Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto
Instituto Politécnico da Guarda
R E L A T Ó R I O D E E S T Á G I O
Jorsiley Medeiros Seabra
RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO EM COMUNICAÇÃO MULTIMÉDIA
i
Ficha de Identificação
Nome do Aluno: Jorsiley Medeiros Seabra Número: 5008987
Instituição: Instituto Politécnico da Guarda
Escola: Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto Curso: Comunicação Multimédia
Docente Orientador: Professor Doutor Mário Meleiro
Entidade Acolhedora: - Jornal O Interior, Lda Morada: Rua da Corredoura, 80 – R/C Direito C Código Postal: 6300-825
Localidade: Guarda
Endereço Eletrónico: ointerior@ointerior.pt
Website: www.ointerior.pt
Telefone/Publicidade: 271 212 153
Supervisor (a) Estágio: Jornalista Luís Baptista-Martins Duração de Estágio: 3 meses
Início de Estágio: 15 de julho de 2019 Fim de Estágio: 15 de outubro de 2019
ii Se dará resultados? Não sabemos. O que sabemos é que o método clássico não está dando resultados!
iii
Agradecimentos
Primeiramente, agradeço ao Instituto Politécnico da Guarda à Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto (ESECD), por me dar a oportunidade de vir estudar nesta instituição. Ao meu orientador de estágio, Professor Doutor Mário Meleiro, por demostrar disponibilidade e aceitar de ser meu orientador. A todos os funcionários do
Jornal O Interior, e ao diretor e jornalista Luís Baptista-Martins
Aos amigos e colegas, à minha namorada, Marluce Tavares, pelo apoio, por ser meu abrigo, por lutar comigo, por tudo que somos, por saber ser a mão firme em situações tensas e dou graças ao tempo por colocar-te no meu caminho. À minha querida mãe, Eva Seabra, por tudo feito por mim, pelo papel de mãe e pai desde meu nascimento. Contudo, sei que não haverá como agradecer-lhe sua vida de sacrifício e esforço. Quero que sintas que o objetivo preste a alcançar é seu e que a força que me ajudou a conseguir é graças ao seu apoio. Ela é e sempre foi o alicerce em mais uma etapa importante da minha vida.
iv
Resumo
O presente relatório de estágio insere-se no âmbito da unidade curricular Projeto/Estágio, incluída na licenciatura de Comunicação Multimédia da Escola Superior de Educação Comunicação e Desporto do Instituto Politécnico da Guarda.
O estágio decorreu na entidade/organização O Interior, concretamente no Canal O
Interior TV com sede na cidade da Guarda, desde o dia 15 de julho até ao dia 15 outubro
de 2019.
O estágio baseou-se na produção de notícias, registos fotográficos e produção de entrevista/reportagem. Para uma boa realização do trabalho, era necessário proceder-se a uma preparação e investigação quanto ao tema, recolher dados informativos no terreno, dados estes que se encontram em bruto. Posteriormente procedeu-se à seleção e hierarquização destes e, finalmente, à sua edição. Terminada a captação e edição, era necessário exportar o ficheiro editado pelo software de ediçao de vídeo Adobe Premiere e, em seguida, proceder o seu upload na plataforma de compartilhamento Youtube que está ligado ao website do jornal.
v
Índice Geral
Ficha de Identificação ... i Agradecimentos ... iii Resumo ... iv Índice Geral ... vÍndice Figuras ... vii
Índice Tabelas ... viii
Lista de Siglas e acrónimos... ix
Glossário de Termos Técnicos ... x
Introdução ... 1
CAPÍTULO I - Organização ... 2
1. O Interior ... 3
1.1 Localização e Espaço Físico... 4
1.2 O Interior TV ... 5
1.3Breve caracterização histórica da organização ... 6
1.4 Estrutura Organizacional ... 7 1. Identidade visual ... 7 2.1. Nome ... 8 2.2. Logótipo ... 8 3. Análise SWOT ... 11 3.1. Forças ... 12 3.2. Fraquezas ... 13 3.3. Oportunidades ... 13 3.4. Ameaças ... 13 CAPÍTULO II - Estágio ... 14 1. Plano de estágio ... 15 2. Cronogramas ... 15
3. Descrição das Atividades Desenvolvidas ... 18
4. Produção de Reportagens ... 19
4.1. Preparação ... 19
4.2. Recolha de informação no terreno ... 20
vi
5. Edição de vídeo ... 28
5.1. Difusão das reportagens ... 29
6. Criação Identidade Corporativa Gráfica ... 29
6.1. Manual de Identidade Corporativa Gráfica ... 31
6. Peças inst itucio nais / Estacio nário ... 32
6.1. Cartão de visita Jornal do INTERIOR ... 32
6.2. Carta Institucional Jornal do INTERIOR ... 33
6.3. Envelope ... 33 6.4. Bloco de Notas... 33 6.5. Objetos Promocionais ... 34 6.6. Credencial ... 34 6.7. Uniforme ... 34 7. Fotografias de Notícias ... 34 Reflexão Final ... 37 Bibliografia ... 38 Anexos Apêndices
vii
Índice Figuras
Figura 1- Localização da empresa ... 4
Figura 2- Estúdio O Interior TV ... 5
Figura 3- Portal youtube de O interior TV ... 5
Figura 4- Organograma da empresa ... 7
Figura 5- Primeiro logótipo da empresa ... 9
Figura 6- Segundo logótipo da empresa /Covilhã ... 9
Figura 7- Segundo logótipo da empresa /Guarda ... 10
Figura 8- Logótipo atual do jornal ... 10
Figura 9- Logótipo do O Interior TV ... 11
Figura 11-Plano muito geral ... 21
Figura 12- Plano geral ... 21
Figura 13- Plano geral médio ... 22
Figura 14- Plano americano ... 22
Figura 15- Plano médio ... 23
Figura 16- Plano próximo ... 23
Figura 17- Grande plano ... 24
Figura 18- Muito grande plano ... 24
Figura 19- Plano de detalhe ... 25
Figura 20- Panorâmica... 26
Figura 21- Travelling ... 26
Figura 22- Exemplo Difusão no Youtube ... 29
Figura 23- Capa Manual de Identidade Corporativa "Jornal do Interior" ... 31
Figura 24- Fotografias para notícias ... 35
viii
Índice Tabelas
Tabela 1- Modelo Esquemático da Análise SWOT ... 11
Tabela 2- Análise SWOT de O Interiort Tv ... 12
Tabela 3- Cronograma das atividades do mês de julho/agosto ... 16
Tabela 4- Cronograma das atividades do mês de agosto/setembro ... 17
ix
Lista de Siglas e acrónimos
IPG: Instituto Politécnico da Guarda. HD: High Definition
SD: Standard Definition
SWOT: Strengths; Weaknesses; Opportunities; Threats
JPEG: Joint Photographic Experts Group
PNG: Portable Network Graphics PDF: Portable Document Format
x
Glossário de Termos Técnicos
Flv: é o formato de arquivo de vídeo originário do Adobe Flash Player. Este formato tornou-se muito comum na Internet, em sites como o YouTube.
Voz-off: é uma gravação de narração ou texto falado feito em separado das imagens. Oráculo: informação escrita, colocada sobre a imagem.
Upload: envio de dados de um computador local para um computador remoto. Vivo: declarações do entrevistado, onde este aparece na imagem e expressa a sua opinião, ou apenas responde a uma pergunta feita pelo entrevistador.
YouTube: é um site que permite aos seus utilizadores carregar e compartilhar vídeos em formato digital.
MP3: tipo de compressão de áudio com perdas quase impercetíveis ao ouvido humano. Web : Sistema de informações ligadas através de hipermídia (hiperligações em forma de
texto, vídeo, som e outras animações digitais) que permitem ao usuário acessar uma infinidade de conteúdos através da internet.
Zoom: é a relação entre as distâncias mais curta ou mais longa de uma objetiva zoom; pode incluir distância focal ótica e digital.
Adobe Premiere Pro: Programa de edição de vídeo. H.264: Formato de compressão de vídeo.
MPEG-2: Formato de codificação de vídeo digital. Off: Parte da reportagem narrada pelo jornalista. Online: Estar ligado à internet.
Panorâmicas: Movimento de câmara normalmente da esquerda para a direita, ou girar sobe si mesma, permitindo uma visão geral.
Pintar a peça: Preenchimento da peça/reportagem com outros planos capturados durante a mesma, de forma a fazer coincidir o que é dito pelo jornalista com as imagens. Raccord: Dar sequência aos planos, de forma a criar a história de início ao fim da
reportagem, ou seja, colocar vários planos de maneira diferente de modo a que pareça que foi filmado com várias câmaras, fazendo as imagens “encaixarem” umas nas outras.
Timeline: Linha de tempo, no software de edição de vídeo, onde se faz a montagem da reportagem e onde também se corta o vídeo.
xi Software: É uma sequência de instruções escritas para serem interpretadas por um
computador com o objetivo de executar tarefas específicas; programas que comandam o funcionamento de um computador
1
Introdução
Este relatório tem por objetivo descrever todas as atividades desenvolvidas durante o estágio curricular, no âmbito da licenciatura em Comunicação Multimédia da Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto do Instituto Politécnico da Guarda, sendo este todo o culminar do meu percurso académico, que teve início em 2016.
Após o término do ano letivo, surgiu a oportunidade de efetuar o estágio curricular no O
Interior TV onde, ao longo do estágio, adquiri novas competências, habilidades e
conhecimentos com um grupo de profissionais competentes, de forma muito enriquecedora em contexto de trabalho na minha área. Efetivamente, durante o estágio, consolidaram-se e aplicaram-se conhecimentos adquiridos nas unidades curriculares da licenciatura, tanto na contextualização teória como prática.
Neste relatório aborda-se a contextualização teórica no primeiro capítulo, de O Interior
TV, como canal online que pertence ao O Interior, sediado na cidade da Guarda, onde
durante três meses adquiri experiência a exercer as funções de repórter, operador de câmara, editor de vídeo e, design gráfico. Ainda neste capítulo, faz-se uma breve caracterização histórica da organização, sua estrutura organizacional, analisa-se a mudança da identidade visual, assim como se procede á elaboração de uma análise SWOT O
Interior TV.
No segundo capítulo deste relatório, apresentam-se as tarefas elaboradas de um modo autónomo. Estes aspetos são ilustrados descretivamente nas atividades desenvolvidas.
Quanto estas atividades, no estágio estão de acordo com o que foi proposto no Plano de Estágio (Anexo I), elaborado em conjunto com o supervisor, tendo como objetivo a realização de atividades segundo as necessidades de O Interior .
2
CAPÍTULO I - Organização
3
1. O Interior
O Interior (Ointerior.pt (s.d.), situado na cidade da Guarda, “ é um jornal semanal de
informação geral, com carácter regional, incluindo também assuntos de carácter nacional, orientado por critérios de criatividade e sem dependência de qualquer ordem. Aposta numa informação diversificada, abrangendo assuntos de caráter geral, na região do interior e transfronteiriça, procurando corresponder ao interesse e motivação de um público diverso”.
O jornal O Interior considera importante divulgar os eventos culturais e atividades ligadas à educação e ao desporto. Tem opinião plural e os seus colaboradores têm diversas motivações sociais, políticas, religiosas e outras. As crónicas são assinadas e refletem a opinião dos seus autores, independentemente da posição do jornal. O jornal é um agente de formação e informação, promovendo a análise e o debate dos problemas regionais, em prol do desenvolvimento da região. Também é responsável perante os leitores, numa relação clara e independente, e assume o compromisso de respeitar os princípios deontológicos e a ética profissional dos jornalistas, assim como pela boa-fé dos leitores. O diretor do jornal é o jornalista Luís Baptista-Martins, que conta com uma equipa de redação composta por mais dois jornalistas, Luís Martins (Chefe de redação) e Sofia Craveiro. Do conselho editorial do jornal fazem parte: António Ferreira, Nuno Amaral Jerónimo, Cláudia Quelhas, João Canavilhas, José Carlos Alexandre, Diogo Cabrita e Maurício Vieira. São Colunistas e Colaboradores: Acácio Pereira, Albino Bárbara, Ângela Guerra, António Costa, António Ferreira, António Godinho, Cláudia Quelhas, David Santiago, Diogo Cabrita, Eduardo Lourenço, Fernando Pereira, Fidélia Pissarra, Frederico Lucas, Hélder Sequeira, Honorato Robalo, João Canavilhas, Joana C. Pereira, Joana Dente, João Mendes Rosa, João Morgado, João Santiago Correia, Joaquim Igreja, Jorge Noutel, José Carlos Alexandre, José Carlos Breia Lopes, José Pires Manso, Júlio Sarmento, Miguel Castelo Branco, Miguel Moreira, Miguel Sousa Tavares, Norberto Gonçalves, Nuno Jerónimo, Telma Madaleno e Víctor Afonso. Na vertente do Desporto: António Silva, Arlindo Marques, Cristina Sofia, Daniel Soares, José Luís Costa, Miguel Machado e Rui Geraldes. O cartoon é elaborado por Maurício Vieira bem como o projeto gráfico que também está a cargo de Maurício Vieira. A paginação está a cargo de Jorge Coragem e o departamento comercial está a cargo de Natalina Martins.
4 A impressão do jornal é efetuada pela empresa FIG- Industrias Gráficas, S.A. localizada na Rua Adriano Lucas – 3020-265 Coimbra, sendo o número atual de tiragens de 7.300 exemplares. Com o emergente crescimento dos meios socias e aparecimentos das novas tecnologias, a organização teve a necessidade de grande divulgação dos seus conteúdos em várias plataformas online, como o caso do OInterior.pt e redes sociais, de modo a facilitar acesso àqueles que se encontram fora do país, podendo mostrar o que se passa na região e no país.
1.1 Localização e Espaço Físico
Localizada na cidade da Guarda (figura 1), uma cidade no interior do país com 39.103 habitantes (Pordata.pt, 2018).
A Cidade da Guarda é uma região que está a perder população, uma vez que no ano de 2001 nela residiam 55.529 habitantes (Ine.pt, 2018), podendo esta diminuição estar ligada à crise sentida a nível nacional e internacional, que se verifica na falência de empresas, na falta de investimento no interior do país, entre outras. As instalações do jornal são modernas, contêm três escritórios, um deles de edição de áudio e vídeo.
Figura 1- Localização da empresa
5 Nas seguintes imagens pode-se visualizar o exterior da organização e o interior, o estúdio de O Interior TV, abordado no ponto seguinte.
Fonte: Fonte Própria 1.2 O Interior TV
O Interior TV (Youtube.com, 2009) é um projeto de Web TV implementado em parceria pela Rádio Altitude e o Jornal O Interior, em www.ointerior.tv. O Interior TV pretende fazer um novo tipo de jornalismo caraterizado pela ligação entre o audiovisual, a imprensa e a rádio. O Portal (Figura 3), com a sua página de notícias e reportagens ou mesmo vídeos promocionais, assume o compromisso de criteriosamente eleger os assuntos de maior interesse público, social e cultural.
Fonte: Fonte Própria
Figura 3- Portal youtube de O interior TV Figura 2- Estúdio O Interior TV
6 1.3 Breve caracterização histórica da organização
Os factos históricos de O Interior falam por si só. A empresa recebeu prémios, elaborou eventos de grande importância na região interior de Portugal. Nos pontos seguintes, pode-se obpode-servar, cronologicamente, datas relevantes que ficam marcadas na história da organização.
Foi no ano de 2000 que nasceu O Interior.
Em 2001, Prémio Gazeta de Imprensa Regional entregue por Jorge Sampaio.
No verão de 2002, O Interior organizou a “I Festa do Livro”, ocupou a Rua do Comércio com livros, esculturas (de Maria Lino e de Pedro Figueiredo), com xadrez, com música, com literatura e teatro.
Em 2008, a festa do livro realizou-se novamente e contou com a presença de Fernando Alvim e Pedro Mexia.
Em 2009, primeira Web TV de um jornal da região, surge o projeto O Interior TV. Em 2015, no decorrer da celebração do seu 15º aniversário, foi inaugurada uma
exposição “15 anos a dar notícias, 15 páginas, 15…” no Centro Comercial Vivaci Guarda.
7 1.4 Estrutura Organizacional
Segundo Wagner (2011), a estrutura organizacional é um utensílio básico para atingir as situações ambicionadas pela organização ou empresa e deve ser feita de acordo com os objetivos e as estratégias estabelecidas. Para uma adequada organização da empresa, deve considerar-se a estrutura organizacional, as rotinas e os procedimentos administrativos.
Por sua vez, Segundo Teixeira (2005, p. 101), a estrutura organizacional é “o conjunto de relações formais entre os grupos e os indivíduos que constituem a organização. Define as funções de cada unidade da organização e os modos de colaboração entre as diversas unidades e é normalmente representada num diagrama chamado organigrama (ou organograma”).
Figura 4- Organograma da empresa Fonte: Fonte Própria
1. Identidade visual
A identidade visual de uma empresa é o conjunto gráfico que a denota visualmente, tendo o poder de refletir a personalidade desta empresa. Deste modo, esta identidade é constituída pelo seu nome, logótipo e também slogan, sendo os elementos primários para a identificação e reconhecimento junto do público. Segundo Lampreia (2003, p. 48), “A preocupação de projectar uma imagem prestigiada, quer da sua empresa quer de si mesmo, tornou-se uma constante no dia a dia dos gestores modernos”.
Diretor
Páginador
Estagiário Diretor
8 2.1. Nome
Quando o nome de uma organização é criado, deve ser bem pensado, dado que não pode ser alterado como um logótipo. Mudar o nome de uma empresa implica custos muito elevados e não deve ser alterado para que o público tenha conhecimento dele e este não seja esquecido (Lampreia, 2003).
Segundo o mesmo autor (2003, p. 49), existem sete categorias de nomes, sendo elas: nome individual, normalmente o nome refere-se ao fundador da empresa, podendo
posteriormente ser acoplado por nomes de pessoas que sucedem o cargo;
associação de nomes, em função das pessoas que integram inicialmente a sociedade;
nome descritivo, onde a atividade da empresa é de imediato referida; nome abreviado, ex: Pan Am para Pan American;
iniciais, ex: Cenjor para Centro Protocolar de Formação Profissional de Jornalistas; nome fabricado, ex: Kodak, Nestlé.
nome por analogia, ex: Jaguar, Iglo.
O nome O Interior surge analogicamente, dado ao facto que o nome da organização corresponde a localização do jornal, que se situa no interior do país.
2.2. Logótipo
Segundo Lampreia (2003), o logótipo é a representação gráfica de uma empresa ou produto, devendo tornar-se num sinal de reconhecimento imediato, sendo a finalidade do logótipo, comunicar o tipo de negócio e a sua personalidade.
Ainda segundo o mesmo autor (Lampreia, 2003), um bom logótipo deve ser:
de fácil perceção, distinguindo-se das outras referências visuais e suscitando um reconhecimento imediato;
de grande clareza, para a rápida compreensão do seu significado;
9 de fácil associação com a empresa em questão.
A identidade de uma empresa é constituída por um conjunto de sinais, sendo o logótipo considerado o elemento fundamental, em termos de comunicação, para a empresa. Caso este seja demasiado complexo pode ser facilmente esquecido (Lampreia, 2003).
Por outro lado, Fonseca (2008, p. 64) define como sendo “uma palavra ou palavras independentes. Pode ser o nome de uma empresa ou um acrónimo”. Para González (2010, p. 77) “um símbolo é um elemento gráfico, seja figurativo ou abstrato, que constitui uma representação da identidade da empresa”.
O logotipo de jornal O Interior (Figura 5) é constituído pelo nome, o que facilita a sua memorização. As cores utilizadas neste logótipo são o preto que, combinado com as cores certas, representa elegância, nobreza, distinção e rigor (Lindon et al., 2008). O azul, a outra cor usada no logótipo, representa a racionalidade, a seriedade e tranquilidade (Lindon et
al., 2008).
Figura 5 - Primeiro logótipo da empresa Fonte: O Interior
No segundo logótipo (figura 6 e figura 7), acrescentou-se a barra colorida que acabaria por desaparecer por opção da direção e do designer gráfico. A barra adicionada no logótipo era constituída por duas cores: amarelo e rosa representando a primeira a “edição Covilhã”.
Figura 6- Segundo logótipo da empresa /Covilhã
10 Concernente ao segundo logótipo da empresa em vez de amarelo para “edição covilhã” foi aplicado o vermelho para a “edição Guarda”. O amarelo por ser, desde a fundação do jornal, a sua terceira cor, uma cor eleita pela direção da organização por considerar ser uma cor relevante. E o rosa por estar associado à modernidade, juventude, uma cor alegre e afetuosa.
Fonte: fornecida pela empresa
No decorrer do ano 2010, a direção otorga dar vigor à palavra Interior, de modo a retirar robustez ao artigo O, elegendo o cinzento (Figura 8). No entanto, a marca O Interior, segundo o seu diretor “já é uma marca suficientemente conhecida, podendo tirar-se o artigo ou outra letra qualquer que facilmente se identifica, o que se torna um aspeto bastante positivo para a empresa. No entanto, esta foi apenas uma questão evolutiva”.
Fonte: www.ointerior.pt Figura 8- Logótipo atual do jornal Figura 7- Segundo logótipo da empresa /Guarda
11 O logótipo de O Interior TV (Figura 9) é formado por nome e símbolo, simples e de fácil memorização. As cores utilizadas são o cinza, que indica discrição, futurismo e elegância, também conhecida como a cor da tecnologia, e o preto que representa elegância, nobreza, distinção e rigor. É ainda utilizado o vermelho que representa o dinamismo e o revolucionário. O verde representa a vida e esperança e o azul que representa racionalidade, seriedade e tranquilidade (Lindon et al., 2008).
Fon te: O Interior
3. Análise SWOT
De acordo com Rodrigues et al., (2005), a análise SWOT, criada por Kenneth Andrews e Roland Christensen, professores da Harvard Bussines School, estuda a competividade de uma organização ou empresa segundo quatro variáveis: strengths (forças), weaknesses (fraquezas), oppurtunities (oportunidades) e threats (ameaças).
Mediante esta metodologia, poderá fazer-se a enumeração das forças e fraquezas da empresa, das oportunidades e ameaças do meio envolvente e do grau de adequação entre elas.
Fonte: Daychouw, M. (2007: p. 8) Figura 9- Logótipo do O Interior TV
12 Para Daychouw (2007), a análise SWOT é um utensílio precioso para qualquer organização, empresa ou entidade. Esta permite fazer uma análise precisa da situação, o que viabiliza definir as decisões estratégicas que possam ser tomadas no presente e futuro.
A sua importância no apoio à formulação de estratégias deriva da capacidade de promover um confronto entre variáveis externas e internas, simplificando a geração de alternativas de escolhas estratégicas, bem como de possíveis linhas de ação.
Por este meio, a elaboração da Análise SWOT de O Interior TV (tabela 2), baseou-se em recolhas de informações obtidas através de conversas informais, com o diretor e os demais funcionários, e também pelas experiências vividas dentro da empresa.
Fonte: Edição Própria
3.1. Forças
Com a internet estamos em todo o lado, uma ferramenta praticamente acessível a todos, com alcance à escala global que, em determidados locais, é grátis.
Um dos pontos a favor de O Interior TV é a credibilidade dos conteúdos visto que, com a existência do jornal impresso com notoriedade no mercado, dá credibilidade aos conteúdos disponibilizadas pela plataforma. A difusão dos conteúdos Online ajuda na sua divulgação, e para melhor tornar viral e ganhar mais visualização dos conteúdos a utilização da Plataforma gratuita youtube dá relevo à Web TV.
13 3.2. Fraquezas
Com a necessidade de maior intervenção na era digital, são necessários funcionários devidamente qualificados. No decorrer do estágio, deparei-me com um fraco nível de recursos humanos no canal youtube de O Interior TV e com falta de divulgação do canal, fazendo com que haja pouco conhecimento da sua existência.
No decorrer do estágio, constatei que era quase nulo o conhecimento do canal pelos habitantes da cidade. Existem duas câmaras de vídeo, que possuem baterias com escassa autonomia. Dada a evolução da tecnologia, há muito pouco investimento em material tecnológico, visto que os materias estão um pouco antiquados face aos avanços tecnologicos em que nos situamos.
3.3. Oportunidades
Com um mercado em crescimento, com o aparecimento de novas tecnologias e com a maior visibilidade na plataforma youtube, a empresa pode apostar nela, de modo a ganhar destaque face à concorrência.
3.4. Ameaças
O envelhecimento demográfico da população em Portugal e noutros países da europa é uma realidade. A população do interior de Portugal não foge à regra, é cada vez mais idosa e, consequentemente, é uma ameaça à empresa, pois é o grupo etário destinatário ou mais apreciador de jornais que ainda escolhe as edições em papel e não recorre tão assiduamente aos jornais digitais. Ou seja, muito para além da eventual infoexclusão, são as pessoas com mais idade que mantêm o hábito de ler jornais em papel.
O aumento da concorrência existente a nível regional, nomeadamente a GuardaTV (da Câmara Municipal da Guarda) e Localvisão são Web TV com finalidade de atualizar regularmente os seus conteúdos, tornando-as assim mais dinâmicas. Salienta-se, ainda, as poucas visualizações por parte da população portuguesa de Web TV, principalmente no interior em que a população não a valoriza, sendo as Web TV suportes que estão constantemente a evoluir devido aos avanços tecnológicos, a empresa corre o risco de não conseguir acompanhar esta evolução, dada a sua capacidade económico-financeira.
14
CAPÍTULO II - Estágio
15 O estágio curricular detém um papel importante e relevante no percurso académico de um estudante pelo facto de que este representa, para a grande maioria, o primeiro contato com o mercado de trabalho. Neste capítulo, são apresentados as vertentes propostas inicialmente no plano de estágio (Anexo I), os cronogramas dos três meses de estágio realizado na empresa e, por último, a descrição de todas as atividades desempenhas.
1. Plano de estágio
Durante o estágio elaborei as atividades designadas pelo meu supervisor e surgerida por mim como constam no plano de estágio (Anexo I). Na primeira semana houve uma reunião com o meu supervisor Jornalista Luís Baptista-Martins de modo a definir as tarefas e os objetivos a atingir.
No plano de estágio curricular (Anexo I) são definidas quatro vertentes e competências a desempenhar durante o período de estágio, sendo estas:
1. Captação e Edição de Áudio e Vídeo Reportagem
Entrevistas
Edição da Primeira Página do Jornal Impresso 2. Redacção “Copywriter”
Notícias 3. Fotografia
Recolha de Imagem 4. Design Gráfico
Manual de Identidade Corporativa Gráfica Peças institucionais
2. Cronogramas
Para Heldman (2005), o cronograma é o culminar da maior parte das atividades de planeamento. Este aprofunda todas as atividades do projeto num formato que lista o trabalho realizado do início ao fim. O cronograma, habitualmente, é apresentado no formato de gráfico ou diagrama.
16 Para uma melhor compreensão, os cronogramas apresentados de seguida resume, as atividades realizadas na empresa, durante os meses de 15 de julho de 2019 a 15 de outubro de 2019 (Tabela 2, 3 e 4).
Nas tabelas encontram-se apenas os dias úteis de cada mês, visto não ter estagiado nos fins de semana. O meu horário de trabalho era igual ao dos outros colaboradores, das 10h às 12h30 e das 14h às 18h30.
Durante os três meses de estágio, o meu trabalho baseou-se, essencialmente, na produção e difusão de reportagens, que consistia na preparação antes de ir para o terreno e elaboração do texto que iria acompanhar as imagens recolhidas no terreno. Para a realização de captação de vídeo, utilizei a câmara profisional Sony Hdv 1080i Mini DV e para a edição de audio/vídeo, utilizei o programa desenvolvido pela Adobe Systems, Adobe
Audition CS4 e Adobe Premiere CS4, respetivamente.
Para elaborar trabalhos no âmbito do Design Gráfico, utilizei o programa corel draw.
Cronogramas de Atividades Tabela 3- Cronograma das atividades do mês de julho/agosto
Fonte: Fonte Própria
Julho/Agosto
Atividade/Dias úteis 15 16 17 18 19 22 23 24 25 26 29 30 31 Ago 1 2 5 6 7 8 9 12 13 14 15 Captação e edição de
áudio/vídeo
Edição Primeira Página Redação de Notícias Fotografia Pesquisas Manual de Identidade Corporativa gráfica Peças Institucionais
17 O primeiro mês de estágio (Tabela 2) começou a 15 de julho e acabou a 15 de agosto. As atividades realizadas tiveram como principal foco a realização de produção de reportagem, mas também realizei outras tarefas, como recolha de imagens e iniciação de trabalhos na vertente de design gráfico, manual de identidade visual, peças intitucionais, capa para canal de O Interior TV.
Tabela 4- Cronograma das atividades do mês de agosto/setembro
Fonte: Fonte Própria
Agosto/Setembro
Atividade/Dias úteis
16 19 20 21 22 23 26 27 28 29 30 Set 2 3 4 5 6 9 10 11 12 13 Captação e edição de áudio/vídeo
Edição Primeira Página Redação de Notícias
Fotografia Pesquisas Manual de Identidade Corporativa
gráfica
Peças Institucionais
O segundo mês de estágio (Tabela 4) começou a 15 de agosto e acabou a 13 de setembro. Realizei as mesmas atividades de todo o estágio e neste mês foi continuada a criação do manual de identidade visual.
18 O terceiro mês de estágio (Tabela 5) começou a 16 de Setembro e acabou a 15 de outubro. As atividades continuaram ser as mesmas, mas verificou-se um aumento das atividades. Foi continuada e finalizada a criação do manual de identidade visual e as peças institucionais com objetivo de as propor futuramente à empresa acolhedora.
Tabela 5- Cronograma das atividades do mês de setembro /outubro
Fonte: Fonte Própria
3. Descrição das Atividades Desenvolvidas
Durante o período de estágio, a maior parte das tarefas desenvolvidas estavam relacionadas com produção de peças e, difusão de reportagem para O Interior TV propostas no plano de estágio (Anexo I) em detrimento as fotografias, a criação/proposta do manual de identidade visual “Jornal do Interior”, para a organização O Interior, peças institucionais, (cartão de visita, folha institucional e envelope).
Setembro/Outubro
Atividade/Dias úteis 16 17 18 19 20 23 24 25 26 27 30 Out 1 2 3 4 7 8 9 10 11 14 15 Captação e edição de áudio/vídeo
Edição Primeira Página Redação de Notícias Fotografia Pesquisas Manual de Identidade Corporativa
gráfica
19
4. Produção de Reportagens
A produção de reportagens foi a atividade principal desenvolvida durante o estágio. Esta atividade engloba várias tarefas, desde a preparação, passando pela recolha de informação no terreno, a seleção e hierarquização da informação e a edição de vídeo. As atividades desenvolvidas durante o estágio encontram-se em anexo (Apêndice I).
A reportagem televisiva recorre essencialmente à imagem, o que leva a que muitas vezes esta possa sensibilizar o público com a finalidade de chamar a sua atenção para o assunto. O desafio da reportagem consiste em ultrapassar sentimentos e emoções e indicar a existência e as dimensões do problema. É também uma técnica de mediação das relações dos antecedentes e das consequências do acontecimento abordado (Jespers, 1998).
Segundo Jespers (1998), uma boa reportagem deve comportar duas dimensões:
uma dimensão empática que visa a ligação entre o espetador e o assunto e/ou personagens em uma ação à relação de conveniência afetiva.
uma dimensão de revelação, esclarecimento, de contextualização do assunto.
4.1. Preparação
A preparação da reportagem passa inicialmente pela pesquisa, ou seja, a recolha de informação tendo em conta acontecimentos/eventos locais ou mesmo nacionais. Estes são analisados e são tidos em conta pelo seu interesse e impacto diante do público. Acima de tudo, são acontecimentos atuais no país e que poderiam ter interesse para a população local, nacional ou mesmo internacional que acedem ao canal de O Interior TV com a finalidade de aceder a informação sobre a cidade da Guarda.
Após selecionar o tema, o jornalista deve recolher informação sobre este, lendo artigos publicados sobre a temática, consultando documentação ou mesmo recolhendo opiniões de pessoas relacionadas com o tema (Oliveira, 2007).
20 Quando necessário, deve marcar-se antecipadamente a ida pelo terreno, como por exemplo para informação de background ou para entrevistas. Deve-se também definir a ideia que queremos passar, mesmo que esta sofra alterações no terreno ou mesmo na edição, isto poupa tempo durante a sua execução. Uma vez no terreno, o jornalista deve procurar fontes locais fiáveis e aperfeiçoar o seu conhecimento sobre o assunto tratado (Jespers, 1998).
4.2. Recolha de informação no terreno
De modo a ser pró-ativo na recolha de informação, há que antecipar aos acontecimentos. Segundo (Ang, 2006, p. 54) “Antes de filmar, pense no que irá ser necessário. Isto inclui uma lista do que irá ser necessário filmar, e do equipamento (baterias suplentes, cassetes, um tripé”).
Esta tarefa tem como principal objetivo a recolha de material audiovisual no terreno, onde em primeiro lugar devemos considerar o que será posteriormente necessário na realização do processo de edição de vídeo.
Neste processo, devem ter-se em conta alguns pontos, como: o ponto de vista, o fundo e a personagem. Um dos pontos mais relevantes a ter em conta é o ponto de vista (ou ponto de colocação da câmara), também o ponto de vista subjetivo deve ser tido em conta, este é o ponto de vista da personagem. O normal é colocar os olhos do espectador à altura dos olhos da personagem, sendo que no plano picado valoriza-se o espectador e no contrapicado a personagem, por vezes um ligeiro contrapicado é aceitável.
Durante a captação do material audiovisual, numa entrevista, é necessário ter em consideração a colocação da câmara. Tal como refere Oliveira (2007), a colocação da câmara deve ser sempre ao lado do jornalista, onde o entrevistado surge bem enquadrado e a olhar para os olhos do jornalista. Também como sugerem Sousa e Aroso (2003), deve ser sempre evitado o enquadramento central do entrevistado, pois é pouco dinâmico.
O plano refere-se a tempo e a espaço e cada plano tem a sua natureza específica quanto ao enquadramento dos materiais registados, quanto ao movimento que o caracteriza e quanto ao tempo de duração que o assemelha ou diferencia dos outros planos (Sousa, 1992). A duração de um plano é o tempo que decorre entre dois cortes, isto é, quando se
21 Figura 10- - Plano muito geral
Figura 11- Plano geral
muda de ponto de vista ou com o mesmo ponto de vista se muda de direção ou mantendo o ponto de vista e direção se muda de ângulo.
Em vídeo, existem diferentes tipos de planos, o nome destes pode variar segundo o autor. De acordo com Simão e Fernandes (2007, p. 13), podemos considerar três grupos de planos: ambiente, ação e expressão.
Os planos de ambiente podem ser:
Plano muito geral (PMG): este plano não tem quaisquer limites (figura 11), sendo bastante geral. Contém, essencialmente, o ambiente e o elemento humano quase que não é visível na imagem.
Fonte: Simão e Fernandes (2007)
Plano geral (PG): apesar de este plano também se centrar no ambiente(figura 12), o elemento humano já está mais visível. Apesar de o ambiente prevalecer, este plano já contém alguma ação.
22 Figura 12- Plano geral médio
Figura 13- Plano americano Os planos de ação podem ser:
Plano geral médio (PGM): a figura humana torna-se visível onde surge dos pés à cabeça e é um ponto central da imagem(figura 13), tornando-se percetível as ações por ele executadas.
Há um grande equilíbrio entre a ação e o ambiente que o envolve.
Fonte: Simão e Fernandes (2007)
Plano americano (PA): apesar do ambiente estar presente (figura 14), o conteúdo principal é a ação das personagens. O limite inferior da imagem corta o ser humano pelo meio da coxa.
23 Figura 15- Plano próximo
Plano médio (PM): o ambiente não surge neste plano (figura 15). Plano caraterizado essencialmente pela ação da parte superior do corpo humano.
O plano é cortado pela cintura e é considerado um plano intermédio entre a ação e a expressão.
Figura 14- Plano médio Fonte: Simão e Fernandes (2007)
Os planos de expressão podem ser:
Plano próximo (PP): este plano é cortado pouco abaixo das axilas (figura 16). Corta totalmente o ambiente que o rodeia e privilegia o que é transmitido pela expressão facial.
24 Figura 16- Grande plano
Figura 17- Muito grande plano
Grande plano (GP): neste plano surge a expressão na sua máxima importância (figura 17). É um plano que é cortado pela parte superior dos ombros e retira a ação e o ambiente da imagem.
Fonte: Simão e Fernandes (2007)
Muito grande plano (MGP): é um plano de expressão exagerado e que é cortado pelo queixo e pela testa (figura 18). Este plano permite que seja aumentada a carga emotiva da imagem para o espectador.
25 Figura 18- Plano de detalhe
Plano de detalhe (PD): neste plano é apenas focado parte de um corpo (figura 19). Este plano permite também que seja aumentada a carga emotiva da imagem, ao focar, por exemplo, uns olhos a chorar.
Fonte: Simão e Fernandes (2007)
Para Oliveira (2007, p. 16), “a posição da câmara em relação à pessoa ou ao objeto captado também pode variar. Se a câmara estiver num plano superior ao do objeto, o plano é picado. No caso de estar num plano inferior ao do objeto, o plano é contrapicado. Nunca se deve filmar um convidado ou jornalista de cima para baixo (picado), ou de baixo para cima (contrapicado). Ao filmarmos alguém de cima para baixo transmitimos uma imagem do convidado como sendo alguém diminuído. Por sua vez, se filmarmos alguém de baixo para cima também damos uma falsa imagem de poder. O olhar da pessoa deve estar sempre ao nível da objetiva. Relativamente aos planos em movimento, estes devem ser usados à medida do movimento do olho humano. Devem ser pausados e evitando ao máximo movimentos demasiado rápidos e forçados”.
Contudo, (Simão e Fernandes, 2007, p. 16) destacam:
Foca-desfoca: plano que ao focar o primeiro elemento mais próximo desfoca o segundo elemento.
Zoom: é a aproximação ou afastamento de um dado objeto. Deve ser um plano equilibrado, não deve ser nem demasiado rápido nem demasiado lento.
Panorâmicas: é um movimento efetuado de acordo com a nossa leitura, ou seja, da esquerda para a direita apesar de se poder efetuar no sentido contrário. Este plano requer
26 Figura 20- Travelling
bastante equilíbrio, não devendo ser demasiado rápido nem muito lento. Este movimento da câmara é apoiado no eixo do tripé.
Figura 19- Panorâmica
Fonte: Simão e Fernandes (2007)
Tilts: é bastante parecido com a panorâmica e é efetuado também de acordo com a nossa leitura, de cima para baixo, ou vice-versa. É um plano que requer bastante equilíbrio e não deve ser nem muito rápido nem muito lento.
Travelling: este movimento é bastante utilizado no cinema. A câmara efetua um certo percurso e é normalmente utilizado em situações de explicação de uma determinada situação.
27 Na captação de imagens em entrevistas teve-se sempre em atenção a iluminação do local e, tal como refere Simão e Fernandes (2007), procuram-se sempre as melhores condições de trabalho possíveis, tendo o cuidado de iluminar o rostro do entrevistado.
Durante o estágio curricular, o equipamento utilizado para a recolha de imagens e sons foi uma câmara de vídeo digital Sony HDR – HD 1000E. O formato de gravação foi avi (720x576 PAL), formato usado na gravação em cassete MiniDV. Era ainda utilizado um microfone sem fios com sistema de transmissão Sennheiser SKP 100 G3 para a realização dos “vivos”. Como refere Simão (2007), uma reportagem é um trabalho de equipa em que no terreno deve ser feita por pelo menos duas pessoas, o jornalista e o repórter de imagem, sendo fundamental que exista coordenação na equipa.
4.3 Seleção e hierarquização da informação recolhida no terreno
Após a recolha de informação, a jornalista visualizava todo o material audiovisual em bruto e selecionávamos os planos relevantes, assim como “os vivos” de mais relevo. Após esta seleção, a jornalista escrevia o texto para a voz-off para logo compor na reportagem.
Para Simão e Fernandes (2007, p. 21) é a imagem que comanda o texto e não o contrário. Por isso, é essencial que exista uma coordenação no terreno entre o jornalista e o repórter de imagem.
Na opinião de Jespers (1998), “A montagem deve ser narrativa e cronológica, na maior parte dos casos. Através de sucessivas fases da ação, a montagem fará descobrir os diversos elementos da informação que se quer mediatizar”
Quanto “os vivos” que integram uma reportagem devem transmitir emoção, sentimento e testemunho. Dado que um “vivo” é apenas e só um elemento da peça, este não deve ser o suporte fundamental da história, não devendo ter mais do que dez segundos.
28
5. Edição de vídeo
Para Ward (2000), a edição de vídeo (Bocc.ubi.pt (s.d.) é um processo que consiste em selecionar e coordenar um plano, com vista à construção de uma sequência de planos que formem, por sua vez, uma narrativa lógica e coerente. O trabalho do editor de vídeo consiste em selecionar os planos que lhe interessam, ordenando-os da forma que achar mais adequada.
Zettl (2006) atribui quatro funções à edição de vídeo:
Combinar: a forma mais simples de editar é combinar os planos, para se obter uma sequência adequada de acordo com os objetivos do programa audiovisual.
Ordenar: muitas das operações efetuadas na edição passam pela seleção e ordenação dos planos captados e, consequentemente, pela rejeição dos planos que não vão ser utilizados. Deste modo, o material audiovisual captado está sujeito a um processo de seleção.
Corrigir: consiste em corrigir falhas, quer seja para eliminar planos mal captados, quer para substituí-los por outros mais adequados.
Construir: é aquela que exige mais do editor de vídeo, mais a nível de termos estéticos e criativos, sendo, com certeza, a mais satisfatória, pois é nesta fase que o profissional pode dar asas à sua criatividade e à sua veia artística.
O primeiro passo é capturar o vídeo no Adobe Premiere, em que todas as imagens recolhidas ficam amontoados num único clip. Primeiramente, trata-se “os vivos”, depois procede-se à escuta e seleção de imagens relevantes. Após a escuta das declarações, a jornalista escreve o texto de suporte à voz-off, pois é fundamental que haja correspondência semântica entre o som e a imagem. Uma vez escrita a voz-off, esta deve ser gravada com recurso a um gravador mp3 ou com o microfone para a cassete. Com tudo pronto, passamos a voz-off para a nossa timeline e dividimos de forma a ser possível a colocação dos vivos previamente selecionados nos respetivos lugares. Por fim, a peça está praticamente completa, ficando apenas os espaços sem imagens, mas que em seguida iremos “pintar”. Devemos ainda ajustar os áudios, pois poderá haver ruídos de fundo que podem constituir uma barreira à comunicação.
Durante a peça, devemos legendar “os vivos” com o nome do entrevistado e, no final da peça, o nome da jornalista e do repórter de imagem. O oráculo de O Interior TV era
29 Figura 21- Exemplo Difusão no Youtube
colocado sempre no canto superior direito. O programa utilizado durante todo o meu estágio foi o Adobe Premiere.
5.1. Difusão das reportagens
No que pauta a este tema, o propósito é fazer o upload do clip exportado do Adobe
Premiere para que seja visualizado pelo público.
Em O Interior TV, a difusão das peças era efetuada no seu canal no site
www.youtube.comt. Contudo, era necessário observar os possíveis erros e aquando da
exportação, colocar o formato de vídeo que fosse compatível com o YouTube (flv).
Fonte: Fonte própria
6. Criação Identidade Corporativa Gráfica
Para González (2010), a identidade corporativa gráfica é o significado do que a empresa quer ser, do que quer apresentar e de como quer ser vista pelo seu público, ou seja, aos segmentos a que ela se dirige. A imagem corporativa é o culminar da aplicação dos mecanismos fundamentais para conseguir os propósitos da identidade corporativa. No fundo, compreender o que a empresa representa e o que representa para todo o seu público, isto é, se a identidade corporativa é o que a empresa quer demonstrar, se a imagem corporativa é o que a empresa demonstra.
O mesmo autor define identidade corporativa gráfica e/ou visual como os elementos que formam a comunicação gráfica da empresa, organização ou produto, através da presença
30 tipográfica, do desenho, do seu reconhecimento cromático e do desenrolar de todo o processo. Este autor afirma que “os constituintes básicos da identidade corporativa gráfica são a marca, o logótipo e o símbolo, classificando-os como:
Marca – Nome comercial do produto, da empresa, da organização ou serviço que oferece ao público;
Logótipo – Nome da empresa ou da marca, com atributos distintos da tipografia (tamanho, tipo de letra, cor e qualquer outra caraterística que defina formas e estilos); Símbolo – É o elemento gráfico, abstrato ou figurativo, que compõe uma representação da identidade da empresa”.
Segundo Wheeler (2009), a criação de uma identidade corporativa gráfica deve seguir um processo de cinco fases: condução da pesquisa, que serve para esclarecer a visão, estratégias, metas e valores, pesquisas das necessidades, entrevistas com o cliente e identificar as suas necessidades; esclarecimento da estratégia, tem como base definir a estratégia do cliente, da marca, sintetizar aprendizagens bem como a obtenção da aprovação da parte do cliente; o design de identidade, que serve para desenhar a identidade da marca e a finalização da estrutura da mesma, bem como apresentação dos padrões e elementos visuais e aprovação por parte do cliente; criação de pontos de contato, onde se finaliza o desenho da marca, se cria a identidade e se desenvolve toda a aparência da marca, com o objetivo de obter o "produto final"; e, a útlima, gestão de ativos, em que se tem por base o desenvolvimento da estratégia e o plano de lançamento da marca a nível interno e externo.
No que concerne à criação da identidade corporativa gráfica, enalteço que a elaboração do manual de identidade corporativa de O Interior é de modo a seguir o plano elaborado no estágio que está inserido na vertente Design Gráfico.
31 6.1. Manual de Identidade Corporativa Gráfica
Para Pinho (1996), o manual de identidade corporativa gráfica é um documento que contém todo o possível uso da marca, explicando e exemplificando a sua utilização, bem como diversas normas, regras, características e recomendações da sua utilização. O manual deverá também ter exemplos de aplicações da marca. Em suma, o manual de identidade corporativa gráfica tenta cobrir toda a possível utilização da marca, seguindo normas e regras.
O manual foi criado de modo a que todas as orientações relacionadas com a identidade corporativa gráfica fossem o mais claras e explícitas possíveis, de maneira a que a identidade não sofra quaisquer alterações e mantenha a sua conformidade.
Fonte: Fonte própria
A elaboração do manual foi criada no software Corel Draw x7
(Coreldraw.com, 2019), Software profissional de design gráfico para ilustração vetorial,
layout, edição de fotos e design, tendo possibilidade de ser exportadas para o formato PDF
32 ou outros mais específicos para utilização de impressão. Este software é bastante utilizado também para paginação, edição de revistas jornais, panfletos, entre outros.
6. Peças institucionais / Estacionário
Segundo (Faria, 1999, p. 249),
“A palavra estacionário é comum no vocabulário das artes gráficas e refere-se a todos os produtos que incorporem a identidade gráfica de uma organização, sobretudo em suporte papel ou em formato digital. O estacionário inclui o papel de carta, os envelopes, os cartões de visita, as pastas, os documentos contabilísticos (faturas e recibos, por exemplo) personalizados e/ou timbrados, isto é, com o logótipo e a designação da organização. Pode também englobar guias de transporte e remessas, folhetos publicitários, cartazes, e tudo o que permita identificar graficamente a organização”.
Nos subpontos seguintes, estão distinguidos e ilustrados os cartões de visita sugeridos à empresa (cartão de visita, envelope, carta institucional, bloco de notas, uniforme, credencial e objetivos promocionais).
6.1. Cartão de visita Jornal do INTERIOR
Durante o estágio na empresa O Interior, partiu de mim a sugestão de realizar cartões de visita. Estes têm a função de reunir em si informações principais sobre as empresas. Relativamente ao design, possui barras verticais com as cores institucionais. Design que nos remete para a ascensão e progressão e dá um efeito visualmente agradável e inovador. As cores escolhidas vão ao encontro das cores utilizadas na entidade corporativa gráfica, remetendo-nos assim para a sinceridade, lealdade, confiança e responsabilidade, bem como a cor branca utilizada no cartão que nos remete para a tranquilidade. No verso, foram colocados o slogan e o website.
33 Quanto às medidas dos cartões realizados, têm noventa por cinquenta milímetros (90mm x 50mm). No primeiro, foi colocado, na parte da frente, a identidade corporativa gráfica, nome do jornalista/repórter, telemóvel, email e o endereço do website da empresa.
6.2. Carta Institucional Jornal do INTERIOR
Para complementar os cartões de visita realizados, foi criada uma carta institucional, com frente e verso a propor à empresa, comvista à sua aplicabilidade. Esta carta tem tamanho de uma folha A4, duzentos e dez por duzentos e noventa e sete milímetros (210mm x 297mm). Foi introduzida a identidade corporativa gráfica na parte superior esquerda da folha, para assim obter um maior realce e destaque; no rodapé foram introduzidos os contactos, morada da empresa, email, a identidade num tamanho reduzido, bem como o website e o slogan. No verso da carta foram utilizada as cores institucionais e com as barras na horizontal de modo a demonstrar estabilidade.
6.3. Envelope
O envelope é uma das peças institucionais apresentadas de modo a complementar a carta institucional, já que ambos devem funcionar em conjunto, identificando a priori a empresa. Assim, foi desenvolvido um envelope para o Jornal do Interior, no qual foi utilizado o modelo de envelope DL, com dimensões de cento e dez por duzentos e vinte milímetros (110mm x 220mm). Na parte superior esquerda do envelope, foi inserida a identidade corporativa gráfica, o nome da empresa e, em baixo, a morada da instituição bem como as barras verticais com cores institucionais.
6.4. Bloco de Notas
O Bloco de notas, uma das peças institucionais apresentadas com intuito de que a instituição tenha um suporte na execução de anotações. Assim, foi desenvolvido um bloco de notas para o Jornal do Interior.Na parte inferior, foi incluída a identidade corporativa gráfica, na parte de frente e no verso está incluída a morada e o número telefónico da vertente publicitária do jornal.
34 6.5. Objetos Promocionais
Para complementar as peças realizadas, também foram criados objetos promocionais como uma forma de publicitar a instituição. Foram elaboradas canetas e lápis de modo a propor à empresa, com objetivo de ser aplicável.
6.6. Credencial
De modo a identificar os funcionários do jornal, a credencial do mesmo é uma forma de dar vigor à instituição. Esta peça institucional cria um vínculo institucional e respeito nas atuações da empresa Na parte superior da credencial, está a identidade corporativa, em seguida a foto do funcionários com o respetivo nome, apelido e a sua função na parte da frente da credencial, no verso, a identidade gráfica da instituição, informações, em caso de desaparecimento, e o contacto do portador.
6.7. Uniforme
Os uniformes profissionais não são somente uma maneira de padronização dos funcionários, mas são como um cartão de visitas da empresa, responsável pela identificação de uma marca e, por isso, a sua elaboração para o manual de identidade corporativa. Na visão de Craik (2003), o uniforme funciona como um instrumento ideológico para moldar ações – físicas e mentais – e introduzir novos hábitos e postura.
7. Fotografias de Notícias
A grande maioria das fotografias publicadas num jornal ou numa revista de informação geral são fotografias de notícias e, no decorrer do meu estágio, fiz vários registos fotográficos, cada um para uma notícia diferente.
Os registos fotográficos feitos eram enviados em seguida ao diretor de redação para que este procedesse à elaboração de textos para notícias e depois publicar as fotograficas em galerias. Estas surgem abaixo:
Cultura
Ana Bacalhau fez a festa na Guarda
35
A Volta chegou à Guarda na segunda-feira e com os ciclistas veio também a festa. À noite, Ana Bacalhau deu um concerto na Praça Velha e os guardenses saíram à rua. A praça lotou para ouvir uma das cantoras de destaque da nova pop nacional.
Fonte: Fonte própria
36 Região
Feira de São Bartolomeu foi «das melhores da última década»
22 Agosto, 2019 Comentar 2 min (tempo de leitura)
«Dez dias em grande» chegaram ao fim em Trancoso. A Feira de São Bartolomeu, de portas abertas desde 9 de agosto, terminou no passado domingo e, para o presidente do município, superou «todas as expetativas».
Amílcar Salvador faz um balanço «extremamente positivo» do certame e congratulou-se com a afluência de visitantes, que foi de «muitos milhares diariamente». O edil não duvida, por isso, que a edição deste ano tenha sido «uma das melhores da última década». Com 746 anos, a feira franca mais antiga do país reuniu atividades económicas, artesanato, gastronomia, diversões, maquinaria agrícola, uma feira agropecuária e uma exposição de automóveis, novos e usados. Este ano participaram 150 expositores distribuídos por 32 mil metros quadrados. «Houve muitas trocas comerciais durante a feira», segundo Amílcar Salvador, que destaca ainda «o excelente cartaz musical, que contribuiu para atrair visitantes». A lista de espetáculos incluiu concertos de Mariza, David Carreira, Paulo Gonzo, Calema, Olavo Bilac e Expensive Soul, entre outros.
Segundo o autarca trancosense, verificaram-se «frequentemente dificuldades no estacionamento ao redor da feira, nos espetáculos e durante o dia», o que mostra «a grande afluência» que o evento registou. Outro elemento de destaque foi o stand das sardinhas doces no Pavilhão Multiusos, que contribuiu para «a dinamização e promoção» desta iguaria tradicional que continua na corrida às “7 Maravilhas Doces de Portugal”. Apesar do encerramento da feira, a festa continua este sábado por ocasião do dia São Bartolomeu, que será celebrado com um arraial popular no Largo D. Dinis, a partir das 21h30, animado pela banda Fusão Lunar.
Fonte: Fonte própria Figura 24- Fotografias para notícias
37
Reflexão Final
Terminado o estágio na instituição O Interior, eleger a mesma, com grande inquietude foi devido à preferência geográfica, o valor da empresa na região e aptidão do estágiario na área de televisão que, a empresa tem falta de recursos humanos nessa área.
A escolha do estágio curricular é crucial no qual aplicámos ensinamentos da licenciatura, enquanto estudantes de Comunicação Multimédia, posto que nele existe o primeiro contato com o mercado de trabalho.
Com quase todas as vertentes propostas abordadas com o supervidor foram aplicadas no plano estágio e, foram uma mais-valia para mim.
Quanto aos embargos no decorrer do estágio, aquando das realizações de determinadas atividades, aconteceram e foram relevantes para o estágiario de modo a aprender e saber prever as imprevisibilidades no dia a dia no trabalho.
O acolhimento na instituição, os funcionários foram educadamente acolhedores e dispostos a ajudar de modo a facultar as realizações de determinadas atividades e do seu funcionamento.
É, ainda, importante referir que as unidades curriculares, sobretudo as de cariz teórico-prático, foram cruciais para a exploração e desenvolvimento das atividades no dia a dia no estágio.
Para concluir, agradeço uma última vez a todos funcionários de O Interior por me abrirem a visão e perspetiva para o futuro, pelo que faço um balanço positivo de todas as atividades realizadas no decorrer do estágio.
38
Bibliografia
Ang, Tom (2006). Introdução ao Vídeo Digital: Porto: Civilização Editores.
Bocc.ubi.pt (s.d.). Bocc. Consultado em 19/11/2019, em http://www.bocc.ubi.pt/pag/bocc-canelas-video.pdf
Coreldraw.com (2019). CorelDRAW. Consultado em 21/11/2019, em
www.coreldraw.com/en/
Craik, Jennifer (2003). A política cultural do uniforme. Fashion Theory, Londres: v. 7, n. 2, p. 127-147.
Daychouw, M. (2007). 40 Ferramentas e Técnicas de Gerenciamento. (3ª ed.) Rio de Janeiro: Brasport.
Disponível em:
< http://opac.iefp.pt:8080/images/winlibimg.aspx?skey=&doc=73220&img=458>
Faria, M. (1999). Novo Dicionário do Livro: da escrita ao multimédia. Lisboa: Círculo de Leitores.
González, P. (2010). Teoria y prática de la publicidade impresa. Valencia: Campgráfic. Heldman, K. (2005). Gerência de Projetos. Fundamentos. São Paulo: Campus-RJ.
Ine.pt (2018). Instituto Nacional de Estatística. Consultado em 10/11/2019, em:
https://www.ine.pt
Jespers, Jean-Jacques (1998). Jornalismo Televisivo. Coimbra: Minerva Editora.
Lampreia, J. Martins (2003). Comunicação empresarial: as relações públicas na gestão. (2.ª ed.) Lisboa: Texto Editora.
Lindon, et al, (2008). Mercator XXI, Teoria e Prática do Marketing. (2.ª ed.) Lisboa: Publicações Dom Quixote.
Ointerior.pt (s.d.). O Interior. Consultado em 11/11/2019, em www.ointerior.pt
Oliveira, N. (2007). Manual de Jornalismo de Televisão. Lisboa: Cenjor.
SOUSA et al., (2003), Técnicas Jornalísticas nos Meios Electrónicos, Porto, Edições Universidade Fernando Pessoa.
SOUSA, Rocha de (1992), VER E TORNAR VISIVEL, Formulações Básicas em cinema e
vídeo, Lisboa, Universidade Aberta.
Pensador.com (2019). Pensador. Consultado em 11/11/2019, em
39 Pinho, J. (1996). O poder das marcas. (3ª.Ed.) São Paulo: Summus Editorial.
Pordata.pt (2018). PORDATA. Consultado em 10/11/2019, em https://www.pordata.pt
Rodrigues et al., (2005). 50 Gurus da Gestão para o séc. XXI. Vila Nova Famalicão: Centro Atlântico.
Simão e Fernandes, (2007). Manual de Jornalismo Televisivo. Vila Real: Universidade de
Trás-os-Montes e Alto Douro, disponível em:
<https://comunicamos.files.wordpress.com/2007/09/utadtv-manual3.pdf>
Teixeira (2005). Gestão das Organizações. Madrid: Editora McGraw-Hill.
Wagner, L. (2011). Recursos Humanos: Conhecendo a admissão do seu colaborador. Paraná: Wazgner Luiz Marques.
Wheeler (2009). Designing brand identity: an essential guide for the whole branding team. New Jersey: Wiley.
Youtube.com (2009). O Interior TV. Consultado em 12/11/2019, em
Listagem de Anexos
Anexo I
z o, c o o o o 77, c a o o
F
;fl ;zl >0 t ç 3 o n c 3.(3 c o,o‘o o, ‘o o. <o os o
-I -a o o o, m (3 o o, N ) 4
r
+
o o, Is o o, a (3 oD —w‘o o, o (3 o,.c ‘o
Ç 4
E
oe
o o o o o o o•1 o z a o o 9, a o = — o or
co a 3 ‘o ‘oa
oE
o o ‘o o a ‘o ti
o
o — t o t — ‘o os — o m CD a o n 3 CD o CD’ = 3 n o 3 t CD 3 CD z 4- o a o -o o -o 3 o, -o o o iii o, -U o o (‘3 oo
z m z 2 (o o o, 3 a oo
-o ‘o Oa o1%-
‘5:3 o c (o o a ‘ co CD o-, 010 (a (a o z co o, o o,m
0 4- (o om
(I1 oo
o o o tij
)o
‘o -o a o aOo
(a -n (1 O a o )4 3 o r a o à oLista de Apêndices
Apêndice I – Peças O Interior Tv
Apêndice II – Fotografias para o Jornal O Interior Apêndice III – Manual Identidade Corporativa
Apêndice I – Peças O Interior Tv
Peças O Interior TV
Inauguração Piscina Natural do Caldeirão.
https://www.youtube.com/watch?v=J6t01Qfm5Bc&t=1s
Ana Mendes Godinho visita O Interior
https://www.youtube.com/watch?v=sQfLJCiG2HQ&t=18s
Feira de São Bartolomeu começou em Trancoso
Entrevista ao presidente da Câmara Municipal de Trancoso "Amílcar Salvador"
https://www.youtube.com/watch?v=MC-2mxIaDJo&t=56s
Candidatos do PSD às legislativas pela Guarda visitam O INTERIOR
https://www.youtube.com/watch?v=pWH7guYZEOA&t=12s
Candidatos do CDS-PP visitam O INTERIOR
Candidatos da Iniciativa Liberal visitam O INTERIOR
https://www.youtube.com/watch?v=03DhoZJOGfY&t=18s
Início das Matrículas no IPG
https://www.youtube.com/watch?v=q4Za0YVX6ck&t=2s
Conferência Portugal Inteiro na Guarda
Reflexões sobre a campanha eleitoral: Hotel Turismo da Guarda
https://www.youtube.com/watch?v=PpQFR9KoASM
Reflexões sobre a campanha eleitoral: Portagens nas ex-scut
https://www.youtube.com/watch?v=d-zJ8cIiV8M&t=4s
Reflexões sobre a campanha eleitoral: A promessa de António Costa
https://www.youtube.com/watch?v=DVGLEs_7GJs
António Costa exalta-se no último dia de campanha
Fotografias para o Jornal O Interior