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A ANÁLISE DO DISCURSO E A LUTA PELA TERRA: IDENTIFICAÇÃO E COMPREENSÃO DOS DIFERENTES SUJEITOS DISCURSIVOS NAS OCUPAÇÕES DE TERRA

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A ANÁLISE DO DISCURSO E A LUTA PELA TERRA: IDENTIFICAÇÃO E COMPREENSÃO DOS DIFERENTES SUJEITOS DISCURSIVOS NAS OCUPAÇÕES

DE TERRA

Luciana Carvalho e Souza Universidade Federal de Uberlândia Instituto de Geografia lulukaitba@gmail.com Humberto Tomaz Gonzaga Universidade Federal de Uberlândia

Instituto de Geografia htg_lagea@hotmail.com

INTRODUÇÃO

O presente artigo é resultado do trabalho final realizado durante a disciplina de Análise do Discurso e que busca compreender o lugar do sujeito ao enunciar seus discursos sendo comum encontrar o relato de uma mesma experiência através de palavras com sentidos e ideologias diferentes, como é o caso da utilização de ocupação ou invasão para caracterizar a ação de movimentos sociais de luta pela terra.

Através da perspectiva dos movimentos socioterritorias, suas ações devem ser classificadas como ocupações de terra visto que as mesmas são realizadas em fazendas ou terras que não estão cumprindo com seu papel social, ou seja, não estão sendo produtivas.

Desta maneira, os movimentos não invadem e sim ocupam uma propriedade para nela se restabelecerem e territorializarem e, desta forma, retomar a função da terra de produção e contribuição para a melhoria da qualidade de vida de vários brasileiros; o que seria possível através da reforma agrária e da melhor distribuição de renda e de terras.

Já para UDR (União Democrática Ruralista) e associações contrárias as políticas adotadas pelos movimentos sociais de luta pela terra, o termo utilizado para representar a ação dos mesmos é invasão, visto que a partir desta perspectivas o movimento está colando em risco a segurança e a soberania dos grandes latifúndios; sendo assim, os Sem-Terra são caracterizados como invasores da propriedade privada e criminosos visto que para a visão desses grupos como é o caso da UDR está realizando atos ilegais.

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Pode-se assim observar, que neste caso, as ideologias se opõem e as mesmas são concretizadas através do discurso e da posição político e ideológica dos sujeitos acerca de um mesmo fato.

Sendo assim, objetiva-se neste trabalho compreender o discurso enunciado pela mídia mineira representada pelo portal de informações online Mega Minas ao relatar uma ocupação de terra realizada no dia 06 de abril de 2009 e como, por se tratar de um veículo de informação, tal notícia contribui para a construção das identidades dos sujeitos discursivos para os leitores que utilizam deste portal para se manterem informados.

A metodologia utilizada durante o trabalho baseia-se na análise bibliográfica de textos e livros sobre Análise do Discurso além de, por meio de pesquisas escolher uma reportagem do Bando de Dados da Luta pela Terra - DATALUTA peculiar de análise visto suas o meio que o sujeito se encontra inserido e se integra quanto aos discursos elaborados.

REFERENCIAL TEÓRICO

Inserida na questão agrária, a luta pela terra é reflexo dos 500 anos da história política, econômica e social brasileira, nos quais se reflete até os dias atuais. È nítido nestas, o favorecimento à concentração de terras nas mãos de poucos, propiciando a formação de grandes latifúndios, muitas vezes improdutivos ou que estabelecem a monocultura como principal forma de produção; e num período mais recente vem destacando no campo brasileiro altos investimentos em insumos agrícolas e a criação dos Complexos Agroindustriais.

Desta forma, parte da população de pequenos agricultores e trabalhadores rurais é excluída destes processos, sendo expulsa do campo, o que muitas vezes levam essas pessoas a buscarem nos centros urbanos melhores de condições de vida, sendo um dos fatores que alimenta o inchaço urbano e a marginalização territorial das mesmas.

A partir de então as famílias sem-terras vêm se organizando em movimentos socioterritoriais, buscando através da conquista da terra e políticas que beneficiem as mesmas para terem uma vida digna e saírem do quadro de exclusão.

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Para compreendermos como se configura espacialização dos movimentos territoriais em Minas Gerais, inicialmente devemos compreender esse novo conceito que vem sendo desenvolvido e utilizado na Geografia Agrária.

Com base em Fernandes (2005), o desenvolvimento desse conceito representou um desafio no sentido de se superar conteúdos sociológicos sobre movimentos sociais que muito vem sendo empregado em diversos trabalhos geográficos e que, por vezes, não atendem o que se é exigido. Entendemos que os movimentos socioterritoriais, são “movimentos produtores e construtores de espaços e transformadores de espaços em territórios.”

(FERNANDES, 2005, p.01).

As ocupações de propriedades rurais, principalmente nas consideradas improdutivas, ou que não cumprem a sua função social, é um tipo de manifestação muito empregada pelos movimentos socioterritoriais, seja no Brasil, como no estado de Minas Gerais. A entrada dos trabalhadores sem-terra nesse tipo de propriedade tem sido a principal forma de luta dos movimentos sociais de luta pela terra.

Todavia tais ações vêm sendo muitas vezes recriminadas por parte da sociedade civil que possui como principal fonte de notícias jornais muitas vezes parciais. Sendo assim a disciplina Análise do Discurso tem como objeto de estudo o discurso em sua totalidade.

Para isso, trabalha-se a noção de que discurso é algo exterior à língua que envolve questões das mais diversas (sociais, ideológicas, etc.), podendo ou não possuir integração com a lingüística, porém como condição necessária a sua existência, o discurso necessita da língua e da linguagem, para sua materialização. Sendo assim, pode-se afirmar que o discurso se inter-relaciona de maneira direta com as noções de sentido, condições de produção e sujeito discursivo.

A noção de sentido constitui parte integrante da noção de discurso visto que muitas vezes os significados das palavras vão muito além daquilo que se encontra nos dicionários, ou seja, elas tomam formas (ou sentidos) aos quais vão de interesse do sujeito que as pronuncia.

Desta forma, o sujeito discursivo é peça chave na elaboração do discurso utilizando o mesmo para demonstrar seus anseios e perspectivas além de se caracterizar por apresentar heterogeneidade em seus discursos através de sua constituição nas relações sociais principalmente.

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Já a inter-relação entre discurso e condições de produção se alicerça na idéia de que ao se analisar o discurso é necessário compreender quais foram seus processos de formação e as situações as quais foram possíveis e que levaram a sua materialização. As condições de produção, portanto irão determinar a ação e a relação dos sujeitos com o meio em que se insere no que tange a elaboração do discurso possuindo relação com o lugar, condição história e social que o sujeito estabeleceu e estabelece com o meio fazendo com que o discurso assuma sentidos dos mais diversos.

A formação discursiva também se configura como conceito epistemológico fundamental para a Análise do discurso. Sendo assim, temos que,

Refere-se ao que se pode dizer somente em determinada época e espaço social, ao que tem lugar e realização a partir de condições de produção especificas, historicamente definidas; trata-se da possibilidade de explicitar como cada enunciado tem o seu lugar e sua regra de aparição, e como as estratégias que o engendram derivam de um mesmo jogo de relações, como um dizer tem espaço em um lugar e em uma época especifica. (FERNANDES, 2008, p.49).

Desta forma um fato é entendido em um contexto histórico, ou seja, em certo momento como também em um dado lugar, pois se deve considerar a mutabilidade do sujeito durante seu processo de construção discursiva e de identidade ao longo da história além da presença de outras vozes em seu discurso formando assim a heterogeneidade do sujeito discursivo.

Outro importante conceito trabalhado em AD refere-se à noção de identidade que é entendida como algo plural e que está em eterna modificação e alteração. Este caráter de constate produção e reprodução explica-se pelo fato da identidade ser formada pelas várias relações que o indivíduo possui com o meio e entendendo os processos históricos, sociais e culturais inacabados a identidade também assume esta característica.

Segundo Fernandes (2008, p.32) “o sujeito é produzido no interior dos discursos e sua identidade é resultante das posições dos sujeitos nos discursos.”. Sendo assim compreende-se o sujeito discursivo como um ser heterogêneo podendo ter sua identidade alterada no interior do discurso visto que a mesma sobre modificações ao longo do tempo de acordo com os posicionamentos em que o sujeito assume.

A Análise do Discurso se baseia, principalmente, na interdisciplinaridade e como analisa uma série de materializações discursivas deve- se ater a análise de estudiosos e

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pesquisadores que colaboraram na elaboração e no desenvolvimento desta disciplina para sua consolidação enquanto ciência. Sedo assim, para Pecheux (1999), em relação à AD, “a questão crucial é construir interpretações sem jamais neutralizá-las nem no

‘não-importa-o-que’ de um discurso sobre o discurso.”

Outro importante teórico é Michel Foucault cujas contribuições são extremamente importantes para as noções de Formação Discursiva visto que a parir deste autor entende-se toda a unidade discursiva como parte de um processo histórico constituindo-se na disseminação dos acontecimentos. Além disso, Focault parte do pressuposto que todo discurso é resultante de algo já dito, porém este dito jamais foi dito desta forma, pois a sua formação discursiva depende da época em que o discurso está inserido.

Por fim, entendemos que a conceituação na Análise do Discurso apresenta-se como ferramenta fundamental para a compreensão do sujeito em formular e construir sua identidade visto que todo discurso é formando pelas noções e posições, principalmente políticas e ideológicas, que o individuo assume ao longo do tempo.

ANÁLISE DISCURSIVA DA REPORTAGEM

A reportagem escolhida, que possibilita a analise do discurso foi coletada junto ao Banco de Dados de Luta pela Terra- Dataluta-MG, que desde de 2005 vem registrando e sistematizando informações relacionadas as ocupações de terras e movimentos sociais de luta pela terra ou instituições envolvidas. Além da coleta das reportagens em jornais online e impressos, Dataluta-MG sistematiza dados referentes à reforma agrária que possibilita a tabulação , espacialização e a elaboração de mapas, gráficos e tabelas.

A fonte de informação utilizada foi o portal Megaminas (figura 1) e, inicialmente, já pelo título da reportagem, e mais especificadamente o uso do signo “invasão”, percebe-se o cunho ideológico nessa forma de materialização do discurso, pois é possível verificar a elaboração dos diferentes discursos pelos sujeitos, sendo comum encontrar o relato de uma mesma experiência por meio de palavras com sentidos ideológicos diferentes, como é o caso da utilização do termo invasão para caracterizar a ação dos movimentos sociais de luta pela terra, ao invés de ocupação.

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Invasão é um termo comumente utilizado para representar a ação dos movimentos socioterritoriais se adentrarem e se pré-estabelecer por meio de barracos numa determinada propriedade rural. Tal signo é encontrado no discurso de movimentos e associações contrárias as políticas de Reforma Agrária como é o caso da UDR (União Democrática Ruralista). A ação dos movimentos sociais acaba por colocar em risco a segurança e a soberania dos grandes latifúndios. Os sem-terras são caracterizados como invasores da propriedade privada e criminosos, visto que para a visão desses sujeitos históricos, os latifundiários, os movimentos de luta pela terra realizam atos ilegais.

No subtítulo da reportagem em anexo, “mais de cem famílias fazem parte de um movimento de sem-terras ocupam área entre Uberaba e Uberlândia desde terça-feira”, percebe-se a contraposição de diferentes vozes discursivas, pois em um momento notamos uma falta de interesse em especificar o movimento socioterritorial. Tem-se a idéia de que foi

“qualquer” movimento. Também ocorre o emprego do termo “ocupação”, que entra na perspectiva ideológica dos movimentos sociais de luta pela terra e seus defensores, tendo em vista que a ação de ocupar diz respeito ao estabelecimento de famílias em fazendas ou terras que não cumprem com uma função social, ou seja, não se produz praticamente nada ou em uma quantidade bem abaixo do estipulado pelo governo federal. Desta maneira, os movimentos não invadem e sim ocupam uma propriedade para nela se restabelecem e territorializarem e desta retomar a função da terra de produção e contribuição para melhoria da qualidade de vida de vários brasileiros através da reforma agrária e da melhor distribuição de renda e de terras.

Em um dado momento da reportagem, há a presença de um discurso que elucida o conflito entre dois movimentos sociais de luta pela terra. O conflito surgiu a partir do momento em que um segundo movimento ocupou a área que já estava ocupada por um primeiro movimento. Percebe-se que, mesmo possuindo afinidades ideológicas, grande parte dos movimentos socioterritoriais possui divergência tanto política quanto na forma de atuação.

Durante o discurso nota-se que o autor assume características de um sujeito permeado por um discurso cuja identidade retoma, mas uma vez a criminalização da ação dos movimentos expressos principalmente na utilização das palavras “resistir”, “invadiu” e “correntes”.

Pode-se perceber que há inúmeros exemplos da presença de formas de poder

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no Estado tanto no que tange à repreensão (polícia militar) como também do Instituo nacional de Colonização e Reforma Agrária – Incra, órgão estatal que dá respaldo à ocupação ao afirmar que a fazenda ocupada é caracterizada como improdutiva.

Outra forma de poder detectada no discurso se refere à ação do segundo movimento que pretende resistir frente ao outro movimento e até mesmo à polícia, dando assim uma idéia de possível conflito interno.

Por fim, o proprietário do imóvel também faz o uso do poder por meio de duas vias principais sendo a primeira através do ato de contestação do laudo do INCRA e a segunda que foi de acionar um advogado para uma possível reintegração de posse junto à justiça.

Figura 1 – Reportagem utilizada para análise. Fonte: Portal Megaminas, 2009.

Desta forma entende-se que a mídia possui um papel preponderante na formação de opiniões dos sujeitos discursivos e de toda sociedade. Segundo Paulino (2009),

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Como produto da sociedade capitalista e instrumento a serviço de interesses hegemônicos, a mídia ocupa um papel decisivo na conformação social, valendo-se da capacidade de sensibilização, mobilização e desmobilização dos cidadãos, conforme as conveniências de classes com as quais está alinhada. (PAULINO, 2009, p.65).

Por fim, a partir da análise discursiva da reportagem supracitada, é possível verificar a responsabilidade dos veículos de informação na formação de idéias e ideologias favoráveis ou não à luta pela terra seguindo, muitas vezes, interesses parciais e particulares, colaborando para a desconstrução da imagem dos movimentos de luta pela terra e prevalecendo a hegemonia das grandes propriedades.

CONCLUSÃO

Os signos e os elementos gráficos que compõe a materialização do discurso trazem consigo diferentes sentidos para compreensão dos sujeitos existentes, que estão inseridos em um determinado lugar e em um determinado contexto históricos, formando assim sua identidade, que por estar freqüentemente em construção, é permeada pela heterogeneidade dos sujeitos discursivos.

Para exemplificar como se dá a noção de identidade foi coletada uma reportagem que envolve vários sujeitos discursivos como o movimento social de luta pela terra, os latifundiários e o Estado. Através da leitura do conteúdo da noticia, percebe-se por meio dos signos utilizados certa banalização e até mesmo criminalização desses agentes que lutam pelo território e nele exercem formas diferenciadas de poder.

Assim, a Análise do Discurso se faz importante na medida em que a mesma contribui para um entendimento teórico-metodológico da realidade, das necessidades de elaboração dos diferentes discursos e da relação estabelecida com os sujeitos discursivos como um todo.

REFERÊNCIAS

COLETTI, C. Ascensão e refluxo do MST e da luta pela terra na década neoliberal. Idéias, Campinas, n.1, ano 9, p. 49-104, 2002. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas.

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FERNANDES, Bernardo Mançano. et al. DATALUTA – Banco de Dados da Luta pela Terra: uma experiência de pesquisa e extensão no estudo da territorialização da luta pela terra. Terra Livre, São Paulo. 2004.

______. Movimentos socioterritoriais e espacialização da luta pela terra. Presidente Prudente,

5, ago. 2005. Disponível em: <

http://www4.fct.unesp.br/nera/publicacoes/Construcaoconceitual.pdf >. Acesso em: 20 out.

2009.

FERNANDES, Cleudemar Alves. Análise do Discurso: Reflexões Introdutórias (Edição revista e atualizada). 2. ed. São Carlos: Claraluz, 2008. v. 1. 112 p.

FOUCAULT, Michael. A ordem do Discurso. São Paulo: Layola, 2000.

MARTINS, J. S. Os Camponeses e a Política no Brasil: as lutas sociais no campo e seu lugar no processo político. Petrópolis: Vozes, 1981. 186 p.

PAULINO, E.T. Questão agrária e ensino de Geografia um debate necessário. In: CATUTA, A.M.; FABIANA ELY, D.; PAULINO, E.T.; CUNHA, F. C. A.; ANTONELLO, I.T.

(Org).Geografia e mídia impressa. Londrina:Moriá, 2009.p. 61-85.

PÊCHEUX, Michel. Sobre os contextos epistemológicos da análise do discurso. In:

Escritos, N° 4, Campinas: Nudecri, 1999b. (p. 7-16)

FAMÍLIAS invadem fazenda na BR-050. Megaminas, Uberaba. 07 jan. 2009. Disponível em:<www.megaminas.com>. Acesso em: 24. Nov. 2009.

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