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RELATÓRIO DE CONJUNTURA: INTERNACIONAL

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RELATÓRIO DE CONJUNTURA:

INTERNACIONAL

Setembro de 2009

Nivalde J. de Castro

Danilo Delgado

PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS– FINANCEIRAS DO SETOR ELÉTRICO

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PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES

SOBRE O SETOR ELÉTRICO

RELATÓRIO MENSAL

ACOMPANHAMENTO DA CONJUNTURA:

INTERNACIONAL

SETEMBRO de 2009

Nivalde J. de Castro Danilo Delgado

PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS – FINANCEIRAS DO SETOR ELÉTRICO

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Índice

1 – MERCOSUL ... 4 2 – AMÉRICA LATINA ... 4 2.1 – ARGENTINA... 4 2.2 – BOLÍVIA... 5 2.3 – PERU... 6 3 – EUROPA ... 8 4 – CHINA... 9

Relatório Mensal de Acompanhamento da Conjuntura de Planejamento(1) Nivalde J. de Castro(2)

Danilo Delgado (3)

(1) Participaram da elaboração deste relatório como pesquisadores Roberto Brandão, Bruna de Souza Turques, Rafhael dos Santos Resende, Diogo Chauke de Souza Magalhães, Débora de Melo Cunha e Luciano Análio Ribeiro.

(2) Professor do Instituto de Economia - UFRJ e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico.

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1 – MERCOSUL

Integração energética terá observatório

O Parlamento do Mercosul deverá contar com um Observatório de Energia, que vai acompanhar o processo de integração energética entre os países do bloco e estimular a participação da sociedade sobre o tema. Em reunião do Parlasul em Montevidéu, o futuro organismo recebeu aval dos estados-partes. Segundo o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) o observatório poderá tornar mais fácil a participação de entidades da sociedade civil nos debates referentes à produção e distribuição de energia em toda a região, temas que ele considera vitais para o processo de integração regional. (22.09.2009)

2 – AMÉRICA LATINA

2.1 – ARGENTINA

Argentina: planejamento de 2010 prevê aumento nas tarifas de eletricidade

O projeto do orçamento argentino para 2010 traz consigo o avanço do Governo no sentido de fazer aumentos na eletricidade e gás. O aumento deve acontecer em intensidade parecida com a que tentaram e fracassaram recentemente. A explicação dada é a de que haverá uma retração nos recursos destinados a subsidiar as tarifas de eletricidade, medida que beneficiou mais a setores com maiores recursos do que aqueles de baixa renda. Depois do recente recuo do Ministério do Planejamento, em 2010 será aplicado um reajuste pelo menos mais racional que o anterior. (22.09.2009)

Aumento das tarifas ainda incerto

A interrupção transitória dos aumentos tarifários de energia elétrica e gás de junho a setembro foi acompanhada do estabelecimento de subsídios no valor de $500 milhões para os altos e médios consumidores familiares. De acorodo com o cronograma oficial, no entanto, a partir de 1 de outubro, os subsídios serão interrompidos e será efetivado os aumentos. Apesar dos anúncios, as empresaas aidna se encontram confusas. Para as distribuidoras de energia Edenor e Edesur, enquanto o Governo não publicar uma

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resolução que indica a volta dos aumentos elas não voltarão a cobrá-lo. A Edelap, no entanto, indicou que não necessita de resolução para voltar a aplicar os aumentos de até 300% para os usuários que consomem mais de 1000 kWh por bimestre. Tanto a Secretaria de Energia como o ENRE ainda não se pronunciaram. Todas as distribuidoras de gás interpretaram que já estão autorizadas a botar em prática o aumento. (29.09.2009)

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2.2 – BOLÍVIA

Bolívia e MT em acordo de gás

O governo de MT está prestes a fechar contrato definitivo com o governo boliviano para o fornecimento firme de gás natural à MT Gás. O governador Blairo Maggi afirma que o importante é que o insumo será comprado diretamente do fornecedor, sem intermediários e por um longo prazo. Desde a semana passada o chefe do Ermat, Jefferson de Castro Júnior vem arrematando alguns pontos do contrato, ficando pendente apenas a questão do preço. Entre os termos já acertados com a YPFB está a vigência do contrato, que será de 10 anos e o volume, cujo acordo prevê o envio diário de 35 mil m3 de gás à companhia. O contrato será interruptível, porém amparado pelo GSA. (02.09.2009)

Bolívia ainda não considera Cuiabá prioridade

Com dois anos sem receber gás natural da Bolívia, Termelétrica de Cuiabá ainda não tem perspectivas de quando a geração será retomada. Segundo o diretor Comercial da Empresa Pantanal Energia, que administra a unidade, Fábio Garcia, a térmica ainda não é prioridade para o governo boliviano no que diz respeito ao fornecimento do produto. Na opinião do executivo é fundamental que o governo do país vizinho inclua Cuiabá na agenda de prioridade. "É um empreendimento valioso para o Estado, pois tem a capacidade de gerar em carga máxima 500 MW de energia no SIN e atender 70% da demanda energética do Estado", diz Garcia ao observar que em operação a usina proporciona segurança no fornecimento de energia, principalmente na Baixada Cuiabana. (02.09.2009)

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Exportações de gás em queda

De janeiro a julho deste ano as exportações de gás da Bolívia reduziram em mais de US$ 700 milhões, 35% menor que o mesmo período de 2008. As causas são a redução nos preços e a redução no envio do volume enviado ao Brasil, de acordo com o Instituto Boliviano de Comércio Exterior. Os preços do gás natural enviado ao Brasil caiu 47,3%, de 7,97 para 4,20 dólares. Já o volume as exportações sofreram uma queda de cerca de 13 milhões de MCD. O envio ao Brasil caiu de 31 milhões de MCD em 2008 para 18 à 24 milhões nesse ano. (25.09.2009)

2.3 – PERU

Peru: revisão no regime de direitos sobre gás exportado

Na próxima semana terá início a revisão do regime de direitos que o Estado deve receber sobre as exportações de gás natural e, por essa razão, o vice-ministro da Energia peruano, Daniel Camac, se reunirá com representantes do consórcio Camisea. "Isso corresponde à segunda fase de negociação, em que a Perupetro também participa, como o proprietário da licença do Lote 56", disse Camac. A análise do MME se dará porque a recente redução no preço internacional do gás natural fez com que os direitos pagos sobre o gás para exportação do Bloco 56 sejam menores que o seu preço no mercado interno. (04.09.2009)

Peru: aprovado Plano de Referência para Eficiência Energética

Os 25 governadores peruanos aprovaram por unanimidade o Plano de Referência para Eficiência Energética, que foi desenvolvido pelo MME do Peru e que estará em vigor no período 2009-2018. De acordo com o MME, antes da assinatura foi realizada uma oficina para trocar opiniões e contribuições, e funcionários e peritos da Direção-Geral de Eletricidade explicaram o alcance do plano e seus benefícios para garantir o crescimento econômico e o desenvolvimento do país. Os aspectos fundamentais para os participantes foram: a inclusão de energias renováveis, a implantação de impostos que

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beneficiem empresas privadas e a necessidade de financiamento para que os gerentes regionais de Minas e Energia possam botar em prática o plano. (08.09.2009)

Peru: apenas em 2010 saberão viabilidade de projeto de Inambari

Como o consórcio Eletrobrás e Furnas, ainda não completou os estudos de viabilidade para o projeto da hidrelétrica peruana de Inambari, o ministro de Minas e Energia daquele país, Pedro Sanchez, disse que só em junho de 2010 será conhecido se a construção da hidrelétrica é economicamente viável. Ele disse que o MME do Peru deu apenas uma concessão temporária até a realização de estudos de viabilidade, mas que não envolve a assinatura de qualquer contrato. A concessão temporária foi adjudicado ao consórcio Companhia de Geração de Eletricidade do Amazonas, no ano passado, formado por três empresas brasileiras. (15.09.2009)

Recursos aumentam capacidade energética peruana

As empresas de geração investiram mais de US$ 1.100 milhões para ampliar a melhorar sua capacidade, segundo o Comité Eléctrico de la Sociedad Nacional de Minería, Petróleo y Energía (SNMPE), o que incrementará a capacidade atual de geração elétrica peruana em mais de 1.350 Mw. Assim, no período de 2004-2009 o setor elétrico peruano terá captado, ao todo, investimentos de cerca de US$ 4.000 milhões, o que permitirá elevar a geração elétrica em mais de 2.364 Mw. (18.09.2009)

Peru: indústria adia mudança da matriz energética

O presidente da Sociedade Nacional de Indústrias, Pedro Olaechea, as empresas do setor industrial estão adiando a mudança da matriz energética pela incerteza sobre o fornecimento de gás natural para os seus projetos. Neste sentido, o Gabinete do Controlador Geral da República anunciou que medidas de controle estão sendo tomadas no projeto da Camisea, por preocupações em curso sobre uma eventual negligência da demanda interna de gás. Portanto, a Perupetro vem sendo fiscalizada na execução do contrato em relação ao fornecimento de gás natural para o mercado interno. Por outro lado, o vice-ministro da Energia, Daniel Cámac, reiterou que o Gasoduto sulandino contará com gás do Bloco 88, e com investimentos da ordem de US$ 1,300 milhões. (29.09.2009)

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3 – EUROPA

European Wind Energy Association apresenta relatório com potência eólica européia

A Conferência European Wind Offshore 2009 em Estocolmo, serviu como pano de fundo para EWEA para lançar um novo relatório, intitulado "Um Mar de Oportunidades", destacando a extensão total do potencial de energia eólica marítima europeia. Andris Piebalgs, Comissário Europeu da Energia, deu seu apoio ao relatório, dizendo que "o aproveitamento dos ventos ao largo das costas da Europa - começando com os projetos previstos hoje pela EWEA - daria uma resposta aos desafios globais das alterações climáticas, que destroem incontáveis recursos energéticos, o que aumenta os custos dos combustíveis e ameaça a interrupção do fornecimento de energia em um futuro não muito distante. A Comissão Europeia está empenhada em fazer tudo o que pudermos para apoiar os desenvolvedores de vento offshore e garantir que seus projetos tenham sucesso". (15.09.2009)

Produção de energia eólica em julho cresceu 54%

A produção de energia eólica em Portugal no mês de julho foi 54% superior a registrada no mesmo mês do ano passado, revela o mais recente boletim da Direção Geral de Energia e Geologia. A produção eólica de julho (571 GWh) contribuiu para que a energia produzida em Portugal a partir do vento fechasse os primeiros sete meses do ano com um acréscimo de 20% face a igual período do ano passado. No final de Julho, Portugal tinha 8.817 MW de capacidade instalada para produção de energia elétrica a partir de fontes de energia renováveis. O acréscimo de potência instalada verificado no final do mês de Julho, relativamente a Junho, deveu-se à entrada em funcionamento de cinco novas centrais, três eólicas, uma de biomassa e outra de biogás e a um reforço de potência em duas das centrais eólicas já existentes. (25.09.2009)

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4 – CHINA

China quer 15% de energia renovável

O presidente da China, Hu Jintao, disse que seu país, mesmo crescendo em ritmo acelerado, vai combater as mudanças climáticas nos próximos dez anos com a intensificação do uso de fontes de energia renovável e nuclear. Segundo ele, o país deverá cortar a emissão de carbono por unidade do PIB por "uma margem notável" até 2020. O plano é que 15% da energia utilizada até 2020 seja renovável. As declarações foram feitas durante a cúpula sobre mudanças climáticas da ONU, que ocorre paralelamente a 64.ª Assembleia Geral da entidade, conduzida pelo secretário-geral das Nações Unidos, Ban Ki-moon. (23.09.2009)

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