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O enfermeiro como educador para benefício do parto normal

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Academic year: 2021

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O ENFERMEIRO COMO EDUCADOR PARA BENEFÍCIO

DO PARTO NORMAL

The nurse as educator for the benefit of the normal birth Lo enfermero como educador para el beneficio de nacimiento normal

RESUMO

A assistência pré-natal significa prevenir, diagnosticar e tratar os eventos indesejáveis na gestação, visando ao bem-estar da gestante e de seu concepto. O objetivo do estudo foi evidenciar a importância da orientação do enfermeiro no pré-natal e os benefícios da mesma durante o parto normal. Foi realizado um estudo descritivo, de revisão integrativa da literatura, a pesquisa foi realizada nas bases de dados SCIELO e BVS, no período de 2010 a 2016, foram utilizados os descritores: Cuidado Pré-Natal, Saúde da Mulher, Trabalho de Parto e Enfermeiro Educador. Os critérios de inclusão foram artigos que abordavam a temática em estudo; que estivessem na íntegra, na língua portuguesa, gratuitos, que estavam contidos no período de tempo determinado para a pesquisa. Foram selecionados 22 artigos e 15 artigos como referência. Os resultados foram expostos em quatro subtítulos, além de uma tabela que integra os benefícios expostos nos dez principais artigos. O pré-natal é o momento mais adequado, onde se oportuniza o trabalho educativo do enfermeiro na assistência das mulheres, preparando-as para o parto. Concluímos que as gestantes são orientadas pelos enfermeiros, contudo, ainda há alguns fatores que precisam ser melhorados, como orientações sobre cuidados com RN e com as mamas.

Descritores: Cuidado Pré-Natal, Trabalho de Parto, Enfermeiro Educador.

ABSTRACT

Prenatal care means preventing, diagnosing and treating undesirable events during pregnancy, aiming at the welfare of the mother and her fetus. The aim of the study was to demonstrate the importance of the orientation of nurses in prenatal care and the benefits of it during normal delivery. A descriptive study was conducted, an integrative literature review, the research was conducted in SCIELO and BVS databases, the period from 2010 to 2016, the descriptors were used: Prenatal Care, Women's Health, Obstetric Labor and Nurse Educator. Inclusion criteria were articles that addressed the topic under study; they were in full, in Portuguese, free, that were contained in the given time period for the search. We selected 22 articles and 15 articles as a reference. The results were exhibited in four captions, as well as a table that integrates the benefits set out in the top ten items. Prenatal care is the most appropriate time, where it favors the educational work of nurses in care of women, preparing them for delivery. We concluded that pregnant women are guided by nurses, however, there are still some factors that need to be improved, such as guidance on care RN and breasts.

Descriptors: Prenatal Care, Obstetric Labor, Nurse Educator.

RESUMEN

La asistencia prenatal significa prevenir, diagnosticar y tratar los eventos indeseables en la gestación, visando el bienestar de la gestante y de su concepto. El objetivo del estudio fue evidenciar la importancia de la orientación del enfermero en el prenatal y los beneficios de la misma durante el parto normal. Se realizó un estudio descriptivo, de revisión integrativa de la literatura, la investigación fue realizada en las bases de datos SCIELO y BVS, en el período de 2010 a 2016, se utilizaron los descriptores: Cuidado Pre-Natal, Salud de la Mujer, Trabajo de parto y enfermero Educador. Los criterios de inclusión fueron artículos que abordaban la temática en estúdio, que estuvieran íntegramente en la lengua portuguesa, gratuitas, que estaban contenidos en el período de tiempo determinado para la investigación. Se han seleccionado 22 artículos y 15 artículos como referencia. Los resultados fueron expuestos en cuatro subtítulos, además de una tabla que integra los beneficios expuestos en los diez principales artículos. El prenatal es el momento más adecuado, donde se permite el trabajo educativo del enfermero en la asistencia de las mujeres, preparándolas para el parto. Concluimos que las gestantes son orientadas por los enfermeros, sin embargo, todavía hay algunos factores que necesitan ser mejorados, como orientaciones sobre cuidados con RN y con las mamas.

Descriptores: Cuidado Pre-Natal, Trabajo de Parto, Enfermero Educador.

Jéssica Beserra dos Santos Enfermeira. Discente do curso de especialização de Enfermagem em Ginecologia e Obstetrícia do Centro Universitário São Camilo, São Paulo. Email: jessica.beserra@hotmai.com

Andreia Tatiane Santos Enfermeira. Discente do curso de especialização de Enfermagem em Ginecologia e Obstetrícia do Centro Universitário São Camilo, São Paulo. Email: adrenalina-tati@hotmail.com

Débora Parizani Enfermeira. Discente do curso de especialização de Enfermagem em Ginecologia e Obstetrícia do Centro Universitário São Camilo, São Paulo. Email: debypariz@yahoo.com.br Flavia Roberta Bueno Figueiredo

Enfermeira. Discente do curso de especialização de Enfermagem em Ginecologia e Obstetrícia do Centro Universitário São Camilo, São Paulo. Email: fla-bueno@hotmail.com Andressa de Gusmão Medea

Enfermeira. Discente do curso de especialização de Enfermagem em Ginecologia e Obstetrícia do Centro Universitário São Camilo, São Paulo. Email: mm.andressa@gmail.com Marina Linguiti de Oliveira Enfermeira. Discente do curso de especialização de Enfermagem em Ginecologia e Obstetrícia do Centro Universitário São Camilo, São Paulo. Email: marinalinguiti@hotmail.com Janize Silva Maia Enfermeira. Doutoranda em Gestão e Informática em Saúde pela UNIFESP. Mestre em Educação. Docente do curso de Graduação e Pós-Graduação do Centro Universitário São Camilo, São Paulo. Docente da Faculdade Estácio FNC. Email: janizecs@yahoo.com.br Luiz Faustino dos Santos Maia Enfermeiro. Mestre em Terapia Intensiva. Docente do curso de Pós-Graduação do Centro Universitário São Camilo, São Paulo. Docente da Faculdade FNC. Editor Científico. Email: dr.luizmaia@yahoo.com.br

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I n t r o d u ç ã o

O período pré-natal constitui-se na preparação física e psicológica para o parto e para a maternidade e, como tal, é um momento de intenso aprendizado e uma oportunidade para os profissionais da equipe de saúde desenvolverem a educação como dimensão do processo de cuidar1.

A educação em saúde traduz-se como uma prática social, baseada no diálogo e na troca de saberes, é um dos modos estruturantes de práticas de saúde, sobretudo durante o pré-natal, para a promoção do parto normal2. A ação educativa

realizada durante o pré-natal visando o preparo da gestante para o momento do parto é fundamental para que ela se fortaleça e possa conduzir com mais autonomia a gestação e o parto3.

O principal objetivo da atenção pré-natal e puerperal é “acolher a mulher desde o início da gravidez, assegurando no fim da gestação, o nascimento de uma criança saudável e a garantia do bem-estar materno e neonatal”. O pré-natal de baixo risco pode ser realizado por enfermeiro, respaldado pela Lei do Exercício Profissional da Enfermagem, decreto número (94.406/87)4.

O enfermeiro é a principal referência para a gestante quanto à realização de ações preventivas e promocionais de saúde, sendo as condutas adotadas por esse profissional, durante as consultas de pré-natal, diretamente proporcionais à qualidade da assistência prestada1. Gestantes que realizam o

pré-natal com enfermeiros, declaram-se satisfeitas com as consultas, devido à forma como se estabelecem as relações de comunicação, na qual o acolhimento e a escuta são privilegiados4.

A comunicação é uma das principais ferramentas de trabalho para o enfermeiro na consulta de pré-natal. O relacionamento entre enfermeiro e paciente deve estar pautado no respeito mútuo e na experiência vivenciada pela mulher gestante1.

O trabalho de parto e o parto, fases resolutivas de uma gestação, representam a iminência da chegada do concepto, onde os anseios relacionados à dor, ao tipo de parto e à saúde do filho, estão presentes e interferem de forma significativa no período gestacional3.

O parto normal é aquele que tem início espontâneo, é de baixo risco no início do trabalho de parto e assim permanece até o bebê nascer espontaneamente. Enquanto a cesárea é um recurso que permite realizar o parto de maneira satisfatória, quando a vida da mãe ou do bebê esteja correndo algum risco5.

Para que seja considerado normal, o parto deve ocorrer sem intercorrências ou procedimentos desnecessários nos períodos de trabalho de parto, parto e pós-parto, e deve-se manter uma constante atenção voltada para o bem-estar, segurança e direitos da parturiente e do bebê. Adjetiva-se o parto como humanizado, quando se presta uma assistência holística, onde se dispensa a este momento a ternura, o carinho e a dignidade de que o evento necessita6.

As expectativas das gestantes quanto ao tipo de parto estão relacionadas à maneira como as informações sobre o assunto estão disponibilizadas e acessíveis para as mesmas, desde os tipos de parto, que deve ser completo, os aspectos técnicos,

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referentes ao trabalho corporal, incluindo rotinas e procedimentos da maternidade de referência, até aspectos cognitivos e emocionais. Para isso, os profissionais envolvidos nos serviços de pré-natal devem adotar medidas educativas5.

O número de consultas pré-natal é crescente a cada ano, inclusive após a implantação das equipes de Estratégia Saúde da Família, com os princípios e desafios apontados à época da proposição do Programa de Atenção Integral a Saúde da Mulher. Em 2003, foram realizadas 8,6 milhões de consultas pré-natais, e em 2009, foram 19,4 milhões. O aumento foi de 125% nesse período, estando relacionada ao aumento do número de equipes de Saúde da Família, que passou de 19 mil em 2003 para 30,3 mil, em 2009, e ao consequente aumento da população coberta que saiu de 35% para 50% no mesmo período, todavia, os índices elevados de óbitos maternos persistem, pondo em pauta a qualidade das consultas de pré-natal3.

Com base no exposto, este artigo objetivou evidenciar a importância da orientação do enfermeiro no pré-natal e os benefícios da mesma durante o parto normal.

O b j e t i v o

Evidenciar a importância da orientação do enfermeiro no pré-natal e os benefícios da mesma durante o parto normal.

M a t e r i a l e M é t o d o

Para a abrangência do objetivo, preferiu-se o método da Revisão Integrativa da Literatura Científica, a partir da seguinte pergunta norteadora: Qual o impacto da falta de orientação do enfermeiro no pré-natal para o parto normal? Essa modalidade permite sumarizar as pesquisas já finalizadas e obter conclusões a partir de um tema de interesse.

Foi realizada pesquisa eletrônica nas bases de dados da BVS e SCIELO, utilizando-se os seguintes descritores em ciências da saúde - DECs: Cuidado Pré-Natal, Saúde da Mulher, Trabalho de Parto e Enfermeiro Educador, em busca de artigos publicados no período de 2010 a 2016.

Foram adotados critérios de inclusão artigos publicados na íntegra que apresentam especificidade com o tema e a problemática do estudo, a partir dos descritores escolhidos, na língua portuguesa e que respeitassem o período supracitado. Foram excluídos os artigos que não tinham relação com o objetivo do estudo e resumos isolados fora do recorte temporal.

De posse dos critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados inicialmente 22 artigos e utilizados 15 assim distribuídos: 3 artigos na base de dados da SCIELO e 12 artigos na base de dados da BVS.

Após a seleção, todos os artigos foram lidos na íntegra e a partir da análise dos mesmos foram formuladas as discussões sobre os principais resultados do estudo.

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R e s u l t a d o s

Com base no assunto de pesquisa, foi elaborado a tabela abaixo que integra os principais benefícios da orientação do enfermeiro no pré-natal para o trabalho de parto normal com base nos principais artigos:

Autores / Ano Título Objetivo Benefícios da Orientação

Santos, et al. 2010

Assistência pré-natal: satisfação e expectativas

Avaliar a satisfação das gestantes com a assistência pré-natal, identificar os aspectos que elas gostariam que fossem abordados durante a assistência e os fatores

que poderiam inviabilizar a participação em encontros de

gestantes.

Diminuição do temor e ansiedade; Aceitação da dor com processo

fisiológico do nascimento; Diminuição no número de cesáreas.

Francisquini, et al. 2010

Orientações recebidas durante a gestação, parto e pós-parto por um

grupo de puérperas

Identificar as orientações sobre gestação, parto e pós-parto recebidas durante a assistência nesses períodos por puérperas atendidas em um hospital privado

de Maringá, PR.

Segurança, harmonia e prazer no momento do parto.

Costa, et al. 2011

Contribuições do pré-natal para o parto vaginal: percepção de

puérperas

Analisar de que modo o acompanhamento pré-natal no âmbito da atenção básica na rede

de serviços de saúde, contribui para a promoção do parto vaginal, a partir de percepção de

puérperas primíparas.

Oferece à mulher a possibilidade de vivenciar a experiência do trabalho de parto e o parto como processos fisiológicos, sentindo-se protagonista

nesses processos

.

Guerreiro, et al. 2012

O cuidado pré-natal na atenção básica de saúde sob o olhar de gestantes

e enfermeiros

Conhecer as concepções de gestantes e enfermeiros sobre o

cuidado pré-natal na atenção básica de saúde.

A mulher compartilha e faz reflexões sobre suas fantasias, medos, emoções, amores e desamores, estabelecendo um elo de confiança

com o profissional que a está assistindo.

Carrara, Oliveira. 2013

Atuação do enfermeiro na educação em saúde durante o pré-natal: uma

revisão bibliográfica

Encontrar através da literatura pesquisada as abordagens sobre a atuação do enfermeiro no

pré-natal, analisando a importância da educação em saúde na assistência direcionada ao

pré-natal qualificado.

O profissional oferece conforto, ameniza a dor, orienta, esclarece,

reconhece momentos críticos da gravidez, entre vários outros papeis

para a saúde

Lamy, Moreno. 2013

Assistência pré-natal e preparo para o parto

Compreender as expectativas e percepções das gestantes, posteriormente puérperas, quanto a: gravidez, assistência pré-natal e sua relação com o tipo de parto esperado e o vivenciado.

Menores índices de cesariana. Diminui as ansiedades e medos em

relação à gravidez, parto e puerpério.

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Viana, Ferreira, Mesquita. 2014

Humanização do parto normal: uma revisão de

literatura

Identificar produções científicas sobre a temática da humanização do parto normal, buscando definir

estratégias que favorecem a promoção de um parto saudável

e sem procedimentos desnecessários.

Prevenção de práticas irregularidades que dificultam o

momento do parto.

Brito, Cruz, Pinto. 2015

Percepções de puérperas sobre a preparação para

o parto no pré-natal

Compreender a percepção de puérperas sobre a preparação

para o parto no pré-natal

Auxílio nas atitudes, na maneira como a parturiente usa o seu corpo e

o modo de se comportar durante o trabalho de parto. Oliveira, et al. 2015 Assistência pré-natal realizada por enfermeiros: o olhar da puérpera Identificar as ações de enfermagem realizadas pelo enfermeiro durante a gestação

sob o olhar da puérpera.

Permite a livre expressão de dúvidas, de sentimentos, de experiências e o

estreitamento do vínculo entre o enfermeiro e a gestante. Silva, Nascimento, Coelho. 2015 Práticas de enfermeiras para promoção da dignificação, participação e autonomia de mulheres no parto normal

Conhecer as práticas de cuidado utilizadas por enfermeiras

implicadas nos processos autonomia, dignificação e participação de mulheres durante

o parto normal.

Confiança com a puérpera, de forma a tranquilizá-la e fortalecer sentimentos positivos; ouve as queixas das parturientes, buscando

identificar suas necessidades, não deixando de valorizar as suas histórias de vida e nem os aspectos

sociais, psicológicos e emocionais. Fonte: Elaboração própria.

D i s c u s s ã o

Pré-Natal

O pré-natal se entende como o

acompanhamento que a gestante recebe desde a concepção do feto até o início do trabalho de parto, durante este período a execução da educação em saúde pela equipe de enfermagem se faz de forma contínua através de informações acerca da gravidez, do feto, das modificações morfofisiológicas da gestante, bem como sobre trabalho de parto e cuidados pós-natal7.

O Ministério da Saúde recomenda que durante o pré-natal a gestante receba orientações principalmente em relação aos seguintes temas: processo gestacional, mudanças corporais e emocionais durante a gravidez, trabalho de parto,

parto e puerpério, cuidados com o RN e amamentação8.

É no pré-natal que a mulher deve ser orientada para que possa viver o parto de forma positiva e feliz, ter menos riscos de complicações no puerpério e mais sucesso na amamentação9.

Durante o pré-natal, a gestante deve receber informações que contemplem todos os aspectos envolvidos na gestação. Especificamente, as informações direcionadas ao trabalho de parto que tem a finalidade de prepará-la para vivenciar este período que é permeado por sentimentos como medo e ansiedade3.

A realização do acompanhamento pré-natal é imprescindível para que a mulher compreenda o momento que está vivendo e, consequentemente,

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para que tenha despertado o interesse em participar do seu próprio cuidado. Seu principal objetivo é garantir um desenvolvimento adequado da gestação por meio da abordagem de aspectos psicossociais e de atividades educativas e preventivas que também visam resultar num puerpério saudável, sem impactos à saúde materna e neonatal1.

A psicoprofilaxia da gravidez deve complementar os cuidados durante o pré-natal e tem a finalidade de orientar a gestante nos seus aspectos físicos e emocionais presentes nesta fase marcada por grandes e significativas mudanças, orientando-a e preparando-a ppreparando-arpreparando-a umpreparando-a grpreparando-avidez mpreparando-ais spreparando-audável e ppreparando-arpreparando-a umpreparando-a visão positiva do momento do parto5.

Nesse sentido, é necessário um olhar mais amplo na realização do pré-natal para que informações sobre o processo parturitivo estejam presentes nas ações educativas a fim de dar à mulher subsídios necessários para vivenciar o momento do nascimento sem a insegurança que permeia as ações quando se enfrenta algo desconhecido3.

O trabalho educativo no pré-natal apresenta-se como uma ferramenta facilitadora de produção de conhecimento e autonomia para as mulheres, potencializando positivamente as experiências na gestação, parto e pós-parto, e deve ser favorecido através de um trabalho coletivo de escuta e de partilha que “produzam o encontro das ideias, a construção de consenso e a responsabilização dos participantes”2.

É fundamental que o enfermeiro promova a captação precoce das gestantes, conferindo a elas o início dos cuidados pré-natais em um prazo que precede 12 semanas de gestação1. Um serviço de

pré-natal bem estruturado deve ser capaz de captar precocemente a gestante na comunidade em que se insere, além de motivá-la a manter o seu acompanhamento pré-natal regular, constante, para que bons resultados possam ser alcançados7.

Na primeira consulta o enfermeiro realiza uma anamnese abrangente, levando-se em consideração possíveis aspectos epidemiológicos, doenças sexuais, histórico familiar, obstétrico, pessoais entre outros; exame físico obstétrico para saber sobre a saúde da mãe e do filho; um levantamento do hábito alimentar, intestinal e urinário. A priori, as dúvidas e ansiedades da gestante devem ser esclarecidas para que assim ela se sinta mais segura com a gestação7.

Uma atenção pré-natal qualificada e humanizada se dá por meio da incorporação de condutas acolhedoras e sem intervenções desnecessárias: do fácil acesso a serviços de saúde de qualidade, com ações que integram todos os níveis de atenção - promoção, prevenção e assistência à saúde da gestante e do recém-nascido, desde o atendimento ambulatorial básico ao atendimento hospitalar para alto risco. As atitudes de sensibilidade e afetividade demonstradas pela enfermeira desde o início do pré-natal, mediante a escuta dos problemas, observação das reações e o oferecimento de apoio, favorecerão a interação enfermeiro-gestante9.

Na atenção pré-natal controla-se os fatores de risco que trazem complicações à gestação, além de se permitir a detecção e o tratamento oportuno de complicações, contribuindo para que os desfechos perinatais e maternos sejam favoráveis10.

Supervisionar e manter a normalidade da gestação, evitar e controlar riscos, dar apoio e educar

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as pacientes são fatores que constituem os alicerces da boa assistência pré-natal8.

O Enfermeiro como Educador no Pré-Natal

O profissional enfermeiro realiza a consulta de enfermagem; a prescrição de enfermagem; prescreve medicamentos, desde que estabelecido em programas de saúde pública e em rotina aprovada pela instituição de saúde; presta assistência a parturiente, puérpera e realiza educação em saúde, sendo respaldado pela lei número (7.498/86)4.

O (a) enfermeiro (a) tem papel fundamental e relevante, tendo como uma de suas funções, realizar ações educativas para as gestantes e suas famílias, objetivando diminuir as ansiedades e medos em relação à gravidez, parto e puerpério5.

É o responsável por fornecer suporte emocional à gestante e sua família e proporcionar a troca de experiências e conhecimentos durante todo o período gestacional1.

Não só pretende contribuir para que a mulher tenha uma gravidez sem complicações, como também que seja uma gestação tranquila e prazerosa, podendo ser resumida como uma gravidez boa7.

O enfermeiro deve ser um instrumento para que a cliente adquira autonomia no agir, aumentando-lhe a capacidade de enfrentar situações de estresse, de crise e decidir sobre sua vida e sua saúde9.

O desenvolvimento de ações educativas com pacientes e seus familiares junto à comunidade visando à promoção, manutenção e recuperação da saúde constitui-se em uma das funções do enfermeiro11.

A atuação do enfermeiro na consulta pré-natal de baixo risco visa oferecer assistência integral clínico-ginecológica e educativa, com o intuito de que a mulher possa ter uma gestação tranquila e um bebê saudável. Entretanto, são necessários investimentos em sua qualificação, para que as consultas possam ser realizadas da melhor forma possível4.

O papel do enfermeiro na assistência pré-natal é

mostrar à população a importância do

acompanhamento da gestação na promoção da saúde, prevenção e tratamento de distúrbios, durante e após a gravidez, bem como informá-la dos serviços disponíveis12.

A procura pela enfermeira da unidade básica de saúde ocorre por várias vezes após a confirmação em um teste rápido de gravidez, que por sua vez recebe a mulher explicando a necessidade de um exame especifico, após a confirmação desse exame, a gestante procura novamente a enfermeira onde a mesma a recebe realizando a primeira consulta de enfermagem, este momento é importante para fortalecer o vínculo da enfermagem com a gestante para iniciar então um pré-natal qualificado7.

É incontestável que a adesão das mulheres ao pré-natal está relacionada principalmente com a qualidade da assistência prestada pelo serviço de saúde que a atende, especialmente pelo enfermeiro, bem como um acolhimento adequado, sendo estes, portanto essenciais para a redução das possíveis complicações perinatais11.

O cuidado, que é a essência do trabalho do enfermeiro, há tempos vem sendo incorporado à prática na assistência à saúde da mulher no ciclo gravídico-puerperal, porém com diversas conotações

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que variam de uma abordagem tecnicista a uma visão mais humanística9.

As enfermeiras devem buscar meios de fazer com que as parturientes se sintam seguras para vivenciar o parto e confiem nas condutas que estão sendo implementadas. A enfermeira obstétrica é uma profissional comprometida e qualificada que proporciona dignidade, segurança e autonomia, resgatando o parto como um evento fisiológico13.

Parto Normal

O parto foi institucionalizado após a Segunda Guerra Mundial, progressivamente pela incorporação de novos conhecimentos e habilidades adquiridas pelos médicos nos campos da assepsia, cirurgia, anestesia, hemoterapia e antibioticoterapia, diminuindo significativamente a morbimortalidade

materna e infantil, todavia embora a

institucionalização do parto e os avanços tecnológicos tenham proporcionado melhor controle dos riscos materno-fetais, houve incorporação de grande número de intervenções desnecessárias, culminando inclusive com um aumento progressivo no número de cesarianas6.

A cesariana é uma intervenção cirúrgica que possibilita que o bebê seja retirado do útero materno, em vez de nascer naturalmente e passar pelo colo do útero e vagina5.

A partir do momento em que os médicos começaram a participar do processo do parto, a mulher deixou de ser a pessoa mais importante e ativa daquele evento. Após muitos anos nessa situação, entram em campo, as enfermeiras obstetras com o intuito de colocar em prática o parto humanizado,

tentando mudar o significado de medo e dor relacionado ao parto normal, consequentemente diminuindo os elevados números de nascimentos por cesarianas que poderiam simplesmente ter um nascimento de um modo natural, menos doloroso e mais saudável6.

Uma das causas do elevado número de cesáreas é a insegurança da mulher, ocasionada pela sua desinformação em relação ao parto vaginal. Além do mais, muitas delas demonstram insatisfação com a falta de oportunidade para expressar suas expectativas, preocupações e tirar suas dúvidas com relação ao parto. Nesse sentido, a orientação deve fazer parte da assistência pré-natal5.

A preparação para o parto aumenta o conhecimento e as competências das grávidas, facilita a escolha de alternativas saudáveis para a vivência do processo de nascimento e a superação de limitações, proporciona menor risco de serem submetidas à cesariana e maior satisfação das mulheres com a experiência de parto3.

Para alcançar um bom desempenho no desenvolvimento do trabalho de parto, é indispensável o bem-estar físico e emocional da parturiente, com isso, favorecendo a redução dos riscos e complicações. Para tanto, o respeito ao direito da mulher à privacidade, à segurança e ao conforto, com uma assistência humana e de qualidade, aliado ao apoio familiar durante a parturição, transformam o nascimento em um momento único e especial2.

O parto é um momento de grande emoção, sendo que a conotação no sentido positivo ou negativo é proveniente de experiência própria ou induzida por influências externas, daí a importância de

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se compreender o significado deste para as grávidas, assim como o meio social em que estas vivem5.

Mesmo para pacientes que tiveram experiências anteriores, sempre haverá expectativas, que irão ser diferentes e vividas em intensidade diferente por cada mulher2.

O processo de parir é explicado por muitos mitos como algo intolerável e muito doloroso fisicamente, onde a mulher tem que suportar essa dor e o alívio e o prazer surgem após o nascimento. Pensamentos assim, se encontram fixos na mente de algumas mulheres e devem ser desfeitos pelo enfermeiro durante o pré-natal14.

Portanto, a assistência humanizada no trabalho de parto serve justamente para que seja descartado o uso indevido de procedimentos e medicações desnecessárias atrapalhando o transcorrer natural do parto6.

Benefícios da Orientação do Enfermeiro no Pré-Natal para o Parto Normal

O processo de parturição é um momento na vida da mulher que ela se encontra em situação de vulnerabilidade devido as dores, os desconfortos físicos, a ansiedade, as dúvidas e os anseios, podendo levá-la a expressar sentimentos negativos que influenciarão prejudicialmente no desfecho do parto13.

As mulheres com vivências negativas passam para outras, através de seus relatos, os estigmas resultantes dessas situações, gerando incertezas e medos. Muitas vezes os relatos sobre complicações e partos difíceis, feitos pela mãe, irmã ou amiga e às vezes até pelo médico, deixam a gestante preocupada

e, dependendo da inserção dessas sugestões negativas e do peso das próprias fantasias ou de experiências da gestante, é desenvolvido um medo, quase de pânico, em relação ao parto5.

Quando as mulheres desconhecem as

informações sobre o processo de parturição, as condutas de rotina da maternidade e o local onde irá ocorrer seu parto, sentem-se muito ansiosas, com medo dos acontecimentos que estão por vir, sentimentos estes que tornam o processo altamente traumático3.

Os profissionais de saúde possuem um papel importante, pois, eles têm a oportunidade de usar seu conhecimento para um bem-estar tanto da mãe quanto do bebê oferecendo conforto, amenizando a dor, orientando, esclarecendo, reconhecendo momentos críticos da gravidez, entre vários outros papeis para a saúde7.

A mulher necessita ter acesso ao diálogo, sendo-lhe permitida a livre expressão de dúvidas, de sentimentos, de experiências e o estreitamento do vínculo entre o enfermeiro e a gestante. Nesse sentido percebe-se que a comunicação dialógica representa um pilar na relação entre o enfermeiro e a gestante, favorecendo à mesma compreensão do processo gestacional, empoderando-a para vivenciá-lo com tranquilidade1.

O profissional de saúde deverá atentar quais informações são necessárias, independentemente da paridade da gestante, e que mesmo que ela se sinta conhecedora, deve-se explicar categoricamente os assuntos para que ela possa, a partir do seu

conhecimento prévio, relacionar com o

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O preparo para o parto o antecede, sendo o período da gravidez adequado ao desenvolvimento de práticas educativas tanto nos espaços de atendimento individual, quanto nos processos coletivos através de trabalho de grupos2.

Para um bom desenvolvimento do trabalho de parto é necessário que a gestante se sinta à vontade e segura do que acontecerá durante todo o evoluir e a importância da calma para o favorecimento da redução de complicações, pois ela é a protagonista desta história6.

No âmbito da saúde da mulher, especificamente tratando-se da prática obstétrica, o enfermeiro exerce um papel importante no que concerne à humanização da assistência, tendo em vista que o processo gestatório e o período pós-parto sejam permeados por sentimentos de medo e insegurança. Na maioria das vezes, esses sentimentos, aliados à desinformação e assistência pré-natal inadequada, são responsáveis pela opção da mulher pela cesárea9.

Os índices de cesarianas são mais baixos nas mulheres a quem são prestados os cuidados, apoio, e orientações precisas e claras durante todo o período pré-natal e, especialmente, durante o trabalho de parto, devido aceitação da dor como processo fisiológico do nascimento11.

A mulher preparada durante o pré-natal, por meio de informações e orientações pertinentes à gestação, parto e puerpério, enfrentará estes períodos com maior segurança, harmonia e prazer, pois a falta de informação pode gerar preocupações desnecessárias e expectativas frustradas8.

Preparar a gestante para um bom parto vaginal não significa fazer com que ela perceba a cesárea com temor ou repúdio, podendo ser este um fator prejudicial à mesma. O papel da enfermagem seria o de minimizar esses temores prejudiciais, e não os transferir de um lado para o outro5.

O preparo para o parto compreende um conjunto de cuidados, medidas e atividades cuja finalidade é oferecer à mulher a possibilidade de vivenciar a experiência do trabalho de parto e o parto como processos fisiológicos, sentindo-se protagonista nesses processos2.

A troca de saberes sobre os tipos de parto, suas vantagens e desvantagens, bem como sinais de trabalho de parto têm sido apontados pelas gestantes como fundamentais no seu preparo para o trabalho de parto e parto3.

Os profissionais precisam entender e possibilitar que cada consulta de pré-natal ou encontro das gestantes com os profissionais de saúde se transformem em oportunidade para ampliação do referencial de cuidar desta família em expansão. Para isto é preciso estar aberto para a escuta das dúvidas, medos e anseios. As orientações oferecidas precisam ser adequadas às reais necessidades e apropriadas para cada caso específico, de forma a possibilitar que o processo gestacional seja vivenciado da forma mais tênue e prazerosa possível, objetivando a diminuição dos níveis de ansiedade e temor que geralmente ocorrem nesses momentos11.

Quando uma profissional atende uma parturiente, aquela deve estabelecer uma relação de confiança com essa, de forma a tranquilizá-la e fortalecer sentimentos positivos. Para estabelecer

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essa relação, é necessário que a profissional demonstre, por meio de informações, as melhores condutas indicadas caso a caso, sempre individualizando o cuidado direcionado, não apenas à gestante, mas também à família e acompanhante(s)13.

As atitudes, a maneira como a parturiente usa o seu corpo e o modo de se comportar durante o trabalho de parto dependem das informações recebidas no pré-natal, do contexto socioeconômico e de sua personalidade3.

A mulher que opta pelo parto normal espera por cuidado humanizado, pois sabe que o processo de parturição pode provocar experiências negativas; contudo, para que esta impressão seja revertida, o modelo assistencial deve proporcionar um cuidado direcionado às suas necessidades e este cuidado deve ser aplicado também às rotinas e protocolos preestabelecidos do local do parto e aos profissionais diretamente ligados à assistência ao parto6.

O profissional deve oferecer um suporte psicológico à cliente, estimulando o vínculo profissional-família, por meio de diálogos francos, visitas domiciliares e reuniões de grupo. A escuta aberta, sem julgamento nem preconceitos, possibilita que a mulher compartilhe e faça reflexões sobre suas fantasias, medos, emoções, amores e desamores, estabelecendo um elo de confiança com o profissional que a está assistindo9.

As enfermeiras obstétricas, no atendimento a essa, deverão desenvolver ações em prol de uma assistência individualizada, acolhedora, eficiente, em um ambiente que favoreça o desenvolvimento das práticas de cuidado, sob a ótica da integralidade13.

Para que o cuidado seja efetivo é preciso a presença da tríade que sustenta o processo de parto, que são a mulher, o acompanhante e a equipe de saúde6.

Os profissionais devem ter em mente a importância de um atendimento qualificado tanto para vida da mulher quanto para a do bebê, levantando um resultado satisfatório, utilizando todos os recursos disponíveis para este fim7.

Numa assistência humanizada é preciso ouvir as queixas das parturientes, buscando identificar suas necessidades, não deixando de valorizar as suas histórias de vida e nem os aspectos sociais, psicológicos e emocionais. As mesmas devem ser acolhidas e valorizadas como um ser com necessidades que perpassam o campo biológico. O cuidado direcionado às mulheres deve ser compartilhado com elas, dando a oportunidade de escolherem o que mais lhe convier, sem, no entanto, deixarem de ser estimuladas a seguir as boas práticas13.

Onde se encontram serviços de pré-natal preocupados em preparar a gestante para o parto normal, são os locais onde se encontra os menores índices de cesariana5.

As gestantes que frequentam os serviços de atenção pré-natal apresentam número menor de casos de complicações e os fetos, adequado crescimento intrauterino, demonstrando a relação entre assistência pré-natal e o bem-estar do recém-nascido15.

As gestantes julgam necessário para um pré-natal de qualidade uma atenção integral à elas por parte

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dos enfermeiros, de forma que ela se sinta segura com as informações fornecidas sobre a sua saúde e a de seu bebê9.

A parturiente se sente mais segura e confiante quando a ela é dada a possibilidade de participar das práticas e procedimentos que envolvem o parto. Ao falar da participação ativa das mulheres, está implicada a necessidade de haver, previamente, uma tomada de consciência dessas sobre as práticas que serão utilizadas e também de receberem estímulos por parte da equipe de saúde para participarem. Para isso, as mulheres devem ser encorajadas a atuar como peça-chave do evento parturitivo. Todavia, para haver a participação das mulheres, o conhecimento deve permear as condutas indicadas13.

C o n c l u s ã o

Concluímos que ações educativas realizadas pelo profissional enfermeiro durante o pré-natal de uma gestante é extremamente importante, pois o mesmo consegue orientar sobre os medos, anseios, dúvidas e relatos de experiências traumáticas que as gestantes apresentam nessa fase do ciclo gravídico-puerperal.

Sabe-se que as gestantes que são orientadas e recebem todas as informações sobre o pré-natal, parto e pós-parto enfrentam melhor o momento do trabalho de parto, uma vez que já foram orientadas sobre o que pode acontecer neste momento e acabam encarando a dor como um processo fisiológico do parto.

O enfermeiro é o principal responsável pela orientação dessas gestantes, através da escuta ativa e do diálogo, aumenta-se o vínculo e à adesão as consultas, todavia há relatos de falta de orientação

por parte desses profissionais sobre os cuidados com as mamas, com o RN e algumas alterações que podem ocorrer no puerpério.

Portanto, verificamos que as gestantes são orientadas pelos enfermeiros e com isso enfrentam melhor o momento do parto e diminui-se o índice de cesarianas, contudo, ainda há alguns fatores que precisam ser melhorados em relação as informações recebidas, para que as gestantes se sintam protagonistas no momento do parto e aptas para escolher a melhor conduta para este momento único de suas vidas.

R e f e r ê n c i a s

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2. Costa AP, Bustorff LACV, Cunha ARR, et al. Contribuições do pré-natal para o parto vaginal: percepção de puérperas. Rev Rene. 2011; 12(3):548-54.

3. Brito CA, Silva ASS, Cruz RSBLC, et al. Percepções de puérperas sobre a preparação para o parto no pré-natal. Rev Rene. 2015; 16(4):470-8.

4. Araujo SM, Silva MED, Moraes RC, et al. A importância do pré-natal e a assistência de enfermagem. Rev Eletrônica Ciênc. 2010; 3(2):1-7. 5. Lamy GO, Moreno BS. Assistência pré-natal e preparo para o parto. Rev Omnia Saúde. 2013; 10(2):19-35.

6. Viana LVM, Ferreira KM, Mesquita MASB. Humanização do parto normal: uma revisão de literatura. Rev Saúde em Foco. 2014; 1(2):134-148. 7. Carrara GLR, Oliveira JP. Atuação do enfermeiro na educação em saúde durante o pré-natal: uma revisão bibliográfica. Rev Fafibe Online. 2013; (6):96-109. 8. Francisquini AR, Higarashi IH, Serafim D, et al. Orientações recebidas durante a gestação, parto e pós-parto por um grupo de puérperas. Rev Ciênc Cuidado Saúde. 2010; 9(4):743-751.

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9. Guerreiro EM, Rodrigues DP, Silveira MAM, et al. O cuidado pré-natal na atenção básica de saúde sob o olhar de gestantes e enfermeiros. Rev Mineira Enferm. 2012; 16(3):315-323.

10. Martinelli KG, Neto ETS, Gama SGN, et al. Adequação do processo da assistência pré-natal segundo os critérios do programa de humanização do pré-natal e nascimento e rede cegonha. Rev Bras Ginec Obstétrica. 2014; 36(2):56-64.

11. Santos AL, Radovanovic CAT, Marcon SS. Assistência pré-natal: satisfação e expectativas. Rev Rene. 2010; 11:61-71.

12. Barbosa TLA, Gomes LMX, Dias OV. O pré-natal realizado pelo enfermeiro: a satisfação das gestantes. Rev Cogitare Enferm. 2011; 16(1):29-35.

13. Silva LAS, Nascimento ER, Coelho EAC. Práticas de enfermeiras para promoção da dignificação, participação e autonomia de mulheres no parto normal. Esc Anna Nery Rev Enferm. 2015; 19(3):424-431.

14. Silva MYB. A importância do enfermeiro no acompanhamento da assistência pré-natal. Trabalho de Conclusão de Curso. Centro Universitário de Brasília. Brasília. 2014.

15. Paris GP, Pelloso SM, Martins PM. Qualidade da assistência pré-natal nos serviços públicos e privados. Rev Bras Ginec Obstétrica. 2013; 35(10):447-52.

Referências

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