Corpo Nacional de Escutas – Escutismo Católico Português / Serviços Centrais
Relatório de
Relatório de
Relatório de
Relatório de Realiz
Realiz
Realização
Realiz
ação
ação
ação
de
de
de
de Actividade Internacional
Actividade Internacional
Actividade Internacional
Actividade Internacional
apoiada pelo Fundo Francisco Sousa Dias
(A enviar até 90 após a realização da actividade)
2009/12/15
O relatório deverá permitir apurar em que medida o projecto concebido foi concretizado e que aprendizagens proporcionou. Como estrutura-base mínima deverá ser respeitada a que se apresenta, podendo ser complementada com
outros items que se julguem relevantes. Pode escrever-se directamente neste template, com o desenvolvimento que se julgue conveniente
1. Nome da actividade MORABEZA
2. Finalidades do projecto
Com esta actividade, o clã, pretende desenvolver várias capacidades, competências e atitudes nos caminheiros, através da consecução dos seguintes objectivos:
Área Espiritual
• Contactar e viver o compromisso cristão de acordo com a realidade Cabo-verdiana;
• Dinamização de espaços de partilha e reflexão espirituais, durante a preparação e em Cabo Verde; • Enriquecimento pessoal participando na organização de uma festa religiosa;
Área Social
• Aumentar o conhecimento da cultura e tradições populares, trabalhando exemplos da realidade Portuguesa e Cabo-verdiana;
• Conhecer a realidade escutista e o seu papel na sociedade, num país tão necessitado como Cabo Verde;
• Criar condições para melhor envolvimento e participação dos caminheiros na sua realidade social, observando um bom exemplo de desenvolvimento de uma democracia recente com poucos recursos;
• Conhecer realidades sociais diferentes, com carências diversas e perceber como podem contribuir para uma maior inclusão social, por pouco que seja, tenta melhorar as vidas das pessoas que nestas vivem;
Área Afectiva
• Desenvolver um espírito solidário e de voluntariado; • Partilhar e Viver experiências com escuteiros de outro país;
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• Interagir com a população; Área do Carácter
• Servir os outros, sendo solidários com um povo mais carenciado;
• Progredir a nível individual, crescendo em autonomia, responsabilidade, criatividade, organização, metodologia, trabalho em equipa e compromisso;
Área Física
• Levar ajuda em termos de medicamentos;
• Promover alguns cuidados de higiene básicos e contribuir para a melhoria de hábitos de alimentação; • Realização de ateliês sobre socorrismo;
Área Intelectual
• Promover acções e campanhas de formação e sensibilização ao nível da higiene, alimentação, socorrismo, informática, cultura, jogos e canções, animação para jovens, orientação, costura, dinâmicas de conhecimento e formação para animadores;
• Enriquecer o clã a nível cultural;
• Levar algum conhecimento em termos de programas pedagógicos, fomentando o desenvolvimento de competências nos recursos adultos Cabo-verdianos.
3. Data
Esta actividade teve o seu inicio em Outubro de 2008, toda a preparação e desenvolvimento levou a que fosse concretizada entre 31 de Julho e 16 de Agosto de 2010.
4. Local/País
Ilha de Santiago, Cabo Verde. 5. Participantes
Os participantes constam da carta internacional, 2 dirigentes (Ivo Viegas e Rodrigo Lavos) e 10 caminheiros (Márcio Gomes, Luís Gaspar, Raquel Gomes, Cátia Bessa, Diana Capelo, Ana Gaspar, Mariana Plácito, João Mota, Rita Carreira, Catarina Lavos).
6. Descrição breve do desenrolar do projecto a. Fase de Preparação
Esta fase teve início em Outubro de 2008, onde nasceu a ideia de desenvolver trabalho no clã que permitisse a concretização de uma acção de serviço além fronteiras num pais mais necessitado do que Portugal. Seguiu a metodologia normal escutista, desenvolvimento de ideias em equipa, posteriormente a votação e escolha. Depois de enriquecido o projecto vencedor deu origem à caminhada até aos objectivos traçados. Num primeiro ano o trabalho foi mais virado para a preparação pessoal e consolidação de metodologias a trabalhar, no segundo ano o trabalho foi dirigido para a realidade que íamos encontrar e respectivas dificuldades.
b. Fase de Realização
Viagem no dia 31 de Julho, Lisboa/Praia, no dia 1 eucaristia de apresentação à comunidade, reunião de animação com os escuteiros de acolhimento, descanso e reuniões de preparação e coordenação. Do dia 2
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ao 7 participação num acampamento. Dia 8 viagem ao Tarrafal, participação na eucaristia em memória do Padre Santana, partilha da sua vivência enquanto missionário, contacto com a realidade paroquial, ateliês e troca de experiencias com os escuteiros locais e com um grupo de escuteiros franceses. Dia 9 dinamização de ateliês. Dia 10 visita à cidade Velha e cidade da Praia. Dia 11 contacto com a população da Assomada, visita ao mercado, Igreja e escola de fomento agrícola e parque bioflorestal de São Lourenço de Órgãos. Dia 12 dinamização de ateliês e serviço na capela. Dia 13 visita ao parque natural da Serra da Malagueta e Campo de concentração do Tarrafal. Dia 14 colaboração nos preparativos da festa, procissão e eucaristia de vésperas. Dia 15 procissão, eucaristia e participação na festa da padroeira, rituais, cultura, gastronomia, etc. Dia 16 viagem de regresso.
c. Avaliação (processos utilizados) Pré-actividade/acompanhamento
Semanalmente, às sextas-feiras, reunião de avaliação e acompanhamento das tarefas distribuídas (oral). Janeiro 2009 e Maio 2010, conselho de Chefes de Equipa (oral e escrita)
Durante a Actividade
Diariamente, à noite, reunião de partilha e avaliação do dia (oral e escrita).
No dia 15 de Agosto de 2010, reunião com um dos Párocos de acolhimento (Alfredo), Chefe de Agrupamento (Adilson) e Secretário da pastoral juvenil (Natalino) de acolhimento para avaliação da actividade (oral e escrita).
Pós-actividade
Reunião geral (todos os participantes) de avaliação (oral e escrita).
Reunião com o Padre Nuno (Pároco de São Miguel da Calheta) e Chefe Adelsa (responsável pela farmácia Paroquial).
7. Avaliação
a. Conclusões gerais
O projecto coreu bem, os objectivos foram atingidos, os caminheiros cresceram nas áreas trabalhadas e tiveram a oportunidade de viver alguns aspectos do escutismo numa dimensão e realidade que nunca o tinham feito.
Apenas uma nota negativa, em relação à pouca organização dos parceiros locais que tornaram algumas actividades idealizadas pouco profícuas.
b. O que se recomendaria para uma próxima oportunidade
Ter atenção à altura do ano em que se pretende efectuar a viagem, durante Agosto muitas pessoas estão fora a trabalhar nas suas hortas o que lhes retira tempo para se envolverem nas acções propostas.
c. O que se melhoraria numa próxima oportunidade
Trabalhar bem a questão da motivação e envolvimento no projecto de todos os parceiros necessários. 8. Objectivos educativos – como foram atingidos pelos participantes
Área Espiritual – A dinamização de momentos de oração, participação noutros preparados pelos jovens de acolhimento, a participação na festa religiosa e em todos os momentos eucarísticos permitiram atingir os objectivos nesta àrea.
Área Social – A preparação de ateliês sobre a cultura e história portuguesa, assim como a dinamização de vários momentos em actividades de preparação sobre a cultura, história e costumes de Cabo Verde permitiram que os jovens conhecessem o meio onde se ia inserir. A vivência da dinâmica paroquial e o contacto com a população fez o resto.
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Área Afectiva – Todo este projecto foi orientado por um espírito missionário, a vivência diária desta dinâmica contribuiu para desenvolver todos os objectivos dessa área, a partilha de momentos com outros escuteiros e com a generalidade da população acrescentaram valor a cada escuteiro.
Área do Carácter – A construção do projecto, as tarefas intermédias foram permitindo que os objectivos fossem cumpridos.
Área Física – A preparação e dinamização de alguns ateliês permitiram que os objectivos fossem atingidos. Área Intelectual – As metas traçadas foram atingidas através das acções ministradas e visitas realizadas.
9. Parceria(s) - nota sobre o seu desenvolvimento e significado (se aplicável)
A parceria estabelecida com a paróquia de São Miguel da Calheta abriu excelentes perspectivas de crescimento, tanto na comunidade que nos acolheu, tanto nas comunidades (Monte Redondo e Carvide) que se organizaram para ajudar e enviar algum material e medicamentos.
Na comunidade de São Miguel ficou bem marcada a possibilidade de crescimento em organização dos serviços juvenis, mais concretamente no grupo de escuteiros um novo horizonte se abriu com as possibilidades de aplicação do método escutista partilhadas por nós, quer em ideias e esquemas, quer em dinâmicas realizadas durante o projecto.
Obviamente que o crescimento cultural foi enorme alicerçado na abertura de espírito demonstrada por ambas as partes, costumes, tradições, história, cultura, gastronomia, danças e cantares, forma áreas em que os nossos escuteiros mais adquiriram conhecimento.
10. Comentário final (breve)
Todos os objectivos traçados por nós, para o desenvolvimento pessoal de cada elemento durante esta actividade, foram atingidos. No entanto, a sensação de dever cumprido não é total pois, a expectativa que levávamos
relativamente ao envolvimento da população que nos acolheu, não se cumpriu e, por esta razão, não foi possível que todas as acções, que estavam planeadas, fossem executadas da forma prevista. No entanto o sentimento geral é o de satisfação pelo que foi conseguido.
Enviar para: « internacional@cne-escutismo.pt » Cc. « si@cne-escutismo.pt »
Cc. Junta de Núcleo e/ou Junta Regional (conforme procedimento regional em vigor) ou Secretaria Internacional do CNE – Rua D. Luís I, 34 – 1200-152 Lisboa
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Anexo ao Relatório de Realização de Actividade Internacional
a) MORABEZA
Relatório Financeiro de
Relatório Financeiro de
Relatório Financeiro de
Relatório Financeiro de Realiz
Realiz
Realização
Realiz
ação
ação
ação
de
de
de
de Actividade Internacional
Actividade Internacional
Actividade Internacional
Actividade Internacional
apoiada pelo Fundo Francisco Sousa Dias
D e s p e s a s Previstas Reais R e c e i t a s Previstas Reais
Inscrições 500,00 1.000,00 Fundo Francisco Sousa Dias 3000,00 2500,00
Viagens 10.000,00 11.188,15 Inscrições 4.500,00 3.600,00
Tendas 750,00 460,49 Donativos 9.500,00 5.892,19
Material logístico 500,00 290,50 Empresas 2.500,00 857,21
Contentor 3.500,00 323,15 Junta de Freguesia 500,00 750,00
Alimentação 1.500,00 1.440,00 Venda de artigos 500,00 175,00
Transportes 300,00 885,17 Paróquias 500,00 786,00
Material para a Sala Juvenil
(Livros, mobiliário, material
informático, vídeo projector,
filmes e outro material
didáctico)
8.500,00 3.369,09 Agrupamentos 700,00 20,00
Organização de Eventos
(Sopas com Fado, Almoços,
Torneio futsal 24h, etc. …)
3.200,00 3.899,30
Organização de Eventos
(Sopas com Fado, Almoços,
Torneio futsal 24h, etc…)
9.500,00 9.250,68
Material promocional 750,00 743,72 Outros apoios 300,00 900,00
Medicamentos 1.200,00 1.036,51
Material escutista 800,00 95,00
Total 31.500,00 24.731,08 Total 31.500,00 24.731,08
Corpo Nacional de Escutas – Escutismo Católico Português / Serviços Centrais a) Nome do Projecto
Nota: Os comprovantes das despesas deverão ser documentos fiscalmente aceites – facturas, recibos, facturas/recibo, vendas a dinheiro –, emitidos em nome de: «CNE / Agrupamento nº xx, NIF 500 972 052».
Os originais devem ser guardados na Contabilidade do Agrupamento; deve ser constituído processo da actividade, contendo cópias dos relatórios elaborados e dos documentos de despesa e de receita, além de outros documentos julgados de interesse pelo Agrupamento.
Vistos (assinatura legível e carimbo) Agrupamento nº _1054 e