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RESOLUÇÃO CONJUNTA IBAMA / SEMA Nº 001/2005

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Academic year: 2021

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O Gerente Executivo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, designado pela Portaria nº 110, de 02 de abril de 2003, publicada no DOU de 04 de abril de 3003 no uso das atribuições que lhe são conferidas pela Portaria nº 1.045, de 06 de julho de 2001, publicado no DOU de 09 de julho de 2001, e o Secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos – SEMA, com base no disposto no artigo 207, § 1º , XII, da Constituição do Estado do Paraná e no uso das atribuições que lhe são conferidas pela Lei nº 10.066, de 27.07.92, Lei nº 11.352, de 13.02.96, Lei nº 8.485, de 03.06.87, Decreto nº 11, de 01.01.03, Decreto nº 4.514, de 23.07.01.

Considerando o disposto na Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965, com as alterações introduzidas pela Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, na Medida Provisória nº 2.166-67, de 24 de agosto de 2001, no Decreto nº 750, de 10 de fevereiro de 1993, especialmente no seu Artigo 2º, e na Resolução CONAMA nº 237, de 19 de dezembro de 1997;

Considerando a necessidade de normatizar conjuntamente sobre a exploração de Euterpe edulis, na forma de Manejo Florestal Sustentável;

Considerando que é necessária a priorização e conservação da biodiversidade do ecossistema, mesmo quando da exploração seletiva de seus produtos.

RESOLVEM:

Artigo 1º - A exploração de Euterpe edulis, no Estado do Paraná, somente será permitida sob a forma de corte seletivo mediante manejo florestal sustentável, conforme estabelecido nesta Resolução, respeitadas as demais normas federais e estaduais pertinentes à matéria.

Parágrafo único - Entende-se por manejo florestal sustentável a administração contínua da floresta para a obtenção de benefícios econômicos e sociais, respeitando-se os mecanismos de sustentação do ecossistema objeto do manejo.

Artigo 2° - Somente será admissível o manejo florestal sustentável, em propriedades que detenham no mínimo, 20% (vinte por cento) da cobertura florestal devidamente averbada junto ao Cartório de Registro de Imóveis ou no Cartório de Títulos e Documentos (no caso de posse), cadastradas junto ao IAP e que respeitem as Áreas de Preservação Permanente conforme estabelecido pela legislação ambiental em vigor.

Artigo 3º - A exploração seletiva de Euterpe edulis somente será admitida em áreas que apresentem estoques compatíveis com a garantia de perpetuação da espécie.

Artigo 4º - Para fins da presente Resolução, a espécie Euterpe edulis, divide-se em quatro classes em relação ao seu miolo ou creme, e as retiradas máximas não poderão ultrapassar os limites abaixo estabelecidos em relação a sua respectiva classificação:

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CLASSE DIÂMETRO (médio/creme) RETIRADA % PERMANÊNCIA % I > 4,0 cm 70 30 II 3,1 - 4,0 cm 60 40 III 2,5 - 3,0 cm 50 50 IV < 2,5 cm -- 100

Artigo 5º - Somente será permitido o corte de exemplares pertencentes às classes I, II ou III que tenham comprimento de haste igual ou superior a 40 (quarenta) cm e DAP igual ou superior a nove centímetros, devendo-se obedecer aos seguintes critérios:

§ 1o - Manutenção de 40% (quarenta por cento) de palmiteiros por hectare em fase de frutificação, distribuídos na área de exploração, a título de porta-sementes, não podendo este total ser inferior ao mínimo de 50 (cinqüenta) exemplares por hectare, a fim de assegurar a perpetuidade da espécie.

§ 2o – Manutenção, a título de regeneração natural, de um banco de mudas com, no mínimo, 10.000 (dez mil) indivíduos por hectare em diferentes fases de desenvolvimento.

I - No caso da regeneração natural ser inferior ao número estipulado, dentre os objetivos do manejo florestal, deverão ser contempladas prescrições mediante a semeadura ou o plantio de mudas, visando a recuperação da regeneração.

II – Para efeito desta Resolução, considera-se regeneração natural do palmiteiro, todos os indivíduos cuja altura do estipe já exposto, não tenha atingido a altura correspondente a 1,30 m (um metro e trinta centímetros) de distância do solo.

Artigo 6º - O manejo florestal sustentável deverá ser realizado através de Plano de Manejo Florestal Sustentável, o qual deverá conter as informações mínimas elencadas no Roteiro Básico (ANEXO I) que faz parte integrante desta Resolução e apresentado junto ao IAP para análise.

I – O técnico responsável deverá apresentar ao órgão licenciador, relatório anual informando os resultados do acompanhamento e avaliação das parcelas permanentes e das subparcelas de regeneração natural, bem como os respectivos cálculos dendrométricos e modelos matemáticos, inclusive do crescimento apresentado:

a) A remedição anual das parcelas permanentes, objetivando a obtenção dos dados para compor o relatório deverá ser efetivada no mesmo mês dos anos subseqüentes, a fim de possibilitar a determinação dos valores para o cálculo do Incremento Corrente Anual (ICA).

b) Nova intervenção na área somente poderá ser autorizada quando a análise dos resultados anuais, relativos às remedições das parcelas permanentes, comprove a sua viabilidade, através da recomposição dos estoques iniciais.

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§ 1º - Nas propriedades com área inferior a cinquenta hectares, o manejo florestal sustentável poderá ser autorizado mediante a apresentação ao IAP, pelo proprietário do imóvel, de Requerimento de Corte Seletivo, o qual deverá conter as informações mínimas elencadas no Anexo II desta Resolução, dispensando-se a obrigatoriedade de apresentação do Plano de Manejo Florestal Sustentável.

§ 2º - Quando constatado em vistoria técnica do IAP ou IBAMA, o plantio de Euterpe edulis, em linhas regulares, consorciado com outras espécies florestais exóticas ou culturas agrícolas, em áreas não cobertas por vegetação nativa, poderá ser autorizado o corte mediante Requerimento Simplificado.

§ 3o - Quando a área total de exploração for maior que 50 (cinqüenta) hectares, a mesma deverá ser dividida em módulos dimensionados de acordo com o ciclo de corte, os quais deverão estar previstos no Cronograma de execução das operações de exploração.

I – As autorizações serão concedidas módulo a módulo, pelo prazo de 1 (um) ano, podendo ser prorrogadas uma única vez, pelo período de 2 (dois) meses, desde que requerida a prorrogação durante a sua vigência, através de solicitação acompanhada de relatório técnico, justificando tal operação.

II - A Autorização para exploração do módulo subseqüente somente será expedida mediante a apresentação do relatório anual protocolado no IAP.

§ 4º - Em propriedades maiores que 400 (quatrocentos) hectares, o Plano de Manejo Florestal deve estabelecer um ciclo de corte não inferior a 8 (oito) anos.

I – Poderá ser aceito ciclo de corte inferior ao estipulado no caput deste parágrafo, desde que comprovada a sua viabilidade, mediante dados de inventário florestal da área manejada e de incremento da espécie.

§ 5º - O Plano de Manejo Florestal e o Requerimento de Corte Seletivo devem ser elaborados e executados sob a responsabilidade técnica de profissional habilitado na forma da Lei e registrado junto ao órgão ambiental licenciador da atividade, conforme regulamentação pertinente.

Artigo 7° - A Autorização para execução do Plano de Manejo Florestal Sustentável, do Requerimento de Corte Seletivo e do Requerimento Simplificado, é indispensável como instrumento de controle para a comprovação da origem da matéria-prima florestal.

Parágrafo único - O transporte do palmito desde a origem até o destino deverá ser acompanhado da cópia da autorização, croqui do roteiro de transporte, bem como nota fiscal, com respectivo selo de transporte emitido pelo IAP/SERFLOR.

Artigo 8o - Os planos de Corte de plantios oriundos de projetos incentivados e Planos de Manejo Florestal Sustentável de Euterpe edulis protocolados junto ao IBAMA, inclusive os já

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aprovados, devem obedecer às disposições desta Resolução, a fim de se habilitarem a obter novas autorizações de exploração.

Artigo 9o - Poderá ser apresentado um Plano de Manejo Florestal Sustentável para um conjunto de propriedades de até cinqüenta hectares, contíguas.

§ 1º - As Autorizações serão concedidas módulo a módulo, devendo-se informar as retiradas proporcionais por propriedade.

§ 2º - Havendo desrespeito às normas legais, todos os envolvidos responderão solidariamente, nas esferas cível e administrativa.

Artigo 10 – O Plano de Manejo Florestal, o Requerimento de Corte Seletivo e o Requerimento Simplificado para Euterpe edulis serão protocolados junto ao IAP, cuja decisão administrativa será manifestada após a realização da vistoria e elaboração do parecer técnico.

Parágrafo único - Nas áreas inseridas em Unidades de Conservação Federais de Uso Sustentável e/ou em zonas de amortecimento das Unidades de Conservação Federais de Proteção Integral, o corte, a supressão e a exploração da vegetação dependerá da anuência prévia do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA.

I - O IAP efetuará o encaminhamento dos procedimentos administrativos ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais renováveis – IBAMA, que efetuará a realização de vistoria e elaboração do parecer técnico.

Artigo 11 - Os órgãos licenciadores fiscalizarão a execução do Plano de Manejo Florestal Sustentável, do Requerimento de Corte Seletivo e do Requerimento Simplificado, com vistas ao cumprimento desta Resolução.

Parágrafo único - Verificadas irregularidades ou ilicitudes na execução, incumbe aos órgãos licenciadores:

I - diligenciar providências e aplicar sanções cabíveis.

II - promover ação civil pública e, se for o caso, oficiar ao Ministério Público Federal visando à instauração de inquérito civil e penal.

III - representar ao órgão de fiscalização profissional competente, em que estiver registrado o responsável técnico, para a apuração de sua responsabilidade técnica.

Artigo 12 - O não cumprimento das disposições previstas nesta Resolução sujeitará o infrator às sanções cabíveis na legislação, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.

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Artigo 13 - Os casos omissos serão dirimidos pelo órgão licenciador, ouvido o seu corpo técnico.

Artigo 14 - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, aplicando-se inclusive aos pedidos protocolados e aos já aprovados pelo IBAMA ou IAP nesta data, sendo obrigatória a reformulação destes, no prazo estipulado pela autoridade competente, a fim de adaptá-los ao disposto nesta Resolução, ficando revogada a Resolução Conjunta IBAMA/SEMA-PR No 001/2002.

Curitiba, em 31 de maio de 2005

MARINO ELÍGIO GONÇALVES LUIZ EDUARDO CHEIDA

Gerente Executivo IBAMA/PR Secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos

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ANEXO I – ROTEIRO BÁSICO PARA ELABORAÇÃO DE PLANO DE MANEJO FLORESTAL SUSTENTÁVEL PARA Euterpe edulis NO ESTADO DO PARANÁ 1. INFORMAÇÕES GERAIS

1.1. Detentor:

Nome, endereço completo, telefone para contato, CNPJ/CIC, cadastro no IAP. 1.2 Elaborador / responsável técnico:

Nome, endereço completo, telefone para contato, CNPJ/CPF, profissão, n° registro CREA, visto/região (se for o caso), número do registro no IBAMA.

1.3 Executor / responsável técnico:

Nome, endereço completo, telefone para contato, CNPJ/CPF, profissão, n° registro CREA, visto/região (se for o caso) número do registro no IBAMA.

1.4 Identificação da propriedade: Proprietário:

Endereço completo: Denominação do Imóvel: Área Total do Imóvel (ha): Endereço:

Localidade: Município/Estado:

Número da Matrícula ou Registro/Cartório/Livro/Folha: Número de cadastro no INCRA:

Coordenadas UTM: 1.4.1. Situação topográfica:

Altitude máxima: Altitude média: Altitude mínima:

1.4.2. Coordenadas geográficas ou UTM dos vértices da área de manejo.

2. OBJETIVOS E JUSTIFICATIVAS DO PLANO DE MANEJO FLORESTAL SUSTENTÁVEL

O Plano de Manejo Florestal Sustentável deve obedecer aos seguintes princípios gerais e fundamentos técnicos:

I - princípios gerais:

a) conservação dos recursos naturais;

b) conservação da estrutura da floresta e das suas funções; c) manutenção da diversidade biológica;

d) desenvolvimento sócio-econômico da região. II - fundamentos técnicos:

a) levantamento criterioso dos recursos disponíveis a fim de assegurar a confiabilidade das informações pertinentes;

c) identificação, análise e controle dos impactos ambientais, atendendo à legislação pertinente; c) viabilidade técnico-econômica e análise das conseqüências sociais;

d) adoção de sistema de exploração florestal que minimizem os danos sobre o ecossistema; e) existência de estoque remanescente do recurso florestal que garanta a sua produção sustentada;

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f) manutenção de níveis populacionais do recurso florestal de forma a assegurar a interação entre e intra as espécies da flora e da fauna;

g) estabelecimento de áreas e de retiradas máximas anuais, observando-se o ciclo de corte da espécie manejada;

h) adoção de sistema silvicultural adequado;

i) uso de técnicas apropriadas de plantio, sempre que necessário. 2.1. Objetivos:

2.2. Justificativas técnicas, econômicas e sociais: 3. CARACTERIZAÇÃO DO MEIO 3.1. Meio Físico: Clima: Topografia: Hidrografia: Solos/Geologia:

Aptidão Agrícola dos Solos: Topografia:

3.2. Meio biológico:

Vegetação(bioma, tipologia florestais, estágios sucessionais): Fauna:

3.3. Meio sócio-econômico:

4. DISCRIMINAÇÃO DAS ÁREAS DO IMÓVEL Área total do imóvel (ha):

Área de preservação permanente (ha): Área de Reserva Legal (ha):

Área do Plano de Manejo (ha): Área de floresta remanescente (ha): Área de pastagens (ha):

Área de agricultura (ha): Área de reflorestamento (ha): Área de banhado (ha): Infra-estrutura:

Hidrografia: Rede viária (Km):

Localização das unidades amostrais: Localização dos módulos:

Estaleiros:

Rede de Alta Tensão: Confrontantes: Outras informações:

5. INVENTÁRIO FLORESTAL

O planejamento do inventário deve atender aos objetivos do Plano de Manejo Florestal Sustentável. 5.1. Caracterização da área objeto do inventário florestal:

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5.3. Relações dendrométricas utilizadas:

5.4. Justificativas do processo de amostragem utilizado:

5.5. Estabelecimento de parcelas permanentes antes da exploração florestal, visando o monitoramento do povoamento residual para avaliação do crescimento; análise dos tratamentos silviculturais aplicados e prescrição de novos tratamentos. Portanto deverão ser implantadas sub-parcelas (no mínimo 10%) também permanentes, para quantificar a regeneração natural (numero de indivíduos por hectare). A amostragem da regeneração natural deve apresentar o levantamento da população amostrada em três classes distintas de altura tomadas desde o nível do solo até a inserção da última folha:

Classe de regeneração

Altura da inserção da ultima folha (cm)

Regeneração 1 0 –10,0

Regeneração 2 10,1 – 50,0

Regeneração 3 >50,0

5.6. Remedição das parcelas permanentes: 5.6.1 Após a exploração:

As parcelas permanentes serão remedidas logo após a exploração florestal (nunca superior a um ano), para avaliação dos dados e prescrição dos tratamentos silviculturais.

5.6.2. Remedição anual:

A remedição das parcelas permanentes em intervalos de 1 ano, até a comprovação da recomposição dos estoques iniciais.

5.7. Definição da intensidade de amostragem: ao nível de 5% de probabilidade e Limite de Erro de 10%.

5.8. Definição do tamanho, forma e marcação das unidades amostrais: 5.9. Análises estatísticas:

5.10. Relatório final contendo as tabelas para atender aos objetivos do manejo florestal:

As tabelas deverão apresentar a distribuição dos indivíduos por classe de diâmetro do creme de palmito e DAP correspondente e as estimativas de rendimento, por hectare, por módulo e para a área total de manejo, além do número de porta-sementes em cada classe de diâmetro do creme e DAP, por hectare, por módulo e para área total de manejo:

6. SISTEMA SILVICULTURAL

6.1. Descrição das práticas silviculturais propostas (adensamento/enriquecimento) através das práticas de plantios de mudas, sementes, condução da regeneração natural:

6.2. Cronograma físico das operações: 7. SISTEMA DE EXPLORAÇÃO 7.1. Caracterização da área:

a) Número de indivíduos a serem explorados:

b) Levantamento expedido com marcação das árvores selecionadas para corte:

c) Levantamento com plaqueteamento das árvores que formarão o estoque de plantas matrizes ou porta-sementes:

7.2. Estrutura da rede de estradas, pátios para estocagem da matéria-prima explorada (quantidade, localização, área), picadas de transporte e ramais:

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7.3. Dimensionamento do pessoal envolvido na exploração florestal:

7.4. Apresentação da metodologia das operações de exploração florestal quanto ao corte e transporte:

7.5. Cronograma de execução das operações de exploração dos módulos: 7.6. Avaliação dos custos e rendimentos das operações de exploração florestal: 8. INFRA-ESTRUTURA PROJETADA

8.1. Rede viária: 8.2. Edificações: 8.3. Outros:

9. ANÁLISE DOS IMPACTOS

9.1. Identificação e avaliação dos impactos ambientais positivos e negativos: 9.1.1. Meio físico:

9.1.2. Meio biológico:

9.1.3. Meio sócio-econômico:

9.2. Proposta de minimização dos impactos dos impactos negativos: 9.2.1. Meio físico:

9.2.2. Meio biológico:

9.2.3. Meio sócio-econômico:

9.3. Cronograma das medidas mitigadoras: 10. BIBLIOGRAFIA

11. RELAÇÃO DE DOCUMENTOS

a) Requerimento solicitando a aprovação do manejo. b) ART de elaboração e execução.

c) Matrícula do registro de imóveis (atualizada). d) Comprovante de pagamento da taxa ambiental.

e) Croqui de acesso à propriedade em relação ao município.

f) Contrato de Supervisão e Orientação Técnica, entre o profissional/industrial, com anuência do proprietário da floresta, se for o caso.

g) Termo de Responsabilidade de Manutenção da área Florestal (objeto do manejo) averbado às margens da transcrição (ANEXO III).

h) Comprovante de pagamento do Imposto Territorial Rural-ITR do ano anterior. i) Cópia dos contratos trabalhistas de todos os envolvidos na exploração florestal. j) Cópia da caderneta de campo.

l) Mapa em escala de 1 : 25.000 ou maior, contendo: norte magnético e geográfico, coordenadas UTM e convenções, topografia, área de reserva legal, área de preservação permanente, área de manejo, área de floresta remanescente, área de pastagem, área de agricultura, área de reflorestamento, área de banhado, infra-estrutura, hidrografia, rede viária, localização das parcelas, divisões dos módulos na área de manejo, confrontantes, edificações, rede de energia elétrica, etc...

m) O Plano de Manejo Florestal Sustentável e relatórios deverão ser apresentados em forma impressa e digital – CD-Rom, incluindo textos e tabelas na forma de planilha eletrônica.

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ANEXO II – REQUERIMENTO DE CORTE SELETIVO

1. Nome da propriedade:

2. Localização da propriedade (coordenadas UTM): 3. Área da propriedade (ha):

4. Coordenadas UTM ou geográficas dos vértices da Área de Manejo Florestal Sustentável: 5. Justificativas do processo de amostragem utilizado:

6. Definição da intensidade de amostragem ao nível de 5% de probabilidade e limite de erro de 10%: 7. Amostragem da regeneração natural, com o levantamento da população amostrada em três classes

distintas de altura tomadas desde o nível do solo até a inserção da última folha:

Classe de regeneração Altura da inserção da ultima folha (cm)

Regeneração 1 0 –10,0

Regeneração 2 10,1 – 50,0

Regeneração 3 >50,0

8. Estoque total em número de indivíduos por classe de diâmetro do creme de palmito e DAP correspondente (por hectare e para área total de manejo):

9. Porta-sementes (matrizes) em número de indivíduos por classe de diâmetro do creme de palmito e DAP correspondente (por hectare e para área total de manejo):

10. Quantitativo requerido para corte seletivo, em número de indivíduos por classe de diâmetro do creme de palmito e DAP correspondente (por hectare e para área total de manejo):

11. Método de condução e/ou enriquecimento da regeneração natural:

12. Elaborador / responsável técnico (Nome, endereço completo, telefone para contato, CNPJ/CPF, profissão, n° registro CREA, visto/região [se for o caso], número do registro no IBAMA):

13. Executor / responsável técnico (Nome, endereço completo, telefone para contato, CNPJ/CPF, profissão, n° registro CREA, visto/região [se for o caso], número do registro no IBAMA):

Para completar as informações, juntam-se os seguintes documentos: a) ART de elaboração e execução.

b) Matrícula do registro de imóveis (atualizada)/comprovante de posse. c) Comprovante de pagamento da taxa ambiental.

d) Croqui de acesso à propriedade em relação ao município.

e) Contrato de Supervisão e Orientação Técnica, entre o profissional/industrial, com anuência do proprietário da floresta, se for o caso.

f) Termo de Responsabilidade de Manutenção da área Florestal (objeto do manejo) averbado às margens da transcrição (ANEXO III).

g) Comprovante de pagamento do Imposto Territorial Rural - ITR do ano anterior. h) Cópia dos contratos trabalhistas de todos os envolvidos na exploração florestal.

i) Cópia da caderneta de campo (as unidades de amostra deverão ficar demarcadas em campo, para fins de vistoria e futuras mensurações).

j) Mapa em escala de 1 : 25.000 ou maior, contendo: norte magnétic o e geográfico, coordenadas UTM e convenções, topografia, área de reserva legal, áreas de preservação permanente, área de manejo, área de floresta remanescente, área de pastagem, área de agricultura, área de reflorestamento, área de banhado, infra-estrutura, hidrografia, rede viária, localização das parcelas, confrontantes, edificações, rede de energia elétrica, etc...

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ANEXO III – Termo de Compromisso de Manutenção de Floresta Manejada A empresa/pessoa física, abaixo qualificada:

RAZÃO SOCIAL/NOME: NACIONALIDADE: ESTADO CIVIL: PROFISSÃO: CNPJ/CIC: ENDEREÇO: MUNICÍPIO/ESTADO: CEP:

Legitimo proprietário de uma área de terras com as seguintes características: DENOMINAÇÃO:

MUNICÍPIO/ESTADO: COMARCA:

ÁREA TOTAL (HA): ÁREA DE MANEJO:

MATRÍCULA/LIVRO/FOLHAS: REGISTRO DE IMÓVEIS:

DECLARA perante as autoridades competentes, tendo em vista o que dispõe as legislações florestal e ambiental vigentes, que a floresta ou forma de vegetação existente na área caracterizada como MANEJO, fica gravada como de utilização limitada, podendo nela ser feita somente a exploração florestal sob a forma de Manejo Florestal Sustentável, desde que autorizado pelo IAP. O atual proprietário compromete-se por si, seus herdeiros ou sucessores, a fazer o presente gravame sempre bom, firme e valioso.

CARACTERÍSTICAS E CONFRONTAÇÕES DO IMÓVEL “De acordo com a área demarcada no mapa que faz parte integrante do presente TERMO”.

Compromete-se, outrossim, o proprietário a efetuar a averbação do presente TERMO e do mapa delimitando a área florestal no Cartório de Registro de Imóveis correspondente.

Firma o presente TERMO em três vias de Igual teor e forma, na presença das testemunhas abaixo-assinadas e que igualmente rubricam o mapa que será feito com mais duas cópias.

Proprietário

Testemunhas:

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