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A IMPORTÂNCIA DA LUDICIDADE NO ENSINO DA MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL THE PLAYFULNESS IMPORTANCE IN MATHEMATICS EDUCATION IN THE EARLY YEARS OF BASIC EDUCATION Angélica Holanda de Carvalho

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Academic year: 2021

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A IMPORTÂNCIA DA LUDICIDADE NO ENSINO DA MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

THE PLAYFULNESS IMPORTANCE IN MATHEMATICS EDUCATION IN THE EARLY YEARS OF BASIC EDUCATION

Angélica Holanda de Carvalho

1

Kézia Viana Gonçalves

2

Francisco Souto de Souza Júnior

3

Resumo: A ludicidade, tema desta pesquisa, está relacionada com jogos e brincadeiras que tanto proporcionam alegria e diversão para as crianças. Por isso, esse trabalho de pesquisa tem como objetivo principal analisar e compreender como à inclusão do lúdico nas aulas de matemática dos anos iniciais, na Escola de Ensino Fundamental Professora Maria Edilce Barbosa pode influenciar positivamente na aprendizagem dessa disciplina. A problemática da pesquisa considera estudos que demonstram que, muitos alunos não aprendem a matemática como deveriam, por considerá-la uma disciplina difícil e desinteressante, causando assim uma defasagem nos conteúdos, ano após ano, repercutindo negativamente no decorrer da trajetória estudantil desses alunos, tendo como consequência desestímulo e aversão à matemática.

Como metodologia utilizou-se pesquisas de campo e bibliográficas, buscando coletar dados concretos com embasamento teórico e análise da realidade em uma escola de ensino fundamental. Como resultado, foi comprovado que a ludicidade ajuda no processo de ensino- aprendizagem, por permitir um melhor interesse e participação das crianças nas atividades.

Portanto, se faz necessário à inclusão da ludicidade para tornar as aulas mais dinâmicas e atrativas para o aluno, favorecendo a sua aprendizagem.

Palavras-Chave: Ludicidade. Matemática. Aprendizagem. Pesquisa.

Abstract: The playfulness, theme of this research is related to games and games that provide both joy and fun for children. Therefore, this research project aims to analyze and understand how the inclusion of playfulness in math classes in the early years, the Elementary School teacher Maria Barbosa Edilce can positively influence the learning of this discipline. The issue of research considers studies showing that many students do not learn mathematics as they should, considering it a difficult and uninteresting discipline, thus causing a lag in content year after year, negatively impacting the course of the student trajectory of these students, resulting in discouragement and aversion to mathematics. The methodology we used field research and literature, seeking to collect concrete data with theoretical background and analysis of reality in a primary school. As a result, it was proven that the playfulness helps in the teaching-learning process by allowing a better interest and participation of children in activities. Therefore, it is necessary to include the playfulness to make classes more dynamic and attractive to students, encouraging their learning.

Keywords: Playfulness. Mathematics. Learning. Research.

1

Aluna do Curso de Licenciatura em Matemática da Universidade Federal Rural do Semi-Árido –UFERSA E-mail: holanda.angelica@yahoo.com

2

2 Professora Orientadora do Curso de Licenciatura em Matemática do Núcleo de Educação a Distância- NEaD/UFERSA. Mestre em Ambiente, Tecnologia e Sociedade pela UFERSA. E-mail: kezia@ufersa.edu.br

3

Professor Co- Orientador do Curso de Licenciatura em Matemática do Núcleo de Educação a Distância-

NEaD/UFERSA. Doutorado em Química (2015) pela UFRN.E-mail:

franciscosouto@ufersa.edu.br

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1 INTRODUÇÃO

O vocábulo “ludicidade” diz respeito ao lúdico, ou seja, jogos e brincadeiras que trazem alegria, diversão e fazem parte do universo infantil. Aliar a aprendizagem da matemática às atividades lúdicas representa uma tentativa de tornar mais prazeroso e estimulante o aprendizado dessa disciplina, tida como difícil e desestimulante.

A matemática é uma disciplina que muitos alunos, desde o ensino fundamental, consideram-na “chata” e de difícil compreensão, causando desestímulo dos mesmos pelo estudo e elevando os índices de repetência. Na tentativa de se descobrir novas alternativas eficazes no ensino da matemática desenvolveu-se esse trabalho de pesquisa que aborda a importância da ludicidade para a aquisição dos conhecimentos matemáticos pelas crianças dos anos iniciais do ensino fundamental, por acreditar que é preciso estimular os alunos para o estudo através da utilização de jogos e brincadeiras, por fazerem parte do mundo da criança.

O objetivo pretendido com esse Trabalho de Conclusão de Curso - TCC condiz em compreender a relação ente o ensinar e aprender, ajudando a buscar respostas para as indagações de professores comprometidos com o seu fazer docente. Para tanto, apropriou-se de uma rede teórica sobre a temática, com varias citações que discorrem sobre o assunto, para assim poder contribuir com as reflexões sobre a melhoria da aprendizagem.

O motivo pelo qual foi escolhido o tema desta pesquisa foi por conta da dificuldade encontrada pelos alunos em assimilar os conteúdos matemáticos e a curiosidade em descobrir como tornar o aprendizado da matemática mais atraente e eficaz para o aluno, desde os primeiros anos do ensino fundamental.

Pesquisas diversas apontam a inclusão de atividades lúdicas nas aulas de matemática como facilitadoras do processo de ensino-aprendizagem, visto que as crianças estão em uma fase da vida onde os jogos e demais atividades lúdicas fazem parte do seu crescimento social e cognitivo. E os professores na busca constante de melhores alternativas para exercerem seu trabalho junto às crianças precisam estar sempre buscando, pesquisando, inovando, a procura de maneiras para tornar mais atrativos para o aluno os conteúdos matemáticos.

Na docência, esses sujeitos precisam descobrir como os alunos aprendem melhor,

portanto o desenvolvimento desse trabalho de pesquisa se propõe a dar sua contribuição no

sentido de colaborar com a reflexão sobre o tema. A utilização de metodologias mais

dinâmicas, tendo em vista o ensino da matemática, pode ser desenvolvida nas escolas,

incluindo atividades lúdicas, como jogos, materiais manipulativos e outros para que o aluno

possa aprender matemática de maneira mais atrativa, compreensiva e interessante.

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É nesse sentido, que os frutos desse trabalho investigativo abrem um campo de discussão sobre a qualidade do ensino da matemática a partir da experiência investigativa que resgata a ludicidade no processo de construção do conhecimento dos sujeitos nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Além disso, as discussões tecidas no decorrer da pesquisa podem influenciar a reconfiguração de outros contextos educativos, mais voltados para uma sintonia do conhecer com o viver.

2. A IMPORTÂNCI A DO BRI NC AR NOS A NOS IN ICI AIS

A brincadeira tem para a criança uma função educativa, visto que desde o nascimento a criança estabelece relações com o ambiente que a cerca, através dos sentidos e do toque de objetos que estão ao seu redor. É com os brinquedos e brincadeiras que vai descobrindo e aprendendo. É no brincar que a criança recria o seu cotidiano através da interação com as outras crianças, aprende regras, comportamentos, enfim, exerce o seu direito de fantasiar e ser feliz. Pois, segundo Winnicott:

A brincadeira é a melhor maneira da criança comunicar-se, ou seja, um instrumento que ela possui para relacionar-se com outras crianças. Brincando, a criança aprende sobre o mundo que a cerca e tem a oportunidade de procurar a melhor forma de integrar-se a esse mundo que já encontra pronto ao nascer (WINNICOTT, 1975, p.

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Assim nos anos iniciais da sua escolaridade a criança além de necessitar de aprender a ler, a escrever, contar, também precisa vivenciar esse seu lado infantil representado por jogos e brincadeiras. Daí a importância da inclusão sempre que possível da ludicidade no ensino dos conteúdos matemáticos, nos anos iniciais do ensino fundamental. Não apenas o brincar por brincar, mas para ajudar na aquisição dos conteúdos ensinados, na medida em que torna a aprendizagem mais interessante para eles. Sobre o assunto, Vygotsky (1989), comenta que o lúdico só pode ser considerado educativo quando está a serviço da aprendizagem, ou seja, desperta o interesse do aluno pelo estudo da disciplina. Ainda sobre o tema, Lopes (2006, p.

10) afirma que:

Brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e

da autonomia. O fato de a criança, desde muito cedo poder se comunicar por meio

de gestos, sons e mais tarde, representar determinado papel na brincadeira, faz com

que ela desenvolva sua imaginação. Nas brincadeiras, as crianças podem

desenvolver algumas capacidades importantes, tais como a atenção, a interação, a

memória, a imaginação. Amadurecem também algumas capacidades de socialização,

por meio da interação, da utilização e da experimentação de regras e papéis sociais.

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É nas brincadeiras que a criança expressa suas fantasias, sentimentos, emoções, vivências, experimenta situações na busca de estratégias para a solução de problemas com a finalidade de chegar a um resultado satisfatório. Aprende a ganhar e a perder, compreendendo atitudes, elaborando hipóteses e desenvolvendo a inteligência e o poder criativo. Toda criança tem o direito de brincar e os adultos devem garantir esse direito. Ao brincar a criança constrói o seu conhecimento. Essa afirmação está de acordo com Grassi quando diz:

Brincando, a criança vai elaborando teorias sobre o mundo, sobre suas relações, sua vida. Ela vai se desenvolvendo, aprendendo e construindo conhecimentos. Age no mundo, interage com outras crianças, com os adultos e com os objetos, explora ,movimenta-se, pensa, sente, imita, experimenta o novo e reinventa o que já conhece e domina. (Grassi 2008, p. 33)

O ensino da matemática, por sua importância, deve ser bem planejado e bem executado para que se possa obter êxito nos objetivos educacionais. Se tratando dos anos iniciais, que são à base de toda a trajetória estudantil do aluno, o professor precisa adequar os ensinamentos ao nível de desenvolvimento e compreensão em cada faixa etária, para que esses ensinamentos possam ser mais compreendidos e assimilados. Dessa forma, ensinar matemática incluindo a ludicidade faz parte desse processo.

2.1 Os Jogos como Aliados no Processo da Aprendizagem da Matemática

Os jogos são atividades lúdicas interessantes e podem ser de várias formas: jogos de raciocínio, de associação, de estratégia, de sorte, etc. Todos eles, se bem utilizados com propósitos educacionais, são ótimas ferramentas pedagógicas que auxiliam o trabalho do professor. Os jogos permitem o desenvolvimento do raciocínio, da concentração, do aprendizado de regras do próprio jogo, entre outras.

Jogando, o aluno elabora suas próprias estratégias, hipóteses e vivencia aprendizagens de maneira significativa para ele, melhorando o seu desempenho naquilo que foi ensinado.

Pois, como afirma Rizzi (2001):

Nos jogos de regra, os jogadores estão, não apenas um do lado do outro, mais juntos.

(...) o conteúdo e a dinâmica do jogo não determinam apenas a relação da criança

com o objeto, mas também suas relações em face a outros participantes do jogo. (...)

Assim, o jogo de regras possibilita o desenvolvimento das relações sociais da

criança (RIZZI; HAYDT, 2001, p. 86).

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Os jogos no ensino da matemática são estratégias que o professor deve utilizar para estimular o desenvolvimento do raciocínio lógico e propiciar a interação e o confronto de diferentes formas de pensar. Essa estratégia vem ganhando força entre professores e pesquisadores por entender que a inclusão dos jogos no ensino da matemática facilita o processo do ensinar e do aprender.

Na sua maior parte, o jogo organiza-se enquanto uma atividade que envolve dois ou mais jogadores com um objetivo comum a ser alcançado e regras pré-estabelecidas. Aquele que primeiro alcançar os objetivos será o vencedor. Dessa forma, os jogos permitem ao aluno desenvolver diversas habilidades que envolvem raciocínio lógico e outras capacidades cognitivas.

Os jogos, para cumprirem o seu papel educativo precisam ser desenvolvidos mediante um plano de ação que contemple os objetivos referentes a cada conteúdo a que o mesmo se relaciona. Dessa forma, o professor deve ter o devido cuidado ao elaborar seu plano de aula para não correr o risco de direcionar as atividades, inclusive as lúdicas, como os jogos, para outros objetivos que não sejam aqueles que pretende atingir com seus alunos. Tudo em função de uma melhor aprendizagem.

Para Moyles (2001. p.181): “Na escola, o brincar pode ser dirigido, livre ou exploratório: o essencial é que ele faça a criança avançar do ponto em que está no momento em sua aprendizagem, criando condições para a ampliação e revisão de seus conhecimentos”.

Como lúdico, o jogo proporciona prazer, diversão e até desprazer. Como função educativa, faz com que a ludicidade auxilie o aluno a aprender melhor seus conteúdos escolares, completando seus saberes, sua visão de mundo (KISHIMOTO, 2006). Porém, para que o jogo cumpra sua função educativa deve ser escolhido pelo professor de forma criteriosa, longe de voltar-se a uma atividade competitiva de negação do outro.

Nesse sentido, a escolha dos elementos lúdicos deve ser feita cuidadosamente de acordo com o contexto escolar, seguindo alguns critérios: valor experimental; valor de estruturação; valor de relação e valor lúdico.

3 METODOLOGIA

Esse trabalho teve como recurso metodológico, as pesquisas bibliográficas e de

campo, que serviram como subsídios na busca de respostas para os questionamentos acerca da

problemática da pouca aprendizagem e da falta de interesse dos alunos pela matemática por

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considerá-la uma disciplina difícil de aprender e não atrativa. Assim, buscou-se verificar a hipótese de que a ludicidade seria importante ferramenta no ensino da matemática, especialmente nos anos iniciais do ensino fundamental.

A pesquisa se desenvolveu com a utilização de livros, internet, revistas, questionários, etc. O campo da pesquisa foi a Escola de Ensino Fundamental Professora Maria Edilce Barbosa, escola da zona rural situada no município de Icapui, no Estado do Ceará.

Para o desenvolvimento desse trabalho, contou-se com a colaboração de alguns professores da referida escola. Como instrumento de coleta de dados utilizou-se questionários abertos sobre a importância dos jogos e brincadeiras. Esses questionários foram aplicados com professores dos anos iniciais, 1º, 2º e 3º, para conhecer a opinião dos mesmos, referente ao assunto da pesquisa.

Leituras de citações de teóricos de renome, importantes no contexto educacional, como Vygotsky, Winnicott, Rizzi, entre outros, foram importantes para reflexão acerca do tema estudado, bem como para análises acerca da hipótese levantada. Assim, com o embasamento teórico possibilitou uma análise mais aprofundada do tema em questão.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Através dos questionários aplicados com quatro professores que trabalham nas séries iniciais, foram obtidos dados, os quais favoreceram a análise sobre a importância da ludicidade no ensino da matemática para a aprendizagem das crianças. Seguem então os questionamentos e a análise dos referidos professores:

1. Quais as dificuldades que você professor (a) enfrenta no ensino da matemática com os seus alunos?

P1- Uma das maiores dificuldades que eu encontro é a falta de interesse da parte de alguns alunos. E isso atrapalha aprendizagem.

P2- A falta de atenção e desinteresse de alguns alunos por parte da disciplina.

P3- Falta de concentração dos alunos; material concreto insuficiente; o gosto pela disciplina é raro.

P4- A falta de interesse e de concentração dos alunos, além do pouco acompanhamento dos pais.

2. Por que será que muitos alunos consideram a matemática uma disciplina “chata” e de difícil compreensão?

P1- Porque muitos já associam a matéria que mais reprova e com isso eles têm um grau de rejeição por essa disciplina.

P2- Por acharem uma disciplina que não trazem muitos atrativos.

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P3- Porque a matemática exige muita concentração, coisa que hoje em dia é muito difícil encontrar nos alunos.

P4- Talvez, deva-se ao fato da dificuldade de interpretar problemas e fazer os cálculos. Também, a pouca concentração nos estudos e por não ser atrativa para eles.

3. Você acha importante incluir a ludicidade no ensino da matemática nos anos iniciais? Por quê?

P1- Sim. Porque desperta na criança alguns interesses: raciocínio, percepção e desperta maior interesse pelo assunto.

P2- Sim. Porque faz com que os alunos fiquem mais atentos e participativos na aula.

Dessa maneira, estimula os alunos a aprenderem mais o assunto.

P3- Sim. Porque estimula a concentração e facilita na aprendizagem.

P4- Sim, pois a ludicidade faz parte da vida da criança. Brincar é próprio dessa etapa de vida. Por isso, acredito que incluir a ludicidade no ensino da matemática fará com que os alunos aprendam a gostar da matemática e assim, aprender melhor os conteúdos ensinados.

4. Você costuma utilizar jogos e brincadeiras em suas aulas de matemática? Qual a importância disso?

P1- Sim. Pois eles vivenciam primeiro a prática e depois vão para a resolução das questões.

P2- Sim. Pois percebi que com a utilização de jogos e brincadeiras nas aulas de matemática, os alunos se interagem mais, contribuindo assim na sua aprendizagem.

P3- Sim. O aluno desenvolve o raciocínio com facilidade e melhora a interação com os outros.

P4- Sim. Para trabalhar os conteúdos é necessário a utilização de material concreto e jogos para melhor compreensão do que é ensinado.

5. Como você observa o interesse dos alunos em relação às atividades lúdicas realizadas?

P1- Eles absorvem melhor o assunto e têm um melhor rendimento na aprendizagem.

P2- Eles gostam bastante e ficam bem interessados.

P3- Os alunos gostam das atividades, há a socialização, interação e estimula a competitividade como forma de aprendizagem.

P4- Gostam muito, porém às vezes dá um pouco mais de trabalho. Mas o resultado é satisfatório.

6. Em sua opinião como se deve trabalhar o ensino da matemática com crianças, de forma a promover uma maior aprendizagem?

P1- Trabalhar com jogos.

P2- Para promover uma melhor aprendizagem dos conteúdos matemáticos, o professor deve incluir a ludicidade nas suas aulas, ou seja, utilizar brincadeiras e jogos para despertar maior interesse dos alunos.

P3- Deve-se utilizar material concreto, bem como jogos e brincadeiras com dinâmicas que desenvolvam o raciocínio da criança.

P4- Com responsabilidade e cuidado. Procurando ensinar os conteúdos de maneira significativa para as crianças, aliando o estudo à ludicidade. Utilizando, sempre que possível, atividades lúdicas como jogos e brincadeiras relacionadas aos conteúdos.

Pela análise dos resultados da pesquisa de campo foi observado que os professores têm

opiniões bem parecidas sobre o assunto em questão. Na entrevista os professores consideram

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que uma das maiores dificuldades é o desinteresse e a falta de atenção e concentração dos alunos nas aulas de matemática.

De acordo com os entrevistados, os alunos veem a matemática como uma disciplina difícil de aprender, que muito reprova e não atrativa e exigir muita concentração. Além de terem dificuldade de interpretar problemas e resolvê-los através de cálculos. Esses fatores fazem com que tenham rejeição no estudo da matemática.

Foi observado durante a pesquisa, que todos os professores concordam que a inclusão da ludicidade é uma importante ferramenta educativa, pois estimula a concentração, a atenção e o interesse, além de outras vantagens, já que faz parte da vida da criança. Além de favorecer a interação dos alunos entre si, a vivência na prática, desenvolvendo assim o raciocínio.

Todos também concordaram que os estudantes gostam muito de atividades lúdicas nas aulas de matemática; ficam bem interessados e aprendem melhor os conteúdos ensinados.

Foram unânimes em sua opinião, acreditando que para promover uma maior aprendizagem deve-se utilizar material concreto, jogos e brincadeiras para dinamizar as aulas e favorecer a aprendizagem.

Além da pesquisa de campo o embasamento teórico trouxe maiores contribuições para a conclusão desse trabalho. Diversos teóricos defendem que a ludicidade é um importante recurso que auxilia de maneira positiva a aprendizagem dos conteúdos matemáticos pelos alunos.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

De acordo com a pesquisa bibliográfica com referencial teórico, bem como os dados levantados pela pesquisa de campo, através da análise dos mesmos conclui-se que realmente à inclusão da ludicidade nas aulas de matemática é de fato muito importante para o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos.

Assim, na medida em que o lúdico é incluído nas aulas de matemática, através de

jogos e brincadeiras, atividades próprias dessa etapa de vida das crianças, permite que as

mesmas tenham mais prazer em aprender na medida em que estão vivenciando experiências

significantes e prazerosas para elas. Isso permite que esses alunos aprendam mais e melhor

por facilitar o seu envolvimento, a sua participação, a concentração e a atenção, tão

necessárias à aprendizagem escolar.

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Portanto, conclui-se que a ludicidade no ensino da matemática nos anos iniciais do ensino fundamental é um recurso eficaz como fixação de aprendizagem ou para aprofundamento de conteúdos já trabalhados. (KISHIMOTO, 2006). Pois, do ponto de vista do aluno o lúdico é interessante, desafiador, atrativo e traz novos desafios e aprendizagens.

Assim, ao utilizar-se de jogos e brincadeiras para ajudar no ensino dos conteúdos matemático o professor estará trazendo para a sala de aula atividades que favorecem a aprendizagem de forma mais dinâmica e significativa para o estudante.

REFERÊNCIAS

GRASSI, T. M. Oficinas psicopedagógicas. 2ª ed. rev. e atual. Curitiba: IBPEX, 2008.

KISHIAMOTO, T. M. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo: Cortez, 2006.

LOPES. V. G. Linguagem do Corpo e Movimento. Curitiba, PR: FAEL, 2006.

MOYLES, Janet R. Só brincar? O papel do brincar na Educação Infantil. Maria Veronese Veríssimo Veronese (Trad.). Porto Alegre: Artmed, 2001.

RIZZI, Leonor, HAYDT, Regina Câlia C. Atividades lúdicas na educação da criança. SÑo Paulo: Editora îtica,2001.

VYGOTSKY, Lev Semenovitch. A Formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

WINNICOTT, D. W. O brincar & a realidade. Rio de Janeiro: Imago, 1975 .

Referências

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