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Compara¸c˜ao de V´arias M´edias: A An´alise da Variˆancia

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Academic year: 2022

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Texto

(1)

Compara¸c˜ ao de V´ arias M´ edias:

A An´ alise da Variˆ ancia

Anna Regina Corbo

CEFET/RJ - UnED NI

Aula Te´ orica 4

(2)

Objetivo

Identificar diferen¸cas entre as m´ edias populacionais devidas a diferentes tratamentos atuando simultaneamente sobre os elementos da popula¸c˜ ao.

Anna Regina Corbo Compara¸ao de V´arias M´edias: An´alise da Variˆancia

(3)

M´ etodo da An´ alise da Variˆ ancia

Suponha que:

temos k amostras retiradas de k popula¸ c˜ oes;

todas as amostras com o mesmo tamanho n;

todas as k popula¸ c˜ oes possuem a mesma variˆ ancia σ

2

.

⇒ Queremos comparar as m´ edias µ

1

, µ

2

, · · · , µ

k

. Teste de Hip´ oteses:

H

0

: µ

1

= µ

2

= · · · = µ

k

H

1

: Pelo menos uma das m´ edias populacionais ´ e diferente.

(4)

Exemplo - Funcionamento do M´ etodo

Considere trˆ es amostras com cinco elementos cada uma, conforme os dados abaixo:

Amostra 1 64 66 59 65 62 Amostra 2 71 73 66 70 68 Amostra 3 52 57 53 56 53

Anna Regina Corbo Compara¸ao de V´arias M´edias: An´alise da Variˆancia

(5)

Exemplo - Funcionamento do M´ etodo

Figura: Esquematiza¸ c˜ ao pontual dos dados de cada amostra

(6)

Exemplo - Funcionamento do M´ etodo

Para testar a igualdade das m´ edias , realizaremos o teste:

H

0

: µ

1

= µ

2

= µ

3

H

1

: Nem todas as m´ edias s˜ ao iguais.

As variˆ ancias parecem ser parecidas, por´ em as m´ edias s˜ ao muito diferentes. Logo, claramente, a hip´ otese nula ser´ a rejeitada.

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(7)

Constru¸c˜ ao do M´ etodo

Formalmente, seja x

ij

(onde i = 1, 2, · · · , k e j = 1, 2, · · · , n) o j-´ esimo valor da i-´ esima amostra de n elementos e:

T

i

= P

n

j=1

x

ij

= soma dos valores da i-´ esima amostra;

Q

i

= P

n

j=1

x

ij2

= soma dos quadrados dos valores da i-´ esima amostra;

T = P

k

i=1

T

i

= P

k i=1

P

n

j=1

x

ij

= soma total dos valores;

Q = P

k

i=1

Q

i

= P

k i=1

P

n

j=1

x

ij2

= soma total dos quadrados;

¯ x

i

= T

i

n = m´ edia da i-´ esima amostra;

¯ ¯ x = T

nk = m´ edia de todos os valores.

(8)

Constru¸c˜ ao do M´ etodo

A an´ alise da variˆ ancia baseia-se na premissa que, sendo verdadeira a hip´ otese H

0

, existem trˆ es maneiras pelas quais a variˆ ancia σ

2

comum a todas as popula¸ c˜ oes, pode ser estimada.

1

Estimativa total

2

Estimativa entre amostras

3

Estimativa residual

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(9)

Constru¸c˜ ao do M´ etodo - Estimativa total s T 2

Esta estimativa sup˜ oe que se H

0

´ e verdadeira, ent˜ ao podemos considerar todas as amostras como provenientes de uma mesma popula¸ c˜ ao. Esta estimativa ´ e dada por:

s

T2

= P

k

i=1

P

n

j=1

(x

ij

− x) ¯ ¯

2

n · k − 1 = Q −

Tnk2

nk − 1

Se notarmos o numerador da express˜ ao de soma quadr´ atica total, ou SQ

T

, temos que:

s

T2

= SQ

T

nk − 1

(10)

Constru¸c˜ ao do M´ etodo - Estimativa entre amostras s E 2

Neste caso, se H

0

´ e verdadeira, ent˜ ao cada m´ edia amostral ¯ x

i

das k amostras ´ e um elemento de uma amostra de tamanho k de uma

´

unica popula¸ c˜ ao. Deste modo, a estimativa da variˆ ancia ´ e dada por:

s

E2

= n · P

k

i=1

( ¯ x

i

− ¯ ¯ x)

2

k − 1 =

Pk i=1Ti2

n

Tnk2

k − 1

Se chamarmos o numerador da estimativa entre amostras de soma quadr´ atica entre amostras, ou SQ

E

, ent˜ ao teremos:

s

E2

= SQ

E

k − 1

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(11)

Constru¸c˜ ao do M´ etodo - Estimativa residual s R 2

Supondo H

0

verdadeira, a variˆ ancia comum σ

2

pode ser estimada por cada uma das variˆ ancias amostrais s

i2

. Combinando estas k estimativas podemos obter uma estimativa unica para σ

2

. Cada amostra individual fornece a estimativa

s

i2

= P

n

j=1

(x

ij

− x ¯

i

)

2

n − 1 = Q

i

Tni2

n − 1

(12)

Constru¸c˜ ao do M´ etodo - Estimativa residual s R 2

Deste modo,

s

R2

= P

k

i=1

s

i2

k =

P

k i=1

QiT

2 i n

n−1

!

k = Q −

Pk i=1Ti2

n

k (n − 1)

Se chamarmos o numerador de soma quadr´ atica residual, ou SQ

R

, temos que:

s

R2

= SQ

R

k(n − 1) Note que SQ

T

= SQ

E

+ SQ

R

.

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(13)

Constru¸c˜ ao do M´ etodo - Estat´ıstica do Teste

Uma vez que utilizaremos estimativas para a variˆ ancia na condu¸ c˜ ao do teste de compara¸c˜ ao de v´ arias m´ edias, a hip´ otese ser´ a testada utilizando a estat´ıstica:

F

calc

= s

E2

s

R2

(14)

Constru¸c˜ ao do M´ etodo - Tomando a Decis˜ ao

Este teste ´ e um teste F-Snedcor que ser´ a conduzido com k − 1 graus de liberdade no numerador e k (n − 1) no denominador. Ou seja, H

0

ser´ a rejeitada se

F

calc

> F

α;k−1;k(n−1)

⇒ Rejeite H

0

.

onde α ´ e o n´ıvel de significˆ ancia do teste, que deve ser sempre unilateral.

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(15)

Tabela ANOVA

Do inglˆ es, ANalysis Of VAriance:

Fonte de Soma Graus de edia Fcalc Fα

Varia¸ao Quadr´atica Liberdade Quadr´atica

Entre amostras SQE= Pk

i=1T2 i

n Tnk2 k1 sE2=SQEk−1 F=s E2 s2 R

fα;k−1;k(n−1)

Residual SQR=Q Pk

i=1T2 i

n k(n1) sR2=k(n−1)SQR Total SQT =QTnk2 nk1

(16)

An´ alise da Variˆ ancia - Exemplo

Trˆ es chapas de uma liga met´ alica de mesma procedˆ encia foram submetidas a trˆ es diferentes tratamentos t´ ermicos A, B e C. Ap´ os o tratamento, foram tomadas 5 medidas de dureza superficial de cada chapa, obtendo-se os seguintes resultados:

Tratamento Dureza

A 68 74 77 70 71

B 67 65 69 66 67

C 73 77 76 69 80

Existe diferen¸ ca significativa entre os tratamento t´ ermicos aplicados? Utilize α = 5%.

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Referências

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