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Processo Cuidar para indivíduos adultos com Transtorno do Pensamento/ Esquizofrenia

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(1)

Processo Cuidar para indivíduos adultos

com Transtorno do Pensamento/

Esquizofrenia

Universidade de São Paulo Escola de Enfermagem

Departamento Enfermagem Materno-Infantil e

Psiquiátrica (ENP)

Data: 03/10/2014/ Horário: 8h/ Duração: 4h

Profa. Dra. Maria do Perpétuo S.S. Nóbrega

(2)

Desestruturação do

Pensamento

Delírios

Alucinações

Afetividade

Vontade

Transtorno do Pensamento = Sintoma psicótico=

Transtorno mental grave

Caracterizado por

Comportamento

Atividade

Psicomotora

Agitação

Rigidez

Apragamatismo

Embotado

Abulia

(3)

PENSAMENTO

PRODUÇÃO

CURSO

CONTEÚDO

Lógico

Ilógico

Fio Associativo Preservado

Lentificado/Acelerado

Fuga de

Ideias/Desagregado

Delírio

Obsessões/Fobias

Ideação Suicida/Homicida

Pobreza de conteúdo

(4)



Maneirismo

Movimentos bizarros e repetitivos, com objetivo



Estereotipia

Repetições automáticas e sem objetivo



Tiques

Movimentos coordenados, repetitivos

Agitação psicomotora

Exaltação de toda a atividade motora



Estupor

Perda de toda a atividade voluntária ou espontânea

PSICOMOTRICIDADE

(5)

AFETO

NORMAL - variação na expressão facial, tom de

voz, uso da mãos e movimentos corporais

CONSTRITO-

clara

redução

na

variação

e

intensidade de expressões

EMBOTADO- expressão emocional é ainda mais

reduzida

PLANO-

não

deve

ser

encontrada

qualquer

(6)

VONTADE

Volição -

Querer

Abulia: supressão da atividade volitiva

Hipobulia: diminuição da atividade volitiva

Negativismo

(7)

ESQUIZOFRENIA

Sadock BJ, Sadock VA. Transtorno do humor.IN: Compendio de psiquiatria: ciências do comportamento e psiquiatria clinica. 9ª. Ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2007.p. 572-629. CID-10 Organização mundial de saúde. Classificação de transtornos mentais e de comportamento da CID 10- Critérios diagnósticos para pesquisa. Porto Alegre: artes Médicas, 1998

É uma forma grave de transtorno

do pensamento

Na imensa maioria das pessoas

afetadas, resulta em uma

incapacidade crônica que dura

pelo resto da vida

(8)

8

Sadock BJ, Sadock VA. Transtorno do humor.IN: Compendio de psiquiatria: ciências do comportamento e psiquiatria clinica. 9ª. Ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2007.p. 572-629. CID-10 Organização mundial de saúde. Classificação de transtornos mentais e de comportamento da CID 10- Critérios diagnósticos para pesquisa. Porto Alegre: artes Médicas, 1998

1896

1908/11

1974-5

2013

Kraepelin

5ª.ed

Dementia

Praecox

Aspectos Históricos

Sintomas

positivos

Bleuler

Esquizofrenia

CID-10

(9)

Eugen Bleuler

(1857-1939)

1. Distúrbio na Associação do

pensamento

2. Autismo

3. Ambivalência

4. Embotamento Afetivo

5. Distúrbios da Atenção

6. Avolição

6 As

(10)



“skhiz” (dividida) e

“fren” (mente) =



esquizo=cindida;

frenia=mente



Fragmentação do Eu



Mente Desintegrada

ESQUIZOFRENIA

(11)

Dois ou mais dos seguintes critérios, cada qual presente por uma

porção significativa de tempo durante o período de 1 mês

(1) delírios

(2) alucinações

(3) discurso desorganizado (frequente descarrilamento ou

incoerência)

(4) comportamento amplamente desorganizado ou catatônico

(5) sintomas negativos (embotamento afetivo, alogia ou

avolição)

Exclusão

T. Esquizoafetivo

T. Humor Psicóticos

T. Depressivos Psicóticos

T. Psicótico induzido por SP

T. Psicótico condições clinicas

Como faz diagnóstico atualmente?

(12)

Fase Pré-mórbida ( primeiro momento)

Organização Mundial de Saúde. Relatório Mundial de Saúde: saúde mental: nova concepção, novas esperança. Washington: OPAS/OMS, 2001. CID-10 Organização mundial de saúde. Classificação de transtornos mentais e de comportamento da CID 10- Critérios diagnósticos para pesquisa. Porto Alegre: artes Médicas, 1998.

Sadock BJ, Sadock VA. Transtorno do humor.IN: Compendio de psiquiatria: ciências do comportamento e psiquiatria clinica. 9ª. Ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2007.p. 572-629. Noto, CS; Bressan, RA. Esquizofrenia Avanços no Tratamento Multidisciplinar 2ª Edição Autor: Ed. Artmed, 2012.

Retraimento social, quieto, introvertido, com

tendência

ao

isolamento,

desconfiado

excentricidade, histórico de poucos amigos

•Dificuldade na escola

•Não consegue participar de atividade esportivas,

sociais ou profissionais.

Aparente

interesse

por

assuntos

filosóficos,

esotéricos, ficção

.

Duas

primeiras

décadas de

(13)

Fase Prodómica (segundo momento)

Organização Mundial de Saúde. Relatório Mundial de Saúde: saúde mental: nova concepção, novas esperança. Washington: OPAS/OMS, 2001. CID-10 Organização mundial de saúde. Classificação de transtornos mentais e de comportamento da CID 10- Critérios diagnósticos para pesquisa. Porto Alegre: artes Médicas, 1998.

Sadock BJ, Sadock VA. Transtorno do humor.IN: Compendio de psiquiatria: ciências do comportamento e psiquiatria clinica. 9ª. Ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2007.p. 572-629. Noto, CS; Bressan, RA. Esquizofrenia Avanços no Tratamento Multidisciplinar 2ª Edição Autor: Ed. Artmed, 2012.

•Apatia, perda de iniciativa

•Tédio, perda de interesse

•Fadiga, diminuição da energia

• Perda ponderal

• Diminuição do apetite

• Alterações no sono, atenção e concentração

• Preocupação, "sonhar acordado "

• Bloqueio do pensamento

• Pensamento concreto

•Tristeza

• Anedonia

• Culpa

• Ideias suicidas

• Alterações do humor

Duas primeiras

décadas de

vida

(14)

10

13-15 18-

20 25

10

13-15 18-

20 25

Fase Pré-mÓrbida

Intrauterino

Idade

Inicio dos

Pródromos

Fase Prodrômica

Declínio funcional

Primeiro

Tratamento

Primeiro

episódio

Curso Natural da Esquizofrenia

Platô

Sintomas

positivos-negativos

(15)

Primeiro Surto Psicótico

Começa na

adolescência ou adulto jovem

pode começar antes ou depois disso

.

Forma exuberante aguda - quase que da noite para

o dia

Forma insidiosa - as pessoas próximas ao enfermo

só se dão plena conta da anormalidade depois de

meses de iniciada a doença.

Como as mudanças acontecem devagar, é possível

que as pessoas que tenham contatos mais esparsos

com o paciente as notem mais rapidamente.

(16)

Atual

Sinais e sintomas da esquizofrenia

Sintomas

Positivos

Delírios

Alucinações

Desorganização

Comportamento

bizarro

Sintomas

Negativos

Déficit Afetivo

Abulia

Alogia

Anedonia

Humor/ansiedade

Depressão

Exaltação

Sintomas

Cognitivos

Déficit Atenção

Déficit Memória

Déficit Execução

tarefas

ESQUIZOFRENIA

(17)

ETIOLOGIA

Fatores

Genéticos

10% a 44%

Fatores

Biológicos /orgânicos

Psicossociais

(ambientais

estressantes

Organização Mundial de Saúde. Relatório Mundial de Saúde: saúde mental: nova concepção, novas esperança. Washington: OPAS/OMS, 2001. CID-10 Organização mundial de saúde. Classificação de transtornos mentais e de comportamento da CID 10- Critérios diagnósticos para pesquisa. Porto Alegre: artes Médicas, 1998.

Sadock BJ, Sadock VA. Transtorno do humor.IN: Compendio de psiquiatria: ciências do comportamento e psiquiatria clinica. 9ª. Ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2007.p. 572-629. Noto, CS; Bressan, RA. Esquizofrenia Avanços no Tratamento Multidisciplinar 2ª Edição Autor: Ed. Artmed, 2012.

Permanecem sem esclarecimento

Muitos estudos

(18)

Vulnerabilidade

Vulnerabilidade

Desenvolvimento

Desenvolvimento motor,

intelectual e linguagem

Déficit cognitivo/

Contexto/suporte

familiar

/Isolamento

Esquizofrenia

Fatores Tardios

Abuso de drogas

Estresse social

Fatores Precoces

Genéticos

Obstétricos- trauma

(19)

SINTOMAS POSITIVOS

Pensamento

Desagregação

Sonorização do pensamento

Roubo do pensamento

Inserção do pensamento

Delírios persecutório, controle, influência,

ciúmes grandeza, referência e culpa

místico

Sensopercepção

Alucinação auditiva, visual, tátil, olfativa e

gustativa

Comportamento

(20)

SINTOMAS NEGATIVOS

Afetividade

Embotamento afetivo

Atividade

Apragmatismo

Vontade

Abulia ou hipobulia

Pensamento

Pobreza do pensamento expresso na

comunicação verbal e não-verbal

Respostas verbais e não-verbais

incoerentes ou diminuída

(21)

DISTÚRBIOS DA

RELAÇÕES

INTERPESSOAIS

Desinteresse

aparente pelo

mundo

exterior

Isolamento

social

Déficit no

autocuidado

Não

Estabelece

vínculos afetivos

Ausência

de insinght

da doença

Introspecção

Ausência de

objetivos

Manifestação de

agressividade e

de sexualidade

inadequadas

DISTÚRBIOS DAS

RELAÇÕES

INTERPESSOAIS

(22)

Impacto

Sintomas

negativos

Distúrbios das

relações

interpessoais

Sintomas

positivos

Organização Mundial de Saúde. Relatório Mundial de Saúde: saúde mental: nova concepção, novas esperança. Washington: OPAS/OMS, 2001. CID-10 Organização mundial de saúde. Classificação de transtornos mentais e de comportamento da CID 10- Critérios diagnósticos para pesquisa. Porto Alegre: artes Médicas, 1998.

Sadock BJ, Sadock VA. Transtorno do humor.IN: Compendio de psiquiatria: ciências do comportamento e psiquiatria clinica. 9ª. Ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2007.p. 572-629. Noto, CS; Bressan, RA. Esquizofrenia Avanços no Tratamento Multidisciplinar 2ª Edição Autor: Ed. Artmed, 2012.

Qualidade

de vida

Reflexo na

(23)

Esquizofrenia Paranóide

Esquizofrenia Catatônica

Esquizofrenia Indiferenciada

Esquizofrenia Hebefrênica

Esquizofrenia Residual ou Simples

Organização Mundial de Saúde. Relatório Mundial de Saúde: saúde mental: nova concepção, novas esperança. Washington: OPAS/OMS, 2001. CID-10 Organização mundial de saúde. Classificação de transtornos mentais e de comportamento da CID 10- Critérios diagnósticos para pesquisa. Porto Alegre: artes Médicas, 1998.

Sadock BJ, Sadock VA. Transtorno do humor.IN: Compendio de psiquiatria: ciências do comportamento e psiquiatria clinica. 9ª. Ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2007.p. 572-629. Noto, CS; Bressan, RA. Esquizofrenia Avanços no Tratamento Multidisciplinar 2ª Edição Autor: Ed. Artmed, 2012.

(24)

Adultos jovens/ adolescentes antes 25

Caraterística principal

Comportamento desorganizado

Pueril

Discurso desconexo

ESQUIZOFRENIA HEBEFRÊNCIA

Organização Mundial de Saúde. Relatório Mundial de Saúde: saúde mental: nova concepção, novas esperança. Washington: OPAS/OMS, 2001. CID-10 Organização mundial de saúde. Classificação de transtornos mentais e de comportamento da CID 10- Critérios diagnósticos para pesquisa. Porto Alegre: artes Médicas, 1998.

Sadock BJ, Sadock VA. Transtorno do humor.IN: Compendio de psiquiatria: ciências do comportamento e psiquiatria clinica. 9ª. Ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2007.p. 572-629. Noto, CS; Bressan, RA. Esquizofrenia Avanços no Tratamento Multidisciplinar 2ª Edição Autor: Ed. Artmed, 2012.

(25)

• 35 anos

• Presença marcante de delírios

persecutório, de grandeza e

alucinação auditiva

• Prejuízos cognitivos é menor

• Tensos, desconfiados, hostis e

muito

agressivos,

podendo

cometer um ato de violência.

ESQUIZOFRENIA PARANÓIDE

Organização Mundial de Saúde. Relatório Mundial de Saúde: saúde mental: nova concepção, novas esperança. Washington: OPAS/OMS, 2001. CID-10 Organização mundial de saúde. Classificação de transtornos mentais e de comportamento da CID 10- Critérios diagnósticos para pesquisa. Porto Alegre: artes Médicas, 1998.

Sadock BJ, Sadock VA. Transtorno do humor.IN: Compendio de psiquiatria: ciências do comportamento e psiquiatria clinica. 9ª. Ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2007.p. 572-629. Noto, CS; Bressan, RA. Esquizofrenia Avanços no Tratamento Multidisciplinar 2ª Edição Autor: Ed. Artmed, 2012.

(26)

Predomínio de alterações psicomotoras

25 a 30 anos

Imobilidade - Hiperatividade – Agitação

Psicomotora

Estupor

catatônico,

obediência

automática, flexibilidade cérea, ecolalia,

mutismo

Riscos

potenciais

de

desnutrição,

exaustão,

hiperpirexia

ou

ferimentos

auto-infligidos.

ESQUIZOFRENIA CATÔNICA

Organização Mundial de Saúde. Relatório Mundial de Saúde: saúde mental: nova concepção, novas esperança. Washington: OPAS/OMS, 2001. CID-10 Organização mundial de saúde. Classificação de transtornos mentais e de comportamento da CID 10- Critérios diagnósticos para pesquisa. Porto Alegre: artes Médicas, 1998.

Sadock BJ, Sadock VA. Transtorno do humor.IN: Compendio de psiquiatria: ciências do comportamento e psiquiatria clinica. 9ª. Ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2007.p. 572-629. Noto, CS; Bressan, RA. Esquizofrenia Avanços no Tratamento Multidisciplinar 2ª Edição Autor: Ed. Artmed, 2012.

(27)

• Pouco frequente SP

• Acontece

de

forma

lenta

e

progressiva - Muitos anos com o

transtorno

SN

• embotamento afetivo, anedonia, sem

interesse,

isolamento

social,

pensamentos ilógicos, afeto embotado,

discurso pobre, apatia, desorganização,

indiferença ao ambiente

ESQUIZOFRENIA SIMPLES ou RESIDUAL

Organização Mundial de Saúde. Relatório Mundial de Saúde: saúde mental: nova concepção, novas esperança. Washington: OPAS/OMS, 2001. CID-10 Organização mundial de saúde. Classificação de transtornos mentais e de comportamento da CID 10- Critérios diagnósticos para pesquisa. Porto Alegre: artes Médicas, 1998.

Sadock BJ, Sadock VA. Transtorno do humor.IN: Compendio de psiquiatria: ciências do comportamento e psiquiatria clinica. 9ª. Ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2007.p. 572-629. Noto, CS; Bressan, RA. Esquizofrenia Avanços no Tratamento Multidisciplinar 2ª Edição Autor: Ed. Artmed, 2012.

(28)

L.F, 28 anos (SIC), sexo feminino, deu entrada no serviço relatando dores em

membros inferiores, nega doenças clinicas, apresentando quadro de agressividade,

irritabilidade, dificuldade de deambular e hiperssexualidade, relata não lembrar do

primeiro surto, mas apresenta várias internações por motivos diversos. Relata

alucinação auditiva desde a adolescência. Não sabe relatar sobre doenças comuns da

infância. Relata ter feito uma cirurgia (cesariana). História Familiar: Não sabe

informar, só diz que tem uma tia que mora no Ipiranga. História Social: permanência

na rua por longos períodos com vários parceiros para garantir a sua sobrevivência.

Avaliação: Encontrei a paciente no chão, arrastando-se e simulando uma dificuldade

para andar, com uma aparência suja, vestindo bermuda, soutien e descalça. Não soube

dizer o dia/mês/ano, perguntei sobre o ditado “grão em grão” não soube responder e

disse: “você vai pro inferno” Perguntei a diferença entre anão e criança e disse “Não

gosto deste tipo de brincadeira, estou angustiada, você não me entende”. Pedi para ela

repetir as palavras: bola, casa, criança. Após alguns minutos ela só repetiu a palavra

criança. Perguntei se escutava vozes não compartilhadas e disse: escuto desde jovem,

desde os 20 anos, elas falam o dia todo, falam coisas ruins, elas me perseguem, odeio

elas e à noite não consigo dormir porque elas aumentam. A paciente em momentos

ficava com raiva, falava com todos na enfermaria, gritava, chorava, ria e pedia

cigarros constantemente. Sempre dizia: vou perder meu filho na justiça. Disse que

depois de receber alta: vou para a Igreja, sou adventista, não uso brinco, meu cabelo é

curto, não uso batom vou ficar orando e vou ver meu filho. Perguntei se ela se

considerava doente e ela disse: Não, sou muito mais normal que muitos por aí. ( caso

de 2012 CAISM)

(29)

EXAME PSIQUICO

1) Aparência = descuidada.

2) Atitude = cooperativa.

3) Consciência = clara.

4) Atenção = hipovigil.

5) Orientação = no espaço preservada e desorientada no tempo.

6) Memória = hipomnésia retrógrada.

7) Fala = volume: alto, velocidade: preservada

8) Pensamento = forma: desagregado, curso: preservado,

conteúdo: ideias delirantes persecutórias.

9) Sensopercepção = alucinações auditivas,

10) Psicomotricidade = inquietude psicomotora

11) Vontade = hipobúlica

12) Humor = irritável

13) Afeto = labilidade afetiva

14) Inteligência = déficit grosseiro

15) Consciência do eu = alteração da identidade do eu

16) Pragmatismo = hipopragmática

17) Consciência da morbidade = parcial

Diagnóstico: Esquizofrenia Paranóide

(30)

Fatores

Organização Mundial de Saúde. Relatório Mundial de Saúde: saúde mental: nova concepção, novas esperança. Washington: OPAS/OMS, 2001. CID-10 Organização mundial de saúde. Classificação de transtornos mentais e de comportamento da CID 10- Critérios diagnósticos para pesquisa. Porto Alegre: artes Médicas, 1998.

Sadock BJ, Sadock VA. Transtorno do humor.IN: Compendio de psiquiatria: ciências do comportamento e psiquiatria clinica. 9ª. Ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2007.p. 572-629. Noto, CS; Bressan, RA. Esquizofrenia Avanços no Tratamento Multidisciplinar 2ª Edição Autor: Ed. Artmed, 2012.

BOM PROGNÓSTICO

MAU PROGNÓSTICOS

Inserção social

Isolamento social

Casado

Solteiro, viúvo, separado

Tratamento precoce

Demora no inicio do tratamento

Bom ambiente familiar

Ambiente familiar favorável

Pouco tempo de episodio psicótico

Longo tempo de episodio psicótico

anterior à avaliação inicial

Inicio agudo

Inicio insidioso

Prolongada hospitalização, rede social inadequada,

estigmatização, marginalização, falta de programas de

(31)

Silveira, AS; Nóbrega, MPSS. Assistência de enfermagem. In:Esquizofrenia Avanços no Tratamento Multidisciplinar 2ª Edição Autor: Ed. Artmed, 2012. Stefanelli, MC; Fukuda, IMK, Arantes, EC (ogs) Enfermagem em suas dimensões assistenciais. Manole, Série Enfermagem, Barueri, 2008, p. 441-485.

AS METAS DEVEM ESTAR RELACIONADAS À

Manifestar confiança nas pessoas

Reconhecer que os conteúdos delirantes e a alucinações não condizem

coma realidade

Desmontar afetividade com a situação

Não expressar reação de auto/hetero

agressividade

Perceber o seu eu de modo realista

Demonstrar controle da ansiedade, independência, adequação

Demonstrar independência para autocuidado e AVDs

(32)

Ação Psicofarmacológica

Sadock BJ, Sadock VA. Transtorno do humor.IN: Compendio de psiquiatria: ciências do comportamento e psiquiatria clinica. 9ª. Ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2007.p. 572-629. Noto, CS; Bressan, RA. Esquizofrenia Avanços no Tratamento Multidisciplinar 2ª Edição Autor: Ed. Artmed, 2012.

Antipsicóticos/neurolépticos

(típicos e atípicos)

Anticolinérgicos

Benzodiazepínicos – ação

sedativa

Anticonvulsivante –

potencializa ação do

antipsicótico e diminui a

irritabilidade

(33)

Ação Psicofarmacológica

Sadock BJ, Sadock VA. Transtorno do humor.IN: Compendio de psiquiatria: ciências do comportamento e psiquiatria clinica. 9ª. Ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2007.p. 572-629. Noto, CS; Bressan, RA. Esquizofrenia Avanços no Tratamento Multidisciplinar 2ª Edição Autor: Ed. Artmed, 2012.

Efeitos agudos

Tranquilização

Controle de agitação psicomotora / Agressividade

Ao longo de dias / semanas

Redução de sintomas positivos

(alucinações, delírios e

desorganização mental)

Médio / longo prazo

Prevenção de recaídas

(34)

3/10/2014 34

Ação Psicofarmacológica na Crise

Medicamentos Injetáveis

1 - Haloperidol 5mg + Prometazina 50mg

2 - Haloperidol 5mg + Midazolam 15mg

3 - Zyprazidona 20mg

4 - Olanzapina 10mg

5 - Clorpromazina 25mg

Medicamentos Via Oral

1 - Haloperidol 5mg

2- Lorazepam 2mg

3- Clonazepam 2mg

2 - Olanzapina 10mg

3 - Risperidona 2mg

(35)

PROCESSO DE CUIDAR

DA PESSOA COM

MANIFESTAÇÕES DE

COMPORTAMENTO

DECORRENTES DE

ESQUIZOFRENIA

(36)

Intervenção

Risco/ Violência direcionada a si mesmo e outros - autoagressão/ automutilação,

ideação ou tentativas de suicídio

• Proteger a pessoa e terceiros e ambiente

• Retirar objetos que possam ser usados em momentos de agressividade

– ambiente

• Pedir para verbalizar o conteúdo dos delírios e alucinações

• Oferecer segurança e proteção ( estou sendo perseguido, pessoas vem

me pegar- dado de realidade ambiente e equipe.

• Estimular a expressão de sentimentos e pensamentos, respeitando sua

liberdade para responder-

Oferecer escuta sensível

Desesperança,

delírios, ansiedade,

contato com a

doença, angustia

(37)

Intervenção

Processo de pensamento perturbado / Percepção sensorial perturbada/ Ansiedade

• Encorajar a manter na realidade-

traga dados reais, não viaje

• Descobrir junto atividades de interesse-

canalizar pensamento para realidade

• Discutir no plano terapêutico -

atividade pertinente a cultura, e capacidade de

desempenho – veja o que gosta

• Tentar manter em assuntos e atividades concretas –

folhear revistas, participar de

grupos, desenhar, escrever- manter na realidade mais tempo possível

• Falar de forma clara e objetiva –

sussurros geram mais desconfiança

• Solicitar que discorra sobre os conteúdos dos delírios, alucinações-

metáfora

• Evitar foco no conteúdo do delírio/alucinação-

respeitar, acreditar, compartilhar

Vozes de comando, xingamentos,

pesecutoriedade,

(38)

Intervenção

Comunicação prejudicada

• Encorajar o contato visual – chame para olhar quando conversa -

ser assertivo

Aproximação generosa e amistosa - “Acolhimento”

Estabelecer vínculo / confiança

Buscar compreender o que a pessoa quer transmitir - mesmo com o pensamento

desagregado e incoerente pode estar tentando transmitir algo.

Registrar tudo o que o indivíduo faz e diz –

metáfora

Ouvir atentamente a pessoa quando fala sobre seus sentimentos- em geral não

consegue fazê-lo, ou acha que ninguém o entende ou não se interessa (baixa

auto-estima).

Usar frases curtas, objetivas e no nível de compreensão

Percepção alterada da

realidade-condições emocionais

(39)

Intervenção

Alteração da consciência do eu/ Identidade

Isolamento

Dificuldade na tomada de decisão

• Estimular participação em atividade grupais

• Estimular sair do quarto, frente da Tv, sofá, deitado em banco de jardim

• Oferecer opções para aumentar poder de decisão- escolha de um filme, tipo de

atividade, alimentos, sempre que possível

• Trazer a família para esse essa tomada de decisão

Desenvolver grupo ou atividade que táteis –

dançar, relaxamento corporal

• Controlar ansiedade quando não consegue tomar

decisão-• Demonstrar que acredita e valorizar seus esforços para tomar decisão- acredite

Chamar pelo nome, trazer orientação quanto ao tempo e espaço

Vozes, ambivalência,

delírios

Dificuldade em perceber-se

com ser único,

(40)

Intervenção

Déficit no autocuidado / Padrão de sono / alimentação/ Não adesão ao

tratamento

• Verificar ingestão medicamentosa adequada

• Reforçar interesso no tratamento uso de medicação

• Desenvolver

de

forma

individual

ou

grupos

-

reconhecer

medicamentos, associar as reações adversas e efeitos colaterais

• Encorajar atenção à saúde física

• Encorajar a organizar a vida em casa-

Estimular AVDs

• Verificar sono/repouso, eliminação, nutrição, higiene, vestimenta –

avalição diária

• Incluir a família no tratamento

• Ajudar no cuidado de higiene pessoal-

até que possa fazer sozinho

Assumir

responsabilidade/

autonomia

(41)

REABILITAÇÃO

REMISSÃO X RECUPERAÇÃO

Usar sistemas de apoio familiar e comunitário

Participar nos grupos terapêuticos

Participar em atividade comunitárias e projetos

Autonomia

Poder de decisão

Contratualidade

(42)

Abordagem Psicossocial

42

Grupos diversos, Oficinas, Terapia individual,

Psicoeducação, Grupo de família

(43)

Referências

Sadock BJ, Sadock VA. Transtorno do humor. in: Compêndio de psiquiatria:

ciências do comportamento e psiquiatria clinica. 9ª. Ed. Porto Alegre: Artes

Médicas, 2007.p. 572-629.

CID-10 Organização mundial de saúde. Classificação de transtornos mentais e de

comportamento da CID 10- Critérios diagnósticos para pesquisa. Porto Alegre: artes

Médicas, 1998.

Noto, CS; Bressan, RA. Esquizofrenia Avanços no Tratamento Multidisciplinar 2ª

Edição Autor: Ed. Artmed, 2012.

Silveira, AS; Nóbrega, MPSS. Assistência de enfermagem. In: Esquizofrenia

Avanços no Tratamento Multidisciplinar 2ª Edição Autor: Ed. Artmed, 2012.

Stefanelli, MC; Fukuda, IMK, Arantes, EC (ogs) Enfermagem em suas dimensões

assistenciais. Manole, Série Enfermagem, Barueri, 2008, p. 441-485.

Referências

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