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ESTATUTO DA FUNDAÇÃO BENEFICENTE PRAIA DO CANTO CAPÍTULO I DENOMINAÇÃO SEDE NATUREZA FINS

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ESTATUTO DA FUNDAÇÃO BENEFICENTE PRAIA DO CANTO CAPÍTULO I

DENOMINAÇÃO – SEDE – NATUREZA – FINS

Artigo 1º - A FUNDAÇÃO BENEFICENTE PRAIA DO CANTO, doravante denominada pela sigla “FBPC”, com sede e foro na Rodovia Serafim Derenzi, nº 5035, Bairro São José, Vitória, Espírito Santo, constitui-se uma sociedade civil de direito privado, fundada pela Igreja Batista da Praia do Canto em março de 1983, com duração por tempo indeterminado, possui caráter beneficente, filantrópico, caritativo, cultural, artístico, instrutivo, científico, literário, recreativo e esportivo, e será regida pelo presente Estatuto e pelo Regimento Interno que a ele virá complementar.

Artigo 2º - A “FBPC” é constituída pelos membros ativos da Igreja Batista da Praia do Canto e o Conselho da Igreja será para a “FBPC” um órgão consultivo, facultada a ela a consulta nos casos gerais e sendo obrigatória para os assuntos indicados neste Estatuto.

Artigo 3º - A “FBPC” não tem fim político-partidário, nem sectário, tendo como beneficiários diretos, pessoas de qualquer nacionalidade, raça, sexo, idade, condição social, convicções filosóficas, ideológicas, políticas ou religiosas.

Artigo 4º - A “FBPC” tem como objetivo: a) A promoção da assistência social; b) A promoção gratuita da educação; a) A promoção do voluntariado;

b) A promoção do desenvolvimento econômico e social e combate a pobreza;

c) A promoção da ética, da paz, da cidadania, dos direitos humanos, da democracia e de outros valores universais.

Parágrafo Único: A “FBPC”, sob orientação de sua Diretoria Executiva, e dentro de suas possibilidades e recursos, empreenderá projetos compatíveis com os seus objetivos, tais como:

a) Centro de assistência social;

b) Núcleos recreativos, culturais e esportivos;

c) Núcleos formativos profissionais, de desenvolvimento intelectual e afins.

Artigo5º - Para atingir seus objetivos a “FBPC” poderá estabelecer diretorias de áreas e unidades de prestação de serviços, quantas se fizerem necessárias, que deverão seguir este estatuto e/ou regimento interno da “FBPC”.

Artigo 6º - A “FBPC” para alcançar os seus objetivos poderá atuar pelos seguintes meios: a) pela execução direta de projetos, programas ou planos de ações;

b) pela celebração de convênios e parcerias com entes públicos e/ou privados; c) por meio da doação de recursos físicos, humanos e financeiros;

d) pela prestação de serviços intermediários de apoio a outras organizações; e) por meio de convênios com entidades diversas.

CAPÍTULO II

DO PATRIMÔNIO, DA RECEITA E DA DESPESA

Artigo 7º - O patrimônio da FBPC será constituído por sua dotação inicial, já integralizada por seus fundadores, e por bens e valores que a este patrimônio venham a ser adicionados por:

a) Bens oriundos de aquisições e doações; b) Legados e donativos.

Artigo 8º - A receita da FBPC constituir-se-á das contribuições da Igreja Batista da Praia do Canto, dos membros, de subvenções nacionais e estrangeiras, de doações de empresas públicas ou privadas, de sociedades de economia mista e afins, de taxas de serviços e contribuições, verbas provindas de convênios e parcerias, e de quaisquer outras lícitas.

Artigo 9º - A “FBPC”, por ser uma entidade de caráter nitidamente de utilidade pública, não remunerará os membros da sua Administração, nem distribuirá qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas a títulos de lucro ou participação no seu resultado.

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Parágrafo Único – Os conselheiros, fiscais, deliberativos ou consultivos ficam também proibidos de receber qualquer remuneração, conforme lei n.º 6.639/79.

Artigo 10 – A “FBPC” aplicará integralmente os seus recursos na manutenção dos seus objetivos institucionais, em território nacional, e manterá escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão.

Artigo 11 –Entende-se por despesas da “FBPC” todos os gastos feitos para realização dos seus objetivos, bem como todos os investimentos para alcançar suas finalidades, tais como: aquisição de bens móveis, imóveis, semoventes, utensílios, despesas com aluguel, convênios, com pessoal, manutenção de seu espaço físico, etc..

Artigo 12 – Não haverá vinculação dos bens patrimoniais da “FBPC” com os bens patrimoniais dos membros ou diretores, não respondendo os bens da “FBPC” subsidiariamente pelas obrigações contraídas pelos seus membros ou diretores.

Parágrafo Único – A “FBPC” só responderá com seus bens pelos seus compromissos assumidos em conformidade com o que rege o presente Estatuto.

Artigo 13 – Os bens imóveis da “FBPC” só poderão ser vendidos, transferidos, trocados, doados ou alugados, com expressa autorização da mesma, nos termos estabelecidos no artigo 33 deste Estatuto.

Artigo 14 – A “FBPC” se obriga a prestar contas de suas receitas e despesas, dentro do que é legalmente exigido.

CAPÍTULO III DOS MEMBROS

Artigo 15 – A “FBPC” tem três categorias de membros: MANTENEDORES, COOPERADORES E HONORÁRIOS.

a) MEMBROS MANTENEDORES – são todos os membros ativos da Fundadora conforme preceitua o Estatuto e/ou Regimento Interno da mesma.

b) MEMBROS COOPERADORES – são os que cooperam direta e regularmente para a manutenção e desenvolvimento da “FBPC”. c) MEMBROS HONORÁRIOS – são os que prestam serviços altamente relevantes ou fazem significativa doação para a “FBPC”, a

critério da Administração.

Artigo 16 –Os membros se comprometem a manter o sustento e os fins da entidade provendo-lhe recursos e meios de funcionamento.

Artigo 17 – Somente os membros MANTENEDORES poderão participar do Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Diretoria Executiva da “FBPC”.

Parágrafo Único – Perderá automaticamente o direito de membro MANTENEDOR, aquele que não mais enquadrar-se com Membro Ativo da Fundadora.

CAPÍTULO IV

DA ADMINISTRAÇÃO, DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, DO CONSELHO FISCAL, DA DIRETORIA EXECUTIVA E DO CONSELHO CONSULTIVO

Artigo. 18 – São órgãos da administração da “FBPC”: a) Conselho de Administração;

b) Conselho Fiscal; c) Diretoria Executiva.

Parágrafo Único – Ficam os órgãos da Administração obrigados a:

a) observarem os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, economicidade e da eficiência na execução de todos os seus atos;

b) adotarem práticas de gestão administrativa, necessárias e suficientes a coibir a obtenção, de forma individual ou coletiva, de benefícios ou vantagens pessoais, em decorrência da participação no respectivo processo decisório.

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a) não são remunerados seja a que título for, sendo-lhes expressamente vedado o recebimento de quaisquer vantagens ou benefícios, direta ou indiretamente, por qualquer forma ou título, em razão das atribuições que lhes sejam conferidas neste Estatuto;

b) não responderão, nem mesmo subsidiariamente, pelas obrigações assumidas pela “FBPC” em virtude de ato regular de gestão, respondendo naquela qualidade, porém, civil e penalmente, por atos lesivos a terceiros ou à própria entidade, praticados com dolo ou culpa;

c) é vedada a participação de cônjuges e parentes, consanguíneos ou afins, até o terceiro grau, inclusive, no mesmo órgão administrativo;

d) é vedada também a participação em mais de um órgão administrativo, simultaneamente; e) os mandatos terão a duração de 3 (três) anos, permitida a recondução;

f) perderá o mandato o integrante que faltar a 3 (três) reuniões consecutivas ou a 5 (cinco) alternadas, sem motivo justificado, sendo em qualquer destas hipóteses o seu cargo declarado vago;

g) não é delegável o exercício das funções do seu cargo.

DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Artigo 20º - O Conselho de Administração, órgão superior de administração da entidade, será constituído por 12 (doze) integrantes, sendo 6 (seis) indicados pelo Conselho da Fundadora e 6 (seis) eleitos pelos membros mantenedores.

Parágrafo primeiro - Ocorrendo vaga no Conselho de Administração, os integrantes remanescentes elegerão, em reunião extraordinária, o novo componente, dentre os indicados pelos Conselheiros;

Parágrafo segundo - O Presidente e Vice-Presidente do Conselho de Administração serão escolhidos pelo próprio órgão dentre os seus integrantes. Parágrafo terceiro – O Presidente do Conselho de Administração nomeará um Secretário que atuará na confecção e registro das atas das reuniões do Conselho e não terá direto a voz e nem a voto.

Parágrafo quarto - O Presidente do Conselho de Administração, ou o Vice-Presidente na ausência do Presidente, terá o voto de qualidade em caso de empate nas votações.

Artigo21 - O Conselho de Administração reunir-se-á ordinária ou extraordinariamente e suas decisões serão tomadas por maioria de votos, devendo ser observado o quórum mínimo de 2/3 dos Conselheiros.

Artigo22 - O Conselho de Administração deverá reunir-se ordinariamente, a cada ano, para examinar e aprovar:

I - até o dia 30 de abril, as demonstrações contábeis e o relatório circunstanciado das atividades realizadas no exercício anterior, elaborados pela Diretoria Executiva e apreciados pelo Conselho Fiscal;

II - até 31 de dezembro de cada ano, o plano de atividades e a previsão orçamentária para o exercício seguinte, elaborados pela Diretoria Executiva e apreciados pelo Conselho Fiscal.

Parágrafo único. As reuniões ordinárias, convocadas pelo presidente do Conselho de Administração, serão realizadas em dia e hora constantes de correspondência pessoal enviada por e-mail aos Conselheiros com antecedência mínima de 5 (cinco) dias, sendo facultada a discussão de assuntos não especificados na pauta.

Artigo23 - O Conselho de Administração se reunirá extraordinariamente quando convocado:

I - pelo seu Presidente ou, em sua ausência, pelo Vice-Presidente, nos termos do parágrafo único do artigo precedente; II - por 1/3 (um terço) dos seus membros;

III - por solicitação da Diretoria Executiva ou do Conselho Fiscal, quando acatada pelo Presidente ou por 1/3 dos Conselheiros.

Parágrafo único. As reuniões extraordinárias, convocadas de acordo com uma das hipóteses previstas no caput deste artigo, serão realizadas em dia e hora constantes de correspondência pessoal enviada por e-mail aos Conselheiros com antecedência mínima de 5 (cinco) dias, sendo obrigatória a indicação da pauta de matérias para discussão, vedada a apreciação de assuntos não especificados na pauta.

Artigo 24 - Além das atribuições previstas no art. 22, cabe ao Conselho de Administração:

I - eleger em caso de vacância por qualquer razão, empossar e destituir os integrantes do próprio Conselho de Administração, do Conselho Fiscal e da Diretoria Executiva;

II - escolher, empossar e destituir o Presidente, o Vice-Presidente e o Secretário desse colegiado;

III - aprovar o Regimento Interno e outros atos normativos propostos pela Diretoria Executiva e/ou Conselho Fiscal;

IV - encaminhar à Promotoria de Justiça de Fundações até 30 de junho de cada ano a prestação de contas do exercício anterior;

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VI - em conjunto com a Diretoria Executiva, deliberar sobre: a) alteração do estatuto;

b) absorção ou incorporação de outras entidades;

c) implementação de outras unidades ou estabelecimentos em qualquer parte do território nacional; VII - decidir os casos omissos neste Estatuto.

Parágrafo primeiro - As deliberações referidas nos incisos III e VI deverão ser submetidas à apreciação da Promotoria de Justiça de Fundações. Parágrafo segundo –A apreciação das matérias previstas nas alíneas “a” a “c” do inciso VI, deverão ser feitas em reunião extraordinária e o quórum de deliberação será de 2/3 (dois terços) dos convocados.

Parágrafo terceiro – A apreciação das matérias previstas no inciso VI, letras “b” e “c” deverão ser feitas com a participação do Conselho Consultivo, a decisão deverá ser tomada pelo voto favorável de 3/4 dos presentes e o quórum de deliberação será de 2/3 dos convocados.

Parágrafo quarto - A Promotoria de Justiça de Fundações deverá ser notificada pessoalmente de todos os atos relativos ao procedimento de extinção da “FBPC”, sob pena de nulidade.

Parágrafo quinto - Excepcionalmente, por motivo de urgência, os casos omissos poderão ser decididos pela Diretoria Executiva ad referendum do Conselho de Administração, observando-se o disposto no § 1º deste artigo.

DA DIRETORIA EXECUTIVA

Artigo25 - A Diretoria Executiva, órgão operacional da Fundação, é composta do Diretor-Geral, Diretor-Administrativo, Diretor-Financeiro e de um Secretário.

Parágrafo único. Ocorrendo vaga entre os componentes da Diretoria Executiva, o Conselho de Administração se reunirá no prazo máximo de 30 (trinta) dias, contado da data da vacância, para eleger o novo integrante.

Artigo26 - Cabe à Diretoria Executiva:

I - elaborar e apresentar ao Conselho de Administração:

a) até 30 de novembro de cada ano, o planejamento estratégico e a previsão orçamentária para o exercício seguinte;

b) até 30 de março de cada ano, o relatório circunstanciado das atividades desenvolvidas e o demonstrativo da situação econômico-financeira da Fundação no exercício findo;

II - executar o planejamento estratégico e o orçamento aprovados pelo Conselho de Administração; III - elaborar o Regimento Interno da Fundação;

IV - contratar e demitir funcionários. Artigo27 - São atribuições do Diretor-Geral:

I - representar a Fundação judicial e extrajudicialmente; II - cumprir e fazer cumprir este Estatuto e o Regimento Interno; III - convocar e presidir as reuniões da Diretoria Executiva; IV - dirigir e supervisionar todas as atividades da Fundação. Artigo28 - São atribuições do Diretor-Administrativo:

I - substituir o Diretor-Geral em suas faltas ou impedimentos;

II - auxiliar o Diretor-Geral na direção e execução das atividades da Fundação;

III - coordenar os trabalhos de elaboração anual do planejamento estratégico e, em conjunto com o Diretor-Financeiro, a elaboração do orçamento anual.

Artigo29 - São atribuições do Diretor-Financeiro:

I - providenciar para que as contribuições, rendas, auxílios e donativos destinados à Fundação sejam contabilizados, mantendo em dia a escrituração;

II - efetuar os pagamentos de todas as obrigações;

III - acompanhar e supervisionar os trabalhos de contabilidade, contratados com profissionais habilitados, cuidando para que todas as obrigações fiscais e trabalhistas sejam devidamente cumpridas em tempo hábil;

IV - apresentar relatórios de receitas e despesas mensalmente e sempre que forem solicitados; V - apresentar o relatório financeiro a ser submetido ao Conselho de Administração;

VI - apresentar semestralmente o balancete de receitas e despesas ao Conselho Fiscal;

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VIII - elaborar, em conjunto com o Diretor-Administrativo, até 30 de outubro de cada ano, com base no orçamento realizado no exercício em curso, a previsão orçamentária para o exercício seguinte, a ser submetida ao Conselho Fiscal, para posterior apreciação do Conselho de Administração;

IX - manter todo o numerário em estabelecimento de crédito, exceto valores suficientes para pequenas despesas; X - conservar sob sua guarda e responsabilidade, todos os documentos relativos à tesouraria;

XI - assinar em conjunto com o Diretor-Geral todos os cheques emitidos pela Fundação. DO CONSELHO FISCAL

Artigo30 - O Conselho Fiscal, órgão de controle interno, é composto de 3 (três) integrantes efetivos e 3 (três) suplentes.

Parágrafo primeiro. O Conselho Fiscal reunir-se-á ordinariamente a cada 06 (seis) meses e extraordinariamente sempre que necessário ou quando convocado pelo Conselho de Administração ou pela Diretoria Executiva.

Parágrafo segundo. Ocorrendo vaga em qualquer cargo de integrante efetivo do Conselho Fiscal, caberá ao respectivo suplente substituí-lo até o fim do mandato para o qual foi eleito.

Parágrafo terceiro. Ocorrendo vaga entre os integrantes suplentes do Conselho Fiscal, o Conselho de Administraçãose reunirá no prazo máximo de 30 (trinta) dias após a vacância, para eleger novo integrante.

Artigo 31 - São atribuições do Conselho Fiscal:

I - examinar, sem restrições, a todo tempo, os livros contábeis e a gestão financeira, bem como quaisquer outros documentos da Fundação; II - fiscalizar os atos da Diretoria Executiva verificar o cumprimento dos seus deveres legais, estatutários e regimentais;

III - comunicar ao Conselho de Administração e à Promotoria de Justiça de Fundações, fraudes ou delitos que descobrir, propondo providências úteis à regularização da Fundação;

IV - opinar sobre:

a) as demonstrações contábeis da Fundação, a gestão financeira e demais dados concernentes à prestação de contas perante a Promotoria de Justiça de Fundações;

b) o balancete semestral;

c) aquisição, alienação e oneração de bens pertencentes à Fundação;

d) o relatório anual circunstanciado sobre as atividades da Fundação e sua situação econômica, financeira e contábil, fazendo constar do parecer as informações complementares que julgar necessárias à deliberação do Conselho de Administração;

e) o planejamento estratégico e a previsão orçamentária.

DO CONSELHO CONSULTIVO

Artigo 32 – O Conselho Consultivo da “FBPC” é composto pelos membros do Conselho da Igreja Batista da Praia do Canto, mantenedora da “FBPC”.

Artigo 33 –Competirá ao Conselho Consultivo, em conjunto com o Conselho de Administração, decidir sobre os seguintes assuntos:

a) aquisição, alienação, permuta ou oneração de bens pertencentes ao patrimônio da Fundação, bem como a aceitação de doações e legados com encargos;

b) a extinção da “FBPC”.

Parágrafo primeiro - A apreciação das matérias previstas neste artigo, deverão ser feitas em reunião extraordinária e a decisão deverá ser tomada pelo voto favorável de 3/4 dos presentes e o quórum de deliberação será de 2/3 (dois terços) dos convocados.

Parágrafo segundo – O Conselho Consultivo poderá ser consultado pelos demais órgãos da “FBPC”, sempre que estes sentirem necessidade e/ou julgarem prudente.

CAPÍTULO VI DA PRESTAÇÃO DE CONTAS Artigo 34 - A prestação de contas da Instituição observará no mínimo:

I - os princípios fundamentais de contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade;

II - a publicidade, por qualquer meio eficaz, no encerramento do exercício fiscal, do relatório de atividades e das demonstrações financeiras da entidade, incluindo as certidões negativas de débitos junto ao INSS e ao FGTS, colocando-os à disposição para o exame de qualquer cidadão;

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III - a realização de auditoria, inclusive por auditores externos independentes se for o caso, da aplicação dos eventuais recursos objeto de Termo de Parceria ou afins, conforme previsto em regulamento;

IV - a prestação de contas de todos os recursos e bens de origem pública recebidos será feita, conforme determina o parágrafo único do Art. 70 da Constituição Federal.

CAPÍTULO VII DA EXTINÇÃO

Artigo 35 – A “FBPC” extinguir-se-á por deliberação fundamentada de seu Conselho de Administração, Conselho Fiscal e de sua Diretoria Executiva, observado o disposto no artigo 33 deste estatuto, quando se verificar, alternativamente:

a) a impossibilidade de sua manutenção; b) a ilicitude ou a inutilidade dos seus fins.

Artigo 36 – No caso de extinção da Fundação, o Conselho de Administração, sob acompanhamento do órgão competente do Ministério Público, procederá à sua liquidação, realizando as operações pendentes, a cobrança e o pagamento das dívidas e todos os atos de disposições que estime necessários.

Parágrafo único – Terminado o processo, o patrimônio residual da Fundação será revertido, integralmente, para outra entidade de fins congêneres, com atuação no Espírito Santo.

CAPÍTULO VIII DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 37 – Compete à Diretoria Executiva da “FBPC” interpretar e aplicar o presente Estatuto.

Artigo 38 – A “FBPC” terá Regimento Interno que complementará a aplicação deste Estatuto, com o qual manterá perfeita fidelidade e harmonia, devendo este ser aprovado no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da vigência deste estatuto.

Parágrafo único – Transcorrido em aberto o prazo acima, o Conselho de Administraçãovaler-se-á de normas provisórias, não se exigindo sua posterior ratificação.

Artigo 39 – Caso a “FBPC” perca a qualificação de OSCIP, o respectivo acervo patrimonial disponível, adquirido com recursos públicos durante o período em que perdurou a qualificação, será transferido à outra entidade qualificada nos termos da lei 9.790, com preferência àquela que tenha o mesmo objeto social da “FBPC”.

Artigo 40 – É expressamente vetado o nome da “FBPC” em fianças, avais ou quaisquer obrigações estranhas aos fins e interesses da “FBPC”. Artigo 41 – A Fundação não distribui resultados, dividendos, bonificações, participações ou parcela do seu patrimônio, sob nenhuma outra forma. Artigo 42 – O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.

Artigo 43 – Este Estatuto entra em vigor na presente data e somente poderá ser reformado seguindo-se a disposição constante do Artigo 24, inciso VI, letra “a”. Da convocação para este fim deverá constar “REFORMA DE ESTATUTO” e ser feita com antecedência mínima de 08 (oito) dias.

Estatuto Consolidado após aprovado pela Assembléia de xx de xxxxxxx de xxxx.

Usiel Carneiro de Souza Presidente da FBPC

Márcia Silva Lucas 1º Secretária

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