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A EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA COMUNIDADE “BALBO” DE PIRACICABA, SP.

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Academic year: 2022

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TITULO: PROJETO DE PREVENÇÃO CONTRA

A EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA COMUNIDADE “BALBO” DE PIRACICABA, SP.

JOSÉ JOÃO BOSCO PEREIRA joseboscolpp@bol.com.br (19) 98171 5156 / (19) 3413 - 2356 Professor de Língua Portuguesa e Inglesa, do Ensino Médio e Fundamental.

Escritor com livros publicados em Recanto das Letras, como J B Pereira E-livro: O desafio da Escola democrática na Era das Novas Teconologias. Novas Edições Acadêmicas. 9783639684681.

https://www.recantodasletras.com.br/e-livros/6554174

Escola Estadual “Professor Hélio Penteado de Castro”

Rua Ipeúna s/nº - Parque Piracicaba – Piracicaba/SP - Telefone (19) 3425-1112.

INTRODUÇÃO

“O que nos importa são os sonhos, os que os homens sonham:

dormindo ou acordado.

Vivem sua história sem que o saibam...

Sofrem e não sabem por que...

São invisíveis e anônimos para nós outros...

Veem como folhas ao vento e madeira à deriva...

no caos e no fluir da vida“

(anônimo)

O presente projeto visa motivar, discutir e apresentar a prática escolar da nossa escola diante dos abusos sexuais que vem aumentando a cada ano. Prevenção e educação, respeito a si, não violências, sexualidade corresponsáveis e palestras como prevenção e encaminhamento dos alunos, que sofrem abusos sexuais na família e na sociedade com atitudes e práticas bem pontuais e, coletivamente, disponibilizadas pela rede local de ensino e com parcerias profissionais e voluntários engajados na superação desses abusos. Detectar é um caminho; outro e mais desafiante ainda é o apoio às alunas e aos alunos e às suas famílias, conforme cada caso e demandas.

A Escola Estadual “Prof. Hélio Penteado de Castro” tem a gestão democrática e, atualmente, quase 50 professores, com 1000 alunos aproximadamente, por causa do fluxo de desistência e abandono dos alunos, transferências e mudanças de endereço.

Fundada a mais de 35 anos, já teve quatro direções concursadas e empossadas pela

Secretaria Regional de Ensino Estadual de Piracicaba, SP.

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Pertence a Comunidade “Balbo”, nome da empresa que construiu as casas do Parque Piracicaba, o nome atual do bairro de Piracicaba, com 100 mil moradores e mais de sete condomínios e 10 tipos de casas populares entregues pelas empresas e a prefeitura de Piracicaba, SP.

As últimas três décadas, as comunidades adquiram infraestrutura de moradias razoáveis e boas, contudo com problemas sérios de segurança e saúde. Hoje, em parte, a saúde e a educação caminham melhor.

A escola tem 500 metros quadrados, dos quais 300 construídos, dotados de 16 salas de aulas, quadra coberta, biblioteca, laboratório de informática, sala de direção e de coordenação, cantina, refeitório, banheiros, hall de entrada, pátios verde e o outro - cimentado, estacionamento para professores, área verde para atividades extraclasses, depósito de material didático e horta escolar.

Os maiores problemas da comunidade e das famílias, portanto, que atingem aos nossos alunos são: violência, choque "armado" com contrabando de drogas, prostituição, morte com grupos e gangues e policiais, gravidez precoce, separação e desestruturação de famílias, alcoolismo, violência familiar e impactantes conflitos familiares com ressonância na educação e aprendizagem dos filhos na escola, abusos sexuais na comunidade são ocultados pelos familiares e ameaças externas de grupos violentos.

Por isso, a escola, desde sua origem vem trabalhando questões urgentes ligadas à educação sexual, palestras contra o abuso sexual e alcoolismo.

Existe um clamor pela conscientização e pela denúncia, que exigem maior vigilância e orientação dos educadores frente aos desafios para entender quando há sinais do abuso sexuais aos adolescentes:

Na verdade, a sociedade está muito mais alerta e mais atuante diante de casos de abusos e de violência contra crianças e adolescentes. Isso é um fator muito positivo no País nos últimos anos. As pessoas estão denunciando mais, sendo menos coniventes e omissas. (...) o índice grande de pais com problemas psiquiátricos e que fazem uso abusivo de álcool, que são geradores de violência. (AGÊNCIA BRASI, 2012)

Há, especificamente, projetos como: Prevenção também se ensina! Sexualidade responsável. HPV, AIDS, etc.;

Bullying – Não ao desprezo do outro -

projeto permanente e preventivo – cidadania responsável. Todos os professores fazem atividades diferenciadas e lúdicas em relação aos temas e debates sobre os temas do projeto envolvendo alunos e seus pais.

Estes projetos fazem parte das aulas e dos planos de ensino dos professores,

revistos e aprovados anualmente pela direção e coordenação pedagógica quanto à

pertinência e ao alcance pedagógico e didático-escolar.

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JUSTIFICAÇÃO

Todos nós somos responsáveis pelo presente e o futuro de nossas crianças e adolescentes á medida que empenhamos nossa formação e nossas vidas para ajuda-los como sujeitos de direito em formação. Orienta-los em conflitos e aprender a construir uma vida e projetos pessoais de vida saudáveis.

O vazio existencial e a “sofrência” decorrentes dos abusos não só humilham a pessoa humana como a mergulham no não sentido da vida e na tentação de “natificar- se”, da solidão da vergonha de si e do desejo funesto de morrer. Se não houver ajuda e uma mão amiga e sincera, a vida estará por um fio, sem esperança, sem futuro... talvez!?

“Nonada” (termo de Guimaraes Rosa) de que fizermos da vida e de que nos fizeram alguns outros?

Não é nada fácil saber ouvir as vozes silenciadas e marginalizadas de nossos alunos e de nossas alunas no cotidiano de nossas rotinas escolares. Pode ser um dos últimos umbrais de reconstrução de suas identidades feridas e dilapidadas pelo abuso terrivelmente sexual em uma época de luxo, provocações, erotizações, demandas corrosivas à nossa vida de pessoas... Recomenda-se a leitura de

Quando a criança não tem vez: violência e desamor. São Paulo: Pioneira, 1986.

O estigma ou preconceito racial é de modelo eurocêntrico perverso e milenar carregado de moralismos, perplexidade, paradoxos e pinguíssimos, sutilezas hipócritas, hoje despachado e visualizado como vilão social de marginalização e cupidez da violência e abuso aos menores das comunidades e dos brasileiros afrodescendentes.

Instigante pesquisa está registrada em

Violência contra crianças e adolescentes negros:

uma abordagem histórica. Texto Contexto Enferm./Florianópolis v.14 n.4. p. 608-615, out./dez. 2005.

A mulher negra-pobre é a que mais sofre! , igualmente a mulher indígena. Sabemos que todas as mulheres, independente da condição social e etnia têm o peso da existência na pele e na busca de sobreviver em um sistema masculinista ou patriarcal, o que lhe exige sobremaneira um cuidado maior e uma pressão quase sobre humana, desumana.

Infelizmente, o direito de ser o que são! - de ser das crianças e adolescentes ainda está sendo conspurcado pela hipocrisia da mídia e das ideologias segundo assertivas da

Evolução histórica do trabalho da criança, de Jus Navigandi, ano 13, n. 1708, 5 março/ 2008.

Ainda se deve levar em conta sociológica e psicologicamente é o

circuito fechado do

narcotráfico e da prostituição, as garras do desemprego e subemprego a que são

submetidos milhares e milhões de jovens em fase ainda tensas de sua infância, sem

saberem certo o que seja ser o que são e como são amados ou não, o mundo da

necessidade de sobreviver e a tensão de poder talvez estudar e sonhar com um futuro

melhor para si e os seus familiares e amigos.

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Diante das transformações rápidas da urbanização do cinturão urbano e o descaso das políticas públicas de emprego e segurança, a escola nossa está inserida em uma área de vulnerabilidade social de riscos às crianças e adolescentes. Quanto ao contexto de dificuldades do abuso no lar e na sociedade é bom nos aludir ao

Refazendo laços de proteção: ações de prevenção ao abuso e à exploração sexual comercial de crianças e adolescentes: manual de orientação para educadores.

Um dos problemas começa em casa quando se está um dos pais sem trabalho e os filhos são obrigados a saírem para conseguir alimento. E acabam apanhando na rua e, se nada levam para casa, apanham também.

Nesse sentido, a secretaria de Educação Estadual tem alguns programas e projetos socioeducacionais e de voluntariado junto às escolas da rede estadual para o Enfrentamento ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes.

As parcerias com as empresas locais fazem a diferença como pastorais da Igreja Católica nas Paróquias (é o caso da Paróquia Pai Eterno de Piracicaba, SP, que tem dado apoio às festividades da escola já há anos!),

Raizen

e

Caperpillar, além de voluntários diversos e profissionais de eventos. Ambas incentivam o emprego dos

adolescentes e cursos de capacitação para formação e conhecimento do mercado local.

É comum a escola não só receber jovens e garotas, encaminhados pela Vara da Justiça do Adolescente e da Criança para a nossa escola como nos deparamos com casos de violação dos direitos dos mesmos.

Especialmente a escola vem procurando junto com o CONSEG e outras associações e entidades e a Igreja Católica encaminhar casos de dependentes químicos diversos (o mais comum é o uso da maconha.), ameaça à integridade física e sexual das nossas alunas no mundo das drogas e prostituição.

A escola procura palestras, música, oficinas de danças, canto, orientação na sala de aula com os projetos escolares como, especificamente, orientação sexual com a formação dos jovens e adolescentes com o envolvimento conjunto e corresponsável da Direção, Coordenação Pedagógica e toda a equipe escolar para orientação, prevenção e encaminhamento seguro de cada adolescente e criança que pertence à unidade Escolar.

Neste ano, tivemos cinco palestras, exposição de trabalhos em feira cultural focalizando a negritude e a sexualidade segura. Foi feito um levantamento estatístico da direção e da coordenação com estudos de cada caso, acesso às famílias e orientação aos pais e proteção aos nossos alunos e nossas alunas.

A questão tem seu consenso no Estado democrático de Direito, o conjunto de leis

articuladas à constituição federal (1988) e ao ECA (1990) e LOAS (1993) como passos

decisivos para o atendimento e encaminhamento de cada adolescente ou criança em

estudo de vulnerabilidade social e econômica, sujeitado pela miséria e violação de seus

direitos fundamentais de pessoa, cidadão, estudante. Aqui citamos a pesquisa sobre

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5 História da infância e direitos da criança. Brasília: Ministério da Educação (MEC) / Secretaria de Educação a Distância. Set.2009.

Antes de tudo, cada adolescente e criança é gente como nós. Deveria ter os mesmos acessos e a respeitabilidade decorrentes de sua dignidade e relevância social em pleno século XXI, não obstante ainda continuarem as contradições da sociedade pós-moderna. Essa, marcadamente, é de viés: capitalista, massificada pela mídia e o seu neoliberalismo globalizante, patriarcal, paradoxalmente ainda em parte praticando pedofilia, homofobia, feminicídio, racismo (Nós somos um Brasil pós-colonial, marcado por muitas desigualdades sociais e econômicas!), chacina de jovens das comunidades pobres e afrodescendentes, subemprego etc.).

O Brasil tem muito em comum com os “Brasis nossos”: regional e etnicamente, analisado e aprofundado na geografia e sociologia ou antropologia brasileiras. Nesse aspecto, somos diversificados e aclimatados diferentemente em condições socioculturais e economicamente adversas e diversas pela natureza gigante de nosso território, folclórica, religiosa, mítica, variantes linguísticas e literaturas contextualizadas no bojo das vivências afetivas de cada região e suas histórias e memórias coletivas.

Ainda temos muitas convergências com nossa gente latino-americana que desloca pelo mundo em especial para o USA e comunidade europeia, África do sul e Austrália à busca de empregos, trabalho e turismo. O Brasil também recebe e emprega refugiados e migrantes e imigrantes de várias nacionalidades, línguas, culturas, costumes, religiões e etnias do Planeta por muitos motivos, especialmente emprego, guerras, fome, seca, exílio intelectual, perseguição política dentre outros.

Temos afinidade história, cultural, étnica e literária com os países africanos, nomeadamente os de língua portuguesa; inclusive não podemos descartar, pois, os outros países neolatinos no mundo – de ascendência lusitana e espanhola: na América central e Latina, Ásia, Oceania cuja riqueza aparece no grupo de terceira língua mais falada no planeta: a língua portuguesa dos povos ou países de língua lusófonos.

Essa retrospectiva e tal resenha insere-nos ainda no grupo das sociais democracias federativas do mundo em busca de graves soluções na educação, saúde, conflitos de toda natureza, segurança, avanços e retrocessos trabalhistas e legislação contra preconceitos à luz da Declaração dos direitos humanos contemplados em nossa Carta Cidadã: a “Constituição Federativa do Brasil” de 05 de outubro de 1988, depois de 21 anos de ditadura militar e da anterior de Getúlio Vargas. Esse novo olhar se deve o avanço de movimentos sociais de conscientização coletiva como o fenômeno de:

O enfrentamento da violência na atualidade: o lugar da democracia na construção de movimentos de pacificação da sociedade brasileira, São Paulo: Alínea, 2010, p. 205-216.

Ainda acredito sermos um povo nobre, lindo, variado em gastronomia, turismo, danças

rítmicas, etnias visivelmente de autoestima, alegre, trabalhador, criativo, capaz de

resiliência e negociação, acolhedor (Em parte, desconstruímos o mito do povo cortês,

que aparece em Gilberto Freire: Casa Grande & Senzala, Sobrados & mocambos

etc.). Em 1992, Mia Couto, escritor moçambicano publicou Terra Sonâmbula,

enquanto, em 1980, escritor Pepetela compilou Mayombe. Há outros tantos escritores

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lidos hoje por nós, para entender as relações Brasil-África e as libertações africanas e as independências latino-americanas com revoltas e o banzo de negros da escravatura e seus afrodescendentes, ainda hoje que lutam por seus direitos na sociedade e modernidade “líquida”. A história da negritude e as contradições sociais estão em

Dicionário da escravidão negra no Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2004.

METODOLOGIAS

Através de alguns casos de abuso sexual, o próprio aluno pede ajuda. Outros, porém, o professor percebeu com os problemas e queixas do aluno com problemas na escola e em casa. Verificação junto com o professor mediador e outros para estudar e encaminhar o caso com o apoio da direção e da coordenação pedagógica. Conhece-se a orientação segura em:

EDE de Comunicadores Amigos das Crianças (RECAC). Sinais e sintomas de violência sexual de menores. Campinas, SP: Editora Alínea, 2004, p.147-164.

Leitura conjunta de revistas, livros, acesso às entidades, busca de ajuda de profissionais da comunidade, etc.

O mais importante ouvir e entender as demandas afetivas e circunstanciais e dificuldades concretas dos alunos com sinais e atitudes decorrentes de abuso sexual.

Alguns casos a família não deseja que o caso seja exposto à comunidade e nem objeto de sensacionalismo da mídia local. Encaminhamos para o sigilo da justiça especial e de apoio à Criança e ao adolescente. Convidamos profissionais para palestras e prevenção de textos relativos direta e indiretamente ao abuso sexual.

É preciso avançar e não retroceder nas conquistas sociais da assistência à infância e à adolescência no Brasil. Um modo democrático e a gestão social aberta à comunidade e aos respeito aos adolescentes nos proporcionam um olhar atento a cada fase da vida e do acesso aos direitos fundamentais de nosso público de alunos e alunos e como ajuda-lo na busca do sentido de seus sofrimentos existenciais e como vencer tudo que obstrui o projeto pessoal e profissional ou ético de suas vidas enquanto estiverem sobre nossa responsabilidade e nosso olhar atento. Como bem sintetiza a história democrática de direitos no Brasil abaixo:

A década de 80 foi marcada pela promulgação da Constituição Federal do Brasil (1988), conhecida como Constituição Cidadã, que, graças ao seu artigo 2278, assegurou às crianças e adolescentes os direitos inerentes à cidadania em condições de liberdade e dignidade e criou bases para a elaboração do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), ordenamento jurídico vigente em nosso país desde 1990.

Posteriormente, em 1993, foi sancionada a Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), a qual definia assistência social como direito do cidadão e dever do Estado. (SOARES, 2013, p. 32)

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ATENDIMENTO DIFERENCIAL

Cada um tem seu jeito de levantar, resistir, esconder-se, libertar-se, por que não?

Nem toda escola tem lá a infraestrutura desejada para ajudar os adolescentes e jovens. Então, a direção e a coordenação e os professores trazem em si o desejo e as atitudes de como em colaborar e superar na prática docente as limitações quanto à formação e como lidar com os adolescentes que sofrem algum trauma imediato e/ou remoto de abusos sexuais domésticos e/ou extradomésticos.

A primeira abordarem deve ser do interesse primeiro de ver a veracidade dos fatos e ajudar realmente o adolescente. Há um dos guias para identificar os maus-tratos como

GUIA escolar: métodos para identificação de sinais de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. Benedito Rodrigues dos Santos... et al

(

SECRETARIA ESPECIAL DOS DIREITOS HUMANOS E MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 2004.

). Segundo, se possível, prudentemente, convocar a família em cada caso. Encaminhar o caso a quem de direito, tendo o princípio ético e constitucional de respeito da vida e segurança do adolescente. Terceiro, recorre a profissionais competentes e ou indicados em cada caso e circunstância. Quarto, configurado, o delito e crime encaminhar à autoridade competente judicial e ou policial, idem: o Conselho Tutelar da Criança e do Adolescente.

„Agora eu não apanho mais‟, conta. A ideia do programa desenvolvido na Fundação Criança é que Lucas volte a viver com a família, agora mais preparada para educá-lo. "A nossa proposta é a de reintegração familiar. Acolhimento não é lugar de criança. Ela deve estar no seio familiar, se não biológico, da família extensiva ou até comunitária...”

(AGÊNCIA BRASI, 2012)

INICIATIVAS ESCOLARES E DA SECRETARIA ESTADUAL EM REDE

O projeto Vida, Vigiar, Sexualidade - prevenir + você pode , são projetos de nossa escola a serem retomado ano após anos. O motivo imediato é a autoestima e o respeito do adolescente para consigo. O projeto “bullying” segue essa proposição e esses cuidados!

O Laboratório de informática e a sala de leitura na Biblioteca escolar são os espaços

para trabalhar e debater, pesquisar e produzir textos referentes aos temas trabalhados na

nossa escola e nossos projetos. Os professores todos se envolvem de acordo com sua

área de conhecimento, sem fugir do foco de metas dos projetos. Para isso, vale-se: de

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cartazes, pesquisas, cadernos e livros da escola, dança, música, espaço verde e horta escolar como tempos para conscientizar e elaborar a autoestima dos alunos.

1 Quanto aos projetos escolares, Professora Denise Antônio trabalha comigo a negritude e sexualidade do ponto de vista literário e sociológico.

2 Professor Marcos e eu visualizamos com os alunos vídeos da internet ou dos alunos: Ética e Cidadania , “bullying”: Não ao desprezo do outro - projeto permanente e preventivo – cidadania responsável; e a Prevenção: também se ensina! Sexualidade responsável. HPV, AIDS, contra o assédio moral e sexual, pedofilia, homofobia, feminicídio, abuso sexual contra menores e mulheres etc.

3 E existem motivo e ações na escola, com a superação de preconceitos na escola e na sociedade do ponto de vista de artigos de opinião, debates com apoio filosófico para despertar nos alunos o espírito crítico, ético e humano de respeito a si e aos outros e a reflexão lúdica a partir do Projeto Pessoal de vida, com o questionamento e enquetes: O que eu quero para o futuro? E daqui a cinco anos?

4 A partir das discussões, são tomadas ações e atitudes em coletivo para viagens, cartazes, discussão com os profissionais e suas profissões.

5 PROFISSÕES E ORIENTAÇÕES VOCACIONAIS – em PALESTRAS E VISITAS, especificadas no calendário escolar e planejamento, como: a “14ª Bienal Naïfs do Brasil, Sesc/ Piracicaba” (ARTES PLÁSTICAS: exposição de arte, desenho, artefatos diversos, mobiliário e pintura “sui generis”, caracterizada por linhas e formas simples resultantes de criativas produções artísticas amadoras dos afrodescendentes, índios, orientais e outros gêneros“): exposição afrodescendentes de pintores durante a visita ao Museu Afro de São Paulo.

Igualmente, neste projeto tem como natureza a conscientização dos alunos da escola com a atualização em pesquisa em cada turma com o apoio do grêmio estudantil, além da necessária formação competente dos professores no ATPC, com o nosso calendário oficial, desdobrado em agenda de trabalhos e ações e planos de aula ao longo do ano letivo (com a inclusão do currículo do aluno e dos projetos da escola), inclusive as pautas e as orientações seguras do Coordenador pedagógico Ricardo Rogério, com atitudes éticas e transparentes para os alunos seus familiares, incluindo os cursos específicos, administrados pela Secretaria de Educação Estadual e Regional de Piracicaba, SP.

Como foi anexado abaixo, o Plano de Gestão da nossa Escola deseja autonomia e responsabilidade de capacidade de crítica cidadã dos alunos frente à sua difícil realidade. Veja- se que é preciso orientar os adolescentes contra os abusos sexuais na sociedade. Por isso, a escola tem seus projetos que estão fundamentados na “Dimensão: Gestão participativa da Escola” - Corresponsabilidade:

1. “Estimular a integração escola comunidade: Incentivar e apoiar toda a comunidade escolar para que atue de maneira comprometida com as ações propostas no plano de ação da escola.”

2. “Proporcionar condições de integração da família e da comunidade no trabalho educativo desenvolvido pela escola. Conscientizar os pais da importância do seu papel no crescimento educacional dos filhos e recuperar a responsabilidade educativa.‟

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9 3. “Proporcionar reflexões sobre temas potencialmente geradores de conflitos. Propiciar momentos de reflexão coletiva sobre questões conflituosas como: preconceito, bullying, drogas, gravidez na adolescência, respeito, intolerância religiosa, violência e outros.”

4. “Promoção de debates, palestras e reuniões para reflexão sobre os temas potencialmente geradores de conflitos com envolvimento de toda a comunidade escolar.”

5. “Programar a participação da comunidade.”

6. “Propiciar a participação efetiva dos membros da comunidade nos Conselhos, APM e Grêmio Estudantil, garantindo, além da presença física, manifestação de opiniões e compartilhamento de responsabilidades.”

7. “Formação dos Conselhos de Escola, APM e Grêmio Estudantil garantindo composição paritária e normas de funcionamento bem definidas e conhecidas por todos.”

8. “Estimular e incentivar o protagonismo juvenil de tal modo que os alunos alcancem os meios e as condições para se autorregulem em sua aprendizagem. Participem, efetivamente, das ações coletivas e solidárias.” Aqui termina os itens da Gestão da Escola!

CONSIDERAÇÕES PONDERADAS

Não é nada fácil na hora se posicionar tanto professores, colegas e familiares das vítimas, contextualizar bem os fatos, convocar a família, ver os infratores e as agravantes do caso, encaminhar ouvidas as partes interessadas, guardar sigilo ético e profissional, defender a integridade já ameaçada do ofendido e dos envolvidos. Dar direito de defesa e escutar com serenidade e responsabilidade o fato e estudar o caso.

Embora o tema e a polêmica não sejam de hoje, é de urgência o propósito vencer o círculo de violação dos direitos da criança.

O abuso sexual muitas vezes começa na família e no bairro, para depois ou acontecer em outros ambientes em que estão inseridos os adolescentes.

Cabe à escola ser parceira do adolescente contra todo tipo de violência e abuso sexual porque são formas desumanas e perversas de dominação e patologia social que agride a integridade psicossomática e compromete a imagem que o jovem e a jovem têm de si mesmos. Por isso, devem ser tratados com um grau de diferenciação metodológica e jurisdicional junto à comunidade, à escola, aos poderes constituídos da sociedade na garantia de cumprir os direitos e superar toda ameaça à vida deles.

Vitimar o adolescente ou o professor, não é a solução plausível. Ambos já são culpabilidades rotuladas pelo sistema social.

O esforço conjunto e inteligente, sincero e prudente faz diferença na vida dos jovens e das suas famílias vencendo a violação dos seus direitos e encaminhando soluções imediatamente possíveis e eficazes para a superação das violências contra os adolescentes, seja quem for e lá onde for.

É fundamental melhorar a formação dos professores e da equipe escolar para atender

melhor aos alunos e aperfeiçoar os projetos da escola sobre tais desafios e tantas

demandas.

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Hoje a escola tem o envolvimento melhor de qualidade e quantidade dos alunos quanto ao:

1. Conselhos, Grêmio estudantil e Associação de Pais e Mestres, com o objetivo de propiciar a participação efetiva dos membros da comunidade nos Conselhos e APM, garantindo a manifestação de opiniões e compartilhamento de responsabilidades e voluntariado na escola a favor dos filhos e das filhas;

2. Favorecer o protagonismo Juvenil, cujo propósito principal constitui a autodisciplina dos alunos e consciência de seu projeto de vida e sua própria aprendizagem e participação nas ações coletivas e solidárias, criativas e lúdicas da escola e acesso maior das famílias à escola e às reuniões dos filhos e das filhas.

Claro, temos muito por que melhorar! Eis o nosso sonho e utopia: daí uma dos objetivos futuros deste projeto aqui de matriz reivindicante, ousadamente não esperar que o Estado faça por nós o que podemos fazer, contar com a sociedade e as parcerias, promover eventos e conquistar condições de escola parceira dos alunos. Como assim? Investir na infraestrutura dos atendimentos e projetos de atenção à escola quanto aos professores, os mediadores de conflitos na escola, o professor de formação especial (Formação de professores: limites contemporâneos e alternativas necessárias. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010. p.13-31), assistência social educacional, psicólogo escolar, professor de eventos. Conseguir os laboratórios otimizados para cursos técnicos e de formação específica e especial (conforme o avançar dos anos – os alunos tenham motivação de permanecer na escola em tempo integral, a escola deixe de ser apenas teórica...).

Ou seja, espaços para cursos profissionalizantes ou técnicos e melhor laboratório de informática, sala de LudoTerapia com bons profissionais, sala de leitura com jogos eletrônicos e e-book, sala de palestras.

Há espaço, mas precisamos de recursos humanos e financeiros para a sequência aos trabalhos e encaminhamentos aos alunos e à sua família em casos específicos, a capacidade de celebração de contratos com clínicas de recuperação de adolescentes dependentes e o direcionamento ao emprego ou trabalho para eles. Ou seja, que deixem de serem sujeitados pelo sistema para serem sujeitos de sua própria história!

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AGÊNCIA BRASIL. Violência contra crianças e jovens atinge 120 mil casos em 2012. 28 dez. 2012. Disponível em: <http://noticias.terra.com.br/brasil/violencia-contra-criancas-e-jovens- atinge-120-mil-casos-em-2012,5c178cebbfdcb310VgnCLD2000000ec6eb0aRCRD.html>. Acesso em 20 fev. 2013.

(11)

11 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Notificação de maus-tratos contra crianças e adolescentes pelos profissionais de saúde: um passo a mais na cidadania em saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2002. 48 p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos; n. 167).

CAMARGO, Climene Laura de; ALVES, Eloina Santana; QUIRINO, Marinalva Dias.

Violência contra crianças e adolescentes negros: uma abordagem histórica. Texto Contexto Enferm., Florianópolis v.14 n.4. p.608-615, out./dez. 2005. 99

CHILDHOOD, Instituto WCF-Brasil. Refazendo laços de proteção: ações de prevenção ao abuso e à exploração sexual comercial de crianças e adolescentes: manual de orientação para educadores. Redação de Yara Sayão. Ilustrações de Michele Lacocca. São Paulo:

CENPEC/

DOURADO, Ana Cristina Dubeux. História da infância e direitos da criança. Brasília:

Ministério da Educação (MEC) / Secretaria de Educação a Distância. Set.2009.

GUERRA, Viviane Nogueira de Azevedo. Violência de pais contra filhos: algumas indagações.

In: STEINER, M.H. Figueiredo (Org.). Quando a criança não tem vez: violência e desamor.

São Paulo: Pioneira, 1986.

GUIA escolar: métodos para identificação de sinais de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. Benedito Rodrigues dos Santos... et al, Rita Ippolito: coordenação técnica. 2. ed. ver. e atual. Brasília: Secretaria Especial dos Direitos Humanos e Ministério da Educação, 2004.

LIMA, Débora Arruda Queiroz. Evolução histórica do trabalho da criança. Jus Navigandi.

Teresina, ano 13, n. 1708, 5 mar 2008. Disponível em: . Acesso em: 11 jan. 2012.

MARTINS, Lígia Márcia. O legado do século XX para a formação de professores. In:

MARTINS, Lígia Márcia; DUARTE, Newton (Orgs.). Formação de professores: limites contemporâneos e alternativas necessárias. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010. p.13-31.

MOURA, Clóvis. Dicionário da escravidão negra no Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2004.

EDE de Comunicadores Amigos das Crianças (RECAC). Sinais e sintomas de violência sexual de menores. Disponível em . Acesso em 26 dez. 2012.

REDE ANDI BRASIL. Agência de Notícias dos Direitos da Infância. Disponível em . Acesso em 09 fev. 2012.

SANTOS, Eliane Araque dos. Criança e Adolescente – sujeitos de diretos. Inclusão Social, Brasília, v. 2, n. 1, p. 130-134, out. 2006 – mar. 2007.

SOARES, Eunice Coelho. Violência doméstica contra criança: com a palavra as professoras das séries iniciais do Ensino Fundamental. Prof.ª Dr.ª Anna MA. L.

Padilha (Orientadora). Dissertação do Programa de Pós-Graduação em Educação – UNIMPEP / Pós- graduação em Educação – Piracicaba, SP, 2013. Disponível em:

<https://www.unimep.br/phpg/bibdig/pdfs/docs/09102013_091612_eunice.pdf>.

Acesso em 10 nov. 2018.

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12 SILVA, Maria de Lourdes da. Breve história da violência contra a infância. [S.l.]. O ver mundo. Textos não ficção. 2010.

VASCONCELOS, Ruth. O enfrentamento da violência na atualidade: o lugar da democracia na construção de movimentos de pacificação da sociedade brasileira. In: JAZINE, E.; ALMEIDA, M.L.P. (Orgs.). Educação e Movimentos Sociais: novos olhares. São Paulo: Alínea, 2010, p.

205-216.

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ANEXOS

DA GESTÃO ESCOLAR – PANORÂMICA E RECURSOS DA ESCOLA -2018

SOBRE A IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR

Equipe Gestora da EE “Prof. Hélio Penteado de Castro”

DIRETORA - PROFESSORA FLÁVIA MODOLO BAPTISTA

Vice-Diretor de Escola – PROFESORA SANDRA GONÇALVES FERREIRA

Coordenador Pedagógico: Fundamental/Médio: Prof. RICARDO ROGÉRIO BARDUZZI

EE “Prof. Hélio Penteado de Castro”

CNPJ – 47.766.233/0001-63

Rua Ipeúna, S/N – Parque Piracicaba Piracicaba - São Paulo

CEP -13.409-031

Telefones- (19) 34258967

e-mail: eeheliopenteadodecastro@gmail.com / e047375a@educacao.sp.gov.br Código CIE - 047375

Código FDE/Conesp- 05.33.130 FDE – convênio: 634 Código UA -60870

Ato de Criação - Decreto de Lei 18631 de 05/01/1982 Data Instalação – 15/03/1986

I. Cursos, níveis e modalidades de ensinos oferecidos:

Ensino Fundamental – Decreto 14.523 de 26/12/1979 Ensino Médio Regular – Resolução SE 13 de 29/01/1993 Períodos de funcionamento e horários

Manhã - das 07h00min às 12h20min.

Tarde - das 12h40min às 18h00min.

Noite – das 19h00min às 23h00min.

Histórico

A escola foi criada pelo Decreto de Lei 18.361 e instalada nas dependências do Centro Comunitário de residencial Parque Piracicaba, onde funcionou até o início de 1986. Em 15/03/1986 foi inaugurado o prédio da Escola, utilizado até os dias atuais.

A E.E. Prof. Hélio Penteado de Castro tem como patrono e carrega o nome do ilustre Professor Hélio Penteado de Castro. Nascido na cidade de Amparo foi intitulado, com muita justiça, Cidadão Piracicabano. Exercia o cargo de professor efetivo de Física e Química, na Escola Normal de Piracicaba, desempenhando exemplarmente a sua profissão com amor e

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14 dedicação. Era um Educador de raras e preciosas qualidades de mestre, cidadão, chefe de família e amigo de seus alunos.

Em determinada época, seu elevado espírito público o levou a lutas políticas, tendo ocupado um cargo no Legislativo Municipal, onde atuou em prol do interesse coletivo.

Foi uma rica personalidade do magistério público, exemplo edificante, que há de inspirar professores e alunos nessa construção permanente do ensino e da aprendizagem, bem como, na formação de cidadãos honrados que fizeram a diferença para no desenvolvimento desta sociedade e deste país.

II. Recursos

Escola foi inaugurada no ano 1986, contando com uma extensa área.

Possui 2.295,04 m² de área construída (02 pavimentos) e 6.595,48 m² de área livre.

A quadra de esportes está necessitando de reparo urgente, sem marcações no chão, sem tabelas, com traves velhas e desgastadas, visto que foi coberta em 2006, e nestes 11 anos de uso, a deterioração está visível; o fechamento lateral seria fundamental para melhor utilização da mesma, pois possui uma área enorme de grama, que, apesar de ser totalmente murada e fechada com dois portões, não está livre de invasões e depredações.

Aos fundos existe a casa zelador, em condições regulares de moradia, necessitando também de reparos urgente.

Na frente, a ala de entrada é razoavelmente apresentável, a secretaria, a diretoria, a sala dos Professores, Laboratório de Informática (não funcionando) banheiros para os Professores e Funcionários.

As salas de aula ficam todas no andar superior, com capacidade para 40 alunos, apesar de, pedagogicamente não ser recomendado; nas salas o mobiliário em sua maioria em condições razoáveis e não são adequados para nossos jovens.

O pátio e o refeitório para os intervalos são pequenos, não sendo possível abrir os portões para acomodá-los melhor, pois a falta de funcionários é demasiada e a área muito ampla como citamos anteriormente, as invasões são diárias e a preocupação com entorpecentes é grande.

A merenda é terceirizada pela empresa Nutriplus, mas, é feita na escola, por merendeiras contratadas pela Prefeitura de Piracicaba.

Ladeando o pátio está a cozinha, bebedouros, sala de Educação Física, Cantina, duas pequenas Despensas, Sala de Leitura, Sala de Recurso, Banheiros Masculino e Feminino dos Alunos e ao fundo a casa do Zelador. Toda essa área é cercada com grade na tentativa de manter uma segurança maior

III. Prédio Escolar com espaços assim distribuídos:

13 salas de aulas,

01 laboratório de Ciências Físicas e Biológicas, junto à sala de Leitura;

01 laboratório de Informática (Acessa Escola);

01 almoxarifado;

01 sala de TV sem cadeiras ou mesas;

01 cozinha de merenda com depósito;

01 cantina;

01 depósito para produtos de limpeza;

01 secretaria;

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15 01 sala para direção;

01 sala dos professores junto à coordenação pedagógica;

01 pátio coberto;

01 quadra poliesportiva coberta;

01 sala de apoio para material esportivo;

02 banheiros para alunos masculino;

02 banheiros para alunas feminino (um adaptado para deficientes);

01 banheiro masculino para funcionários e professores;

01 banheiro feminino para funcionárias e professoras;

01 zeladoria.

IV. Recursos Físicos e Pedagógicos

01 SAI – Acessa Escola com 21 computadores para alunos;

04 impressoras;

01 impressora multifuncional;

03 aparelhos de TV;

03 aparelhos de DVD;

04 aparelhos de som;

01 retroprojetor;

01 microscópio;

02 datas show;

01 tela de projeção;

02 notebooks;

02 computadores para uso dos professores e coordenação;

03 computadores para uso da secretaria;

02 computadores para uso da direção;

01 luneta;

01 balança de precisão;

02 máquinas fotográficas digitais;

00 filmadoras;

02 gravadores manuais 01 mesa de ping pong;

150 DVDs ou softwares;

Sala de leitura com mais de 2000 títulos;

Acervo bibliográfico com enciclopédias, livros didáticos e paradidáticos, obras literárias de renome e

Alguns jogos instrutivos.

V. Recursos Segurança Patrimonial

Sistema de monitoramento com 15 câmeras;

Sistema de alarme com sensores (ambos necessitando reparos e atualizações).

VI. Recursos Humanos

Equipe gestora - diretor, vice-diretor, um professor coordenador .

Equipe técnico-administrativa - 01 GOE, 03 agentes de organização escolar, 01 agente de serviço escolar readaptado.

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16 Equipe operacional - 01 funcionário para serviços gerais (contratados pelo convênio APM / Prefeitura);

01 zelador.

03 funcionários de Serviço Terceirizado de Limpeza,

Corpo Docente - 54 professores, Corpo Discente - 960 alunos aproximadamente.

VII. Resultados Educacionais

a. SARESP – Boletim em Anexo – 2014 a 2016

b. Desempenho Escolar – IDEB - Anexo boletins 2005 a 2016 c. Análise dos resultados

Após análise das avaliações externas e internas, entendemos que o desempenho desta U.E.

tem demonstrado melhoras ano após ano, com resultados trabalhados exaustivamente pelos professores e pela equipe escolar em conjunto.

Em relação às metas que devemos cumprir, os resultados oscilam entre melhorias e retrocessos, merecendo sempre uma maior atenção quanto as ações a serem trabalhadas por toda a equipe escolar, engajada na melhoria do ensino aprendizagem.

VIII.

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 1. Princípios ou Valores

Vivemos numa época repleta de inovações e contradições, com domínio da ciência e da tecnologia. A escola está inserida neste contexto, sendo necessário que tenhamos em mente a questão dos valores e princípios que são inerentes e indispensáveis a formação cidadã, interação e relação com o mundo que o cerca. Elencamos os valores:

Éticos: de justiça, solidariedade, liberdade e autonomia; de respeito à dignidade da pessoa humana e de compromisso com a promoção do bem de todos, contribuindo para combater e eliminar quaisquer manifestações de preconceito e discriminação.

Políticos: de reconhecimento dos direitos e deveres de cidadania, de respeito ao bem comum e à preservação do regime democrático e dos recursos ambientais; de busca da equidade no acesso à educação, à saúde, ao trabalho, aos bens culturais e outros benefícios;

de exigência de diversidade de tratamento para assegurar a igualdade de direitos entre os alunos que apresentam diferentes necessidades; de redução da pobreza e das desigualdades sociais e regionais.

Estéticos: de cultivo da sensibilidade juntamente com o da racionalidade; de enriquecimento das formas de expressão e do exercício da criatividade; de valorização das diferentes manifestações culturais, especialmente as da cultura brasileira; de construção de identidades plurais e solidárias.

Visão de Futuro

Ser reconhecida como escola que acolhe, educa e compartilha com as famílias a responsabilidade pela construção de projetos de vida dos educandos, através de um trabalho participativo, comprometido, criativo e inovador de nossa equipe.

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17 2. Plano de Ação Quadrienal

A - Dimensão: Gestão pedagógica / resultados educacionais 1. Planejamento Escolar:

Realizar o planejamento escolar de modo a tornar as ações efetivas para a aprendizagem dos alunos:

Avaliação Institucional na escola;

Elaborar Planos de Ensino das disciplinas com definição de materiais didáticos a serem utilizados, de acordo com o Plano Gestão, o Projeto Político Pedagógico e o Currículo Oficial.

Proposta Pedagógica e o Plano de Gestão:

Garantir que a Proposta Pedagógica e o Plano de Gestão estejam definidos, conhecidos por todos e usados como referência para todas as demais ações;

Garantir o alinhamento das ações da escola a partir dos documentos norteadores da gestão;

Elaboração/revisão/reescrita da Proposta Pedagógica/Plano de Gestão com base nos resultados de autoavaliação institucional alcançados no ano anterior e na implementação do currículo oficial;

Utilização da Proposta Político-Pedagógica e Plano de Gestão como referência na prática docente.

2. Propiciar a formação continuada dos profissionais da escola e formar continuamente os educadores para a realização das ações propostas no Plano de Gestão.

Elaboração do plano de formação dos educadores com base no diagnóstico (avaliação de desempenho – autoavaliação institucional).

3. Melhorias de Aprendizagem e dos resultados educacionais dos alunos: Diminuir os índices de evasão e reprovação no EF e EM e manutenção/melhoria dos índices do IDESP

Desenvolver as habilidades de escrita e interpretação de textos nas diversas linguagens do conhecimento;

Oferecer aos alunos a oportunidade de trabalho coletivo, estimulando-os a aprender a aprender; com autonomia intelectual e do pensamento crítico;

Propiciar aos alunos a recuperação de conteúdos, competências e habilidades trabalhados;

Realizar intervenções em sala de aula, a partir de resultados;

Monitorar a frequência escolar.

3. Dimensão: Gestão participativa (corresponsabilidade)

 Estimular a integração escola comunidade: Incentivar e apoiar toda a comunidade escolar para que atue de maneira comprometida com as ações propostas no plano de ação da escola.

 Proporcionar condições de integração da família e da comunidade no trabalho educativo desenvolvido pela escola. Conscientizar os pais da importância do seu papel no crescimento educacional dos filhos e recuperar a responsabilidade educativa.

 Proporcionar reflexões sobre temas potencialmente geradores de conflitos. Propiciar momentos de reflexão coletiva sobre questões conflituosas como: preconceito, bullying, drogas, gravidez na adolescência, respeito, intolerância religiosa, violência e outros.

 Promoção de debates, palestras e reuniões para reflexão sobre os temas potencialmente geradores de conflitos com envolvimento de toda a comunidade escolar.

 Programar a participação da comunidade:

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 Propiciar a participação efetiva dos membros da comunidade nos Conselhos, APM e Grêmio Estudantil, garantindo, além da presença física, manifestação de opiniões e compartilhamento de responsabilidades.

 Formação dos Conselhos de Escola, APM e Grêmio Estudantil garantindo composição paritária e normas de funcionamento bem definidas e conhecidas por todos.

 Estimular e incentivar o protagonismo juvenil propiciando que o aluno autorregule sua aprendizagem e participe efetivamente em ações coletivas e solidárias.

1. Plano de estágio para o Ensino Médio

Conforme Resolução SE 40/2009 que dispões sobre os estágios de estudantes do Ensino Médio e considerando que uma das finalidades da nova concepção do ensino médio consiste no desenvolvimento das competências necessárias à compreensão dos fundamentos científicos e tecnológicos dos processos produtivos e na adaptação do aluno às novas formas de organização de trabalho; como ato educativo de preparação para o mundo do trabalho, o estágio curricular do aluno do ensino médio, integra a proposta pedagógica desta unidade escolar, compondo a itinerário formativo do educando, a direção e o Professor Coordenador Pedagógico do ensino médio fazem orientações à luz da legislação vigente, quanto aos objetivos do estágio curricular do Ensino Médio:

A Educação Especial, modalidade de ensino que atravessa a Educação Básica é oferecida nesta escola por meio de atendimento pedagógico especializado, aos alunos que apresentam deficiência (visual, intelectual, auditiva, transtorno global do desenvolvimento e altas habilidades) nos termos da Resolução SE nº 61/2011, da seguinte forma:

- oferta de Plano de Atendimento Individual - PAI para todos os estudantes avaliados/diagnosticados e classificados no sistema de cadastro de alunos como deficientes.

2. OBJETIVO DOS CURSOS:

São os relacionados no currículo oficial do Estado de São Paulo, e em consonância com LDBN nº 9394/96 em seu artigo 32:

a) Compreender a cidadania como participação social e política, assim como, exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito;

b) Posicionar de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de medir conflitos e de tomar decisões coletivas;

c) Conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais e culturais como meios para construir progressivamente a noção de identidade nacional e pessoal e o sentimento de pertinência ao País.

d) Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem como aspectos socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de crença, de sexo, de etnia ou outras características individuais e sociais;

e) Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente, identificando seus elementos e as integrações entre eles, contribuindo ativamente para a melhoria do meio ambiente;

f) Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética e de inter-relação pessoal de inserção social, para agir com perseverança na busca do conhecimento e no exercício de cidadania;

g) Conhecer e cuidar do próprio corpo, valorizando e adotando hábitos saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com responsabilidade com relação a sua saúde e a saúde coletiva;

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19 h) Utilizar as diferentes linguagens: verbal, matemática, gráfica, plástica e corporal – como meio de produzir, expressar e comunicar suas ideias, interpretar e usufruir as produções culturais em contextos públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação;

i) Saber e utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos;

j) Questionar a realidade formulando problemas e tratando de resolvê-los, utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua adequação.

3. DIREÇÃO:

• Agir com dinamismo, eficiência e organização em todos os campos de atuação.

• Desenvolver um maior entrosamento entre toda a comunidade escolar.

• Valorizar e estimular a dignidade da pessoa humana, respeito aos direitos humanos e as relações interpessoais, repúdio a discriminação.

• Apoiar os projetos escolhidos pela equipe escolar e possibilitar seus desenvolvimentos.

• Valorizar o lado humano profissional.

• Criar condições para que aconteça uma formação contínua dos professores e funcionários.

• Conscientizar para a importância da participação dos pais no aprendizado de seus filhos.

• Estabelecer sistema de parcerias.

• Realizar avaliação mensal para efetuar as mudanças necessárias.

• Participação como princípio democrático.

4. COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA:

A) Agir sempre com compromisso e profissionalismo.

B) Estudar e manter-se atualizado quanto a legislação vigente para trabalhar em consonância com o Currículo Oficial do Estado de São Paulo.

C) Promover momentos de interação nos ATPC‟s, em que os professores compartilhem e multipliquem experiências, ideias, orientações técnicas, capacitações, artigos de jornais e revistas.

D) Dinamizar o ATPC com pautas previamente estabelecidas.

E) Apoiar os professores e alunos em suas dificuldades cotidianas e estimulá-los a superá- las, através de estreita parceria.

F) Estabelecer sistema de parcerias com ONGs, Empresas locais, Órgãos Públicos e Privados.

G) Estimular o uso da Sala de Leitura e do Laboratório de Informática, como subsídios à prática pedagógica.

H) Contribuir para o fortalecimento do grupo.

5. OPERACIONAL:

LIMPEZA:

A)Ter envolvimento no processo educacional, entendendo que todos tem papéis importantes neste processo.

B)Zelar pela limpeza e preservação do prédio escolar.

C)Comunicar sempre que necessário, a direção da Escola, danos, depredações e avarias nos espaços e materiais, a fim de manter a preservação do patrimônio público.

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20 6. AGENTES DE ORGANIZAÇÃO:

A) Ter clareza quanto ao seu papel de educador no processo de formação humana dos alunos, tratando-os com respeito e urbanidade.

B) Zelar pelo bom funcionamento e pela organização do trabalho realizado pela Equipe Escolar.

C) Estar atento aos espaços e materiais a fim de auxiliar na preservação do patrimônio público.

7. CORPO DOCENTE:

• A partir da elaboração da proposta pedagógica, agir com sentimento de pertencimento ao processo educacional visando o sucesso e desenvolvimento do educando.

• Trabalhar as relações interpessoais de forma harmônica.

• Manter-se atualizado quanto à legislação vigente, a fim de garantir o cumprimento dos seus direitos e deveres.

• Agir sempre com compromisso e profissionalismo.

• Solicitar reclassificação dos alunos quando necessários.

• Avaliar suas estratégias e materiais utilizados com frequência, para direcionar e redirecionar o fazer didático-pedagógico.

• Contribuir nos encontros pedagógicos para a troca de experiências e fortalecimento do grupo.

8.

AVALIAÇÃO

Critérios para acompanhamento, controle e avaliação da execução do trabalho realizado pelos diferentes atores do processo educacional.

A Avaliação de desempenho é a importante ferramenta da Gestão, que corresponde a uma análise sistemática do desempenho do profissional em função das atividades que realiza, das metas estabelecidas, dos resultados alcançados e do seu potencial de desempenho.

O objetivo da Avaliação de desempenho será contribuir para o desenvolvimento das pessoas e do processo de desenvolvimento da instituição e seus atores.

O resultado final da Avaliação de desempenho deve apresentar as informações necessárias para a identificação de oportunidades de melhoria e a elaboração de um Plano de Ação, em relação aos vários níveis da organização por área e individual, contribuindo para a melhoria do desempenho geral.

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“...

gloriamo-nos nas tribulações; sabendo que elas produzem a paciência;

esta, a experiência, que por sua vez nos conduz à esperança.” Autor anônimo!

Disque 100: Somos contra a exploração sexual de crianças e adolescentes.

Enfrentamos a pornografia. Não à exploração e ao tráfico de mulheres e órgãos.

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