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Universidade Cidade São Paulo Priscila Alves Cardozo R.A Curso de Pós-Graduação Latu Sensu Fisioterapia Aquática

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Universidade Cidade São Paulo Priscila Alves Cardozo

R.A 1919228-3

Curso de Pós-Graduação Latu Sensu Fisioterapia Aquática

Trabalho da disciplina Métodos e Manuseios em Fisioterapia Aquática como exigência parcial para o título de pós graduação latu sensu em

Fisioterapia aquática pela UNICID coordenado pela Ms. Yeda Gabilan.

São Paulo 2014.

(2)

- 2 - Sumário

I.

OBJETIVO ... - 4 -

II.

MÉTODO ... - 4 -

III.

DISCUSSÃO ... - 5 -

IV.

TABELA COMPARATIVA ... - 8 -

V.

CONCLUSÃO ... - 9 -

(3)

- 3 -

Agradecimentos,

Á professora Rosane Barroso Caetano e ao meu companheiro Vinicius Seixas Pedro que não mediram esforços para que eu concluísse este projeto. Á professora Yeda Gabilan pela referência na área da fisioterapia aquática

(4)

- 4 -

I.

Objetivo

O objetivo deste trabalho é o estudo comparativo entre dois métodos aplicados em fisioterapia aquática, quanto as suas vantagens e desvantagens a partir de dois artigos científicos que possam embasar essa discussão.

II.

Método

O método utilizado para elaborar este trabalho foi a busca em base de dados e consultas em sites de artigos científicos como www.bireme.br; www.scielo.br; www.pubmed.com.br, com os devidos registros ISSN 0103-5150 licenciado sob uma Licença Creative Commons .

Os critérios considerados para elaborar a pesquisa foram artigos publicados a partir do ano 2010, na língua portuguesa e através das palavras – chave fisioterapia aquática, hidroterapia e tratamento.

Os dois artigos anexos escolhidos para embasar essa discussão foram:

Artigo 1: Ai Chi: efeitos do relaxamento aquático no desempenho funcional e qualidade de vida em idosos publicado no periódico Fisioterapia em Movimento no ano de 2010. Autores: Márcia Cristina Bauer Cunha, Angélica Castilho Alonso, Tatiana Mesquita e Silva, Anna Carolina Britto de Raphael, Claudia Ferreira Mota.

Para facilitar a leitura adotaremos a nomenclatura ref.1 para o artigo 1 durante a discussão deste trabalho.

Artigo 2: Análise do equilíbrio dinâmico de idosas institucionalizadas após hidrocinesioterapia publicado no periódico: Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia. Autores: Estele Caroline Welter Meereis, Camile Favretto, Jaqueline de Souza, Carmem Lucia da Silva Marques, Marisa Pereira Gonçalves, Carlos Bolli Mota.

Para facilitar a leitura adotaremos a nomenclatura ref.2 para o artigo 2 durante a discussão deste trabalho.

(5)

- 5 -

III.

Discussão

Os dois artigos eleitos referem-se a aplicação da fisioterapia aquática na população idosa.

A ref.1 afirma que na ultima década, estudos envolvendo equilíbrio têm sido objeto de grande interesse em todo mundo, já que o decréscimo da habilidade de manutenção do equilíbrio está associado ao aumento de risco de quedas, principalmente no idoso, que podem levar a perda da independência, doenças e até a morte (1, 7).

Com o envelhecimento populacional tem se buscado, por meio de diferentes tipos de exercícios, os mais indicados para melhorar o equilíbrio, prevenindo assim as quedas e suas consequências (8,9).

As propriedades físicas da água auxiliam ainda mais os idosos na movimentação das articulações, na flexibilidade, na diminuição da tensão articular (baixo impacto), na força, na resistência, nos sistemas cardiovascular e respiratório, no relaxamento, na eliminação das tensões mentais, entre outros (10-12).

A ref.2 afirma que as quedas e suas consequências são um fator de grande relevância epidemiológica, social e econômica. Almeida afirma que a queda é o tipo de acidente mais frequente entre idosos, sendo a principal causa de morte naqueles com mais de 65 anos. Em relação a isso, são conhecidas algumas respostas fisiológicas da atividade em meio líquido, como melhora na amplitude de movimento, na flexibilidade e na força muscular, também como repercussões psicológicas na promoção de relaxamento, eliminação das tensões mentais, socialização e melhora da autoestima (4).

Portanto os dois artigos desenvolvem uma abordagem terapêutica através da água, a fim de promover uma melhora na condição física geral da população idosa.

O estudo feito pela ref.1 foi considerado quase experimental e avaliou pré e pós – aplicação da técnica Ai Chi em piscina aquecida 33 - 34 graus em 20 idosos com idade média de 68,93 anos. Teve duração de 12 semanas em sessões de 45 minutos cada sessão na frequência de duas vezes por semana.

As escalas de medidas utilizadas para desenvolver a pesquisa foram de Medida de Independência Funcional (MIF) (15), Escala de Berg (versão brasileira) (16) e a SF36 (17).

O estudo feito pela ref.2 foi considerado uma pesquisa envolvendo seres humanos e avaliou pré e pós – aplicação da técnica de hidrocinesioterapia em grupo em piscina rasa (80 cm de profundidade) em 21

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- 6 -

idosas institucionalizadas com idade média superior a 60 anos. Teve duração de 15 sessões de 50 minutos cada na frequência de uma vez por semana.

As escalas de medidas utilizadas para desenvolver a pesquisa foram Escala de Berg (9), Escala de POMA (9).

O protocolo aplicado na ref.1 foi preconizado pelo método de relaxamento Ai Chi (14) e o protocolo aplicado na ref.2 foi adaptado aos moldes de Resende, Rassi & Viana (7). Campion (10) e Rauchbach (11).

A análise dos dados na ref.1 deu-se por meio de comparações de seus percentuais por categoria ou pelo cálculo de suas médias, mediana ou desvios-padrão. As variáveis contínuas foram testadas para distribuição normal por meio do teste de Komogorov-Smirnov.

As comparações das variáveis com distribuição não paramétricas foram feitas por meio do teste Wilcoxon, para descrever a relação entre as variáveis antes e após a intervenção.

Os testes estatísticos foram considerados significantes para um erro alfa de 5% (p<0,05). Os cálculos foram realizados no software Statísica R (versão 5.1 – Statsoft, Inc, Tulsa, OK) e Microsoft Excel R (Versão 2003 SP2, Portland, OR).

A análise dos dados na ref.2 deu-se pela utilização do teste Student para os valores obtidos na EEB e POMA antes e após a intervenção hidrocinesioterpêutica, para os quais foi adotado p<0,01.

Os resultados obtidos na ref.1 demonstraram aumento significativo do equilíbrio (p<0,003) após a execução do programa de relaxamento aquático com a técnica Ai Chi. Tais resultados corroboram com os dados encontrados por outros autores (10, 18, 19), em que o equilíbrio apresentou uma melhora significante após a execução do programa de hidroterapia avaliado pela Escala de Equilíbrio de Berg o teste Timed Up and Go, e pelo estudo de Devereus et al. (20), avaliado pelo Step test.

A função avaliada pela Escala MIF não apresentou diferenciação estatisticamente significante (Tabela1), dado já esperado, já que os idosos eram todos independentes.

No que diz respeito à qualidade de vida, os idosos foram avaliados pelo questionário SF36, não apresentando diferença significante. Alguns aspectos dessa escala foram de difícil avaliação, pois alguns idosos apresentaram dificuldade de entendimento e de pontuação, principalmente em relação a dor, aspectos emocionais e gerais de saúde, fato também encontrado por outros autores (6,26). Devereux et al. (20) encontraram resultados diferentes dos nossos: em seu estudo comparou um grupo de idosos que realizou um programa de terapia aquática por dez semanas, com um grupo que não realizou nenhuma atividade, e concluiu que não houve melhora da qualidade de vida em todos os domínios.

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- 7 -

A técnica Ai Chi foi criada com o objetivo de melhorar o equilíbrio, o que ficou demonstrado neste estudo. Porém, a técnica precisa ser comprovada em um número maior de idosos e avaliada com instrumentos mais precisos, como por exemplo, as plataformas de força.

Os resultados obtidos na ref. 2 comparando-se os valores obtidos pelos dois testes, pré e pós a intervenção, nota-se que houve melhora estatisticamente significativa na manutenção do equilíbrio corporal. Em relação à EEB, a diferença foi mais significativa (p<0,01), se comparada a POMA (<0,05), demonstrando assim melhora significativa do equilíbrio de forma estatística após a execução do programa de hidrocinesioterapia proposto. O mesmo ocorreu nos estudos conduzidos por outros autores (7, 12, 15) nos quais a aplicação de um programa de hidroterapia diminui o risco de quedas de populações idosas. Não há, entretanto, uma padronização dos tostes funcionais utilizados para avaliação do equilíbrio de idosos, o que dificulta a comparação quantitativa.

Os resultados da análise estatística podem ser confirmados nos gráficos anexados aos artigos mencionados neste trabalho comparativo.

Logo abaixo o comparativo entre os dois artigos encontram-se numa tabela descritiva relacionando os seguintes itens: autor, jornal, ano e página, título, objetivo, estratégia de busca para este artigo, critério de seleção/período/tipo de intervenção, coleta de dados e análise, resultados principais e conclusão.

(8)

- 8 -

IV.

Tabela Comparativa

Autores

Jornal, ano, página

Título Objetivo Estratégia de busca para este artigo

Critério de seleção/ período /tipo de intervenção Coletas de dados e analise Resultados principais Conclusão EMárcia Cristina Bauer Cunha[a], Angélica Castilho Alonso[b], Tatiana Mesquita e Silva[c], Anna Carolina Britto de Raphael[d], Claudia Ferreira Mota[e] Fisioter. Mov., Curitiba, v. 23, n. 3, p. 409-417, jul./set. 2010 Ai Chi: efeitos do relaxament o aquático no desempen ho funcional e qualidade de vida em idosos Avaliar os efeitos da técnica de relaxamento aquático Ai Chi em um grupo de idosos, em relação ao equilíbrio, qualidade de vida e funcionalidade. Artigo publicado a partir do ano 2010, na língua portuguesa e através das palavras – chaves fisioterapia aquática, hidroterapia e tratamento. 20 idosos de ambos os sexos, com média de idade de 68,95 (± 7,42)

anos, submetidos à Técnica Ai Chi e avaliados antes e depois

do programa de exercícios, com duração

de 12 semanas, com sessões de 45 minutos, duas vezes por semana,

em piscina aquecida numa temperatura de 33-34° C Escalas: Medida de Independência Funcional (MIF), que avalia a funcionalidade; Escala de Berg, que avalia o equilíbrio; e SF36, que mensura a qualidade de vida Houve melhora significante no equilíbrio pré e pós aplicação da técnica (p ≤ 0,003), não houve melhora significante em relação às medidas de independência funcional (p ≤ 0,10) e a qualidade de vida (p ≤ 0,38). Proporcionou melhora do equilíbrio, porém não

houve mudanças em relação à qualidade de vida e à funcionalidade em idosos independentes. Estele Caroline Welter Meereis Camile Favretto Jaqueline de Souza Carmem Lucia da Silva Marques Marisa Pereira Gonçalves

Carlos Bolli Mota3

Rev. Bras. Geriatr. Gerontol. , Rio de Janeiro, 2013; 16(1):41-47 Análise do equilíbrio dinâmico de idosas instituciona lizadas após hidrocinesi oterapia Avaliar o equilíbrio dinâmico de idosas institucionalizad as pré e pós-intervenção com hidrocinesiotera pia Artigo publicado a partir do ano 2010, na língua portuguesa e através das palavras – chaves fisioterapia aquática, hidroterapia e tratamento. As atividades aquáticas foram realizadas em piscina rasa, uma vez por semana, num total de 15

sessões. Foi aplicado o teste t Student para comparar as avaliações pré e pós-intervenção. Escala de Equilíbrio de Berg (EEB) e Performance Oriented Mobility Assessment (POMA). Observou-se melhora na manutenção do equilíbrio corporal no período após a hidrocinesioterapia de forma estatisticamente significativa nas avaliações dos dois

testes propostos (EEB p < 0,01 e POMA p <

0,05).

Demonstrou ser efetivo para a melhora do equilíbrio dinâmico e diminuição do risco de quedas de idosas institucionalizadas. Sendo assim, é um recurso fisioterapêutico

que pode ser recomendado para prevenir quedas desta

(9)

- 9 -

V.

Conclusão

A ref.1 conclui que a técnica de relaxamento Ai Chi proporcionou melhora do equilíbrio, o que significa uma das vantagens do método assim como a ref. 2 que demonstra que a hidrocinesioterapia é efetiva na redução do risco de quedas na maioria das idosas institucionalizadas participantes do estudo.

A ref.1 e a ref. 2 também observou que outros autores são unânimes em afirmar que há uma repercussão positiva das atividades no contexto de vida dos idosos, melhorando consideravelmente o estado de saúde, uma vez que o apoio social ajuda na prevenção, manutenção e recuperação. A melhora da autoestima e autopercepção são fundamentais ao autocuidado e as todas as medidas que a pessoa possa tomar para melhorar sua saúde e bem estar no decorrer de suas atividades cotidianas (28, 29).

Porém, a ref.2 demonstra uma vantagem bastante relevante, sendo possível sua aplicabilidade em piscina rasa, pois, muitas vezes há insegurança, por parte do idoso, em relação ao meio líquido, em função da profundidade da água, o que o faz preferir atividades em solo.

As ref. 1 e ref. 2 consideraram que as técnicas estimulam a socialização, pois os atendimentos são em grupo, o que podemos considerar mais uma vantagem dos dois métodos.

A ref. 1 comprovou que não houve melhora significativa da independência funcional e da qualidade de vida, o que pode ser considerado como uma desvantagem do método, uma vez que não podemos incluir essas duas características como objetivos do tratamento.

Em minha opinião, baseado nos estudos aqui demonstrados acredito que o método Hidrocinesioterapia possui mais aplicabilidade no universo da fisioterapia aquática na população idosa, comparado ao método Ai Chi. Permite uma atuação mais ampla em diversas desordens musculoesqueléticas em pacientes com maior comprometimento, além da aplicabilidade em piscina rasa.

É importante considerar que esse trabalho e os artigos mencionados sugerem uma investigação mais profunda sobre a aplicação dos métodos citados na população idosa.

É necessário que sejam realizados outros estudos com instrumentos mais precisos e com número maior de idosos participantes.

(10)

- 10 - VI. Anexos

1 - Ai Chi: efeitos do relaxamento aquático no desempenho funcional e qualidade de vida em idosos publicado no periódico Fisioterapia em Movimento no ano de 2010.

Ai-Chi.pdf

2 - Análise do equilíbrio dinâmico de idosas institucionalizadas após hidrocinesioterapia publicado no

periódico: Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia.

Hidrocinesioterapia.p df

Referências

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