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WORKSHOP DE ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL

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Academic year: 2021

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ASLS - ADVANCED STROKE LIFE SUPORT

WORKSHOP DE ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL

PÓS GRADUAÇÃO EM MEDICINA DE EMERGÊNCIA 14 DEZEMBRO 2018 | LISBOA

CLÁUDIA GUARDA | ELISA CAMPOS COSTA

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PROGRAMA

• Abordagem diagnóstica do AVC e AIT

Dr.ª Elisa Campos Costa

• Tratamento agudo do AVC isquémico

Dr.ª Cláudia Guarda

• AVC Hemorrágico

Dr.ª Cláudia Guarda

• Casos clínicos práticos

Dr.ª Cláudia Guarda | Dr.ª Elisa Campos Costa

(3)

INTRODUÇÃO

Mudança de paradigma do tratamento do AVC

Estratégias de reperfusão

Manter estabilidade hemodinâmica

Monitorização e tratamento de edema cerebral

Reconhecimento precoce de complicações sistémicas e seu tratamento

Importância dos protocolos e equipa multidisciplinar

Unidade de AVC

Unidade de cuidados intermédios

(4)

INTRODUÇÃO

Objectivos do Tratamento do AVC isquémico

Recanalização da artéria ocluída e reperfusão do tecido isquémico Trombólise iv

Trombectomia

Optimização do fluxo colateral Evitar quedas da pressão arterial Cabeça no máximo a 30 graus

Evitar dano encefálico secundário Evitar hipoglicemias e hiperglicemias Evitar febre

Testar disfagia

Prevenção de infecções

Tecido penumbra

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TRATAMENTOS DE REPERFUSÃO

Início o mais precoce possível

Selecção apropriada dos doentes Decisão do tratamento

TEMPO É CÉREBRO

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TRATAMENTOS DE REPERFUSÃO

É um AVC?

Candidato a terapêutica de reperfusão?

Avaliação no Serviço de Urgência

Início dos sintomas (última vez que o doente foi visto bem!!!!) Co-morbilidades médicas

Cirurgias recentes Medicação (ACO)

Glicemia e Pressão arterial Exame neurológico (NIHSS) Análises

TC-CE/RM (eventual com angio)

(7)

TROMBÓLISE ENDOVENOSA

(8)

TROMBÓLISE ENDOVENOSA

Melhoria prognóstico funcional 4,5 h após início dos sintomas

Emberson J et al, 2014 Efeito do alteplase no prognóstico funcional (mRS 0-1) aos 90 dias

TEMPO É CÉREBRO

(9)

TROMBÓLISE ENDOVENOSA

TA > 185/110 mmHg (apesar de tratamento) AVC/TCE grave/cirurgia craniana ou intra-espinhal < 3 meses Hemorragia intracraniana, sintomas sugestivos de HSA Lesões do SNC (MAV, aneurismas, tumor) Cirurgia < 14 dias Endocardite ou dissecção da aorta Hemorragia digestiva ou génito-urinária < 21 dias Punções arteriais em local não susceptível a compressão < 7 dias INR > 1,7 ou TP > 15 s APTT anormal com heparina < 48 h; HBPM < 24 h Plaquetas < 100.000/mm3 Inibidores da trombina/factor Xa < 48 h ou alt. testes coagulação Hipodensidade em TC muito marcada e extensa

≥ 18 anos

≤ 4.5 horas do inicio de sintomas

Indicações

Sem Indicação

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TROMBÓLISE ENDOVENOSA

Contra-indicações relativas

Melhoria rápida dos sintomas ou AVC minor Vigilância

Definição de AVC minor

Convulsões na instalação do AVC

Se não houver recuperação dos defeitos reconsiderar

Glicémia < 50 mg/dl > 400 mg/dl

Se não houver reversão com tratamento

mRS ≥ 2

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TROMBÓLISE ENDOVENOSA

Antes do início da trombólise

Dois acesso venosos

Considerar necessidade de algália e SNG PA sist 185 e PA diast 110

Alteplase intravenoso

0,9 mg/kg (máximo 90 mg) avaliar peso

10% da dose em bólus; restantes 90% em infusão 60 min

Iniciar trombólise e depois transferido se necessário

Não atrasar trombólise mesmo que equacionado trombectomia

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TROMBÓLISE ENDOVENOSA

Após da trombólise

PA sist 180 e PA diast 105 (evitar descidas marcadas) Avaliação parâmetros vitais e EN

Cada 15 min 2 h Cada 30 min 6 h Cada hora > 6 h

<24 h evitar cateteres intra-arteriais, algaliação, SNG

Inicio de anti-coagulantes e anti-agregantes > 24 h Após TC-CE 24 h

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COMPLICAÇÕES DA TROMBÓLISE

Hemorragia intracraniana

1,9-7% de hemorragia intra-craniana sintomática Maioria devido a lesão de reperfusão

Factores de risco:

Idade avançada

DM/hiperglicemia grave Hipertensão não controlada

Grande hipodensidade na TC-CE inicial Existência de microhemorragias

Suspeita quando ocorre agravamento neurológico TC-CE urgente

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COMPLICAÇÕES DA TROMBÓLISE

Hemorragia intracraniana

Paragem da infusão de rtPA

Controlo da PA (sist<160 mmHg)

Análises (hemograma, TP, APTT, fibrinogénio) Reversão da trombólise

Crioprecipitado 10 U (10-30 min) Fibrinogénio > 200 mg/dL

±

Plasma fresco

±

Plaquetas se < 100000 6-8 U

Agentes Fibrinolíticos (a. aminocapróico 4-5g ev 1ªh depois 1g ev até hemorragia controlada)

Observação NC

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COMPLICAÇÕES DA TROMBÓLISE

Angioedema orolingual

1-8% dos doentes

Risco maior em doentes medicados com IECA e lesão córtex frontal e insular

Tratamento

Paragem da infusão de rtPA

Manutenção da via aérea e oxigenoterapia Manutenção estabilidade hemodinâmica

Adrenalina IM Solução 1:1000: dosagem 0,3-0,5 mL Antihistamínico

Clemastina EV ou IM: a cada 4-6h, dosagem 0,025 mg/Kg/dose (max 2mg) Hidroxizina IM: a cada 4-6h, dosagem 1mg/Kg/dose (max 100mg)

Ranitidina EV/PO: a cada 8h, dosagem 50 mg EV ou 150mg PO

Corticosteroide:

Metilprednisolona EV: a cada 6 h, 1-2mg/Kg/dose EV (Max 250mg) Hidrocortisona EV: a cada 6h, 4mg/Kg/dose EV (Max 200mg)

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COMPLICAÇÕES DA TROMBÓLISE

Hemorragia sistémica

Geralmente ligeira: locais de punções, equimoses e gengivorragia Hemorragia ligeira → Manter infusão de rtPA

Hemorragia grave → Parar infusão de rtPA

Manutenção da estabilidade hemodinâmica Medidas de compressão

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TROMBECTOMIA MECÂNICA

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TROMBECTOMIA MECÂNICA

Remoção mecânica do trombo com aspiração e/ou stent retriever

Vários ensaios demonstraram eficácia

Todas as idades

Qualquer valor de NIHSS

Número necessário para tratar variou entre 3-7,4 Quanto mais cedo maior o benefício

Centros especializados

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TROMBECTOMIA MECÂNICA

Indicações

≥ 18 anos mRS < 2 Início < 6 h

NIHSS ≥ 6

ASPECTS (Alberta Stroke Programme early CT Score) ≥ 6 na TC-CE inicial Presença de oclusão arterial intracraniana proximal

(Circulação anterior)

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TROMBECTOMIA MECÂNICA

Complicações

Hemorragia intra-craniana em cerca de 4,4%

Hematoma local e pseudoaneurisma Perfuração arterial

Dissecção arterial

Vasospasmo transitório durante o procedimento

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CASOS ESPECIAIS

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CASOS ESPECIAIS

AVC ao acordar ou sem hora de início

Sem indicação para trombólise

DAWN e DEFUSE 3 Imagem (RM/TC perfusão) Trombectomia até 24 h

DAWN (6-24 horas)

Falência/Contra-indicação para rtPA

NIHSS ≥ 10

mRS ≤ 1

Enfarte <1/3 território da ACM TC/RM

Mismatch clínico-enfarte :

Idade≥80 A: NIHSS≥10 e vol. enfarte <21 ml Idade<80 A: NIHSS 10-19 e vol. enfarte <31 ml

Idade<80 A: NIHSS≥20 e vol. enfarte <51 ml

DEFUSE 3 (6-16 horas)

Idade 18-90 A

NIHSS ≥ 6

mRS ≤ 2

Oclusão arteria ACI intra/extra-craniana (com/sem lesões ACM em tandem)/M1, por angio-RM/angio-TC

Perfil de mismatch TC perfusão/RM:

Vol. isquémico <70 ml

Vol. lesão de perfusão dividido por vol.

isquémico ≥ 1.8

Vol. perfusão menos vol. isquémico > 15 ml

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CASOS ESPECIAIS

Doentes medicados com Varfarina

INR 1,7 Trombólise e/ou trombectomia INR > 1,7 Trombectomia

Inibidores da trombina (Dabigatrano) e do factor Xa (Rivaroxabano, Apixabano, Edoxabano)

Última toma > 48 horas

Testes de coagulação N (TP, APTT, TT, INR, testes específicos)

Idarucizumab para Dabigatrano

Avaliar indicação para Trombectomia

Trombólise

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CASOS ESPECIAIS

AVC minor ou a melhorar

1/3 dos doentes elegíveis, mas não fizeram por melhoria Incapacidade aos 3 meses

Hemianópsia, paresia do membro sem manter contra a gravidade, afasia, inatenção selectiva terapêutica de reperfusão

Se os defeitos incapacitantes para o doente ou familiares

AVC da circulação posterior

Estudos incluem apenas AVC da circulação anterior

Trombólise + trombectomia AVC circulação posterior independência funcional aos 3 meses em 30-40% dos casos; mortalidade 30-35%

Prolongamento do tempo de intervenção se não existir lesão grande (até 24 h)

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CONCLUSÃO

Inicio dos sintomas < 6 h → Activação da Via Verde

< 3 horas → Trombólise e avaliação para trombectomia 3-4.5 horas Trombólise (contra-indicações relativas

Avaliação para trombectomia 4.5-6 horas → Não fazer trombólise

Avaliação para trombectomia

> 6 até 24 horas Não fazer trombólise

Trombectomia em centros especializados (selecção imagem)

> 24 horas sem indicação para trombólise ou trombectomia

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CONCLUSÃO

Tempo é Cérebro

≤ 60 m

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DÚVIDAS?

QUESTÕES?

CLÁUDIA GUARDA | ELISA CAMPOS COSTA

PÓS GRADUAÇÃO EM MEDICINA DE EMERGÊNCIA 14 DEZEMBRO 2018 | LISBOA

Referências

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