USINAGEM COM GEOMETRIA DEFINIDA
Falha da Ferramenta Desgaste de Ferram. Mecanismos de Desg. Vida da Ferramenta Fluidos de Corte Referências 2 Falha da Ferramenta; Referências. Fluidos de Corte; Desgaste de Ferramentas; Mecanismos de Desgaste; Vida da Ferramenta;
Falha da Ferramenta Desgaste de Ferram. Mecanismos de Desg. Vida da Ferramenta Fluidos de Corte Referências Principais Propriedades: Alta dureza;
Tenacidade suficiente para evitar falha por fratura; Alta resistência ao desgaste;
Alta resistência a compressão; Alta resistência ao cisalhamento;
Boas propriedades mecânicas e térmicas a temperaturas elevadas; Alta resistência ao choque térmico;
Alta resistência ao impacto; Ser inerte quimicamente.
Falha da Ferramenta Desgaste de Ferram. Mecanismos de Desg. Vida da Ferramenta Fluidos de Corte Referências Aço Ferramenta (1868); Aço Rápido (1900); Metal Duro (1926); Cerâmicas (1938);
Nitreto de Boro cúbico (anos 50);
Falha da Ferramenta Desgaste de Ferram. Mecanismos de Desg. Vida da Ferramenta Fluidos de Corte Referências Aços Ferramenta: Baixo custo;
Facilidade de afiação – obtenção de gumes vivos; Tratamento térmico relativamente simples;
Elevada dureza e resistência ao desgaste;
Resistem a temperatura de até aproximadamente 250°C; Aços Rápidos:
Aço ferramenta com alta liga de tungstênio, molibdênio, cromo,
vanádio, cobalto e nióbio;
Desenvolvido para aplicação de usinagem em elevadas
velocidades;
Tratamento térmico complexo (banho de sais).
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Revestimentos que incrementam resistência ao desgaste; TiC
Elevada ductilidade; Alta dureza (~2300 HV); TiN
Redução do caldeamento a frio (aresta postiça); Baixo coeficiente de atrito;
Metal Duro - WIDIA:
O tungstênio (W) é o metal de mais alto ponto de fusão (3387o C), maior resistência à tração (4200 N/mm2) e mais baixo coeficiente de dilatação térmica;
A dificuldade de fusão do W levou ao desenvolvimento da metalurgia do pó;
Elevada resistência à compressão (3500 N/mm2 ), dureza elevada até ~1000ºC, empregadas com sucesso na usinagem do ferro fundido e de materiais não ferrosos.
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Material de ferramenta mais utilizado na indústria;
Indústria automobilística consome cerca de 70% das ferramentas de metal duro produzidas no mundo;
Resistem a temperatura de até aproximadamente 1000°C;
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Substrato tenaz com revestimento duro (TiC, TiN, Ti(CN), Al2O3, ...); Combinando-se assim uma alta resistência a choques com alta resistência a desgaste (maior vida de ferramenta);
Carboneto de titânio (TiC); Principais Revestimentos:
Nitreto de titânio (TiN);
Carbonitreto de titânio (Ti(C,N)); Nitreto de alumínio-titânio ((Ti, Al)N); Óxido de Alumínio (Al2O3);
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È constituído por TiC, TiN e geralmente tem o Ni como elemento de ligação;
Sua principal aplicação é no acabamento dos aços, com altas velocidades e baixos avanços, embora também possam ser usadas nas operações de desbaste;
Alta dureza a elevadas temperaturas e a grande estabilidade química, com pouca tendência à difusão;
Os pontos fracos são as propriedades térmicas; Cerâmicas de Corte:
Empregada na usinagem de aços e ferros fundidos;
Altas velocidades de corte, altas potências de acionamento; Exigem máquinas rígidas e proteção ao operador;
Resistentes à corrosão e às altas temperaturas;
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Segundo material de maior dureza conhecido;
Obtido sinteticamente (primeira síntese em 1957), com transformação de estrutura hexagonal para cúbica (pressão + temperatura);
Quimicamente mais estável que o diamante (até 2000 graus); Diamante:
Material de maior dureza encontrado na natureza; Pode ser natural ou sintético;
Monocristalino (anisotrópico) ou policristalino (isotrópico); Usinagem de ferro e aço não é possível (afinidade Fe-C);
Usinagem de metais não ferrosos, plásticos, madeira, pedra, borracha;
Usinagem de precisão e ultraprecisão;
Pequenas ap e f, tolerâncias estreitas (baixa resistência a flexão das ferramentas);
Emprego de altas velocidades de corte;
Tempos de vida de até 80 vezes maior que os das ferramentas de metal duro.
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Proteção do material de base da ferramenta;
Redução de atrito na interface cavaco/ferramenta; Aumento da dureza na interface cavaco/ferramenta; Condução rápida de calor para longe da região de corte; Isolamento térmico do material de base da ferramenta.
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Falha por Fratura:
Esse modo de falha ocorre quando a força de corte, em um ponto da aresta de corte, se torna excessivamente alta, causando uma falha repentina por fratura frágil;
Falha por Temperatura:
Essa falha ocorre quando a temperatura de corte é muito alta para o material da ferramenta, o que faz com que o material na região da aresta de corte amoleça, resultando em deformação plástica e perda da afiação;
Desgaste Gradual:
O desgaste gradual da aresta de corte causa a perda da geometria da ferramenta, redução da eficiência do corte, aceleração do desgaste da ferramenta à medida que ela se torna mais desgastada e, finalmente, sua falha, de forma similar à falha por temperatura.
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Desgaste de Ferram.
Ferramenta de corte é solicitada, térmica, mecânica e quimicamente
durante a usinagem;
Série de avarias e desgastes de naturezas distintas podem ser
observados na ferramenta de corte ao longo de sua utilização;
Para evitar que ocorra o colapso total da ferramenta é fundamental
estipular limites para as avarias e para os desgastes de flanco e cratera
(regulares e previsíveis) .
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Desgaste de Ferram. Desgaste:
a) Flanco;
b) Cratera;
c) Entalhe;
Deformações Plásticas da Aresta de Corte;
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Falha da Ferramenta Desgaste de Ferram. Mecanismos de Desg. Vida da Ferramenta Fluidos de Corte Referências Desgaste de Ferram.
Falha da Ferramenta Desgaste de Ferram. Mecanismos de Desg. Vida da Ferramenta Fluidos de Corte Referências Desgaste de Ferram. Desgaste do Flanco (VB):
Tipo mais comum de desgaste e o tipo preferido de desgaste → vida útil da ferramenta previsível e estável;
Falha da Ferramenta Desgaste de Ferram. Mecanismos de Desg. Vida da Ferramenta Fluidos de Corte Referências Desgaste de Ferram. Desgaste do Flanco (VB):
Incentivado pelo aumento da velocidade de corte → deterioração do acabamento da peça e, por modificar a geometria do gume original → peça mude de dimensão (pode sair da faixa de tolerância).
Falha da Ferramenta Desgaste de Ferram. Mecanismos de Desg. Vida da Ferramenta Fluidos de Corte Referências Desgaste de Ferram. Desgaste do Flanco (VB):
Ocorre na lateral, ou seja, na superfície de folga da ferramenta. É o resultado do atrito entre superfície que acaba de ser gerada com a superfície do flanco, adjacente à aresta de corte. É o tipo de desgaste mais comum.
Falha da Ferramenta Desgaste de Ferram. Mecanismos de Desg. Vida da Ferramenta Fluidos de Corte Referências Desgaste de Ferram. Desgaste do Flanco (VB):
Falha da Ferramenta Desgaste de Ferram. Mecanismos de Desg. Vida da Ferramenta Fluidos de Corte Referências Desgaste de Ferram. Desgaste do Flanco (VB):
O desgaste de flanco é medido pela largura média de desgaste, VB; Essa largura de desgaste é chamada marca de desgaste do flanco.
Falha da Ferramenta Desgaste de Ferram. Mecanismos de Desg. Vida da Ferramenta Fluidos de Corte Referências Desgaste de Ferram. Desgaste de Cratera:
Craterização → localizada na saída da pastilha → atrito e reação química entre o material da peça e a ferramenta, e é aumentada pela velocidade de corte;
Craterização excessiva enfraquece o gume, e pode levar à quebra da ferramenta.
Falha da Ferramenta Desgaste de Ferram. Mecanismos de Desg. Vida da Ferramenta Fluidos de Corte Referências Desgaste de Ferram. Desgaste de Cratera:
Não ocorre ao usar-se ferramentas de MD recobertas com Al2O3 (eficiente contra a craterização), ferramentas cerâmicas, e quando o material da peça é frágil (gera cavacos arrancados).
Falha da Ferramenta Desgaste de Ferram. Mecanismos de Desg. Vida da Ferramenta Fluidos de Corte Referências Desgaste de Ferram. Gume Postiço:
Causado por solda por pressão do cavaco na pastilha;
Mais comum na usinagem de materiais pastosos, como aços com baixo teor de carbono, aços inoxidáveis e alumínio;
Falha da Ferramenta Desgaste de Ferram. Mecanismos de Desg. Vida da Ferramenta Fluidos de Corte Referências Desgaste de Ferram. Entalhe:
Caracterizado por dano excessivo localizado na face e no flanco da pastilha na linha da profundidade de corte;
Causado pela adesão (solda por pressão de cavacos) e deformação na superfície;
Falha da Ferramenta Desgaste de Ferram. Mecanismos de Desg. Vida da Ferramenta Fluidos de Corte Referências Desgaste de Ferram. Deformação Plástica:
Ocorre quando o material da ferramenta é amolecido;
Temperatura de corte está muito alta para uma determinada classe de ferramenta;
Em geral → classes mais duras e as coberturas mais espessas melhoram a resistência ao desgaste por deformação plástica;
Falha da Ferramenta Desgaste de Ferram. Mecanismos de Desg. Vida da Ferramenta Fluidos de Corte Referências Desgaste de Ferram. Deformação Plástica:
Usar uma ferramenta com maior dureza a quente e maior resistência mecânica à deformação plástica;
Mudar das condições de usinagem e/ou geometria da ferramenta, visando a diminuição dos esforços e da temperatura de corte.
Falha da Ferramenta Desgaste de Ferram. Mecanismos de Desg. Vida da Ferramenta Fluidos de Corte Referências Desgaste de Ferram.
Lascamento e Quebra do Gume:
Resultado de uma sobrecarga das tensões de tração mecânica → tensões podem ocorrer por vários motivos, como martelamento de cavacos, pastilha muito dura e pouco tenaz, profundidade de corte ou avanço ↑↑, ângulo de quina ε↓, inclusão de areia no material da peça, gume postiço, vibrações.
Falha da Ferramenta Desgaste de Ferram. Mecanismos de Desg. Vida da Ferramenta Fluidos de Corte Referências Desgaste de Ferram. Trincas Térmicas:
Ocorre quando a temperatura no gume muda rapidamente de quente para frio;
Altas velocidades de corte;
Várias trincas podem surgir perpendiculares ao gume;
Falha da Ferramenta Desgaste de Ferram. Mecanismos de Desg. Vida da Ferramenta Fluidos de Corte Referências Desgaste de Ferram. Trincas Mecânicas:
Choques mecânicos na entrada e/ou na saída da ferramenta na peça – principalmente em operações de fresamento);
Relativamente baixas velocidades de corte;
Crescimento das trincas → quebra da ferramenta. Para se evitar a formação → ferramenta mais tenaz, diminuir o avanço, aplicação do fluido em abundância.
Falha da Ferramenta Desgaste de Ferram. Mecanismos de Desg. Vida da Ferramenta Fluidos de Corte Referências Desgaste de Ferram.
previsíveis → procura-se estabelecer condições de corte onde estas formas de desgaste são dominantes sobre o fim de vida da ferramenta;
Desgaste de flanco → mede-se no flanco a largura média do desgaste VB e a largura máxima da marca de desgaste VBmáx → nem sempre a marca de desgaste é muito nítida, devido a mudanças de cor ou oxidações que ocorrem no flanco, nas regiões limites de contato;
Além disso → presença eventual de entalhes dificulta a interpretação precisa da marca de desgaste de flanco.
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Falha da Ferramenta Desgaste de Ferram. Mecanismos de Desg. Vida da Ferramenta Fluidos de Corte Referências Desgaste de Ferram.
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Em geral → desgastes se apresentam como falhas contínuas, isto é, possuem comportamento determinístico (podem ser modeladas matematicamente) ao longo de sua progressão até a deterioração completa da ferramenta → permite um controle maior da vida;
Por outro lado → avarias são falhas transitórias que ocorrem aleatoriamente (não podem ser descritas explicitamente por uma função matemática) → colapso (quebra total) → detectadas frequentemente após o ocorrido → p.ex. lascamento do gume: superfície usinada pode ficar extremamente danificada, que pode acarretar danos irreversíveis à peça.
Alguns autores classificam a deformação plástica como um desgaste → apresenta comportamento determinístico ao mudar a geometria da aresta de corte pelo deslocamento de material.
Outros → avaria de origem térmica causada pelas altas pressões e altas temperaturas aplicadas à ponta da ferramenta com baixa resistência ao cisalhamento e alta tenacidade → deformação provoca deficiências no controle de cavacos e deterioração do acabamento da peça.
Falha da Ferramenta Desgaste de Ferram. Mecanismos de Desg. Vida da Ferramenta Fluidos de Corte Referências
Desgaste de Ferram. Evita-se pelo emprego de uma ferramenta com maior dureza a quente emaior resistência à deformação, ou pela alteração das condições de corte
e/ou geometria da ferramenta com o intuito de diminuir os esforços e a temperatura.
Falha da Ferramenta Desgaste de Ferram. Mecanismos de Desg. Vida da Ferramenta Fluidos de Corte Referências Mecanismos de Desg.
Falha da Ferramenta Desgaste de Ferram. Mecanismos de Desg. Vida da Ferramenta Fluidos de Corte Referências Mecanismos de Desg.
Para ocorrer adesão → afinidade entre o material da peça e o material da ferramenta;
Além disto → temperatura, tempo, pressão de contato devem estar situados em uma determinada faixa de valores;
Para materiais que apresentam um encruamento acentuado → adesão leva à formação do gume postiço
Quando dois metais são forçados em um contato com altas pressões e temperaturas, uma adesão (soldagem) ocorre entre eles;
Falha da Ferramenta Desgaste de Ferram. Mecanismos de Desg. Vida da Ferramenta Fluidos de Corte Referências Mecanismos de Desg.
Ocorre devido à presença de partículas duras no material da peça;
Cisalhamento e saída de partes do gume postiço e sua extrusão pela interface superfície de corte/flanco levam a um desgaste acentuado;
Essa ação abrasiva ocorre tanto no desgaste de flanco como no desgaste de cratera, e é uma causa importante do desgaste de flanco.
Falha da Ferramenta Desgaste de Ferram. Mecanismos de Desg. Vida da Ferramenta Fluidos de Corte Referências Mecanismos de Desg.
Estado sólido → transferência de átomos pertencentes à rede cristalina de um material para a rede cristalina de outro material, constituída de elementos que apresentam afinidade entre si;
Quanto maior for a afinidade, temperatura de contato, tempo de contato → maior será a difusão entre a ferramenta e o cavaco;
Superfície da ferramenta → empobrecida dos átomos responsáveis pela sua dureza;
Temperaturas associadas à difusão → de 850°C a 1200°C → não promove a fusão do material.
Falha da Ferramenta Desgaste de Ferram. Mecanismos de Desg. Vida da Ferramenta Fluidos de Corte Referências Mecanismos de Desg.
Átomos de Co do MD na usinagem de ligas de Ti, indo para o cavaco → cratera.
Falha da Ferramenta Desgaste de Ferram. Mecanismos de Desg. Vida da Ferramenta Fluidos de Corte Referências Mecanismos de Desg. Efeito da Temperatura:
A uma temperatura específica uma pequena fração do número total de átomos é capaz de realizar movimentos por difusão em virtude de suas energias vibracionais;
Essa fração de átomos aumenta com o aumento da temperatura, pois aumentam suas energias vibracionais;
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região de contato entre o cavaco e a ferramenta → provocadas pela oxidação da ferramenta;
Só ocorre se a temperatura for suficientemente elevada e se houver a presença de O2 na região aquecida;
MD em temperaturas de corte acima de 8000°C → mecanismo de oxidação ocorre de forma intensa;
Camada oxidada, quando mais macia que o material original da ferramenta → cisalhada para fora expondo um novo material para manter o processo de reação;
Camada oxidada, quando mais dura (p.ex. Al2O3) → mais resistente que o material original da ferramenta → cisalhada para fora expondo um novo material para manter o processo de reação;
Assim → materiais de ferramenta que não contém Al2O3 desgastam-se mais facilmente por oxidação.
Falha da Ferramenta Desgaste de Ferram. Mecanismos de Desg. Vida da Ferramenta Fluidos de Corte Referências Vida da Ferramenta 43
passivos), até perder a sua capacidade de corte, dentro de um critério previamente estabelecido;
Grandezas avaliadas para definir a vida da ferramenta → tempo de corte, volume de material cortado, número de peças fabricadas.
Fim da vida → detectável quando ocorre mudança em uma ou mais características do processo:
Valores elevados de desgastes;
Temperaturas excessivas atingidas pela ferramenta; Tolerâncias dimensionais fogem do controle;
Acabamento superficial deixa de ser satisfatório;
Componentes da força de usinagem aumentam excessivamente; Mudanças no ruído;
Falha da Ferramenta Desgaste de Ferram. Mecanismos de Desg. Vida da Ferramenta Fluidos de Corte Referências Vida da Ferramenta
Curvas de vida de uma ferramenta para um determinado
material → ensaios de usinagem de longa duração → gume da
ferramenta trabalha em condições constantes de corte, sendo
utilizado um critério de fim de vida de desgaste previamente
fixado;
Definição do critério de desgaste → deve-se conhecer a forma do
desgaste e os mecanismos que regem seu surgimento.
Falha da Ferramenta Desgaste de Ferram. Mecanismos de Desg. Vida da Ferramenta Fluidos de Corte Referências Vida da Ferramenta
Falha da Ferramenta Desgaste de Ferram. Mecanismos de Desg. Vida da Ferramenta Fluidos de Corte Referências Vida da Ferramenta
Falha da Ferramenta Desgaste de Ferram. Mecanismos de Desg. Vida da Ferramenta Fluidos de Corte Referências Vida da Ferramenta
Falha da Ferramenta Desgaste de Ferram. Mecanismos de Desg. Vida da Ferramenta Fluidos de Corte Referências Vida da Ferramenta Equação de Taylor:
n → relativamente constante para um determinado material de
ferramenta;
C → depende do material da ferramenta, do material da peça e
das condições de corte.
Falha da Ferramenta Desgaste de Ferram. Mecanismos de Desg. Vida da Ferramenta Fluidos de Corte Referências Vida da Ferramenta
Falha da Ferramenta Desgaste de Ferram. Mecanismos de Desg. Vida da Ferramenta Fluidos de Corte Referências Vida da Ferramenta
Apesar do desgaste de flanco ser o critério de fim de vida da ferramenta na equação de Taylor, esse critério não é muito prático no ambiente de uma indústria (dificuldades e do tempo necessário para medir o desgaste de flanco).
Falha da Ferramenta Desgaste de Ferram. Mecanismos de Desg. Vida da Ferramenta Fluidos de Corte Referências Vida da Ferramenta
Critérios alternativos:
inspeção visual do gume pelo operador da máquina para
determinar quando deve ser trocada a ferramenta;
degradação do acabamento superficial da peça;
troca da ferramenta após um determinado número de peças
terem sido fabricadas;
troca da ferramenta quando um determinado tempo de corte
acumulado para a ferramenta tiver sido alcançado.
Falha da Ferramenta Desgaste de Ferram. Mecanismos de Desg. Vida da Ferramenta Fluidos de Corte Referências Fluidos de Corte
Funções;
Propriedades;
Fluido Ideal;
Classificação;
Seleção;
MQF.
Falha da Ferramenta Desgaste de Ferram. Mecanismos de Desg. Vida da Ferramenta Fluidos de Corte Referências Fluidos de Corte
Fluidos de corte são aqueles líquidos
e gases aplicados na ferramenta e no
material que está sendo usinado, a fim
de facilitar a operação de corte;
Falha da Ferramenta Desgaste de Ferram. Mecanismos de Desg. Vida da Ferramenta Fluidos de Corte Referências Fluidos de Corte
A utilização de fluidos de corte na usinagem se iniciou em
1890,com a água e a seguir soluções água/soda ou água/sabão
(evitar a oxidação - peça e ferramenta);
A água tem alto poder refrigerante, mas um baixo poder
lubrificante (além de provocar oxidação). Por isto, outros fluidos de
corte foram desenvolvidos;
Nos últimos anos muito tem se discutido sobre o corte a seco ou
com mínima quantidade de fluido (MQF).
Falha da Ferramenta Desgaste de Ferram. Mecanismos de Desg. Vida da Ferramenta Fluidos de Corte Referências Fluidos de Corte
Os custos operacionais do fluido de corte podem chegar a 17% dos
custos de fabricação por peça em indústrias metalúrgicas (valor
referência: 0,40 R$/ litro);
Os fluidos de corte podem causar danos à saúde se absorvidos
(contato pela pele, respiração e/ou ingestão) pelo ser humano;
As doenças mais comuns são : dermatites, alergias, perda da
capacidade pulmonar, câncer gastrointestinal e outros tipos de
câncer.Os fluidos de corte podem também afetar o meio ambiente
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Falha da Ferramenta Desgaste de Ferram. Mecanismos de Desg. Vida da Ferramenta Fluidos de Corte Referências Fluidos de Corte
Redução do atrito entre ferramenta e cavaco;
Expulsão dos cavacos gerados (principalmente em furações
profundas);
Refrigeração da peça (redução de danos térmicos, manutenção da
medida, facilidade de manuseio);
Melhoria do acabamento da superfície usinada (redução do atrito
peça/ferramenta e redução dos danos térmicos);
Caráter Funcional:
Refrigeração da máquina-ferramenta (precisão de posicionamento).
Redução do consumo de energia;
Redução dos custos de ferramenta;
Caráter Econômico:
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Refrigerar (remover calor/ reduzir deformação);
Lubrificar ( reduzir desgaste e atrito/ reduzir as forças de corte);
Retirar o cavaco da região de corte (em algumas aplicações);
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Ter baixa viscosidade, a fim de que flua facilmente;
Alta condutividade térmica e alto calor específico;
Boa molhabilidade (capacidade de molhar bem o metal - contato
térmico);
Falha da Ferramenta Desgaste de Ferram. Mecanismos de Desg. Vida da Ferramenta Fluidos de Corte Referências Fluidos de Corte
Resistir a pressões e temperaturas elevadas sem se vaporizar;
Boas propriedades anti-fricção e anti-soldantes;
Viscosidade adequada- suficientemente baixa para permitir fácil
circulação do fluido,suficientemente alta para garantir aderência às
superfícies da ferramenta.
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Para expulsão de cavacos, o fluido deve estar a alta pressão e
baixa viscosidade. Além disto os cavacos devem ser pequenos;
Não corroer mas, pelo contrário, ter a capacidade de proteger a
peça e a máquina dos efeitos da corrosão;
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Ausência de odores desagradáveis;
Não causar dano à pele ou qualquer outro risco à saúde;
Isenção da tendência a originar precipitados sólidos que se
depositam nas guias da máquina e/ou entopem os tubos de
circulação do fluido de corte.
Não corroer mas, pelo contrário, ter a capacidade de proteger a
peça e a máquina dos efeitos da corrosão;
Falha da Ferramenta Desgaste de Ferram. Mecanismos de Desg. Vida da Ferramenta Fluidos de Corte Referências Fluidos de Corte
baixa viscocidade a fim de que flua facilmente;
Bom Refrigerante:
capacidade de “molhar” bem o metal para criar um bom contato
térmico;
alta calor específico e alta condutividade térmica;
resistir a pressões e temperaturas elevadas sem vaporizar;
Bom Lubrificante:
boas propriedades anti-fricção e anti-soldantes;
viscosidade adequada – a viscosidade deve ser suficientemente
baixa para permitir uma fácil circulação do fluido e suficientemente
alta de modo a permitir uma boa aderência do fluido às superfícies
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Ausente;
Caso seja utilizado, o fluido de corte deve ser de fácil
manutenção e retorno ao sistema; de fácil tratamento; seus
resíduos devem ser não poluentes e ele deve ser biodegradável;
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Sólido: grafite, bissulfeto de molibdênio (SÓ LUBRIFICAM);
Líquido: mais importante e mais amplamente empregado, eles
ocupam lugar de destaque por apresentarem propriedades
refrigerantes e lubrificantes;
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Óleo de Corte;
Aquosos;
Gases;
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Base mineral (óleos de petróleo,etc);
Óleo Integral:
Base vegetal (óleos de mamona,etc);
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Veículo = óleo. A viscosidade do fluido depende da viscosidade do
veículo;
Óleo Integral:
Aditivos = agregam propriedades ao fluido de corte, sendo
principalmente:
- anticorrosivos;
- antioxidantes;
- melhoradores de viscosidade;
- aditivos de extrema pressão ( garantem que o óleo não se
vaporize, mesmo sob alta pressão);
Falha da Ferramenta Desgaste de Ferram. Mecanismos de Desg. Vida da Ferramenta Fluidos de Corte Referências Fluidos de Corte
Óleo mais viscoso = maior poder de lubrificação; aplicável onde o
calor gerado por atrito é muito grande, principalmente em desbaste
pesado;
Óleo Integral:
Óleo menos viscoso = maior poder de refrigeração; aplicável para
altas velocidades de corte (o calor é rapidamente dissipado);
Problemas = alto custo em relação aos emulsionáveis, risco de
incêndio, ineficiência à altas velocidades de corte, baixo poder
refrigerante, formação de fumos(névoa) e riscos à saúde.
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Primeiro fluido de corte utilizado. Vantagens = abundância, baixo
custo, não é inflamável e tem baixa viscosidade;
Água:
Desvantagens = provoca corrosão dos materiais ferrosos e
apresenta baixo poder umectante (molhabilidade). Praticamente
não utilizado na produção.
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Fluidos de Corte
Emulsões (óleo em água, aspecto leitoso);
Fluidos Solúveis em Água:
Micro-emulsões (aspecto transparente);
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Emulsões:
Fluidos Solúveis em Água:
Não é uma solução (água e óleo não se misturam);
Substâncias químicas (os emulsionadores) reduzem a tensão
superficial da água, possibilitando que o óleo se disperse;
É comum que se tenha 60% ou mais de óleo na água;
Especialmente adequadas onde o requisito principal é a
refrigeração, quando a retirada de material não é muito grande;
Os aditivos eliminam os inconvenientes da água (corrosão/
baixo poder umectante).
Falha da Ferramenta Desgaste de Ferram. Mecanismos de Desg. Vida da Ferramenta Fluidos de Corte Referências Fluidos de Corte
Emulsões – Principais Aditivos:
Fluidos Solúveis em Água:
Biocidas = bactericidas (eliminam bactérias) e fungicidas
(eliminam fungos e leveduras). Para evitar o ataque aos
agentes emulsionadores;
EP (extrema pressão) = aumentam o poder de lubrificação.
Em algumas operações, as emulsões com EP podem substituir
os óleos integrais;
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Micro - Emulsões:
Fluidos Solúveis em Água:
Também chamados semi-sintéticos;
Apresentam aditivos e compostos químicos que realmente
se dissolvem na água, formando moléculas individuais;
Apresentam menor quantidade de óleo na água
(tipicamente,em torno de 10% );
Os semi-sintéticos têm maior vida útil, porque é necessária
uma menor quantidade de emulsionantes ( em relação às
emulsões);
Falha da Ferramenta Desgaste de Ferram. Mecanismos de Desg. Vida da Ferramenta Fluidos de Corte Referências Fluidos de Corte
Soluções Químicas:
Fluidos Solúveis em Água:
Também conhecidas como fluidos sintéticos;
Não apresentam óleo mineral em sua fórmula básica;
Compostos químicos reagem com a água, formando fases
únicas;
Os sintéticos,teoricamente, têm vida útil infinita;
Pois não são necessários emulsionantes;
Falha da Ferramenta Desgaste de Ferram. Mecanismos de Desg. Vida da Ferramenta Fluidos de Corte Referências Fluidos de Corte
Soluções Químicas:
Fluidos Solúveis em Água:
Consistem de sais orgânicos e inorgânicos e aditivos
(principalmente os de lubricidade, biocidas, anticorrosivos e
umectantes);
Uma vez adicionado à água, não pode ser separado. É
necessário
um
fluido
para
cada
tipo
de
processo
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Ar sob alta pressão. Alguns casos raros: Argônio ,Hélio, Nitrogênio;
Gases:
Operações manuais e especiais.
Pastas e Lubrificantes Sólidos:
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Considerar principalmente: material da peça e da ferramenta,
operação de usinagem e severidade da operação;
O óleo integral é preferível para condições severas. Enquanto os
fluidos aquosos são preferidos para condições brandas.
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Agente nocivo ao homem e ao meio ambiente;
Contato do fluido com o operário pode ser direto ou através de
vapores, névoa ou subprodutos formados durante a usinagem;
Problemas de pele (irritações, dermatites, erupções, ...);
Câncer (pele, reto, cólon, bexiga, estômago, esôfago, pulmão,
próstata, pâncreas,...);
Doenças
pulmonares
(asma,
bronquite,
pneumonia,
fibroses,
redução da capacidade respiratória,...);
Descarte de fluidos - agressão ao
meio ambiente;
Novas leis (rígidas) - diminuição do
impacto ambiental;
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MQF pulverizar uma quantidade mínima de óleo (menos de 60
ml/h) em um fluxo de ar comprimido.Aplicável em apenas 20% dos
casos;
Usinagem a seco;
Fluido único;
Uso dos sintéticos;
Baixa formação de névoas;
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Usinagem extensiva a seco já é empregada no torneamento e
fresamento de aços e ferros fundidos com ferramentas de
metal-duro revestido, ferramentas cerâmicas e de CBN;
Usinagem a seco:
A ausência de fluido de corte exige introdução de medidas
adequadas que compensem a falta das funções primárias:
• Sistema de refrigeração da máquina-ferramenta;
• Sistema de retirada dos cavacos da região de trabalho;
• Adequação da geometria da ferramenta, entre outras.
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Onde não é possível a eliminação, faz-se a minimização do fluido;
Sistema para pulverização do fluido (ar + óleo);
Exige adaptação das características técnicas dos fluidos;
Definição dos volumes empregados;
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Minimização da quantidade de fluido;
Fluido aplicado em gotas ou pulverizado com o ar;
Direcionado contra áreas de atrito;
Desvantagens:
Custos adicionais para pressurizar o ar
e suportes tecnológicos;
Fumaça de óleo gerados ( apesar de
ser menor do que no fluido cortante).
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