• Nenhum resultado encontrado

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AGRONOMICAS E FLORETAIS CURSO DE AGRONOMIA ALFREDO JOSE DE FREITAS MELO

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AGRONOMICAS E FLORETAIS CURSO DE AGRONOMIA ALFREDO JOSE DE FREITAS MELO"

Copied!
30
0
0

Texto

(1)

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AGRONOMICAS E FLORETAIS CURSO DE AGRONOMIA

ALFREDO JOSE DE FREITAS MELO

DESENVOLVIMENTO DA AGRICULTURA IRRIGADA NA MICRORREGIÃO DE APODI

MOSSORÓ 2020

(2)

ALFREDO JOSE DE FREITAS MELO

DESENVOLVIMENTO DA AGRICULTURA IRRIGADA NA MICRORREGIÃO DE APODI

Relatório apresentado a Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA, como parte das exigências para obtenção do título de Engenheiro Agrônomo.

Orientador: Prof. Dr. Josivan Barbosa Menezes Feitoza. - UFERSA.

MOSSORÓ 2020

(3)

© Todos os direitos estão reservados a Universidade Federal Rural do Semi-Árido. O conteúdo desta obra é de inteira responsabilidade do (a) autor (a), sendo o mesmo, passível de sanções administrativas ou penais, caso sejam infringidas as leis que regulamentam a Propriedade Intelectual, respectivamente, Patentes: Lei n° 9.279/1996 e Direitos Autorais: Lei n°9.610/1998. O conteúdo desta obra tomar-se-á de domínio público após a data de defesa e homologação da sua respectiva ata. A mesma poderá servir de base literária para novas pesquisas, desde que a obra e seu (a) respectivo (a) autor (a) sejam devidamente citados e mencionados os seus créditos bibliográficos.

O serviço de Geração Automática de Ficha Catalográfica para Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC´s) foi desenvolvido pelo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (USP) e gentilmente cedido para o Sistema de Bibliotecas da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (SISBI-UFERSA), sendo customizado pela Superintendência de Tecnologia da Informação e Comunicação (SUTIC) sob orientação dos bibliotecários da instituição para ser adaptado às necessidades dos alunos dos Cursos de Graduação e Programas de Pós-Graduação da Universidade.

(4)

ALFREDO JOSE DE FREITAS MELO

DESENVOLVIMENTO DA AGRICULTURA IRRIGADA NA MICRORREGIÃO DE APODI.

Relatório apresentado a Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA, como parte das exigências para obtenção do título de Engenheiro Agrônomo

. APROVADA EM:

01 / 02 / 2020

BANCA EXAMINADORA

MOSSORÓ 2020

(5)

AGRADECIMENTOS

A Deus, que iluminou o meu caminho durante esta caminhada; me deu saúde, inteligência, conhecimento, perseverança durante todo o curso de Agronomia e me permitiu concluir mais uma etapa importantíssima de minha vida.

Quero agradecer ao meu pai, Antônio Melo Gomes e a minha mãe Maria Erilene de Freitas Gomes que nunca desistiram de mim, e sempre tentaram fazer o possível e o impossível para me proporcionar tudo de bom na minha vida.

A minha noiva, Simara Silva Melo, que esteve sempre ao meu lado em toda essa trajetória, dando conselho, carinho, amor e tornado meus dias mais felizes.

A meus irmãos, Bruna Ester Freitas Melo e Pedro Gomes De Carvalho Neto, que torna meus dias mais felizes e é a prova do amor de Deus por mim.

A meu amigo, Hiago Costa, que sempre esteve do meu lado durante esse tempo de curso.

A Josivan Barbosa, meu orientador, pela orientação, dedicação e paciência, principalmente amizade durante todo esse processo.

Aos amigos, Erica Barreto, André Luís, Milene Lima, Eula Paula, todos os amigos e colegas de curso.

Aos meus amigos de residência, Fernando Henrique, Francisco Tailanio, Assis Junior, Levi Maia e Nicolas, pelos momentos felizes de conversas e companheirismo.

A Universidade Federal Rural do Semi-Árido, pela oportunidade de estudar em uma universidade pública e gratuita.

A Bela Fonte Melons, pela oportunidade de estágio, por todo acolhimento e ajuda durante esse tempo de estágio, onde acreditaram no meu potencial e me possibilitaram exercer o meu trabalho.

A todos os professores do curso, que foram tão importantes na minha vida acadêmica e no desenvolvimento deste relatório.

A todos que direta ou indiretamente fizeram parte da minha formação, meu muito obrigado.

(6)

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Imagem de satélite da área da fazenda Bela Fonte... 21 Figura 2 - Processo de aração do solo ... 23 Figura 3 - Representação da instalação do sistema de irrigação e ... 24 Figura 4 - Representação da área preparada, com os canteiros cobertos com

mulching já perfurado... 24 Figura 5 - Transplantio das mudas sobre o mulching e colocação de manta de

TNT sobre as mudas transplantadas... 25

(7)

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

CE Ceará.

SENAR Serviço Nacional de Aprendizagem Rural BF Bela Fonte

RN Rio Grande do Norte TNT Tecido não tecido

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

(8)

RESUMO

A introdução da agricultura irrigada no semi-árido tem revolucionado a forma da produção de frutas, com características de clima e solo favoráveis para produção, a questão com que se preocupar são os recursos hídricos limitados, com as novas tecnologias utilizadas esse problema foi reduzido, sendo o nordeste uma das principais regiões produtoras de frutas no Brasil, dentro desse contexto um polo de grande destaque da fruticultura estar localizada entre os estados do Rio Grande do Norte e Ceará, sendo a cultura do melão (Cucumis melo L) o grande destaque. O presente trabalho teve o objetivo de acompanhar as atividades da produção da fazenda Bela Fonte Melons na região de Apodi no estado do RN e o diagnostico atual das empresas que se deslocou para a microrregião. Foi realizado durante o período de 3 meses, tendo seu início no dia 02 de setembro e término no dia 29 de novembro de 2019, na qual pude acompanhar todo o processo da cadeia produtiva do melão como preparo do solo, plantio, montagem da área, colheita e comercialização, havendo assim o enriquecimento técnico doaluno, expandindo a sua área de atuação no mercado de trabalho.

Palavras-chave: Cucumis melo, semiárido, estágio, fruticultura, microrregião.

(9)

ABSTRACT

The introduction of irrigated agriculture in the semi-arid region has revolutionized the form of fruit production, with favorable climate and soil characteristics for production, the issue to be concerned with is limited water resources, with the new technologies used this problem has been reduced, being the Northeast one of the main fruit producing regions in Brazil, within this context a pole of great prominence of fruit growing is located between the states of Rio Grande do Norte and Ceará, with the culture of melon (Cucumis melo L) being the highlight.

The present work had the objective of following the production activities of the Bela Fonte Melons farm in the Apodi region in the state of RN and the current diagnosis of the companies that moved to the micro-region. It was carried out during the 3-month period, starting on September 2 and ending on November 29, 2019, in which I was able to follow the entire process of the melon production chain as soil preparation, planting, assembling the area, harvesting and marketing, thereby enhancing the student's technical enrichment, expanding his area of expertise in the labor market.

Keyword: Cucumis melo, semiarid, stage, fruit growing, microregion.

(10)

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO... 11

2 OBJETIVO... 13

2.1 Objetivos gerais ... 13

2.2 Objetivos específicos ... 13

3 REFERENCIAL TEÓRICO... 14

3.1 A Agricultura Irrigada no Semi-árido ... 14

3.1.1 A Agricultura Irrigada no Polo RN-CE ... 14

3.2 Principais grupos produtores e exportadores... 15

3.2.1. Agrícola famosa... 15

3.2.2. Grupo real... 16

3.2.3. Unifrutas... 16

3.2.4. Melão Mossoro... 16

3.2.4. Coopyfrutas... 17

3.3. Estratégias das empresas para buscar alternativas de água na região... 17

3.4 Principais estratégias para manter a produção de frutas de qualidade... 18

4 CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL... 20

4,1 Descrição da região... 20

4.2 Histórico da empresa... 20

4.3 Descrição da fazenda ... 21

5 ATIVIDADES REALIZADAS... 21

5.1 Descrição e acompanhamento das atividades... 21

5.1.1 Panorama das empresas situadas da microrregião de Apodi... 21

5.1.2 Preparo do solo... 23

5.1.3 Montagem da área ... 23

5.1.4 Plantio da área... 25

5.1.5 Colheita... 25

5.1.6 Pós colheita ... 26

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 26

7 REFERÊNCIAS 27

(11)

11

1. INTRODUÇÃO

A introdução do melão na região Nordeste só foi possível devido à implementação de polos irrigados constituídos através de investimentos públicos e privados. As obras de infraestrutura hídrica na região permitiram a irrigação de vastas extensões de terras que foram utilizadas, principalmente, para a produção de frutas destinadas ao mercado externo Penha e Alves (2018).

Em 2017, a área ocupada com o cultivo de melão (Cucumis melo L) no Brasil foi de 23.377 hectares, alcançando a produção de 540.229 toneladas e o rendimento médio de 23,11 ton./ha (FAOSTAT, 2017).

Mesmo após anos de estiagem a região nordeste é a principal produtora de melão, contribuindo com mais de 90% da produção nacional. A expansão da cultura na região se deve à atuação de grandes empresas, que destinam boa parte da sua produção para exportação.

Com uma alta produção de alguns híbridos alcançando produtividade superior a 25 t/ha/ano, a produção ser tornou uma das atividades que mais tem gerado empregos, sendo importante o conhecimento dessa atividade, com intuito de melhora a cadeia produtiva. O país conta com uma grande vantagem com relação a comercialização, já que o auge da safra de melão, de setembro a janeiro, coincide com a entressafra mundial (SENAR, 2007), tendo garantindo ótimos preços na venda.

Apesar das questões hídricas que têm gerado grandes dificuldades para a cadeia produtiva da fruticultura, a produção da fruta no Brasil segue firme e forte. No cenário em que a maioria das regiões produtoras de frutas enfrenta dificuldades, devido aos seis anos de seca seguidos, a Chapada do Apodi, que engloba o Médio Oeste Potiguar e parte do estado do Ceará desponta como celeiro de oportunidades para a fruticultura. Condições favoráveis de clima, solo e água abundante e de qualidade estão atraindo grandes empresas e pequenos produtores para a região, onde se destaca o cultivo do melão. As expectativas com produção irrigada de melão consigam levar a um desenvolvimento regional, através do aumento da demanda por mão-de-obra.

Para sobressair com a escassa disponibilidade de água as empresas da região semiárida tem inovado com utilização de irrigação localizada, no qual consistir em emissores de água de baixa vazão, fazendo com que seu período de irrigação seja maior do que os outros sistemas (MENDES et al., 2010), porém a quantidade de água a ser utilizada e reduzida com relação a outros sistemas de irrigação.

(12)

12 As frutas, diferentemente de outros produtos agrícolas muito exportados, são altamente perecíveis, e por este motivo, os produtores e exportadores precisam utilizar técnicas sofisticadas para garantir a qualidade do fruto no consumidor final, isto com o mínimo de perdas possível (CARVALHO; MIRANDA. 2015). O principal destino da fruta produzido na região da chapada do Apodi é o mercado europeu, onde as exigências com relação a característica dos frutos que de acordo com (MENEZES, J. B et al) são frutos muito firmes, com conteúdo mediano de sólidos solúveis acima de 9ºBrix; aparência externa uniforme.

(13)

13 2. OBJETIVOS

2.1 Objetivos gerais

• Diagnosticar a fruticultura irrigada através das empresas que se deslocaram para a microrregião de Apodi.

2.2 Objetivos específicos

• Descrever as estratégias utilizadas pelas empresas da agricultura irrigada para mitigar os efeitos da limitação de água no polo da agricultura irrigada RN-CE.

• Conhecer os principais gargalos associados ao desenvolvimento da agricultura irrigada da microrregião de Apodi.

• Compreender as potencialidades da microrregião de Apodi para a atração de empresas produtoras de frutas para os mercados internos e externos.

• Acompanhar a cadeia produtiva do melão desde o preparo do solo até a mesa do consumidor, da empresa Bela Fonte Melons.

(14)

14

3. REFERENCIAL TEÓRICO

3.1 A Agricultura Irrigada no Semi-Árido

O Semi-árido brasileiro ocupa uma área de 969.589 km² e inclui os Estados do Ceará, Rio Grande do Norte, a maior parte da Paraíba e Pernambuco, Sudeste do Piauí, Oeste de Alagoas e Sergipe, região central da Bahia e uma faixa que se estende em Minas Gerais, seguindo o Rio São Francisco, juntamente com um enclave no vale seco da região média do rio Jequitinhonha (BRASIL, 2005).

A quantidade de água de boa qualidade existente na natureza é finita e sua disponibilidade vem diminuindo gradativamente, em razão do crescimento populacional, da expansão das fronteiras agrícolas e da degradação do meio ambiente (MEDEIROS, et al.

2003).

Com solos de excelência qualidade para a produção agrícola a região semi-árida carece de fontes de água para uma maior produção, porém ao longo do tempo as tecnologias usadas têm resultado em um uso racional e eficiente dos recursos hídricos, tornando a região nordeste prospera para a fruticultura irrigada. A agricultura irrigada, trabalhando com tecnologia de ponta, em região semi-árida que apresenta condições climáticas favoráveis de temperatura e luminosidade, constitui-se num agronegócio e, como tal, transforma-se, geralmente, no principal indutor do processo de desenvolvimento regional (HEINZE, 2002)

A agricultura irrigada tem sido uma importante estratégia para otimização da produção mundial de alimentos, gerando desenvolvimento sustentável no campo, com geração de empregos e renda de forma estável (NASCIMENTO e SOUZA (2015). A irrigação tem importante papel a cumprir no Nordeste semiárido, garantindo à atividade agrícola sustentabilidade econômica, minimizando, sobretudo o risco tecnológico, representado pela escassez de água. (HEINZE, 2002).

3.1.1 A agricultura irrigada no polo RN-CE

O processo de formação do polo da agricultura irrigada RN-CE se deu baseado fundamentalmente em fortes subsídios do poder público, além do crescimento e investimentos das empresas agrícolas nos dois estados (CHAVES, 2016). Sua formação ocorre fundamentada na busca por modernização da região (ou um “modelo de modernização”

através de implementação de tecnologias de ponta e produção voltada à exportação. Assim, o estado atuou fortemente como agente propulsor para a formação desse polo, não só através de créditos subsidiados, mas também através de investimentos em infraestrutura e em estruturas de armazenamento de água e canais de irrigação.

(15)

15 O polo frutícola RN-CE se caracteriza, principalmente, pela forte especialização na produção de melão, tendo cerca de 12 mil hectares desta cultura sendo cultivados, o que representa aproximadamente 15% da sua área, A produção da fruticultura chegou às microrregiões de Mossoró (RN) acompanhada do desenvolvimento mais recente das microrregiões do Vale do Açu (RN) e do Baixo Jaguaribe (CE). Estas áreas, mais o vale do São Francisco, formam o grande polo frutícola do Nordeste, e concentram parte preponderante da produção das principais frutas exportadas, tais como manga, uva, melão, banana, abacaxi, mamão, melancia, dentre outras (CHAVES, 2016).

3.2. Principais grupos produtores e exportadores 3.2.1. Agrícola Famosa

A Agrícola Famosa produz frutas nos estados do Rio Grande do Norte e Ceará, em áreas próprias. A fazenda sede do grupo, com sete mil hectares de extensão, tem 30% da sua área no município de Mossoró, no Estado do Rio Grande do Norte, e 70% no município de Icapuí, no estado do Ceará, onde se situa a matriz da empresa de acordo com (Nivaldo 2015).

Fundada em 1995, a Agrícola Famosa é uma empresa de capital nacional com 25 anos de existência, a Agrícola Famosa solidificou seu nome no agronegócio principalmente pelas aquisições de novas tecnologias, pesquisas constantes, respeito ao meio ambiente e compromisso social.

Sua localização privilegiada coloca a empresa perante de três formidáveis caminhos de escoamento da produção, apenas 300 km do porto de Natal, no Rio Grande do Norte, 220 km do porto do Mucuripe em Fortaleza Ceará, e a 250 km do Porto de Pecém, a mais atualizada estrutura industrial-portuária da região Nordeste, que está localizada no estado do Ceará, é também o porto brasileiro mais próximo do continente europeu.

O que início era uma aspiração de plantar qualidade e gerar frutos em pleno Nordeste brasileiro, hoje se traduz num plantio com variedades de frutas, o seu crescimento constante e conseguindo novo mercados, nos períodos de safra atual são plantadas um total de mais de 30.000 hectares, fazendo da Agrícola Famosa é a maior produtora de melões e melancias do Brasil e uma das maiores do planeta. O principal mercado das frutas produzidas é britânico, holandês, alemão, italiano, português e espanhol. Na safra atual, além dos mercados já abastecidos, a Agrícola Famosa está ampliando suas exportações para Dubai, Singapura, Rússia, Lituânia, Estados Unidos, Canadá, entre outros. A Fazenda principal ocupa uma área de 7 mil hectares, dos quais 3 mil são propostos somente a produção de variedades de melões e melancias.

(16)

16 3.2.2 Grupo real

O Grupo é uma organização composta por produtores de frutas que comercializam seus produtos em mercados nacionais e internacionais. Dentro do grupo estão cinco empresas;

Agro Oriente, Angel Agrícola, CY Matsumoto / CTM Agrícola, Jiem Agrícola e Comercial e Cris Frutas. Eles são localizados no Agropolo de fruticultura irrigada Mossoró/Assú e oferecem emprego para cerca de 1.000 pessoas diretamente e indiretamente para cerca de 3.000 pessoas.

Ocorre uma produção variada de frutas, incluindo manga, mamão e bananas para o mercado interno, mas o foco é o cultivo e comercialização de melões, que em sua totalidade, produz melão amarelo, também produz melão Gália, pele de sapo, canela e melancia sem sementes. Todos os produtos são cultivados de acordo com critérios locais e internacionais de qualidade reconhecidas, incluindo Global GAP, GMP que significa "boas práticas de fabricação, e Tesco Nurture garantindo a qualidade, segurança ambiental e responsabilidade social.

3.2.3. Unifrutas.

No final de 2009 a ideia de quatro produtores: Wilson (WG), Cleidson (Renovare), Silva Júnior (SJ) e Mário (Terras Brasillis), com o intuito de barganhar o mercado de compras e venda de frutas, formaram o grupo Unifrutas. Como todo o começo, não é fácil entrar no mercado, um mercado tão competitivo como é o mercado da fruticultura na região do nordeste, eles vendiam a produção das empresas para as grandes empresas exportadoras, pois o volume da produção da empresa ainda era pequeno para fazer uma exportação.

O início dos trabalhos da empresa foi apenas com a cultura do melão amarelo, e logo depois começaram a aumenta o leque de culturas produzidas na empresa, como: melancia;

melão pele de sapo, mamão formosa e mais recentemente começaram a produzir abobora, mais o grande enfoque na produção ainda é a cultura do melão.

A empresa Unifrutas desde o seu começo conta com 6 (seis) fazendas de produção nos municípios de Baraúnas–RN, Caraúbas-RN, Afonso Bezerra-RN, Quixeré-CE, Aracati-CE e Upanema-RN

3.2.4. Melão Mossoró (Mata Fresca).

A Melão Mossoró foi fundada no ano de 1997, sendo hoje uma das maiores empresas do polo exportador de melão de Mossoró e baixo/médio Jaguaribe. Sua produção gira em torno de 3,5 milhões de caixas ao ano, como maior foco na exportação, mas atendendo

(17)

17 também ao mercado interno. A empresa tem 4600 há sendo a produção área total de mil e quinhentos hectares, tendo um quatro de 850 funcionários. Seu escritório central fica em Mossoró e a fazenda localiza-se nos dois lados da divisa dos estados do Rio Grande do Norte e do Ceará, onde se produz cinco variedades de melão: Cantalupo, amarelo, pele de sapo, Orange, Fresh e Gália, também melancia com e sem sementes. Assim como muitos dos produtores da região, o proprietário da empresa também iniciou suas atividades profissionais na região como engenheiro agrônomo na antiga Maisa, onde trabalhou por dezoito anos, a partir de 1979.

3.2.5 Coopyfrutas.

Em 2005, foi fundada a Coopyfrutas – Cooperativa dos Fruticultores da Bacia Potiguar, com a finalidade de tornar o grupo competitivo no mercado internacional de frutas. A história de criação da Coopyfrutas está relacionada à falência da Maísa S.A., quando os agrônomos desta última adquiriram pequenas fazendas e passaram a cultivar melão em suas unidades produtivas no final da década de 1990, pois o solo da região era propício e os profissionais possuíam o conhecimento e domínio de tecnologia para a exploração da atividade agrícola e logo perceberam a necessidade de se unirem e comercializarem a produção conjuntamente e diretamente aos clientes, evitando os atravessadores. (OLIVEIRA et al., 2013)

Atualmente, a Coopyfrutas atende aos mercados inglês, norte-europeu, mediterrâneo e nacional, aproximadamente 60% da produção total é direcionada para a exportação e 40%

para o mercado nacional. área de plantação anual da Coopyfrutas é de aproximadamente 1500 hectares. Para exportar, a Coopyfrutas contrata as companhias marítimas Maersk e CMA CGM, através dos portos do Pecém, Mucuripe e Natal, durante a safra, a Coopyfrutas conta com aproximadamente 1400 funcionários. Além de melão e melancia, os parceiros da Coopyfrutas também produzem mamão, caju, banana e coco.

3.3.Estratégias das empresas para buscar alternativas de água na região.

Algumas empresas de porte médio e grande, seguindo exemplos de outras que já haviam se instalado no início da década passada, ocuparam áreas por locação ou compra definitiva, na região envolta entre os municípios de Apodi – RN, Severiano Melo – RN e Tabuleiro do Norte – CE, entre as estradas carroçáveis do chapadão (ligando Apodi ao distrito de Olho D`água da Bica) e a Estrada do Arenito (ligando os municípios de Apodi e Severiano Melo ao distrito de Olho D`água da Bica), via comunidades rurais tradicionais de Campos Velhos e Campos Novos. Nessa região as empresas estão perfurando poços no aquífero

(18)

18 Arenito-Açu em baixa profundidade (cerca de 150 a 300 m). Este é o principal atrativo, ou seja, água de boa qualidade em baixa profundidade. Nessa região há solos mais argilosos, em cima da Chapada do Apodi e solos mais arenosos na região do entorno da Chapada do Apodi.

Outras empresas de porte médio da região de Pau Branco, instaladas ao longo da estrada do Melão, estão fazendo a opção pelo investimento em poços profundos do Arenito- Açu, com profundidade em torno de 900 a 1000 m. O valor médio investido por poço profundo nessa região ultrapassa R$ 2,5 milhões. Apesar do elevado investimento e do custeio de energia para o bombeamento da água em grande profundidade, os produtores não precisam investir em infraestrutura nova, como é o caso das empresas que mudaram para novas áreas distante 100 a 150 km da sede. Há também a vantagem de mistura de água de baixa salinidade (Arenito-Açu) com água de alta salinidade (aquífero Jandaíra) o que torna mais fácil o cultivo de melão e melancia, sem causar grandes problemas para a cultura e para o solo.

3.4.Principais estratégias para manter a produção de frutas de qualidade.

Para Gomes Júnior et al. (2001), os critérios de qualidade pós-colheita utilizados pelos produtores e exportadores de melão no agropolo Mossoró/Assú são aparência externa, teor de sólidos solúveis, calibre dos frutos e tempo de armazenamento pós-colheita. De acordo com Mendonça et al. (2003) apesar das grandes empresas produtoras de melão do agropolo Mossoró/Assú dominarem tecnologia necessária à obtenção de um “produto” de boa qualidade, como, por exemplo, utilização de câmaras frias, tem-se usados um conjunto de configurações para obtenção de frutos de qualidade como híbridos e manejo cultural adequado

O pré-resfriamento consiste em reduzir rapidamente a temperatura da fruta já palletizada até a temperatura de armazenamento ou transporte. As câmaras de armazenamento e os contêineres de transporte não são projetados para retirar o calor com rapidez suficiente. A melhor maneira de se resfriar uma carga palletizada é com ar forçado em câmara fria (SENHOR et al., 2009). Sendo mantido frutos com qualidade por um período maior, chegando ao mercado com caracteres desejáveis pelo consumido.

Devido à dinâmica dos programas de melhoramento do meloeiro, principalmente em empresas privadas, em razão do sucesso da cultura, as companhias sementeiras têm lançado, anualmente, novos genótipos (comumente referidos como híbridos) com o objetivo de diversificar e melhorar a qualidade do produto a ser oferecido aos mercados interno e externo, para Tomaz et al. (2009) um híbrido almejado é aquele produtivo (> 25 t ha-1) e com

(19)

19 excelentes atributos de fruto, como alto teor de sólidos solúveis (> 10%) e valor mínimo de firmeza da polpa (> 22 N).

(20)

20

4. CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL 4.1 Descrição da região

O estágio foi realizado no município de Apodi na região oeste potiguar do estado do Rio Grande do Norte, com uma população de 35.845 pessoas de acordo (IBGE, 2019). O município possui um clima típico do Semi-Árido onde enquadra-se no tipo BSs’h, segundo a classificação de Köeppen com estação chuvosa entre verão e o outono, precipitação pluviométrica anual média de 833,5 mm, período chuvoso de março a maio, temperatura média anual em torno de 28.1ºC e umidade relativa média anual de 68%.

Segundo Maia (2005) os solos mais encontrados na chapada do Apodi são Cambissolos, Neossolos Flúvico e Vertissolos na planície fluvial e sob influência de sedimentos originados das rochas de idade cretácica do Grupo Apodi; sendo ainda encontrado em paisagem plana Argissolos, Latossolos e Neossolos Quartzarênicos (Ernesto Sobrinho, 1979). De acordo com (JÚNIOR, 2010) a área de Apodi apresenta grande uniformidade do ponto de vista topográfico, o relevo é plano com declividade dominante inferior a 2%.

A vegetação se configura em duas formações principais a caatinga hiperxerófila, onde abrange grande parte do município, e a floresta ciliar de carnaúbas estando presente nas baixadas úmidas e várzeas (JÚNIOR, 2010).

A microrregião de Apodi é caracterizada como um dos polos da fruticultura irrigada, em virtude dessa expansão a pesquisa foi desenvolvida nas empresas que estão instaladas na região, que são a AGRÍCOLA FAMOSA (fazenda baixa verde),E.W.EMPREENDIMENTOS AGRÍCOLA LTDA (fazenda Otani), FAZ. ANGEL AGRICOLA LTDA, MELÃO MOSSORÓ, BELA FONTE MELONS, FRUCTUS VITA AGRICULTURA LTDA, localizadas no município de Apodi. A Bela fonte Melon concentrou-se as análises do processo de produção para o estágio, estando localizada no município de Apodi no estado do Rio Grande do Norte.

4.2. Histórico da empresa

A fazenda Bela Fonte Melons foi adquirida em 2017 encontrando-se na sua terceira safra, tento como frutas produzidas melão e melancia, porem a história da mesma e do proprietário vai além desses 3 anos dessa fazenda, pois ele possui outras propriedades. O início da trajetória foi na Coopyfrutas (Cooperativa dos Fruticultores da Bacia Potiguar) foi fundada em 2002, inicialmente com o nome de Potyfrutas, atualmente é composta por cinco fazendas produtoras – Norfruit, Agrícola Jardim, Dinamarca Industrial Agrícola, Agrícola Bom Jesus e Fruta Vida. A formação inicial desse grupo contava com a participação de outros produtores relevantes no âmbito do polo, como a Brazil Melon e a Melão Mossoró (Mata

(21)

21 Fresca). De acordo com produtores do grupo, essas empresas deixaram a Coopyfrutas em função de seu crescimento. Um dos motivos para a saída do grupo foi a questão ter seu crescimento limitado, o potencial para crescer muito e dentro da cooperativa eles tinham uma certa limitação. Ressaltam que os mesmos produtores, em especial, ainda mantêm uma relação próxima com o grupo.

A Brazil Melon é uma das empresas produtoras de médio porte da região do polo de exportação de melão de Mossoró e baixo/médio Jaguaribe. Fundada em 2001, com a expansão das áreas irrigada para a região de Apodi o empresário Francisco Vieira adquiriu a fazenda Bela Fonte com um total de 835 hectares.

4.3. Descrição da fazenda

O estágio foi realizado durante o período de 3 meses, tendo seu início no dia 02 de setembro e término no dia 29 de novembro de 2019, a empresa Bela Fonte Melons funciona em terras próprias, desde 2017 ano da aquisição. Está localizada no sítio Bela Fonte zona rural de Apodi, estando 17 km distante do centro da cidade, a área da propriedade e de 835 hectares, estando produzindo atualmente uma área de 250 há de melão amarelo (Cucumis melo L) e melancia sem sementes (Citrullus lanatus), tendo como destino a exportação dessas frutas.

Figura 1 Imagem de satélite da área da fazenda Bela Fonte. (Fonte: GOOLGLE MAPS 2020) 5. ATIVIDADES REALIZADAS

5.1. Descrição e acompanhamento das atividades.

As atividades realizadas foram em duas partes a primeira foi o diagnóstico produtivo da fazenda Bela Fonte e a segunda foi identificar o atual desenvolvimento das empresas que se deslocaram para a microrregião de Apodi.

(22)

22 A identificação do estágio atual das empresas que se deslocaram para a microrregião de Apodi foi realizada com visitas de campo as fazendas da região, com um total 2637,82 de há plantadas, em quase sua totalidade com melão e melancia a microrregião de Apodi desposta com um novo polo da fruticultura irrigada do Rio Grande do Norte sendo as empresas a seguir o propulsor dessa revolução da produção de frutas na região.

5.2. Panorama das empresas situadas da microrregião de Apodi.

E.W. EMPREENDIMENTOS AGRÍCOLA LTDA, localizada na BR 405, KM 66,5 – Zona Rural Apodi/RN, porém a fazenda é conhecida como E.W. Otani, sendo o proprietário da fazenda o senhor Alberto Eiji Otani, a principal atividade realizada e a produção de melão sendo a safra de 2019 plantada uma área de 147 há, tendo como melão amarelo a sua principal variedade. Uns dos motivos que levou a produção na região foi a disponibilidade de água de boa qualidade.

FAZ. ANGEL AGRICOLA LTDA localizada no Sítio São Francisco - Zona Rural Apodi /RN, teve início a produção de frutas na região em 2010. O proprietário da fazenda é senhor Angelo Shigueyuki Morita, a produção da mesma gira em torno do melão, sendo plantado no ano de 2019 um total de 214,1 há. Solos com ótima composição química além de água em quantidade foram os atrativos a levar o senhor Angelo a produzir em Apodi.

FRUCTUS VITA AGRICULTURA LTDA empresa pertencente a Marcos de Queiroz Silva tem a sua propriedade localizada no Setor Sul da cidade de Apodi - Região da Chapada do Apodi - Zona Rural Apodi/RN. Com o nome de Fructus Vita a fazenda teve início ao plantio na região no ano de 2017, na safra 2019 a área plantada foi de 60 há.

AGRICOLA FAMOSA LTDA uma das maiores empresas de produção de frutas da região da antiga Maísa, Agrícola Famosa teve suas atividades iniciadas na região de Apodi no ano de 2015, a fazenda baixa verde situada na zona rural de Apodi produziu um total de 1680,7 há na safra de 2019, sendo a maior área plantada da região, a produção da propriedade tem como base melancia sem sementes e melão. O baixo valor das terras, a qualidade da água e a quantidade, levaram o senhor Luiz Roberto a investir na chapada do Apodi.

MATA FRESCA PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO LTDA, com o nome fantasia de Melão Mossoró tem como endereço da fazenda Sitio Boa Esperança e Sitio Boa Esperança II na BR 405 KM 60, zona rural de Apodi produzindo desde 2016, hoje é considerada a segunda maior empresa da região, tanto em quantidade de terras adquiridas como plantadas. Na safra 2019 a produção da mesma foi de 354 há, a cultura do melão é

(23)

23 predominante na propriedade. O dono da fazenda Paulo Jose Ogrady Cabral conta com uma localização privilegiada, estando as margens da BR 405, sendo o escoamento da produção facilitado, esse ponto, além da qualidade do solo contendo fertilidade ideal para produção, fez da região um local ideal para a instalação dessa nova propriedade.

As atividades dentro da empresa Bela Fonte Melons LTDA foram supervisionadas pelo Engenheiro Agrônomo Magnos Luiz Bezerra de Lacerda Filho, atuando em diversas etapas da cadeia produtiva, desde as operações de preparo de solo, montagem da área, plantio, tratos culturais, colheita e pós colheita.

5.3. Preparo do solo

O solo foi preparado de forma a permitir boa drenagem e um melhor estabelecimento do sistema radicular. As operações consistem em aração, com arado de disco ou aiveca, a uma profundidade de 20 cm a 40 cm, com a finalidade de revolver a camada superficial do solo e incorporar o material orgânico existente na superfície de acordo com (OLIVEIRA et al., 2017). Após as operações de nivelamento do terreno, e sulcamento para aplicação do adubo mineral e orgânico, e feito o fechamento dos sulcos e levantamento dos canteiros

Figura 2 Processo de aração do solo (Fonte: MELO, 2019).

5.4. Montagem da área

A montagem da área é realizada de acordo com espaçamento recomendado pra culturas de 2m x 0,40 cm para melão e 2m x 0,50 cm para melancia, logo após a gradagem e realizado a formação dos sulcos de plantio. O sistema de irrigação localizada por gotejamento tem sido o mais eficiente na utilização da água de acordo (Batista et al., 2009) sendo o utilizado na fazenda.

(24)

24

Figura 3 Representação da instalação do sistema de irrigação (Fonte: MELO, 2019)

Após a instalação do sistema de irrigação os sulcos de plantio são cobertos com filme de polietileno (mulching), utilizado com o intuito da manutenção da umidade e maior controle sobre plantas invasoras (ANDRADE ET AL., 2011). Sendo utilizado uma única vez, descartado para a reciclagem em seguida.

Figura 4 Representação da área preparada, com os canteiros cobertos com mulching já perfurado (Fonte: MELO, 2019).

(25)

25

5.5. Plantio da área

O plantio tem início com perfuração de um orifício no mulching para introdução da muda, em seguida o transplantio é realizado de forma manual, as mudas são adquiridas de uma empresa a Top plant que chega na fazenda em bandejas de 200 células, com idade de 10 a 13 dias após o semeio. Após o transplantio, as linhas são cobertas com manta de tecido não tecido (TNT). O uso de TNT na cultura do melão visa reduzir a incidência de pragas, principalmente mosca-branca (Bemisia tabaci) e mosca-minadora (Liriomyza spp.) (ANDRADE et al., 2011). Em seguida ocorre a retirada do TNT tem início aos tratos culturais, como controle de plantas daninhas e controle de pragas e doenças. O calçamento dos frutos consiste em calçar os frutos com bandeja de plástico ou papelão, evitando-se o contato direto dos frutos com o solo, essa prática reduz o apodrecimento deles, principalmente na época chuvosa, na fase próxima à colheita, em decorrência de pragas como broca das cucurbitáceas (Diaphania spp.) e a mancha de encosto.

Figura 5 Transplantio das mudas sobre o mulching e colocação de manta de TNT sobre as mudas transplantadas (Fonte: MELO, 2019).

5.6. Colheita

A colheita é realizada de forma manual e também com auxílio de uma máquina que proporciona maior produtividade na colheita, isto acontece quando o melão tem o ponto de maturação atingido geralmente de 55 a 70 dias após transplantio, além da idade são realizados analises de sólidos solúveis para terminação do bríx, os frutos são transportados em carroções até o parking house, onde passam pelo processo de lavagem, para retirada de impurezas

(26)

26 contida nos frutos, em seguida são levados por esteira até a balança para serem pesado individualmente, chegando as mesas de embalagem ocorrendo a separação de acordo com seu tamanho e peso em caixas.

5.7. Pós-colheita.

Após o processo de embalagem os frutos são armazenados em câmara fria, preservando a sua qualidade até o destino que são os consumidores. Saindo da fazenda, são exportados através dos portos do Ceará (Pecém e Mucuripe) e Rio Grande do Norte (Natal).

Os principais mercados trabalhados pela BF nesta safra 2019/2020 foram os mercado da Inglaterra (porto de London Gateway), Holanda (porto de Rotterdam) sendo este destino um dos principais pontos de distribuição da fruta para outros países como França por exemplo.

Além também de trabalhar diretamente com alguns clientes na Irlanda e Canadá, no Brasil o mercado interno em geral é para São Paulo (principal ponto de distribuição de frutas BR) CEAGESP.

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Por meio do estágio, o discente pode conhecer a realidade e a importância da cultura do melão para o Brasil, e para o estado do Rio Grande do Norte e para as micro regiões produtoras onde o mesmo esteve em contato direto com os aspectos técnicos da produção, bem como noções práticas envolvendo plantio, montagem da área, plantas invasoras manejo de pragas e doenças, colheita e toda logística de comercialização.

O estágio realizado na empresa Bela Fonte Melons, foi extremamente útil e satisfatório com relação a ampliação de conhecimentos técnicos inerentes a fruticultura irrigada, abrindo oportunidades para possível mercado de trabalho, com relação a empresas e de se destacar a relação interpessoal dos funcionários, sendo um dos pontos positivo.

(27)

27 7. REFERÊNCIAS.

ANDRADE, José Weselli de Sá et al. Utilização de diferentes filmes plásticos como cobertura de abrigos para cultivo protegido. Acta Scientiarum. Agronomy, Maringa, v. 33, n. 3, p.437- 443, 2011. Anual. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/asagr/v33n3/v33n3a08.pdf>.

Acesso em: 16 jan. 2020.

Batista PF, Pires MMML, Santos JS, Queiroz SOP, Aragão CA & Dantas BF (2009) Produção e qualidade de frutos de melão submetidos a dois sistemas de irrigação.

Horticultura Brasileira, 27:246-250.

BRASIL. Ministério da Integração Nacional. Nova delimitação do Semiárido brasileiro.

Brasília, DF, 2005. 32 p. il.

CARVALHO, José Márcio; MIRANDA. Diogo Leitão. As Exportações Brasileiras de Frutas: um Panorama Atual: Apresentação Oral-Comércio Internacional. 2015. 20 f. Tese (Doutorado) - Curso de Agronomia, Universidade de Brasília, Brasília, 2015.

CHAVES, Maria Lucenir Jerônimo. AGRONEGÓCIO E URBANIZAÇÃO: REDE URBANA FUNCIONAL AO AGRONEGÓCIO DA FRUTICULTURA. 2016. 246 f.

Tese (Doutorado) - Curso de Geografia, Centro de Ciências e Tecnologia, Universidade

Estadual do Ceara, Fortaleza, 2016. Disponível em:

<http://www.uece.br/mag/dmdocuments/marialucenir_jeronimo_chaves.pdf>. Acesso em: 17 jan. 2020.

ERNESTO SOBRINHO, F. Caracterização, gênese e interpretação para uso de solos derivados de calcário da região da Chapada do Apodi, Rio Grande do Norte. 1979.133f.

Dissertação (Mestrado em Solos e Nutrição de Plantas). Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG.

Fao. FAOSTAT, 2016. Disponível em: <http://www.fao.org/faostat/en/#data/QC>. Acesso em: 01 nov. 2017.

GOMES JÚNIOR, J.; MENEZES, J. B.; NUNES, G. H. S.; COSTA, F. B.; SOUZA, P. A.

Qualidade pós-colheita de melão tipo cantaloupe, colhido em dois estádios de maturação.

Horticultura Brasileira, Brasília, v. 19, n. 3, p. 223-227, 2001.

(28)

28 HEINZE, Braulio Cezar Lassance Britto. A IMPORTÂNCIA DA AGRICULTURA IRRIGADA PARA O DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO NORDESTE. 2002. 59 f.

Monografia (Especialização) - Curso de Mba, Ecobusiness School/fgv, Brasilia, 2003.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, IBGE. ESTIMATIVA

DA POPULAÇÃO EM 2019. Disponível

em:<https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rn/apodi/panorama>. Acesso em: 14 jan. 2020.

MAIA, R.P. Planície fluvial do Rio Jaguaribe: Evolução geomorfológica, ocupação e análise ambiental. 2005. 164f. Dissertação (Mestrado em Dinâmica Territorial e Ambiental).

Universidade Federal do Ceará, Fortaleza – CE.

MARCHESI, Maria Giulia; BARBIERI, Marcela. - Anuário 2019 | 2020 - Retrospectiva 2019 e Perspectiva 2020. 2019. Disponível em:

<https://www.hfbrasil.org.br/br/revista/acessar/completo/anuario-2019-2020-retrospectiva- 2019-perspectivas-2020-dos-hf-s.aspx>. Acesso em: 17 jan. 2020.

MARCHESI, Maria Giulia; BARBIERI, Marcela. MELÃO/CEPEA: Exportações estão satisfatórias na safra 2019/20. 2020. Disponível em: <https://www.hfbrasil.org.br/br/melao- cepea-exportacoes-estao-satisfatorias-na-safra-2019-20.aspx>. Acesso em: 17 jan. 2020.

MELÃO/CEPEA: Consumo mundial de melão bate recorde. Disponível em: https://.

org.br/br/ www.hfbrasil melao-cepea-consumo-mundial-de-melao-bate-recorde.aspx. Acesso em 08 out. 2019.

MENDONÇA, Fábio Vinícius de S. et al. Armazenamento de melão amarelo, híbrido RX 20094, sob temperatura ambiente. Horticultura Brasileira,, Brasilia, v. 1, n. 22, p.76-79, 02 nov. 2003. Bimensal.

Meneses, J. B et al. CARACTERÍSTICAS DO MELÃO PARA EXPORTAÇÃO.

Disponível em: http://www.ceinfo.cnpat.embrapa.br/arquivos/artigo_1472.pdf. Acesso em 08 out. 2019.

NASCIMENTO, Fabio da Silva; SOUZA, Diego dos Santos. AGRICULTURA IRRIGADA NO SEMIÁRIDO NORDESTINO: DESTAQUES E ASPECTOS ECONÔMICOS DA PRODUÇÃO. XXV CONIRD – Congresso Nacional de Irrigação e Drenagem, UFS - São Cristóvão/SE, p. 1-6, 13 nov. 2015. Disponível em: http://www.abid.org.br/cd-xxv- conird/PDF/122.pdf. Acesso em: 8 jan. 2020.

(29)

29 HESPANHOL, A. N. A FRUTICULTURA IRRIGADA NO POLO DE DESENVOLVIMENTO INTEGRADO ASSU-MOSSORÓ - ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE – BRASIL. Disponível em: http://www2.fct.unesp.br/nivaldo/Publica%E7%F5es nivaldo/2015/POLO%20DE%20FRUTICULTURA%20-%20RN.pdf

OLIVEIRA, Estevani Pereira de et al. Sistema Produtivo e Inovativo Local: O APL da Fruticultura de Melão de Mossoró/Baraúna, no Rio Grande do Norte - Brasil: Sistemas Nacionais de Inovação e Políticas de CTI para um Desenvolvimento Inclusivo e Sustentável”.

In: CONFERêNCIA INTERNACIONAL LALICS 2013 “, 1., 2013, Rio de Janeiro. CONGRESSO. 2013: Lalics, 2013. p. 1 - 29.

OLIVEIRA, Frederico InÁcio Costa de et al. Sistema de produção de melão no polo agrícola Jaguaribe-Açu. Fortaleza: Embrapa Agroindústria Tropical (cnpat), 2017. 17 p.

Disponível em: <https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/

/publicacao/1074945/sistema-de-producao-de-melao-no-polo-agricola-jaguaribe-acu>. Acesso em: 14 jan. 2020.

PENHA, T.; Estrutura e Dinâmica do Sistema Agroalimentar Mundial: Uma Análise dos Mercados de Fruticultura dos Pólos Irrigados de Açú-Mossoró e Petrolina-Juazeiro.

Mauritius: Novas edições acadêmicas, 2018.

PENHA, Thales Augusto Medeiros; ALVES, Helderlane Carneiro. DESEMPENHO DAS EXPORTAÇÕES DO MELÃO POTIGUAR E CEARENSE: uma análise de constant market share. Revista de Estudos Sociais, Cuiabá, v. 20, n. 41, p.233-256, out. 2018.

PRODUÇÃO DE MELÃO E MUDANÇAS CLIMÁTICAS: SISTEMAS CONSERVACIONISTAS DE CULTIVO PARA REDUÇÃO DAS PEGADAS DE CARBONO E HÍDRICA. Brasília, DF: Embrapa, 2017. Disponível em:

<https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/1074500/producao-de-melao-e- mudancas-climaticas-sistemas conservacionistas-de-cultivo-para-reducao-das-pegadas-de- carbono-e-hidrica>. Acesso em 07 out. 2019.

SANTANA JÚNIOR, Henrique Eufrásio de. ZONEAMENTO AGROECOLÓGICO DO MUNICÍPIO DE APODI/RN. 2010. 151 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Desenvolvimento e Meio Ambiente, Prodema, Ufrn, Natal, 2010.

(30)

30 SENAR. Cultivo de melão: manejo, colheita, pós-colheita e comercialização, Brasília, 2007.Disponívelem:<http://www.oitcinterfor.org/sites/default/files/file_recurso_didactico/Car tilha_melao_131_1.pdf>. Acesso em: 22 jan. 2018.

SENHOR, Rosemberg Ferreira et al. FATORES DE PRÉ E PÓS-COLHEITA QUE AFETAM OS FRUTOS E HORTALIÇAS EM PÓS-COLHEITA. Revista Verde, Mossoró, v. 3, n. 4, p.13-21, 06 set. 2009. Anual.

TOMAZ, Halan Vieira de Queiroz et al. Qualidade pós-colheita de diferentes híbridos de melão-amarelo armazenados sob refrigeração. Revista Brasileira de Fruticultura, Jaboticabal, v. 31, n. 4, p.987-994, dez. 2009. FapUNIFESP (SciELO).

http://dx.doi.org/10.1590/s0100-29452009000400011.

Referências

Documentos relacionados

b) CTPS (Carteira de Trabalho e Previdência Social) – páginas de iden ficação com foto, qualificação civil do trabalhador, úl mo contrato de trabalho e

Para saber que proteína da via terminal comum esta faltando, decidimos pela técnica de imunodifusão dupla, observando que as proteínas (C5, C6, C7, C8 e C9) encontram-se presentes

Tabela 1 – Resumo da análise de variância concentrações de extrato aquoso de tiririca (Cyperus rotundus) no enraizamento de estacas de figueira “roxo-de-valinhos” (Ficus

A mistura é classificada em base no método de cálculo referente às substâncias classificadas como perigosas presentes na mistura. Acute Immobilisation Test). Toxicidade crónica

No capítulo anterior pudemos observar três momentos que traz algumas reflexões sobre a importância dos saberes e práticas da inclusão e o processo de ensino-aprendizagem

Tendo em vista o aumento na quantidade de incubadoras de empresas e o aumento da oferta de projetos inovadores, bem como a importância de selecionar corretamente o portfólio

Produtos fitossanitários recomendados para a cultura do mamoeiro para controle de Tetranychus urticae utilizados nos testes de seletividade sobre adultos de

Recentemente, as propriedades ópticas dos latossolos vermelhos foram estudadas visando aplicação como pigmento cerâmico, aproveitando o crescente interesse da