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CPFL ENERGIA ANUNCIA OS RESULTADOS DO 2T16

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São Paulo, 11 de agosto de 2016 – A CPFL Energia S.A. (BM&FBOVESPA: CPFE3 e NYSE: CPL), anuncia seu resultado do 2T16. As informações financeiras e operacionais a seguir, exceto quando indicado de outra forma, são apresentadas em bases consolidadas e de acordo com a legislação aplicável.

As comparações referem-se ao 2T15, salvo indicação contrária.

CPFL ENERGIA ANUNCIA OS RESULTADOS DO 2T16

Notas:

(1) Exclui Receita de Construção;

(2) O EBITDA (IFRS) é calculado a partir da soma do lucro líquido, impostos, resultado financeiro e depreciação/amortização, conforme Instrução CVM 527/12;

(3) O EBITDA Gerencial considera as participações equivalentes em cada um dos ativos nos quais a CPFL Energia possui participação e exclui os efeitos não recorrentes e a variação cambial de Itaipu;

(4) O Lucro Líquido Gerencial considera as participações equivalentes em cada um dos ativos nos quais a CPFL Energia possui participação e exclui os efeitos não recorrentes.

DESTAQUES 2T16

• Estabilidade da carga medida na área de concessão (-0,2%) – cativo (+1,8%) e cliente livre (-5,1%);

• Manutenção da demanda contratada: +0,5% Fora Ponta e +1,1% Ponta (jun/16 x jun/15);

• Redução de 15,4% na Receita Líquida gerencial e aumento de 8,1% no EBITDA gerencial;

Reajuste tarifário da RGE, em jun/16, com um efeito médio de -7,51% a ser percebido pelos consumidores;

• Redução de 77% no saldo de CVA – de R$ 737 MM em mar/16 para R$ 170 MM em jun/16;

• Investimentos de R$ 504 milhões;

• Dívida líquida de R$ 11,7 bilhões e alavancagem de 3,10x dívida líquida / Ebitda;

• Entrada em operação de 36 UGs dos complexos eólicos Campo dos Ventos e São Benedito (75,6 MW) até jul/16;

• Anúncio da proposta de aquisição da participação societária da Camargo Corrêa pela State Grid no valor de R$ 25/ação – pendente do processo de due diligence e de aprovações da Aneel e do CADE;

• Anúncio da aquisição da distribuidora AES Sul – pendente de aprovações da Aneel e dos credores.

Indicadores (R$ Milhões) 2T16 2T15 Var. 1S16 1S15 Var.

Vendas na Área de Concessão - GWh 13.903 14.191 -2,0% 28.050 29.305 -4,3%

Mercado Cativo 10.122 10.079 0,4% 20.690 21.231 -2,5%

Cliente Livre 3.780 4.112 -8,1% 7.359 8.074 -8,8%

Receita Operacional Bruta(1) 6.887 8.768 -21,5% 14.168 16.173 -12,4%

Receita Operacional Líquida(1) 4.141 4.878 -15,1% 8.174 9.937 -17,7%

EBITDA (IFRS)(2) 902 692 30,2% 1.849 1.665 11,1%

EBITDA Gerencial(3) 901 834 8,0% 1.851 1.837 0,7%

Lucro Líquido (IFRS) 240 90 166,1% 473 233 103,2%

Lucro Líquido Gerencial(4) 261 221 18,0% 528 472 12,0%

Investimentos 504 382 31,9% 950 713 33,2%

Área de Relações com Investidores 55-19-3756-6083

ri@cpfl.com.br www.cpfl.com.br/ri Teleconferência em Português com Tradução Simultânea para o Inglês

(Q&A Bilíngue)

 Sexta-feira, 12 de agosto de 2016 – 11h00 (Brasília), 10h00 (ET)

 Português: 55-11-3193-1001 ou 55-11-2820-4001 (Brasil)

 Inglês: 1-888-700-0802 (EUA) e 1-786-924-6977 (Outros Países)

Webcast: www.cpfl.com.br/ri

(2)

ÍNDICE

1) MENSAGEM DO PRESIDENTE ... 4

2) VENDAS DE ENERGIA... 5

2.1) Vendas na Área de Concessão das Distribuidoras ... 5

2.1.1) Participação de cada Classe nas Vendas na Área de Concessão ... 6

2.1.2) Vendas no Mercado Cativo ... 6

2.1.3) Clientes livres ... 6

2.2) Demanda contratada % (alta tensão)... 7

2.3) Capacidade instalada da Geração ... 7

3) INFORMAÇÕES SOBRE PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS E CRITÉRIOS DE CONSOLIDAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ... 8

3.1) Consolidação da CPFL Renováveis ... 10

3.2) Apresentação dos números gerenciais ... 10

4) DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO ... 11

4.1) Ativos e Passivos Financeiros Setoriais... 11

4.2) Receita Operacional ... 12

4.3) Custo com Energia Elétrica ... 12

4.4) Custos e Despesas Operacionais ... 14

4.5) EBITDA ... 17

4.6) Resultado Financeiro... 17

4.7) Lucro Líquido ... 20

5) ENDIVIDAMENTO ... 21

5.1) Dívida em IFRS ... 21

5.2) Dívida no critério Pro Forma ... 22

5.2.1) Movimentação da dívida no critério Pro Forma (R$ Bilhões) ... 22

5.2.2) Cronograma de Amortização da Dívida no critério Pro Forma ... 24

5.2.3) Indexação e Custo da Dívida no critério Pro Forma ... 25

5.3) Dívida Líquida no critério Covenant e Alavancagem ... 25

5.4) Ratings ... 26

6) INVESTIMENTOS ... 27

6.1) Investimentos realizados ... 27

6.2) Investimentos projetados ... 28

7) MERCADO DE CAPITAIS ... 29

7.1) Desempenho das Ações ... 29

7.2) Volume Médio Diário ... 29

8) GOVERNANÇA CORPORATIVA ... 30

9) ESTRUTURA SOCIETÁRIA– 30/06/2016 ... 31

10) DESEMPENHO DOS SEGMENTOS DE NEGÓCIO ... 34

10.1) Segmento de Distribuição ... 34

10.1.1) Desempenho Econômico-Financeiro ... 34

10.1.1.1) Ativos e Passivos Financeiros Setoriais ... 34

10.1.1.2) Receita Operacional ... 35

10.1.1.3) Custo com Energia Elétrica ... 36

10.1.1.4) Custos e Despesas Operacionais ... 36

10.1.1.5) EBITDA ... 38

10.1.1.6) Resultado Financeiro ... 39

10.1.1.7) Lucro Líquido ... 41

10.1.2) Reajuste Tarifário Anual ... 42

(3)

10.1.3) Revisão Tarifária Periódica ... 43

10.1.4) 4º Ciclo de Revisão Tarifária Periódica ... 43

10.1.5) Indicadores Operacionais ... 44

10.1.5.1) DEC e FEC ... 44

10.1.5.2) Perdas ... 45

10.2) Segmentos de Comercialização e Serviços ... 46

10.3) Segmento de Geração Convencional ... 46

10.3.1) Desempenho Econômico-Financeiro ... 46

10.4) CPFL Renováveis... 51

10.4.1) Desempenho Econômico-Financeiro ... 51

10.4.2) Status dos Projetos de Geração – 100% ... 55

11) ANEXOS ... 57

11.1) Balanço Patrimonial (Ativo) – CPFL Energia ... 57

11.2) Balanço Patrimonial (Passivo) – CPFL Energia ... 58

11.3) Demonstração de Resultados – CPFL Energia (IFRS)... 59

11.4) Demonstração de Resultados – CPFL Energia (Gerencial) ... 60

11.5) Fluxo de Caixa – CPFL Energia ... 61

11.6) Demonstração de Resultados – Segmento de Geração Convencional (IFRS) ... 62

11.7) Demonstração de Resultados – Segmento de Geração Convencional (Gerencial) ... 63

11.8) Demonstração de Resultados – CPFL Renováveis (IFRS) ... 64

11.9) Demonstração de Resultados – CPFL Renováveis (Gerencial) ... 65

11.10) Demonstração de Resultados – Segmento de Distribuição (IFRS) ... 66

11.11) Demonstração de Resultados – Segmento de Distribuição (Gerencial)... 67

11.12) Desempenho Econômico-Financeiro por Distribuidora ... 68

(4)

1) MENSAGEM DO PRESIDENTE

Após um período de três meses de transição, assumi a presidência da CPFL Energia no último dia 1º de julho. Nesse período, pude confirmar minha percepção sobre a excelente reputação da CPFL Energia no mercado, a alta qualidade de seu corpo técnico, a robusta plataforma corporativa para apoio aos negócios e o equilíbrio entre a experiência dos veteranos e o vigor da juventude do nosso quadro de colaboradores.

Nesse novo ciclo, nosso foco será em assegurar que processos e sistemas se tornem cada vez mais simples/eficientes, garantindo maior agilidade e leveza à empresa, para que sigamos enfrentando os desafios e aproveitando as oportunidades de crescimento e geração de valor para a Companhia.

Nossos resultados do 2T16 foram marcados pela clareza nas demonstrações, que não trouxeram itens extraordinários relevantes. No 2T16, a Companhia reportou um EBITDA gerencial de R$ 901 milhões (+8,0%), principalmente em função da recuperação do segmento de Distribuição, cuja carga medida no mercado cativo registrou alta de 1,8%. A demanda contratada dos clientes de alta tensão, que remunera a atividade de distribuição, teve leve alta de 0,5% fora de ponta e 1,1%

na ponta. O segmento de energias renováveis também contribuiu positivamente, refletindo uma geração eólica 20% superior ao 2T15, e também a entrada em operação de novos ativos de geração (PCH Mata Velha e parte do complexo eólico Campo dos Ventos).

No consolidado, destacamos a redução na alavancagem da Companhia, que chegou a um patamar de 3,10x dívida líquida/EBITDA ao final do trimestre, refletindo não somente a melhora dos resultados, mas também a consistente monetização dos ativos regulatórios (CVAs) ao longo de 2016.

No dia 16 de junho, anunciamos a aquisição da AES Sul, empresa que atende mais de 1,3 milhão de clientes em 118 municípios do estado do Rio Grande do Sul. A transação, aprovada pelo CADE no último dia 5 de agosto e em AGE no dia 9 de agosto, depende ainda de aprovação prévia da ANEEL, assim como dos credores da AES Sul. Com este passo, retomamos o tão aguardado processo de consolidação no segmento de distribuição, onde escala e eficiência são fundamentais para garantirmos melhores serviços e menores tarifas aos consumidores finais.

Após a conclusão da operação, a CPFL Energia terá market share superior a 14% no segmento de distribuição no Brasil, atendendo cerca de 9 milhões de clientes em 9 concessionárias nas regiões Sul e Sudeste do país.

No início de julho, a CPFL Energia foi informada pela Camargo Corrêa S.A. que esta recebeu e aceitou proposta da State Grid Corporation of China para aquisição de sua participação no bloco de controle da CPFL Energia (23% do capital social da Companhia) pelo valor de R$ 25,00 por ação. Após a celebração do contrato definitivo (pendente de due diligence confirmatória), terá início o prazo para que os demais controladores da CPFL Energia se manifestem em relação ao seu direito de (i) preferência na aquisição da totalidade das ações objeto da transação ou (ii) aderir à transação e alienar, em conjunto com a Camargo Corrêa, a totalidade de suas ações vinculadas pelo mesmo preço por ação e nas mesmas condições ofertadas pela State Grid.

Ambas as transações refletem o novo momento do setor elétrico, agora com perspectivas de atração de investimentos e crescimento para as empresas. Este cenário favorece a consolidação dos segmentos mais fragmentados — a CPFL Energia deu o primeiro passo nesse sentido com a aquisição da AES Sul e seguirá atuando como protagonista nessa nova fase de desenvolvimento do setor elétrico brasileiro.

Andre Dorf Presidente da CPFL Energia

(5)

2) VENDAS DE ENERGIA

2.1) Vendas na Área de Concessão das Distribuidoras

No 2T16, as vendas na área de concessão, realizadas por meio do segmento de distribuição, totalizaram 13.903 GWh, uma redução de 2,0%.

No 2T16, as vendas para o mercado cativo totalizaram 10.122 GWh, um aumento de 0,4%. Já a quantidade de energia, em GWh, correspondente ao consumo dos clientes livres na área de atuação das distribuidoras do grupo, faturada por meio da Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD), atingiu 3.780 GWh no 2T16, uma redução de 8,1%. Essa redução é reflexo do cenário macroeconômico adverso, que vem resultando na queda da produção industrial.

Nota: As tabelas de vendas na área de concessão por distribuidora estão anexas a este relatório, no item 11.13.

Destacam-se no 2T16, na área de concessão:

Classe residencial e comercial (28,8% e 17,4% das vendas totais, respectivamente):

aumento de 4,2% e de 0,9%, respectivamente. O desempenho positivo na classe residencial e comercial reflete principalmente a temperatura mais quente, em comparação com o 2T15.

Classe industrial (38,3% das vendas totais): queda de 9,3%, refletindo a desaceleração da atividade econômica. Vale ressaltar que um grande cliente do setor siderúrgico na área da CPFL Piratininga reduziu o consumo em 76,8%. Isso representa 4% dos 9,3% da redução.

Entre as distribuidoras do grupo, destacamos que a CPFL Paulista registrou queda de 5,7%

(ou 162 GWh) e a CPFL Piratininga teve redução de 17,4% (ou 332 GWh), influenciada pelo desempenho do grande cliente citado acima.

2T16 2T15 Var. 1S16 1S15 Var.

Mercado Cativo 10.122 10.079 0,4% 20.690 21.231 -2,5%

Cliente Livre 3.780 4.112 -8,1% 7.359 8.074 -8,8%

Total 13.903 14.191 -2,0% 28.050 29.305 -4,3%

Vendas na Área de Concessão - GWh

2T16 2T15 Var. 1S16 1S15 Var. Part.

Residencial 4.003 3.840 4,2% 8.268 8.311 -0,5% 28,8%

Industrial 5.323 5.869 -9,3% 10.469 11.618 -9,9% 38,3%

Comercial 2.416 2.393 0,9% 5.001 5.121 -2,3% 17,4%

Outros 2.161 2.089 3,5% 4.312 4.256 1,3% 15,5%

Total 13.903 14.191 -2,0% 28.050 29.305 -4,3% 100,0%

Vendas na Área de Concessão - GWh

(6)

2.1.1) Participação de cada Classe nas Vendas na Área de Concessão

2.1.2) Vendas no Mercado Cativo

Nota: As tabelas de vendas no mercado cativo por distribuidora estão anexas a este relatório, no item 11.14.

As vendas no mercado cativo foram influenciadas, principalmente, pelo bom desempenho da classe residencial com aumento de 4,2% e outros com aumento de 3,5%. Isso se deve às temperaturas mais elevadas registradas nesse trimestre. A redução do consumo na classe industrial, por sua vez, reflete a desaceleração da atividade econômica, como explicado anteriormente.

2.1.3) Clientes livres

2T16 2T15 Var. 1S16 1S15 Var.

Residencial 4.003 3.840 4,2% 8.268 8.311 -0,5%

Industrial 1.828 2.028 -9,8% 3.677 4.100 -10,3%

Comercial 2.177 2.168 0,4% 4.524 4.654 -2,8%

Outros 2.115 2.044 3,5% 4.221 4.166 1,3%

Total 10.122 10.079 0,4% 20.690 21.231 -2,5%

Vendas no Mercado Cativo - GWh

2T16 2T15 Var. 1S16 1S15 Var.

Industrial 3.494 3.841 -9,0% 6.792 7.517 -9,6%

Comercial 239 226 5,9% 477 467 2,3%

Outros 47 45 4,3% 90 90 0,5%

Total 3.780 4.112 -8,1% 7.359 8.074 -8,8%

Cliente Livre - GWh

(7)

2.2) Demanda contratada % (alta tensão)

Evolução da demanda contratada | % em relação aos trimestres anteriores

2.3) Capacidade instalada da Geração

Em 30 de junho de 2016, a capacidade instalada de Geração do grupo CPFL Energia, considerando sua participação em cada um dos projetos, alcançava 3.215 MW, o que representa uma expansão de 2,8% em relação ao 2T15. Esse aumento deve-se ao início das operações da PCH Mata Velha e à entrada em operação de 26 de 36 aerogeradores dos Complexos Campo dos Ventos e São Benedito, (12 aerogeradores de Campo dos Ventos III, 6 aerogeradores de Campos dos Ventos I e 8 aerogeradores de Campos dos Ventos V).

Capacidade instalada da Geração | MW

Nota: Considera a participação da CPFL Energia na CPFL Renováveis de 51,61%.

2T16 2T15 Var. 1S16 1S15 Var.

CPFL Paulista 1.998 2.046 -2,3% 3.843 3.978 -3,4%

CPFL Piratininga 1.201 1.467 -18,1% 2.420 2.923 -17,2%

RGE 499 503 -0,9% 931 971 -4,1%

CPFL Santa Cruz 13 11 16,0% 25 23 9,0%

CPFL Jaguari 25 15 63,2% 52 34 50,2%

CPFL Mococa 7 7 7,1% 14 13 10,8%

CPFL Leste Paulista 14 13 12,1% 28 24 16,5%

CPFL Sul Paulista 23 50 -54,4% 45 108 -58,0%

Total 3.780 4.112 -8,1% 7.359 8.074 -8,8%

Cliente Livre por Distribuidora - GWh

(8)

3) INFORMAÇÕES SOBRE PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS E CRITÉRIOS DE CONSOLIDAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

As participações societárias detidas pela CPFL Energia nas controladas e controladas em conjunto, direta ou indiretamente, estão descritas nas tabelas a seguir. Com exceção: (i) pelas controladas em conjunto ENERCAN, BAESA, Foz do Chapecó e EPASA, que desde de 1º de janeiro de 2013 deixaram de ser consolidadas e passaram a ser registradas por equivalência patrimonial, e (ii) o investimento registrado ao custo pela controlada Paulista Lajeado na Investco S.A., as demais entidades são consolidadas de forma integral.

Em 30 de junho de 2016 e de 2015, a participação de acionistas não controladores destacada no consolidado refere-se à participação de terceiros detida nas controladas CERAN, Paulista Lajeado e CPFL Renováveis.

Notas:

(a) PCH - Pequena Central Hidrelétrica.

(b) O empreendimento controlado em conjunto Chapecoense possui como controlada direta a Foz do Chapecó, e consolida suas demonstrações financeiras de forma integral.

(c) A Paulista Lajeado possui 7% de participação na potência instalada da Investco S.A (5,94% de participação no capital social total).

(d) CGH – Central Geradora Hidrelétrica.

Distribuição de energia Tipo de Sociedade Participação

Societária

Localização (Estado)

Nº de municípios

Nº de consumidores aproximados (em milhares)

Prazo da concessão

Término da concessão

Companhia Paulista de Força e Luz ("CPFL Paulista") Sociedade por ações de capital aberto

Direta 100%

Interior de São

Paulo 234 4.267 30 anos Novembro de

2027

Companhia Piratininga de Força e Luz ("CPFL Piratininga") Sociedade por ações de capital aberto

Direta 100%

Interior e litoral de

São Paulo 27 1.684 30 anos Outubro de

2028

Rio Grande Energia S.A. ("RGE") Sociedade por ações de

capital aberto

Direta 100%

Interior do Rio

Grande do Sul 255 1.455 30 anos Novembro de

2027

Companhia Luz e Força Santa Cruz ("CPFL Santa Cruz") Sociedade por ações de capital fechado

Direta 100%

Interior de São

Paulo e Paraná 27 208 30 anos Julho de 2045

Companhia Leste Paulista de Energia ("CPFL Leste Paulista") Sociedade por ações de capital fechado

Direta 100%

Interior de São

Paulo 7 57 30 anos Julho de 2045

Companhia Jaguari de Energia ("CPFL Jaguari") Sociedade por ações de capital fechado

Direta 100%

Interior de São

Paulo 2 40 30 anos Julho de 2045

Companhia Sul Paulista de Energia ("CPFL Sul Paulista") Sociedade por ações de capital fechado

Direta 100%

Interior de São

Paulo 5 84 30 anos Julho de 2045

Companhia Luz e Força de Mococa ("CPFL Mococa") Sociedade por ações de capital fechado

Direta 100%

Interior de São Paulo e Minas

Gerais

4 46 30 anos Julho de 2045

Total Participação CPFL CPFL Geração de Energia S.A. ("CPFL Geração") Sociedade por ações de

capital aberto

Direta

100% São Paulo e Goiás

1 Hidrelétrica, 4 PCHs (a) e 1

Térmica

715 MW 715 MW

CERAN - Companhia Energética Rio das Antas ("CERAN") Sociedade por ações de capital fechado

Indireta

65% Rio Grande do Sul 3 Hidrelétricas 360 MW 234 MW

Foz do Chapecó Energia S.A. ("Foz do Chapecó") (b) Sociedade por ações de capital fechado

Indireta

51% Santa Catarina e

Rio Grande do Sul 1 Hidrelétrica 855 MW 436 MW

Campos Novos Energia S.A. ("ENERCAN") Sociedade por ações de

capital fechado

Indireta

48,72% Santa Catarina 1 Hidrelétrica 880 MW 429 MW

BAESA - Energética Barra Grande S.A. ("BAESA") Sociedade por ações de capital aberto

Indireta 25,01%

Santa Catarina e

Rio Grande do Sul 1 Hidrelétrica 690 MW 173 MW

Centrais Elétricas da Paraíba S.A. ("EPASA") Sociedade por ações de capital fechado

Indireta

53,34% Paraíba 2 Térmicas 342 MW 182 MW

Paulista Lajeado Energia S.A. ("Paulista Lajeado") Sociedade por ações de capital fechado

Indireta

59,93% (c) Tocantins 1 Hidrelétrica 903 MW 63 MW

CPFL Energias Renováveis S.A. ("CPFL Renováveis") Sociedade por ações de capital aberto

Indireta

51,61% Vide 11.4.2 Vide 11.4.2 Vide 11.4.2 Vide 11.4.2

CPFL Centrais Geradoras Ltda ("CPFL Centrais Geradoras") Sociedade limitada Direta

100% São Paulo 6 CGHs (d) 4 MW 4 MW

Capacidade instalada Nº usinas / tipo de

energia Localização (Estado)

Participação Societária Tipo de Sociedade

Geração de energia (fontes convencionais e renováveis)

(9)

(e) Em janeiro de 2015 foi aprovada a constituição da CPFL Transmissora Morro Agudo S.A. (“CPFL Transmissão Morro Agudo”), controlada da CPFL Geração, que tem como objetivo implantar e operar concessões de transmissão de energia elétrica, incluindo atividades de construção, implantação, operação e manutenção de instalações de transmissão da rede básica do Sistema Interligado Nacional (“SIN”).

(f) Em setembro de 2014 a controlada direta TI Nect Serviços de Informática Ltda. (“Authi”), foi constituída com o objetivo de prestar serviços de informática, manutenção em tecnologias da informação, atualização de sistema, desenvolvimento e customização de programas e manutenção de computadores e equipamentos periféricos.

(g) Em agosto de 2015 foi constituída a empresa CPFL GD S.A., controlada integralmente pela CPFL Eficiência Energética S.A., com o objetivo principalmente de prestação de serviços e consultoria em geral no mercado de energia elétrica e comercialização de bens relacionados a centrais de geração de energia elétrica.

Comercialização de energia e prestação de serviços Tipo de Sociedade Atividade preponderante Participação Societária

CPFL Comercialização Brasil S.A. ("CPFL Brasil") Sociedade por ações de

capital fechado Comercialização de energia Direta 100%

Clion Assessoria e Comercialização de Energia Elétrica Ltda. ("CPFL Meridional") Sociedade Limitada Comercialização e prestação de serviços de energia

Indireta 100%

CPFL Comercialização Cone Sul S.A. ("CPFL Cone Sul") Sociedade por ações de

capital fechado Comercialização de energia Indireta 100%

CPFL Planalto Ltda. ("CPFL Planalto") Sociedade Limitada Comercialização de energia Direta

100%

CPFL Brasil Varejista S.A. ("CPFL Brasil Varejista") Sociedade por ações de

capital fechado Comercialização de energia Indireta 100%

CPFL Serviços, Equipamentos, Industria e Comércio S.A. ("CPFL Serviços") Sociedade por ações de capital fechado

Fabricação, comercialização, locação e manutenção de equipamentos eletro-mecânicos e

prestação de serviços

Direta 100%

NECT Serviços Administrativos Ltda ("Nect") Sociedade Limitada Prestação de serviços

administrativos

Direta 100%

CPFL Atende Centro de Contatos e Atendimento Ltda. ("CPFL Atende") Sociedade Limitada Prestação de serviços de tele-atendimento

Direta 100%

CPFL Total Serviços Administrativos Ltda. ("CPFL Total") Sociedade Limitada Serviços de arrecadação e cobrança Direta 100%

CPFL Telecom S.A ("CPFL Telecom") Sociedade por ações de

capital fechado

Prestação de serviços na área de telecomunicações

Direta 100%

CPFL Transmissão Piracicaba S.A ("CPFL Transmissão Piracicaba") Sociedade por ações de capital fechado

Prestação de serviços na área de transmissão de energia elétrica

Indireta 100%

CPFL Eficiência Energética S.A ("CPFL ESCO") Sociedade por ações de

capital fechado Gestão em eficiência energética Direta 100%

CPFL Transmissora Morro Agudo S.A ("CPFL Transmissão Morro Agudo") (e) Sociedade por ações de capital fechado

Prestação de serviços na área de transmissão de energia elétrica

Indireta 100%

TI Nect Serviços de Informática Ltda. ("Authi") (f) Sociedade Limitada Prestação de serviços de informática Direta 100%

CPFL GD S.A ("CPFL GD") (g) Sociedade por ações de

capital fechado

Prestação de serviços na área de geração

Indireta 100%

(10)

3.1) Consolidação da CPFL Renováveis

Em 30 de junho de 2016, a CPFL Energia detinha participação indireta de 51,61% do capital social da CPFL Renováveis por meio da CPFL Geração.

A CPFL Renováveis é consolidada em todas as demonstrações financeiras da CPFL Energia desde 1º de agosto de 2011, de forma integral (100%) linha a linha, sendo a parcela dos acionistas não-controladores destacada após o fechamento do lucro líquido na Demonstração de Resultados, em “lucro líquido atribuído aos acionistas não-controladores” e no Patrimônio Líquido, em linha de mesmo nome.

3.2) Apresentação dos números gerenciais

Desde o 1T14, a apresentação dos números gerenciais é feita considerando as participações equivalentes em cada um dos ativos nos quais a CPFL Energia possui participação. Portanto, o resultado dos números gerenciais já exclui as participações de acionistas minoritários.

Outras Tipo de Sociedade Atividade preponderante Participação

Societária

CPFL Jaguariúna Participações Ltda ("CPFL Jaguariuna") Sociedade Limitada Sociedade de participação Direta 100%

CPFL Jaguari de Geração de Energia Ltda ("Jaguari Geração") Sociedade Limitada Sociedade de participação Direta 100%

Chapecoense Geração S.A. ("Chapecoense") Sociedade por ações de

capital fechado Sociedade de participação Indireta 51%

Sul Geradora Participações S.A. ("Sul Geradora") Sociedade por ações de

capital fechado Sociedade de participação Indireta 99,95%

(11)

4) DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO

Notas:

(1) Os dados gerenciais consideram as participações equivalentes em cada um dos ativos nos quais a CPFL Energia possui participação e excluem os efeitos não recorrentes. As aberturas dos ajustes no EBITDA Gerencial e no Lucro Líquido Gerencial encontram-se nos itens 4.5 e 4.7 deste relatório;

(2) Exclui Receita de Construção, no montante de R$ 275 milhões no 2T16, R$ 285 milhões no 2T15, R$ 492 milhões no 1S16 e R$ 516 milhões no 1S15;

(3) O EBITDA é calculado a partir da soma do lucro líquido, impostos, resultado financeiro e depreciação/amortização, conforme Instrução CVM 527/12.

4.1) Ativos e Passivos Financeiros Setoriais

Em 25 de novembro de 2014, por meio do Despacho nº 4.621, a Aneel aprovou o aditivo aos contratos de concessão das distribuidoras de energia elétrica, a fim de incluir cláusula específica garantindo que os saldos remanescentes de eventual insuficiência de recolhimento ou ressarcimento pela tarifa em decorrência da extinção da concessão, por qualquer motivo, sejam objeto de indenização.

Com essa alteração, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aprovou, em 9 de dezembro de 2014, por meio da Deliberação nº 732, o reconhecimento dos ativos e passivos antes denominados “ativos e passivos regulatórios” nas demonstrações financeiras das distribuidoras de energia elétrica, que passaram a ser denominados “ativos e passivos financeiros setoriais”.

No 2T16, foi contabilizado um total de passivos financeiros setoriais no montante de R$ 462 milhões, comparado a um total de ativos financeiros setoriais no montante de R$ 896 milhões no 2T15, uma variação de R$ 1.358 milhões. Em 30 de junho de 2016, o saldo destes ativos e passivos financeiros setoriais era positivo em R$ 130 milhões (R$ 170 milhões, desconsiderando as obrigações especiais contabilizadas conforme metodologia do 4º Ciclo de Revisão Tarifária),

2T16 2T15 Var. 1S16 1S15 Var.

Receita Operacional Bruta2 6.887 8.768 -21,5% 14.168 16.173 -12,4%

Receita Operacional Líquida2 4.141 4.878 -15,1% 8.174 9.937 -17,7%

Custo com Energia Elétrica (2.665) (3.612) -26,2% (5.193) (7.210) -28,0%

Custos e Despesas Operacionais (1.231) (1.247) -1,3% (2.376) (2.299) 3,4%

Resultado do Serviço 521 304 71,6% 1.097 944 16,1%

EBITDA3 902 692 30,2% 1.849 1.665 11,1%

Resultado Financeiro (199) (187) 6,7% (431) (553) -22,1%

Lucro Antes da Tributação 390 181 115,5% 798 472 68,9%

Lucro Líquido 240 90 166,1% 473 233 103,2%

2T16 2T15 Var. 1S16 1S15 Var.

Receita Operacional Bruta2 6.831 8.726 -21,7% 14.065 15.988 -12,0%

Receita Operacional Líquida2 4.089 4.834 -15,4% 8.074 9.788 -17,5%

Custo com Energia Elétrica (2.522) (3.370) -25,2% (4.922) (6.727) -26,8%

Custos e Despesas Operacionais (1.213) (1.202) 1,0% (2.337) (2.307) 1,3%

Resultado do Serviço 628 546 15,0% 1.307 1.269 3,0%

EBITDA3 901 834 8,1% 1.851 1.836 0,8%

Resultado Financeiro (198) (186) 6,0% (415) (471) -11,9%

Lucro Antes da Tributação 430 360 19,6% 892 799 11,7%

Lucro Líquido 261 221 18,4% 528 471 12,2%

DRE Consolidado - CPFL ENERGIA (IFRS - R$ Milhões)

DRE Consolidado - CPFL ENERGIA (Gerencial - R$ Milhões)1

(12)

comparado a um saldo positivo de R$ 707 milhões (R$ 737 milhões, desconsiderando as obrigações especiais contabilizadas conforme metodologia do 4º Ciclo de Revisão Tarifária) em 31 de março de 2016.

4.2) Receita Operacional

Desconsiderando a receita de construção da infraestrutura da concessão, a receita operacional bruta (IFRS) no 2T16 atingiu R$ 6.887 milhões, representando uma redução de 21,5% (R$ 1.881 milhões). A receita operacional bruta gerencial foi de R$ 6.831 milhões no 2T16, uma redução de 21,7% (R$ 1.894 milhões).

A receita operacional líquida (IFRS, excluindo a receita de construção da infraestrutura da concessão) atingiu R$ 4.141 milhões no 2T16, registrando uma redução de 15,1% (R$ 736 milhões). A receita operacional líquida gerencial, desconsiderando a receita de construção da infraestrutura da concessão, somou R$ 4.089 milhões no 2T16, uma redução de 15,4% (R$ 745 milhões).

Os principais fatores que afetaram a receita operacional líquida gerencial, já considerando todas as eliminações, foram:

 Redução de receita no segmento de Distribuição, no valor de R$ 779 milhões (para maiores detalhes, vide item 10.1.1.2);

 Redução de receita no segmento de Geração Convencional, no valor de R$ 40 milhões;

Parcialmente compensados por:

 Aumento de receita do segmento de Comercialização e Serviços, no valor de R$ 50 milhões;

 Aumento de receita na CPFL Renováveis, no valor de R$ 24 milhões.

4.3) Custo com Energia Elétrica

O custo com energia elétrica (IFRS), composto pela compra de energia para revenda e pelos encargos de uso dos sistemas de transmissão e distribuição, totalizou R$ 2.665 milhões no 2T16, registrando uma redução de 26,2% (R$ 947 milhões). O custo com energia elétrica gerencial foi de R$ 2.522 milhões no 2T16, uma redução de 25,2% (R$ 848 milhões).

Os fatores que explicam essas variações seguem abaixo:

 O custo da energia comprada para revenda (IFRS) no 2T16 atingiu R$ 2.314 milhões, uma redução de 30,1% (R$ 998 milhões), influenciada principalmente pelos seguintes efeitos não recorrentes:

GSF, no valor de R$ 140 milhões no 2T15;

Efeito da estratégia de sazonalização da garantia física, totalizando R$ 61 milhões no 2T15 (R$ 60 milhões no segmento de Geração Convencional e R$ 1 milhão da CPFL Renováveis); o efeito total da estratégia de sazonalização da garantia física foi de R$ 63 milhões no 2T15 (R$ 60 milhões no segmento de Geração Convencional e de R$ 3 milhões na CPFL Renováveis), considerando que a diferença de R$ 2 milhões da CPFL Renováveis foi considerada na Receita Operacional;

Compra de energia da CPFL Renováveis para PCHs, totalizando R$ 1 milhão no 2T15.

Obs.: após a repactuação do GSF no 4T15, a Companhia passou a considerar o GSF restante como um efeito recorrente, assim como passou a considerar os efeitos da estratégia de sazonalização da garantia física de 2015 como efeito não recorrente, já que os efeitos da

(13)

sazonalização ficam significativamente reduzidos após a repactuação do GSF.

Nota: (*) A partir de 2016, tanto o GSF quanto o efeito de sazonalização serão tratados como itens recorrentes, sendo parte do negócio.

Na visão gerencial, que expurga esses efeitos, o custo com energia comprada para revenda no 2T16 foi de R$ 2.165 milhões, o que representa uma redução de 29,4% (R$ 900 milhões).

Essa redução reflete principalmente as variações abaixo:

(i) Redução da compra de energia no mercado de curto prazo/custo com PROINFA (R$

65 milhões), já descontados o GSF e o efeito da estratégia de sazonalização da garantia física (efeitos não recorrentes), devido à redução do PLD (no SE/CO, R$

62,22/MWh no 2T16 vs. R$ 382,82/MWh no 2T15; no Sul, R$ 60,15/MWh no 2T16 vs.

R$ 382,82/MWh no 2T15);

(ii) Redução de 29,8% (R$ 763 milhões) no custo com energia adquirida no ambiente regulado e contratos bilaterais, devido à redução de 34,1% no preço médio de compra (R$ 167,96/MWh no 2T16 vs. R$ 254,85/MWh no 2T15), parcialmente compensada pelo aumento de 6,6% (664 GWh) na quantidade de energia comprada;

(iii) Redução de 24,3% (R$ 162 milhões) no custo com energia de Itaipu, devido às reduções de 23,6% no preço médio de compra (R$ 199,16/MWh no 2T16 vs. R$

260,83/MWh no 2T15) e de 0,8% (21 GWh) na quantidade de energia comprada;

Parcialmente compensados por:

(iv) Redução de 29,2% (R$ 90 milhões) nos créditos de PIS/Cofins (redutor de custo), gerados a partir da compra de energia.

 Os encargos de uso do sistema de transmissão e distribuição (IFRS) foram de R$ 351 milhões no 2T16, um aumento de 16,9% (R$ 51 milhões). Na visão gerencial, que considera a consolidação proporcional dos ativos de geração, os encargos atingiram R$ 357 milhões no 2T16, um aumento de 16,8% (R$ 51 milhões), devido aos seguintes fatores:

(i) Despesa de R$ 71 milhões no Encargo de Energia de Reserva – EER, paga no 2T16 e não observada no 2T15;

(ii) Aumento de R$ 11 milhões nos encargos de transporte de Itaipu, conexão e uso do sistema de distribuição;

Parcialmente compensados por:

(iii) Redução de 9,4% (R$ 21 milhões) nos encargos de rede básica;

(iv) Redução de 5,7% (R$ 4 milhões) nos encargos de serviço de sistema – ESS, em função da redução do PLD;

(v) Aumento de 16,7% (R$ 5 milhões) nos créditos de PIS/Cofins (redutor de custo),

2T16 (*) 1T16 (*) 2015 4T15 3T15 2T15 1T15

GSF

Geração Convencional (7) (10) (320) (23) (48) (122) (127) CPFL Renováveis (1) (1) (54) (3) (5) (18) (27) Total (8) (12) (374) (26) (53) (140) (154) Efeito de Sazonalização

Geração Convencional - - 89 (29) (7) 60 65 CPFL Renováveis - - 4 (3) (2) 3 7 Total - - 93 (32) (9) 63 72

GSF e Efeito de Sazonalização (Gerencial - R$ Milhões)

(14)

gerados a partir dos encargos.

4.4) Custos e Despesas Operacionais

Os custos e despesas operacionais (IFRS) atingiram R$ 1.231 milhões no 2T16, registrando uma redução de 1,3% (R$ 17 milhões) em relação ao 2T15, R$ 1.247 milhões. Os custos e despesas operacionais, na visão gerencial, somaram R$ 1.213 milhões no 2T16, um aumento de 1,0% (R$

12 milhões), em relação ao mesmo período de 2015, R$ 1.202 milhões, decorrente dos seguintes fatores:

(i) PMSO gerencial, item que atingiu R$ 652 milhões no 2T16, comparado a R$ 614 milhões no 2T15, registrando um aumento de 6,2% (R$ 38 milhões);

A tabela abaixo mostra um sumário das principais variações no PMSO:

(15)

Esta variação é explicada principalmente pelos seguintes fatores:

 Gastos com Pessoal, que registraram aumento de 12,7% (R$ 29 milhões), devido principalmente a:

 efeitos do acordo coletivo (R$ 15 milhões);

 aumento no segmento de Serviços devido à expansão da CPFL Serviços, CPFL Atende, CPFL Total, Nect e CPFL Eficiência (R$ 9 milhões)

 outros efeitos (R$ 5 milhões)

 Aumento de 17,6% em Serviços de Terceiros (R$ 22 milhões), devido principalmente aos aumentos nas despesas com manutenção do sistema elétrico, máquinas e equipamentos (R$ 12 milhões), ações de cobrança (R$ 5 milhões) e no segmento de

R$ MM %

PMSO reportado (IFRS)

Pessoal (267,2) (236,4) (30,8) 13,0%

Material (39,3) (34,9) (4,3) 12,4%

Serviços de Terceiros (157,6) (134,2) (23,4) 17,5%

Outros Custos/Despesas Operacionais (166,2) (216,5) 50,3 (23,2%)

PDD (49,8) (41,2) (8,6) 20,9%

Despesas legais e judiciais (49,6) (120,0) 70,4 (58,7%)

Prêmio do Risco do GSF (4,6) - (4,6) -

Outros (62,2) (55,4) (6,9) 12,4%

Total PMSO reportado (IFRS) - (A) (630,3) (622,0) (8,2) 1,3%

Consolidação Proporcional + Ativos e Passivos Financeiros Setoriais

Pessoal 6,8 5,4

Material (32,5) (64,0)

Serviços de Terceiros 13,4 11,5

Outros Custos/Despesas Operacionais (6,0) (0,1)

PDD 0,1 (0,0) 0,1 -

Despesas legais e judiciais 0,6 (5,4) 6,0 -

Prêmio do Risco do GSF (3,1) - (3,1) -

Outros (3,5) 5,3 (8,8) -

Total Consolidação Proporcional + Ativos e Passivos Financeiros Setoriais - (B) (18,3) (47,1) 28,8 (61,1% ) Efeitos não-recorrentes

Contigências/despesas jurídicas (Outros Custos/Despesas Operacionais) - (49,8) 49,8 Provisão para perda de imobilizado - UTE Bio Pedra (Outros Custos/Despesas Operacionais) - (5,7) 5,7

(=) Total efeitos não-recorrentes (C) - (55,5) 55,5 -

PMSO gerencial

Pessoal (260,4) (231,0) (29,4) 12,7%

Material (71,8) (98,9) 27,1 (27,4%)

Serviços de Terceiros (144,2) (122,6) (21,6) 17,6%

Outros Custos/Despesas Operacionais (175,4) (161,1) (14,2) 8,8%

PDD (49,7) (41,2) (8,5) 20,7%

Despesas legais e judiciais (49,0) (75,6) 26,5 (35,1%)

Prêmio do Risco do GSF (7,7) - (7,7) -

Outros (68,9) (44,4) (24,5) 55,2%

Total PMSO gerencial - (D) = (A) + (B) + (C) (651,7) (613,7) (38,1) 6,2%

AJUSTES GERENCIAIS NO PMSO, PARA FINS DE COMPARAÇÃO (em milhões de Reais)

2T16 2T15 Variação

(16)

Serviços (R$ 3 milhões) devido à expansão das atividades da CPFL Serviços, CPFL Atende, CPFL Total, Nect e CPFL Eficiência e;

 Outros custos/despesas operacionais, que registraram aumento de 8,8% (R$ 14 milhões), principalmente por:

 aumento de 20,7% na provisão para créditos de liquidação duvidosa (R$ 9 milhões), em virtude do cenário econômico atual e dos aumentos tarifários ocorridos ao longo de 2015;

 amortização do prêmio de risco hidrológico - GSF no segmento de Geração Convencional/Renováveis (R$ 8 milhões)

 aumento de 136,2% em multas regulatórias (DIC, FIC, DMIC e DICRI) no segmento de Distribuição (R$ 6 milhões);

 aumento de 64,5% em despesas com alienação de ativos (R$ 5 milhões);

 aumento de 47,0% nas despesas com CFURH - Compensação financeira pela utilização de recursos hídricos (R$ 4 milhões)

 aumento de 12,7% na despesa com taxas de arrecadação (R$ 2 milhões);

 aumento de 18,9% nas despesas de arrendamentos e alugueis (R$ 2 milhões);

 outros efeitos (R$ 5 milhões);

Parcialmente compensado por:

 redução de 35,1% nas despesas legais e judiciais (R$ 27 milhões).

Parcialmente compensado por:

 Redução de 27,4% em Material (R$ 27 milhões), devido principalmente a:

 No segmento de Geração Convencional, a aquisição de óleo combustível para as usinas térmicas da EPASA (UTE Termonordeste e UTE Termoparaíba), item esse que reduziu R$ 36 milhões no segmento de Geração Convencional. O Custo Variável Unitário (CVU) médio desta térmica reduziu de R$ 426,75/MWh para R$ 272,36/MWh na comparação dos trimestres.

Parcialmente compensado por:

 aumento no segmento de Distribuição (R$ 6 milhões), devido principalmente à reposição de materiais para manutenção de linhas e redes, máquinas e equipamentos e conservação de edificações (R$ 3 milhões) e à aquisição de materiais para manutenção da frota (R$ 3 milhões) e;

 aumento no segmento de Serviços (R$ 2 milhões), devido a expansão de suas atividades

(ii) Aumento de 2,7% em Depreciação e Amortização (R$ 6 milhões), decorrente de: (i) um aumento no segmento de Distribuição (R$ 3 milhões) na amortização do intangível de infraestrutura de distribuição, devido principalmente às adições na base de ativos ocorridas no período e (ii) um aumento na CPFL Renováveis (R$ 3 milhões), decorrente principalmente do efeito das empresas que entraram em operação;

Parcialmente compensado por:

(iii) Redução de 31,2% em Amortização do Intangível da Concessão (R$ 20 milhões), devido aos seguintes efeitos:

 redução do saldo de Intangível da Concessão contabilizado na holding CPFL Energia, devido a renovação da concessão da CPFL Santa Cruz, CPFL Leste Paulista, CPFL Sul Paulista, CPFL Jaguari e CPFL Mococa (R$ 10 milhões);

(17)

 redução por conta de mudança de prática contábil, ágios de aquisição de empresas do segmento de Distribuição e Geração Convencional, registrados na holding CPFL Energia e na CPFL Geração controladora, uma vez que até 31/12/15, os mesmos eram amortizados linearmente ou com base na curva do lucro líquido projetado das concessionárias, conforme o caso. A partir de 01/01/2016, a CPFL Energia passou a adotar método linear para todos os casos (R$ 8 milhões) e;

 outros (R$ 2 milhões).

(iv) Redução de 3,5% (R$ 10 milhões) no custo com construção da infraestrutura da concessão.

Esse item, que atingiu R$ 274 milhões no 2T16, tem sua contrapartida na “receita operacional”;

(v) Redução de 14,9% nas despesas com Entidade de Previdência Privada (R$ 2 milhões).

4.5) EBITDA

O EBITDA IFRS no 2T16 totalizou R$ 902 milhões, registrando um aumento de 30,2% (R$ 209 milhões). O EBITDA gerencial no 2T16 totalizou R$ 901 milhões, comparado a R$ 834 milhões no 2T15, um aumento de 8,1% (R$ 68 milhões).

Nota: (*) Para melhor refletir a real geração operacional de caixa do segmento de distribuição, passamos a ajustar a variação cambial de Itaipu no EBITDA gerencial. Este efeito tem a sua contrapartida no Resultado Financeiro, tendo efeito nulo no Lucro Líquido.

4.6) Resultado Financeiro

No 2T16, a despesa financeira líquida (IFRS) foi de R$ 199 milhões, um aumento de 6,7% (R$

13 milhões) em comparação à despesa financeira líquida de R$ 187 milhões, registrada no 2T15.

A despesa financeira líquida gerencial, considerando a consolidação proporcional nos segmentos de geração convencional e renovável, e expurgando o efeito da variação cambial das faturas de Itaipu (negativo em R$ 28 milhões no 2T16 e em R$ 13 milhões no 2T15), foi de R$

198 milhões, um aumento de 6,0% (R$ 11 milhões).

2T16 2T15 Var.

EBITDA - IFRS (A) 902 692 30,2%

(+) Consolidação Proporcional Geração (B) (29) (6)

Geração Convencional 74 70

CPFL Renováveis (102) (75)

(+) Variação cambial de Itaipu (C) (*) 28 13

(+) Efeitos não recorrentes (D) - 133

GSF e Compra de Energia (CPFL Geração e CPFL Renováveis) - 141

Efeito de Sazonalização (CPFL Geração e CPFL Renováveis) - (63)

Contingências trabalhistas - 50

Provisão para perda de imobilizado (UTE Bio Pedra) - 6

EBITDA Gerencial (A + B + C + D) 901 834 8,1%

Conciliação do EBITDA - IFRS x Gerencial (R$ milhões)

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