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Academic year: 2021

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TDAH

E OS DESAFIOS DA LEITURA E ESCRITA

E OS DESAFIOS DA LEITURA E ESCRITA

DANY CAVALCANTE

DANY CAVALCANTE

aprenderedivertido.com.br

Relato de caso

Relato de caso

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Sumário

O que é o Transtorno de Déficit de Atenção com

Hiperatividade (TDAH)?...

Tdah x Escola ...

TDAH x Dificuldades de Leitura...

Ludicidade e Aprendizado...

Leitura e Registro...

Eu Mostro e Você corrige...

Concluindo...

Referências...

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O que é o Transtorno de Déficit de

Atenção com Hiperatividade (TDAH)?

Para começar o assunto deste e-book, precisamos deixar claro que o Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade ou TDAH não é uma doença e sim um transtorno neurobiológico, de causas genéticas. Portanto, precisa de tratamento com uma equipe multidiscipinar que, por sua vez, deverá trabalhar em conjunto com a escola.

O TDAH geralmente é percebido na fase infantil, geralmente quando a criança é inserida na escola e, encaminhada para os profissionais competentes. Como é um transtorno que envolve, simultaneamente, o funcionamento cognitivo (mental, de aprendizagem), comportamental, emocional, familiar, escolar e profissional... Diagnosticá-lo com precisão é extremamente importante, para isso é necessário um profissional que tenha experiência no assunto para que sua visão seja ampla em relação às queixas que o paciente traz para a consulta.

MAS... COMO SABER?

Usualmente, estas áreas são abordadas por psicólogos e médicos psiquiatras. Outras especialidades, como neurologistas e pediatras também podem, em certas condições, terem conhecimento e prática suficiente para investigá-los. Quando não é devidamente tratado, o TDAH pode abrir portas para comorbidades, como dificuldades de aprendizagem, como a disgrafia, dislexia e disfasia, depressão, transtorno opositivo desafiador (TOD), além do baixo rendimento nas notas, podendo levar à evasão escolar, baixa autoestima, prejuízos na vida social, escolar, entre outros.

Por fim, há três tipos de TDAH: o desatento, o hiperativo/compulsivo e também o combinado. O problema pode surgir por diversas causas, entre elas a hereditariedade.

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TDAH x Escola

Qual professor que não tem ou teve aquele aluno inquieto em sala, pede para ir ao banheiro várias vezes durante a aula, é impulsivo e/ou ansioso em dar logo sua resposta, muitas vezes precipitada e fora de contexto, quer terminar logo a atividade ou, na maioria dos casos, não consegue concluir uma atividade por completo? Pois é.

Essas são umas das muitas características dos alunos com o transtorno. Mas, a pergunta é... Como alcançar esse aluno?

Sabemos, como professores, que uma sala jamais será homogênea e este e-book não tem a pretensão de simplificar práticas pedagógicas no que diz respeito à um transtorno com muitas singularidades e, para cada caso e/ou dificuldade sempre haverá um método diferente.

O grande passo para a inclusão é conhecer o aluno, suas preferências, suas características cognitivas, emocionais, sociais... Enfim, são várias nuances que, quando percebidas e aplicadas em sala de aula, o farão conquistar a atenção e dedicação desse aluno.

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TDAH x Dificuldades de Leitura

Chegamos ao motivo deste e-book ser escrito e disponibilizado.

O relato que segue, diz respeito à um caso particular de Atendimento Educacional Especializado (AEE).

O aprendente, sexo masculino, 11 anos, diagnóstico de TDAH fechado. Está regularmente matriculado no 5º ano do ensino fundamental, apresenta dificuldades na escrita, suprime letras, mesmo copiando por outro modelo. No ditado, o aluno apresenta a mesma dificuldade, porém a supressão de letras se torna mais evidente quando há diferenças entre fonemas surdos e sonoros.

A primeira pergunta que nos vem à mente é? Sua dificuldade é pela condição do TDAH ou por que há associado, neste caso, comorbidades e/ou dificuldades no aprendizado? Em um primeiro momento, vamos nos concentrar em ajudá-lo a superar suas dificuldades de leitura.

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Concentração é a palavra - chave! Como ter a concentração do aprendente? Usamos a melhor ferramenta que existe: Isso mesmo, dividi nosso encontro em 4 (quatro) momentos, que explico à seguir.

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Ludicidade e Aprendizado

Antes de apresentar o recurso, informei ao aprendente que tinha levado um jogo novo que, talvez, ele nunca tinha visto ou jogado e perguntei se ele queria ver. Então, apresentei algumas pranchas como, Jogo das sombras, Opostos e Orientação Espacial. Pranchas são jogos que desenvolvi ao longo dos atendimentos e que são ótimos, tanto para professores quanto para Psicopedagogas, Psicólogas e/ou profissionais do AEE.

Expliquei uma de cada vez, de forma direta e concisa, as regras que envolviam cada jogo. Consegui a atenção e dedicação do aprendente em todas as pranchas. Esse foi o primeiro resultado positivo.

A prancha “Tem na Sala” foi a que mais deteve sua atenção e dedicação. Então, através dela pude identificar as primeiras dificuldades, no que diz respeito ao conhecimento das letras e seus valores sonoros.

Também estimulei: - Memória - Vocabulário

- Formação de novas palavras - Sons iniciais e finais

- Utilidade do objeto mostrado - Formação de frases

- Tipo de material do que é feito o objeto da figura - Identificação do objeto na sua sala

E, assim fui avançando...

Essa dinâmica marcou o primeiro momento.

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Leitura e Registro

O momento da leitura não precisa ser uma tortura... Transformamos esse momento em uma brincadeira legal!

Com a mesma prancha, adicionei palavras e figuras. Pedi ao aprendente que as organizasse pelo critério - FIGURA x NOME e foi um momento muito rico! Sobraram algumas fichas com nomes de objetos que não tinham figuras e, nesse momento, pude avaliar o engajamento na atividade, o senso de organização, a perspectiva quanto ao seu raciocínio e sua leitura!

O aprendente estava tão envolvido na atividade que não se opôs à próxima etapa!

Eu mostro... Você escreve!

Guardei as fichas com os nomes e expliquei que a próxima brincadeira era de que eu mostraria a ficha com a figura e o aprendente escreveria seu nome. Então, separei 12 fichas de figuras, mas só mostrei 11. Sendo elas:

- Sofá - Quadro - Relógio - Luminária - Telefone - Poltrona - Plantas - Mesa de Centro - Livros - Estante - Televisão

Importante salientar que qualquer atividade com o aprendente que tem TDAH não pode ser extensa e deve ser

objetiva, a fim de manter seu foco e esse foi o motivo de ter apresentado

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Eu mostro... Você corrige.

Guardei as fichas de figuras e, desta vez, mostrei as fichas dos seus respectivos nomes que deveriam ter sido escritos. O objetivo da atividade, além da leitura, era de que o aprendente identificasse os próprios erros, corrigindo-os em seguida.

Abaixo, deixo as imagens da prancha.

Caso queiram encomendar o material, basta entrar em contato pelo e-mail danyscavalcante@gmail.com e, em seguida, enviarei os detalhes.

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Concluindo...

Primeiramente devemos desmitificar que o aluno com TDAH não aprende. Pelo contrário, ele aprende muitas coisas ao mesmo tempo e sua dificuldade está exatamente nesse detalhe. Ou seja, ele ainda não está preparado ou não foi preparado para lidar com o turbilhão de informações que recebe ao mesmo tempo.

A atividade de avaliação e intervenção pedagógica foi dividida em etapas, sempre mantendo a linha de raciocínio de que, a aprendizagem ou a superação de uma dificuldade, parte do "conceito global" para o "conceito objetivo". Ou seja, o objetivo era de identificar as dificuldades de leitura, mas antes dividi a atividade em pequenas etapas e conversei com o aprendente sobre os objetivos de forma objetiva, resumindo o máximo das instruções, até chegar no registro de pensamento, ou seja, na escrita em si.

Com a atividade consegui identificar as dificuldades fonéticas e gráficas, fiz as intervenções pedagógicas necessárias e, na finalização, o próprio aprendente identificou, corrigiu e celebrou seu resultado.

Ao todo, nosso momento durou cerca de 1 hora e 40 minutos, com ótimos resultados e um aprendente muito alegre com o seu desempenho.

“A melhor recompensa do professor é ver

a satisfação no olhar do aluno, como quem

diz: agora eu sei!”

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Referências

http://www.tdah.org.br/sobre-tdah/o-que-e-o-tdah.html http://www.tdah.org.br/br/sobre-tdah/quadro-clinico.html http://www.dda-deficitdeatencao.com.br/oquee/ http://www.dda-deficitdeatencao.com.br/artigos/tdah-tem-cura.html http://www.dda-deficitdeatencao.com.br/tdah/tdah-adulto.html http://www.universotdah.com.br/diagnostico.html http://www.universotdah.com.br/introducao-adulto.html http://www.universotdah.com.br/comorbidades-crianca.html http://www.universotdah.com.br/introducao.html http://www.saudementalrs.com.br/tdha/ http://www.tdah.org.br/sobre-tdah/tratamento.html https://neurosaber.com.br/tdah-e-problemas-de-aprendizagem/ https://neurosaber.com.br/aspectos-neurologicos-de-aprendizagem/ http://www.psicoedu.com.br/2017/01/tdah-sala-de-aula.html

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Referências

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