• Nenhum resultado encontrado

ANÁLISE MICROSCÓPICA DAS PAREDES DENTINÁRIAS APÓS DIFERENTES TÉCNICAS DE PREPARO PARA PINO DE FIBRA DE VIDRO EM DENTES PREVIAMENTE OBTURADOS COM CIMENTO BIOCERÂMICO.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "ANÁLISE MICROSCÓPICA DAS PAREDES DENTINÁRIAS APÓS DIFERENTES TÉCNICAS DE PREPARO PARA PINO DE FIBRA DE VIDRO EM DENTES PREVIAMENTE OBTURADOS COM CIMENTO BIOCERÂMICO."

Copied!
33
0
0

Texto

(1)

UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA

BEATRIZ DE FARIA SOUZA

ANÁLISE MICROSCÓPICA DAS PAREDES DENTINÁRIAS APÓS DIFERENTES TÉCNICAS DE PREPARO PARA PINO DE FIBRA DE VIDRO EM DENTES

PREVIAMENTE OBTURADOS COM CIMENTO BIOCERÂMICO.

Palhoça 2020

(2)

BEATRIZ DE FARIA SOUZA

ANÁLISE MICROSCÓPICA DAS PAREDES DENTINÁRIAS APÓS DIFERENTES TÉCNICAS DE PREPARO PARA PINO DE FIBRA DE VIDRO EM DENTES

PREVIAMENTE OBTURADOS COM CIMENTO BIOCERÂMICO.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Odontologia da Universidade do Sul de Santa Catarina como requisito parcial à obtenção do título de bacharel.

Orientadora: Prof.ª Ma. Daniela Peressoni Vieira Schuldt

Palhoça 2020

(3)

BEATRIZ DE FARIA SOUZA

ANÁLISE MICROSCÓPICA DAS PAREDES DENTINÁRIAS APÓS DIFERENTES TÉCNICAS DE PREPARO PARA PINO DE FIBRA DE VIDRO EM DENTES

PREVIAMENTE OBTURADOS COM CIMENTO BIOCERÂMICO.

Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado à obtenção do título de Cirurgiã Dentista e aprovado em sua forma final pelo Curso de Odontologia, da Universidade do Sul de Santa Catarina.

Palhoça, 8 de dezembro de 2020.

_______________________________________________ Prof.ª e orientadora Ma. Daniela Peressoni Vieira Schuldt

Universidade do Sul de Santa Catarina

__________________________________________________ Prof.ª Esp. Ma. Dra. Beatriz Serrato Coelho Rosseto

Universidade do Sul de Santa Catarina

_________________________________________________ Prof.ª Dra. Josiane de Almeida Cava da Silveira

(4)

Dedico este trabalho à minha família e amigos que estiveram presentes direta ou indiretamente em todos os momentos da minha formação.

(5)

AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus, por me orientar e guiar durante toda a minha jornada acadêmica.

Meus pais, Júnior e Cristiane, por abdicarem de seus projetos pessoais para me proporcionarem a melhor formação profissional. Pela compreensão e paciência durante toda caminhada percorrida. Agradeço por todo o carinho, valores e ensinamentos compartilhados, sem o apoio de vocês nada seria possível. Obrigada pela vida.

A todos os membros da minha família, irmão, avós, tios(as), primos(as) que, de certa forma, direta ou indiretamente, torceram pelo meu sucesso nessa etapa da vida.

À minha orientadora, Daniela Peressoni, por ter me dado a melhor orientação para realizar este trabalho, sempre me incentivando e encorajando a dar o meu melhor. Agradeço por todas as oportunidades, ensinamentos e palavras sinceras, com certeza foram essenciais para a minha formação. Obrigada pela experiencia, és uma mulher incrível, minha admiração por você só cresce a cada dia.

Minha banca, Beatriz Serrato, por se fazer presente durante todo o desenvolvimento da pesquisa, sempre muito atenciosa e prestativa. Obrigada pelo carinho, aprendizados e pelas aulas dadas com maestria. Parte do meu amor pela endodontia está em você.

À professora Josiane Almeida que, além de compor minha banca, me fez entender a influência de um professor sobre as decisões acadêmicas dos alunos, sempre demonstrando amor pela profissão e não medindo esforços ao passar seus conhecimentos. Obrigada por aceitar meu convite e, principalmente, ter me dado a oportunidade de ser sua monitora.

À professora Daniela de Rossi, pelo carinho e amizade verdadeira. Obrigada por todo conhecimento. Minha admiração e respeito por você são gigantes.

Ao meu namorado, Rodrygo, por se fazer sempre presente, me aconselhando, confortando e afirmando o quanto sou capaz. Obrigada por toda ajuda, apoio e paciência durante toda a minha trajetória acadêmica e, principalmente, durante o desenvolvimento do TCC. Sem você nada disso seria possível, obrigada por tudo.

As minhas amigas, Thayna, Helena, Rayanni, Vêronica, Beatriz, Juliana, Ju Cardoso e Ju Coan, pelas conversas diárias e por tornarem meus dias mais leves. Agradeço pelos momentos de alegria, pelos risos, choros, apoios e, em especial, pela

(6)

amizade sincera e duradoura. Mais um ciclo se conclui e, mais uma vez, eu tenho vocês comigo, obrigada.

As minhas colegas de turma, Deise, Beatriz, Ingrid e Otília, pelos 5 anos de companheirismo e evolução. Que, independente dos caminhos seguidos, possamos sempre torcer e vibrar pelas conquistas umas das outras.

Aos meus colegas de curso e demais professores, agradeço pelos momentos vividos e por todo conhecimento adquirido. Vocês foram essenciais para a minha formação.

(7)

LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Associação entre o tipo de material obturador remanescente no terço cervical e médio após preparo para retentor intrarradicular utilizando as brocas Largo e White Post DC 0.5...18

Tabela 2: Associação entre o percentual de material obturador remanescente no terço cervical e médio após preparo para retentor intrarradicular utilizando as brocas largo e White Post DC 0.5...19

(8)

LISTA DE FIGURAS

Figura 1. Fotomicrografias exibindo a presença de cimento (A) e cimento e percha (B) em preparos com a broca Largo e, cimento (C) e cimento e guta-percha (D) em preparos realizados com a broca White Post DC 0.5...17

(9)

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

CAD – Comprimento aparente do dente CD – Comprimento do dente

CT – Comprimento de trabalho

EDTA – Ácido Etilenodiaminotetracético H0 – Hipótese Nula

mm – Milímetros

Ncm – Nomenclatura Comum do Mercosul Nº – Número

PFV – Pino de Fibra de Vidro rpm – Rotações por minuto

(10)

LISTA DE SÍMBOLOS % – porcentagem # – calibre ºC – graus Celsius < – menor > – maior = – igual

(11)

SUMÁRIO 1. ARTIGO ... 12 1.1 RESUMO ...12 1.2 INTRODUÇÃO ...13 1.3 MATERIAIS E MÉTODOS ...14

1.3.1 preparo dos espécimes ...14

1.3.2 Obturação ... 15

1.3.3 Preparo do canal radicular para Pino de Fibra de Vidro ...16

1.3.4 Avaliação do preparo do canal ...16

1.3.5 Análise estatística ...17 1.4 RESULTADOS ...17 1.5 DISCUSSÃO ... 20 1.6 AGRADECIMENTOS ... 21 1.7 CONCLUSÃO ... 21 1.8 REFERÊNCIAS ... 22 2. ANEXO A ... 24 3. ANEXO B ...33

(12)

12

1. ARTIGO

Artigo formatado conforme as diretrizes da revista Journal of Endodontics (ANEXO A).

Análise microscópica das paredes dentinárias após diferentes técnicas de preparo para pino de fibra de vidro em dentes previamente obturados com cimento biocerâmico.

Microscopic analysis of dentinal walls after different preparation

techniques for glass fiber posts in teeth previously filled with bioceramic cement.

Beatriz de Faria Souza1

Daniela Peressoni Vieira Schuldt2

1 Aluna do curso de Odontologia, Universidade do Sul de Santa Catarina -UNISUL, Palhoça, Santa Catarina, Brasil.

2 Mestra em Endodontia. Professora de Odontologia na Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL.

Endereço para correspondência: Beatriz de Faria Souza

Avenida Pedra Branca, 25

Cidade Universitária Pedra Branca, CEP 88137-272, Palhoça, SC

E-mail: bia_faria_souza@hotmail.com

1.1 RESUMO

Objetivo: O presente estudo teve como objetivo determinar por meio de análise em microscópio óptico, a presença de material obturador remanescente nas paredes do canal radicular, após a técnica de preparo para pino de fibra de vidro (PFV) com diferentes tipos de brocas. Métodos: 30 pré-molares inferiores unirradiculados foram preparados com um sistema de limas reciprocantes WaveOne Gold de #45, no comprimento de trabalho de 14mm. Após o preparo químico-mecânico, os canais radiculares foram obturados através da Técnica Hibrida de Tagger, por meio da compactação termomecânica dos cones de guta-percha Wave One #45 e do cimento endodôntico Bio-C Sealer. Os espécimes foram aleatoriamente divididos em dois grupos, de acordo com a técnica desobturadora: G1 – brocas Largo no 1, no 2, no 3 e, G2 – com a broca White Post DC 0.5. Após preparo do canal radicular para o PFV, foi realizada a análise em microscópio óptico das paredes do canal radicular, afim de determinar o tipo e o percentual de material obturador remanescente. Os dados foram analisados através de testes de associação realizados

(13)

13

através do teste Exato de Fisher, com nível de significância de 5%. Resultados: Foi observada a presença de material obturador em todos os terços do canal, em ambas a técnicas desobturadoras, sem diferença significativa entre a broca Largo e a broca White Post DC 0.5. Conclusão: Ambos os preparos, utilizando a broca Largo e a broca de indicação do fabricante, não são eficazes na remoção de material obturador das paredes do canal radicular.

Palavras chaves: Técnica para Retentor Intrarradicular; Cimentos Dentários; Obturação do Canal Radicular.

1.2 INTRODUÇÃO

A etapa final da terapia endodôntica consiste na obturação do sistema de canais radiculares que, a partir do selamento efetivo da região apical, promove condições para cicatrização e regeneração dos tecidos perirradiculares. Desta forma, o material obturador adequado, em conjunto com a técnica obturada indicada, possibilitam maior qualidade e sucesso do tratamento endodôntico a longo prazo. Ainda que inúmeros fatores sejam capazes de contribuir para o insucesso do tratamento, obturações endodônticas deficientes são vistas como uma das principais causas de fracasso da terapia endodôntica1,2. A perda de estrutura dentária após o tratamento endodôntico faz com que os dentes não vitais apresentem maior risco de falha devido a fatores biomecânicos quando comparado à dentes vitais3,4. A consequente desidratação e perda de colágeno, associada à perda da integridade estrutural, são as principais razões que determinam o aumento das condições físicas de fragilidade e friabilidade dos dentes tratados endodonticamente5,6. O comprometimento da estrutura remanescente geralmente, limita a retenção da restauração coronal definitiva, carecendo de meios retentivos para o restabelecimento estrutural7. Dentre os meios retentivos, destacam-se os pinos pré-fabricados, onde sua indicação é baseada em aspectos como o grau de destruição, a localização e o tipo de restauração a ser realizada8. Durante o preparo, considerações como a técnica desobturadora, qualidade do selamento apical e a quantidade de guta-percha remanescente, são apresentadas como determinantes para melhorar a resistência mecânica do conjunto coroa-pino9. Apesar da variedade de instrumentais e técnicas de preparo mecânico, ainda existem controversias sobre qual o melhor protocolo de preparo

(14)

14

intrarradicular para restaurações em dentes tratados endodonticamente, uma vez que esses apresentam maior risco de fraturas10.

A conservação e a preservação da estrutura dentária durante o preparo intrarradicular é indispensável para o equilibrio entre os parâmetros mecânicos, funcionais, adesivos, biológicos e estéticos do procedimento10. Durante o preparo mecânico, o desgaste excessivo das paredes dentinárias, pode reduzir à resistência a fratura e, consequentemente, limitar o prognóstico do tratamento11. Além disso, componentes da formulação dos cimentos endodônticos também podem exercer influência sobre a resistência de união dos pinos à dentina radicular12. Da mesma forma, a presença do material obturador remanescente na parede dentinária, também é um fator a se considerar, já que o mesmo interfere na formação da camada híbrida entre o cimento resinoso e os túbulos dentinários, impedindo sua retenção mecânica13,14.

Para minimizar a remoção da dentina radicular e ajudar a preservar a resistência à fratura, se faz necessário compreender a relação entre a técnica de preparo intrarradicular e o prognóstico das restaurações em dentes tratados endodonticamente. Portanto, este projeto objetiva estimar através de análise microscópica a presença de material obturador remanescente na parede do canal radicular, após técnica de preparo para pino de fibra de vidro com diferentes tipos de brocas.

1.3 MATERIAIS E MÉTODOS

O presente estudo foi aceito pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL) sob o parecer nº 4.264.921.

Foram selecionados 30 pré-molares inferiores provenientes do banco de dentes da UNISUL – campus Tubarão. Após avaliação visual sob lupa cirúrgica de 3,6x de aumento (ZEISS, Oberkochen, Alemanha) e radiográfica, os seguintes critérios de inclusão foram adotados: dentes unirradiculados com canal único e formação apical completa; ausência de curvaturas radiculares (>5°), cáries, reabsorções, calcificações, ou trincas e fraturas. Os dentes foram armazenados em solução de timol 0,1 % em 0,9% de soro fisiológico à temperatura de 4ºC até o início do experimento.

(15)

15

As coroas clínicas foram seccionadas próximo a junção cemento-esmalte através de um corte transversal, com auxílio de disco de carborundum (American Burrs, Palhoça, Brasil) acoplado em peça reta sob velocidade constante, a fim de que os remanescentes dentais tivessem um comprimento padronizado em 15mm. O acesso foi complementado com brocas diamantadas no. 1012 (KG Sorensen, Cotia, SP, Brasil) e broca no.4083 (KG Sorensen, Cotia, SP, Brasil).

A odontometria foi confirmada com uma lima K-file #10 (Dentsply Maillefer, Ballaigues, Suíça) até sua ponta atingir o forame apical, caracterizando o comprimento do dente (CD). O comprimento de trabalho (CT) foi determinado 1mm aquém CD. Em seguida, os canais radiculares foram preparados com limas reciprocantes WaveOne Gold #45.05 (Dentsply Maillefer, Ballaigues, Suíça) no CT. As limas foram acionadas por um contra-ângulo X-Smart Plus (Dentsply Maillefer, Ballaigues, Suíça) sem fio, de rotação contínua e reciprocante, com movimentos suaves, de pequena amplitude, e velocidade na faixa de 250-1.200 rpm e torque de 0.6-4.0 Ncm, avançando passivamente. A cada 3 movimentos de biacada, o instrumento foi removido do canal e as espiras da lima foram limpas com gaze embebida em hipoclorito de sódio (NaOCl) 2,5% (Asfer, São Caetano do Sul, SP, Brasil). A patência foraminal foi mantida através do uso de uma lima K #10 introduzida no CD após o uso de cada instrumento.

A irrigação foi realizada com 2 mL de NaOCl 2,5% em uma seringa de 5 cc (Ultradent Products Inc., South Jordan, USA) e ponta NaviTip 30 G (Ultradent Products Inc., South Jordan, USA) acoplada e calibrada 2 mm aquém do CT, ao início, e a cada entrada e saída da lima. A aspiração foi feita com uma cânula de sucção metálica. Após o preparo químico-mecânico, foi realizada uma irrigação final com 3 mL de ácido etilenodiamino tetra-acético (EDTA) 17% (Biodinâmica, Ibiporã, PR, Brasil) por 3 minutos agitado com o sistema Easy Clean (Easy Equipamentos Odontológicos, Belo Horizonte, Brasil) e 3 mL de NaOCl 2,5% durante mais 3 minutos conforme preconizado por Teixeira et al. (2005)15. Os canais foram secos com pontas de papel absorvente #45 (Dentsply Maillefer, Ballaigues, Suíça) no CT.

1.3.2 Obturação

Os canais radiculares foram obturados pela Técnica Híbrida de Tagger, através da compactação termomecânica dos cones de guta-percha Wave One #45 (Dentsply Maillefer, Ballaigues, Suíça) e cimento endodôntico Bio-C Sealer (Angelus, Londrina,

(16)

16

Brasil) com auxílio do condensador McSpadden #45 (Dentsply Maillefer, Ballaigues, Suíça). Após adaptação (clínica e radiográfica) do cone principal, o condensador McSpadden foi introduzido no canal calibrado 2 mm aquém do CT, o qual e permaneceu por 10 segundos rotacionando no sentido horário no interior do canal para termoplastificação da obturação.

A compactação vertical da guta-percha foi realizada com calcadores de Paiva no. 1 e 2 (Golgran, São Caetano do Sul, Brasil) de forma que a obturação permanecesse 1 mm apical à junção cemento-esmalte. A radiografia final foi realizada para certificar a qualidade da obturação. Por fim, a entrada do canal radicular foi selada com o material restaurador provisório Vidrion R (SS White, Rio de Janeiro, Brasil) e os espécimes armazenados imersos em água destilada em estufa à 37ºC durante 7 dias.

1.3.3 Preparo do canal radicular para Pino de Fibra de Vidro (PFV)

Os espécimes foram aleatoriamente divididos em dois grupos, de acordo com o preparo para a instalação do PFV White Post DC 0.5 (FGM, Joinville, Brasil). No grupo 1 os espécimes foram desobturados e preparados com Brocas Largo no 1 calibradas em 10 mm, Largo no 2 calibrada em 7 mm, Largo no 3 calibrada em 4 mm (Dentsply Maillefer, Ballaigues, Suíça). No grupo 2, os espécimes foram desobturados e preparados em 10 mm, com a Broca White Post DC 0.5 (FGM Produtos Odontológicos, Joinville, Brasil) conforme indicado pelo fabricante.

1.3.4 Avaliação do remanescente após preparo

Os espécimes foram seccionados no sentido longitudinal com disco de carburundum acoplado em peça reta sob velocidade constante. Os preparos foram analisados nos terços médio e cervical utilizando um microscópio óptico Olympus CX23, com aumento de até 100 X (Olympus, Shinjunku-ku, Tóquio, Japão).

A análise das condições das paredes dos preparos se deu de duas formas. A primeira, quanto à presença e o tipo de remanescentes de material obturador, sendo: escore 0 – ausência de material obturador;

escore 1 – presença de cimento; escore 2 – presença de guta-percha e;

(17)

17

Já, a segunda classificação, foi determinada pelo percentual de material obturador remanescente, sendo:

escore 0 – ausência de material obturador;

escore 1 – presença de até 50% de material obturador e; escore 2 – presença de mais de 50% de material obturador.

1.3.5 Análise estatística

Os dados foram compilados e pautados em uma planilha no Microsoft Excel e, exportados para o software Stata 13.0. As análises estatísticas descritivas foram consideradas a partir das variáveis exploradas, e os testes de associação realizados através do teste Exato de Fisher, com nível de significância de 5%.

1.4 RESULTADOS

Diante da análise, foi possível estimar o percentual e o tipo de material obturador remanescente nas paredes dentinárias onde, microscopicamente, o cimento se apresentou em tons acinzentados e a guta-percha em tons alaranjados. (Figura 1)

Figura 1: Fotomicrografias exibindo a presença de cimento (A) e cimento e guta-percha (B) em preparos

com a broca Largo e, cimento (C) e cimento e guta-percha (D) em preparos realizados com a broca White Post DC 0.5.

(18)

18

Os resultados foram analisados e estão descritos abaixo, juntamente com as tabelas de associação (Tabela 1 e Tabela 2). Um espécime de cada grupo foi perdido durante o preparo para análise.

Em relação a presença e o tipo de material obturador remanescente, após o preparo com a broca Largo, foi observado no terço cervical a presença de cimento em 7,14% (n=1) das amostras e a presença de cimento e guta-percha em 92,86% (n=13). No terço médio, a presença de cimento foi observada em 28,57% (n=4) das raízes, enquanto cimento e guta-percha estiveram presentes em 71,43% (n=10). Nos preparos com a broca White Post, 100% (n=14) das amostras apresentavam remanescente de cimento e guta-percha no terço cervical, enquanto no terço médio, 14,28% (n=2) apresentavam cimento e 85,72% (n=12) cimento e guta-percha.

Na associação entre o preparo do terço cervical com as brocas Largo e White Post, não foi possível calcular o nível de significância pela diferença de variáveis encontradas entre as duas Brocas estudadas. Já, em relação a associação entre as técnicas de preparo no terço médio, não foi observado associação significativa entre as técnicas empregadas no terço médio e o tipo de material remanescente (P = 0,066) (Tabela 1).

Tipo de material obturador remanescente N % p-valor

Broca Largo Cervical

Presença de Cimento Presença de Cimento e Guta

1 13

7,14 92,86

-

Broca White Post Cervical

Presença de Cimento e Guta 14 100

Broca Largo Médio

Presença de Cimento

Presença de Cimento e Guta

4 10

28,57 71,43

0,066

Broca White Post Médio

Presença de Cimento

Presença de Cimento e Guta

2 12

14,28 85,72

Tabela 1. Associação entre a presença e o tipo de material obturador remanescente no terço cervical e

(19)

19

Em relação ao percentual de material obturador remanescente foi observado no preparo com a broca Largo, tanto em terço cervical quanto em terço médio, presença de até 50% de material obturador em 78,57% (n=11) das amostras e mais de 50% de material obturador em 21,43% (n=3). Em relação ao preparo com a broca White Post, em terço cervical, houve a presença de até 50% de material obturador em 92,85% (n=13) e mais de 50% de material obturador em 7,15% (n=1). Em terço médio, observou-se 100% das amostras com presença de até 50% de material obturador (n=14).

Não foi evidenciada diferença estatística entre o percentual de material obturador remanescente no terço cervical após preparo com as duas brocas (P>0,05). Na análise associativa entre o percentual de material obturador remanescente no terço médio, não foi possível estabelecer medida de associação entre as diferentes técnicas de preparo, devido a diferença no número de variáveis entre os dois grupos (Tabela 2).

Percentual de material obturador remanescente N % p-valor Broca Largo

Cervical

Presença de até 50% de material obturador Presença de mais de 50% de material obturador

11 3

78,57 21,43

1,00

Broca White Post Cervical

Presença de até 50% de material obturador Presença de mais de 50% de material obturador

13 1 92,85 7,15 Broca Largo Médio

Presença de até 50% de material obturador Presença de mais de 50% de material obturador

11 3

78,57 21,43

-

Broca White Post Médio

Presença de até 50% de material obturador 14 100

Tabela 2. Associação entre o percentual de material obturador remanescente no terço cervical e médio após

(20)

20

1.5 DISCUSSÃO

A presença do material obturador remanescente após preparo intrarradicular, reduz a área disponível para adesão e afeta a resistência de união do PFV16. Assim, o presente estudo teve como objetivo discutir a presença do material obturador remanescente na parede do canal radicular, após técnica de preparo para PFV com dois diferentes tipos de brocas.

A hipótese nula (H0) de que não existe diferença significativa na remoção do material obturador para preparo para PFV White Post DC, utilizando a broca de indicação do fabricante White Post DC, quando comparada ao emprego da técnica mecânica utilizando brocas Largo, foi confirmada pelos resultados obtidos.

Em um estudo realizado por Bengoa et al (2020), que comparou o efeito da limpeza do material obturador remanescente entre uma ponta ultrassônica e uma broca Gates, semelhante a utilizada nesta pesquisa, obteve como resultado a presença de material obturador remanescente em toda a amostra preparada com o cimento Bio-C Sealer e guta-percha17, corroborando com a análise dos preparos com emprego da broca Largo, onde não foi possível observar a ausência de material obturador remanescente nos espécimes. Ainda, observa-se a semelhança de que, mesmo utilizando três técnicas de limpeza suplementares em dentes obturados com o cimento Bio-C Sealer, Volponi et al. (2020) não atingiu a remoção completa do material remanescente em nenhuma das técnicas utilizadas18, assim como o observado no experimento com as brocas Largos e White Post.

Maniglia et al. (2005), ao analisar três diferentes técnicas de preparo para retentor intrarradicular – sendo uma delas a broca Largo, foi ao encontro do observado na presente pesquisa, concluindo que os diferentes sistemas proporcionaram resultados semelhantes no que diz respeito ao desfecho do experimento (p>0.05)19.

Ao avaliar a espessura de cimento remanescente em preparo para retentor intra-radicular utilizando ponta ultrassônica e a broca White Post DC 0.5, Cardenas (2017) observou que o uso da ponta ultrassônica resultou em menor espessura de cimento nos terços cervical e médio quando comparado a broca de indicação do fabricante (p<0.05)20. Na presente pesquisa, comparando a mesma broca de indicação do fabricante com o emprego da broca Largo, não se constatou diferença significativa na remoção de material obturador utilizando os diferentes instrumentais rotatórios.

(21)

21

Embora o presente estudo não estabeleça medida de associação entre as diferentes técnicas rotatórias de preparo, com base na análise do percentual de material obturador remanescente, nota-se maior presença de material nas amostras preparadas com as brocas Largo, quando comparada aos espécimes preparados com a broca de indicação do fabricante. No entanto, ao avaliar a eficiência de diferentes técnicas rotatórias no retratamento endodôntico, Júnior et al. (2008) concluiu que, entre os instrumentais estudados, a Profile GT (Dentsply gateMaillefer, Ballaigues, Suiça) apresentou melhor desempenho sobre o percentual de material remanescente nas paredes dentinárias21.

Ainda, quando analisados os percentuais remanescentes segundo terços, Júnior et al. (2008) observou que, apesar de nenhuma das técnicas exploradas possibilitarem a remoção completa do material obturador, o terço médio apresentou menor porcentagem de remanescente quando relacionado ao terço cervical21, resultado este, semelhante ao encontrado no presente estudo.

No que se refere a qualidade da adesão entre as interfaces cimento/dentina e pino/ cimento, autores destacam influência do material obturador remanescente sobre o aumento no número de falhas por cisalhamento e, a consequente diminuição na resistência de união dos pinos as superfícies16. Ainda, no que diz respeito às possíveis falhas na linha de cimentação, estudos mostram que a força de contração de polimerização é diretamente proporcional ao volume de cimento resinoso22.

Tendo em vista os avanços tecnológicos e a importância desse tema na prática clínica, aponta-se a necessidade de maiores estudos envolvendo técnicas que otimizem os resultados e, consequentemente o sucesso dos tratamentos reabilitadores.

1.6 AGRADECIMENTOS

Os autores negam quaisquer conflitos de interesse relacionados a este estudo.

1.7 CONCLUSÃO

Dentro das limitações deste estudo, pode-se concluir que ambas as técnicas permitiram remanescente obturador nas paredes dentinárias após técnica de preparo para retentor intrarradicular utilizando a broca Largo e a broca de indicação do fabricante.

(22)

22

1.8 REFERÊNCIAS

1. Ng YL, Mann V, Rahbaran S, Lewsey J, Gulabivala K. Outcome of primary root canal treatment: Systematic review of the literature - Part 2. Influence of clinical factors. Int Endod J. 2008;41(1):6–31.

2. Cohen S, Hargreaves KM, Berman LH, Filho ACF. Cohen Caminhos da Polpa. 10th ed. Elsevier; 2011. 1013 p.

3. Khaled Al-Omiri M, Mahmoud AA, Rayyan MR, Abu-Hammad O. Fracture resistance of teeth restored with post-retained restorations: An overview. J Endod. 2010;36(9):1439–49.

4. Helfer AR, Melnick S, Schilder H. Determination of the moisture content of vital and pulpless teeth. Oral Surgery, Oral Med Oral Pathol. 1972;34(4):661–70. 5. Akkayan B, Gülmez T. Resistance to fracture of endodontically treated teeth

restored with different post systems. J Prosthet Dent. 2002;87(4):431–7. 6. Huang TJG, Schilder H, Nathanson D. Effects of moisture content and

endodontic treatment on some mechanical properties of human dentin. J Endod. 1992;18(5):209–15.

7. de Lima AF, Spazzin AO, Galafassi D, Correr-Sobrinho L, Carlini-Júnior B. Influence of ferrule preparation with or without glass fiber post on fracture resistance of endodontically treated teeth. J Appl Oral Sci. 2010;18(4):360–3. 8. Lemos CAA, Almeida DA de F, Batista VE de S, Mello CC, Verri FR, Pellizzer

EP, et al. Influence of diameter and intraradicular post in the stress distribution. Finite element analysis. Rev Odontol da UNESP. 2016;45(3):171–6.

9. Walker WA. Post retention: The effect of sequence of post-space preparation, cementation time, and different sealers. J Endod. 2001;27(12):768–71.

10. de Carvalho MA, Lazari PC, Gresnigt M, Del Bel Cury AA, Magne P. Current options concerning the endodontically-treated teeth restoration with the adhesive approach. Braz Oral Res. 2018;32:147–58.

11. Magne P, Carvalho AO, Bruzi G, Anderson RE, Maia HP, Giannini M. Influence of no-ferrule and no-post buildup design on the fatigue resistance of

endodontically treated molars restored with resin nanoceramic CAD/CAM crowns. Oper Dent. 2014;39(6):595–602.

12. da Rosa RA, Barreto MS, Moraes R do A, Broch J, Bier CAS, Só MVR, et al. Influence of endodontic sealer composition and time of fiber post cementation on

(23)

23

sealer adhesiveness to bovine root dentin. Braz Dent J. 2013;24(3):241–6. 13. Teoh YY, Walsh LJ. Residual endodontic filling material after post space

preparation: A confocal microscopic study. Materials (Basel). 2017;10(11). 14. Ferrari M, Mannocci F. A “one-bottle” adhesive system for bonding a fibre post

into a root canal: An SEM evaluation of the post-resin interface. Int Endod J. 2000;33(4):397–400.

15. Teixeira CS, Felippe MCS, Felippe WT. The effect of application time of EDTA and NaOCI on intracanal smear layer removal: An SEM analysis. Int Endod J. 2005;38(5):285–90.

16. Marcos RMHC, Kinder GR, Alfredo E, Quaranta T, Correr GM, da Cunha LF, et al. Influence of the resin cement thickness on the push-out bond strength of glass fiber posts. Braz Dent J. 2016;27(5):592–8.

17. Peña Bengoa F, Magasich Arze MC, Macchiavello Noguera C, Moreira LFN, Kato AS, Bueno CEDS. Effect of ultrasonic cleaning on the bond strength of fiber posts in oval canals filled with a premixed bioceramic root canal sealer. Restor Dent Endod. 2020;45(2):1–8.

18. Volponi A, Pelegrine RA, Kato AS, Stringheta CP, Lopes RT, Silva AS de S, et al. Micro–computed Tomographic Assessment of Supplementary Cleaning Techniques for Removing Bioceramic Sealer and Gutta-percha in Oval Canals. J Endod. 2020;

19. Em RI, Maniglia AB, Rosa A, Izidoro B. Técnicas De Preparo Do Canal Para Qualitative Comparison of Three Canal Preparation Techniques for Post Insertion on Anatomically Different Roots. Rev Científica da Univ Fr. 2005;5(1/6):30–5. 20. Cardena JEV. Avaliação da espessura de cimento e resistência adesiva de pinos

de fibra de vidro cônicos em preparo para retentor intra-radicular realizados com uma ponta ultrassônica desenvolvida. Educ Psychol J. 2017;2(2):65–72.

21. Júnior, J.S.G.; Neto, U.X.S.; Carneiro E et al. Avaliação radiográfica da eficiência de diferentes instrumentos rotatórios no retratamento endodôntico Assessment of the effectiveness of different rotary instruments in endodontic retreatment. Rev Sul- Bras Odontol. 2008;5:41–9.

22. Ishikiriama SK, Maenosono RM, Oda DF, Ordóñez-Aguilera JF, Wang L, Mondelli RFL. Influence of volume and activation mode on polymerization shrinkage forces of resin cements. Braz Dent J. 2013;24(4):326–9.

(24)

24

ANEXO A – NORMAS DA REVISTA – Journal of Endodontics

Original Research Article Guidelines

Title Page

The title describes the major emphasis of the paper. It must be as short as possible without loss of clarity. Avoid abbreviations in the title because this may lead to imprecise coding by electronic citation programs such as PubMed (eg, use sodium hypochlorite rather than NaOCl). The author list must conform to published standards on authorship (see authorship criteria in the Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals at www.icmje.org). Include the manuscript title; the names and affiliations of all authors; and the name, affiliation, and full mailing address (including e-mail) of the corresponding author. This author will be responsible for proofreading page proofs and ordering reprints when applicable. Also highlight the contribution of each author in the cover letter.

Abstract

The Abstract concisely describes the purpose of the study in 250 or fewer words. It must be organized into sections: Introduction, Methods, Results, and Conclusions. The hypothesis is described in the Abstract Introduction. The Abstract describes the new contributions made by this study. The Abstract word limitation and its wide distribution (eg, PubMed) make it challenging to write clearly. This section is written last by many authors. Write the abstract in past tense because the study has been completed. Provide 3-5 keywords.

Introduction

The introduction briefly reviews the pertinent literature in order to identify the gap in knowledge that the study is intended to address and the limitations of previous studies in the area. Clearly describe the purpose of the study, the tested hypothesis, and its scope. Many successful manuscripts require no more than a few paragraphs to accomplish these goals; therefore, do not perform extensive literature review or discuss the results of the study in this section.

(25)

25

The Materials and Methods section is intended to permit other investigators to repeat your experiments. There are 4 components to this section: (1) detailed description of the materials used and their components, (2) experimental design, (3) procedures employed, and (4) statistical tests used to analyze the results. Most manuscripts should cite prior studies that used similar methods and succinctly describe the essential aspects used in the present study. A "methods figure" will be rejected unless the procedure is novel and requires an illustration for comprehension. If the method is novel, then you must carefully describe the method and include validation experiments. If the study used a commercial product, the manuscript must either state that you followed manufacturer’s protocol or specify any changes made to the protocol. If the study used an in vitro model to simulate a clinical outcome, describe either experiments made to validate the model or previous literature that proved the clinical relevance of the model. The statistical analysis section must describe which tests were used to analyze which dependent measures; P values must be specified. Additional details may include randomization scheme, stratification (if any), power analysis as a basis for sample size computation, dropouts from clinical trials, the effects of important confounding variables, and bivariate versus multivariate analysis. Results

Only experimental results are appropriate in this section; do not include methods, discussion, or conclusions. Include only those data that are critical for the study, as defined by the aim(s). Do not include all available data without justification; any repetitive findings will be rejected from publication. All Figures, Charts, and Tables must be cited in the text in numerical order and include a brief description of the major findings. Consider using Supplemental Figures, Tables, or Video clips that will be published online. Supplemental material often is used to provide additional information or control experiments that support the results section (eg, microarray data).

Figures

There are 2 general types of figures: type 1 includes photographs, radiographs, or micrographs; type 2 includes graphs. Type 1: Include only essential figures and use composite figures containing several panels of photographs, if possible. Each panel must be clearly identified with a letter (eg, A, B, C), and the parts must be defined in the figure legend. A figure that contains many panels counts as 1 figure. Type 2: Graphs (ie, line drawings including bar graphs) that plot a dependent measure (on the Y axis) as a function of an independent measure (usually plotted on the X axis). One example is a graph

(26)

26

depicting pain scores over time. Use graphs when the overall trend of the results is more important than the exact numeric values of the results. A graph is a convenient way to report that an ibuprofen-treated group reported less pain than a placebo-treated group over the first 24 hours, but pain reported was the same for both groups over the next 96 hours. In this case, the trend of the results is the primary finding; the actual pain scores are not as critical as the relative differences between the NSAID and placebo groups.

Tables

Tables are appropriate when it is critical to present exact numeric values; however, not all results need be placed in either a table or figure. Instead of a simple table, the results could state that there was no inhibition of growth from 0.001%-0.03% NaOCl, and a 100% inhibition of growth from 0.03%-3% NaOCl (N=5/group). If the results are not significant, then it is probably not necessary to include the results in either a table or as a figure.

Acknowledgments

All authors must affirm that they have no financial affiliation (eg, employment, direct payment, stock holdings, retainers, consultantships, patent licensing arrangements, or honoraria), or involvement with any commercial organization with direct financial interest in the subject or materials discussed in this manuscript, nor have any such arrangements existed in the past 3 years. Disclose any potential conflict of interest. Append a paragraph to the manuscript that fully discloses any financial or other interest that poses a conflict. Disclose all sources and attribute all grants, contracts, or donations that funded the study. Specific wording: "The authors deny any conflicts of interest related to this study."

References

The reference style can be learned from reading past issues of JOE. References are numbered in order of citation. Please use superscripts at the end of a sentence or at the end of a clause that requires a literature citation. Original reports are limited to 35 references. There are no limits in the number of references for review articles.

Other Article Types and Guidelines

Manuscripts submitted to JOE that are not Original Articles must fall into one of the following categories. Abstract limit: 250 words. Note that word limits, listed by type, do not include figure legends or References. If you are not sure whether your manuscript

(27)

27

falls within one of the categories listed or if you would like to request pre-approval to submit additional figures, contact the Editor at JEndodontics@uthscsa.edu.

CONSORT Randomized Clinical Trial

Must strictly adhere to the Consolidated Standards of Reporting Trials—CONSORT— minimum guidelines for publication of randomized clinical trials (http://www.consortstatement.org). Word limit: 3500. Headings: Abstract, Introduction, Materials and Methods, Results, Discussion, Acknowledgments. Maximum number of figures: 4. Maximum number of tables: 4

Review Article

Either narrative articles or systemic reviews/meta-analyses. Case Report/Clinical Techniques articles, even when they include an extensive review of the literature, are categorized as Case Report/Clinical Techniques. Word limit: 3500. Headings: Abstract, Introduction, Discussion, Acknowledgments. Maximum number of figures: 4. Maximum number of tables: 4.bv

Clinical Research

Prospective or retrospective studies of patients or patient records, research on biopsies excluding the use of human teeth for technique studies. Word limit: 3500. Headings: Abstract, Introduction, Materials and Methods, Results, Discussion, Acknowledgments. Maximum number of figures: 4. Maximum number of tables: 4.

Basic Research—Biology

Animal or culture studies of biological research on physiology, development, stem cell differentiation, inflammation, or pathology. Primary focus is on biology. Word limit: 2500. Headings: Abstract, Introduction, Materials and Methods, Results, Discussion, Acknowledgments. Maximum number of figures: 4. Maximum number of tables: 4. Basic Research—Technology

Focus primarily on research related to techniques and materials used, or on potential clinical use, in endodontics. Word limit: 2500. Headings: Abstract, Introduction, Material and Methods, Results, Discussion, Acknowledgments. Maximum number of figures: 3. Maximum number of tables: 3

(28)

28

Reports of an unusual clinical case or use of a cutting edge technology in a clinical case. Word limit: 2500. Headings: Abstract, Introduction, Materials and Methods, Results, Discussion, Acknowledgments. Maximum number of figures: 4. Maximum number of tables: 4.

Formatting of funding sources

List funding sources in this standard way to facilitate compliance to funder's requirements:

Funding: This work was supported by the National Institutes of Health [grant numbers xxxx, yyyy]; the Bill & Melinda Gates Foundation, Seattle, WA [grant number zzzz]; and the United States Institutes of Peace [grant number aaaa].

It is not necessary to include detailed descriptions on the program or type of grants and awards. When funding is from a block grant or other resources available to a university, college, or other research institution, submit the name of the institute or organization that provided the funding.

If no funding has been provided for the research, please include the following sentence: This research did not receive any specific grant from funding agencies in the public, commercial, or not-for-profit sectors.

Units

Follow internationally accepted rules and conventions: use the international system of units (SI). If other units are mentioned, please give their equivalent in SI.

Artwork

Electronic artwork General points

• Make sure you use uniform lettering and sizing of your original artwork. • Embed the used fonts if the application provides that option.

• Aim to use the following fonts in your illustrations: Arial, Courier, Times New Roman, Symbol, or use fonts that look similar.

• Number the illustrations according to their sequence in the text. • Use a logical naming convention for your artwork files.

(29)

29 • Size the illustrations close to the desired dimensions of the published version.

• Submit each illustration as a separate file.

• Ensure that color images are accessible to all, including those with impaired color vision.

A detailed guide on electronic artwork is available.

You are urged to visit this site; some excerpts from the detailed information are given here. Formats

If your electronic artwork is created in a Microsoft Office application (Word,

PowerPoint, Excel) then please supply 'as is' in the native document format. Regardless of the application used other than Microsoft Office, when your electronic artwork is finalized, please 'Save as' or convert the images to one of the following formats (note the resolution requirements for line drawings, halftones, and line/halftone combinations given below):

EPS (or PDF): Vector drawings, embed all used fonts.

TIFF (or JPEG): Color or grayscale photographs (halftones), keep to a minimum of 300 dpi.

TIFF (or JPEG): Bitmapped (pure black & white pixels) line drawings, keep to a minimum of 1000 dpi.

TIFF (or JPEG): Combinations bitmapped line/half-tone (color or grayscale), keep to a minimum of 500 dpi.

Please do not:

• Supply files that are optimized for screen use (e.g., GIF, BMP, PICT, WPG); these typically have a low number of pixels and limited set of colors;

• Supply files that are too low in resolution;

• Submit graphics that are disproportionately large for the content.

Color artwork

Please make sure that artwork files are in an acceptable format (TIFF (or JPEG), EPS (or PDF) or MS Office files) and with the correct resolution. If, together with your accepted article, you submit usable color figures then Elsevier will ensure, at no

additional charge, that these figures will appear in color online (e.g., ScienceDirect and other sites) in addition to color reproduction in print. Further information on the

(30)

30

Figure captions

Ensure that each illustration has a caption. Supply captions separately, not attached to the figure. A caption should comprise a brief title (not on the figure itself) and a description of the illustration. Keep text in the illustrations themselves to a minimum but explain all symbols and abbreviations used.

Tables

Please submit tables as editable text and not as images. Tables can be placed either next to the relevant text in the article, or on separate page(s) at the end. Number tables consecutively in accordance with their appearance in the text and place any table notes below the table body. Be sparing in the use of tables and ensure that the data presented in them do not duplicate results described elsewhere in the article. Please avoid using vertical rules and shading in table cells.

References

Please ensure that every reference cited in the text is also present in the reference list (and vice versa). Any references cited in the abstract must be given in full. Unpublished results and personal communications are not allowed in the reference list, but they may be mentioned in the text. Citation of a reference as "in press" implies that the item has been accepted for publication.

Reference links

Increased discoverability of research and high quality peer review are ensured by online links to the sources cited. In order to allow us to create links to abstracting and indexing services, such as Scopus, CrossRef and PubMed, please ensure that data provided in the references are correct. Please note that incorrect surnames, journal/book titles, publication year and pagination may prevent link creation. When copying

references, please be careful as they may already contain errors. Use of the DOI is highly encouraged.

A DOI is guaranteed never to change, so you can use it as a permanent link to any electronic article. An example of a citation using DOI for an article not yet in an issue is: VanDecar J.C., Russo R.M., James D.E., Ambeh W.B., Franke M. (2003). Aseismic continuation of the Lesser Antilles slab beneath northeastern Venezuela. Journal of

(31)

31

Geophysical Research, https://doi.org/10.1029/2001JB000884. Please note the format of such citations should be in the same style as all other references in the paper.

Web References

As a minimum, the full URL should be given and the date when the reference was last accessed. Any further information, if known (DOI, author names, dates, reference to a source publication, etc.), should also be given. Web references are included in the reference list.

Data references

This journal encourages you to cite underlying or relevant datasets in your manuscript by citing them in your text and including a data reference in your Reference List. Data references should include the following elements: author name(s), dataset title, data repository, version (where available), year, and global persistent identifier. Add [dataset] immediately before the reference so we can properly identify it as a data reference. The [dataset] identifier will not appear in your published article. References in a special issue

Please ensure that the words 'this issue' are added to any references in the list (and any citations in the text) to other articles in the same Special Issue.

Reference management software

Most Elsevier journals have their reference template available in many of the most popular reference management software products. These include all products that support Citation Style Language styles, such as Mendeley. Using citation plug-ins from these products, authors only need to select the appropriate journal template when preparing their article, after which citations and bibliographies will be automatically formatted in the journal's style. If no template is yet available for this journal, please follow the format of the sample references and citations as shown in this Guide. If you use reference management software, please ensure that you remove all field codes before submitting the electronic manuscript. More information on how to remove field codes from different reference management software.

Users of Mendeley Desktop can easily install the reference style for this journal by clicking the following link:

(32)

32

http://open.mendeley.com/use-citation-style/journal-of-endodontics

When preparing your manuscript, you will then be able to select this style using the Mendeley plug-ins for Microsoft Word or LibreOffice.

Reference style

Text: Indicate references by Arabic numerals in parentheses, numbered in the order in which they appear in the text. List: Number the references in the list in the order in which they appear in the text. List 3 authors then et al. Examples:

Journal article:

1. Van der Geer J, Hanraads JAJ, Lupton RA. The art of writing a scientific article. J Sci Commun. 2010;163:51–59. Book:

2. Strunk W Jr, White EB. The Elements of Style, 4th ed. New York: Longman; 2000. Chapter in an edited book:

3. Mettam GR, Adams LB. How to prepare an electronic version of your article. In: Jones BS, Smith RZ, eds. Introduction to the Electronic Age. New York: E-Publishing; 2009:281–304.

Journal abbreviations source

(33)

33

ANEXO B – PARECER DO COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA COM SERES HUMANOS

Referências

Documentos relacionados

Neste capítulo, será apresentada a Gestão Pública no município de Telêmaco Borba e a Instituição Privada de Ensino, onde será descrito como ocorre à relação entre

(0 MÉTODO DA DIVISÃO ESTA CONCLUÍDO QUANDO NAO SE PODE REA- LIZAR A OD DE PELO MENOS DOIS NOIS. NESTA ETAPA SEIS OD CHEGAM A SATURAÇÃO)... Vokime total de tráfego poro

 A sutura contínua entrelaçada pode ser útil para o fechamento de feridas com maior tensão, mas pode comprometer-se esteticamente, devido à tendência de deixar marcas

Os Investidores, ao aceitarem participar da Oferta, por meio da assinatura do Pedido de Reserva, serão convidados, mas não obrigados, a outorgar, de forma física ou

O conceito de filiação socioafetiva, pois, encontra-se intrinsecamente ligado à posse do estado de filho, tendo em vista que aquela apenas existirá quando essa

Resistências quanto ao uso das TICs estão relacionadas a dificuldades de acesso a eletrônicos, ao não-domínio dessas práticas de letramento por parte de

Silva e Márquez Romero, no prelo), seleccionei apenas os contextos com datas provenientes de amostras recolhidas no interior de fossos (dado que frequentemente não há garantia

Para o desenvolvimento do presente trabalho serão estudados problemas onde todas as funções usadas são não lineares e o caso abordado é o problema irrestrito, isto é, problemas