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Foto da pág. 4: O Repouso da Volúpia François Boucher, 1748.

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Academic year: 2021

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2 Foto da pág. 4: O Repouso da Volúpia François Boucher, 1748. Design de: Baseline Co Ltd. 127-129A Nguyen Hue Fiditourist 3rdFloor District 1, Ho Chi Minh City Vietnam

ISBN 978-1-78042-063-9

© Confidential Concepts, worldwide, USA

© Sirocco, Londres, Reino Unido (versão portuguesa)

© Masson Estate / Artists Rights Society, New York, USA / ADAGP © Munch Estate / Artists Rights Society, New York, USA / BONO © Bellmer Estate / Artists Rights Society, New York, USA / ADAGP © Dubuffet Estate / Artists Rights Society, New York, USA / ADAGP © Picasso Estate / Artists Rights Society, New York, USA

© Berthomme de Saint-André Estate / Artists Rights Society, New York, USA / ADAGP © Freud Estate © Hockney Estate © Kirchner Estate © Schlichter Estate © Vertès Estate © Lobel-Riche Estate

Tradução: Joaquim Afonso, Miraflores

Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou adaptada sem a prévia autorização do detentor dos direitos para todo o mundo. Desde que nada seja especificado em contrário, os direitos respeitantes às obras reproduzidas são pertença dos respectivos fotógrafos. Apesar de pesquisas intensivas, nem sempre foi possível determinar o detentor dos direitos. Onde tal se verifica, agradeceríamos a notificação.

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Prefácio

“O erotismo tem a sua própria justificação moral, porque significa que o prazer é suficiente para mim; é uma afirmação da supremacia do indivíduo”.

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Beardsley (1872-1898) . . . 83, 85, 87, 89, 91, 93, 95, 97, 99, 101, 103, 105 Bellmer (1902-1975) . . . 207, 209, 211, 213, 215, 217, 219, 221 Boucher (1703-1770) . . . 17 Berthomme de Saint-André . . . .169 Degas (1834-1917) . . . 55, 57, 59, 61, 63, 71, 73 Dubuffet (1901-1985) . . . 201, 203 Freud (1922) . . . 193 Füssli (1741-1825) . . . 39 Gauguin (1848-1903) . . . 79 Géricault (1791-1824) . . . 41 Hockney (1937) . . . 205 Ingres (1780-1867) . . . 19, 21, 23, 25, 27, 29, 31, 33, 35, 37 Kirchner (1880-1938) . . . .133 Klimt (1862-1918) . . . 111, 117, 135, 143, 145, 147, 157, 159

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Laszlo . . . .197 Lobel-Riche . . . .195 Masson (1896-1987) . . . 175, 183, 191, 225, 227, 229, 231, 233, 235 Miguel Ângelo (1475-1564) . . . 9 Munch (1863-1944) . . . 81 Pascin (1885-1930) . . . 163, 171, 173, 177, 179, 181, 185 Picasso (1881-1973) . . . 187, 189, 223, 237, 239, 241, 243, 245, 247 Rembrandt (1606-1669) . . . 11, 13, 15 Rodin (1840-1917) . . . 43, 45, 47, 49, 51, 53, 75, 107, 109, 121 Rops (1833-1898) . . . 65, 67, 69, 77, 113 Schiele (1890-1918) . . . 123, 125, 127, 129, 131, 137, 139, 141 . . . .149, 151, 153 155, 161 Schlichter (1890-1955) . . . 165, 167 Von Bayros . . . 119 Vertès . . . .165

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O

termo “Arte Erótica” está rodeado por uma aura de conceitos hipócritas e dissimulados, bem como de conclusões erradas. Arte ou pornografia, sexualidade ou erotismo, obscenidade ou originalidade: todas estas tentativas de distinção e determinação são de tal modo confusas, que parece quase impossível alcançar uma definição objectiva. A partir de que ponto de vista pode alguém falar de “arte erótica”?

Scherzo

Miguel Ângelo, ca. 1512 Colecção Dória-Pamphili, Roma

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Todos os coleccionadores de arte erótica já foram pelo menos uma vez, em determinada altura, confrontados com trabalhos considerados como insuficientes sob qualquer ponto de vista, quando esperavam algo melhor, apesar do vendedor ter afirmado que acabaram de achar um objecto importante do género erótico. Acontece, por vezes, que o olhar fica atordoado quando em contacto com este tema.

José e a Mulher de Potiphar

Rembrandt van Rijn, 1634 Água-forte, 9 x 11,5 cm

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Para ficar convencido deste facto, basta pensar numa pessoa muito culta que considera importante um trabalho de pouco valor artístico. Por outro lado, é frequente que uma obra-prima seja encarada como fútil devido ao motivo escolhido.

O Frade num Trigal

Rembrandt van Rijn, 1646 The Art Institute of Chicago, Chicago

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Tanto assim é, que a descrição de uma actividade sexual isolada não a qualifica como arte erótica, tal como um assunto chocante e pornográfico não perde a sua característica como arte, só porque em determinado contexto é considerado indecente e imoral. Para identificar arte erótica é necessário reduzir o seu conteúdo a uma única dimensão, sem a qual não é possível distinguir entre uma descrição artística e pornográfica se apenas nos referirmos ao seu teor imoral.

Na Cama Francesa

Rembrandt van Rijn, ca. 1646 Água-forte, 12,9 x 22,6 cm

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A ideia de que os trabalhos eróticos são criados unicamente sob estímulo sexual sem o qual não são arte, está de igual modo errada. A pornografia é também um produto da imaginação porquanto a sua estrutura é diferente da realidade sexual. Gunter Schmidt afirma que a pornografia é “construída como uma fantasia sexual através do sonho, sendo por isso megalómana, mágica e ilógica, bem como estereotipada”.

O Repouso da Volúpia

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Seja como for, os que propõem a alternativa “arte ou pornografia”, já se decidiram contra a pornografia guiados por uma atitude moralista.

Por conseguinte, o que para uma pessoa constitui arte para outra é obra do demónio. A mistura de questões estéticas com as éticas e morais arruína desde logo qualquer processo de clarificação.

Marte Abraçando Vénus

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Na sua origem grega, a palavra pornografia era utilizada em escritos sobre prostituição ou seja, textos com conteúdo sexual. Tal definição pode, por consequência, permitir-nos equiparar a substância da arte erótica com a da pornografia. Esta reavaliação levar-nos-ia a uma reabilitação do termo.

Par Nu

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A amplitude da distinção entre arte e pornografia depende de atitudes contemporâneas ilustradas, por exemplo, pela pintura de Miguel Ângelo, O Juízo Final, na Capela Sistina. A nudez não era considerada obscena durante a Renascença. O patrocinador desta obra de arte, o Papa Clemente VII, não viu nada de imoral na sua execução. Contudo, o seu sucessor Paulo IV ordenou a um artista que cobrisse as partes púdicas da obra, O Juízo Final.

Mulher e Figura de Cupido

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Nem todas as épocas são de igual modo propícias à criação do erotismo. No entanto, a arte erótica não é apenas um reflexo da liberdade sexual adquirida. Pode ser também um subproduto da supressão e repressão, sob as quais o erotismo é oprimido. Pode também considerar-se que as mais apaixonantes obras de arte erótica tenham sido criadas não apesar de, mas mais exactamente devido às pressões culturais sobre sexualidade.

Par Nu Abraçado na Cama

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O erotismo deve assim ser entendido como um fenómeno formado pela sociedade e pela cultura, sendo também criador de proibições morais, legais e mágicas, que se formam para prevenir injúrias sexuais à estrutura social. A censura precisa de se impor; mas isso também encoraja a fantasia sem expor a sociedade aos perigos destrutivos da sexualidade directa.

Par Nu Fazendo Amor

Referências

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