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Sexta feira, 10 de Outubro de * ei 700. ^nur JB H i t 8 Fí *- -- Rio Branco

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Anno III

Rio de Janeiro ~ Sexta feira, 10 de Outubro de * ei

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700

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B TEMPO—Um bello dia do so!. ÍÉJ3*1' máxima da temperatura foi dc 27,1

è.v.t§ mínima de 20,9.

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^nUr JB H______i t__8________Fí *-•¦ -- Rio Branco

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"'•'.•;;"--^pw ASS16NRTURA5 anuo 22Í000 semestre t25000 NUMERO AVULSO 100 RS. „.?,-, , -,

.-,, : ^V%. OS MERCADOS - O café foi Ven-* / f ':- "adido a 9$200 e 95300 an-oba.

JVI?OT#M O cambio esteve de 16 3 132 a 16 \\o.

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Redacção, Largo da Carioca, 14, sobrado — Ofticinas, rua Julio César (Carmo), 31

teo^

TELEPHONES: REDACÇÃO, 523, 5285 c official-OFFICINAS, 852 e 5284

A NOITE

é composta em machinas TYPOGRAPH, da casa

BROMBERG, HACKER & COMP.- RIO

S

Sr. Theodor Roosevelt

rae conhecer os nossos

sertões

(ompanhal-o-á o coronel

Can-dido Kondon

ü o programma das lesiãs

fcou que receberemos o

illustre estadista ?

r—*--'bien

0 Sr. Roosevelt

' notável a prcoecupação que o.s ho-s dc reho-sponho-sabilidade noho-s .liho-stadoho-s Uni-BU Ja. America do Norte têm clc. conhecer, HkÍiti, os paizes (ta America do .Sul, po-¦R-se em contacto com a sua civilisação, Htudarcm os seus costumes e avaliarem os Bis recursos financeiros e a sua

capaci-dc de governo.

Desde-o Equador á Republica Argentina, lotias as direeções viajam cidadãos nor-americanos da maior cultura e repre-inação, ávidos dc emoções novas c de cs-xlar esses povos latinos, até ha pouco con-derados ajuntamentos de perigosos tur-.ík-nios incapazes de sc dirigirem consti-.lidos em nações.

Para os filhos dc Xortc-Amcrica só ago-Bi nós começamos'a surgir na historia da Ümanidadc, attrahindo a sua attenção pa-is nossas riquezas c cs nossos

progres-s.

Dentre as nolabilidadcs que nos vem isitar, conta-se íigprá o Sr. Theodor Roo-evelt, ex-presidente cia grande união_ Nor-fe-Americana e unia das figuras mais re-resentativas do mundo. Houve tempo em ,t[ue Roosevelt c Guilherme II eram as crsonalidades mais em evidencia no sce-ario da política mundial e agora mesmo, pendo do governo e derrotado nas elei-pes, o grande norte-americano mantém .un grande prestigio decorrente, do seu va-or próprio como estadista, político e

pen-ador profundo.

Aqui não se fala, absolutamente, num Érogramma dc festas para receber o illus-1 itre hospede, que, segundo informações te-Tjegraphicas que recebemos, vem ao nosso

'seio

animado das melhores intenções. to é para admirar, pois na Argentina, [onde a prevenção contra os Estados Uni-dos é muito maior do que a existente entn

ios, os programmas se suecedem, sendo que o governo, apesar ds súbita c grave 'moléstia

que atacou o seu chefe, submetteu á critica tia legação americana cm Bueno. Aires, o programnia das festas officiaes a ser.m feitas a Roosevelt.

Ao que parece, ainda não cogitou o nos-fo governo no modo por que deve ser re-cebido o illustre estadista yankee.;

Apenas sc sabe que o coronel Rondon, chefe da missão civilisadora dos índios, vae ser incumbido dc uma importante com-missão do governo junto ao nosso eminen-te hospede.

Sabemos que o. coronel Rondon íoj cha» mado por telègramma e a este momento já deve estar em viagem para esta capital.

S. S. vae ser incumbido de dirigir uma commissão, qué terá de acompanhar o Sr. Theodor Roosevelt, ha excursão que o cx-presidente dos Estados Unidos pretende emprehcnder pelo interior do Brasil, no-tadamente pelo Amazonas c Matto Grosso.

Para resuscitar as

sociedades de tiro

lima emenda apresentada â

Gamara

-OS "TIR-OS" RECOMEÇARÃO?

Foi entregue á Commissão de Finanças da Câmara a seguinte emenda ao projecto u. SS (orçamento da Guerra), apresentada pe-los Srs. Augusto do Amaral, Dionysiode Cerqueira, Erasmo de Macedo e Maurício de Lacerda, com o fim de dar novo alento ás sociedades de tiro, que se acham em ago nia, como demonstrámos ha dias:

«Nas autorisneões ao presidente dá Re-publica:

Considerando que as sociedadas de tiro são aggreniiações que muito poderão coa-correr para o preparo dos cidadãos bra-sileiros no manejo das armas, seu conheci-mento e aproveitaconheci-mento, e, ainda, que po-dem ser uma das fontes de reservistas para o nosso Exercito, c attendendo a que é ao Grande Estacio Maior do Exercito que com-pete superintender a instrucção das tropas de terra e preparai* e regulai: o serviço de suas reservas;

Considerando mais que em virtude nas disposições em vigor é á terceira secção do Departamento Central da Guerra que estão affecías as funeções de direcção das socieda-des de tiro, pois delia faz parte a Conte-deração do Tiro Brasileiro, c attendendo ain-da a que é ao Grande Estado Maior que compete o serviço de alistamento, sorteio e reservas do Exercito;

Propomos:

a) 'Que o governo transfira para t Sm-mediata direcção do Grande Estado Maior do .Exercito ò serviço inherente ás socie-dades dc tiro pertencentes á Confederação do Tiro Brasileiro, ao qual ficará tambem subordinada, afim de que aquelle possa ter sob sua 'inspecção todos 03 serviços que se prendem á organisação da defesa na-cional;

b) Que o governo faça as precisas 1110-dificaç.Des, de accordo com as necessidades julgadas convenientes pelo Grande Estado Maior, em proposta do Ministério cia Guerra, nos decretos ns. 2.067, de 7 de janeiro dc 1900 e 7.350, de 11 de março tio mesmo anno, dc modo a tomar sem effeito as gran-des difficuldagran-des que se notam em,J todas as actuaes sociedades de tiro, parn a sua existência, c favorecer o maior rendimento de que ellas sejam capazes.»

O MOMENTO POLÍTICO

a.

Que surpresas virão de

S.

"Paulo

?

E DE MINAS ?

J TRAGÉDIA DE

LI-VERPOOL

§

Um dos assassinados eslava

ligado a uma distineta familia

brasileira

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O

"New

Zeeland" e

sua

tripulação

de

nobres inglezes

a

-a-A chegada e o poder

"dreadnought"

do

IA PAZ UNIVERSAL

(A propósito úa visita de Mr. Bacon(

lis. ,/ -r s$ Vista?'

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A Sra. Maria José Gase

Causou funda emoção no espirito publi-co e notadamente no circulo de relações da família Chaltron a noticia que hontem cli-vulgámos sobre a terrivel c mysteriosa tra-geciia de I.ivcrpool. Dizemos divulgámos, porque A Noite foi o jornal que desde lo-go soube c publicou detalhadas informações referentes aos personagens do crime sen-sacional, que abalou por certo a sociedade do grande centro que é Liverpool, onde vi-viam o assassino-suicida e suas tres victi-mas.

A familia Chaltron, bastante conhecida 110 Rio, onde gosa dc um largo e seleeto circulo de amizades, foi com o lamentável acontecimento duramente ferida, pois cn-tre os assassinados estupidamente está Paul Case, marido de D. Maria José, perten-cente aquella distineta familia brasileira._

Com respeito ao movei dc todo o inexpli-cavei drama dc que foi protagonista Mac Donnald, até agora nada se sabe c sobre c-lle mesmo nem se podem formar hypo-theses.

A professora D. Isabel Chaltron, irmã de D. .Maria José. hontem ainda tclegra-phou para a Inglaterra, pedindo informa-ções sobre a mysteriosa tragédia e convi-'laudo ainda sua irmã a regressar ao lira-sil, sua pátria.

O Hr. Teixeira Mendes, que vem a ser aparentado com a familia brasileira ora dc luto, tambem telcgraphou nesse sentido uarri I.ivcrpool, não tendo ainda recebido resposta.

!•'. eis tudo quanto até agora podemos adiantar sobre o que sc passou ante-hontem 0111 I.ivcrpool, onde a fúria de um moço fez ¦lc um momento para outro, tres victimas

Miss Marv, Roberts e Case, suicidando-si

O Sr. Rodrigues Alves

H_i mezes passados, antes da convenção do «ávaccalhamento», quando mais eífer-vcscente era cm lorno de São Paulo a questão da suecessão presidencial, não fal-tava. quem dissesse:

--- Ali! si o Carlos Guimarães estivesse na presidência, outro gallo cantaria...

-— Mas, por quc'.J perguntava-sc,

--- Por que ? Porque o Carlos Guimarães é do grupo da dissidência, que é irrcduclivel. Nestas condições asseverava-sc mesmo que só esse facto impunha ao Sr. Rodrigues AI-ves o sacrifício de permanecer 110 governo, apezar do eslado precário de sua .saude, pro-fundamente abalada.

Agora, emfim, o Sr. Carlos Guimarães, ex-sccrctariõ do Interior do. .governo offi-cialinente civilista do Sr. Albuquerque Lins, c representante do grande prestigio poli-tico do Sr. Julio dc Mesquita, vae assumir a presidência do Estado.

Inútil é o registro do alarma causado em alguns arraiacs políticos por essa noticia, .endo S. Paulo, como é, principalmente! nes-te instannes-te, o maior fiador da «statu quo» pro\is*ei*rb, negociado entre os duzentos e tantos, políticos que a 0 de agesto.se re-uniram1 nó edifício do Senado. Federal.

Entretanto, si bem nos parece, o susto é injustificado, sendo quasi certo que essa mudança de governo, não modiifcará a si-tuação apparentc da política paulista para com o P. R. C.

E isso assim é principalmente porque ás manobras do Sr. Francisco Glycerio não é inteiramente extranha na realidade a anti-ga dissidência paulista.

Sabendo de tudo isso melhor que ninguém, o Sr. Pinheiro Machado apenas poderá sentir que o momento do perigo se approximou um pouco mais.

Mas, como sc vê, é cada vez mais difíjcil sc traçar prophccias sobre a nossa política, girando, como gira, todo o seu desenvolvi-mento sob as trevas da mais rcpgimante hypocrisia.

Assim1, afiliai, quem sabe si o Sr. Carlos Guimarães nos fará alguma surpresa, com algum1 gesto claro, preciso?

Alas, repitamos, é muito pouco provável. Ha muito que mn velho político; mineiro, anda a azucrinar nossos ouvidos, com o seguinte estribilho:

Qual! Vocês estão enganados! Eu cou-fio mais na sede de vingança do Chico Sal-les do que na existência do .próprio Deus. O Chico é como o escravo rebelde: apanha calado clc vergalho, mas vac esperar o feitor atrás do toco.

Hoje, logo pela manhã, ;o; velho político nos telcphoiiou:

•— Então? Está percebendo? Tem visto

as unanobras ¦ ,

Mas, que manobras?

O' homem! Pois você não' está vendo que o Partido Liberal dc Minas, vac adhe-rir á candidatura Delfim?

' —• Mas isso está desmentido.

Não está tal. Os liberaes vão se reunir c, com uma ou outra discordância, «pro for-tnuja»^ resolverão adherir ao Delfim.

E que quer dizer isso?

Pois quer mais claro? Manobras do Chico para acabar de sambarc-.r todo o

Es-Chegou hoje, á 1 ija da tarde, á nossa b/.hia, o poderoso dreadnought "New Zee-wnq?, da real marinha de guerra ingleza. . O poderoso couraçado toca pela primei-"a. ve;. no porto do Rio de Janeiro, em obc-diencia ao programma com qi*e saiu da Inglaterra e que consiste em reàlisar a vol-ta ao mundo.

Em águas da America, o "New Zceiand" já visitou todos os portos do Pacifico e agora, de volta, singra o Atlântico, em cumprimento ao largo itinerário que se traçou. Por todos os pontos a que chega, dando idéa do seu formidável poder, o "New Zceiand" vae sendo recebido com significativa sympathia. 37/ qué, além de magesíoso, o grande vaso cie guerra repre-sema o esforço e o patriotismo dos brita-nicos residentes em Nova Zelândia, que o mandaram construir por meio de uma sub-scripção, obsequiando, com elle, á marinha de guerra de sua pátria.

••Ainda mais : fazem parte da sua guar-nição, entre di_.tinc.tos officiaes como os Srs. Lionel llalsc-y, seu commandante, S. A. R. o príncipe Jorge de Battcnberg, co-mo .2* tenente, e coco-mo guardas-marinha o conde Carlisle c- lord Bürghcrsh.

O príncipe Jorge é neto da fallccida rainha Victoria, prinio-irnião cia actual rainha da Hespanha e filho do príncipe I,uiz'Alexandrc de Battcnberg.

Essas ciretunstancias influem muito para que o poderoso couraçado vá sendo aco-lhido em todos os paizes com maiores ho-meiKtgens c. com especial carinho.

O "New Zeclancl"! desloca 1 o.000

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NAUFRÁGIO DO

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GUARANY''

As exéquias reaítsadas hoje por

alma das victimas

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0 batalhão naval entrando na Candelária, para as exéquias

Realisaram-se hoje, na. Candelária, as exéquias mandadas celebrar pela Escòia Naval pelas victimas 'do sinistro do Gua-rany.

_ O templo achava-se ornamentado a rigor.

Pelas portas caiam cortinas de velhulo e pelas tribunas e altares sanefas negras cobriam os dourados.

Ao centro da nave erguia-se um grande catafalco sustentando ao alto uma urna dourada coberta pela bandeira nacional en-volta em crépç".

Nos ângulos da éça erguiam-se quatro pyramides dc armas etisarilhadas.

Em frente descançavam um pequeno ca-nhão e um trophéo em que se viam balas de artilharia, uma espada e um tàlim de of-{ficial, um bonet de guarda-marinha, um gorrp c)e marinheiro, cometas e tambores.

A"eç'a.:era' iiiiuhinada por duzentas velas .enftodiefí-tis'-fe-crmdclsbroS 'dourado!?.-' .-''" ¦'¦ Dava a guarda de honra, cercando o tro-phéo, em quadrado, um contingente de aprendizes marinheiros e uma turma de as-pirantes dos cursos de marinha e de ma-chinas.

No corpo da igreja formaram em ala dous grandes contingentes do Corpo de Marinheiros Nacionaes e do Batalhão Na-vai. .

A celebração da missa, no altar-mór, ireve inicio com a chegada do Sr. presidente da Republica.

S. Ex. trajava o primeiro uniforme e estava acompanhado dos membros das suas casas civil e militar.

O 'príncipe 'Jorge tenente, qne van

\Ic BaUenbcrg, a bordo do "Nc: Zceiand"

O templo estava repleto. Estiveram pre-sentes todos os ministros de Estado, o Sr. ministro da Argentina, acompanhado de lodo o pessoal da legação, deputados, sena-dores, almirantes e generaes chefes do Ps-tado-Maior c dc todos os departamentos e estabelecimentos militares, commissões do Collegio Militar, dos Inválidos da Pátria, da Escola Militar, do Gymnasio Nacional e-de innumeros collegio?, general Muller e-de. Campos, representando o Aero Club; almi-rantes Julio c César de Noronha, muitos officiaes generaes e superiores, reforma-dos, officiaes de todas as patentes do Exer-cito e Armada, commissõcs de officiaes dai Guarda Nacional, da Policia desta capital e dc Nictheroy, do Corpo de Bombeiros c crescido numero de familias.

O almirante Francisco de Mattos, cure-* ctor da Escola NaT^al, compareceu acompa-nhado doá guardásTinarinha sobreviventel ¦ e dócídó f fcbrfib-docente da Escòlá."4^''"' No coro, a missa foi cantada por cin-coenta professores, sob a regência do'Sr.. J. Raymundo.

Em frente á igreja íoi estabelecido tini cordão, guardado por guardas civis, para; conter o povo a distancia e facilitar o

ac-cesso ao templo. (

As exéquias terminaram quasi ao meio-*

dia. ,\

As forças desfilaram e prestaram conti-nencias ao chefe do Estado.

O catafalco ficou sendo guardado pelos1 menores aprendizes e pelos aspirantes de Marinha.

alcançou a 1 milhão e 900 mil libras, que representam o seu custo.

Depois de fundeado o dreadnought "New Zceiand", as autoridades superiores da Armada mandaram informar ao com-mandante Halsey de que, só amanhã, de-pois d*. Je.v-.uta.do o luto official, serão

cor-0 Sr. Carlos Guimarães

tado cie Minas, deixando o Bernardo e o Sabino, com -os seus 47 eleitores e a pro-tecção do Pinheiro.'

Accrcscenlcmos que esse renitente velho-te velho-tem nos dado informações de primeira ordem.

Os temporaes em fóuenos Aires

BUENOS AIRES, 10 (A. A.), r- Tem-se

ladas, tem uma força de 44.000 .ti. P. e uma velocidade de 26 nós por hora.

O seu comprimento é de 578 pés, me-dindo de largura 79 pés. As carvoeiras têm capacidade para 2.500 toneladas de combustível e suas machinas são de tripli-cc expansão sob o systema Pearson.

A guarniçao e o po.ticr oifensivo ¦ ! i e defensivo do. «Ne\vZeeland>

A guarniçao do grande dreadnought in-glez compõem-se dos seguintes officiaes, além dos 7S4 homens de tripulação :

Commandante. Lionel Halsey; immedia-to, Henry E. Grace; tenente encarregado da navegação. Edward Joncs; tenente in-struetor, Dudlcy North; tenente encarre-gado da artilharia, Richard Down; tenen-te encarregado dos torpedos, Archibald Lovett Cameron; tenentes auxiliares, Gof-fréy Walkcr-Jones, Rupert Garsia, Alexan-dre, Boyle e John Boviel; tenente de reser-va nareser-val, Cyril Gore; chefe de machinas, Tliomas Turner; tenentes machinistas, John Gricve, Ernest Philipps e Harry Marshall; chefe da infantaria de marinha, Harold Blunt: capellão James Scott; cir-urgião chefe, Cecil Rock; ajudante medico. James Clarck Hall; commissario, Frank Hanham; sub-cominissario, Artliur Janion e D. Thurstan; seguiidos-tcnentcs P. Bar-crof c príncipe Georgc dc Piatenberg, filho do almirante principe Louis de l!a:euberg. membro do Almirantado Inglez: guardas-marinha, Authonv Cunard. lord Bur-ghcrsh, Claud Graham-Watson, Patrick ileard. Arthour Barlow, Hug Anderson, Clare Vyner, lord Carlisle. Gcofírey Scott. Tliomas "Robertson. John Annsley, Oliver Symon, Albcrt Poland, Cecil Muller, Ed-mnnd Coor c Cuthbert Bowlby.

O seu armamento compõe-se de 24 ca-nhões c tres lança-lorpedos. Os canhões maiores estão montados, dous a dous, sobre as quatro torres blindadas, cujas couraças têm a espessura clc ') pollegadas e são for-madas por uma liga fundida cm aço Krtipp. Os canhões restantes pertencem á arti-lharia menor, têm 4 pollegadas c acham-se dispostos parallclamcntc nas bandas late-racs.

A' artilharia submarina pertencem o? tres grandes tubos lança-torpcdos, situa-dos abaixo da linha de fluctuação.

Aquilha do"New Zceiand" íoi construi-da nos estaleiros de Tranfelt, cm junho dc !<;io e sua construcção total terminou cm

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O ¦''dreadnought" inglez "N cie-Zceiand" respondidas as salvas dadas pelo seu navio ao lançar ferros.

O •••New Zceiand" hasteou o seu pavi-Ihão em funeral.

O commandante Halsey recebeu a bordo as primeiras visitas do commandante e of-íiciaes cio "Minas Geraes", capitanea da esquadra fundeada no poço.

O congresso parenase

lingüiça

enche

Um véliemente protesto da «Fo lha do Norte»

BELÉM, 10 (A. A.) - A «Folha do Norte.*, em artigo hontem publicado, chama a attenção para o Congresso Legislativo do Estado, cujos representantes enchem tem-po apresentando projectos irrealisaveis, pro-curando onerar o Thesouro com subvenções a seis linhas de navegação, c creando escolas de agricultura, gvmnasios, escolas normaes no interior cio Estado, mandando executar o prolongamento de pontes c a construcção de cáes e outras obras, quando tudo isso c de

O MOMENTO

Americanismos da Light t

A Light está novamente em foco com o dezastre cauzado por um de seus motoruèi-ros. Já se diz novamente que ela não é fis-1 calizada.

Ora, ainda bem '!

_Ha pouco tempo chamámos aqui a ateíí-ção do publico para essa circumstancia in-teressante : — a Light passara de uma faze de ataques diários, justos uns, injustos outros, a 11111 periodo de absoluta tranquili-dade. Mencionámos então um certo nu-mero de irregularidades que diariamente podiam ser apontadas. Nos dias que se se-guiram, cessaram algumas, entre as quais o esburacamento de largas zonas asfalta-das, para crearem-se apenas obstáculos e impecilhos á cicurlação dos automóveis.

Mas a vergonha dos fiscalizadores dai Light é de palha. Si se lhe chega um fos-foro, cia arde de indignação, mas o benc-fico calor dura o que duram as fogueiras de palha...

E' preciso largo tempo para que nova vergonha se acumule c nova impaciência do publico para que novo fósforo lhe seja tocado...

Lá estão outra vez as ruas esburacadas, esperando uma concluzão de trabalho que nunca vem.

Mas a Light é assim mesmo...

Outrora, nos arcaicos tempos do bonde de burro, o condutor era um cidadão afa-vel e serviçal. Atendia a reclamações, baixava cortinas, vinha auxiliar as crian-ças c os velhos a se npearem, etc, etc Hoje não ha nnais tempo disso. E os con-duetores são cidadãos que agridem.

Não esperam pelas crianças nem pelos velhos c, quando alguém se lembra de pro-testar pela mínima cousa. eles atiram-se com aquelas sujissimas c porcas mãos com que recebem o dinheiro da gente e agridem passajeiros, policia, o diabo !

São americanismos !

NcSs tivemos uni prefeito — que de uma repetição nos livrem os céus — que na sua idolatria pela poderoza e forçuda Light achava bons todos os seus processos, por-que os classificava de americanos...

A Light americanizou indo. Para via-jar em seus bondes c lidar com a sua gente, é necessário ser campeão do bo.r, capoei-ra consumado, ou soldado dessa policia de acrobatas famozos que se preparam dia-riamente nos quartéis rejionais para sal-*os

perigozos, equilibrios c habilidades va-rias... Americanismos !

Af. M.

dos6 Mineiro foi pronunciado

S. PAULO. 10 (A. A.) — Foi pronunciado por crime dc tentativa dc morte, José

n 1?f in-n-rçf. ni tentativa

Un o JMi _____!_______ Mi-—Que é isso Tio Sam ?

—E' a palma da Paz, filho, pois não

sa-A família Chaltron tem recebido muitas provas do pezar que se transmittiu a todas as pessoas de suas relações, ante a desgraça da manhã dc S, na Inglaterra.

-*í ,...-_ ...„_..,.._ ¦.«£..• »... .|«...,

todas ri província dc Buenos Aires, principal-nicníc na parle próxima á costa. Chove con-(inuamente, acompanhando a chuva fone iro-voada c íoni.ri.r.o patnntiro.

outuoro ne lõii

A subscripção clc Nova Zelândia para a compra do grande vaso dc guerra

inrdrr-de recursos, Accresccnta o mesmo jornal que o Estado precisa ser governado como sc governam as casas dc familia, onde reina o senso rninmuni e a economia.

Dr. Cantinho Filho, tendo este attribuido os ferimentos que recebeu a tiros de revólver, disparados nor aquelle contra a sua pes* soa.

(2)

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2

^ Ijjj^m^ bbswbbwhbobbbbbwbpbbpc^o^

Ecos e novidades

. Os nossos graciosos collegas do

«Impar-jcial», enganam-se si suppõem que temos o

(prurido dc andar desmentindo as suas no-ticias.

Em face dc qualquer informação

pimii-cada sobre factos de certa gravidade, o

que fazemos é ir colher esclarecimentos em

fontes que julgamos boas; e depois, como não temos «parti-pris», nem quanto á

ma-vinha, nem quanto a cousa alguma,

publica-mos tranquillamente o que tiverpublica-mos colhi-do, dando os nomes dos informantes, quan-do estes hol-o permittem, occultanquan-do-os ern

caso contrario, o que suecede quando sc

trata dc pessoas cuja discrição é imposta

pela disciplina militar. Si esse psí-cesso é

novo, talvez os estimados confrades

pos-sarm ainda servir-se delle, com o que não

podemos ficar zangados, porque nos

es-queremos de requerer um «brevet».

Quan-to, porém, a absoluta veracidade das suas

informações, o direito que têm os nossos

confrades cie proclamal-a é egual ao dos

fieis ao tomarem, á porta das egrejas, a

água que os deve conciliar com os deveres

dc seu culto. i ¦

*

• *

oi o Sr. Pinheiro Machado não tomar

cuidado, os mineiros embrulham-no defini-ti vãmente. S. Ex. aperta por um lado, eiíes fogem por outro; S. Ex. exige uma coisa c elles calmamente fogem- com o braço á seringa.

Elles agora estão dispostos a dar ao

grande chefe a demonstração de

submis-são que S. Ex. anda tanto tempo exigindo,

sob pena dc arrasar a candidatura

V/en-cesláo.

Um político chegado de Bello Horizonte, flffirma que está assentado entre os <q*are-dros» das alterosas que na circular a ser

dirigida ás municipalidades, para a

pro-xima eleição do substituto do Sr. José

Bento, a commissão, executiva do P. R.

M..declarará que continua fiel aos termos da carta do Sr. Bueno Brandão dirigida ao marechal Hermes. «Minas — dirão òs

bres-sanes mineiros — continua a prestigiar o

governo do honrado marechal e sc

con-serva fiel ao partido que o apoia».

O Sr. Pinheiro ficará satisfeito com isso? Si não ficar ta cul/J-ft é ínta. Mais os mineiros

Hão podem fazer. | ,

» . s . s • « ' « l « ' « i i 3 fc

| E ainda dizem que ellcs são, tolos,..

¦'•''

- O governo que já havia reunido as quarta

t* quinta inspecções militares cm tuna só, acaba de engrossar o grupo, aggrcgando-flhes a sexta.

O commandante geral disso (tido será o S.r. general Torres Homem, ..que deíSe modo su-'

çnerintenderá Wilitaruieiitc a vasta zona que

"vem'

do Rio Grande do Norte a Sergipe. Por que essa aggregação? Todas essas in-specções podem ficar debaixo de uma só di-recçãoV Si podem1, o melhor será então fa-zer-se desde já a união definitiva,- e apro-veitar-se a economia resultante cm benefi-cio dos cofres publicos, aliás bem1 precisadi-inbos delia.

Realmente, a não ser por motivos de eco-notiiial,' não se coniprehcudc a razão dessa aggregação. Dizem que o governo allega fal-tade generaes.

Mas inão é possível que seja verdade. To dos nós vemos todos os dias uma porção di generaes a passpar na Avenida.

, E sio Sr .ministro da Guerra quizor é so passar uma vista d'olhos pelo Almanach

Mi-pitar; e ver quantos generaes

descommissio-'íuados estão abi.

| - O governo talvez possa állcgar que os

â •farg;?S:í-'ié^4nspcctores wnililarcs são cargos wé .confiança c que- os:generaes que estão.

siioi Rio à fôa «ão merecem a sua coníi

Y,'ánça,"""' '

não está mais aqui quem

Estivemos ameaçados

de ficar sem pão ?

Os empregados em padarias desejam

folgar aos domingos

A Associas**0 dos

mentos de Padarias

Estivemos arriscados a ficar sem pão _ ?

E' certo. Esteve imminente uma greve

de padeiros, por quererem elles, e com

mui-ta razão, o descanço dominical.

Neste propósito os empregados sc

reuni-ram na Liga Federal dos Empregados em

Padaria e resolveram dirigir um officio a

Associação dos Estabelecimentos dc

Pada-rias, sociedade dos patrões, fazendo-lhc

sentir a disposição em que estavam de

rei-vindícar o direito que lhes assiste de goza-rem do descanço dominical.

Agindo com tuna prudência rara, sem

preconceitos, os patrões estudaram_-a

pre-tenção dos seus empregados c, verificando

que' era justo o que ellcs queriam,

resolve-ram não entrar ein accordo com a Liga

Federal, como era proposto, porque esses

accordos dão sempre máo resultado, mas

trabalhar junto ao • Conselho Municipal,

para que fosse transformado em lei o

desc-jo dos padeiros.

Parece, pois, que a greve que nos amea-cou está conjurada, tendo sido enviada ao Conselho Municipal a seguinte petição, por parte da directoria da Associação dos Es-labelecimentos de Padarias:

"Rio dc Janeiro, to de outubro de 19:3. — Illmos. Srs. presidente c mais membros

tio egrégio Conselho Municipal. — A

As-•ociação dos Estabelecimentos de Padarias, com sédc nesta capital, acudiíidO ao convite

que, por edital da respectiva secretaria, de

12 de setembro p. p., o egrégio Conselho

Municipal dirigiu a todos os municipes,

afim de apresentarem quaesquer

reclama-ções, lembrarem modificações 011

aponta-rem faltas que, por oceasião da discussão c votação do projecto ai'. 86, deste anno, que orça a receita e despesa da Municipalidade

para 1914, careçam de ser attendidas c

suppridas, vem, no intuito dc harmonisar

tanto quanto possível os interesses da

po-pulação, dos proprietários de padarias c

dos empregados c operários respectivos,

ontre si, offerecer a VV. EExs., para se-rem devidamente apreciadas e transforma-das cm lei, as seguintes soluções:

t". Sendo, como é, o pão um artigo de

primeira necessidade, deve ficar

estabelc-oito, como regra obrigatória, que, durante .odos os dias do anno, as padarias lerãe

suas portas abertas desde as 5 horas da

manhã até ás 9 horas da noite, guardadas as disposições cm vigor, que não permittem

que o empregado do commercio trabalhe

mais de doze horas.

2". Sendo, como é, a entrega do pão a

domicilio umaexigencia da população

des-ta capides-tal, deyc ficar esdes-tabelecido, como

rc-gra obrigatória, que essa entrega do pão

a domicilio, nos dias uteis e feriados, será feita duas vezes por dia — a primeira vez das 4 ás S horas da manhã e a segunda vez, das 12 ás 4 horas da tarde c, nos domingos, a segunda entrega deverá terminar ás 12

horas da manhã (ao aneio-dia) de fôrma

que assim possam os empregados ter o des-'ranço dominical.

Sempre que, depois das .horas-acima

&RSOITE - Sexta-feira, 10 d© Outubro de I9I3

AS VIOLÊNCIAS DÀ POLICIA

3

-almirante Alexandrino em

Santos

à sua re®e$$çãú foi

tsri-—a-—

l

O

senhor

queixa-se

Pois agora vae mesmo

para o xadrez!

A cidade tem um

aspe-cto lestívo

SANTOS, 10 (A. A.) - De regresso da

sua excursão a São .Paulo, chegou hoje a

esta cidade, ás onze horas da manha, em

trem especial, o almirante Alexandrino de

Alencar, ministro da Marinha, vindo em sua companhia, além dos seus ajudantes dc or-dens, o coritrã-ãlmirante Altino Correia,

com-mandante da esquadra c os commandantes

dos vasos dc guerra fundeados neste porto.

Á multidão, que enchia 'a estação da

estra-de ferro, applaudiu o almirante Alexandrino

de Alencar, na sua passagem, quando se

dirigia para um automóvel da alfândega,

no qual tomou logar, seguindo para o cáes,

onde embarcou, ria lancha do couraçado «São

Paulo», que o levou para bordo.

Ao meio-dia, chegarão os representantes

do governo do Estado, os alumnos da

Jfi*-cola' Normal, commissões da Câmara,

Sc-nado, Municipio, representantes da imprensa, forcas da Brigada Policial, que vêm assistir á ceríriioliia da eitlreg.i dn bandeira, que se realisnrá ás 2 horas da (arde.

A cidade está toda embandeirada e as

ruas serão illimiinada.*, á noite., com milhares de lâmpadas electricas.

Todo o commercio fechará as suas porta* ao meio-dia.

A Sociedade dos Empregados no

Corri-mercio officiou ao almirante Alexandrino de

Alencar, ministro da Marinha, pedindo que

a esquadra permaneça aqui até domingo

afim dc poder ser visitada pelos empregados dos estabelecimento;! commerciaes.

SANTOS, 10 (A. A.) — A cidade

apre-senta extraordinário movimento, achando-se

lindamente engalanada.

Todos os navios mercantes embandeiraram'

em arco.

Os trens 'de São Pauto chegam repletos

dc forasteiros que vêm assistir a entrega

da bandeira do couraçado «São Paulo», offe-recicla pelos alumnos da Escola Normal da

capital do Estado.

A cidade será fartamente illuminada á

noite.

SANTOS, 10 (A, A.) - Ainda não está resolvido o dia em que partirá a esquadra. O almirante Alexandrino de Alencar, mi-nistro da Marinha, tenciona assistir em

An-gra dos Reis ás novas experiências com os

canhões das torres do couraçado «São Pau-Io».

Sabemos que o ministro da Marinha

con-ta organisar, ainda este anuo, o- serviço

de hydro-aviação da nossa esquadra.

O 'aviador Edu' Chaves voará hoje, ás

duas horas da tarde, sobre a esquadra

anco-rada neste porto.

SANTOS, 10 (A .A.) — A's duas. horas

e meia da tarde, o aviador brasileiro Edu'

Chaves, elevou-se no seu aeroplano,

fazen-do bellissimas evoluções sobre a esquadra

e a cidade, despertando grande enthusiasmo na população.

BONITO CRITÉRIO !

Como tivéssemos noticiado as violências

praticadas pelo 3" delegado auxiliar

con-tra o Sr. Nicola Salvemini, negociante na

Itália, aquella autoridade resolveu mandar

prender novamente aquelle hospede do

Bra-sil, mandaiido-o meltcr no xadrez, sem mais,

nem menos, c, assim, commettcndo

violeri-cia ainda mais grave do que aquella a

que nos havíamos referido em nossa

edi-ção de quarta-feira.

O Sr. Salvemini, estando hontem em

nos-sa redacção, disse-nos que anteriormente

ha-via-sido maliratado.no 0n districto e não

pelo 3° delegado auxiliar.

Talvez por egse equivoco commeliido aliás muito naturalmente por um estrangeiro que

ainda não conhece bem o mecanismo

ad-itiinislrativo de nossa policia, foi o Sr.

Sai-•'cniiní preso ame-hontern quando jantava

num restaurant á rua Mem de Sá.

Foi preso e recolhido arbitrariamente ao

xadrez, onde passou longas horas.

O Sr. Salvemini tem provas de que fora

assim preso e vae constituir advogado, por

intermédio do consulado italiano, para

ac-cionar a policia.

E' preciso acerescentar que a policia do

0° districto havia forçado o Sr. Salvemini a identificar-se, como si sc tratasse de um malfeitor. Seria, entretanto, fácilimo, á

po-Iicia apurar que estava exercendo

violcn-cia contra uma pessoa que possue grande

cópia de documentos provando a sua

ho-norabilidade e as suas funeções

commer-ciaes, documentos que tivemos oceasião de

vêr e examinar.

E' claro que, por excessos praticados por

um ou dous delegados .pouco conscientes

da sua responsabilidade, não se pôde cul-par a civilisação dc nosso paiz. Mas, como

cada um diz da festa conforme foi nella,

que dirão esse c outros estrangeiros, egual-mente victimas dc excessos e violências

in-justificáveis, das garantias que lhes são

concedidas no Brasil?

Cremos que não será demais appellar para

o 'Sr. Dr. chefe Ü'e policia. S. Ex. pôde

rccomniciidar aos seus auxiliares um pouco mais dc commedimcnío. S. Ex. deve dizer-lhes que os seus poderes não são discre-ciouarios. Todos lucrarão com isso.

O juiz feder ai

concede''ha-beas-corpus" a um

advo-gado para entrar na Junta

Commercial

Tendo o director da secretaria da Junta

Commercial, prohibido que quaesquer

pes-soas, mesmo os empregados da repartição,

penetrassem no archivo da junta para

ex-aminar documentos e desenhos relativos as

marcas de fabrica e de commercio Ia

de-positadas, o advogado Dr. Hcrbert Moses,

sentindo-se prejudicado com essa_ medida c

entendendo ser a mesma contraria ao

pro-pno regulamento da junta e. ã lei das

mar-cas de fabrica, pediu ao. juiz federal da

segunda vara uma ordem de

«habeas-cor-piisi*. . . r

Impetrando esse remédio constitucional o Dr. justo Mendes de Moraes desenvolveu largamente o assumpto na sua petição, sa-Ijen-ÉarifXò que oa rcliivo da Junta, ao

con-trario do que se dá corri os archivos em

geral, é um verdadeiro rriqstruario, quede-ve ser accessiquede-vel a quantos queiram exami-riar os' documentos lá existentes, visto que

a lei p une quem faz. mo de marca de

fabrica ou dc commercio já registrada na

Junta.

O juiz Dr. Pires c Albuquerque», em longa e fundamentada sentença,, depois de salien-tar que a informação prestada pelo director secretario da Junta foi incompleta e mm-cada, concluiu concedendo a ordem' de «lia-beas-corpiis-, para que o Dr. X. Moses tenha livre entrada na repartição e suas dependeu-cias para exercer a sim profissão de

advo-gailoi, rem prejuízo das disposições

regula-meníares que estabelecem a vigilância do

arcliivista.

Desta sentença appcllou «cx-ofíiuo» o juiz

-BBB»BBWMWBHjgggjg

¦3

j Si assim c, já

Vfalou. i

'

O próximo casamento do Sr. presidente da j Republica, pronielte dar motivo ao mais

inte-i ressante «steepTe-chase» "destes últimos

Tem-, pos. Os mais dedicados e ardorosos amigos do Sr. marechal Hermes estão trabalhando comia maior actividade para ver a qual cabe . a victoria no offcrecimeiilo do «cadeau dc

noces». Uns, como.o Sr. Pinheiro Machado,

I quizeram vencer pela primasia

c-hrptiologi-ca augmentada ao valor intrínseco do

presèn-' te. O «Spartacus» não só íoi o primeiro

mi-i mo recebmi-ido pela gentmi-il nomi-iva de S. Ex., como : diz-se que elle vale bem uma meia duz.ia

| de contos de réis. O Sr. marechal Pires Fer-"

xcira, porém, si não foi desla vez o primeiro, tanfbein -não será o ultimo;; o senador pUuhy iciisc—dizem o seus íntimos—já tem preparada uma surpreza sensacional para a cerimonia. Muitos cutros amigos do marechal, porem, :•¦ não estão inactivos ,esó;i discrição natural em assumptos dessa ordem impede que ve-nham a publico os seus trabalhos.

Palpita-nos, porém, que ainda desla vez a victoria incontestável vae caber ao Sr. conde de Frontin. S. Ex., com a brilhante intelli-gencia que Iodos llic conhecem', teve uma idéa realmente genial.

Um' presente caro, dc valor?

Seria ridículo qualquer que elle fosse, des-de que ficasse aquém do palacete das Laran-jeiras, que custou muito mais de duzentos contos. E duzentos coutos, na crise actual, não se arranjam assim facilmente do pé p'ra mão. O Sr. conde teve assim a lembrança clc ganhar na originalidade c na delicadeza p que perdia no valor.

Entre as estadjes de Rio das Pedras e Ma-rechal, a população já auingüii a uma certa densidade. O Sr. conde, que até aqui ,'Jéixá-ra que toda essa gente procu,'Jéixá-rasse uma daquel-las estações para tomar um dos seu» conforta-veis e pontuaes trens, ha coisa dc uns quinze dias, mandou que em local adrede preparado, entre as mencionada» «rações, fosse feita uma parada, a que o pessoal da estrada,

no-ordem superior, está designando —

adivi-nhciii o nome ?i são capazes! Não adivinha-ram? Pois entãr* vá lá o segredo do Dr. Frontin: a nova parada eslá sendo chama-da «Parachama-da Nair de Teffé,.

Por emquànto, ameia não está"

ófficíalmen-te haptisada; mas, .provavelmente no dia

dos esponsaes prosidençiaes, em «attenção á vontade do povo do Rio das Pedras, previa e espontaneamente manifestada», a nova

na-raiía terá a sua placa, novinha, cm lofiia,

com o nome actualmente mais caro ao

maré-chal. ; i

«Erifoncés» o general Pinlici.ro: c o "Spar-tacus:-!

QU S SORTE !

Vou daqui direitinlio !i Aeoncia Nazaré th <í Comp.!', á nin ,1o Ouvidor SM, comprar um bilhete da Lotaria federal ile üOí.i contos,

indicadas, for-.encontrado.'-algum -emprega-do;' de.,yp£darja fázènd9.i.ci*trén!a. doY-pão a

domicilio, ó respectivo 'proprietário, deverá

ser-multado em trinta, mil. réis.

4". Essa ou outra qualquer infracção de-fera ser autoada no local em que esta sc der, por fiscaes municipaes, que apprehen derão. a respectiva licença, a qual eó será restituida ao infraetór quando fôr paga a multa.

5a. Os cestos, carrocinhas e tricyclos

empregados no serviço de entrega do pão a domicilio, deverão ser forrados com zin-co, fechados, c sairão com a respectiva li-cença e pagarão mais cinco mil róis sempre i|iic nelles forem affixados annuncios re-clames.

6". A entrega do pão á porta do

con-sumidor ou em pontos elevados, deverá ser íei Ia pelo empregado, que conduzirá o pão em um açafate dcvidnnieiilc coberto c que sempre acompanhará o cesto, carrocinha ou tricyclo.

São essas as principaes modificações que

o egrégio Conselho Municipal se dignará

de attender, quando fôr discutido o p-ojecte numero 86.

Em breve tornar-se-ão leis as

providen-cias lembradas pela Associação dos

Esta-belecímentos de Padarias, que visa somente conciliar os interesses da população c do? empregados e operários em gerai, com os

rlos proprietários. Nesses termos — E. R.

•deferimento."

para o Supremo Tribunal,

COM 16SC03 APENAS

póilo V. S. amanha t«i- 20:1, 100 ou 50

contos si comprar um bilhete da Loteria

1'Vlloi-nl .

Bebam

i'S|M)f.ial cerveja cíaru Eli*-*ir de IVojjMesra.—Para Impureza do Sangue.

A moíesíSa do Sr. Saenz Peíia

Os boatcã qua circulam a respeito

são pessimistas

BUENOS AIRES, 10 (A. A.) -- E' di.C:

ficil saber ao certo qual o verdadeiro

cs-tado de saude do Sr. Saenz Pena, presiden-le da Republica, visto serem muilo cpresiden-lescn-

clescn-contraclás as opiniões a respeito.

O jornal «La Argentina» diz que

volta-ram a circular uo Congresso Nacional,

boa-tos alarmantes sobre fe saude do

presiden-te e que a convicção geral e indiscutida

é que a enfermidade, dc que está

atacado-o Sr. Saenz Pena, inspira os mais sérios

receios.

ACTUALIDADE

..- 'Y„ ''•'' M|:iSMMh^ini-iii"i™innr "- ¦ L',M BOM CONSELHO

VA comprar um bilhete ,1a Loteria Federal

dè -200 contos rpm corre iiraanliü,

(ama-a-g-B-cnca ¦—ma»

Antônio Lemos

Escola de Altos

Estudos

As lições do Dr. José Veríssimo

i A próxima abertura dos cursos do Dr.

Clovis Bevilacqua, Dr. Rodrigo Octa- .

vio e Dr. Salvador de Mendonça

Vae sendo executado integralmente o curso

do Sr. Dr. José Veríssimo, sobre a dite.

ratura brasileira».

Essas «caiiseries»',' cheias por vezes de par. ticr.hr humorismo e sempre impregnadas de

funda erudição, têm tido um franco êxito,

sendo estas" lições cada vez mais frequeni

tada?.

O curso tío Dr. Clovis Bevilacqua, sobre

«Philòsophia do Direito», inicia-se amanha,

sendo as lições todos os sabbados á-, 8 e meia da noite. Annunciam-sc para breve os

cursos do Dr. Rodrigo Octavio («Situação

ji

jurídica dos estrangeiros no Brasil:;); do D-,

Oscar dc Sou/a («Psychd-physiologia );edo Dr. Salvador dc Mendonça, que constituirão o segundo turno. As lições dc Dr. Oliveira Lima"têm lido um grande suecesso, augnieti* tando dc dia para

"dia

o numero de inseri-peões.'A

ultima lição íoi honrada com a presença,

do Sr. ministro da Argentina.

A Escola de Altos Estudos vae, portanto,

seguindo honrosamente, na missão que se

própoz, c o seu prestigio augmenta tle •//•

para dia, o que se traduz, na série de iioims

eminentes que se agrupam em torno delia, muitos dos quaes constituem legitimas gio, rias do Brasil.

A Escola, que funeciona provisoriamente

na rua Carvalho dc Sá n. 53, logo que isso

seja possível á empresa que pertence,

pas-sara a funecionar cm1 casa própria.

Dr. Cândido de Andrade — Assembléa 3'

Dêniazasao Brasil!

AS EXÉQUIAS REALISADAS EM

BELÉM ,

Outras estão prejeciadaa

BELÉM, 10 (A. A.) — Perante numerosis-sima assistência cie cavalheiros, renhoras e representantes de varias associações, foram

hontem celebradas solemnes exéquias por

alma do senador Antonio temos,

promo-vidas pela Ordem Terceira dc S. Francisco, da qual era ministro.

F-oi (ão grande, a concorrência de pessoas que se lorncti necessário abrir a egreja de "r.-nno

Antônio, que fica ao lado da capella dc

S. Francisco, aiim de comportar todos os

assistentes.

A' porta da egreja locou a banda dos Bom beiras Municipaes, e no coro, junta orchestra dc 22 professores tocou o «Libera me» of-íiciando o arccLÜspo D. Santíno.

BELÉM, 10 (A. A.) — No proSirao saõba-do'serão celebradas na Cathedral' solemnes exéquias promovidas por um grupo dc ami-gos uo fa|lecido senador Lemos. Foram con-vidádas as autoridades superiores do

Esta-do ,Esta-do MuaicipTo, Esta-do Exercito e cia 'Marinha,

o commercio e familias dc- todas as classes

s.ociaes e .os demais amigos do

extin-cto. Pontificará o arcebispo D. Santino.

. Doenças dos olhos, ouvidos, nariz e s

DR. LEAL JÚNIOR —_— f*q(.ma da AssoniblOn, de r ás

;arganía

Citei» !•«t«It-ft*S»51 ii***»<? — Cbrononietr o para sonhoras—KeEojoarí» &»it-iu3o.

Senhorio

"mo

Je/o"

Syphilis em Geral—Cura o

1\''í-í«i ira.

lUi-ti*-' «le

O momento político

Uma nota do «Commerciol de S. Paulo»

S. PAULO, 10 (A. A.) - O «Commercio de S. Paulo» publico» hoje a seguinte nolas <0 Dr. Rodrigues Alves pretende passar hoje a presidência do Estado ao seu substituto! le-gal, Dr. Carlos Guimarães. Logo que as con-dições da sua saude o permitiam, o illustre brasileiro reassumirá o governo, ("aso,

po-rém, lenha dc ausentar-se do Estado, ou

julguem os seus médicos necessário o afãs-lamento clc S. Ex. das precocupações da ad-ministração, por tempo maior de trinta dias,

o Dr. Rodrigues Alves- solicitará do.

Con-gresso uma licença.»

O importantíssimo

cerimo-nial do casamento real de

©.

Manoel de

Bragança

com a Princeza Augusta

Victoria, nocaslello

Sigma-ririgen

Film official concedido

só-mente á Companhia í]inc«

malographica Brasileira que

hon!Cm o exhihiu com

su-ccesso e continua a

exhi-o liexhi-oje nexhi-os cinemas :

Um novo sello tíe cartas de

fiança

Quero um quarto — disse Emitia de

Jesus Teixeira, num portuguezinha dc 17

annos, que é mesmo uma tentação.

O peruano Salvador Vidal, encarregado da casa de commodos da rua do Lavradio

11. 142, onde Kmma de Jesus foi procurar

o quarto, considerou a futura inquilina,

piscou o olho esquerdo e t<*ve logo uma

idéa :

Pois não, minha menina; tenho ahi

quartos excellcntes e muito em conta. Quero ver um.

Vamos lá.

Kmma de Jesus escolheu o que mais lhe convinlia, indagou o preço e resolveu altt-gal-o.

F, quaes são as condições — carta de

fiança ou dinheiro adiantado ? quiz

sa-ber, por fim, a rapariga.

O velhaco do Vidal sorriu, pigarreou e, Chegando-se ao seu ouvido :

LTm beijo; um simples beijo, c o

quarto é seu.

Junina de Jesus, que não é rapariga

des-las cousas, deu um solemne e justificado

desespero.

K o Vidal, que tanto tem de audacioso

como de perverso, caiu sobre a indefesa

rapariga, pespegando-lhe alguns tapas,

Aos gritos da victima, compareceu ao

local da aggressão a policia do 12o

distri-cto, que metteu o fero-- peruano 110

xa-drez, com um flagrante nas costas.

sio se mm «pic-iiics-i

Recebemos a seguinte carta:

«Sr. redactor — Saudações. Ha dias que

se vem publicando em diversos jornaes a

realisação dc um «pic-nic» 110 próximo

do-rmngo cm Paquetá, na celebre pedra

da Morcninlia.

E' entretanto isso muito singular, pois

o proprietário da mesma, o coronel José Bruno N unes ignora essa pretenção c com certeza estranhará á desenvoltura c o

des-embaraço dos seus hospedes marcando a

(esta ein sua casa, si nesse dia conseguirem encontral-o em casa. Sem mais, etc. — L. Simões».

O CONCERTO PRO-AVIAÇAO

Já está organisado o programma do

con-certo que o Sr. Brigole, director da Escola

Berlitz, realisa em beneficio do Aero-Club

Brasileiro.

O festival, que foi transferido por causa

da catastrophc do «Guarany», realisar-sc-á

110 dia 14 do corrente, data anniversaria d; fundação do Aero-Club Brasileiro.

O salão nobre da1 Associação dos Emprega-dos no Commercio. está sendo

conveniente-mente preparado para receber a illustre

assistência que concorrerá á patriótica festa,

is íempopaes

geníina

na

fír-O rio da Praia subiu 32 pés

BUENOS AIRES, 10 (A. A.) - As águas do rio da Prata, cresceram 32 pés, devido

ás chuvas abundantes, que têm caido em

vastas zonas do interior e do littoral.

Está soprando fortíssimo pampeiro, e c

mar mantém-se muiio agitado, sendo muito

violenta a ressaca db porto. Todos os

na-vios estão solidamente amarrados para

pre-veuir qualquer accidente.

aBaaimagaaaaammimmmmBímmKmaa

UMA NOVIDADE I...

Xa Loteria Federal de "00 contos, qne corri

amanhã, tira-se o mesmo dinheiro tíinto!

còni o ílnnl'do 1'prêmio como do 2'. You|

aproveito1...

VHOBEZBaSN

Por maia mten™ qne seja a tosse, por mais re-belde qne seja a bronchite cura-se seguramente com o lü-.odo Vritpral df Angico Petotr/isc. Exigir o — l\ A. Vrlotense,

UMA INFINIDADE DE PRÊMIOS

2 0—10(1—r>0—10—contos-—fi—2-1 conto-500$

e ÜGOg, distribuo n Loteria Federal amanliã

O Conselho Municipal approvou hoje

n matéria constante da ordem do dia. loaa

As cervejas da

mio as melhores Astlima-.' Bronchite ? Tome CURATOSSE.

Realisa-se amanhã 110 jardim da praça

Saenz Pena, com o programma já anminci.-i

As conferências da Bibliotheca

No salão da Bibliofheca Nacional, cm dia da próxima semana, que ainda não está

tle-terminado, o Dr. Chrysolito Gusmão, fará

uma conferência sob "o thema: «O

bandi-tisino encarado sobre o tríplice aspecto,

philosophico, scientifico e literário:,.

ÍEPIT4H

cura e regula a

pri-são de ventre.

Demos hontem uma caria a propósito dc ti 111 projectado monopólio, por parle da

com-panhia cessionária do Cáes do Porto, do

serviço da estiva.

Unr dos directores da companhia, o Sr.

engenheiro José Prestes, intcrpcllado a esse

respeito, declarou:

—Não sei de nada. Posso-lhe,porém, ga.

ranlir que nem a companhia, nem eu, nem ninguém da companhia, pensou em tal

mo-nopolio. Trata-se, certamente, de alguma

intriga, que a attitude da companhia desfaz, pois que não se mctle nesse negocio1. wiiiiiii hmwb 1 „•.!wehpnancamujti-i—ti.ujiiw wii BBBMPWBWBPW

QUERE1S ENRIQUECER? A Loteria Feileial íio ü0Q,10iJe 1,0 conto*

quo corre amanliã vos' fornece esta oppor

Umidade.

ra-wrHB-3xsmii

Bolsa de Mercadorias

As vendas registradas hoje foram

insi-gnificanles, e referiram-se apenas a 150

lar-dos de algodão do Seridó, a entregar em

novembro, a 1 03500 e para OSO saccos

A moléstia do Sr. Saenz Pena

O que diz «El Nacional»

BUENOS AIRES, 10 (A. A.) - O jornal «El Nacional», referindo á saude do Sr. Saenz Pena, presidente da Republica, diz que as noticias que circulam a respeito, são muilo

contraditórias. Uns falam cm incommodos

que pedem simples descanso, outros

affir-mam que a moléstia e de tal gravidade,

que difficilmente o S-. Saenz Pena, vollará

Bebam Ântarctica

Am-*ibo<- de todas as cervejas

Preparam-se festas pas-a receber

o SK Bacon em Buenos Aires

BUENOS AIRES, 10 (A. A.) - O

go-verno oífcrcccrá uma brilhante recepção ao Sr. Roberto Baoon, no dia 15 de novembro á noite.

A prisão de dois

mys-tificadores

Uiri delles era escrivão da policia

paulista

S. PAULO, 10 (A. A.) - A policia prendeu Pedro- Marcondes e Piauíino Ditiartc, escrivão de policia en; Caçapava, autores da mysíi-ficação tentada contra as sociedades (.'Mutua Paulista» e «Mutua Brasil».

Paulino inscrevera-se corno 11,'omc de Fran-cisco Sangirardi, fazendo um1 seguro na im-porlaucia total dc 41:5008, contando Marcou desmysticàr pelo mesmo processo a socieda-de Regional e Universal socieda-dessa capital.

Os exemplos do Sr.

Jouvin

Um jardineiro aggreditío

Perece que o exemplo do Sr. Jouvin, da

pagar os iardineiros a bordoada, está

tru-liíicando no aristocrático bairro de Botafogo,

Hoje, appareceu na delegacia do serituo

districto, com o nariz fortemente contundido e

varias escoriações pelo rosto, o

jardineiro-Francisco José Ccrqueira Mattos, que se foi

queixar de que, tendo ido receber os seus

salários ao Sr. Octavio Pinto Lima, rçsi*

dente á rua Real Grandeza 11 .161, fora rece-bido a bengala pelo seu ex-patrão.

O delegado mandou medicar o ferido pela Assistência c abriu inquérito.

Quando

lhe quizerem impingir alguma das muitas "tibor-nas» que por ahi existem, diga com toda a fnrç;t de seus pulmões: dê-me «Moscatel Renascença» quei o melhorjnSo quero outro.

Já é permittida a

men-djeidade ?

OS MENDIGOS PREJUDICAM 0

COMMERCIO

NfãO contra :|S purgações dos

iFkVW ciilios, em tocias as

dro-MOURA BRASIL wu-ioi e Uruguayana, 37

Todo o tempo é tempo para a repararão de

q.ial-quer falia. Si aimla ufio pensastes no bem estar da

vossa familia. sede sócio quanto antes

d" A POPULAR".

nvenkla Rio Branco on, sobr.

A morto de um argentino sHinstre

As honras que llie vão prestar BUENOS AIRES .10 (A. A.) — Foi aqui

recebida com grande pezar a noticia ,n>

fallecimento, cm Paris, do general Lúcio

Man-filia, que prestou inestimáveis serviços ao

paiz, desde muito moço quer como militar,

tendo fciíiO toda a campanha do Paraguay, quer como poliíico diplomata, escriptor, b jor-nalista, conseguindo sempre distinguir-se pe-lo seu tacto, caber, rectidão de juiío e ta-lento de escriptor e polemista.

O seu corpo será embalsamado em Paris, c renicltido para esta capital, oade será

mim-inado, sendo-llie prestadas grandes honras

OS FUNDOS PÚBLICOS

Foram bem desenvolvidas as ncgociaçjcs effectuadas hoje em bolsa.

Venderam-se:

«Apólices geraes» de 2008000, 7 e das dc 5003000, 1, á razão de 920x000; das dc -il iÔOQSQOO, 8 a 87'SsOOO c 42 a 880800o, c

dó empréstimo de 1900, 326 a 87OS00O.

«Apólices estadoaes» — Minas Geraes,

lrOOOSOOO, 5 '*!", :5 a S50S000; Rio, de

5005000, 6"!'\ 0 a 470§000 e dc 100*0oo.

¦!"!•-', Fi a 87.Ç000.

«Apólices do Districlo Federal, — de

1906. ao portador, 25 a 197S000 e 108 a

1968000.

kAcçDcs» — Ranço Commercial, 30

I85S000, Banco do Brasil, 117 a 208S0O0,

Loterias 100 a 308000 e 500 a 'JlsOOO,

Al-liança, 38 a 20ü#000 e Docas da Bahia,

1.100 n 32S5000, 750 a 33$000, 100 a.,...

3-JS00O, 200 a 348500 c 500 a 35'>coo; :i

prazo de 30 dia;, 500 á vontade do vendedor,

a 34S000 e á vontade do comprador, 500

a 35S000. >•

cDebentlires» — Banco União de São Pau-'Io, 20 a 70S000, Botafogo, 150 a 175§000, Confiança, •! a 195§000, Linh-, Sapopemba, SOO a 2008000 e Docas de Santos, 50 a.

192*3500 c 4! a 193SO0O.

Bohemià e Pefrcpoüs

— 1 $000 em toda paris —

Com vistas á policia

E' um abuso inqualificável e que precisa

ter tira paradeiro immediato, o praticado

pelos mendigos que enchem a cidade, dan-do-lhc um aspcctoS lastimável e que

contraí-Ia em absoluto com a relativa

faciiida-clc faciiida-clc vida que ex'i*te entre nós.

A mcrulici-Jade 1:0 Rio de Janeiro já passcfl a ser uma industria rendosa c todos os men* digos profissionaes de outras terras procf* ram- a mina que é a nossa capital, sem que

a policia lhes ponha embargo á Iigeirç»

E, explorando feridas ignóbeis e deíeitcfi repulsivos, 03 mendigos enchem as ruas mais

movimentadas, estabelecem-se ncs passeiof,

estorvando a passagem dc pedestres. Na ru;, Gonçalves Dias, um dos logracloii*

ros públicos mais transitados por famílias;

a impertmencia da mendicidade concorre ali para a diminuição das férias das casas com-merciacs.

Os mendigos estabelecem-se em frente aí

«vitrine;:, nas portas, etc,

afugentando'-fregltczia das casas commerciaes,

especial-meníc das casas de modas c ouriversarús. A' policia pedem os negociantes da ri» Gonçalves Dias uma providencia radical que ponha cobro a íal estado de cousas.

Queni sólTrcr dc asthma, coqueluche, tisica sobre-tudo nos primeiros grãos, tosses chronicas, etc., ficara curado eni pouco tempo com o uso do Ptitoral dt Angka Velolense. Cuidado com as imitações c" ptirlas.

Coqueluche ?Influen**a? Tome CURATOSSE

O cruzador "Vineía"

SANTOS, 10 (A. A.) - A's 10 ora

O novo capitão do porto da

Bahia

Afim de* assumir o cargo de capitão

port-., da Bahia, parle amanhã, desta capital,

uo paquete «Acre», o capitão de frag>i-a

Aristides Vieira Mascarenhas.

Io

Sír. J\Ta'í)i!('o dc Gouvea

Vio-r,-0f

tio, o concerto pela banda de musica da

Fa-brica de Tecidos Botafogo sob a regência

do Sr. Albertino Piinentel.

AISTXAFICT^ICA

£9UOO, gnrraTa, tem tndUa y-H'ic

cie assucar, seuuu. uu uiuiiuj Cl jfstHT, uum

de C ampos, 200 a 340 réis c 200 a 320

reis; do branco de terceira sorte, 75 a

320 réis e do mascavo superior de

Per-iiainbuco, 115 a 185 réis, e tio bom de

Ser-gipe loo a I81) réis e do de Pernambuco, 290 a 170 réis.

a 1 Uii.-*;,-i:ii,ii it 1/1 isiui liem.

Tosse ? Ora... Tome CURATOSSE.

BRAHMA

.A. rainha, aíamacla cex^veja

feitos pelo Centro dos Guerreiros do Pa-raguav...

meia aa manna, uc iioie, zarpou com

des-tino á Ilha Grande o cruzador alleinão <;Vi-neta:-.

livre de pynecologin da Faculdade di- Me.-io-i,,'.

ciu-íc do surviço cirúrgico do Hospital da

Gamboa-1^!.-';1'^mi''.«i'. a boa manteiga BOL

(pas-teurisada^ küo 4$. Gonçalves Dias n. 75.

Moléstias de senhoras, operaç

Rua i- de março, io.— i)as.( ásó da tarde.vias urinarwi*

BAH0L .í.tiStííC"

Isae Bllixir de IVogueira.—Para •

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