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O NOVO MODELO DE ENSINO MÉDIO RESUMO

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Academic year: 2022

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O NOVO MODELO DE ENSINO MÉDIO

SILVA, Camila Pedro da

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SILVA, Diene Fernanda Cardoso da

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RESUMO

As propostas de reforma curricular para o Ensino Médio estão baseadas em mudanças no conhecimento e nos desdobramentos em relação a produção e as relações sociais, na qual, a formação do aluno deve ter como principal objetivo a aquisição de conhecimentos básicos, a preparação cientifica, e a capacidade de utilizar as diferentes tecnologias relacionadas às áreas de atuação. Essas perspectivas de mudanças nas diretrizes curriculares, produzem alterações no discurso pedagógico, que busca propiciar ao aluno o desenvolvimento de capacidade de pesquisar, de aprender, criar, formular, em vez de simplesmente memorizar conteúdo, buscando conduzi-lo ao desenvolvimento pleno enquanto cidadão. O presente trabalho tem como objetivo compreender as diretrizes voltadas para este tipo de ensino como também suas transformações mediante leis especificas, como a Lei de nº 9394/96 Lei de Diretrizes e Bases da Educação e a atual Lei de nº 13415/17 que dispõe sobre a reforma no Ensino Médio. Tendo como metodologia utilizada a pesquisa bibliográfica, onde se utilizou de consulta à livros e artigos disponibilizados em base de dados confiáveis.

PALAVRAS CHAVE: Educação, Reforma, Ensino Médio

1 Acadêmica do Curso de Pedagogia, AJES-Instituto Superior de Educação do Vale do Juruena. Mato

Grosso, Brasil. E-mail: camilaps_98@hotmail.com

2 Acadêmica do Curso de Pedagogia, AJES-Instituto Superior de Educação do Vale do Juruena. Mato

Grosso, Brasil. E-mail: dienefernanda@hotmail.com

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INTRODUÇÃO

O Ensino Médio considerado a terceira etapa da Educação básica, sofreu diversas modificações ao longo das políticas públicas voltadas para a educação brasileira. Sendo a última trazida no texto da Lei 1341/17, o que ocasionou mudanças na Lei de Diretrizes e Bases da Educação de nº 9394/96.

Entretanto, essa reforma busca trazer uma flexibilidade aos conteúdos ensinados em sala de aula, como também incentiva a ampliação de escolas integrais e de ensino técnico. Tendo seu currículo definido pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Desde que foi apresentada, a mesma vem sendo alvo de muitos protestos. Porém, as escolas, orientadas pelo Ministério da Educação, já mobilizam-se para implementá-la nas instituições.

A metodologia utilizada neste trabalho foi a pesquisa bibliográfica, onde se utilizou de consulta à livros e artigos disponibilizados em base de dados confiáveis.

Tendo como objetivo compreender as diretrizes voltadas para este tipo de ensino como também suas transformações mediante leis especificas, como a Lei de nº 9394/96 Lei de Diretrizes e Bases da Educação e a atual Lei de nº 13415/17 que dispõe sobre a reforma no Ensino Médio.

O ENSINO MÉDIO NUMA NOVA PERSPECTIVA

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) nº 9.394/96 define e regulariza o sistema de educação brasileiro, tanto público quanto privado, com base nos princípios presentes na Constituição Federal de 1988. Seu texto vem trazendo informações sobre a organização do ensino e o funcionamento das redes escolares.

A mesma é composta por dois níveis: a educação básica e o ensino superior. Sendo a básica dividida em três etapas: Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio.

Em relação a terceira etapa da, a LDB traz algumas considerações em seu

Artigo 35 onde o mesmo terá duração mínima prevista de três anos, tendo como

finalidade consolidar e aprofundar os conhecimentos adquiridos no ensino

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fundamental, servindo como ponte de ingresso para o ensino superior. Como também, propiciar o aprimoramento do aluno enquanto pessoa, incluindo sua formação ética, sua autonomia intelectual e pensamento crítico.

Conforme nos ressalta Cury (1998) a LDB aprecia o potencial formativo do ensino médio na medida que potencializa os conhecimentos adquiridos no fundamental, conduzindo o aluno a uma socialização plena enquanto cidadão.

Entretanto, o mesmo vem adquirindo perante a Lei, condições de ser reconhecido como tendo características própria.

Esse tipo de ensino também exerce função profissionalizante, na medida que visa preparar o aluno, em campos específicos, para atuação profissional. A respeito dessa relação, Pinto (2007) elucida que também caberá ao ensino médio a função de preparar os alunos profissionalmente, desde que atenda as exigências equivalentes a grande curricular do ensino normal e que este poderá ser ministrado na rede regular de ensino, como também em instituições de ensino profissionalizante, como por exemplo, o Senai.

Em relação a grade curricular do ensino médio, o mesmo deverá ser pautado numa base curricular comum, e outra diversificada, porém, de forma integrada. Buscando garantir não só os conhecimentos e saberes comuns aos estudantes em geral, como também, fomentar uma formação que considere a diversidade e as características locais regionais. Sendo organizado nas seguintes áreas do conhecimento: linguagens, matemática, ciências da natureza e ciências humanas (BRASIL, 2016).

Entretanto, com a criação da lei 13.415/17 que dispõe sobre a reforma do Ensino Médio, a anterior sofreu algumas modificações, gerando algumas discussões em torno da questão, envolvendo a sociedade em geral, mas, principalmente a comunidade escolar. Essa nova reformulação, que trouxe mudanças no currículo, foi elaborada e definida pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Conselho Nacional de Educação (CNE).

As propostas de currículo que estão previstas em duas dimensões. Sendo estabelecida na base nacional comum, as competências básicas e a parte diversificada, e também a formação geral e a preparação básica para o trabalho.

Sendo dividida nas seguintes áreas do conhecimento: linguagens e suas

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tecnologias, matemática e suas tecnologias, ciências da natureza e suas tecnologias e também, ciências humanas e sociais aplicadas. Onde o aluno poderá optar por uma área modalidade acadêmica ou de formação técnica e profissional.

Essas mudanças oferecerão ao aluno oportunidades de escolher qual modalidade seguir, a partir de suas preferências conforme seu projeto de vida.

Essas mudanças têm por objetivo tornar a escola de ensino médio mais atrativo e atualizado com o mundo atual. Entretanto, ainda estão em fase de adaptação.

CONSIDERAÇÕES

A nova formulação curricular, proposta pela reforma do Ensino Médio, pode ser considerada o eixo central das alterações para esse nível de ensino. Tal adequação provoca modificações extremamente significativas na estrutura atual.

Onde se busca ampliar a autonomia da escola e dos professore mediante sua prática pedagógica, mas principalmente, oferecer ao alunos um sistema de ensino que prese a qualidade do ensino e que o favoreça em sua vida pessoal e profissional, na medida que o mesmo possa escolher a modalidade de ensino que queira cursar.

Entretanto, as discussões a respeito das definições curriculares postas

atualmente para o ensino médio, cabe a todos os profissionais da educação

comprometidos com um ensino de qualidade discutir no interior das escolas, quais

são os reais objetivos dessa etapa da educação básica, quais os conteúdos mais

significativos em termos de definições curriculares e quais as metodologias mais

adequadas para o desenvolvimento de práticas pedagógicas emancipadoras. A

discussão pedagógica precisa estar articulada com as discussões no plano mais

amplo das políticas educacionais elaboradas e desenvolvidas na atualidade.

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REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei de diretrizes e bases da educação nacional. Ministério da Educação, 2016.

CURY, Carlos Roberto Jamil. O ensino médio no Brasil: histórico e perspectivas.

Educação em revista, Belo Horizonte, n. 27, p. 73-84, jul. 1998. Disponível em:

<http://educa.fcc.org.br>. Acesso em 25 set. 2017.

SOARES, kátia Cristina Dambiski. Sistema de ensino: legislação e política educacional para a educação básica. Curitiba: InterSaberes, 2017.

PINTO, J.M. de R. A política recente de fundos para o financiamento da

educação e seus efeitos no pacto federativo. Educação e Sociedade, Campinas,

v. 28, n.100, p. 877-897, out. 2007. Disponível em: <http://scielo.br>. Acesso em 27

set. 2017.

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