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GRUPO VIRGOLINO DE OLIVEIRA AGROPECUÁRIA NOSSA SENHORA DO CARMO S.A.

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(1)

BDO Auditores Independentes, uma empresa brasileira de sociedade simples, é membro da BDO International Limited, uma companhia limitada por garantia do Reino Unido, e faz parte da rede internacional BDO de firmas membro independentes.

“GRUPO VIRGOLINO DE OLIVEIRA”

AGROPECUÁRIA NOSSA SENHORA DO CARMO S.A.

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS REFERENTES AOS EXERCÍCIOS

FINDOS EM 30 DE ABRIL DE 2010 E 2009 E

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

(2)

“GRUPO VIRGOLINO DE OLIVEIRA”

AGROPECUÁRIA NOSSA SENHORA DO CARMO S.A.

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS

REFERENTES AOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 30 DE ABRIL DE 2010 E 2009 CONTEÚDO

Parecer dos auditores independentes

Quadro 1 - Balanços patrimoniais individuais e consolidados Quadro 2 - Demonstração individual e consolidada dos resultados Quadro 3 - Demonstração das mutações do patrimônio líquido

Quadro 4 - Demonstração individual e consolidada dos fluxos de caixa

Notas explicativas às demonstrações contábeis

(3)

Agropecuária Nossa Senhora do Carmo S.A.

Ariranha - SP

1. Examinamos os balanços patrimoniais individuais (controladora) e consolidados da Agropecuária Nossa Senhora do Carmo S.A. (“Companhia”) e controladas em 30 de abril de 2010 e 2009, e as respectivas demonstrações individuais e consolidadas dos

resultados, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua

Administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis.

2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreenderam: a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume das transações e os sistemas contábil e de controles internos da Companhia e de suas controladas; b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e informações contábeis divulgados; e c) a avaliação das práticas e estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Administração da Companhia e de suas controladas, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

3. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis referidas no parágrafo 1 representam,

adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira,

individual e consolidada, da Agropecuária Nossa Senhora do Carmo S.A. em 30 de abril

de 2010 e 2009, os resultados de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido

e os seus fluxos de caixa referentes aos exercícios findos naquelas datas, de acordo com

as práticas contábeis adotadas no Brasil.

(4)

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos Administradores e Acionistas da

Agropecuária Nossa Senhora do Carmo S.A.

Ariranha - SP

4. Conforme mencionado na nota explicativa nº 2 (c), durante o ano de 2009 foram aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), diversos Pronunciamentos, Interpretações e Orientações Técnicas emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), com vigência para os exercícios encerrados em 2010, que alteraram as práticas contábeis adotadas no Brasil. Essas alterações foram antecipadamente adotadas pela Companhia e suas controladas na elaboração das demonstrações contábeis

referentes ao exercício findo em 30 de abril de 2010, sendo os principais impactos divulgados na nota explicativa nº 2 (c). As demonstrações contábeis referentes ao exercício findo em 30 de abril de 2009, apresentadas para fins de comparação, foram ajustadas para incluir as mudanças das práticas contábeis adotadas no Brasil com vigência para 2010.

Ribeirão Preto, 30 de junho de 2010

José Luiz Sanches Sócio-contador CRC 1SP124579/O-0

BDO Auditores Independentes

CRC 2SP013439/O-5

(5)

ATIVO 2010 2009 (*) 2010 2009 (*)

CIRCULANTE

Caixa e equivalentes de caixa (nota 3) 5.118 239 40.349 111.104

Contas a receber - - 24.491 -

Estoques (nota 4) 8.263 9.887 113.298 129.079

Impostos a recuperar (nota 6) 9.641 8.477 25.441 22.347 Adiantamentos a fornecedores (nota 7) 240 201 152.834 115.886 Demais contas ativas (nota 8) 12.882 7.324 39.085 23.777 Total do ativo circulante 36.144 26.128 395.498 402.193

NÃO CIRCULANTE

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO

Títulos e valores mobiliários (nota 9) - - 27.779 24.146 Empréstimos compulsórios e depósitos judiciais (nota 10) 7.289 6.431 24.309 22.986 Impostos a recuperar (nota 6) 390 644 13.570 21.285 Partes relacionadas (nota 5) - - 16.180 719 Tributos diferidos (nota 21) 31.022 33.819 141.126 154.252 Demais contas ativas (nota 8) - - 5.306 4.484

38.701

40.894 228.270 227.872

Ativo biológico (nota 11) 163.668 148.114 240.073 205.772 Investimentos (nota 12) 304.106 288.353 11.189 11.390

Imobilizado (nota 13) 65.481 75.440 1.386.365 1.443.707

Diferido (nota 14) - - 24.914 29.200

533.255

511.907 1.662.541 1.690.069 Total do ativo não circulante 571.956 552.801 1.890.811 1.917.941

ATIVO TOTAL 608.100 578.929 2.286.309 2.320.134

(*) Reapresentação para fins de divulgação por ocasião da adoção inicial dos CPCs (vide nota explicativa nº 2).

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Controladora Consolidado

BALANÇOS PATRIMONIAIS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADOS EM 30 DE ABRIL DE 2010 E 2009 AGROPECUÁRIA NOSSA SENHORA DO CARMO S.A.

(Valores expressos em milhares de reais)

(6)

PASSIVO 2010 2009 (*) 2010 2009 (*)

CIRCULANTE

Fornecedores 19.417 10.220 133.093 68.678

Empréstimos e financiamentos (nota 15):

Instituições financeiras 22.318 28.373 465.282 367.715

Copersucar - - 107.041 259.503

Pessoas físicas - - 3 3 Salários a pagar (nota 16) 5.825 4.394 18.611 13.535 Impostos e contribuições a recolher 4.317 1.482 16.439 4.685 Demais contas a pagar 15 101 417 84.561 Total do passivo circulante 51.892 44.570 740.886 798.680

NÃO CIRCULANTE EXIGÍVEL A LONGO PRAZO

Empréstimos e financiamentos (nota 15):

Instituições financeiras 23.311 40.471 638.262 638.407

Copersucar - - 34.336 35.242

Pessoas físicas - - 13.272 11.999

Partes relacionadas (nota 5) 241.133 216.214 - - Provisão para contingências (nota 17) 214 199 2.291 2.008 Impostos e contribuições sub judice (nota 18) - - 78.523 73.067 Tributos diferidos (nota 21) 15.461 18.110 301.497 316.211 Impostos e contribuições a recolher 751 - 8.045 - Demais contas a pagar - - 1.579 2.610 Total do passivo não circulante 280.870 274.994 1.077.805 1.079.544

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Capital social 30.526 30.526 30.526 30.526

Reserva de capital 5.020 5.020 5.020 5.020 Outros resultados abrangentes 341.452 353.385 341.452 353.385 Prejuízos acumulados (101.660) (129.566) (102.008) (129.566) Participação dos acionistas não controladores - - 192.628 182.545 AGROPECUÁRIA NOSSA SENHORA DO CARMO S.A.

Controladora Consolidado

BALANÇOS PATRIMONIAIS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADOS EM 30 DE ABRIL DE 2010 E 2009 PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 30 DE ABRIL DE 2010 E 2009

(Valores expressos em milhares de reais)

(7)

2010 2009 (*) 2010 2009 (*)

Receita bruta de vendas

Vendas de produtos 156.371 112.051 1.140.152 725.811

Impostos e contribuições sobre vendas (4.510) (5.682) (103.424) (63.955)

Receita líquida de vendas 151.861 106.369 1.036.728 661.856

Custo dos produtos vendidos (139.269) (150.148) (823.117) (636.018)

Lucro (prejuízo) bruto 12.592 (43.779) 213.611 25.838

(Despesas) receitas operacionais

Com vendas - - (22.013) (6.627)

Gerais e administrativas (5.027) (4.578) (46.071) (45.939) Resultado de equivalência patrimonial 15.753 (57.869) - - Ajustes de implantação antecipada dos CPCs (95) 26.766 17.160 37.545 Outras receitas operacionais, líquidas 1.479 1.990 21.404 22.996

12.110

(33.691) (29.520) 7.975 Lucro (prejuízo) operacional antes do resultado financeiro 24.702 (77.470) 184.091 33.813 Resultado financeiro líquido (8.533) (10.426) (156.408) (220.476) Lucro (prejuízo) antes dos efeitos tributários 16.169 (87.896) 27.683 (186.663) Imposto de renda e contribuição social (196) 19.169 (1.975) 80.096 Lucro (prejuízo) antes da participação dos acionistas não controladores 15.973 (68.727) 25.708 (106.567) PARTICIPAÇÃO DOS ACIONISTAS NÃO CONTROLADORES - - (10.083) 37.840 Lucro líquido (prejuízo) do exercício (68.727)15.973 15.625 (68.727) Resultado por ação do capital social (12,83)2,98 2,92 (12,83)

(*) Reapresentação para fins de divulgação por ocasião da adoção inicial dos CPCs (vide nota explicativa nº 2).

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Controladora AGROPECUÁRIA NOSSA SENHORA DO CARMO S.A.

Consolidado DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL E CONSOLIDADA DOS RESULTADOS

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 30 DE ABRIL DE 2010 E 2009 (Valores expressos em milhares de reais, exceto resultado por ação)

(8)

Outros

Capital Reserva resultados Prejuízos

social de capital abrangentes acumulados Total

Em 1º de maio de 2008 30.526 5.020 107.709 (61.331) 81.924

Custo atribuído - - 246.168 - 246.168

Realização do custo atribuído - - (492) 492 -

Prejuízo do exercício - - - (68.727) (68.727)

Em 30 de abril de 2009 (*) 30.526 5.020 353.385 (129.566) 259.365

Realização do custo atribuído - - (11.933) 11.933 - Lucro líquido do exercício - - - 15.973 15.973 (Valores expressos em milhares de reais)

AGROPECUÁRIA NOSSA SENHORA DO CARMO S.A.

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 30 DE ABRIL DE 2010 E 2009

(9)

2010 2009 (*) 2010 2009 (*) FLUXO DE CAIXA ATIVIDADES OPERACIONAIS

Lucro líquido (prejuízo) do exercício 15.973 (68.727) 15.625 (68.727)

Ajustes para reconciliar o resultado do exercício com recursos provenientes de atividades operacionais:

Depreciação e amortização 11.422 8.964 84.184 60.975

Valor residual do ativo imobilizado baixado 79 50 1.580 50

Imposto de renda e contribuição social diferidos 148 (5.380) (1.588) (53.686)

Resultado de equivalência patrimonial (15.753) 57.869 - -

Ágio sobre investimentos - - - 2.111

Participação dos acionistas não controladores - - 10.083 (37.840)

Juros e variações monetárias e cambiais líquidas 7.215 9.524 129.029 170.138

19.084

2.300 238.913 73.021

Redução (aumento) nos ativos:

Contas a receber de clientes - 304 (24.491) 10.778

Estoques 1.624 (2.375) 15.781 (61.304)

Partes relacionadas - 7.420 (15.461) (7.130)

Outros (7.365) (4.515) (53.413) (21.515)

(5.741)

834 (77.584) (79.171)

Aumento (redução) nos passivos:

Fornecedores 9.197 2.119 64.415 3.292

Salários e encargos sociais 1.431 413 5.076 3.513

Impostos e contribuições a recolher 2.835 (315) 19.799 651

Partes relacionadas 24.919 80.730 - -

Outros 680 226 (79.436) 123.772

39.062

83.173 9.854 131.228

RECURSOS LÍQUIDOS PROVENIENTES DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 52.405 86.307 171.183 125.078

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS

Dividendos recebidos - - - (20)

Ativo imobilizado, ativo biológico e investimentos (17.096) (58.403) (58.236) (237.295)

RECURSOS LÍQUIDOS UTILIZADOS NAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS (17.096) (58.403) (58.236) (237.315)

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS

Devolução do adiantamento para futuro aumento de capital - - - 23.761

Empréstimos e financiamentos (30.430) (32.469) (183.702) 108.958

RECURSOS LÍQUIDOS PROVENIENTES DAS (UTILIZADOS NAS) ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS (30.430) (32.469) (183.702) 132.719

Fluxo de caixa do exercício 4.879 (4.565) (70.755) 20.482

Caixa, contas bancárias e aplicações de liquidez imediata

Saldo final 5.118 239 40.349 111.104

Saldo inicial 239 4.804 111.104 90.622

Variação do exercício 4.879 (4.565) (70.755) 20.482

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

(*) Reapresentação para fins de divulgação por ocasião da adoção inicial dos CPCs (vide nota explicativa nº 2).

Consolidado DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 30 DE ABRIL DE 2010 E 2009 (Valores expressos em milhares de reais)

Controladora

(10)

“GRUPO VIRGOLINO DE OLIVEIRA”

AGROPECUÁRIA NOSSA SENHORA DO CARMO S.A.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS REFERENTES AOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 30 DE ABRIL DE 2010 E 2009

(Valores expressos em milhares de reais)

1. CONTEXTO OPERACIONAL OBJETO SOCIAL

A Companhia tem como atividade preponderante a cultura de cana-de-açúcar, cuja

produção é destinada, integralmente e em condições normais de mercado, às empresas do grupo que exercem a atividade industrial. Assim, a posição financeira e patrimonial da Companhia deve ser considerada no contexto operacional das atividades integradas da Virgolino de Oliveira S.A. - Açúcar e Álcool, e suas partes relacionadas Agropecuária Nossa Senhora do Carmo S.A., Açucareira Virgolino de Oliveira S.A., Agropecuária Terras Novas S.A. e Agropecuária Virgolino de Oliveira S.A.

2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS a. Controladora

As demonstrações contábeis da Companhia foram originalmente preparadas e

estão apresentadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil (“BR GAAP”), com base nas disposições previstas na Lei das Sociedades por Ações e normas expedidas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) até 30 de abril de 2010, inclusive quanto à adoção antecipada de novos pronunciamentos contábeis [vide nota 2(c) abaixo].

No caso dos ajustes decorrentes de adoção antecipada dos novos pronunciamentos contábeis [vide nota explicativa 2 (c) abaixo], a Administração remensurou os efeitos produzidos em suas demonstrações contábeis do exercício findo em 30 de abril de 2009, para fins de comparação.

A emissão dessas demonstrações contábeis individuais e consolidadas foi autorizada pela diretoria da Companhia em 30 de junho de 2010.

b. Consolidado

(11)

As demonstrações consolidadas apresentam os saldos das contas e transações da Companhia e das seguintes controladas:

VIRGOLINO DE OLIVEIRA S.A. AÇÚCAR E ÁLCOOL

Apresenta como objeto principal a fabricação e o comércio de açúcar, do etanol e de demais derivados de cana-de-açúcar, bem como operações de compras e vendas no mercado externo como importadora e/ou exportadora. A cana-de-açúcar utilizada na fabricação dos produtos é oriunda de lavouras da Agropecuária Nossa Senhora do Carmo S.A., das controladas Agropecuária Virgolino de Oliveira S.A. e Agropecuária Terras Novas, de fornecedores e acionistas, adquiridas em condições de mercado.

A Virgolino de Oliveira S.A. Açúcar e Álcool é associada a Cooperativa de Produtores de Cana-de-Açúcar, Açúcar e Álcool do Estado de São Paulo Ltda. - Copersucar, cujo ato cooperado entre as partes implica na transferência, imediata e definitiva, da produção de açúcar e etanol nos estabelecimentos da Cooperativa, os quais se tornam patrimônios comuns e indivisíveis dos cooperados. O resultado da comercialização desses produtos, nos mercados interno e externo, é rateado para cada cooperado conforme estabelecido no estatuto da Copersucar.

A cana-de-açúcar adquirida dos fornecedores é paga de acordo com os preços praticados no Regulamento dos Negócios de Compra e Venda de Cana-de-Açúcar no Estado de São Paulo, aprovado pelo Consecana - Conselho dos Produtores de Cana-de-Açúcar, Açúcar e Álcool do Estado de São Paulo, levando-se em conta, entre outros fatores, os preços de

comercialização do açúcar e do etanol.

AGROPECUÁRIA TERRAS NOVAS S.A.

A Agropecuária Terras Novas S.A. tem como atividade preponderante a cultura de cana-de- açúcar, cuja produção é destinada, integralmente e em condições normais de mercado, às empresas do grupo que exercem a atividade industrial.

AGROPECUÁRIA VIRGOLINO DE OLIVEIRA S.A.

A Agropecuária Virgolino de Oliveira S.A. tem como atividade preponderante a cultura de

cana-de-açúcar, cuja produção é destinada, integralmente e em condições normais de

mercado, às empresas do grupo que exercem a atividade industrial.

(12)

AÇUCAREIRA VIRGOLINO DE OLIVEIRA S.A.

A Açucareira Virgolino de Oliveira S.A. tem como objeto principal a fabricação e o comércio de açúcar, etanol e demais derivados de cana-de-açúcar; geração e comercialização de energia elétrica a partir do bagaço da cana-de-açúcar; e operações de compras e vendas no mercado externo como importadora e/ou exportadora. A cana-de-açúcar utilizada na fabricação dos produtos é oriunda de lavouras da Agropecuária Terras Novas S.A., de fornecedores e acionistas adquiridas em condições de mercado.

A Açucareira Virgolino de Oliveira S.A. é associada a Cooperativa de Produtores de Cana, Açúcar e Álcool do Estado de São Paulo Ltda. - Copersucar, cujo ato cooperado entre as partes implica na transferência, imediata e definitiva, da produção de açúcar e etanol nos estabelecimentos da Cooperativa, os quais se tornam patrimônios comuns e indivisíveis dos cooperados. O resultado da comercialização desses produtos, nos mercados interno e externo, é rateado para cada cooperado conforme estabelecido no estatuto da Copersucar.

A cana-de-açúcar adquirida dos fornecedores é paga de acordo com os preços praticados no Regulamento dos Negócios de Compra e Venda de Cana-de-Açúcar no Estado de São Paulo, aprovado pelo Consecana - Conselho dos Produtores de Cana-de-Açúcar, Açúcar e Álcool do Estado de São Paulo, levando-se em conta, entre outros fatores, os preços de

comercialização do açúcar e do etanol.

Os investimentos em empresas coligadas estão contabilizados pelo método da equivalência patrimonial.

As demonstrações contábeis consolidadas incluem as demonstrações contábeis da

Agropecuária Nossa Senhora do Carmo S.A. e das empresas controladas, conforme segue:

Sociedades 2010 2009 2010 2009

Virgolino de Oliveira S.A. Açúcar e Álcool 61,7762% 61,7762% - -

Agropecuária Virgolino de Oliveira S.A. - - 61,6827% 61,6827%

Açucareira Virgolino de Oliveira S.A. - - 60,6263% 60,6263%

Agropecuária Terras Novas S.A. - - 61,7347% 61,7347%

Direta Indireta

Participação (%)

Apresentamos, a seguir, a reconciliação entre as demonstrações contábeis da controladora

e as consolidadas:

(13)

2010 2009 2010 2009

Na controladora 15.973 (68.727) 275.338 259.365 Lucros não realizados (348) - (348) - Participação dos acionistas não controladores - - 192.628 182.545

No consolidado 15.625 (68.727) 467.618 441.910 Patrimônio líquido:

em 30 de abril de : para o exercício findo Lucro (prejuízo) líquido

c. Alterações nas práticas contábeis brasileiras

A Administração da Companhia, conforme facultado e incentivado pelo Órgão Regulador, decidiu adotar antecipadamente os Pronunciamentos, Interpretações e Orientações Técnicas emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”), posteriormente tornados Resolução pelo Conselho Federal de Contabilidade (“CFC”), com vigência prevista para os exercícios sociais iniciados a partir de 1º de janeiro de 2010 (no caso da Companhia e suas controladas, para o exercício social iniciado a partir de 1º de maio de 2010). Dessa forma, esses pronunciamentos foram aplicados em 30 de abril de 2010 e estendidos às demonstrações contábeis do exercício findo em 30 de abril de 2009, apresentadas para fins comparativos.

A relação dos CPCs que tiveram sua adoção antecipada nas demonstrações contábeis de 30 de abril de 2010, com efeitos retrospectivos reconhecidos nas demonstrações contábeis de 30 de abril de 2009, apresentadas para fins comparativos, são:

c.1. Novos pronunciamentos que não trouxeram mudanças ou impactos relevantes às práticas contábeis anteriormente adotadas pela Companhia e suas controladas:

CPC Título

CPC 15 Combinação de negócios CPC 16 Estoques

CPC 17 Contratos de construção

CPC 18 Investimento em coligada e em controlada

CPC 19 Investimento em empreendimento controlado em conjunto (joint venture) CPC 20 Custos de empréstimos

CPC 21 Demonstração intermediária CPC 22 Informações por segmento

CPC 23 Políticas contábeis, mudanças de estimativa e retificação de erro CPC 24 Evento subsequente

CPC 25 Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes CPC 28 Propriedade para investimento

CPC 30 Receitas

(14)

CPC 31 Ativo não circulante mantido para venda e operação descontinuada CPC 32 Tributos sobre o lucro

CPC 33 Benefícios a empregados CPC 35 Demonstrações separadas CPC 36 Demonstrações consolidadas

CPC 37 Adoção inicial das normas internacionais de contabilidade CPC 38 Instrumentos financeiros: Reconhecimento e mensuração CPC 39 Instrumentos financeiros: Apresentação

CPC 40 Instrumentos financeiros: Evidenciação

CPC 43 Adoção inicial dos pronunciamentos técnicos CPC 15 a 40

OCPC 03 Instrumentos financeiros; reconhecimento, mensuração e evidenciação ICPC Título

ICPC 01 Contratos de concessão

ICPC 02 Contrato de construção do setor imobiliário

ICPC 03 Aspectos complementares das operações de arrendamento mercantil ICPC 04 Alcance do pronunciamento CPC 10 – Pagamento baseado em ações

Pronunciamento CPC 10 – Pagamento baseado em ações – Transações de ações do grupo e em tesouraria

ICPC 06 Hedge de investimento líquido em operação no exterior ICPC 07 Distribuição de lucros in natura

ICPC 08 Contabilização da proposta de pagamento de dividendos

ICPC 09 Demonstrações contábeis individuais, demonstrações separadas, demonstrações consolidadas e aplicação do método da equivalência patrimonial

ICPC 11 Recebimento em transferência de ativos de clientes

ICPC 12 Mudanças em passivos por desativação, restauração e outros passivos similares

c.2. Novos pronunciamentos que trouxeram mudanças ou impactos relevantes (ajustes ou reclassificações) às práticas contábeis anteriormente adotadas pela Companhia e suas controladas:

• CPC 27 – Ativo imobilizado

Esta norma aborda sobre o tratamento contábil de ativos imobilizados, com foco no reconhecimento desses ativos, na determinação dos seus valores contábeis e os valores de depreciação e perdas por desvalorização a serem reconhecidas em relação a eles.

A Companhia, bem como suas controladas, revisou e alterou a vida útil de seu ativo

imobilizado. A mudança de vida útil foi aplicada de forma retrospectiva, tendo a

depreciação acumulada sido recalculada.

(15)

• ICPC 10 - Interpretação Sobre a Aplicação Inicial ao Ativo Imobilizado dos Pronunciamentos Técnicos CPCs 27 e outros

Esta interpretação trouxe o conceito de custo atribuído (deemed cost), que é o valor justo dos ativos imobilizados na data inicial do exercício social em que o pronunciamento CPC 27 é adotado (para a Companhia e suas controladas, a data de adoção inicial ocorreu em 1º de maio de 2009, no entanto, para fins de comparabilidade, esse ajuste foi efetuado no exercício social encerrado em 30 de abril de 2009). Como a Administração julgou que poderiam existir significativas variações no valor de mercado (valor justo) de alguns ativos imobilizados, da sua data de aquisição ao momento atual, a Companhia contratou a empresa especializada – “Valora Engenharia Ltda.” para avaliação a valor de mercado desses ativos (valor justo), cujos efeitos estão demonstrados na nota explicativa nº 13.

• CPC 29 - Ativo biológico e produto agrícola

Os ativos biológicos e produtos agrícolas são mensurados ao valor justo a cada final de período e no momento da colheita, respectivamente. Os ativos biológicos da Companhia e suas controladas são classificados como consumíveis, representados pela cana-de-açúcar em pé, e não-consumíveis, representados pelas soqueiras de cana-de-açúcar. Os gastos relacionados com os tratos culturais e à formação de lavouras de cana-de-açúcar são apresentados como ativos biológicos no balanço patrimonial, no grupo de ativo não

circulante. Os valores de tratos culturais e da lavoura de cana-de-açúcar eram classificados

anteriormente como estoques e imobilizado, respectivamente.

(16)

Reconciliação do balanço patrimonial individual (controladora) e consolidado Companhia em 30 de abril de 2009:

ATIVO Item 2009

Ajustes e reclassificações

2009

Ajustado 2009

Ajustes e reclassificações

2009 Ajustado CIRCULANTE

Caixa e equivalentes de caixa 239 - 239 111.104 - 111.104 Contas a receber (h) 154 (154) - - - - Estoques (a) 54.331 (44.444) 9.887 196.264 (67.185) 129.079 Impostos a recuperar 8.477 - 8.477 22.347 - 22.347 Adiantamentos a fornecedores (h) - 201 201 115.886 - 115.886 Demais contas ativas (h) 3.046 4.278 7.324 23.777 - 23.777 Total do ativo circulante 66.247 (40.119) 26.128 469.378 (67.185) 402.193

Títulos e valores mobiliários 24.146 - 24.146

Empréstimos compulsórios e depósitos judiciais 6.431 - 6.431 22.986 - 22.986 Impostos a recuperar 644 - 644 21.285 - 21.285 Partes relacionadas - - - 719 - 719 Tributos diferidos (b) 27.653 6.166 33.819 116.551 37.701 154.252 Demais contas ativas - - - 4.484 - 4.484

34.728

6.166 40.894 190.171 37.701 227.872 Ativos biológicos (d) - 148.114 148.114 - 205.772 205.772 Investimentos (e) 93.903 194.450 288.353 11.390 - 11.390 Imobilizado (c),(f) 170.974 (95.534) 75.440 1.008.538 435.169 1.443.707 Ativo diferido - - - 29.200 - 29.200

264.877

247.030 511.907 1.049.128 640.941 1.690.069 Total do ativo não circulante 299.605 253.196 552.801 1.239.299 678.642 1.917.941

ATIVO TOTAL 365.852 213.077 578.929 1.708.677 611.457 2.320.134

NÃO CIRCULANTE

Controladora Consolidado

(17)

PASSIVO Item 2009

Ajustes e reclassificações

2009

Ajustado 2009

Ajustes e reclassificações

2009 Ajustado CIRCULANTE

Fornecedores 10.220 - 10.220 68.678 - 68.678 Empréstimos e financiamentos:

Instituições financeiras 28.373 - 28.373 367.715 - 367.715 Pessoas físicas - - - 3 - 3 Copersucar - - - 259.503 - 259.503 Salários e encargos sociais 4.394 - 4.394 13.535 - 13.535 Impostos e contribuições a recolher 1.482 - 1.482 4.685 - 4.685 Demais contas a pagar 101 - 101 84.561 - 84.561 Total do passivo circulante 44.570 - 44.570 798.680 - 798.680

Empréstimos e financiamentos:

Instituições financeiras 40.471 - 40.471 638.407 - 638.407 Pessoas físicas - - - 11.999 - 11.999 Copersucar - - - 35.242 - 35.242 Partes relacionadas (h) 211.889 4.325 216.214 - - Provisão para contingências (j) - 199 199 - 2.008 2.008 Impostos e contribuições sub judice - - - 73.067 - 73.067 Tributos diferidos (g) 9.166 8.944 18.110 28.733 287.478 316.211 Demais contas a pagar - - - 2.610 - 2.610 Total do passivo não circulante 261.526 13.468 274.994 790.058 289.486 1.079.544 PARTICIPAÇÃO DOS ACIONISTAS

NÃO CONTROLADORES (j) - - 60.183 (60.183) - PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Capital social 30.526 - 30.526 30.526 - 30.526 Reserva de capital 5.020 - 5.020 5.020 - 5.020 Outros resultados abrangentes (f) 107.216 246.169 353.385 107.216 246.169 353.385 Prejuízos acumulados (83.006) (46.560) (129.566) (83.006) (46.560) (129.566) Participação dos acionistas

não controladores (j) - - - - 182.545 182.545 59.756

199.609 259.365 59.756 382.154 441.910

PASSIVO TOTAL 365.852 213.077 578.929 1.708.677 611.457 2.320.134

NÃO CIRCULANTE

Controladora Consolidado

(18)

Reconciliação da demonstração do resultado individual (controladora) e consolidada Companhia em 30 de abril de 2009:

Item 2009

Ajustes e reclassificações

2009

Ajustado 2009

Ajustes e reclassificações

2009 Ajustado Receita bruta de vendas

Vendas de produtos 112.051 - 112.051 725.811 - 725.811 Impostos e contribuições sobre vendas (5.682) - (5.682) (63.955) - (63.955) Receita líquida de vendas 106.369 - 106.369 661.856 - 661.856 Custo dos produtos vendidos (150.148) - (150.148) (636.018) - (636.018) Prejuízo (lucro) bruto (43.779) - (43.779) 25.838 - 25.838 (Despesas) receitas operacionais

Gerais e administrativas (4.578) (4.578) (45.939) - (45.939)

Com vendas - - - (6.627) - (6.627) Resultado da equivalência patrimonial (e) (63.408) 5.539 (57.869) - - - Ajustes de implantação antecipada dos CPC's (d) - 26.766 26.766 - 37.545 37.545 Outras receitas operacionais, líquidas (j) 2.189 (199) 1.990 25.004 (2.008) 22.996

(65.797)

32.106 (33.691) (27.562) 35.537 7.975 Resultado operacional antes do resultado financeiro (109.576) 32.106 (77.470) (1.724) 35.537 33.813 Resultado financeiro líquido (10.426) - (10.426) (220.476) - (220.476) Prejuízo antes dos efeitos tributários (120.002) 32.106 (87.896) (222.200) 35.537 (186.663) Imposto de renda e contribuição social 19.169 - 19.169 80.096 - 80.096 Resultado antes da participação dos

acionistas não controladores (100.833) 32.106 (68.727) (142.104) 35.537 (106.567) PARTICIPAÇÃO DOS ACIONISTAS

NÃO CONTROLADORES - - - 41.271 (3.431) 37.840 Prejuízo do exercício (100.833) 32.106 (68.727) (100.833) 32.106 (68.727)

Controladora Consolidado

(a) Reclassificação dos tratos culturais para a rubrica ativos biológicos.

(b) Efeito do imposto de renda e contribuição social calculados sobre o ajuste do valor justo dos ativos biológicos.

(c) Reclassificação da lavoura de cana-de-açúcar para a rubrica de ativos biológicos.

(d) Registro do valor justo dos ativos biológicos.

(19)

(h) Estorno das compensações efetuadas pela Companhia entre operações intercompanhias.

(i) Registro da provisão para contingências.

(j) Reclassificação da “Participação dos acionistas não controladores” para o Patrimônio Líquido.

RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

As principais práticas contábeis adotadas para a elaboração dessas demonstrações contábeis são as seguintes:

Apuração do resultado

O resultado é apurado pelo regime de competência e considera:

• Os rendimentos, encargos e efeitos das variações monetárias e cambiais, calculados a índices ou taxas oficiais, incidentes sobre os ativos e passivos da Companhia.

• Os efeitos dos ajustes dos ativos para o valor de mercado ou de realização, quando aplicável.

• As parcelas atribuíveis aos tributos federais diferidos.

Instrumentos financeiros não derivativos

Instrumentos financeiros não derivativos incluem aplicações financeiras, investimentos em instrumentos de dívida e patrimônio, contas a receber e outros recebíveis, caixa e

equivalentes de caixa, empréstimos e financiamentos, assim como contas a pagar e outras dívidas.

Instrumentos financeiros não derivativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de, para instrumentos que não sejam reconhecidos pelo valor justo através de resultado, quaisquer custos de transação diretamente atribuíveis. Posteriormente ao reconhecimento inicial, os instrumentos financeiros não derivativos são mensurados de acordo com sua respectiva classificação:

• Instrumentos mantidos até o vencimento

Se a Companhia e suas controladas tem a intenção positiva e capacidade de manter até o vencimento seus instrumentos de dívida, esses são classificados como mantidos até o vencimento. Investimentos mantidos até o vencimento são mensurados pelo custo

amortizado utilizando o método da taxa de juros efetiva, deduzido de eventuais reduções

em seu valor recuperável.

(20)

• Instrumentos disponíveis para venda

Os investimentos da Companhia e suas controladas em instrumentos de patrimônio e de certos ativos relativos a instrumentos de dívida são classificados como disponíveis para venda. Posteriormente ao reconhecimento inicial, são avaliados pelo valor justo e as suas flutuações, exceto reduções em seu valor recuperável, e as diferenças em moeda

estrangeira desses instrumentos são reconhecidas diretamente no patrimônio líquido, líquidas dos efeitos tributários. Quando um investimento deixa de ser reconhecido, o ganho ou perda acumulado no patrimônio líquido é transferido para resultado.

• Instrumentos financeiros ao valor justo através do resultado

Um instrumento é classificado pelo valor justo através do resultado se for mantido para negociação, ou seja, designado como tal quando do reconhecimento inicial. Os

instrumentos financeiros são designados pelo valor justo através do resultado se a

Companhia gerencia esses investimentos e toma as decisões de compra e venda com base em seu valor justo de acordo com a estratégia de investimento e gerenciamento de risco documentada pela Companhia. Após reconhecimento inicial, custos de transação atribuíveis são reconhecidos nos resultados quando incorridos. Instrumentos financeiros ao valor justo através do resultado são medidos pelo valor justo e suas flutuações reconhecidas no resultado.

• Outros

Outros instrumentos financeiros não derivativos são mensurados pelo custo amortizado utilizando o método de taxa de juros efetiva, reduzidos por eventuais reduções no valor recuperável.

Instrumentos financeiros derivativos

Instrumentos financeiros derivativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo, registrando-se os custos de transação no resultado, quando incorridos, e são classificados de acordo com o objetivo contratado:

• Ativo financeiro ou passivo financeiro mensurado ao valor justo por meio de resultado são os instrumentos financeiros derivativos e os com derivativos embutidos contratados com o objetivo de redução de custos de captação.

• Derivativos destinados a hedge seguem a contabilidade de operações de hedge (hedge

(21)

Ativos circulantes e não circulantes

• Contas a receber de clientes

São registradas pelo valor faturado, ajustado ao valor presente quando aplicável, incluindo os respectivos impostos diretos de responsabilidade tributária da Companhia e de suas controladas, menos os impostos retidos na fonte, os quais são considerados créditos tributários.

• Estoques

Os estoques são demonstrados ao custo médio de aquisição ou produção, inferior aos valores de reposição ou realização.

• Ativos biológicos

O CPC 29 – Ativo Biológico abrange o tratamento contábil das atividades que envolvem ativos biológicos (tais como plantações de cana-de-açúcar) ou produtos agrícolas (na época da colheita). Os ativos biológicos e os respectivos produtos agrícolas devem ser

reconhecidos ao valor justo menos as despesas estimadas no ponto de venda. A

metodologia e as premissas adotadas pela Companhia e suas controladas para satisfazer essa exigência de cálculo são:

- As soqueiras, por não ter mercado ativo, são avaliadas a valor justo pelo método do fluxo de caixa descontado, considerando o ciclo operacional das mesmas. Portanto, tanto a cana em pé quanto as soqueiras são tratadas como um único ativo biológico mensurado a valor justo pelo método de avaliação do fluxo de caixa descontado.

- Na média, as plantações canavieiras da Companhia produzem cinco colheitas anuais, sendo que o primeiro corte ocorre a partir de 12 ou 18 meses da data de formação da plantação. O fluxo de caixa descontado foi baseado nos controles da Administração agrícola para se projetar as estimativas de colheita, que abrangem a definição da quantidade de tonelada de cana a ser colhida de acordo com a área plantada nas datas- base das demonstrações contábeis, definição de rendimento médio de quilo de ATR (Açúcar Total Recuperável) por tonelada de cana a ser colhida, preço estimado do quilo do ATR, despesas com venda representadas, principalmente, por desembolsos de caixa com as atividades de corte, carregamento e transporte e as saídas de caixa pelos contratos de arrendamento operacional de terras e de parceria agrícola.

- A taxa de desconto utilizada foi obtida por meio do método de custo médio ponderado

de capital - WACC (Weighted Average Cost of Capital), convertida para a taxa real a

partir do expurgo da inflação (IGP-M).

(22)

As variações no valor justo são reconhecidas no resultado.

As terras próprias nas quais o ativo biológico é produzido são contabilizadas de acordo com o CPC 27 - Ativo Imobilizado.

• Investimentos

As participações em controladas, nas demonstrações contábeis da controladora, são avaliadas pelo método da equivalência patrimonial. Os demais investimentos são avaliados ao custo, deduzidos da provisão ao valor de realização.

• Imobilizado

Registrados ao custo de aquisição, formação ou construção, deduzidos da depreciação acumulada e ajustes ao seu valor de recuperação (valor em uso), se aplicável. A

depreciação é calculada pelo método linear às taxas que levam em consideração o tempo de vida útil estimada destes ativos.

Conforme permitido pelo CPC 27 – Ativo Imobilizado e IT 10 – Interpretação sobre a aplicação inicial do ativo imobilizado e à propriedade para investimento, a Companhia optou pela aplicação do custo atribuído na adoção inicial do CPC 27 – Ativo imobilizado.

• Redução ao valor recuperável

Os itens do ativo imobilizado, investimentos, e outros ativos (circulantes e não circulantes), quando aplicável, têm o seu valor recuperável testado, no mínimo anualmente, caso haja indicadores de perda de valor, nos termos do CPC 01 - Redução ao valor recuperável dos ativos.

Passivos circulantes e não circulantes

São demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos, variações monetárias e/ou cambiais incorridas até a data do balanço patrimonial. Quando aplicável, os passivos circulantes e não circulantes são

registrados pelo seu valor presente, transação a transação, com base em taxas de juros que refletem o prazo, a moeda e o risco de cada transação. A contrapartida dos ajustes a valor presente é contabilizada contra as contas que deram origem ao referido passivo. A

diferença entre o valor presente de uma transação e o valor de face do passivo é

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