Nelson Gimenes Fernandes
Bebedouro, 08 de abril de 2004
•
Histórico
- Primeiros Relatos: Argentina-Misiones (1984)
- Brasil (1987): Colina(SP), Macaubal (SP), Frutal (MG)
•
Agente Causal
- Xylella fastidiosa
•
Transmissão
- Cigarrinhas/ Borbulhas
•
Laranjas Doces Suscetíveis
Localização da CVC
Argentina
RS/ SC
PR/SP
MG/GO
DF/SE/BA
Paraguai
Costa Rica
Redução da produção
Mesmo número de
frutos nos
diferentes graus de
severidade da
doença
Classificação dos sintomas
Sadia
Nota 1
INTENSIDADE DE CVC - 2004
Sadia
56,16%
Nota 2
35,98%
Nota 1
7,87%
INTENSIDADE DA CVC POR ZONA-2004
4
,3
6
4
5
,3
6
4
9
,7
2
1
0
,7
2
5
0
,0
1
6
0
,7
3
3
,6
8
5
0
,9
8
5
4
,6
6
1
0
,9
6
2
,7
4
1
3
,7
1
0
10
20
30
40
50
In
te
n
s
id
a
d
e
(
%
)
Noroeste
Norte
Centro
Sul
Nota 1
Nota 2
Total
Noroeste
Norte
Centro
Sul
Sudoeste
Fonte: IAC
Variações climáticas nas regiões citrícolas do estado de São Paulo
Precip. Def.
Região
Temperatura
mm
Noroeste
23.0
1170
160
Norte
22.6
1282
103
Centro
21.7
1344
60
Sul
21.0
1370
30
Sudoeste
19.7
1380
0
INTENSIDADE DA CVC POR IDADE-2004
46,93
57,65
19,10
5,66
0
10
20
30
40
50
60
> 10 anos
6 - 10 anos
3 - 5 anos
0 - 2 anos
Intensidade de CVC por Idade
2000 a 2004
3
,3
7
7
,1
7
2
,0
4
3
,9
6
5
,6
6
4
2
,6
9
4
3
,0
4
2
3
,0
8
2
4
,9
6
1
9
,1
0
4
4
,4
4
4
8
,5
0
5
3
,6
1
5
9
,6
8
5
7
,6
5
2
5
,8
3
2
9
,7
0
3
3
,1
9
4
9
,6
8
4
6
,9
3
-5
5
15
25
35
45
55
65
0-2 anos
3-5 anos
6-10 anos
> 10 anos
2000
2001
2002
2003
2004
Intensidade de CVC por Idade
1996 a 2004
5
15
25
35
45
55
65
0-2 anos
3-5 anos
6-10 anos
> 10 anos
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
INTENSIDADE DA CVC
1996 a 2004
1
5
,9
3
6
,1
7
2
2
,0
9
2
2
,8
9
9
,3
9
3
2
,2
8
1
3
,6
8
7
,5
5
2
1
,2
4
2
0
,9
5
1
5
,1
3
3
6
,0
8
1
3
,2
3
2
0
,8
3
4
,0
3
1
2
,3
7
2
4
,0
7
3
6
,4
4
1
0
,3
6
2
7
,9
2
3
8
,2
8
1
0
,3
8
3
3
,1
8
4
3
,5
6
7
,8
7
3
5
,9
8
4
3
,8
4
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
In
te
n
s
id
a
d
e
(%
)
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
Nota 1
Nota 2
Total
Acrogonia virescens
Sonesimia grossa
Oncometopia facialis
Ferrariana trivittata
Macugonalia leucomelas
Bucephalogonia xanthophis
Dilobopterus costalimai
Plesiommata corniculata
Acrogonais sp.
Parathona gratiosa
Homalodisca ignorata
verão
outono
inverno
primavera
Estação do Ano
0,00
0,30
0,60
0,90
ci
ga
rr
inha
po
r arma
dilha
Total (Acrogonia, Dilobopterus e Oncometopia)
Programa de certificação obrigatório a partir de 2003
Número de Viveiros
Aberto
Protegido
Total
1998
948
24
972
Set/2002
548
358
906
Manejo da CVC
Poda/Erradicação
Mudas Sadias
Considerações finais
Consolidação do Programa de Certificação
de Mudas
Fortalecimento do setor de pesquisas
Direcionamento de plantio
Novo pacote tecnológico
1. O que é a Morte Súbita dos Citros?
2. Ela vai para outras regiões?
3. Ela está aumentando na região afetada?
4. A subenxertia funciona?
5. Como se comporta o Volkameriano?
O que é a Morte Súbita dos Citros?
É uma doença de combinações
Combinações com MSC
Copa
Porta/Enxerto
Laranja
Limão
Valência
Natal
Pera
Hamlin
Westin
Pineapple
Rubi
Tangerina
Ponkan
Cravo
Cravo
Combinações sem MSC
Não Constatado
Copa
Porta-Enxerto
Tangor Murcote
Tahiti
Limão
Cravo
Copa
Porta/Enxerto
Tang. Cleópatra
Tang. Sunki
Citrumelo Swingle
Laranjas
Doces
Poncirus trifoliata
Combinações sem MSC
Valência/Cleópatra
Combinações sem MSC
Valência/Cleópatra
Combinações sem MSC
Valência/Cleo
Valência/Cravo
Poucas brotações novas e sem brotação interna
Doente
Sadia
Quando a doença se manifesta num momento de grande
demanda da copa, pode ocorrer colapso rápido e retenção frutos
Seca e morte
da planta
Valência
Cravo
amarelecimento do
tecido interno da casca
no porta-enxerto
(floema funcional)
Morte e podridão de
raízes e radicelas
Focos da MSC em Minas Gerais e São Paulo
Janeiro de 2004
1. Comendador Gomes
2. Frutal
3. Uberlândia
4. Colômbia
5. Altair
6. Guaraci
7. Barretos
8. Monte Alegre de Minas
9. Prata
10. Campo Florido
11. Planura
12. Olímpia
13. Nova Granada
14. Riolândia
15. São Francisco de Sales
16. Conceição das Alagoas
17. Fronteira
18. Ituiutaba
19. Tanabi
20. Paulo de Faria
21. Cajobi
22. Ibirá
23. Ipiguá
24. Bebedouro
25. Monte Azul Paulista
26. Onda Verde
27. Embaúba
28. Bálsamo
29. Cosmorama
30. Uberaba
13
19
20
14
15
18
16
17
1
2
3
4
7
6
5
8
9
10
11
12
22
23
21
24
25
26
27
29
28
30
Ela vai para outras regiões?
Com que velocidade?
Varredura 2002
5 municípios
88 propriedades
407 talhões
22.100 plantas
Varredura 2003
18 municípios
107 propriedades
560 talhões
44.449 plantas
44 Km
64 Km
122 Km
105 Km
N
O
L
S
44
Km
64 Km
2002 survey
122 Km
10
5
K
m
2003 survey
5
18
0
5
10
15
20
2002
2003
Municípios com MSC
88
109
0
20
40
60
80
100
120
2002
2003
Propriedades com MSC
Plantas sintomáticas
22100
44449
392172
0
75000
150000
225000
300000
375000
450000
2002
2003
Erradicadas
No campo
Talhões afetados
407
560
135
0
200
400
600
800
2002
2003
Erradicados
No campo
• Inspeções visuais da incidência de
MSC desde janeiro de 2001
–125 talhões de 37 propriedades em
10 municípios de MG e SP
–927 mapas (presença/ausência) e
125 curvas de progresso da MSC
–Incidência de 0,02 a 0,99%
Ela está aumentando nos talhões afetados?
Monte Alegre de Minas (1)
Prata (4)
Comendador Gomes (24)
Frutal (27)
Colômbia (29)
Barretos (5)
Guaraci (5)
Altair (8)
Riolândia (4)
Nova Granada (7)
Planura (3)
Campo Florido (8)
Minas Gerais (67)
São Paulo (58)
2. Epidemiologia da MSC
Análise Temporal
DEZEMBRO 2003 DEZEMBRO 2004 Crescimento %
Estado Município Talhão Variedade Ano Plantas MS C Total de pl % MS C Plantas MS C Total de pl. % MS C 2003-2004
M G C. Florido 1 Natal 1992 50 1386 3,61 55 1382 3,98 10,32 M G C. Florido 2 Pera 1994 103 1198 8,60 95 1200 7,92 -7,92 M G C. Florido 3 Pera 1994 39 944 4,13 49 944 5,19 25,64 M G C. Florido 4 Pera 1994 3 957 0,31 9 957 0,94 200,00 M G C. Florido 5 Pera 1994 71 959 7,40 88 958 9,19 24,07 M G C. Florido 6 Pera 1994 5 1036 0,48 9 1036 0,87 80,00 M G C. Gomes 5 Hamilin 1990 12 958 1,25 21 958 2,19 75,00 M G C. Gomes 2 Natal 1990 46 952 4,83 81 959 8,45 74,80 M G C. Gomes 7 Natal 1990 66 912 7,24 75 912 8,22 13,64 M G C. Gomes 505 Natal 2000 124 960 12,92 145 960 15,10 16,94 M G C. Gomes 501 Pera 2000 111 947 11,72 168 947 17,74 51,35 M G C. Gomes 504 Pera 2000 139 960 14,48 126 960 13,13 -9,35 M G C. Gomes 508 Pera 2000 88 959 9,18 107 959 11,16 21,59 M G C. Gomes 3 Valência 1990 101 958 10,54 199 957 20,79 97,24 M G C. Gomes 4 Valência 1990 57 957 5,96 79 957 8,25 38,60 M G C. Gomes 6 Valência 1990 52 960 5,42 66 958 6,89 27,19 M G C. Gomes 509 Valência 2000 18 959 1,88 48 959 5,01 166,67 M G C. Gomes 510 Valência 2000 46 1221 3,77 68 1221 5,57 47,83 M G Frutal 15 Hamilin 1996 23 998 2,30 38 998 3,81 65,22 M G Frutal 15B Hamilin 1996 15 957 1,57 27 957 2,82 80,00 M G Frutal 8A Natal 1990 49 766 6,40 101 766 13,19 106,12 M G Frutal 8B Natal 1990 37 764 4,84 165 757 21,80 350,07 M G Frutal 8C Natal 1990 66 766 8,62 172 716 24,02 178,80 M G Frutal 6 Natal 1991 46 945 4,87 84 936 8,97 84,36 M G Frutal 10 Natal 1991 334 1356 24,63 390 1408 27,70 12,45 M G Frutal 1 Pera 1995 5 959 0,52 9 960 0,94 79,81 M G Frutal 3 Pera 1995 6 1200 0,50 6 1200 0,50 0,00 M G Frutal 521 Pera 1995 125 981 12,74 137 1017 13,47 5,72 M G Frutal 523 Pera 1995 198 860 23,02 261 860 30,35 31,82 M G Frutal 3 Pera 1996 113 952 11,87 219 952 23,00 93,81 M G Frutal 1A Pera 1996 2 960 0,21 14 960 1,46 600,00 M G Frutal 13 Pera 1998 16 942 1,70 16 942 1,70 0,00 M G Frutal 8 Valência 1991 56 940 5,96 115 931 12,35 107,34 M G Frutal 3 Valência 1995 7 758 0,92 31 768 4,04 337,09 M G Frutal 4 Valência 1995 15 948 1,58 44 960 4,58 189,67 M G Frutal 508 Valência 1995 37 576 6,42 49 559 8,77 36,46 M G Frutal 5 Valência 1996 13 951 1,37 38 960 3,96 189,57 M G Frutal 513 Valência 1996 52 952 5,46 103 935 11,02 101,68 M G Frutal 1 Valência 1997 16 1188 1,35 17 1188 1,43 6,25 M G Frutal 5 Valência 1997 7 1071 0,65 9 1071 0,84 28,57 M G Frutal 14 Valência 1998 17 958 1,77 19 958 1,98 11,76
Crescimento médio
(dez/03 a dez/04)
MG e SP
101%
Conclusões
- A MSC cresceu em número de plantas com sintomas e em área
afetada (novos talhões, novas propriedades e novos municípios);
- A MSC saiu da região Norte do Estado de São Paulo e avançou
sentido Noroeste e Sul (raio de 60 Km de 2002 a 2003);
- A velocidade de progresso da doença é muito variável entre talhões,
municípios e variedades (de 0,001 a 1,2105; méd=0,3242);
- Condições do local (manejo e clima) e da planta (idade,
produtividade) devem afetar a taxa de progresso da MSC;
Efeito da Subenxertia
Hamlin/Cravo
(plantio 94’)
Subenxertia 20/06/2002
Swingle (2 cavalinhos/pl.)
29 linhas iniciais (1429 pl.)
Avaliação antes da subenxertia
(15/05/2002)
Nã
o
subenxer
ta
do
S
ubenxert
ado
% Plantas
Sadia 1 2 3
N 91,4 3,1 5,2 0,4
S 58,4 7,4 33,6 0,6
Efeito da Subenxertia
Hamlin/Cravo
(plantio 94’)
Subenxertia 20/06/2002
Swingle (2 cavalinhos/pl.)
29 linhas iniciais (1429 pl.)
Avaliação após a subenxertia
(31/03/2003)
% Plantas
Sadia 1 2 3
N 55,0 7,5 8,5 29,0
S 76,4 15,8 7,2 0,6
Nã
o
subenxer
ta
do
Subenxerta
do
Não subenxertado
Subenxertado
• A subenxertia é capaz de reverter o quadro de MSC
e recuperar as copas das plantas afetadas
Conclusões
Sub-enxertia em planta
doente de Hamlin
Plantas doentes se recuperam com
substituição do porta-enxerto
Hamlin/cravo doente,
subenxertada com
Swingle em 31/01/2001
e fotografada
em 16/04/2004
Valência/cravo doente,
enxertada com Cleopatra
em 31/01/2001 e
fotografada em
Hamlin/cravo, plantio em
22/12/99, subenxertada
preventivamente com dois
subenxertos de Swingle em
set/2002 e fotografada em
16/04/2004
Na região contaminada há pomares novos,
3 e 5 anos, com a doença e pomares
velhos, mais de 12 anos, sem a doença.
Hipóteses:
1) diferentes períodos de incubação
2) diferentes clones
Área da Varredura
Área de Atuação
Varredura de Morte Súbita - 2.005
Início em 11/04
116 Municípios
90 milhões de árvores
631 inspetores
Histórico no Brasil
março de 2004
Fundecitrus tomou conhecimento
julho 2004
Notificação oficial (Fundecitrus e Centro de
Citricultura)
Fevereiro de 2005
Encontrado inimigo natural da Diaphorina citri
(Tamarixia radiata)
Março de 2005
SINTOMAS DA
Planta afetada
Laranja
Valência
Planta afetada
Laranja
Pera
Planta afetada
MARÇO
/2004
AGOSTO
/2004
Greening
Sarampo
CVC
Greening
Diferenciação com Deficiências
Magnésio
Diferenciação com Deficiências
Greening
Zinco
Dúvida: Diagnóstico para confirmação
Sintomas - Frutos
Pera
Natal
Valência
Hamlin
Lima
Westin
Shamouti
Val. Am.
Murcott
Ponkan
T. Cravo
Tahiti
L. Cravo
Swingle
Cleopatra
Sunki
VARIEDADES AFETADAS
COPAS
CAVALOS
Levantamento Amostral
• Efetuado em 259 municípios de SP e MG
• Inspecionados 5.161 talhões
GREENING EM SÃO PAULO
Região citrícola
Municípios com Greening
Araraquara
1.Aguaí 2.Américo Brasiliense 3.Analândia 4.Araraquara 5.Araras 6.Avaré 7.Bariri8.Boa Esperança do Sul 9.Botucatu 10.Capela do Alto 11.Casa Branca 12.Descalvado 13.Gavião Peixoto 14.Ibaté 15.Ibitinga 16.Itápolis 17.Itirapina 18.Jaboticabal 19.Luis Antonio 20.Matão 21.Mogi Guaçu 22.Motuca 23.Nova Europa 24.Pirajuí 25.Pirassununga 26.Rincão
27.Santa Cruz do Rio Pardo 28.Santa Lúcia
29.Santa Rita do Passa Quatro 30.São Carlos 31.São Simão 32.Tabatinga 33.Taiúva 34.Tambaú 35.Taquaritinga 36.Limeira 37.Brotas 38.Engenheiro Coelho 39.Leme 40.Reginópolis 41.Ribeirão Bonito 42.Rio Claro
43.Santa Cruz da Conceição 44.Santa Cruz das Palmeiras 45.Santa Rosa do Viterbo 46.Taquaral 47. Monte Alto 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 18 32 33 34 35 36 38 37 39 40 41 42 43 44 45 46
Centro (8,6%)
Sul (2,0%)
% de Talhões Afetados = 3,4%
47Conclusões do Levantamento
• Presente em 47 municípios
• 3,4% de talhões afetados
• Gradiente da doença (> incidência na
região de Araraquara)
• Baixa incidência da doença
RECOMENDAÇÃO
• Plantar mudas sadias
• Não podar
• Eliminar plantas com sintomas
• Eliminar as murtas da propriedade
ou vizinhança
O SECRETÁRIO DE DEFESA AGROPECUÁRIA DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, no uso da atribuição que lhe confere o art. 42, do Anexo I, do Decreto 5.351, de 21 de janeiro de 2005, nos termos do disposto no Capítulo IV, do Regulamento de Defesa Sanitária Vegetal, aprovado pelo Decreto no 24.114, de 12 de abril de 1934,
Considerando a ocorrência da praga denominada Huanglongbing (HLB - "Greening"), que tem como agente etiológico a bactéria Candidatus Liberibacter spp., em plantas de Citrus spp e de murta (Murraya spp.), em áreas de municípios do Estado de São Paulo;
Considerando que a praga é disseminada pelo inseto vetor Diaphorina citri, que habita tanto plantas cítricas como murta, e o que consta do Processo nº 21000.011020/2004-18; resolve:
Art. 1º Dar continuidade aos trabalhos de levantamento da ocorrência do HLB, visando delimitar a extensão das áreas afetadas e adotar medidas de prevenção e erradicação.
Art. 2º O sistema de produção de mudas de citros, nas Unidades da Federação onde for constatada a ocorrência do HLB, obedecerá aos seguintes critérios: I A manutenção de plantas básicas, plantas matrizes e borbulheiras, bem como a produção de mudas, somente serão permitidas em ambiente protegido por tela de malha com abertura de, no máximo, 0,87 x 0,30mm.
II As plantas básicas e plantas matrizes deverão ser anualmente indexadas para certificação da ausência da bactéria causadora do HLB;
III O Órgão Estadual de Defesa Sanitária Vegetal OEDSV, promoverá a inspeção dos viveiros e borbulheiras, no máximo a cada seis meses, enviando amostras de material suspeito para análise em laboratório oficial ou credenciado pelo MAPA. IV Todas as plantas deverão ser eliminadas, quando confirmada por laudo laboratorial, a presença da bactéria em plantas básicas, plantas matrizes e borbulheiras.
V No viveiro, será eliminado o lote de produção cada) no qual for confirmada, por laudo laboratorial, a presença da bactéria, sendo os demais liberados somente após quatro meses, se nesse período não for constatada, em inspeções mensais, a ocorrência de material com sintoma. Art. 3º O trânsito de material propagativo de citros (mudas, borbulhas e portas-enxerto), oriundo de Unidades da Federação onde for constatada a praga, obedecerá à legislação fitossanitária de origem e permissão de trânsito.
Parágrafo único O material propagativo apreendido pela fiscalização de defesa sanitária vegetal, em desacordo com o previsto nesta Instrução Normativa, será sumariamente destruído, não cabendo ao infrator qualquer tipo de indenização.
Art. 4º As plantas de citros ou de murta com sintomas de HLB deverão ser eliminadas mediante arranquio ou corte rente ao solo.
Art. 5º O proprietário, arrendatário ou ocupante a qualquer título do estabelecimento no qual for constatada a praga, promoverá vistorias no pomar a cada seis meses, objetivando identificar e eliminar plantas com sintomas de HLB.
§ 1º O OEDSV deverá ser informado sobre o resultado das vistorias que detectarem plantas sintomáticas.
§ 2º Compete ao proprietário, arrendatário ou ocupante a qualquer título do estabelecimento, eliminar, às suas expensas, as plantas contaminadas, não lhe cabendo qualquer tipo de indenização.
Art. 6º O OEDSV realizará no mínimo uma inspeção anual nas propriedades onde não foi detectado o HLB, e no mínimo uma inspeção semestral nas propriedades onde foi detectado o HLB.
§ 1º Se Sendo detectadas, na inspeção realizada pelo OEDSV, plantas com sintomas de HLB nas inspeções realizadas pelo OEDSV, deverão ser coletadas amostras de plantas, que serão encaminhadas para análise em laboratório oficial ou credenciado pelo MAPA, para emissão de laudo conclusivo.
§ 2º De posse do laudo conclusivo, o OEDSV será lavrada a notificará o proprietário, arrendatário ou ocupante çãoa qualquer título do estabelecimento, com prazo determinando prazo de quinze dias para eliminação das plantas sintomáticas. § 3º Se o proprietário, arrendatário ou ocupante a qualquer título do estabelecimento ou seu representante legal não eliminar as plantas sintomáticas no prazo definido na Notificação, o OEDSV providenciará a eliminação das plantas sintomáticas, sendo imputados ao proprietário, arrendatário ou ocupante os custos decorrentes dessa operação.
§ 4º Caberá ainda, ao OEDSV denunciar o infrator à Promotoria Pública, com base no disposto na Seção III, do art. 61, da Lei 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, e no art. 259 do Código Penal.
Art. 8º O OEDSV implementará os trabalhos de inspeção fitossanitária objetivando dar cumprimento ao estabelecido nessa Instrução Normativa.
Art.7º O OEDSV encaminhará ao Departamento de Sanidade Vegetal DSV, a cada dois meses, relatório dos trabalhos realizados, informando inclusive a ocorrência de novos focos da praga.
Art. 8º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação. GABRIEL ALVES MACIEL
Edição Número 55 de 22/03/2005
Secretaria de Defesa Agropecuária Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento