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PRO-ESCOLA ~;R, A inspecção escolar é uma necessidade inadiável

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Ânnõ

Rio de Janeiro-Sexta-feira, 23 de Maio de 1913

1.578

0 TEMPO — Ura dia piimaveril na temperatura e na luz límpida dc utn céo puro.

A máxima da leniperatiua íoi de 22,9 e a mínima de 19,5.

i/

OS MERCQOOS - O cambio eslevo de 16 liló a 16 3[32.

O' café foi vendido a 9$7oo a ar« roba.

ASSI6NATURRS

Po'' anno •••. 22:000

Po.- semestre.. t2$ooo

NUMERO AVULSO 100 RS.

BEOBBE

Redaeção, Largo da Carioca, 14, sobrado - Ofticinas, rua Julio César (Carmo), 31

jMWWMMiJimjiiLM^wiiiiwMHja TELEPríONES: REDACÇÃO, 523, 5285 Iopfiçial-OFFICINAS, 852 e' 5284

fl NOITE

é composta em machinas TYPÕGSAPH, 3a casa

OS GESTOS PHILANTROPICOS

as

,

Sejamos carinhosos para com

velhos l

os

Ua—61X1 .. • —I TIT iri' llll—11 IIMIIHUliBiiMM lmtm [[¦¦¦¦¦IIIMWlBMliiil

CURIOSIDADES FORENSES

¦ —a; _

Ô maior processo do

nosso foro

u^_ ,, BROMBERG, HflCKER 3 C0MP..RI0

»lfmttam,mtkmia»MS*u<!*M.méfíl^mt^^'<WrmSi^as^^

Os velhos em recreio no Asylo de S. Francisco de Ass Conta uma lenda que num paiz qualquer,

.existia firmado o costume cie, quando os ve-Jhos chegavam 'ao periodo da decrcpififne, levarem-nos os íilho-s paia o monte,, onde, /para não os deixarem cm abandono comple-jto, lhes entregavam um cobertor, uma colher ide páo e tinto gáiiiellà também cie páo: ) E cena uunilia, em que havia um netirihb ca-tfinhoso, quci costumava brincar encarapi.ado jVtasi pernas ticiiiulas do vovô, houve neces-(tsidáde cl: si: cumprirá tradição.

, O ave") íoi levado para o monte,'tom a sua ipagageiir. ¦'

I' E quando-o filho voltou do monte encon-jfrou no quintal .q nctinliq, saudoso cio avô, jjlTabalhaiiclo no fabrico de uma colher cie páo. V .—Para que c isso, meu filho?

(•¦' — E' para quando tiver de levar papae para íÜ> monte... . -<¦¦,'

)(? •' • "

•' -S '-"* *

p O avô voltou para a casa e quebrou-se :Ji tradição nesse paiz. Nunca mais os

decre-/5

300 velhos, recusando diariamente uma porção de inválidos que lhe batem ás portas.

O beneficio prestado á .velhice desampara-da pela nossa Prefeitura' actualmente, neii-hum valor tem. -.

Manter 300 pobres numa cidade como a nossa ú pouquíssima cousa.

Muito menos valor tem uma protecção dis-pensada em taes condições.

Os pobres vivem mal, sem: ar,- sem Uni ambienle próprio,!dormindo em salas peque-nas. Urge que as idéas. expandidas na ultima mensagem do Sr. prefeito sejam postas cm pratica. Soccorrcl-os em numero proporcional á nossa população parece-nos uma medida criteriosa, humanamente praticavel, num paiz onde reina o maior pcrdularismo nos cofres publico em torno dc outras cousas.

Construincio-se a colônia e o hospital de pobres .ficarão as nossas ruas livres da men-dicidade. ',*., lllwj\ "' % -^AxM^WP. ¦:- . \vJetA\ 'l, . ' i

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A evocação dessa lenda íoi a propósito da lembrança do Sr. prefeito de melhorar a sor-jte dos velhos indigentes internados no Asylo de S. Francisco de Assis, o antigo asy/b d« IMcudicklade, que está sob a direcção da (Municipalidade.

1

O -asylo do; pobres do município."! acanha-tío, mal situado e principalmente muito pe-queno para receber os pobres velhos de uma cidade, como a nossa, ch- um milhão ,ie na-bitantes.

Na sui mensagem lembra o Sr. prefeito a creação ck- uma colônia onde' os indigentes possam respirar melhor ar, fora da cidaae, com vastos terrenos onde1 os velhos bons de saude possui.! prestar serviços de pequena lavoura, u que veia a ser para elles uma dis-itracção,

No asylo Mímbchi! estão'".internados v;lhi-nhos que nada fazem sinão dormir lodo o dia. Nt colônia, as mulheres poderão fazer.ser-viços leves, como por exemplo o prepan de pretechos para a cirurgia —• liga?, desfinmcn-ío de liiihos, cie.

Ha ainda, sob este ponto de vista, um as-peclo a salientar muito especial e sobretudo muito humano, £' que no asylo se acham in-tentados casaes de pobres, velhos separados pela duresa dc; regimen interno do um asylo. Na colônia clle;: poderão viver unidos, e até segundo os planos feitos, em modestas casi-nhas na paz consoladora de um pequeno lar garantido, no fim da vida, pelo governo clc seu paiz.

Isto não vir.-i mai; do que proseguir n obra nltruis'ica da-, outras nações, como a Stlissa, onde existem e~t.i; colônias.

Constrtiid 1 a colonir. dos pobres a Pre.'ei-tura entrará a cogitar do hospital para po-bies mendigos, - • ou lá na própria colônia, ou noutro logar.

F.', como se vê, uma lacuna a preencher... A cidade transborda dc mendigos e não lia para onde os remover.

Nos tc-rienos do Asylo d.\ MciuliciJacl:, a Prefeitura construirá o hospital de prompto soecorro para a Assistência Publica c uma cisa para orphâoi pobres, semelhante a C.n-a de São José.

Aclualmente a Prefeitura mantém cerca de

Temos a febre

amarei-a ires diamarei-as de

viagem

. í r.

6 que se acurou 4o T&auco Mmãa

•v'#.'

3,08 'i. - é a porcentagem para o rateio

Não ha, nós' archivos forenses, processa que cgtiaje, em extensão, ao, da Sorocabaua: Os mais antigos serventuários da Justiça, nao se recordam' de píeito cujo numero "dc volumes attinja citra tão elevada!

«A Sorocabana», como c mais conhecida-a liquidconhecida-ação forçconhecida-adconhecida-a dconhecida-a importconhecida-ante compconhecida-a- compa-nina ferro-viaria, teve seu inicio cm 2S dc agosto dc 1902, tendo sido as primeiras pc-tiçoes despachadas pelos juizes do, extineto rribunal Civil e Criminal, Drs. Thomé T,or-res, ja fallccido, e Nabuco de Abreu, lioje desembargador da Corte de Appellação.

E' um pleito famoso. Grandes e avultados interesses foram, no seu . bojo, largamente discutidos. Os mais afamados .-advogados do nosso foro deixaram nclle os vestígios da sua dialectica. ' ,

Nesse periodo dc quasi onze annos, elle se I01 desdobrando em volumes, que attin-«cm actualmentc-. a extraordinária! cifra de trinta c seis!

Mais dc tres volumes por anno! Nessas tres dúzias dç volumes estão in-cluidos os numerosos appensos.

Tomando nor média 250 folhas Dará. cada vclume: teremos um total de 9.QQD. folhas ou seiam 1S.G00 laudas de papel.

Os 30 volumes empilhados dão a colti-mna que se vê na nossa photographír,-quasi^ da altura de ii'ji liomcm. luntot .a, lella se ve o Sr. Domingos Alves, Tiei do car-tono da quinta vara eivei, por onde ícone o processo.

E; provável que outros volumes ainda ve-nharrt a sommar-se a esses trintai e seis.

PRO-ESCOLA

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Smêh

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-a:—

T@v&m aoíiiãcados nove casos

ca Bahia

O Norte e uma constante ameaça ao bom estado sanitário do Rio. A febre amarella grassa ali e, de vez em quando, a epidemia explode mais.forte cm 11111 e outro logar.

Na Bahia, onde, aliás se começa a ciijdar th prophylaxia úo terrível mal, houve agora .uma forte erosão do mal.

O' estado sanitário de São Salvador e,- actual-mente, péssimo.

•¦Têm sido regiíIrados vários casos Ue peste bubônica, juntamente'còm 11 casos de febre amarella, alguns íataes, no curto espaço de

10- dias. '

Do dia 11 a 13, do corrente • foram regis-irados nada menos de 'A casos; no dia 17, foi notificado 1 caso; 110 dia 'll\ 2 e no dia 21, % além de um outro caso havido a bor.do do navio costeiro «Porto-Seguro».

Dos casos íataes, ha a se registrar o oceor-rido por cima do escriptorio do Dr. Pinto dc Carvalho, o chefe do serviço sanitário do Estado.

Por informações que nos chegam da Ba-hia, se nota ali uma acceniuada tendência para o alastramento da epidemia, contra a qual a repartição de hygiene do Estado não pos-sua ainda os necessários elementos de com-bate.

A febre amarella está, pois, a tres dias de viagem do Rio. Tendo a Bahia um serviço de conimunic-ação com: o Rio muito intenso, pode-se dizer pode-sem exaggero que a epidemia bi-te-:ios á porta.

QüQiiaiffl aceitar até anoiror mas

EoFam presos

BUENOS AIRES, 23. (A. A.) ^

Gonfi-miam delidos na repartição da policia, os Drs. Carlos Palácios e Theodoro Argeflcii, mie insistem em realisar um duclio de morte, motivado por questões políticas.

Os oifo volumes de aufos do Banco União

Vae ser brevemente discutida a prestação de coutas dos syndicos, discussão que se an-.nuncia será renhidissima.

; O que as victimas do Banío) União vão receber

Está ainda na memória do publico o que foi a queda do Banco União do Cómmercio. Na manhã de '5 de março de ÍQOS — as portas do banco não se abriram. A (noticia que, desde alguns dias, vinha sendo mur-murada sob a forma de boato- tivera a tíis-te confirmação.

Conservando 'fechadas as portas "da ara-nuca que tão habilmente souberam armiax ã boa íé. alheia, os directores do banco,, emquanto faziam despachar em juízo, a pett-ção de fallencia, preparavam-se para a fuga que, com tão bom êxito, levaram u eífeito. As victimas correram afflicfas para o lo-cal, assim que tiveram noticia cio auda-cioso «eraefe». Aggfomeraram-se junto doediK íicio, chorando ruidosamente c invectivando' na mais legitima expansão de revolta os salteadorcs de suas economias. Eram, na quasi totalidade, homens do ganho,' mo'-destos trabalhadores, desses que, á custa cie um- labor de anncs, conseguem, soffrendò teda a isorte de privações, fazer o que pit-torescamente se chama — o seu pé de meia. Mas esse espectaculo ccntristaclor, esse cia-mor dc vincheta nãc podia durar sempre.! Passaram-se os annos, quem perdeu o' seu dinheiro voltou a cavar dc novo o seu pé de meia, á espera de que a acção da justiça se fizesse sentir.

Decorridos mais 'de cinco anncs, chega-se a este resultado: a impunidade dos dire-cíores da arapuca, cuja extradicçãoi o go-verno não; tmiz pedir.' apezar dê indicado

A inspecção escolar é

uma necessidade

inadiável

Está novamente em foco a questão da ins-pecção^ medico-escõlár. Isso é,- como o pu-blico já sabe, uma espécie de gênero de iuxo que a família supprime á primeira falta de dinheiro... Entretanto, como o leitor poderá ver pelas linhas que seguem, a cousa é um mais seria.

«Cs estadistas japonezes assigiialam na co-nhecicla revista «Tau-Be» que os suecessos alcançados na memorável guerra contra a Rússia tiveram como factor primordial a hy-giene escolar. A escola entrou com tres quar-tas 4 partes e a caserna só com um quarta»;

Foi com essas palavras que o Sr. Dr. Mon-corvo Filho iniciou ,1 entrevista que nos con-cedeu sobre este assumpto. E logo depois afíirmou:

—A

questão mais vital para um paiz e a questão da hygiene escolar.

—Mas, doutor, em que consiste essa tão falada hygiene escolar?

—•Começa pelo edifício em que fimcciona a escola c termina na parte moral, que á pri-meira vista não parece da alçada do medico, mas é.

Isso faz-se porque se considera que ha nas escolas sempre typos anormaes e cujos máos exemplos contaminam os outros meninos.

E'- preciso, antes de mais nada, dizer que a verdadeira hygiene do menino não começa na escola. Começa, logicamente, desde o ven-ire materno;. Eco que os especialistas cha-mam «puericultura intra-uterjna». LVem de-pois a puericultura extra-uterina.

_ Completa-se pela hygiene domiciliar, os jar-dins de infância, situados uns na floresta e outros á beira-mar-. Aos 7 annos a creança vae para a escola; encontrará-ahi alguma coú-sa que lhe estrague a vista, os pulmões? Quaes as condições de ar e de luz. do ambien-te onde vae trabalhar e respirar, grande, íiu-mero dc horas pnr dia?

Como vê-.— essa questão medica escolar £ muito mais seria do que parece á primeira vista; .• ¦•¦¦-¦¦' . ' |!i " :.

:—Ey atalhámos nós, por ser tão 'seria assim,-.V„ Ex./ não acha que se devia começar por sanear, por íiscalisar a escolha dos médicos que vão ser inspectores escolares, isto é, de-via-se começar por fiscalisar os fiscaes, não admittindo illustres nullidades,; munidos ile diploma e de pistolãoj.

Não acha m. Ex. que, em se tratando de uma questão que affecta a vitalidade do pajz, não devia haver nomeações de favor?

Devia sacrificar-se o interesse individual,-particular, ao interesse geral?

—Ah! não ha duvida! cKclama o Dr. JVtcn-corvo, não ha a menor duvida!

Os logarcs devem ser preenchidos por con-curs.\ È, para quem conhece o rectidão de espirito do TJ'i\'general"' prefeito, não hesita um só momento em acreditar no concurso.

O medico tuic deve guiar os preceitos nygi-enicos de uma escola deve ser um profissional especialista e capaz. TJevc provar, sua capa-cidade em prova publica.

Além disso, o concurso 'é dc lei. Só por fjnsi deshouestos, para proteger proíissionaes jn-capazes é que não poderia haver concurso: mas,- repito, haverá concurso porque os

lio-VíftA DIPLOMÁTICA

Os que representam o Brasil no

estranàeiro

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Ao alio o Sr. Carlos Taylor, íendo á direifa o, Sr. Paulo Coelho de Almeida e á esquerda o Sr. Luiz JlvelinoGurgel do Amaral; aocen-fro o Sr. Fernando Palmeira^ ladeado pelos Srs. Mario PimenfeI

Brandão e Octavio Fialho. Em baix~o o Sr. Lourival Guillobel Pelo recente'Ce bastante lento!)'

movinien-fo* 110 Corpo Diplomático,- foram acerescen-tadevs aos nomes' que representam o Brasil no estrangeiro os dos Srs. Drs. Carlos Tay-lor,' "Luiz Avelino Gurgcl do Amaral, Octa-vio."Fialho, Paulo Coelho de Almeida,/Fer-nahdo de Lara Palmeiro, '"Mario Pimentel ""Braiicrão e Lourivai 'ue Guilllobel, agora

110-meados segunüos secretários de legação. Os Srs. Carlos Taylor, Paulo 'dc "Almeida c Lara Palmeiro ja serviram como acfdidos a legações e consulados da Europa c America. Os Srs. Fialho e Gurgel do Amaral pertence-ratm durante, alguns annos ao quadro da Secretaria do 'Exterior.

O Sr. Pimentel Brandão, antes de ser official clc gabinete do Sr. presidente da Republica, foi adcliclo ao Ministério do Ex-terior. E o Sr. clc Guillobel já serviu, ha tempos; como addido ao mesmo ministério.'

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A carteira mais hygienica e que vae ser adopfada pelas nossas escolas

municipaes

meus que dirigem os destinos cia Prefeitura são da maior linha de correcção.

O medico deve ser um especialista capaz porque elle deve aconselhar tudo .— desde a carteira onde se sente o menino, até aos preceitos do Jar em que elle vive. A carteira escolar constitue um ponto importante para o jonen organismo a iqtiie é destinada. No tempo em que eu fui director da hygiene escolar tive oceasião de encontrar até caixões de batatas, nas escolas suburbanas, servindo de car-teiras...

O serviço medico-escolar é uma necessidade inadiável. Deve ser seriamente instituído. Os profissionaes que delle farão parle devem dar provas publicas do próprio preparo.

Se alguma cousa seria ha a fazer,- S tratar de proteger a escola!

k

colônias

tfoiiia

A legação de Portugal no Rio fez desmen-íir hoje formalmente a noticia telegraphica de pretender o governo poftuguez alienar as suas colônias. 1

A nota da legação', é" a seguinte:

«Não tem o mínimo fundamento a noti-cia, dada por um jornal da manhã, da alie-•nação dc colônias portuguezas, pois a Re-, publica fez-se em Portugal prccizainentc pa-ra assegupa-rar, conr a indenpendencia, a inte-gridade da nação;>.;

Os jovens segundos secretários vão ser immediatameníe designados, pois que se en-contraiu actualmente' legações quasi abando-nadas por falta de pessoal. Mas não íia cabal certeza sobre o posto que a cada um deites vae caber.

Ao que nos consta (e sempre consta isso a toda a gente, quando se trata de desi-gnações...) ninguém quer servir na America. A America, uo Corpo Diplomático, é pecr do que as ílotilhas do Arnaoziias o«i cto Alto Uruyuay para .a Marinha Naciotmi — j; ou 'Matto Grosso e Goyaz para o Exercito.!

Estão, pois, todos esses jovens diplomatas j absolutamente aíflictos por começarem logo j o árduo dever dc servir condignameníe os ] interesses da Pátria... na Europa. ' Um delles '(o Sr. de Guillobel) já eslava 5 em1 Paris, aguardando calmamente a nomea- i çãozinha para entrar em hincções «sur j place»,- 011 pelo menos nos «environs» da i mesma cidade. ,'. O Sr. Luiz Gurgcl do .Amaral é que, pa- 2 reccj será. mesmo forçado, intiiío contra aj sua vontade, a ir para Buenos Aires. Elle I

esteve ali exercendo ha pouco tempo' ns; sympathicas funeções de secretario do Sjv Campos Salles, quando es(e'seu amigo 7oi o nosso epiieniero ministra¦ plcnipotenciariO'

(emquanto continuava solidáínente como se-i nador federal) na capital argentina. j O Sr. Lara Palmeiro é provável que tenha' -, também de regressar a "Montevidéo,- onde acaba dc se quedar Ires mezes vagamente adcliclo ali ao nosso consulado.

O Sr. Carlos Tavlor,- segundo se diz, irai1 servir em tuna das ?egações do velho múndoj onde já esteve durante alguns annos nu Bélgica, ao lado do Sr. Oliveira Lima,, em tão ministro ali. ", ;. Não sabemos para onde irá o Sr. .Octaviolj Fialho, que outro dia, pelas columnas dev «Jornal do Cómmercio», de que já foi reV clactor e onde collabora ainda,- contemplava? metanCoTícamenfc o «aspecto econômico- aas| nossas relações exteriores», affirrhando a ne-i cessidade de serem .publicados boletins do, informações consulares e outras verdades', egualmente subtis e absolutamente inveroV

sfmcis. 1 • (•

Quanto aos Srs. Paulo Coelho de 'Al-f meida, filho do director do Banco do Brasil' n"0 governo Rodrigues Alves, e Mario BraiH dão, sobrinho e official cie gabinete doi presidente da Republica, só podemos affiH mar i^lic se consideram,- neste momento,' sm periormente installados na vida... diploma-) tica.

ao

0 glganfesco processo da "Soroca-ban a"

o logar onde se achavam José Ribeiro Du-arte e Thoniaz Costa — e a porcentagem de 3,08 "o a ser rateada entre os credores chirographarios, que são os pobres deposi-(ãiitcs.

Os créditos chirographarios importam em 8.-27g:422So97, não estando aqui incluídos os créditos privilegiados, para cujo pagta-mento integral foi separada a quota de pi-tenta e tantos contos.

Como se vê, o grosso do passivo é

con-stituido clc credores por conta corrente, em parcellas muito lragmeiitadas, devido a ser o Banco União principalmente procurado por modestos depositantes, que iam attrahi-dos pelas vantagens da sua carteira' de' pequenos depósitos.

Para esse colossal passivo de 8.270:422-''097 não conseguiram os syndicos, que são o Banco do brasil e o Sr. FlorCntino dc Paula, apurar senão — 255:-l()í:*lS0; de sorte que, feito o rateio, verificou-se a porcentagem, que caberá aos miscres credores. Cada, um delles recebera apenas 3,08 °('o sobre o va-lor dos seus créditos.

A viagem do nosso cíiasiceller

a: 1—•

Só hoje o "Ninas" chegara ao

Recife

RECIFE, 23 ;(A. A.) - O! couraçado «Mi-nas Geraes»- em viagem para os Estados Uni-dos da America do Norte, conduzindo o Dr. Lauro Muller, ministro dns Relações Exteri-tares, é esperado neste porto hoje á tarde.

Como se commesnoron o

cente-nano de Wagner na

Argen-iina

BUENOS 'AIRES,- 23. (A'. A.)' - Esteve brilhantíssima a commemoração 'do cente-nano "do nascimento de Ricardo Wagner,-iCvada a effeito hontem^ no íheatro^ Co-Tvscu. .

A empresa inaugurou o retrato do genial artista no «fover» do theatro 5 sendo' can-tacla pela companhia italiana que ali tra-balda,- a opera «La Walkyria».

Além do ministro da Allemanha,- do con-sul 'e dc todos os funecionarios da legação e consulado, estavam presentes todos os membros mais em evidencia da colônia

allemã desta capital. O theatro r-.orcsenfava .Cuicladoí,.. O vinho pode fermentar magnífico aspecto, ac'iando-?c completamente e c*e na^a va"?eriI a rolha... Explodirá e "v,r'"- rebentará o vasilhame!,,

(2)

_

S__^_________iiiiis__i^

_. NOIt_;-Sexta;feira(- 23

:

de

fViaio de 1913

¦m«___.„,am-»«BMwiimi«_3c.-i^^^

Agora que parece definitivamente resol-vida ,i grave crjse poli'j .a .que por tantos dias suspendeu .? l-ída nacional e 'tão iusta-men e s*,rmou n ama > c .ul-: i'; n e o e.-iii i o; Qo^eiva tj e . j o é nue 3e sa-e i r-bm-i; coto e i o? pie..la-..p:; pov ::lguus pa..i?.as ac ei.e para a con-secuç o de : ão felix re uhado.

Como «à tout seigneur, tout honncur», cabem (je justiça os primeiros louvores ao eminente, imperterrito, intemerato e \;ence-dor nunca vencido, chefe republicano Sr. general Pinheiro Machado pela sua rara c inesperada abnegação tão eloqüentemente demonstrada durante fodo esse perigoso transe. S. Ex.','que tinha inteiramente garan-tido q êxito da sua candidatura, nrovou ca-íialmenfe que não o 'dominava artuições sub-alternas 'dc mando e de poder e patriótica-mente lembrou como o mais conveniente ás necessidades pátrias o nome de um estadista forte, em plena exuberança das suas adi-vidades, e que varias ve^es íem estado em antagonismo de idéas e de opiniões çom S. Ex.

A acção do Sr. Campos Salles neste pn-triotico trabalho de desoppressão do e=pi-rifo publico é também das mais notáveis e dignas de encomios.

S. Ex. que mais de uma vez affirmára em tom categórico que só aceitaria a in-dicação dc seu nome caso recebesse elle o apoio de todos os dissidentes do seu par-tido, como visse que estes, s"ó por Cível acanhamento, não tinham coragem ife se ma-nTiestar, resolveu tiraí-os de tão incommoda e confrangente attiítide, indo ao encontro dos seus desejos, isto é, acceitando a apre-gciiíaçâo de seu nome.

Também o honrado Sr. presidente da Re-publica cooperou efficazmcnte para que

'se iesatasse esse no que 5ia dias apertava a garganta... da Pátria. S." Ex. como previsse íjue se podia futuramente allegar que a candidatura do Sr. Campos Salles, caso fosse lembrada no morro da Graça ou n* sede do P. R. C. poderia ser acoimada de c...itíidatura de partido, cedeu 'hospitaleiramente o sa-dão dos despachos do palácio do Cattete para que ali se consummasse a escolha. Ora, o palácio do governo, não sendo pro-priedade particular do Sr. presidente da Re-publica e sim um bem nacional, onde ape-nas reside o supremo magistrado da Nação, O representante da .própria Pátria, se^ic-se que uma candidatura ali lembrada mio po-dera deixar de ser uma candidatura ex-alusivamente nacional.' uma candidatura da Pátria, emfim.

Por sua vez os Estados colligados pelos seus respectivos «leaders» e governadores de-¦ram prova de uma sdorancería realmente en-ternecedora. E'- preciso que antes de tudo (fique de uma vez desfeito um mão juizo que anuita gente boa fez da sua ultima attitude. ;Devidamente autorisados podemos agora 'de-tlarar que esses Estados não se òppuzc-j-ani á [candidatura do Sr. Pinheiro Machado i pelos motivos que geralmente se suppõe; , amigos dedicadissimos do chefe do P, K'. C, os cfircctores üa Colligação percebendo iqtiantos desgostos e contrariedades S. Ex. ¦ colheria no governo, fingiram essa 'dissi-dencia, cujo escopo foi unicamente poupar ao seu grande amigo o tremendo sacrifício de ascender á presidência. Elles conhecem bem' o Sr. Pinheiro Machado jara saberem que por boas palavras não havia meio de se injpedir que S. Ex. se sacrificasse em 'beneficio da Nação. E a prova de que á Colligação só animavam tão sympathicos intuitos está ein que, tendo-sc-lhes sido offe-recida a indicação do nome do companheiro do Sr. Campos Salles, os seus «leaders», querendo dar mais unia demonstração ine-ridiaha da sua solidariedade com o chefe do P. R. C. e ao mesmo tempo dos intuitos pa-'

trioticos que sempre a inspiraram, accorda-ram em apresentar a S. Ex. uma lista de 'cinco iivfiiies, de cinco compatriotas dos mais •aiotaveis c desinteressados, ni.%, que absolu-famente, em tfiypothcse alguma se prestariam a servir de testas de ferro para S. Ex, (Esses cinco nomes não estão ainda definiu-vãmente assentados; tudo, porém, leva a crer que os preferidos pela patriótica ColHga-Vão serão os Srs. Armênio Jouvin, Solficri de'Albuquerque, João Francisco, Figueiredo Rc-cha e tabellião Cruz.

Uma nova aurora rompe,- pois, para o Brasil; saudemol-a enthusiastas^ certos de cuie uma Nação (pie conta tantos estadistas, tão patriotas e experimentados, como os nossos, não pódc absolutamente camimiar para traz como caranguejo. Para a frente é oue havemos de ir.

E rrtais uma vez a Europa vae se curvar...

'i »

* «

tJiii dos jornaes da manhã alltide hoje a lima nota publicada pela «Folha do Norte*, de Belém, a favor da candidatura Campos Salles. Ha por força qualquer engano nessa informação. A «Folha do Norte» é órgão do partido .que tem como chefe o Sr. senador Lauro Sodré. cujas opiniões a respeito do assumpto são já bem conhecidas. O Sr. I.atiro, em mais de uma entrevista, uecla-rou clara e terminantemeníe que era con-trario á indicação do Sr. Campos Salles, Chegando mesmo a àffirmar que, 'si Min-gtiem mais a 'combatesse., S. Ex. a combate-ria sozinho, Ha, ...portanto, qualquer çqui-voco naquella informação.

O Sr. Dantas já íem licença, para vir

RECIFE, 23 (A. A.) - O Congresso Esta-dual, reunido em sessão especial, concedeu a licença pedida pelo general Dantas Barreto, para se ausentar do Estado.

O Sr. Pinheiro e o Sr. Hermes O Sr. rin"eiro Machado ainda hoje .pela manhã conferenciou com o seu . correligic-nario político Sr. marechal Hermes da Fon-seca.

Vae se levantar a candidatura Ruy em comício

Comniunicam-nos:

«A mocidade genuinamente republicana: convida o povo desta capital a reunir-se amanhã,- em comicio popular, ás 3 horas da tarde, no làr^o da,Carioca.

Neste comicio, em __que falarão diversos oradores, será levantada a candidatura do eminente brasileiro Dr. Ruy Barbosa á pre-sidencia da Republica.

A mocidade também protestará contra a greve .parlamentar.»

Mme. Duconte, de regresso de sua viagem a Paris, acaba de montrar o seu salão de venda e exposição dos últimos modelos de «toilette» e chapeos, á rua Chile 9, 1' andar.

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Cerca de 7 lioras da manhã de hoje, o fuão Aguiar, de 50 annos, presumíveis, residente á rua D. Anna Nery n. 201, atravessava a linha férrea, na estação de S. Francisco Xavier.

Pela linha três descia o trem R. P. 2, que, ao chegar á cancella, colheu o infeliz quinquagenario, matando-o instantaneamente. O facto foi communicado á policia do 18" districto, que acudiu ao local e fez cem que o cadáver fosse removido para o necrotério da policia, para exame medico. Ern poder do cadáver foi encontrada a quantia de 108200.

Âs immoralida

cies da policiei

O guarda 2C4 vingou.se bellamenfe do dono de uma hospedaria

E tudo porque não lhe quis

das* dinhíiSro

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7ÍIONTEVIDEO, 23. (A. A.) - Parece quasi certo que o monumento que vae ser erguido ao barão do Rio Branco, nesta capi-tal, será inaugurado por oceasião do pro-xinro .annivcrsario do seu fallecimento.

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co-Como serão recebido > os

nos-sos navios no Praia

BUENOS AIRES, 23. (A. A.) - O Sr. Sãenz Pena, presidente da Republica, rece-berá hoje, em audiência especial, o Dr. Sou-za Dantas, ministro do Brasil, que lhe com-niunicara aproxima chegacfa a esta capi.aí da divisão de navios de guerra do scu pai/, especialmente enviada para assistir á com-vr.emoração do annivcrsario da Independência Argentina. ,

O ministro da Marmh;:,- almirante Sacnz Valiente, já deu iodas as providencias para que os navios brasileiros possam atracar ao molhe do diciue do Norte.

Uma commissão dc officiaes da Armada argentina, irá cumprimentar a officialidade brasileira, logo depois da chegada dos na-vios ao nosso porto.

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Rua da Carioca, 56

_1IÜÍU£_ *iM _¦•____._ a A ser exato o que hoje noticiou o «Im-parcial:,», curvou-se ,o, pessoal mineiro á In* pozição do

candidatura

dencia da Republica.

Ora, o período que nós atravessamos não perde dc gravidade com essa humilhante concordata dos politicos mineiros.'Antes, ga-nha com ela em riscos e temores.

A candidatura Campos Sfilles seria má em qualquer outra época, e aprezent,ada por qualquer outra forma. Vinda agora, como uin jesto cie retirada vitoriozado Sr. Pinheiro Machado, c imposta peio suborno, ameaça, e coerção de que lançou mão o marechal Hermes, ela é mais cio que má: é um dc-zastre, porque é o inicio de uma revolução.! Ninguém se iluda a esse respeito. Caiu-pos Salles ou outro qualquer fantoche que o Sr. Pinheiro Machado escolha para pôr na prezidencia, encontrará a repulsa da na-ção, faria do seu domínio, enojada d;i sua politica de velhacarias.

A luta que parecia anunciar-se entre ele» mentos políticos dominantes em alguns Es-lados c o ciieíe cio P. R. C, interessou a nação inteira. Mas esta não pôde pactuar com unia solução vergonhoza, como seria a aceitação dessa candidatura Campos Sal-les. A ser exato que os politicos que esta-vam propensos a libertar o paiz do domínio do Sr. Pinheiro Machado 'deram sua sanção a essa ignomínia, não restará mais á nação que fazer obra por conta própria, c servir-„se dos meios eme restam aos novos quan-do pelos que fazem a politica não passa mais vislumbre dc pudor! ,

A luta que o Sr. Pinheiro Machado travou ate aqui, foi apenas com um bundo de com-parsas desgarrados dc sua tropa.

Agora C com a nação inteira que ele tem de se haver!'A

nação não pode aceitar Campos Snlles, já pCio seu passado político, já pela Inva-íidez a que sc acha reduzido, já pêlo que vae ser nas mãos dc Pinheiro Machado, já pela paleriiirladc que tem a sua candidatura, filha do suborno, da peita c da coerção! Simples zero á esquerda do qual cada um quer pôr o seu algarismo, que, no cazo, é o viec-pre-ziderite, o Sr. Campos Salles é um candidato de palha, com que o Sr. Pi-nhciro Machado com o apoio irriladiço do marechal Hermes, quer ludibriar a nação.'

Atas esta não se prestará a isso.

Até aqui assisiiii á comedia dos politicoay D'ora avante vae certamente ajir por si c organizar, com candidato seu, a rezistencia violenta c iudomavel á politica desmoralizada do Sr. Pinheiro Machado!

Lonje pois dessa candidatura Campos Sal-les significar-a bandeira da paz'e a solução final, cia indica apenas o começo de tini período de franca ajitação e de luta. O povo saberá se levantar contra a afronta que ela encerra!

M M.

fl Ivicfíma Manoel Marfins

Toda a gente está farta de saber! Ha na policia guardas civis e outra gente que ex-torqueni cobardemeníe dinheiro ás meretri-zcs, 'fazendo uma concurrencia desleal aos «caftens».

Vivem tranqtiíllos, auferindo lucros, por-que as pobres mulheres receiam cknunciai-os, temerosas das perseguições. De vez em quan-dc, porém, um caso explode, como, "ícon-teceu agora no 14° districto.

Manoel Alves Ferreira Martins explora uma hospedaria na rua General Pedra lil. 55/ Os donos de hospedadas estão, neste caso, no mesmo plano que as meretrizes. E\ para a p-oíicia, material exploravel.

O guarda civil n. 204, que rondava aquella zona, entrou em falas conf o Manoel. Pediu-lhe dinheiro, c o Manoel dett-lh'o. Mas tantos pedidos fez que o Manoel resolveu suspender a niczacla e participou ^o c&o ao fiscal 'Ua Guarda, de serviço no T4° dis-tricto.

O resultado da queixa se fez sentir pela transferenica do 204 para cutro posto de renda.

Alas o guarda jurou vingar-se. E no dia 20 do corrente, o guarda reserva n. '204 em companhia de um outro, ambos far-dados, foram á referida hospedaria c come-çaram per quebrar tudo quanto encontra-vam .na frente.

Por fim o 204 deu ordem' de prisão a Maneei Martins e como este lhe pedisse unia explicação para aquella violenta bra-vura, foi estupidamente esbordoado e le-vado, aos empurrões, até á sede da dele-gacia, que fica na rua Visconde de Itauna. Alii o commissario de serviço, sem saber do que se tratava, mandou mettel-o no xa-drez.

No xadrez, o 204 voltou a esborAiar » Maneei Martins, resultando partir-lhe o'bra-ço esquerdo além de lhe produzir -muitas êchym.oses pelo corpa,:

Todos os presos que se achavam' no xa-drez protestaram contra aquelie bárbaro es-pancanicntc.

O commissario foi scientificado dp factlo, mas nada fez e ainda apertou a inão do guarda, mandando-o para a ronda.

Manoel foi posto uepois em liberdade.-O delegado, do 14° districto mandou abrir inquérito.

Um trem da Central

origem a uma

Tendo perdido o noivo, uma moça re' solve suicidar-se

Rita Maria da Conceição, de 21 annos de edade e residente á rua Republica 115, na estação Dr. Frontin, estava prestes a se casar.

Esta almejada ventura, entretanto, teve um desenlace trágico, oceasionado pela morte de seu noivo, victima de desastre de trem.

Não se conformando com a dolorosa per-da de seu noivo, resolveu Rita Maria tam-bem desapparecer da vida.

_ Assim deliberada e aproveitando-se da distracção das pessoas de casa, a treslou-cada moça, hoje pela manhã, armando-se de úm revólver, voltou-o contra o peito, de-tonando-o por duas vezes.

Quando as pessoas de casa correram ao local em que ella se achava, já a encontra-ram sem vida.

_ Avisada do facto, ahi compareceu a po-licia do 20' districto, que consentiu que o cadáver da pobre moça ficasse em sua ré sidencia, onde será examinado pelos medi cos leoistas.

Fistulase feridas—Usar o Elixir de Nogueira

urina, etc.

úrs. Bruno Lobo, proí. da Fa

culdade de Medicina e MsniriGÍO de Medeiros, docente da Faculdade; rua Gonçalves Dias, 73. Tei. do Laboratório, 2.503; da residência, Villa 566.

iiisÉn do cônsul italiano

Automobilismo

A CENTRAL E OS AUTOMÓVEIS Ha cerca de 20 dias, que vem sendo re-quisítados do agente tia estação Marítima da E. F. Central do Brasil despachos para o embarque de mais de 40 automóveis para S. Paulo e Bello Horizonte.

•--

(\Tão ha carros abertos, diz o agente. E os expedidores mie destinam os seus auto-moveis para S. Paulo, iá desesperados da demora, têm feito os seus despachos por mar, via-Santos.'Mas... os eme devem seguir para Bello Horizonte? Esses não têm outro "recurso

nem podem desesperar. Devem agora' ter paciência.

Cada carro aberto conduz dous auíomo-veis, para S. Paulo e custa o frete a baga-tcíia de I04ÇÕÒ0 c para Bello Horizonte 1IS820U cada aulrmovei!

Onde está o material que tanto diifíieiro custou a Nação e que • foi gasto ¦ nos domínios do Sr. Frontin?

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Habilitem-se nos clubs desta casa; guar-da-chuvas, bengalas, capas de

bor-racha e chapéos de Chile.

Sorteios aos sabbados pela dezena da Lo-teria Federal

Ouvidor 131

"A

tlõile mundana

ANNIVERSARIOS

Um guarda nocturno, que nãio

dop-mia prendeu um ladrão

ô hõmemsmho quer sair de São

Paulo e por isso procura

sncõffipalibilisar-se

S. PAULO, 23 (A. A.) - O «Correio Pau-listam)» publica hoje uma nota esclarecendo o caso a:i parede dos colonos de Ribeirão Pre-to, mostrando a attitude incorreta que leve o cônsul da Itália.

No caso presente os colonos violaram o contialo de fé publica que haviam firmado com os fazendeiros, naturalmente mal acon-selhados por elementos subversivos e as au-tortdades do Estado só poderiam intervir pa-ra garantir interesses lesados dos colonos, coisa que não houve no caso presente, pois os pnredistas espontaneamente abriram mão dos seus direitos, incorrendo nas multas con-tratuacs. Ao contrario do que affirmou mm jornal italiano, devidamente autorisado pelo cônsul, este não procurou as autoridades do Estado para combinar o alojamento ou a recolloeação dos paredistas; estes foram ac-cintosamente repatriados no dia seguinte á sua chegada a esta capital, não sem'o injus-(ificavcl espalhafato feito pelo jornal itaii-ano que estampou uma photographia. dizendo que os colonos estavam famintos e na maior miséria, numa noticia com pomposos títulos, deprimentes da nossa cultura.

Àffirma-se aqui que a descoi-teziii do cônsul italiano para -com o governo do Estada' li-ga-se no desejo que tem de ser removido de São Paulo.

O jornal italiano declara ironicamente que os colonos repatriados serão optimos propa-gandistas cia nossa civilisação.

Esperem e

fl»

II

í íü - Dá vida forte ás crianças e aos velhos longa vida.

mmm pr.siuenc.aes

Graças á íntima amizade que manlfimos com um dos paredros do P. R. C, consegui-mos obter o «alamiré» da grande reunião que sc realisou hontem á noite no morro da Oraça.

Mas, surgiu uma grande dificuldade: a rcu-nião era secreta, como, pois, penetrar no augusto recinto? Não havia outro recurso senão assestarmos as baterias cie nossa ar-gticia jornalística contra o único creado in-cumbido de servir aos pães da Pátria. E esse creado parecia inacccssivcl á nossa lo-gica.

Depois, porém, de um foco cerrado de hábil c «convincente» argumentação, (permitiam-nos immodestia), lográmos ficar occültos atraz de um reposteiro, donde nada podíamos ver c mesmo pouco podíamos ouvir, mas, mesmo assim, percebemos distinetamente a voz de Nilo Peçanha, Francisco Glycerio, Junqueira, Francisco Salles c de outros colligados de mistura com a de Azeredo, Rivadavia e mais perreccistas. Essa mistura de elementos, por emquanto heterogêneos, intrigou-nos bas-tante.

E' ocioso dizer aos nossos caros leitores ter sido o encrencado caso das candidaiuras o movei da reunião.

Falavam á surdina, de modo que não nos foi possível apanhar sequer uma deixa, com a qual pudcsieinos coordenar uma idéa, um nome, o que deveras nos exasperou'. Já des-animados, esperávamos poder sair do escon-deriio quando reboou pelo grande salão a voz do chefe Pinheiro: «Excelsior! não lia-verá duas opiniões, é a preferível, é a unicaj. E... «magister dixit», Excelsior! repetiram em coro unisono colligados e perreceistas.

Será Excelsior algum santo ou senha dos padres conscriptos ?

Vamos nos pôr em campo para descobrir tal incógnita c enlão satisfazer a intriga nossa e dos leitores.

Hontem, á noite, houve um principio de incêndio na fabrica de estopas da rua In-dustrial n. 47, pertencente a José Martins Ferreira.

Devido a um descuido de um dos em-pregados o fogo teve inicio num deposito de estopa.

O Corpo de Bombeiros compareceu ao loca! mas não teve necessidade de funecio-nar porque o fogo foi extineto a baldes d'agua.

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Os grandes roííisrüos brasileiros

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Jl Light guerreia os

au-to~omnibus

0 resultado das irrigações

con-slanles

Devido á luta estabelecida entre a Light e a empresa Auto-Avenida, resolveu aqtiel-la .companhia para extermínio á sua con-corrente, irrigar diariamente, umas trin-ta ou quarentrin-ta vezes a irtia Haddock Lobo, ;o único caminho para os vehiculos que trans-itanr para o. bairro do Engenho Velho.

Vêm em conseqüência os inniuneros desas-três que ultimamente ali se dão.:

Ainda hoje, viajava no auto m 14, Ke sua propriedade, o negociante Manoel Joa-quiin Pinto da Silveira, dono do Café Ideal. Ao chegar o vehiculo nas immediações da rua Affonso Penna, devido ao estado ala-gadiço da rua, 'deu uma derrapagem, sendo o Sr! Manoel jogado fora do autto, receben-do na queda vários ferimentos pelo corpo.

A Assistência medicou-o.

A policia do 15» districto teve conheclmen-to do facconheclmen-to, mas procurou joceultal-o á re-portagem. Não sabemos com que intenção. finos por preços fora de iiiconcorrencia. só na Casa líoiteii:: — Rua Uruguayana n. 31.

I

Amanhã—Extrae-se a grande loteria com o prêmio maior de 1oo:oou$ooo, custando ape-nas l$7ooo bilhete, em meios de85o réis.

8s feppo-viarios cearenses estão

em greve

FORTALEZA, 23.. (A. A.) - A adminis-tração da South American Railway Compa-ny, dispensou do serviço o machinista Mar-cal e o, chefe da secção de montagem dos carros, Agostinho de Medeiros, contando aquelie vinte annos de serviço e este vinte e três. O fado causou viva irritação em todo o pessoal daquclla estrada de ferro, que exi-ge a rcadmissão dos dois antigos emprega-dos, sob pena de se declarar cm parede.

A dispensa desses em pregados foi moti-vada pelo gênio irascivcl do chefe cia loco-moção, de nacionalidade ingleza e que pa-rece ser homem sem, instrucção nem pre-paro.

O serviço da estrada tem sido feito ultima-mente com grande irregularidade, havendo na estação de Iguatu', já despachados dois mil fardos dc algodão, que ainda aguar-dam transporte, além cie quantidade supe-rior dc fardos que ainda estão por despachar. A parede do pessoal da estrada de ferro, no momento actual causaria prejuízos in-calculaveis ao commercio c á agricultura.

Fernet-Branca-E' o melhor

to-nico—cura e regula a prisão de ventre. l.IBRERIA ESPANOLA 201, RUfl SETE DE SETEMBRO, ZQH

O guarda nocturno Antônio Gomes Vieira, tem o bom costume dc não dormir qiiandio está dc ronda e por isso conseguiu deitar a mãoi a um gatuno.- >

Rondava a rua Barão de Iguatemy, quan-do viu o árabe Abraiião Beyrouth passar, alta madrugada, sobraçando

"um

embrulho que continha 500 peças de fitas de Irada c inntimeras de bordados, mercadorias estas avaliadas cm cerca de 3:0008.

O guarda nocturno desconfiou do árabe e, embora elle se dissesse mascate, prendeu-o, levando-o para o 15». districto policial.

Ahi declarou elle ter retirado aquella mer-caderia da rua Mariz c Barros.

Um guarda civil fo.i leval-o á casa jnen-cienada.

Abrahão fugiu cm1 caminho, mas foi no-vãmente preso: e levado para a delegacia. Ahi appareceu o negociante Gabriel José Haddadè, estabelecido á rua Mariz e Bar-res n.; 207, que reconheceu Abrahão.

Este tinha sida seu empregado, e esta madrugada penetrou 110 seu armarinho, rou-bando as mercadorias acima mencionadas.

OKLnibOl é 0 Café Andaluza

O PEPTOL digere, mitrc, faz viver.

O ^Aiice

pas~

seu repleto

d© gente ruim

Seis anarohistsss e nove

nas-sageiros clandestinos

No paquete austríaco «Alice» passaram hoje pelo nosso porto nada menos de 6 anarenistas t[ue a policia portenha expulsou.

O. inspector Bordini foi quem se enearre-gou dc contcl-os a bordo cm calma c ordem. Os seis anarenistas, Pintas Jaroslav, Abra-Iram» Gines, Markos Janklevich, Samuel Fis-cher, Isaak Ruda e Modesto Roskofí, tinham intenção de desembracar no Rio. Queriam conhecer a cidade e desanuviar o espírito da nostalgia de bordo. Por isso, ao receberem ordem do inspector Bordini para se conserva-rem a bordo, não se contiveram e despeja-ram suas iras contra o Brasil.

O «leadar»', Pintas Jarorlav, que ainda rc-cente-mente cm Buenos Aires falou na praça publica por oceasião da commemoração de í° dc maio, atacando o governo e a policia portenha, tomou o caso pelo lado da troça. Assim o Pi'.. Jaroslav manifestou ao Sr. Bordini o desejo de atirar uma bomba 110 Rio.,

—Para que?

—Psro, hombre üe Dios, para Buenos Aí-res tremblar!

Mas lá ficaram a bordo,' vigiados por aí-guns guardas civis.

Devem desembarcar cm Trieste, üe onde lencionam seguir para a Hespanha.

O «Alice»' também trouxe 'de Montevidéo uns 9 passageiros clandestinos: Jayme Be-lart, Eduardo Avona, Diego Meca, Andrés Drjgni, Juan Lacalle, Manoel Percs, Juliati Ortiz, Emiliano fV.endengoso e Rizzo Sana-tore.

Gente suspeita,- o inspector Bordini impe-diu que elles nos visitassem.

E lá seguiram elles!

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Os crimes estúpidos

QUASI UM ASSASSINATO

Na manhã de hoje, foi a praça 15 'de Novembro, theatro de uma scena' de san-gue.

Na porta dc um1 dos muitos botequins que ali existem,- adiava-se um grupo de estivadores.' entre os quaes o de .nome 'José Theophilo da Rocha:, de 19 annos e resi-dente á rua José de Alencar 11.. 44.

Theophilo teve necessidade de 'tomar um copo d'agua,- penetrou 110 botequim e pe-diu ao .caixeiro o que desejava.

Este promptamente o serviu.

Nessa oceasião o desordeiro Adníar [osé Maria, de 21 annoSj sem domicilio, e já bas-tante conhecido pelas suas bravatas, diri-giu-se a Theophilo e exigiu que lhe desse a água que ia beber.

Travou-se então forte discussão, que aca-bou numa atracação.

Admar aproveitando-se da má posição cm que se achava a sua victima,-"puxou de um grande canivete, em fôrma de navalha e vibrou-lhe dous profundos golpes; sendo um ao nivel do triângulo do «Petit» esquerdo c outro na face posterior da re iàb cênica' do mesmo lado.

Após a consuiiiinaçào do acto, o criminoso tentou fugir, sendo, porém, preso em fia-grante pelo guarda civil dc ronda no local

Na delegacia do 1« districto o criminoso confessou o delicto.

A victima foi soecorrida pela Assisicucia e transportada para sua residência.

Fazem annos amanhlã: O Sr. conde de Avellar.

*» O Dr. Haroldo de Figueiredo. — O Dr. José Lopes da Silva Trovão. Parte .amanhã para Porto Alegre o coro-nel José Maria Sisson.

BAPT1SADOS

Baptisou-se hoje na matriz da Gloria. 'o\ innocente Enrico, filho do Sr. tenente Etiricd de Pinho Gusmão, tendo como pa~driril'ios o; Sr. Dr. Ccsario Alvim e.Exma. senhora; FESTAS

Amigos do Dr. Leoneio Corrêa preparam, para o dia 31, um banquete que lhe será offcrecido por motivo de sua recente tio-i menção para 10 cargo de director da lm-j prensa Nacional. ; A commissão organisadora do banquete ç encontrada na rti.a Urugiuyaiia... 11. 123,..; CONCERTOS

BEHEDICTIHE

£>a grande li-queur Française No juizo federal da 1' vara propoz hoje uma acção o engenheiro Alfredo Navis, re-clamando da União cento e quatro contos de réis, pagamento de fornecimentos de ma-teriaes á Estrada de Ferro de Baturité.

Ta-elliâo K0í.H10 BA SILVEIRA RUA DA ALFÂNDEGA, 10 - Telephone, 6112

Realisa-se amanhã as S horas da noite, um concerto instrumental e vocal organisadoj pela Exma. Sra. D. Stella Bornianu.

MISSAS

Por alma de Emygdio Guichard, rezou-* se hoje missa dc Ifi dia, ás 9 horas, no altar-mór da egreja dc São Francisco dc

Paula. :

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Na calçada de um dos cinemas dois ca*-j valheiros trocaram muitas bengaladas aca-, bando o ajuste de contas no 1' districto.

Os cavalheiros que assim brigaram eram os Srs. J. Moreira Lima, sócio de uma ai-faiataria e o Sr. tenente Felisberto de Car-valho, omcial da secretaria da Marinha. '

O motivo da contenda foi uma divida deste ultimo ao Sr. Lima, em cuja alfaiara-ria o Sr. tenente Felisberto tinha uma con-ta a saldar.

Dahi houve, de um lado cobrança da di-vida, e do outro, ameaça contra essa co-branca, até que as coisas se desfizeram da maneira mais pratica, em plena via publica. O Sr. Lima, agora, desistiu da divida, em vista do suecedido...

Quereis ,um bom chá ? Tomae o Formo-sa 0°^on?-—"CaFormo-sa da India»---Ouvidor 57. Syphilis e riieumatismó ema .'-rápida conl o uWdo' ANTIGAL do Dr. Macliad.q, „ -, Não houve hoje sessão no Conselho Mu-cipal, por falta do numero.

SS. SS. os Srs. edis lá não apparece* ram para a votação, fazendo mais um suelo.

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Referências

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