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AS CONTRADIÇÕES DA CIDADE-ESPETÁCULO: POR UMA CRÍTICA À FRAGMENTAÇÃO DE BRASÍLIA PARA O CAPITAL

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Autora: Rebeca Silva dos Reis Universidade de Brasília. rebecasreis@gmail.com

Orientadora: Rosângela Viana Vieira Neri Profa MsC Departamento de Geografia/Universidade de Brasília. rviana@unb.br

AS CONTRADIÇÕES DA CIDADE-ESPETÁCULO: POR UMA CRÍTICA À FRAGMENTAÇÃO DE BRASÍLIA PARA O CAPITAL

INTRODUÇÃO

O processo de globalização implica em transformações a nível mundial, que afetam a maneira de cada país trabalhar para se inserir e se manter na economia internacional. Para tanto, os governos devem seguir orientações e diretrizes impostas pelos países dominantes, como forma de atingir a posição de desenvolvidos – ou ao menos “em desenvolvimento”. Criou-se uma espécie de pensamento único, “[...] um receituário de soluções, sem as quais – diz-se – um determinado país se torna incapaz de participar do processo de globalização” (SANTOS; SILVEIRA, 2008, p. 255).

Algumas dessas transformações implicam em adotar medidas ditas mais racionais de se aplicar o dinheiro público, de acordo com as decisões do Consenso de Washington, que criaram as bases para o funcionamento da economia neoliberal. Essas medidas envolvem, entre outros aspectos, diminuir os gastos públicos em áreas sociais – deixando as bases do estado de bem-estar social – e investir em pontos estratégicos, que impliquem em maior retorno, em forma de capital financeiro, capital imobiliário, empréstimos junto a entidades internacionais, entre outros.

No âmbito do lugar também podem ser percebidas grandes transformações no modo de vida, com enfoque no espaço urbano. As cidades se reproduzem como condição geral da produção e da valorização, adquirindo determinada configuração espacial, imposta pelo imperativo da produção de mercadorias (CARLOS, 2008, p. 55). As metrópoles apresentam novas dinâmicas, formas, estruturas socioespaciais, decorrentes das diretrizes e práticas adotadas conforme o receituário:

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instrumentos e instituições voltados para o governo urbano e a realização de projetos arquitetônico-urbanísticos de grande impacto, particularmente equipamentos culturais emblemáticos, edifícios-âncora, como partes fundamentais da mercantilização das cidades (ARANTES, 2000; SÁNCHEZ e BIENENSTEIN, 2003, apud SÁNCHEZ, 2007, p. 25, grifos nossos).

As mudanças visam aumentar a circulação de capital e a lógica do consumo no e do espaço. Mas cabe destacar que não só as formas são alteradas, os conteúdos também se transformam, ocorre uma “[...] progressiva colonização tecnológica das formas da cultura humana” (SUBRATS, 1989, p. 38). A cultura do consumo passa a dominar formas tradicionais de viver e enxergar o espaço. Em detrimento da vivência e da espontaneidade humanas, a cultura passa a ser dominada pela lógica de mercado e pela competição entre cidades, aprofundando o que já era percebido desde meados do século XX: “Os objectos e o mundo das coisas representam deste modo o papel preponderante” (LÉFEBVRE, 1966, p. 154).

OBJETIVOS

A partir destas considerações iniciais, o trabalho tem por objetivo propor uma leitura crítica acerca dos modelos de gestão urbana que, na tentativa de tornar a cidade competitiva no âmbito nacional e internacional, enfocam a construção de imagens e representações, configurando um processo de “espetacularização” da cidade. A proposta surge da percepção de que o processo enseja a fragmentação do espaço urbano, com a concentração de investimentos e obras no centro valorizado, em contraposição ao restante da cidade, configurando crises e contradições.

METODOLOGIA

Com base em pesquisa bibliográfica, partimos da definição de cidade-espetáculo, tal como trabalhada por Sánchez (2007), para entendermos as características a ela conferidas e as implicações da gestão elaborada e levada a cabo nestes termos, tendo como recorte espacial para análise a cidade de Brasília. De fato, a Capital Federal parece expressar as tendências observadas teórica e empiricamente, de que governos locais têm conferido

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prioridade a grandes projetos de visibilidade e impacto respaldados em discursos e imagens de modernização, atratividade, apresentando tais ações como capazes de melhorar a qualidade de vida da cidade e elevá-la no cenário mundial.

RESULTADOS

A configuração da “cidade-espetáculo”, segundo Sánchez (op. cit., p. 26), alia projetos estratégicos à construção de imagens, transformando a configuração socioespacial e o modo de vida nas cidades. De acordo com Ribeiro (apud SÁNCHEZ, ibidem, p. 26, grifos nossos), “a noção de cidade-espetáculo [...] remete aos elos entre as práticas contemporâneas de modernização urbanística, aos interesses políticos em cena e à

relação dos governos com a mídia”. Os símbolos, as formas e os discursos constroem um

imaginário de cidade a ser vendido no mercado nacional e mundial, como uma cidade promissora para negócios diversos.

Ao nível nacional, a Capital Federal pode ser uma análise de caso para demonstrar as dinâmicas dessas estratégias no território. De fato, Brasília vem apresentando uma materialização da recente lógica global de cidades, adotando estratégias comuns a outras metrópoles. De acordo com Penna (2008, p. 204), as ações implementadas têm o papel de fortalecer a criação de infra-estrutura que proporcione maior fluidez e velocidade às relações de produção e aos empreendimentos do terciário moderno, “com base no tripé negócios, lazer e cultura”.

Na Capital, as imagens e as identidades apóiam-se no projeto urbanístico modernista de Lúcio Costa, que definiu as quatro escalas da cidade – residencial, monumental, gregária e bucólica – a serem preservadas, como Patrimônio Cultural da Humanidade, após o tombamento pela UNESCO em 1987. Os projetos de impacto, aliados a essas escalas do desenho modernista da cidade, remetem constantemente à noção de modernidade relativa a Brasília, o que constitui instrumento para fortalecer a fala e as práticas empreendedoras: “Aparentes noções ‘neutras’ escondem abordagens seletivas do real, assim como a atribuição ou destituição de sentido aos lugares” (NOVAIS, 1999, apud SÁNCHEZ, 2001, p. 34).

A realização do circuito do terciário moderno fica evidente nas obras e projetos empreendidos pelo Governo. Inicialmente, podem-se constatar alguns projetos de impacto, a

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exemplo do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, localizado no Eixo Monumental, reformado e ampliado em 2005, para satisfazer à demanda pelo turismo de eventos. O grande projeto vem acompanhado de um discurso segundo o qual “Brasília oferece ao turista a possibilidade de diálogo com a arquitetura moderna, o poder cívico e os aspectos míticos” (Brasiliatur, s/d). Desde sua reinauguração, após a reforma, o Centro vem servindo de local para shows de artistas renomados, congressos profissionais, feiras de artesanato para classe média, fóruns e vários outros eventos relacionados a lazer, cultura, negócios e comércio.

O empreendimento citado alia as iniciativas privadas em parceria com o setor público para produzir novos usos na cidade, com destaque para os voltados a negócios, turismo, lazer etc. A criação da imagem de cidade moderna está presente tanto no discurso quanto na forma dos projetos, que buscam aprovação não só junto aos órgãos públicos, mas também junto a empresários dos ramos que se quer movimentar e junto à população. As imagens são comumente relacionadas a modelos de cidades de países desenvolvidos e à atuação eficiente do governo local: “Há um complexo intercâmbio entre a transformação material e o simbolismo cultural, entre a reestruturação de lugares e a construção de identidades” (SÁNCHEZ, op. cit., p. 35).

Para completar a “noção de cidade espetáculo” (ver p. 02), é preciso abordar os interesses políticos vigentes, que guiam as práticas formadoras de imagens, identidades e cultura dominantes. As obras de impacto mencionadas anteriormente são fundamentais na formação do cenário moderno de Brasília, comumente respaldada pelo tombamento do Plano-Piloto como Patrimônio da Humanidade. Os discursos referentes às ações de espetacularização da cidade frequentemente apelam para a noção de cidade planejada, tombada, como modo de conferir à Capital uma condição de modernidade, um caráter especial junto a outras cidades consideradas importantes internacionalmente – a exemplo de Washington, Barcelona, Ottawa etc.

E o Governo tem despendido esforços para exaltar esse caráter especial, o que pode ser evidenciado pelas preparações visando a trazer para Brasília a abertura e o encerramento dos jogos da Copa do Mundo de 2014 – após a Capital ter sido confirmada como uma das cidades-sede dos jogos, em maio de 2009. O empenho em conseguir empréstimos junto a órgãos internacionais tem o objetivo de concretizar as exigências impostas pela Federação

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Internacional de Futebol: a construção do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), a reforma e ampliação do Estádio Mané Garrincha e a ampliação do Aeroporto Internacional de Brasília.

Com relação ao projeto do VLT, pretende-se implantar um grande projeto de transporte para integrar a avenida W3 de Norte a Sul, bem como estender essa ligação até o aeroporto. Para a concretização do VLT, o Governo fechou negociações em 2008 com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), de modo a adquirir financiamentos de até trezentos milhões de dólares, conforme reportagem da página oficial da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente (SEDUMA). A via que abrigará o VLT ainda é alvo de projetos de revitalização urbana, justificados pela aparente desordem ao longo de toda a via e apresentados como solução para recuperar o que ela era antigamente: “A W3 será revitalizada e isso vai trazer, de volta, o comércio para o local e tenho certeza que, a partir desta revitalização, muita coisa vai mudar”, de acordo com Alfredo Gastal, superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Uma das principais consequências do empreendimento é o aumento dos preços dos imóveis, já que a revitalização também é motivo para especulação imobiliária, em especial devido à localização do comércio. O resultado é a formação de lugares “[...] refuncionalizados e revitalizados para formar novos complexos de consumo em sintonia com os padrões culturais dominantes” (SÁNCHEZ, op. cit., p. 29, grifo da autora). Isso significa que não se altera apenas a forma do lugar, como também seu conteúdo segregacionista e fragmentador. Enquanto isso predomina nas falas de representantes dos projetos e ações do Governo o discurso sobre a construção da cidade moderna: “A ideia é transformar a cidade do ponto de vista econômico e social, modernizando a infra-estrutura, a qualidade de vida e organizando a ocupação do solo”, de acordo com a SEDUMA (Acessoria de Comunicação, 2007).

Estas operações estratégicas são transformadas em iscas, grandes vitrines publicitárias da cidade-espetáculo, que buscam consagrar os projetos de cidade e despertar o espírito cívico, o orgulho, a sensação de pertinência, ao mesmo tempo que se orientam à neutralização dos conflitos, das diferenças. (SÁNCHEZ, op. cit., p. 28).

E desde já o discurso relacionado a esses esforços traz elementos de exaltação não só das obras, mas da própria cidade, como se fosse um todo coeso e organizado. De acordo com o ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, “Brasília já demonstrou que

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tem capacidade de organizar grandes eventos e fazer grandes obras”, (Agência de Comunicação do GDF, 2009), numa fala que mostra claramente como a cidade é apresentada como eficiente e preparada, uma cidade à frente de outras no cenário nacional e mundial:

Brasília tem vantagens comparativas no trânsito, transporte, segurança, e no próprio estádio que fica no centro da capital. Qual é a outra cidade do mundo que o torcedor vai sair do hotel e ir à pé para o estádio? Qual estádio do mundo pode ter 35 mil vagas de estacionamento? [...] O Centro de Convenções Ulysses Guimarães fica apenas a 300 metros do Mané Garrincha. É uma cidade planejada e tem brasileiros de todo o país (ex-governador José Roberto Arruda, ao avaliar a escolha de Brasília como uma das cidades-sede da Copa, numa transmissão realizada em evento junto à população).

Percebe-se, por meio da fala do ex-governador, o enfoque conferido aos projetos de impacto – hotéis, estádio, Centro de Convenções –, que se concentram na área central – e sobrevalorizada – da cidade, complementando as imagens de cartão postal da Capital. Também é possível perceber a ênfase no fato de a cidade ser planejada, o que nos permite concluir que a fala resume a “cidade” ao Plano Piloto de Brasília, ao traçado modernista que abriga as obras de espetáculo. Por fim, cabe ainda atentar para a menção feita a “brasileiros de todo o país”, o que corrobora o apelo ao espírito cívico, ao orgulho da cidade e ao pertencimento – a nosso ver pretensos, uma vez que cresce a segregação entre esses brasileiros, fato que pode ser percebido pela fragmentação do espaço urbano brasiliense.

O interesse em exaltar a imagem e a unidade da cidade mostrou-se ainda maior quando da preparação para o aniversário de cinquenta anos de Brasília, para o qual o então Governador realizou vários preparativos com relação a projetos urbanísticos e à realização de eventos internacionais. A ideia era gerar impacto frente a outras cidades, além de exaltar a atratividade, os atributos, o caráter especial da Capital:

[...] Queremos coroar os 50 anos da cidade. O único bem contemporâneo considerado patrimônio histórico da humanidade é Brasília. É um evento que dará ao aniversário da cidade uma repercussão mundial (ex-governador Arruda, em junho de 2009, sobre a competição da cidade para sediar o Encontro Mundial da Unesco).

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As intenções e ações relacionadas a Brasília demonstram que a cidade vem seguindo tendências gerais da economia mundializada – que podemos relacionar ao receituário já abordado neste trabalho – como maneira de se inserir no espaço da globalização, da qual o mercado de cidades é apenas uma característica. As ações evidenciam coesão entre as obras de impacto, os eventos de grande repercussão, a revitalização urbana, ou seja, ações pensadas para construir a imagem de modernidade, eficiência e competitividade para a Capital, como uma cidade unida e coesa, cuja identidade fica relacionada aos monumentos, às novas centralidades e aos discursos. Consideramos, assim, que tal coesão constitui apenas uma superficialidade, ao passo que a segregação socioespacial e os conflitos na cidade são atenuados, escondidos por detrás das imagens de modernidade e competitividade.

A análise dessas práticas permite identificar algumas intenções que guiam as atuais dinâmicas urbanas em Brasília. Com o objetivo de elevar a cidade no cenário nacional e internacional, o Governo alia obras a falas que exaltam seu caráter empreendedor e buscam relacioná-lo à identidade e à cultura da população. Estas são absorvidas pela cidade-espetáculo “[...] como um valor a mais [...], como um recurso mercadológico” (SÁNCHEZ, op. cit., p. 35) para fortalecer a imagem da cidade, também transformada em “[...] um bem material, como uma mercadoria consumida de acordo com as leis da reprodução do capital” (CARLOS, 2007, pp. 27-28), disputando o espaço da economia mundializada.

É importante perceber como os valores, os elementos de identidade, enfim, a própria cultura, tornam-se elementos a serviço da valorização capitalista, uma vez que são absorvidos pelas imagens e discursos de modo a garantir maior adesão aos projetos da cidade-espetáculo e reduzir os espaços de questionamento. Os esforços para aumentar a coesão da população em torno dessas mudanças na cidade também são influenciados pelas táticas de construção de liderança quanto aos agentes políticos que realizam as parcerias estratégicas. A renovação urbana fica atrelada à identidade da população e à atuação aparentemente neutra daqueles que governam a cidade, o que confere mais uma característica fundamental da cidade-espetáculo:

[...] o êxito das experiências de reestruturação urbana como produto de um conjunto de acertadas decisões técnicas, plenas de racionalidade, alimentadas por uma rara preocupação com o bem-estar público [...] (SÁNCHEZ, op. cit., p. 26).

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A realização do projeto de cidade implica em investimentos pontuais, que favorecem mais àqueles que vêm de fora – seja a negócios, turismo etc. – do que os que vivem seu cotidiano na Capital, e raramente usufruem das obras, símbolos e dos poucos eventos voltados para a população em geral, apesar de serem fundamentais para a realização dos mesmos. Muitas dessas obras servirão para atender a demandas momentâneas, para depois virarem emblemas entre os cidadãos e publicidade para outros lugares; acabam virando os poucos elementos que restam de identidade com o lugar, e na maioria das vezes ainda ficam restritos a poucos segmentos sociais, que podem “consumir” esses espaços de turismo, negócios e lazer. Isso mostra que as ações da parceria estratégica entre setor público e iniciativa privada vão muito além da construção de edifícios e promoção de eventos: “O projeto de cidade é ação material no espaço (urbanística, cultural, econômica), junto com uma intenção de cidade, que dá conteúdo ao discurso sobre o espaço” (SÁNCHEZ, op. cit., p. 35, grifos nossos).

Por fim, cabe enfatizar a crescente inserção de Brasília na lógica da cidade-espetáculo: as tentativas de imprimir a modernidade no conjunto urbanístico, no modo de vida e na imagem da cidade, as intenções de aumentar a fluidez de capital no mundo globalizado e as relações entre parcerias estratégicas e mídia evidenciam uma Capital cada vez mais apresentada como competitiva, eficiente e preparada para estar entre as grandes metrópoles mundiais consideradas “cidades-modelo” (SÁNCHEZ, op. cit., p. 32) na era da globalização. Tais considerações podem ser úteis para tentar compreender as transformações recentes na reprodução do espaço urbano de Brasília e de suas contradições. Entender esses processos é um passo para entender como o espaço urbano vem se tornando cada vez mais espetacularizado e com cidadãos que se confundem cada vez mais com espectadores (ibidem, p. 28), e de que modo esses cidadãos acabam contribuindo para reproduzir um espaço de desigualdades.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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