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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AGRONOMICAS E FLORESTAIS CURSO DE AGRONOMIA

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AGRONOMICAS E FLORESTAIS CURSO DE AGRONOMIA

ANDERSON ARAUJO ALVES

ENRAIZAMENTO DE ESTACAS DE FIGUEIRA “ROXO-DE-VALINHOS” IMERSAS EM CONCENTRAÇÕES DE EXTRATO AQUOSO DE TIRIRICA (Cyperus

rotundus)

MOSSORÓ 2019

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ANDERSON ARAUJO ALVES

ENRAIZAMENTO DE ESTACAS DE FIGUEIRA “ROXO-DE-VALINHOS” IMERSAS EM CONCENTRAÇÕES DE EXTRATO AQUOSO DE TIRIRICA (Cyperus

rotundus)

Monografia apresentada a Universidade Federal Rural do Semi-Árido como requisito para obtenção do título de Bacharel em Agronomia.

Orientador: Prof. Dr. Sc. Vander Mendonça Co-orientador: MSc. Toni Halan da Silva Irineu

MOSSORÓ 2019

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© Todos os direitos estão reservados a Universidade Federal Rural do Semi-Árido. O conteúdo desta obra é de inteira responsabilidade do (a) autor (a), sendo o mesmo, passível de sanções administrativas ou penais, caso sejam infringidas as leis que regulamentam a Propriedade Intelectual, respectivamente, Patentes: Lei n° 9.279/1996 e Direitos Autorais: Lei n° 9.610/1998. O conteúdo desta obra tomar-se-á de domínio público após a data de defesa e homologação da sua respectiva ata. A mesma poderá servir de base literária para novas pesquisas, desde que a obra e seu (a) respectivo (a) autor (a) sejam devidamente citados e mencionados os seus créditos bibliográficos.

O serviço de Geração Automática de Ficha Catalográfica para Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC´s) foi desenvolvido pelo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (USP) e gentilmente cedido para o Sistema de Bibliotecas da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (SISBI-UFERSA), sendo customizado pela Superintendência de Tecnologia da Informação e Comunicação (SUTIC) sob orientação dos bibliotecários da instituição para ser adaptado às necessidades dos alunos dos Cursos de Graduação e Programas de Pós-Graduação da Universidade

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Meus avôs (In Memoriam)

Francisco Alves de Lavor e João Geremias de Araújo.

Aos meus pais Jaylson de Lima Alves e Tânia Maria Araújo Aos meus irmãos Jaylton Araujo Alves, Wesley Araujo Alves e Isabela A minhas avós Maria Marluce de Lima Alves e Terezinha Lino de Araújo

A minha grande amiga Ana Carolina Araújo Tomé

Aos meus grandes amigos Dedico.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus pelo dom da vida, por me proporcionar grandes oportunidades na minha vida e por ter permitido a maior conquista da minha vida.

A Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) por me possibilitar conhecimento e experiências que serão fundamentais na vida profissional e pessoal.

Ao CNPq pela concessão da bolsa de iniciação cientifica no período da graduação. Ao meu orientador e amigo Vander Mendonça, pelos conhecimentos repassados e pela oportunidade de por mais de três anos ter participado do grupo de pesquisa em fruticultura.

A Banca Examinadora pela presença e contribuição para o trabalho com criticas e sugestões que possibilitaram a melhoria do mesmo.

Ao meu pai, Jaylson de Lima Alves, por todo o amor que demostra por mim, pela confiança em meus sonhos e por sempre acreditar em meu potencial.

A minha mãe, Tânia Maria Araújo, por todo o amor que demostra por mim, por estar sempre ao meu lado acreditando nos meus sonhos e por sempre me apoiar.

Aos meus irmãos Jaylton e Wesley pelo companheirismo e pelo apoio durante toda a vida.

Ao meu avô Joao Geremias de Araújo (falecido) por sempre ter acreditado em meus sonhos e sonhar junto comigo, por ser minha maior fonte de expiração como ser humano, por sempre ter confiado em meu potencial e por sempre estar ao meu lado me protegendo.

As minhas avós Marluce e Terezinha pelo amor, carinho e confiança.

A minha grande amiga Ana Carolina (karol), pelo apoio, companheirismo e confiança, por sempre ser meu porto seguro e sempre estar ao meu lado em todos os momentos.

Ao meu amigo Jorge Luiz, pelo companheirismo e amizade de mais de dez anos e pela ótima convivência nos últimos quatro anos e meio dividindo apartamento.

Ao meu amigo José Anderson, pela amizade e parceria de mais de dez anos.

As minhas amigas do ensino médio que vou levar pelo resto da vida Karol, Danielly, Natalia e Iris por todo o companheirismo e aventuras.

Aos meus amigos Elvis, Renner, Matheus e Julio por toda a amizade.

Aos colegas/amigos da turma de agronomia 2014.1 Adenio (Zé Pequeno), Adriano, Ariel, Clinton, Cyntia, Geovane, Hellanny, Hernane, Ivan, Jair, Moises, Nathalia, Peter, Priscilla, Rayssa, Tasso, Thomaz e Valéria por compartilhar momentos bons e ruis, por terem sempre apoiado uns aos outros durante toda a graduação e por terem se tornado minha segunda família.

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As minhas amigas Paula, Viviane e Yaskara por toda amizade.

A todos os professores da UFERSA que contribuíram para minha formação acadêmica.

A professora e amiga Antonia Barbosa que me incentivou e tanto me ajudou a iniciar minha vida acadêmica.

Aos amig@s Cesar, Eduardo, Sidene, Zé Maria (Dede), Mickael, Francieser, João Paulo, Toni, Luana, Luciana, Edmilson, Italo, Django, Raulino e Gustavo pela amizade e ensinamentos que tanto contribuíram para aperfeiçoamento de meus conhecimentos.

Ao grupo de pesquisa em fruticultura em especial aos amig@s Ariel, Alex, Cesar, Elanya, Luana, Luciana, Sidene, Sr. Raimundo, Toni, Vander, Wilma e Marlenildo, por tantos aprendizados compartilhados e por todo o apoio.

A toda minha família tios e tias, primos e primas por todo apoio e confiança.

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Quem sempre teve Deus nunca precisou de sorte.

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RESUMO

A propagação comercial na figueira é realizada via estaquia, porém devido às altas temperaturas e baixa umidade relativa do ar, encontradas na região semiárida, as estacas sofrem forte desidratação, prejudicando o enraizamento e brotação das mesmas, havendo a necessidade de acelerar o processo de enraizamento das estacas, e uma forma de promover melhores resultados no enraizamento e brotação das estacas é o uso de fitohormonios sintéticos e naturais, sendo umas das plantas que se destaca quanto a elevado nível de hormônio natural enraizante é a tiririca. Objetivou-se com este trabalho avaliar o uso de extrato aquoso de tiririca sobre a capacidade de enraizamento da figueira “Roxo de Valinhos”. O experimento foi conduzido em casa de vegetação pertencente à Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA), em Mossoró-RN. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, os tratamentos constituíram-se de cinco concentrações de extrato aquoso de tiririca (0%, 25%, 50%, 75% e 100%), com dez repetições por tratamento. Aos 38 dias após a instalação do ensaio foram analisadas as seguintes características: Comprimento da brotação, número de brotações, diâmetro das brotações, número de folhas, percentagem de estacas brotadas, percentagem de estacas enraizadas, percentagem de estacas vivas, comprimento da maior raiz, número de raízes por estaca e volume médio de raiz. Conclui-se que o uso de extrato aquoso de tiririca influenciou positivamente o comprimento da raiz, o diâmetro das brotações, a porcentagem de estacas vivas e o volume de raízes, evidenciando o potencial hormonal da tiririca, sendo o tempo de imersão das estacas fator limitante para melhores resultados nas variáveis estudadas.

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ABSTRACT

The commercial propagation in the fig tree is carried out via cuttings, but due to the high temperatures and low relative humidity of the air, found in the semi-arid region, the cuttings undergo strong dehydration, harming the rooting and sprouting of the same ones, being necessary to accelerate the rooting process and one way to promote better rooting and sprouting of cuttings is the use of synthetic and natural phytohormones, one of the plants that stands out for the high level of natural rooting hormone is tiririca. The objective of this work was to evaluate the use of aqueous extract of tiririca on the rooting capacity of the fig tree "Roxo de Valinhos". The experiment was conducted in a greenhouse belonging to the Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA), in Mossoró-RN. The experimental design was completely randomized. The treatments consisted of five concentrations of aqueous extract of tiririca (0%, 25%, 50%, 75% and 100%), with ten replicates per treatment. The following characteristics were analyzed at 38 days after planting: Sprouting length, number of sprouts, diameter of sprouts, number of leaves, percentage of sprouts sprouted, percentage of rooted cuttings, percentage of live cuttings, length of largest root, number of roots per stem and mean root volume. It was concluded that the use of aqueous extract of tiririca positively influenced root length, diameter of shoots, percentage of live cuttings and root volume, evidencing the hormonal potential of tiririca, being the stakes immersion time limiting factor for better results in the studied variables.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1

– Comprimento da brotação (CB) em estacas de figueira (Ficus carica L.) submetidas a concentrações de extrato de tiririca (Cyperus rotundus). Mossoró, 2019…...………….……… 26 Figura 2 – Número de brotações (NB) em estacas de figueira (Ficus carica L.)

submetidas a concentrações de extrato de tiririca (Cyperus rotundus). Mossoró, 2019…...………...26 Figura 3 – Número de folhas (NF) em estacas de figueira (Ficus carica L.) submetidas a concentrações de extrato de tiririca (Cyperus rotundus). Mossoró, 2019……...………... 26 Figura 4 – Comprimento da maior raiz (CMR) de estacas de figueira (Ficus carica L.) submetidas a concentrações de extrato de tiririca (Cyperus rotundus). Mossoró, 2019………...……….. 27 Figura 5 – Volume médio das raízes (VMR) de estacas de figueira (Ficus carica L.) submetidas a concentrações de extrato de tiririca (Cyperus rotundus). Mossoró, 2019.………...……….….28 Figura 6 – Diâmetro das brotações (DB) de estacas de figueira (Ficus carica L.) submetidas a concentrações de extrato de tiririca (Cyperus rotundus). Mossoró, 2019..…...………...28 Figura 7 – Porcentagem de estacas brotadas (PEB) de figueira (Ficus carica L.) submetidas a concentrações de extrato de tiririca (Cyperus rotundus). Mossoró, 2019...……….. 29 Figura 8 – Porcentagem de estacas enraizadas (PEE) de figueira (Ficus carica L.) submetidas a concentrações de extrato de tiririca (Cyperus rotundus). Mossoró, 2019.………...……….. 30 Figura 9 – Porcentagem de estacas vivas (PEV) de figueira (Ficus carica L.) submetidas a concentrações de extrato de tiririca (Cyperus rotundus). Mossoró, 2019.………...……….. 31 Figura 10 – Número de raízes por estaca (NRE) de figueira (Ficus carica L.) submetidas a concentrações de extrato de tiririca (Cyperus rotundus). Mossoró, 2019.………...……….. 32

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Resumo da análise de variância concentrações de extrato aquoso de tiririca (Cyperus rotundus) no enraizamento de estacas de figueira “roxo-de-valinhos” (Ficus carica L.) CB - Comprimento médio da Brotação; NB – Número de Brotações; DB – Diâmetro médio das Brotações; NF – Número de Folhas; EB – Estacas Brotadas; PEE – Percentagem de Estacas Enraizadas; PEV – Percentagem de Estacas Vivas; CMR – Comprimento Médio da Raiz; NRE – Número médio de raízes por Estaca; VMR – Volume Médio da Raiz. Mossoró, 2019.…...…...………... 24

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ... 14

2 REFERENCIAL TEÓRICO ... 16

2.1 Considerações gerais sobre a cultura ... 16

2.2 A cultura do figo no nordeste brasileiro ... 17

2.3 Propagação da figueira via estaquia ... 18

2.4 Produção de mudas ... 19

2.5 Uso da tiririca (Cyperus rotundus L.) como enraizante natural ... 20

3 MATERIAL E MÉTODOS ... 22

4 RESULTADOS E DISCURSÕES ... 24

5 CONCLUSÃO ... 33

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1 INTRODUÇÃO

A figueira (Ficus carica L.) é uma frutífera pertencente à família Moraceae, seu centro de origem é a região arábica mediterrânea (PIO et al., 2007).Pode ser propagada por via sexuada e/ou assexuada, sendo que a propagação sexuada, com uso de sementes, tem uso exclusivo em trabalhos de melhoramento genético, já a propagação assexuada é feita principalmente através de estaquia, enxertia e através de rebentões ou de filhotes; comercialmente a propagação é feita por estaquia, sendo que as estacas utilizadas na propagação são retiradas durante a poda (SOUZA; MELO; MANCIN, 2015).

A figueira possui uma taxa de enraizamento das estacas moderadamente satisfatória, porem em condições semiáridas tense observado baixa taxa de enraizamento devido às altas temperaturas e baixa umidade relativa do ar, encontradas na região, ocasionando forte desidratação, que prejudica o enraizamento e brotação das estacas, havendo a necessidade de acelerar o processo de enraizamento das estacas, havendo a necessidade do uso de promotores de enraizamentos para acelerar o processo e possibilitar uma alta taxa de enraizamento e produção de mudas de qualidades. Os promotores de enraizamentos ou fitohormônio sintéticos comumente utilizados para induzir o enraizamento são a auxina: ácido indolbutírico AIB, Ácido naftalenoacético ANA. Contudo, alguns estudos mostram o grande potencial enraizante feitos de extratos aquoso de plantas, como a tiririca, grãos de lentilha, grãos de feijão, o chorão salgueiro. De acordo com Pio et al. (2003) é comum o uso de substancias naturais para aumentar o potencial de enraizamento de estacas.

Avaliando a ação de auxinas no enraizamento de estacas caulinares Pio et al. (2003) constataram que o uso de AIB influenciaram no enraizamento das estacas de figueira. Ohland et al. (2009) também avaliando o uso de AIB no enraizamento de estacas de figueira e obtiveram resultados satisfatórios quando utilizaram 200 mg L-1 de AIB comparando ao não uso da mesma substancia. Dias et al. (2012) utilizaram extrato aquoso de tiririca (Cyperus

rotundus L.) para promover o enraizamento de estacas de cafezeiro, relatam que a tiririca

apresenta nível elevado de AIB hormônio, sendo ideal para o enraizamento de estacas. Fato também evidenciado por Câmara et al. (2016) estudando doses de extrato de Cyperus

rotundus, encontraram resultados satisfatórios na percentagem de sobrevivência e

percentagem de brotação de miniestacas de aceroleira. Souza et al. (2012) relatam que a pesar dos resultados obtidos, que aparentaram serem promissores, pelos mesmos ao utilizar o extrato de Cyperus rotundus em folhas de Solanum lycopersicum, ainda são necessários novos

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estudos para demonstrar a utilidade prática do extrato de Cyperus rotundus no enraizamento de estacas de plantas.

Para se obter melhores resultados no enraizamento de estacas, é necessário fornecer condições ideais, de temperatura, umidade, substrato e luz, para que o enraizamento ocorra. O uso de enraizadores naturais ou sintéticos contribui para melhorar o índice e reduzir o tempo de enraizamentos das plantas propagadas via estaquia. Todavia, a poucos estudos com uso de enraizadores naturais em estacas de figueira, em especial com o extrato de tiririca, que apesar do conhecimento cientifico onde se sabe que a tiririca apresenta nível elevado do hormônio responsável pelo enraizamento de estacas, não se sabe as concentrações necessárias para o enraizamento satisfatório nas condições climáticas do semiárido.

Contudo, dentre os diversos benefícios ocasionados pelos promotores de enraizamento naturais citados em espécies frutíferas, ainda há carência de informações sobre o comportamento do enraizamento de estacas de figueira em condições climáticas do nordeste brasileiro, principalmente quando relacionadas às regiões de clima semiárido, desfavoráveis para produção de mudas propagadas via estaquia devido à elevada perda de umidade das estacas, com isso é necessário pesquisas com produtos alternativos para reduzir o tempo de enraizamento e minimizar a perda de umidade das estacas proporcionando aos produtores e viveiristas uma alternativa economicamente mais viável na produção de mudas de figueira na região semiárida.

Neste contexto, objetivou-se com este trabalho avaliar o uso de estrato aquoso de tiririca sobre a capacidade de enraizamento da figueira “Roxo de Valinhos”.

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2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Consideração geral sobre a cultura

A figueira (Ficus carica L.), pertence à família das Moraceas e ao gênero Ficus que abrange cerca de 1000 espécies (MEDEIROS, 2002). A cultura tem como o centro de origem a região arábica mediterrânea (PIO et al., 2007), é uma arvore de folha caduca, que pode atingir até dez metros de altura, folhas longas e largas que podem chegar a 30 cm, profundamente incisas em 3 a 5 lobos, o tronco é acinzentado e liso (RIBEIRO, 2010).

O figo não é considerado um fruto, é pomologicamente denominado de "sicônio", podendo ser definido como uma infrutescência na qual as flores ou os frutos individuais crescem justapostos, atapetando o interior de um receptáculo suculento cuja única comunicação com o exterior é feita através de um pequeno orifício apical, o ostíolo (MEDEIROS, 2002).

A figueira é uma das mais antigas plantas cultivadas no mundo, desde os tempos pré-históricos, sendo considerada pelos povos antigos como símbolo da honra e fertilidade, sendo descrita em diversa passagens bíblicas, como uma árvore sagrada e respeitada pelos homens (LEONEL, 2008).

Os principais produtores mundiais de figo são Turquia, Egito, Argélia, Irã, Marrocos, Síria, USA e Brasil em ordem decrescente de produção; o Brasil se destaca além de ser 8º maior produtor é o 7º maior exportador, exportando em 2016 mais de 1000 t e com um valor superior a 6 milhões de dólares (FAO, 2016). Em 2015 a área plantada no Brasil era de 2855 ha, com produtividade média de 10,18 t por ha (IBGE, 2015). A produção brasileira se concentra nas regiões sudeste e sul, destacando-se os estados de São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais (SEBRAE, 2016).

O figo é o 92° produto mais comercializado na CEAGESP, sendo que em 2017 foram comercializadas 1.238 toneladas, as cidades que mais fornecem figo para comercialização no Entreposto Terminal de São Paulo são: Valinhos – SP (40%) e Campinas – SP (29,5%) (CEAGESP, 2017).

A figueira difundiu-se em cultivos por todas as regiões tropicais, subtropicais e de moderado clima temperado das Américas, no Brasil foi introduzida pelos participantes da primeira expedição colonizadora de Martin Afonso de Souza, no ano de 1532, entretanto, o cultivo comercial da figueira teve início em 1910, com a introdução de mudas de figueira produtoras de figos roxos oriundas da Itália pelo imigrante italiano Lino Buzatto em 1901, no

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antigo distrito de Valinhos, onde ainda hoje se concentra a produção brasileira no município de Valinhos, que é conhecido nacionalmente como “Capital do Figo Roxo” (PEREIRA; KAVATI, 2011).

Embora a figueira seja uma espécie que se desenvolva bem em clima temperado, ela possui grande capacidade de adaptação a diferentes condições climáticas, fato evidenciado pelos resultados satisfatórios obtidos nos plantios comercias estabelecidos no Rio Grande do Sul e em Pernambuco (MEDEIROS, 2002).

Por se tratar de uma cultura perene, exigente em mão de obra especializada e constante ao longo do ano, além de diversos tratos culturais, o que justifica seu cultivo em pequenas áreas agrícolas, a figueira torna-se uma alternativa viável para a agricultura familiar (NASSER; MARIANO, 2014).

2.2 A cultura do figo no nordeste brasileiro

A figueira se desenvolve bem nas regiões subtropicais e temperadas, mas tem grande capacidade de adaptação climática, sendo capaz de se adaptar a diversas, podendo ser encontrada desde a beira-mar, nas dunas ardentes da Líbia, até as planícies frias dos Andes, a mais de 3 mil metros de altitude (RODRIGUES et al., 2013). Ainda segundo o mesmo autor no Brasil, exemplo de adaptabilidade é o sucesso obtido na cultura tanto no Estado do Rio Grande do Sul como na região semiárida do Estado de Pernambuco.

Apesar de ser tradicionalmente plantada na região de Valinhos em São Paulo, a cultura do figo tem apresentado grande adaptabilidade às condições climáticas do semiárido, a exemplo dessa adaptabilidade já encontra-se plantio comercial implantado na chapada do Apodi no município de limoeiro do norte no estado do Ceará, sendo que a cultura tem apresentado o período de produção menor que em outros locais brasileiros, além de os frutos apresentarem sólidos solúveis mais elevado (FREIRE; PARENTE; CARDOSO, 2006).

Silva (2016) estudando a fenologia, produção e pós-colheita de figueira no Oeste Potiguar relata que apesar de não haver estudos e nem cultivo comercial da figueira, os resultados encontrados demostram adaptabilidade e precocidade no cultivo, ressaltando que há possibilidade para a abertura de um novo mercado de frutas a ser explorado na região potiguar. Relato também mencionado por Silva et al. (2017) avaliando a qualidade pós-colheita da figueira "Roxo de Valinhos" na região semiárida do Rio Grande do Norte afirmam a viabilidade da cultura no estado.

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2.3 Propagação da figueira via estaquia

A figueira pode ser propagada via sexuada e assexuada, no entanto a propagação sexuada, através de sementes, é exclusivamente utilizada para trabalhos de melhoramento genético, já a propagação assexuada é utilizada para fins comerciais, realizada principalmente através de estaquia, embora também possam ser utilizadas a mergulhia (mergulhia de cepa e alporquia), a enxertia e a propagação através de rebentões ou de filhotes (SOUZA; MELO; MANCIN, 2015).

É de suma importância observar o estado nutricional da planta mãe que será retirada as estacas para produção de mudas, pois proporcionara mudas com melhor desempenho, Souza (2017) destaca que o desempenho vegetativo será mais vigoroso quanto maiores forem às reservas da planta, sendo válido não somente para o desenvolvimento da planta no campo, como também para a produção de mudas de qualidade, levando em consideração a propagação via estaquia.

As estacas podem ser enraizadas em viveiros, diretamente no pomar ou em recipientes (SOUZA; MELO; MANCIN, 2015). O processo da estaquia é realizado, em geral, logo após a poda de inverno, nos meses de julho e agosto, utilizando ramos com um ano de idade, devendo-se evitar a desidratação dos mesmos antes do preparo das estacas (MEDEIROS, 2002), segundo o mesmo autor as estacas devem ser preparadas logo após a poda, recomendando que as estacas devem ter de 20 a 30 cm de comprimento por 1,5 a 3 cm de diâmetro, os cortes das estacas devem ser feitos com a utilização de uma tesoura de poda bem afiada, logo abaixo de um nó, na base e, um pouco acima, no ápice, em bisel.

As estacas devem ser imediatamente levadas ao viveiro logo após o preparo, onde as estacas podem ser enraizadas em valas, com profundidade de 30 cm, espaçadas entre si de 0,80 m sendo os canteiros cobertos com filme polietileno preto, reduzindo a ocorrência de invasoras, diminuindo a perda de umidade do solo e aumentando a temperatura do substrato, ou em recipientes (sacos plásticos, vasos, entre outros) que além das mudas serem utilizadas na implantação do pomar podem ser utilizadas para garantir no período hibernal a substituição, de outros métodos de implantação do pomar, daquelas estacas que não vingaram, plantando-se as mudas diretamente no campo e obtendo-se, com isso, uma maior uniformização do estande final pretendido (SOUZA; MELO; MANCIN, 2015).

Além do uso na produção de mudas a estaquia pode ser realizada diretamente no campo, como relata Ferraz (2017) que no estado de São Paulo, o processo mais utilizado é a estaquia diretamente no campo utilizando estacas provenientes de ramos que se desenvolveram no ano

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anterior e estes devem ter entre 30 a 40 cm de comprimento e 1,5 a 3,0 cm de diâmetro. Porem este método possui desvantagem, por ser realizado em regiões ou épocas muito quentes e/ou secas, podem ocorrer muitas falhas no pegamento que são compensadas com o uso de duas estacas por cova (SOUZA; MELO; MANCIN, 2015).

Caso as condições ambientais não sejam muito satisfatórias ao plantio das estacas, pode-se realizar o armazenamento por um período de 2-3 semanas em areia úmida, na posição vertical, deixando apenas duas gemas acima do substrato (SOUZA; MELO; MANCIN, 2015).

2.4 Produção de mudas

Para os efeitos da Lei Nº 10.711 de 5 de agosto de 2003, entende-se por muda: todo o material de propagação vegetal de qualquer gênero, espécie ou cultivar, proveniente de reprodução sexuada ou assexuada, que tenha finalidade específica de plantio (BRASIL, 2003).

O primeiro passo para se obter pomares produtivos, longevos e que produzam frutos de qualidade é a produção de mudas de qualidade, para isso deve-se usar material propagativo de elevado padrão genético e agronômico, para atender os vários componentes de qualidade das mudas é necessário na produção o conhecimento de profissionais especializados de várias áreas, como melhoramento vegetal, fitopatologia, entomologia, fitotecnia, extensão rural e viveiristas (SOUZA; SILVA; SOUZA, 2002). O sucesso de um pomar está diretamente ligado a diversos fatores dentre eles a escolha da variedade ou cultivar, aos cuidados no plantio e condução, e à qualidade da muda; sendo que a qualidade da muda é a de maior importância, pois a muda é considerada o alicerce da fruticultura, pois dela depende o sucesso ou o fracasso na implantação de um pomar (CHALFUN; PIO, 2002). A qualidade da muda é fator essencial para o estabelecimento de um pomar produtivo, capaz de produzir frutos de qualidade durante longo tempo e de maneira rentável ao produtor (HOFFMANN et al., 2003).

Para que se produza mudas com padrões de qualidade fisiológica, morfológica e fitossanitária é de suma importância que o viveirista adote um elevado nível tecnológico, incluindo todas as fases da produção, desde a obtenção do material propagativo até o transporte da muda até o plantio e/ou venda, os principais parâmetros que indicam uma muda de qualidade, são: uniformidade de altura entre as mudas do lote; diâmetro do colo; rigidez da haste principal; aspecto visual vigoroso (sem sintomas de deficiência, tonalidade das folhas); ausência de estiolamento; ausência de pragas e doenças na folha, no caule e nas raízes; ausência de plantas invasoras no substrato; sistema radicular e parte aérea bem desenvolvida

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(raiz pivotante não enrolada e fixada no solo, fora do recipiente); e relação parte aérea/sistema radicular. (BASTOS, et al., 2009). Ainda segundo os mesmos autores é importante à classificação das mudas em termos de qualidade para identificar quais atendem as exigências de adaptação e crescimento e possam proporcionar maior padrão de qualidade no plantio definitivo

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento por meio da secretaria de desenvolvimento agropecuário e cooperativismo, aprovou em 2005 as Normas Técnicas Específicas para a Produção Integrada Figo - NTEPIFigo, no que se refere ao material propagativo (mudas e estacas) tornou-se obrigatório que o material vegetativo a ser utilizado seja materiais sadios, adaptados à região, de acordo com a legislação vigente; recomenda ainda que deve se utilizar material de propriedade com origem reconhecida e recomendada pela PIFigo, recomenda-se ainda que se deve evitar o contato da estaca de plantio com o solo, colocando-as sobre lonas, para evitar a contaminação do material propagativo com patógenos do solo (Heterodera fici) e torna-se proibido utilizar mudas filhotes, pois são agentes disseminadores de nematoides e doenças de solo (BRASIL, 2005).

Dada a relevância da ficicultura para o Brasil, é de extrema importância disponibilizar aos produtores mudas de qualidade, que sejam isentas de pragas ou doenças e que possuam alto vigor que permita ao ficicultor formar um pomar que lhe garanta boa produtividade e consequentemente, renda significativa (LEONEL; SAMPAIO, 2011).

2.5 Uso da tiririca (Cyperus rotundus L.) como enraizante natural

A tiririca (Cyperus rotundus, L.) é herbácea perene, que devido as suas características de propagação tanto por sementes e, vegetativamente, a partir de rizomas, bulbos e tubérculos subterrâneos, faz com que seja considerada uma das espécies mais persistentes no mundo, em virtude da ação competitiva e ampla distribuição geográfica (ARRUDA et al., 2005).

Ainda segundo Arruda et al. (2005) algumas pesquisas têm evidenciado a interferência do extrato de tiririca na germinação de sementes de algumas espécies, já segundo Mahmoud et al. (2009) o extrato do tubérculo de tiririca (C. rotundus) possui ação fitormônica. Muniz et al. (2007) relata que o extrato de bulbos de tiririca interfere na qualidade fisiológica e na atividade de enzimas envolvidas no processo de germinação de sementes de milho, feijão, soja e alface. Diversos trabalhos relatam o uso do extrato aquoso de tiririca como enraizante natural em estacas de diversas espécie de frutíferas, como: Câmara et al. (2016) utilizando o extrato aquoso de tiririca em miniestacas de aceroleira encontrou resultados satisfatórios

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quanto à percentagem de sobrevivência e percentagem de brotação; Arruda et al. (2009) concluíram em seu trabalho que o uso do extrato aquoso de tiririca em determinadas concentrações é eficiente na sobrevivência e no enraizamento das estacas de sapoti; Souza et al. (2012) também utilizando o extrato aquoso de Cyperus rotundus relatam que seu uso foi eficiente na promoção da rizogênese e promoveu uma porcentagem de enraizamento semelhante à solução de AIB (1000 mg/L) em folhas de Solanum lycopersicum (tomate)..

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3 MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi realizado em casa de vegetação, localizado no setor de produção de mudas, no campus leste da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), em Mossoró, RN (5º 11' LS; 37º 20' LO e 18 m de altitude).

O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, com 5 tratamentos, constituindo-se de concentrações de extrato aquoso de tiririca (0%, 25%, 50%, 75% e 100%), com dez repetições e uma estaca por repetição.

Para realizar o preparo do extrato aquoso de tiririca foram coletados tubérculos no pomar didático/experimental da UFERSA no dia 22 de setembro de 2018, sendo os tubérculos imediatamente separados da parte aérea, em seguida os tubérculos foram submetidos a duas lavagens, a primeira com água corrente para retirada do excesso de solo e detritos, e uma segunda lavagem com água destilada, ambas as lavagens foram realizadas no laboratório de pós-colheita do Centro de Pesquisas em Ciências Vegetais do Semiárido (CPVSA). O preparo do extrato aquoso foi realizado na proporção de 100 g de tubérculo para 1000 ml de água destilada (concentração de 100%), sendo triturado em liquidificador e filtrando em peneira de malha de 2 mm, para remoção de fragmentos, e em seguida realizou-se as diluições das soluções em água destilada obtendo as concentrações de 25%, 50%, 75% a serem utilizadas no experimento, sendo a concentração 0% utilizou-se água destilada (CÂMARA, 2016).

O material vegetativo (estaca) foram coletadas no pomar didático/experimental da UFERSA no dia 23 de setembro de 2018 durante as primeiras horas da manhã, no ato da poda das plantas matrizes com idade média de 4 anos, as estacas foram coletadas com 20 cm de comprimento e imersas imediatamente em água para evitar a desidratação, em seguida foram levadas para a casa de vegetação onde foram feitos corte de 2,5 cm na parte apical e basal das estacas para evitar oxidação, após as bases das estacas foram imersas a 5 cm nas concentrações de extrato aquoso de tiririca e em água destilada (testemunha) por período de 24 horas, e posteriormente foram plantadas em bandejas de 128 células contendo como substrato fibra de coco, as estacas foram mantidas em casa de vegetação e irrigadas diariamente.

As avaliações foram realizadas no dia 31 de outubro de 2018, aos 38 dias após o plantio das estacas, onde, retirando-se das bandejas as estacas com o substrato e em seguida lavando as raízes em água corrente para a retirada do substrato sem que ocorressem perdas das raízes, posteriormente procedeu-se às análises destrutivas para as características morfológicas: número de estacas vivas, número de estacas brotadas, número de estacas enraizadas, número

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de brotações por estaca, comprimento das brotações utilizando uma régua milimetrada, diâmetro das brotações utilizando um paquímetro digital, volume radicular (cm3) foi realizada por meio da medição do deslocamento da coluna de água em proveta graduada, ou seja, colocando-se as raízes, após lavagem, em proveta contendo um volume conhecido de água (100 mL). Pela diferença, obteve-se a resposta direta do volume de raízes, pela equivalência de unidades (1 mL = 1 cm3), segundo metodologia descrita por Basso (1999) e comprimento do sistema radicular utilizando uma régua milimetrada.

Para as variáveis em porcentagem efetuou a transformação de dados segundo a equação arco-seno (arcsen√(x/n)). Os dados foram submetidos à análise de variância pelo teste F, em seguida foi realizado à análise de regressão com o auxílio do programa estatístico SISVAR® (FERREIRA, 2014), ao nível de 5% de probabilidade.

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4 RESULTADOS E DISCURSÕES

Através da análise de variância verificou-se que todas as variáveis analisadas comprimento médio da brotação e diâmetro médio das brotações, número de brotações, número de folhas, estacas brotadas, percentagem de estacas enraizadas, percentagem de estacas vivas, comprimento médio da raiz, número médio de raízes por estaca e volume médio da raiz foram influenciadas pelas concentrações de extrato de tiririca aos níveis de 5% e 1% de significância pelo teste de variância conforme a Tabela 1.

Tabela 1. Resumo da análise de variância concentrações de extrato aquoso de tiririca (Cyperus rotundus) no enraizamento de estacas de figueira “roxo-de-valinhos” (Ficus carica L.) CB - Comprimento médio da Brotação; NB – Número de Brotações; DB – Diâmetro médio das Brotações; NF – Número de Folhas; EB – Estacas Brotadas; PEE – Percentagem de Estacas Enraizadas; PEV – Percentagem de Estacas Vivas; CMR – Comprimento Médio da Raiz; NRE – Número médio de raízes por Estaca; VMR – Volume Médio da Raiz. Mossoró, 2019. FV GL Quadrados Médios CB NB DB NF EB Tratamentos 4 10,785592* 1,48** 1,163075* 8,13** 500,00** Repetição 9 0,939676ns 0,18ns 0,0582440ns 1,591111ns 2,444444ns Resíduo 36 3,036288 0,246667 0,461476 1,163333 3,277778 CV (%) 28,84 34,02 15,42 37,98 3,62 FV GL Quadrados Médios

PEE PEV CMR NRE VMR

Tratamentos 4 500,00** 3000,00** 16,849012** 1990,7700** 0,957700**

Repetição 9 4,311111ns 3,244444ns 0,615356ns 225,253333ns 0,007907ns

Resíduo 36 5,644444 3,022222 1,120605 128,125556 0,005518

CV (%) 4,75 2,48 26,63 50,71 11,39

** e * significativos a 1% e 5% de significância; ns – não significativo pelo teste de F.

Observa-se que o comprimento da brotação (CB), número de brotações (NB), número de folhas (NF) apresentaram comportamento lineares decrescentes, já o comprimento da maior raiz (CMR) ajustou-se ao modelo de regressão quadrático. Sendo que ambas as variáveis analisadas ocorreram um decréscimo à medida que se aumento as concentrações de extrato de tiririca (Figura 1, 2, 3 e 4).

Para a variável comprimento das brotações (CB) a melhor resposta foi observada na concentração de 25% do extrato de tiririca, com valores médios de 7,2 cm, havendo um incremento de 8,04% quando comparado à concentração 0% (testemunha) (Figura 1). Comportamento semelhante foram encontrados por Almeida et al. (2017) estudando

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concentrações de AIB no enraizamento de estacas lenhosas de cajaraneira, observaram aumento no comprimento do broto até 600 mg.dm-3 e a partir desta dose ocorreu uma redução do comprimento da brotação. Fato também observado por Arrais et al. (2016) avaliando o uso do extrato da alga Ascophyllum nodosum (L.) Le Jolis na produção de porta-enxertos de Anonna glabra L.

Já para o número de brotações (NB) os maiores valores médios de número de brotos por estaca (1,9) foram encontrados na concentração 25%, observando um incremento de 5,55% da concentração 0% para a concentração 25% (Figura 2). Comportamento semelhante foram encontrados por Tosta et al. (2012) avaliando o uso de ácido indolbutírico na propagação vegetativa de cajaraneira observaram um aumento no número de brotações à medida que se aumentou a concentração de AIB até 3500 ppm, a partir do qual ocorreu um decréscimo à medida que se aumentaram as concentrações, tendo valores máximos estimados de 2,9 brotos por estaca, já Almeida et al. (2017) verificaram um número reduzido de brotações com a aplicação exógena do hormônio AIB em estacas lenhosas de cajaraneira.

Quanto ao número de folhas (NF) a concentração de 25% do extrato de tiririca com valores médios de 3,8 folhas, observando um incremento de 2,7% da concentração 0% para a concentração 25% (Figura 3). Araujo et al. (2005) avaliando estacas de figueira tratadas com AIB obtiveram melhores resultados para número de folhas por estaca (1,8) utilizando a concentração de 400 mg.kg-1, sendo valores inferiores aos encontrados no presente trabalho.

Segundo Pio et al. (2003) conforme se aumenta a concentração de AIB nas estacas apicais de figueira ocorre uma redução do comprimento médio das brotações. Altas doses de ácido indolbutírico pode causar efeito citotóxico nas estacas (VÉRAS et al., 2017), que possivelmente influenciou negativamente as variáveis comprimento médio das brotações, número de brotações e número de folhas.

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Figura 1. Comprimento da brotação (CB) em estacas de figueira (Ficus carica L.) submetidas a concentrações de extrato de tiririca (Cyperus rotundus). Mossoró, 2019.

Figura 2. Número de brotações (NB) em estacas de figueira (Ficus carica L.) submetidas a concentrações de extrato de tiririca (Cyperus rotundus). Mossoró, 2019.

Figura 3. Número de folhas (NF) em estacas de figueira (Ficus carica L.) submetidas a concentrações de extrato de tiririca (Cyperus rotundus). Mossoró, 2019.

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Referente ao comprimento da maior raiz (CMR) os maiores resultados foram encontrados na concentração 35,71% com comprimento de 5,07 cm (Figura 4). Pio et al. (2003) observaram que conforme se aumenta a concentração de AIB aplicado a estacas apicais de figueira ocorreu redução do comprimento da maior raiz, resultados que diferem em parte dos encontrados no presente trabalho devido à concentração 25% ter proporcionado o incremento de 45,12% no comprimento da maior raiz quando comparado à concentração 0% . Arrais et al. (2016) avaliando o uso do extrato da alga Ascophyllum nodosum (L.) Le Jolis na produção de porta-enxertos de Anonna glabra obtiveram comportamento semelhante onde à aplicação da dose de 2,0 ml L-1 do extrato proporcionou incrementos de mais de 19% em relação testemunha.

Quanto ao volume médio da raiz (VMR) houve um aumento de 1,08 cm até a concentração de 56,25% do extrato de tiririca, e em seguida, à medida que se aumentou a concentração houve uma redução no volume médio da raiz (Figura 5). Segundo Alexandre et al. (2013) a velocidade de emergência das raízes promove um melhor estabelecimento inicial dos propágulos, que pode contribuir para o maior desenvolvimento do sistema radicular promovendo maior comprimento e volume de raiz.

Figura 4. Comprimento da maior raiz (CMR) de estacas de figueira (Ficus carica L.) submetidas a concentrações de extrato de tiririca (Cyperus rotundus). Mossoró, 2019.

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Figura 5. Volume médio das raízes (VMR) de estacas de figueira (Ficus carica L.) submetidas a concentrações de extrato de tiririca (Cyperus rotundus). Mossoró, 2019.

Quanto ao diâmetro das brotações (DB) obteve-se melhores resultados para a concentração 49,5% do extrato de tiririca com valores médios de 4,76 mm, observando um aumento no DB até a concentração 49,5% e em seguida um decréscimo, apresentando comportamento polinomial negativo (Figura 6).Resultados que difere dos encontrados por Véras et al. (2017), polinomial positivo, avaliando o efeito de ethephon e ácido indolbutírico na propagação de cajazeira via estaquia, que obtiveram melhores resultados quando utilizou 0 mg L-1 e 6.000 mg L-1 de AIB, com valores de 2,46 mm e 2,47 mm, respectivamente, resultados inferiores aos encontrados no presente estudo.

Figura 6. Diâmetro das brotações (DB) de estacas de figueira (Ficus carica L.) submetidas a concentrações de extrato de tiririca (Cyperus rotundus). Mossoró, 2019.

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Referente à percentagem de estacas brotadas (PEB) os maiores resultados foram encontrados na concentração 0% apresentando 60% de brotação enquanto que as concentrações 25%, 50%, 75% apresentaram 50% de brotação e a concentração 100% apresentou 40% de brotação (Figura 7). Câmara et al. (2016) utilizando extrato de tiririca em miniestacas aceroleira obtiveram resultados inferiores aos encontrados no presente estudo, obtendo 33,5 % de estacas brotadas quando utilizou a concentração 100 % em estacas de aceroleira com folha inteira. Os resultados diferem dos encontrados por Araujo et al. (2005) avaliando estacas de figueira tradas com AIB onde encontraram resultados próximos a 100% de brotação. As altas concentrações de auxina podem ter causado um aumento da razão auxina/citocina, que segundo Taiz e Zeiger (2013) estimula o desenvolvimento das raízes e inibe a formação de parte aérea, o que pode ter influenciado na redução da porcentagem de estacas brotadas conforme aumentou a concentração do extrato de tiririca.

Figura 7. Porcentagem de estacas brotadas (PEB) de figueira (Ficus carica L.) submetidas a concentrações de extrato de tiririca (Cyperus rotundus). Mossoró, 2019.

Quanto à percentagem de estacas enraizadas (PEE) os melhores resultados foram obtidos na concentração 0% com 60% de estacas enraizadas, já as concentrações 25%, 75% e 100% apresentaram 50% de estacas enraizadas e a concentração 50% apesentou 40% de estacas enraizadas (Figura 8). Resultados diferentes dos obtidos por Araujo et al. (2005) avaliando estacas de figueira tradas com AIB, que obtiveram até 93,93% de enraizamento utilizando 400 mg.kg-1 de AIB, distantes também dos resultados encontrados por Pio et al. (2003) avaliando estacas apicais de figueira tratadas com ácido indolbutírico por imersão rápida, obtiveram 80% de enraizamento com a concentração de 2000 mg L-1 de AIB. Os baixos resultados encontrados podem estar relacionados ao tempo a qual as estacas foram submetidas às concentrações do extrato aquoso de tiririca, que pode ter ocasionado elevada

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absorção de auxinas a níveis acima do valor máximo adequado a cultura. A presença em excesso de auxina exógena segundo Fachinello, Hoffmann ; Nachtigal (2005), tem efeito inibitório no enraizamento.

Figura 8. Porcentagem de estacas enraizadas (PEE) de figueira (Ficus carica L.) submetidas a concentrações de extrato de tiririca (Cyperus rotundus). Mossoró, 2019.

Para porcentagem de estacas vivas (PEV) os melhores resultados foram observados na concentração 100% que apresentou 100% de estacas vivas, já a concentração 25% apresentou 70% de estacas vivas, e as concentrações 50%, 75% e 0% apresentaram 60% de estacas vivas (Figura 9). Resultados superiores aos encontrados por Câmara et al. (2016) utilizando extrato aquoso de tiririca em estacas de aceroleira. Diferindo dos encontrados por Paula et al. (2009) quando avaliaram o efeito do ácido indolbutírico e épocas de estaqueamento sobre o enraizamento de estacas herbáceas de Ficus carica, observaram decréscimo na sobrevivência de estacas conforme se aumentou a dose de IBA. Os valores observados de estacas vivas indicam que as estacas que ainda não tinham emitido raízes e/ou brotos, na ocasião da avaliação, ainda se mostravam viáveis o que poderia melhorar os resultados aqui avaliados.

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Figura 9. Porcentagem de estacas vivas (PEV) de figueira (Ficus carica L.) submetidas a concentrações de extrato de tiririca (Cyperus rotundus). Mossoró, 2019.

Para o número de raízes por estaca (NRE) os melhores resultados foram obtidos na concentração 0% com média de 30,10 raízes, sendo que conforme aumentou a concentração do extrato aquoso de tiririca ouve redução do número de raízes, com exceção da concentração 75% que foi superior a concentração 50% (Figura 10). Araujo et al. (2005) avaliando estacas de figueira tradas com AIB também observaram decréscimo do número de raízes quando utilizou mais de 800 mg.kg-1 de AIB, comportamento também observado por Paula et al. (2009) quando avaliaram o efeito do ácido indolbutírico e épocas de estaqueamento sobre o enraizamento de estacas herbáceas de Ficus carica L., a partir da dose 500 mg.L-1 de IBA. O decréscimo do número de raízes por estaca pode estar relacionado ao tempo a qual as estacas foram submetidas às concentrações do extrato aquoso de tiririca, que pode ter ocasionado elevada absorção de auxinas a níveis acima do valor máximo adequado a cultura. Segundo Fachinello, Hoffmann e Nachtigal (2005), a presença em excesso de auxina exógena tem efeito inibitório no enraizamento de estacas.

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Figura 10. Número de raízes por estaca (NRE) de figueira (Ficus carica L.) submetidas a concentrações de extrato de tiririca (Cyperus rotundus). Mossoró, 2019.

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5 CONCLUSÃO

O uso de extrato aquoso de tiririca influenciou positivamente o comprimento da raiz, o diâmetro das brotações, a porcentagem de estacas vivas e o volume de raízes, evidenciando o potencial hormonal da tiririca, sendo o tempo de imersão das estacas foi fator limitante para melhores resultados nas variáveis estudadas.

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