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Unidade III METODOLOGIA E PRÁTICA. Profa. Ma. Lilian Pessôa

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Academic year: 2021

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Unidade III

METODOLOGIA E PRÁTICA

ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA

ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA

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Um começo de conversa

Para discutir estratégias de leitura, imaginemos a seguinte situação:

Você está numa livraria com a missão de escolher um livro para dar de presente a alguém.

 Que critérios utiliza para essa escolha?  Quais são os indicadores de uma boa

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Critérios de seleção e estratégias

precisam ser ensinados na escola

 Apesar de sua importância no cotidiano

de qualquer leitor, podemos dizer que, dificilmente, o aprendizado de critérios para a escolha de uma obra, por

exemplo, ocorre no ambiente escolar.

Na maioria das vezes, isso é aprendido na prática, na troca de experiências com parceiros (amigos, familiares etc.).

(4)

Leitura: atividade complexa

Toda atividade que envolve a leitura e a escrita é complexa, pois se articula com aspectos práticos (como a seleção do texto e a leitura propriamente dita), cognitivos (como o que sabemos sobre o que será lido e sobre o autor) e com as nossas

e sobre o autor) e com as nossas experiências pessoais (como as

expectativas em relação à leitura e as nossas preferências).

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O uso de estratégias de leitura

 No caso da leitura, há procedimentos e

estratégias que são utilizados na prática, mas não os ensinamos aos leitores

iniciantes porque desconhecemos sua relevância na formação do aluno.

 Além disso, há o fato de que tais

estratégias, na maioria das vezes, são utilizadas quase que intuitivamente.

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Mas, afinal, o que são estratégias?

 São procedimentos que contribuem para

a fluência da leitura, aumentando a compreensão que se tem a respeito do assunto, tema ou conteúdo que está sendo lido.

(7)

Que estratégias devo ensinar?

As mais usadas são:

 Previsão/antecipação: Análise prévia de

elementos como título, subtítulo, ilustrações, nome do autor etc., com vistas a aproximar-se do assunto.

 Inferência: ler o que não está escrito,

obter informações contidas nas

entrelinhas, compreender para além do texto.

 Verificação: Análise de elementos queVerificação: Análise de elementos que permitem o confronto entre as previsões e as inferências realizadas no decorrer da leitura e a apresentação dos

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Interatividade

As estratégias de leitura utilizadas por leitores proficientes revelam que:

a) o leitor não domina procedimentos de leitura.

b) possivelmente o leitor está realizando b) possivelmente o leitor está realizando

uma decodificação.

c) há interação durante a leitura (autor-texto-leitor).

d) ainda não há autonomia por parte do leitor

leitor.

e) provavelmente o texto lido já era conhecido pelo leitor.

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Um começo de conversa

São questionamentos do nosso cotidiano:

 O que fazer depois que o aluno começa a

escrever alfabeticamente?

 Como, a partir de então, é possível

contribuir para que ele continue contribuir para que ele continue avançando em suas aprendizagens?

(10)

O que dizem os PCNs

A conquista da escrita alfabética não garante ao aluno a possibilidade de compreender e produzir textos em linguagem escrita. Essa aprendizagem

exige um trabalho pedagógico sistemático .

(11)

O que ensinar ao aluno alfabético?

 É só quando o aluno entende que o

nosso sistema de escrita tem uma organização alfabética que podemos propor outras reflexões.

 Esse é o momento para propor desafios

de ordem ortográfica e iniciá-lo nas reflexões sobre a gramática, além da escrita cursiva.

(12)

Só para lembrar

 Gramática – refere-se às regras que

regulam a nossa língua (falada e escrita)

 Ortografia – refere-se ao modo correto

(13)

Competência leitora

 O desenvolvimento da competência

leitora ocorre por meio de situações em que o aluno reflete sobre o sistema de escrita.

 Na medida em que aprende determinado

aspecto da língua, outros desafios devem lhe ser propostos.

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O trabalho coletivo

 É importante destacar que o trabalho em

grupo ou o trabalho coletivo continua propício para o desenvolvimento e aprendizagem dos alunos.

 É nele que as interações se intensificam

e a troca dos diferentes saberes contribuem para que todos reflitam

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Interatividade

O trabalho sistematizado sobre a gramática e a ortografia deve ter início quando o

aluno escreve alfabeticamente porque: a) essa é uma divisão que facilita o

trabalho do professor junto aos alunos. b) nessa fase o aluno tem mais maturidade

para aprender.

c) não se deve tratar de assuntos

complexos com os alunos antes dessa fase.

fase.

d) é quando as crianças demonstram interesse por essas questões.

e) antes dessa compreensão tais reflexões não têm sentido para o aluno.

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Um começo de conversa

 Suponhamos que você acabou de

ingressar numa escola para lecionar numa classe de 2º ano do EF, por exemplo. Ao final do 1º mês o seu coordenador solicita que a redação de um relatório sobre as impressões iniciais um relatório sobre as impressões iniciais do aprendizado dos alunos.

 Por onde começar essa redação? Qual

estrutura utilizar? Os comentários devem ser breves ou extensos?

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Um parceiro mais experiente

 Nessas situações costumamos recorrer

a alguém mais experiente, não é mesmo? Alguém que sabemos já ter executado essa tarefa ou que julgamos ter

conhecimento suficiente para nos orientar a respeito

orientar a respeito.

 Se esse é um procedimento que

adotamos sempre que não sabemos realizar uma atividade, seria diferente para o desenvolvimento da competência escritora dos alunos dos anos iniciais do escritora dos alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental?

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O papel do modelo no ensino

 Existem várias formas de organizar um

texto. Entretanto, é preciso mostrar ao aluno um modo de fazê-lo.

 Tal como na leitura, na escrita o

professor atua como referência a partir da qual o aluno organiza a sua escrita. Por isso é fundamental que ele possa observar como o professor escreve.

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Repertoriar o aluno

Quando escrevemos, colocamos em jogo muitos saberes, especialmente aqueles que se referem:

 ao conteúdo;

 à organização do texto;à organização do texto;

 à grafia das palavras.

Se nosso objetivo é que o aluno aprenda a escrever, utilizando as convenções da

nossa escrita, é fundamental que ele tenha “repertório” constituído por meio darepertório , constituído por meio da

(20)

Do coletivo ao individual

É recomendável que uma tarefa de escrita individual mais complexa, ocorra,

considerando-se algumas etapas anteriores, ou seja:

 produção coletiva;

 produção em pequenos grupos ou pares;  produção individual.

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 A discussão dos assuntos tratados na

leitura de modo coletivo, permitindo a participação do aluno, solicitando a sua opinião, convidando-o a pensar como seria um final diferente para determinada história ou modificando um

história, ou modificando um

acontecimento ao imaginar que o enredo fosse diferente, contribui para a

construção do repertório que julgamos ser tão importante para a sua formação como escritor competente.

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Interatividade

Os conhecimentos que o aluno constrói na interação com o material escrito facilitam a produção de texto porque:

a) originam muitas outras ideias sobre vários temas.

b) revelam um conhecimento que se superpõe aos aspectos da escrita. c) trazem à tona reflexões sobre o tema

sobre o qual escreve.

d) possibilitam que sua atenção fique d) possibilitam que sua atenção fique

centrada na estrutura do texto.

e) os conteúdos são mais importantes que os aspectos da escrita.

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Falando sobre revisão

Depois que o aluno apresentou a sua produção textual, algumas dúvidas nos invadem:

 devo corrigir todo o texto?

 como realizar intervenções para que ocomo realizar intervenções para que o aluno, realmente, faça uma análise de sua produção e aprenda aspectos essenciais de uma produção escrita?

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A correção do professor

Esse é o momento em que realiza seus

registros acerca daquilo que observa como uma constante nos textos; ou seja, sua análise sobre as produções redigidas pelos alunos deve ser norteada pelas seguintes questões:

questões:

 Quais são as dificuldades que mais

aparecem nos textos?

 Quais os recursos estudados que, de um

modo geral, não têm sido utilizados por eles?

 O que será preciso resgatar e em que é

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Uma escolha significativa

 É importante que o professor considere

a seleção de uma das produções de seus alunos para discutir com a classe.

 O anonimato do aluno pode ser

garantido com acordos estabelecidos.

 Essa produção deve ser representativa

das dificuldades apresentadas pelo grupo.

(26)

Por que a revisão de apenas um

trecho de um único texto?

 Em primeiro lugar, porque se, a cada vez

que os alunos produzirem um texto, nós, professores, solicitarmos que eles o

refaçam por inteiro, estaremos

indiretamente fazendo com que eles reduzam a quantidade produzida para reduzam a quantidade produzida para que, no caso de terem que revisá-la, não tenham muito trabalho.

 Em segundo lugar, porque, na maioria

das vezes, as dificuldades apresentadas por um aluno se repetem para outros e por um aluno se repetem para outros e costumam aparecer em diferentes

produções; sendo assim, trabalhar coletivamente contribuirá para a aprendizagem de todos.

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Por que a revisão de apenas um

trecho de um único texto?

 Em terceiro lugar, porque essa é uma

forma de conseguirmos tempo suficiente para uma análise realmente aprofundada da produção escrita, sem exceder o

tempo de concentração e atenção dos alunos o que tornaria a atividade muito alunos, o que tornaria a atividade muito cansativa e, portanto, improdutiva.

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A prática de revisão textual

 Uma prática constante de revisão

coletiva de textos fará com que os

alunos se tornem produtores reflexivos, exigentes e coerentes.

O próprio processo de discussão coletiva fará com que desenvolvam o respeito pela opinião do colega, que compreendam a necessidade de esperar a vez de falar, que aceitem sugestões, que percebam o erro como constituinte do processo de aprendizagem e não do processo de aprendizagem e não como algo vexatório, enfim, que

desenvolvam comportamentos e atitudes indispensáveis para o convívio

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Interatividade

Quando ao aluno é solicitada a produção de um texto e verifica-se a necessidade de

reformulação em muitos de seus aspectos, recomenda-se a seleção de apenas um deles porque:

a) deve-se facilitar a escrita para o aluno. b) é preciso focalizar um aspecto por vez. c) considera-se só o mais importante. d) não se deve interferir na produção do

aluno aluno.

e) nota-se que este é um procedimento muito complexo.

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Uma reflexão para terminar

Não podemos perder de vista que, dentre outras, a finalidade da educação é “permitir a todos, sem exceção, a frutificação de

seus talentos e de suas capacidades de criação...”

(Informe da UNESCO presidido por J.Delors – 1996)

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Referências

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