• Nenhum resultado encontrado

EBITDA do 2T09 foi de R$ 566 milhões com margem de 15,3%

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "EBITDA do 2T09 foi de R$ 566 milhões com margem de 15,3%"

Copied!
24
0
0

Texto

(1)

Para maiores informações acesse nosso site www.braskem.com.br/ri ou entre em contato com a equipe de RI:

EBITDA do 2T09 foi de R$ 566 milhões com margem de 15,3%

Lucro Líquido alcança R$1,2 bilhão no 2T09

São Paulo, 12 de agosto de 2009 --- A BRASKEM S.A. (BOVESPA: BRKM3, BRKM5 e BRKM6; NYSE:

BAK; LATIBEX: XBRK), líder em resinas termoplásticas na América Latina e a terceira maior produtora de resinas das Américas, divulga hoje o resultado do 2º trimestre de 2009 (2T09).

Com a incorporação dos ativos da Petroquímica Triunfo em maio de 2009, esse release passa a contemplar,

para todos os períodos aqui demonstrados, informações consolidadas pro forma que incluem 100% dos resultados desse novo ativo. Em atendimento à instrução CVM 247, os números também contemplam a consolidação proporcional da participação na Cetrel S.A. - Empresa de Proteção Ambiental. As informações trimestrais foram revisadas por auditores externos independentes.

Em 30 de junho de 2009, a taxa de câmbio Real/Dólar era de R$ 1,9516/US$ 1,00.

Segundo Bernardo Gradin, Diretor-Presidente da Braskem:

“A Braskem operou a plena capacidade durante o segundo trimestre de 2009 em resposta à demanda nacional crescente e à recuperação paulatina do mercado internacional. A robustez do consumo brasileiro, impulsionado nos segmentos de duráveis, alimentos e construção civil, aponta para um terceiro trimestre com crescimento positivo. Os petroquímicos básicos, principalmente aromáticos, apresentaram recuperação de margem por restrição de oferta na Ásia. No entanto parece precipitado afirmar a superação plena da crise econômica mundial, uma vez que os níveis de desemprego e consumo nos EUA e Europa ainda não indicam recuperação significativa. O crescimento anunciado pela China e outros emergentes alimenta a expectativa de recuperação dos preços de resinas e petroquímicos, presumindo que novas ofertas de petroquímicos do Oriente Médio e da própria China serão compensadas por hibernação e fechamento de fábricas na Europa e EUA. Ainda assim o ciclo de baixa deverá perdurar até meados de 2011. Apesar da apreciação do real já começar a trazer efeitos negativos para a rentabilidade operacional, a Braskem gerou R$566 milhões de

EBITDA1 com margem recorrente acima de 14% sobre receita líquida. A Braskem permanece com o

compromisso de priorizar a satisfação de seus Clientes, a produtividade da cadeia de valor petroquímica, a higidez financeira de seu balanço e a rentabilidade crescente e sustentável. A partir do fortalecimento da liderança na America Latina, a Braskem busca oportunidades de crescimento que ampliem oportunidades de rentabilidade crescente em mercados atraentes.”

1. PRINCIPAIS DESTAQUES:

1.1 Volume de Vendas mostra crescimento em todos os mercados e produtos:

O 2T09 foi marcado pela recuperação da demanda no mercado brasileiro de produtos petroquímicos. No mercado doméstico, as vendas de resinas foram 27% superiores às apresentadas no 1T09, e as vendas de petroquímicos básicos como BTX (benzeno, tolueno e xilenos), butadieno, e gasolina apresentaram crescimento de 47%. Soma-se ainda o bom desempenho da companhia com as vendas de resinas no mercado externo, que atingiram um volume de 271 mil toneladas, segundo recorde consecutivo. Esse desempenho possibilitou à Braskem a manutenção de suas taxas de utilização de capacidade acima de 90% durante o período.

1O EBITDA pode ser definido como lucro antes do resultado financeiro, IR/CSL, depreciação e amortização e antes do resultado não

operacional. O EBITDA é utilizado como uma medida de desempenho pela administração da Companhia, mas não representa o fluxo de caixa para os períodos apresentados e não deve ser considerado como um substituto para o lucro líquido, nem tampouco como indicador de liquidez. A Companhia acredita que o EBITDA, além de medida de desempenho operacional, permite uma comparação com outras companhias. Entretanto, ressalta-se que o EBITDA não é uma medida estabelecida de acordo com a Legislação Societária Brasileira ou com os Princípios Contábeis Norte-Americanos (US GAAP), podendo ser definido e calculado de maneira diversa por outras empresas.

(2)

1.2 Receita Líquida atinge R$ 3,7 bilhões:

Forte recuperação do volume de vendas no mercado doméstico e recuperação dos preços internacionais de petroquímicos básicos, notadamente aromáticos, fizeram com que a receita líquida da Companhia atingisse R$ 3,7 bilhões no 2T09, com crescimento de 13% sobre o trimestre anterior. Em dólares e no mesmo período de comparação, a receita líquida cresceu US$ 368 milhões.

1.3 O EBITDA da Braskem no 2T09 alcançou R$ 566 milhões, com margem de 15,3%:

A Braskem registrou EBITDA de R$ 566 milhões no 2T09, com margem sobre a receita líquida de 15,3%, 1,3 p.p. maior que a margem do 1T09. A forte recuperação dos preços de petroquímicos básicos, o maior volume de vendas do mercado doméstico e o contínuo bom desempenho das exportações, levaram ao crescimento de 24% em relação ao primeiro trimestre do ano. Eliminando-se o ajuste positivo não recorrente de R$ 36,3 milhões, referente à contabilização de multas de contratos de fornecimento (take or pay), a margem do trimestre foi de 14,2%.

1.4 Lucro Líquido do 2T09 cresce em R$ 1,2 bilhões em comparação com 1T09:

A Braskem registrou no 2T09 um lucro de R$ 1.156 milhões, o que representou um aumento de R$ 1.146 milhões em relação ao lucro de R$ 10 milhões do 1T09. Além do melhor desempenho operacional no trimestre, a desvalorização do dólar perante o real afetou positivamente o resultado financeiro líquido.

1.5 Dívida líquida em dólares do 2T09 reduz em 5% em relação a trimestre anterior:

A Braskem encerrou o 2T09 com uma dívida líquida em US$ 3.764 milhões, 5% inferior à divida registrada no trimestre anterior. O crescimento de 9% no caixa, que fechou a R$ 3,2 bilhões, contribuiu para essa redução. Em Reais, impulsionada principalmente pela desvalorização cambial do dólar no período, a queda registrada foi de 20%. Por sua receita e custos estarem atrelados, direta e indiretamente, à essa moeda, a Companhia considera apropriada a manutenção de uma parcela significativa do seu endividamento também em dólares.

1.6 Braskem capta R$ 250 milhões:

No final do 2º trimestre a Braskem deu início ao processo de captação de R$ 250 milhões por meio de um FIDC (Fundo de Investimento de Direito Creditório), sendo R$ 227 milhões em cotas seniores e R$ 23 milhões em cotas subordinadas. O processo foi concluído no início de julho. A forte demanda para as cotas seniores (rating AAA) reduziu em 53% o seu "spread" sobre o CDI e a remuneração final ficou em CDI + 1,40% a.a. As cotas subordinadas Mezanino (rating BB+), refletindo a sua maior exposição a eventuais inadimplências do fundo, tiveram remuneração final de CDI + 7,50% a.a., em linha com a garantia firme. O custo ponderado da operação ficou em CDI + 1,85% a.a. Essa operação financeira contribui para ampliar o capital de giro da companhia e manter o crédito aos clientes, reforçando a contínua capacidade da Braskem de acesso aos diversos mercados de crédito em diferentes momentos de liquidez.

1.7 Projeto de Polímero verde avança:

A Braskem está em fase avançada de negociações que envolvem o suprimento de cerca de 60% do volume necessário de etanol para produção a plena carga de eteno verde (PE Verde) no Pólo Petroquímico de

Triunfo. A nova planta consumirá 460 mil m3 de etanol por ano. Os contratos deverão entrar em vigor em

agosto de 2010, com validade média de 2 anos. Com a maioria do suprimento proveniente do estado de São Paulo e um terminal fluvial bem capacitado, a Companhia espera trazer a maior parte do etanol através de cabotagem, reduzindo ao mínimo o transporte rodoviário.

1.8 Incorporação da Petroquímica Triunfo:

Os ativos da Petroquímica Triunfo foram incorporados à Braskem em maio de 2009, após aprovação em Assembléia Geral Extraordinária (AGE) da Triunfo em 05 de maio de 2009. A operação já tinha sido aprovada em AGE da Braskem no dia 30 de abril de 2009. A data-base da incorporação desses ativos foi 31 de dezembro de 2008, desta forma, toda variação patrimonial dos ativos da Petroquímica Triunfo a partir de 1º de janeiro de 2009 foram incorporados ao Balanço Patrimonial e às Demonstrações de Resultado da Braskem. Esse foi mais um passo importante no processo de consolidação da indústria petroquímica nacional,

(3)

por meio da integração de empresas petroquímicas de primeira e segunda geração, e correspondeu uma etapa prevista no Acordo de Investimentos celebrado em 30 de novembro de 2007 entre a Braskem, a Petróleo Brasileiro S/A – Petrobras, a Petrobras Química S/A – Petroquisa, a Odebrecht S/A e a Nordeste Química S/A - Norquisa.

1.9 Partida da planta de ETBE no Pólo Petroquímico de Camaçari de acordo com o esperado:

A crescente demanda por biocombustíveis e a intrínseca competitividade do etanol brasileiro fez com que a Braskem investisse na conversão de suas plantas de MTBE em ETBE. A primeira conversão ocorreu em Triunfo, que iniciou produção de ETBE ao final de 2007. Com a entrada em operação da planta de Camaçari, a Companhia adiciona 210 mil toneladas/ano à sua capacidade de ETBE, perfazendo um total de 378 mil toneladas/ano de capacidade deste produto na Braskem. O investimento total do projeto foi da ordem de R$ 100 milhões. O ETBE é utilizado como aditivo para a gasolina e possui um prêmio de US$ 200 a 300/t em relação ao MTBE, a depender do período do ano. Adicionalmente o ETBE contribui para a redução dos gases

do efeito estufa ao sequestrar e capturar 0,8 t de CO2 por tonelada produzida de ETBE.

1.10 Política conservadora de uso de derivativos:

Com o objetivo de proteger o seu fluxo de caixa e reduzir a volatilidade ao financiamento do seu capital de giro operacional e de programas de investimento, a Braskem adota procedimentos de gestão de riscos de mercado e de crédito em conformidade com sua Política de Gestão Financeira e com a Política de Gestão de

Riscos, aprovadas pelo Conselho de Administração. Nesse contexto, a Braskem não possui operação de target

forward ou outros derivativos similares. Com praticamente 100% da receita vinculada, direta ou indiretamente, à variação do dólar e grande parte dos seus custos também atrelados a essa moeda, a

Companhia considera um “hedge natural” a manutenção de uma parcela significativa do seu endividamento

também em dólares. Esse posicionamento está baseado no princípio que a dívida da Companhia deve estar na mesma moeda de sua geração de caixa. Para proteção do fluxo de caixa de curto prazo, a Braskem busca equilibrar os vencimentos de obrigações em dólares com as receitas também em dólares somadas ao seu caixa aplicado nesta moeda.

Ao final de junho de 2009, a Companhia possuía 3 operações de derivativos com finalidade de proteção e características de vencimento, moedas, taxas e montantes que se adéquam perfeitamente aos ativos ou passivos que estão protegendo. Quaisquer cenários que se apresentem ajustes positivos ou negativos nos derivativos serão contrapostos por ajustes negativos ou positivos nos ativos e passivos protegidos pelos mesmos.

Seguem principais indicadores financeiros do período:

Principais números Unidade 2T09 (A) 1T09 (B) 2T08 (C) Var % (A/B)

Var %

(A/C) 1S09 (D) 1S08 (E)

Var % (D/E) Receita Líquida R$ milhões 3.688 3.260 4.628 13 (20) 6.948 9.175 (24) EBITDA R$ milhões 566 457 557 24 2 1.023 1.183 (14)

Margem EBITDA % 15,3% 14,0% 12,0% 1,3 p.p. 3,3 p.p. 14,7% 12,9% 1,8 p.p.

Lucro Líquido / Prejuízo R$ milhões 1.156 10 404 12.052 186 1.166 500 133

2. DESEMPENHO OPERACIONAL:

2.1 Desempenho Trimestral da Unidade de Polímeros

O cenário do 2º trimestre foi de recuperação dos preços de resinas no mercado internacional, em decorrência da (i) restrição da oferta – problemas operacionais e paradas programadas de manutenção fora do Brasil, (ii) alta do petróleo com impacto no preço de nafta e (iii) movimento de recomposição dos estoques na Ásia.

No mercado brasileiro tivemos uma recuperação na demanda2 por resinas termoplásticas da ordem de 18%

em relação ao 1T09. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, o mercado ainda apresenta uma retração de 5%, reflexo provavelmente do nível de estoques ainda baixo na cadeia. Os preços

(4)

acompanharam a tendência do mercado internacional e apresentaram uma recuperação ao longo do trimestre, quando expressos em dólares, tendo a valorização do real provocado ligeira redução.

As vendas de PE’s e PP da Braskem no mercado interno cresceram 16% e 29%, respectivamente, em relação ao primeiro trimestre do ano. O maior volume de vendas é explicado pela: (i) recuperação da demanda doméstica, refletindo maior otimismo por parte dos consumidores e (ii) redução da oferta de material importado. A boa performance de PP reflete a maior demanda dos segmentos automotivo e de linha branca, setores beneficiados pelos incentivos fiscais postergados pelo governo. No caso de PE, o bom desempenho dos setores ligados ao consumo, como alimentício, cosméticos, higiene e limpeza, promoveram a recuperação das vendas. Em relação ao 2T08, as vendas de PE e PP caíram 15% e 4%, respectivamente.

No caso de PVC, as vendas domésticas acompanharam a maior demanda do mercado interno e cresceram 55% em relação ao 1º trimestre. O maior volume de vendas se dá pela recuperação do segmento de tubos & conexões, e pelo crescente bom desempenho dos segmentos relacionados a bens de consumo: (i) laminados (ex. móveis, lonas de caminhão, piscina), (ii) filmes (ex. indústria alimentícia) e (iii) compostos (ex. setor de calçados e fios & cabos). Na comparação com o mesmo período do ano anterior, as vendas apresentaram queda de 4%. A retomada das vendas internas e a menor disponibilidade de oferta de material importado levaram à recuperação do market share da Braskem que alcançou 53% no 2T09.

Mesmo com a recuperação das vendas no mercado doméstico, as exportações de resinas da Braskem voltaram a demonstrar bom desempenho e atingiram um volume de 271 mil toneladas.

As vendas totais de resina foram de 833 mil toneladas, apresentando um crescimento de 18% em relação ao 1T09 e 7% em relação ao 2T08. A recuperação das taxas de utilização de capacidade levou à produção de 807 mil toneladas, um aumento de 27% em relação ao trimestre anterior. Em comparação com o mesmo período de 2008, a alta foi de 23%, já que naquele período duas das unidades de petroquímicos básicos estavam em parada programada para manutenção.

A evolução das taxas de utilização de capacidade para os principais produtos da Braskem consolidada está ilustrada a seguir: 76% 92% 99% 88% 70% 89% 92% 73% 74% 93% 73% 74% 2T08 1T09 2T09 2T08 1T09 2T09 2T08 1T09 2T09 2T08 1T09 2T09 Polietileno Polipropileno PVC Eteno

2.2 Desempenho Semestral da Unidade de Polímeros

A demanda brasileira de termoplásticos do 1S09 apresentou retração em torno de 8% em relação ao mesmo período do ano anterior. A recuperação ao longo do 2T09 não foi suficiente para compensar a fraca demanda do início do ano, impactada pela retração econômica internacional.

Em relação ao 1S08, as vendas de PE e PP da Braskem no mercado interno apresentaram queda de 15% e 6%, respectivamente. No caso de PVC, a retração foi de 18%, com impacto relevante do 1T09.

A retração do mercado doméstico e a busca de regularização dos estoques, via oportunidades no mercado internacional, fez com que as exportações de resinas atingissem 533 mil toneladas, uma alta de 79% em relação ao ano anterior.

(5)

Desempenho (t) Resinas Termoplásticas 2T09 (A) 1T09 (B) 2T08 (C) Var% (A)/ (B) Var% (A)/ (C) 1S09 (D) 1S08 (E) Var% (D)/ (E) Vendas Mercado Interno

. PE´s 267.724 231.520 313.233 16 (15) 499.244 586.261 (15)

. PP 174.618 135.002 182.065 29 (4) 309.620 330.517 (6)

. PVC 119.514 76.997 124.352 55 (4) 196.511 240.131 (18)

. Total Resinas 561.856 443.520 619.649 27 (9) 1.005.376 1.156.909 (13)

Vendas Mercado Externo

. PE´s 207.424 167.666 135.487 24 53 375.091 247.624 51 . PP 49.912 67.924 16.912 (27) 195 117.836 39.597 198 . PVC 14.000 25.813 5.217 (46) 168 39.813 10.858 267 . Total Resinas 271.336 261.403 157.616 4 72 532.739 298.079 79 Vendas Totais . PE´s 475.148 399.187 448.720 19 6 874.335 833.885 5 . PP 224.530 202.926 198.977 11 13 427.456 370.114 15 . PVC 133.514 102.810 129.568 30 3 236.324 250.990 (6) . Total Resinas 833.192 704.922 777.265 18 7 1.538.115 1.454.988 6 Produção . PE´s 459.500 357.694 362.885 28 27 817.193 798.453 2 . PP 227.733 178.877 163.432 27 39 406.610 339.423 20 . PVC 120.260 99.103 129.916 21 (7) 219.363 259.939 (16) . Total Resinas 807.493 635.673 656.233 27 23 1.443.166 1.397.815 3

2.3 - Desempenho de Insumos Básicos

Assim como no caso de resinas, o cenário do 2T09 foi de recuperação dos preços de petroquímicos básicos no mercado internacional, refletindo: (i) contínua restrição nas taxas de operação das centrais petroquímicas fora do Brasil (paradas programadas e não programadas de manutenção); (ii) atrasos no comissionamento de novas plantas no Oriente Médio; (iii) anúncio de novos fechamentos de capacidade e (iv) alta dos preços de petróleo, nafta e gasolina.

Vale destacar que os limitados níveis de produção, e o favorecimento da produção de leves no mercado internacional, continuaram restringindo a oferta de co-produtos dos crackers. Produtos como butadieno e BTX tiveram uma forte alta de preços em relação ao 1T09: (i) 35% para o butadieno e (ii) 40% em média nos preços de BTX.

Os crackers da Braskem operaram a uma taxa média de utilização de 93%, resultado do crescimento da demanda dos clientes, do aproveitamento de oportunidades do mercado externo e da melhor performance de nossos ativos. Durante os meses de maio e junho, a Braskem registrou recorde de produção de eteno em uma das plantas de Camaçari, na Bahia, conseqüência da modernização realizada nas paradas programadas para manutenção ocorridas em 2008. No 2T09, o volume de produção de eteno foi de 589 mil toneladas, apresentando um crescimento de 30% em comparação ao 1T09. No acumulado do ano, a produção atingiu 1.043 mil toneladas, praticamente em linha com o mesmo período do ano anterior.

As vendas totais de eteno e propeno apresentaram crescimento de 40% em relação ao trimestre anterior, atingindo 213 mil toneladas, refletindo a retomada das taxas de operação das centrais petroquímicas. Em comparação com o 2T08, as vendas cresceram 47%, já que neste período de 2008 metade da capacidade das centrais petroquímicas ficou parada por cerca de 40 dias para manutenção programada.

No caso de aromáticos, as vendas de BTX apresentaram aumento de 16% no 2T09, refletindo a contínua recuperação dos segmentos de mercado de atuação de nossos clientes e exportações nas Américas e Ásia, principalmente.

A recuperação da demanda, a alta de preços do mercado internacional e o retorno das taxas de utilização fizeram com que o volume total de vendas de eteno e propeno do 1S09 apresentassem um crescimento de 17% em relação ao 1S08. No caso de BTX, a alta foi de 22%.

(6)

Desempenho (t) Insumos Básicos 2T09 (A) 1T09 (B) 2T08 (C) Var% (A)/ (B) Var% (A)/ (C) 1S09 (D) 1S08 (E) Var% (D)/ (E) Vendas Mercado Interno

. Eteno 72.677 56.081 51.886 30 40 128.758 123.605 4

. Propeno 92.068 78.650 92.461 17 (0) 170.718 189.069 (10)

. BTX* 137.727 104.786 89.053 31 55 242.513 173.004 40

Vendas Mercado Externo

. Eteno - - - - - - - . Propeno 47.898 16.895 - 183 - 64.794 - . BTX* 107.452 107.050 88.842 0 21 214.502 201.969 6 Vendas Totais . Eteno 72.677 56.081 51.886 30 40 128.758 123.605 4 . Propeno 139.966 95.546 92.461 46 51 235.512 189.069 25 . BTX* 245.179 211.836 177.896 16 38 457.015 374.973 22 Produção . Eteno 588.998 454.369 461.410 30 28 1.043.368 1.047.688 (0) . Propeno 297.865 216.137 224.645 38 33 514.002 513.118 0 . BTX* 247.556 203.773 183.620 21 35 451.329 412.586 9

*BTX - Benzeno, Tolueno, Ortoxileno e Paraxileno

3. DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO: 3.1 Receita Líquida

A receita líquida da Braskem no 2T09 foi de US$ 1,8 bilhão, 26% maior que a receita registrada no trimestre anterior. Excluindo-se em ambos os períodos os efeitos de revenda de nafta e condensado para processamento pela Refap e Refinaria Riograndense, a receita líquida aumentou 34%. Em Reais, excluindo-se o mesmo efeito, o aumento da receita líquida, que alcançou R$ 3,5 bilhões, foi de 21%.

Esse aumento se deve a: (i) recuperação da demanda doméstica por resinas, com aumento de 27% nas vendas no MI; (ii) recuperação dos preços de petroquímicos básicos no mercado internacional; (iii) recuperação da demanda por petroquímicos básicos no mercado doméstico, destacando-se o butadieno, o benzeno e a gasolina, que em conjunto contribuíram com um aumento de R$ 144 milhões na receita líquida total comparada ao trimestre anterior. Os melhores preços, em dólares, das resinas foram impactados pela apreciação média de 10% do real, que levou à redução dos preços quando expressos nesta moeda.

A receita com exportações no 2T09 foi de US$ 542 milhões (31% da receita líquida), 57% superior à receita de US$ 346 milhões registrada no 1T09 (25% da receita líquida). Tal desempenho deve-se, principalmente, à melhora dos preços no mercado internacional.

3.688 3.260 1T09 2T09 13% 1.410 1.778 1T09 2T09 26%

Receita Líquida (R$ milhões) Receita Líquida (US$ milhões)

25%

% Exportação 31% 25% 31%

Na comparação com o 2T08, a receita líquida em dólares do 2T09 foi 36% inferior. Esta queda deve-se, principalmente, ao efeito combinado da queda dos preços internacionais e do pior mix de vendas, com maior

(7)

representaram 31% da receita líquida, comparado a 19% no 2T08 período no qual a Braskem priorizou o mercado interno por conta de suas paradas programadas de manutenção.

Abaixo as variações da receita líquida total para estes períodos:

3.688 4.628 2T08 2T09 -20% 1.778 2.795 2T08 2T09 -36%

Receita Líquida (R$ milhões) Receita Líquida (US$ milhões)

19%

% Exportação 31% 19% 31%

As vendas para América do Sul, América do Norte e Europa representaram 80% das exportações no 2T09, apoiadas pela maior atuação da Braskem nos seus escritórios comerciais nessas regiões. Destaque para as vendas na América do Norte, que cresceram 8 p.p. em relação ao trimestre anterior, retornando aos patamares históricos. As vendas realizadas na América Central e Ásia continuaram a representar um percentual importante (19% no 2T09 x 20% no 1T09), com crescimento de 13 p.p. em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.

No 1S09, a receita líquida atingiu R$ 7 bilhões, ou US$ 3,2 bilhões, o que representou uma queda de 24% em relação aos primeiros seis meses de 2008. A menor receita reflete o menor volume de resinas vendido no mercado doméstico e os menores preços praticados neste ano.

No 2T09, 57% da receita líquida (ex-processamento de condensado e vendas da Ipiranga Química) foi composta por resinas termoplásticas, 4 p.p. abaixo da receita do 1T09.

1% 10% 26% 9% 25% 28% Am érica do Norte Ásia Outros Am érica do Sul Europa Destino das Exportações (2T09)

Am érica Central 6.948 9.175 1S08 1S09 -24% 5.413 3.188 1S08 1S09 -41%

Receita Líquida (R$ milhões) Receita Líquida (US$ milhões)

20%

(8)

Resinas 57% Gasolina 4% Butadieno 2% Solventes 1% Soda Líquida 3% ETBE/MTBE 4% Eteno 4% Propeno 5% BTX * 9% Outros 10%

Receita Líquida por Produto

(2T09)

1

Não inclui processam ento de condensado e vendas da Ipiranga Quím ica *

Bezeno, Tolueno, Paraxileno e Ortoxileno

3.2 Custo dos Produtos Vendidos (CPV)

O custo dos produtos vendidos (“CPV”) da Companhia foi de R$ 3,0 bilhões no 2T09, apresentando um crescimento de 6% em relação

ao trimestre anterior. Esse

aumento deve-se basicamente ao maior volume vendido no período. Na comparação com o 2T08, o CPV teve queda de 23%, refletindo os menores custos com nafta, já que a cotação média da nafta internacional reduziu 51% entre os períodos.

O preço médio da nafta ARA no 2T09 foi de US$ 490/t, um aumento de 28% comparado ao 1T09. A Braskem adquire a maior parte da nafta consumida da

Petrobras, sendo o restante importado diretamente de fornecedores do norte da África, Argentina e Venezuela.

Na comparação semestral, o CPV do 1S09 foi de R$ 5,9 bilhões, 24% inferior aos R$ 7,8 bilhões do mesmo período do ano anterior. Essa redução foi ocasionada, principalmente, pela queda relativa do preço da nafta em relação ao mesmo período de 2008. O preço da nafta ARA que era de US$ 918/t no 1S08 caiu para US$ 437/t no 1S09.

3.3 Despesas com Vendas, Gerais e Administrativas (DVGA)

No 2T09, as Despesas com Vendas, Gerais e Administrativas foram de R$ 287 milhões, com redução de 7% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. Em relação ao 1T09, tivemos um aumento de R$ 46 milhões. Nafta / Condensado 67,3% Gás Natural 1,3% Óleo Combustível 1,6% Outros 1,7% Serviços 2,9% Energia Elétrica 6,3% Salários/ Benef. 4,6% Deprec / Amort 6,9% Outros Custos Variáveis 7,3% CPV 2T091 1

(9)

As Despesas de Vendas no 2T09 foram de R$ 134 milhões, representando um aumento de R$ 8 milhões em relação ao trimestre anterior, em decorrência do maior volume exportado. Na comparação com o 2T08, mesmo com o aumento de mais de 70% do volume exportado, as despesas ficaram estáveis, refletindo o esforço de redução de custo fixo intensificado neste ano.

As Despesas Gerais e Administrativas foram de R$ 153 milhões no 2T09, um aumento de R$ 38 milhões em relação ao trimestre anterior, explicado principalmente pela: (i) reversão de R$ 25 milhões no 1T09 de provisão para participação nos resultados (PLR) do ano de 2008; (ii) maior provisão de PLR relativa a 2009 no valor de R$ 6 milhões no 2T09; e (iii) maiores despesas com serviços de terceiros cujos contratos estavam em negociação no 1T09 e foram concretizados somente no 2T09. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior foi registrada uma redução de 13%, basicamente decorrente do foco em redução de custos fixos desde o início do ano.

No 1S09, a DVGA apresentou queda de 9% ou R$ 50 milhões em relação ao 1S08, refletindo o compromisso da companhia com sua estratégia de manter seus custos e despesas dentro de parâmetros que garantam sua competitividade global. O maior volume de vendas de resinas e petroquímicos básicos fez com que as Despesas de Vendas apresentassem um aumento de 12% em relação ao mesmo período de 2008. Já as Despesas Gerais e Administrativas no 1S09 registraram uma queda de 23% em relação ao 1S08.

3.4 EBITDA

O EBITDA consolidado da Braskem no 2T09 foi de R$ 566 milhões, o que representa um aumento de 24%, em relação ao 1T09. A recuperação do volume de vendas do mercado doméstico e o bom desempenho das vendas externas, associados à melhora dos preços de petroquímicos básicos, foram os principais fatores que levaram ao crescimento do EBITDA. A margem EBITDA da Braskem no 2T09 foi de 15,3%, comparada à margem EBITDA de 14,0% obtida no trimestre anterior. Eliminando-se o efeito do ajuste não recorrente de R$ 36,3 milhões, referente à contabilização de multas de contratos de fornecimento, a margem do 2T09 foi de 14,2%. Quando expresso em dólares, o EBITDA do trimestre foi de US$ 273 milhões, 38% maior do que o registrado no 1T09. 566 457 1T09 2T09 24% 198 273 1T09 2T09 38%

EBITDA (R$ milhões) EBITDA (US$ milhões)

Em relação ao 2T08, o EBITDA em Reais de 2T09 ficou praticamente em linha com o ano anterior, apresentando crescimento de 2%. Excluindo-se os efeitos de ganhos não recorrentes, R$ 36,3 milhões acima mencionados, o EBITDA apresentou uma queda de 5%. Na comparação em dólares, a queda foi de 20%, acompanhando os menores preços de resinas e petroquímicos básicos do mercado internacional.

566 557 2T08 2T09 2% 273 336 2T08 2T09 -19%

(10)

O EBITDA do 1S09 foi de R$ 1.023 milhões, redução de R$ 160 milhões quando comparado com o 1S08. Entretanto, excluindo-se os efeitos não-recorrentes, a rentabilidade da Companhia permaneceu estável, com margem EBITDA de 12,5% no 1S09 frente a 12,9% no mesmo período do ano passado. Em dólares, o EBITDA do primeiro semestre do ano alcançou US$ 470 milhões, US$ 227 milhões abaixo do mesmo período do ano anterior. 1.023 1.183 1S08 1S09 -14% 470 697 1S08 1S09 -32%

EBITDA (R$ milhões) EBITDA (US$ milhões)

3.5 Resultado Financeiro Líquido

O resultado financeiro líquido do 2T09 foi uma receita de R$ 1.192 milhões, comparada a despesa de R$ 208

milhões no trimestre anterior. Essa variação é explicada pela desvalorização de 16%3 do dólar perante o real,

com impacto positivo de R$ 1.462 milhões. No 1T09, a moeda praticamente não apresentou variações o que representou uma receita cambial de apenas R$ 49 milhões. Como a Braskem possui exposição líquida ao dólar (passivos atrelados a esta moeda maiores que os ativos), essa mudança de comportamento do câmbio afeta o resultado financeiro contábil. Essa exposição líquida é composta por: 67% do endividamento e cerca de 61% de fornecedores, parcialmente compensados por 20% do contas a receber e 45% do caixa.

A Companhia considera adequada essa exposição, uma vez que a geração operacional de caixa é fortemente dolarizada. Praticamente 100% da receita está vinculada, direta ou indiretamente, à variação do dólar e ª maioria dos seus custos também estão atrelados à esta moeda.

Em comparação ao resultado financeiro líquido do 2T08, houve um aumento de R$ 806 milhões, também derivado da desvalorização do dólar que foi de 16% ante aos 9% de desvalorização no mesmo período do ano anterior.

Excluindo-se os efeitos da variação monetária e cambial sobre os saldos de balanço expostos à moeda estrangeira, o resultado no 2T09 apresentou uma despesa de R$ 227 milhões, com redução de R$ 15 milhões em relação ao 1T09. Essa redução foi devido à queda da dívida bruta entre os períodos, que conseqüentemente, reduzem a rubrica de juros provisionados. Nas mesmas bases, comparando-se o resultado financeiro do 2T09 com o mesmo período do ano anterior houve um aumento de R$ 82 milhões devido, principalmente: (i) ao crescimento no saldo médio da dívida bruta entre os períodos, com impacto na linha de juros de financiamento, bem como de variação cambial embutida nesses juros já que houve uma desvalorização do real de 20%; (ii) alinhamento de práticas de atualização dos passivos tributários com a incorporação da Petroquímica Triunfo, e (iii) maiores descontos financeiros concedidos .

Na tabela a seguir, detalhamos a composição do resultado financeiro da Braskem em bases trimestrais e semestrais.

3 Câmbio do final do período

(11)

É importante ressaltar que o efeito da variação cambial não tem impacto direto sobre o caixa da companhia no curto prazo. Esse valor representa o efeito contábil da variação cambial, principalmente sobre o endividamento da Companhia, e será desembolsado por ocasião do vencimento da dívida, que tem prazo médio de 10,1 anos.

Com o objetivo de proteger o seu fluxo de caixa e reduzir a volatilidade ao financiamento do seu capital de giro operacional e de programas de investimento, a Braskem adota procedimentos de gestão de riscos de mercado e de crédito em conformidade com sua Política de Gestão Financeira e com a Política de Gestão de Riscos. Em junho de 2009, a Companhia possuía 3 operações de derivativos com finalidade de hedge (proteção) e características de vencimento, moedas, taxas e montantes que se adéquam perfeitamente aos ativos e passivos que estão protegendo. Quaisquer cenários que se apresentem, ajustes positivos ou negativos nos hedges serão contrapostos por ajustes negativos ou positivos nos ativos e passivos.

3.6 Lucro Líquido

A Braskem registrou no 2T09 um lucro de R$ 1.156 milhões, o que representou um aumento de R$ 1.146 milhões em relação ao lucro de R$ 10 milhões do 1T09. Além do melhor desempenho operacional no trimestre, a desvalorização do dólar perante o real afetou positivamente o resultado financeiro líquido. Em relação ao 2T08 houve um aumento de R$ 752 milhões, decorrente mais uma vez da maior desvalorização do dólar perante o real.

Pelos mesmos motivos já explanados, o resultado do 1S09 foi de R$ 1.166 milhões, um aumento de R$ 666 milhões em relação ao 1S08.

3.7 Fluxo de Caixa Livre

A geração operacional de caixa (GOC) da Braskem foi de R$ 891 milhões no 2T09, comparada a uma geração de R$ 164 milhões no trimestre anterior, representando um crescimento de R$ 727 milhões. Esse aumento é explicado sobretudo pela melhor performance operacional da Companhia. No 2T09, o capital de giro contribuiu para a geração de caixa em R$ 234 milhões, sendo composto principalmente por: (i) variação positiva de R$ 182 milhões no Contas a Receber decorrente do maior volume de operações de Adiantamento

(12)

de Contrato de Exportação (ii) regularização dos níveis de estoque, com contribuição de R$ 261 milhões, compensados parcialmente por (iii) redução em Fornecedores de R$ 241 milhões, devido ao menor custo de nafta.

R$ milhões 2T09 1T09 2T08 1S09 1S08

Geração Operacional de Caixa 891 164 1.434 1.055 1.171

Juros Pagos (142) (188) (131) (331) (281)

IR / CS Pagos (10) (3) (23) (13) (44)

Atividades de investimento (145) (124) (555) (270) (1.449)

Fluxo de Caixa Livre 594 (151) 725 442 (603) As atividades de investimento no 2T09 incluem gastos com parada programada, bem como investimentos em projetos que garantam retornos acima do seu custo de capital. A Braskem está seguindo uma política conservadora de investimentos, concentrando-se naqueles prioritários e com alto retorno.

No 1S09, o Fluxo de Caixa Livre foi positivo em R$ 442 milhões comparado a R$ 603 milhões negativos em 1S08. Esse aumento é explicado, sobretudo, pelos pagamentos referentes à parcela da aquisição dos ativos petroquímicos do Grupo Ipiranga, no valor de R$ 638 milhões, além da última parcela do pagamento da Politeno, no valor de R$ 652 milhões, que ocorreram no 1S08.

3.8 - Estrutura de Capital e Liquidez

Em 30 de junho de 2009, a Braskem apresentou dívida bruta de US$ 5.423 milhões, em linha com a registrada em 31 de março de 2009. Por sua vez, o saldo de caixa e aplicações em dólar apresentou crescimento de 28% em relação a 31 de março de 2009, alcançando US$ 1.658 milhões.

Dessa forma, a dívida líquida consolidada da Braskem em 30 de junho de 2009 foi de US$ 3.764 milhões, 5% abaixo da dívida líquida registrada em 31 de março de 2009.

(13)

Em reais, a dívida líquida foi de R$ 9.189 milhões em 31 de março de 2009 para R$ 7.347 milhões em 30 de junho de 2009, uma redução de 20%, que reflete principalmente a apreciação do real no período.

9.189 7.347 Mar 09 Jun 09 -20% 3.969 3.764 Mar 09 Jun 09 -5%

Dívida Líquida (R$ milhões) Dívida Líquida (US$ milhões)

Com a diminuição da dívida líquida em 30 de junho de 2009 e a manutenção do EBITDA dos últimos doze meses (R$ 2,3 bilhões), a alavancagem financeira da Companhia, quando medida em reais, medida pelo indicador Dívida Líquida/EBITDA, passou de 3,97x no 1T09 (últimos 12 meses) para 3,16x no 2T09. A relação dívida líquida/EBITDA, quando expressa em dólares, passou de 3,25x no 1T09 para 3,43x ao final de junho. Contribuiu positivamente a redução da dívida líquida com US$ 205 milhões e negativamente a queda de US$ 64 milhões no EBITDA dos últimos doze meses.

3,25 3,43 Mar 09 Jun 09 6% 3,97 3,16 Mar 09 Jun 09 -20%

Dívida Líquida / EBITDA (x) R$ Dívida Líquida / EBITDA (x) US$

O prazo médio do endividamento era de 10,1 anos ao final de junho de 2009. No mesmo período, o endividamento atrelado ao dólar norte-americano era de 67% contra 72% observado ao final do 1T09. Abaixo, detalhamos o endividamento bruto por categorias e por indexadores.

(14)

O gráfico a seguir ilustra a agenda de amortização consolidada da Companhia em 30 de junho de 2009.

A Braskem, mais uma vez, manteve no 2T09 um patamar de liquidez elevado, tendo elevado seu saldo de disponibilidades para R$ 3,2 bilhões, o que garante os vencimentos dos próximos 25 meses.

4. INVESTIMENTOS:

Em linha com seu compromisso com a disciplina de capital e com a realização de investimentos com retorno acima de seu custo de capital, a Braskem manteve seu plano de investimentos, mas desacelerou o cronograma de desembolsos, realizando investimentos operacionais que totalizaram R$ 286 milhões no 1S09. Boa parte desses recursos foi aplicada em aumentos de capacidade, mais especificamente na construção da planta de PE Verde e na contínua modernização de seus ativos. Os valores foram significativamente menores em relação ao 1S08 por conta de menores volumes investidos em reposição de equipamentos, paradas programadas e aumentos de capacidade, visto que no primeiro semestre do ano anterior foram realizadas grandes paradas programadas de manutenção em suas duas centrais petroquímicas, além de investimentos para finalização da Petroquímica Paulínia.

A Companhia realizou desembolsos no valor de R$ 60 milhões em paradas programadas para manutenção, em linha com o objetivo de manter suas plantas operando com altos níveis de confiabilidade. Nesse ano, foram realizadas paradas de manutenção para troca de turbina e caldeira na planta de insumos básicos em Triunfo, parada de 23 dias na planta de PVC em Alagoas.

Visando ainda manter a higidez financeira da companhia, a realização de alguns projetos está sendo revista e os investimentos operacionais, que não afetam o desempenho dos nossos ativos, estão tendo seus cronogramas de execução reprogramados.

Investimentos (milhões de R$) 17 60 25 37 35 32 286 Reposição de Equipamentos SSMA Modernização Produtividade Paradas de Manutenção

Sistema de Informação (Fórmula Braskem) Qualidade / Outros

Aumentos de Capacidade 57

1S09 23

(15)

5. PERSPECTIVAS:

O cenário econômico mundial vem apresentando sinais de recuperação e o mercado de capitais tem se mostrado mais otimista para o 2º semestre de 2009. Entretanto, os países desenvolvidos continuam em recessão e o crescimento permanece sendo impulsionado pelas economias em desenvolvimento como China, Índia e Brasil.

O segundo trimestre de 2009, para a petroquímica mundial, foi marcado pelo aumento de preços de matéria-prima, pela recuperação dos preços de resinas e petroquímicos básicos, e pela aceleração da demanda asiática. É válido ressaltar, todavia, que o comportamento de preços foi fortemente influenciado pela redução de oferta e pela especulação do mercado financeiro sobre os preços de petróleo, e não apenas pela recuperação nos fundamentos de mercado. Apesar do atraso e questões operacionais dos novos entrantes, a expectativa é de que novas ofertas no Oriente Médio e Ásia, mesmo com o fechamento de plantas nos EUA e Europa, pressionem as margens da indústria no 2º semestre do ano.

Os preços internacionais de resinas, tanto na Ásia, referência para PVC, quanto nos EUA, referência para PE e PP, já começam a mostrar sinais de enfraquecimento em agosto. No entanto, no mercado doméstico, a Braskem está conseguindo implementar aumentos em reais em seus preços de modo a retornar, ao final do 3T09, aos patamares regulares de margem.

O mercado doméstico brasileiro, que começou a dar sinais positivos em março, manteve a recuperação da demanda ao longo do 2T09. Mesmo com o aumento do consumo, os estoques na cadeia continuaram em níveis inferiores ao observado no passado, não havendo forte movimento de recomposição até o momento, o que poderá levar a um aumento adicional das vendas na segunda metade do ano. Outros fatores que influenciaram e deverão continuar a impactar positivamente a demanda são: (i) os incentivos do governo para o setor automobilístico, de linha branca e de construção civil; (ii) redução das importações de resinas e manufaturados e (iii) alta sazonal do setor agrícola, com impacto notadamente no 2º semestre.

Os fretes internacionais a partir do Brasil, que possibilitaram a diversificação das exportações durante o 1º semestre do ano, tendem a aumentar com o início da safra de commodities agrícolas. Esse fator, somado à valorização do real, tende a diminuir a competitividade dos produtores nacionais no mercado mundial, mas também poderá ajudar a conter as importações, que contarão com o incentivo de um Real mais valorizado. A Companhia vai continuar atuando segundo seu compromisso com a busca da preservação de sua rentabilidade operacional, política conservadora de manutenção de sua higidez financeira e foco contínuo no fortalecimento do relacionamento de longo prazo com seus Clientes, buscando a maximização da competitividade da cadeia petroquímica brasileira.

A Braskem está concentrando seus recursos em projetos prioritários de alto retorno e rápido payback,

mantendo a solidez financeira e a disciplina de capital nesse momento de incertezas na economia mundial. Conforme já comunicado ao mercado, a Companhia continua comprometida a melhorar sua produtividade, reduzindo os custos de produção e despesas administrativas, conforme pode ser observado nos números deste semestre.

A estratégia da Braskem continua concentrada na diversificação de sua matriz energética e no aumento de sua competitividade por meio de acesso a matérias-primas competitivas, implantação da planta de polímeros verdes a partir de matéria-prima renovável, e em oportunidades de aquisição ou alianças que proporcionem acesso a grandes mercados consumidores, dentro de seu plano de crescimento de estar entre as 10 maiores petroquímicas globais. A recente crise fragilizou a petroquímica na América do Norte, por conta da forte recessão econômica, pela situação financeira mais frágil de algumas empresas petroquímicas norte americanas e também pelas dificuldades de acesso a crédito. Esse cenário pode representar uma oportunidade de aquisição de ativos pela Braskem, proporcionando acesso ao maior mercado consumidor de resinas do mundo.

Na Venezuela, os projetos das empresas mistas Propilsur e Polimerica, Joint Ventures entre Pequiven e Braskem que estão sendo desenvolvidos no Complexo Petroquímico de Jose, avançaram significativamente.

A Propilsur finalizou a engenharia básica e o front end engineering design (FEED). O investimento estimado

(16)

que os preços estavam no pico do mercado. A crise financeira e a conseqüente restrição de crédito exigiram uma nova estratégia para manter o nível de 70% de financiamento planejado para o projeto. Em função do cenário financeiro e dos trabalhos de revisão dos custos do projeto, a Junta Diretiva da Propilsur decidiu alterar o cronograma do projeto, levando a partida da planta para o ano de 2013.

A Polimerica firmou acordos para licenças tecnológicas para cada uma das três plantas de polietilenos (PE), que produzirão 400 kt/a PEAD, 300 kt/a PEBD e 430 kt/a PEBDL. Adicionalmente, a Polimerica concluiu a avaliação das propostas técnicas e econômicas para a construção da planta de eteno de 1.300 kt/a. Estima-se que a construção das plantas comece em 2011 e o início das operações está programado para o ano de 2014. O investimento estimado é de US$ 3,25 bilhões.

Em relação ao Peru, Braskem, Petrobras e PetroPerú, dentro do escopo do acordo assinado em maio de 2008, concluíram os estudos pertinentes a fase de pré viabilidade técnica e econômica de um projeto petroquímico a ser implementado naquele país. As avaliações preliminares apontam a viabilidade para um projeto integrado para produção de 700 mil a 1,2 milhões de toneladas de polietilenos a partir de gás natural disponível no Peru. As empresas seguem, ainda, em negociação para a renovação do referido acordo, que permitirá aprofundar as avaliações técnicas e econômicas do projeto. A implementação desse projeto poderá conferir a Braskem seu posicionamento no maior complexo integrado na costa do Pacífico, totalmente alinhada com a estratégia de atuação internacional, crescimento e consolidação da Braskem na região.

A construção da planta de Eteno Verde, aprovada pelo Conselho em dezembro de 2008, avança no cronograma de implementação. A Braskem está em fase final de negociações que envolvem o suprimento de cerca de 60% do volume necessário de etanol para produção a plena carga de eteno verde (PE Verde) no Pólo Petroquímico de Triunfo, garantindo o start-up da planta ao final de 2010.

Os administradores da Braskem permanecem confiantes e comprometidos em tornar a Braskem uma das empresas líderes da petroquímica global. O Brasil continua um dos países melhores posicionados neste momento de crise e baixo ciclo econômico, demonstrando robustez dos fundamentos econômicos e solidez financeira para enfrentar a crise econômica global. A liderança da Companhia mantém seu compromisso com o crescimento sustentável, e agirá proativamente e de forma estratégica e empresarial, em busca das melhores oportunidades, visando à criação de valor para seus acionistas e o aumento da competitividade em toda a cadeia produtiva da petroquímica e dos plásticos.

(17)

6. LISTAGEM DE ANEXOS

Pág.

ANEXO I – Demonstrativo de Resultados Consolidado 18

ANEXO II – Balanço Patrimonial Consolidado 19

ANEXO III – Fluxo de Caixa Consolidado 20

ANEXO IV - Volume de Produção Consolidado 21

ANEXO V – Volume de Vendas Consolidado – Mercado Interno 22

ANEXO VI – Volume de Vendas Consolidado - Mercado Externo 23

ANEXO VII – Receita Líquida Consolidada 24

A Braskem, petroquímica brasileira de classe mundial, é líder em resinas termoplásticas na América Latina e a terceira maior companhia industrial privada de capital nacional. Com 18 plantas industriais localizadas no país, a empresa

tem capacidade anual de produção de mais de 11 milhões de toneladas de produtos químicos e petroquímicos. RESSALVA SOBRE INFORMAÇÕES FUTURAS

Esse documento contém informações futuras. Tais informações não são apenas fatos históricos, mas refletem as metas e as expectativas da direção da Braskem. As palavras "antecipa", "deseja", "espera", "prevê", "pretende", "planeja", "prediz", "projeta", "almeja" e similares, escritas, pretendem identificar afirmações que, necessariamente, envolvem riscos conhecidos e desconhecidos. A Braskem não se responsabiliza por operações ou decisões de investimento tomadas com base nas informações contidas nesse documento.

(18)

ANEXO I

Demonstrativo de Resultados Consolidado

(R$ milhões)

Demonstração de Resultado 2T09 (A) 1T09 (B) 2T08 (C) Var. (%) (A)/(B) Var. (%) (A)/(C) 1S09 (D) 1S08 (E) Var. (%) (D)/(E) Receita Bruta 4.753 4.159 5.890 14 (19) 8.912 11.702 (24) Receita Líquida 3.688 3.260 4.628 13 (20) 6.948 9.175 (24)

Custo dos Produtos Vendidos (3.047) (2.861) (3.938) 6 (23) (5.909) (7.783) (24)

Lucro Bruto 641 398 690 61 (7) 1.039 1.392 (25)

Despesas com Vendas (134) (126) (133) 6 1 (260) (231) 12

Despesas Gerais e Administrativas (153) (115) (176) 33 (13) (268) (347) (23)

Depreciação e Amortização (27) (22) (143) 20 (81) (49) (284) (83)

Outras Receitas (Despesas) Operacionais 18 114 (0) (85) - 131 23 483

Participação em Sociedades Ligadas (2) (8) (35) (71) (94) (10) (49) (79)

.Resultado de Equivalência Patrimonial (2) (2) (23) (17) (92) (4) (23) (82)

.Amortização de Ágio/Deságio (0) (5) (12) - - (6) (26) (77)

Lucro Operacional antes do Resultado Financeiro 343 241 202 42 70 584 503 16

Resultado Financeiro Líquido 1.192 (208) 386 - 209 984 167 490

Lucro (Prejuízo) Operacional 1.535 33 588 - 161 1.568 670 134

Outras Receitas (Despesas) (0) (1) 10 - - (1) 122

-Lucro (Prejuízo) antes do IR e CS 1.535 32 598 - 157 1.567 793 98

Imposto de renda / Contribuição Social (379) (23) (186) - 103 (401) (242) 66

Participação dos Colaboradores - - (6) - - - (13)

-Resultado Antes da Participação de Minoritários 1.156 10 405 - 185 1.166 538 117

Participação de Minoritários - - (1) - - - (38)

-Lucro Líquido / Prejuízo 1.156 10 404 - 186 1.166 500 133

Lucro (Prejuízo) por ação (LPA) 2,22 0,02 0,77 - 187 2,24 0,96 134

Lucro (Prejuízo) por ação ex-amortização de ágio 2,28 0,08 1,03 - 122 2,37 1,46 62

#DIV/0! EBITDA 566 457 557 24 2 1.023 1.183 (14) Margem EBITDA 15,3% 14,0% 12,0% 1,3 p.p. 3,3 p.p. 14,7% 12,9% 1,8 p.p. -Depreciação e Amortização 221 209 320 6 (31) 429 630 (32) . Custo 194 186 176 4 10 380 347 10 . Despesas 27 22 143 20 (81) 49 284 (83)

(19)

ANEXO II

Balanço Patrimonial Consolidado

(R$ milhões)

ATIVO 30/06/2009 (A) 31/03/2009 (B) Var. (%) (A)/(B) Circulante 7.141 7.434 (4)

. Caixa, Bancos e Aplicações Financeiras 3.225 2.986 8

. Contas a Receber 1.236 1.427 (13)

. Estoques 2.032 2.300 (12)

. Impostos a Recuperar 405 432 (6)

. Despesas do Exercício Seguinte 52 78 (33)

. Outros 191 210 (9)

Não Circulante 15.086 15.154 (0)

. Realizável a longo prazo

. Sociedades Ligadas 58 47 23

. Depósitos Judiciais e Compulsórios 136 125 9

. IR e CS Diferidos 637 643 (1) . Impostos a Recuperar 1.418 1.461 (3) . Outros 180 147 23 . Investimentos 38 37 3 . Imobilizado e Intangível 12.520 12.591 (1) . Diferido 98 102 (4) Total do Ativo 22.227 22.588 (2) Circulante 6.551 7.012 (7) . Fornecedores 4.181 4.421 (5) . Financiamentos 1.851 2.030 (9) . Operações de Hedge 42 -

. Salários e Encargos Sociais 173 221 (22)

. Dividendos e Juros s/ Capital Próprio 4 15 (72)

. Impostos a Recolher 115 103 12

. Adiantamentos de Clientes 57 90 (36)

. Outros 128 132 (3)

Não Circulante 10.678 11.788 (9)

. Exigível a Longo Prazo

. Financiamentos 8.732 10.155 (14)

. Operações de Hedge 36 114 (68)

. Impostos e Contribuições a Recolher 1.657 1.271 30

. Outros 254 248 2

Patrimônio Líquido 4.998 3.789 32

. Capital Social 5.473 5.473

. Reservas de Capital 429 429

. Ações em Tesouraria (12) (12)

. Ajuste de Avaliação Patrimonial (Lei 11.638/07) (57) (109) (47)

. Lucros (prejuízos) Acumulados (834) (1.992) (58)

Total do Passivo e PL 22.227 22.588 (2) 30/06/2009 (A) Var. (%) (A)/(B) 31/03/2009 (B) PASSIVO E P.L.

(20)

ANEXO III

Fluxo de Caixa

(R$ milhões)

Fluxo de Caixa 2T09 1T09 2T08 1S09 1S08

Lucro (prejuízo) líquido do período antes do imposto de renda e contribuição social 1.535 32 588 1.567 731

Despesas (Receitas) que não afetam o caixa (877) 271 (78) (606) 8

Depreciação e Amortização 220 209 320 429 630

Participações em Sociedades Ligadas 3 7 35 10 49 Juros, Variações Monetárias e Cambiais, Líquidas (1.102) 150 (433) (952) (343)

Participação de Minoritários 0 0 1 0 38

Outros 1 (95) (1) (93) (367)

Geração de caixa antes de var. do capital circ. oper. 657 303 510 961 739

Variação de Ativos e Passivos, Circulante e LP 234 (139) 924 94 431

(Acréscimo) Decréscimo em Ativos 516 313 193 829 (235)

Títulos e Valores Mobiliários (16) (0) 275 (16) 304

Contas a Receber 182 (364) (468) (183) (333)

Tributos a Recuperar 88 28 (15) 115 (147)

Estoques 261 715 79 976 (359)

Despesas Antecipadas 26 (12) 26 14 40

Dividendos Recebidos 0 0 3 0 7

Demais Contas a Receber (25) (53) 293 (77) 253

Acréscimo (Decréscimo) em Passivos (282) (452) 731 (734) 666

Fornecedores (241) (493) 793 (734) 670

Adiantamento de Clientes (33) 41 24 8 39

Incentivos Fiscais 1 (5) 14 (5) 13

Impostos e Contribuições 16 10 (28) 26 13

Demais Contas a Pagar (26) (5) (72) (30) (69)

Geração Operacional de Caixa 891 164 1.434 1.055 1.171

Juros pagos (142) (188) (131) (331) (281)

IR e CS pagos (10) (3) (23) (13) (44)

Geração Operacional Contábil 739 (27) 1.280 712 845

Atividades de Investimento (145) (124) (555) (270) (1.449)

Alienação de Ativos Permanente 0 2 2 2 254

Aplicação nos Investimentos (1) (5) (14) (6) (636)

Aplicação no Imobilizado (97) (119) (555) (216) (796)

Aplicação no Diferido (0) 0 (1) (0) (19)

Aplicação no Intangível (48) (2) (8) (50) (280)

Efeito no Caixa de Empresas Incorporadas 0 0 21 0 29

Sociedades Controladas, Coligadas e Interligadas, líquido 0 0 0 0 0

Atividades de Financiamento (314) 190 (512) (124) 521

Ingressos 589 1.029 1.473 1.618 3.724

Amortizações (894) (844) (1.634) (1.739) (2.852)

Recompra / resgate de valores mobiliários - - (53) 0 (53) Dividendos / Juros sobre Capital Próprio (9) 0 (300) (9) (301) Outros 0 5 2 5 3 Aumento (Diminuição) do Caixa e Equivalentes 279 38 213 318 (82) Caixa e Equivalentes no Início do Período 2.659 2.620 1.595 2.620 1.890 Caixa e Equivalentes no Final do Período 2.938 2.659 1.808 2.938 1.808

(21)

ANEXO IV

Volume de Produção Consolidado

toneladas 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 Polímeros . PE´s 435.568 362.885 466.590 321.920 357.694 459.500 . PP 175.991 163.432 210.572 181.511 178.877 227.733 . PVC 130.023 129.916 139.518 122.984 99.103 120.260 . Soda Líquida 120.228 113.838 125.855 119.713 116.374 110.430 . EDC 40.103 15.795 41.822 16.346 40.103 30.687 . Cloro 15.047 12.907 14.849 14.304 14.130 14.252 Petroquímicos Básicos . Eteno 586.278 461.410 605.771 463.465 454.369 588.998 . Propeno 288.473 224.645 307.622 211.636 216.137 297.865 . Benzeno 173.943 137.215 171.782 145.730 129.037 165.770 . Butadieno 63.147 48.361 68.653 50.639 36.311 66.375 . Tolueno 7.000 12.007 7.190 3.597 25.335 25.191 . Gasolina (m3) 171.437 130.149 146.677 141.682 116.052 150.551 . Paraxileno 32.132 24.263 37.742 35.094 37.349 41.699 . Ortoxileno 15.891 10.134 17.755 13.626 12.053 14.896 . Isopreno 5.176 4.487 4.758 4.483 2.743 4.757 . Buteno 1 22.961 20.747 22.481 16.625 15.201 20.227 . MTBE 30.689 25.336 32.599 24.184 23.794 23.861 . ETBE 40.814 30.056 42.947 31.803 23.855 49.335 . Xileno Misto 22.934 16.303 20.884 19.926 16.270 14.237 . Caprolactama 11.871 11.372 10.658 3.194 1.247 -PRODUÇÃO

(22)

ANEXO V

Volume de Vendas Consolidado

Mercado Interno

toneladas 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 UN Polímeros . PE´s 273.028 313.233 271.981 225.490 231.520 267.724 . PP 148.452 182.065 172.316 140.038 135.002 174.618 . PVC 115.780 124.352 141.888 114.247 76.997 119.514 . PET 9.851 10.418 11.624 11.997 11.745 6.280 . Soda Líquida 107.999 124.947 116.908 111.861 96.027 91.914 . EDC 15.084 12.093 7.044 - - . Cloro 14.800 13.139 14.879 15.015 12.636 12.145 UN Petroquímicos Básicos . Eteno 71.719 51.886 67.655 61.242 56.081 72.677 . Propeno 96.608 92.461 102.819 57.124 78.650 92.068 . Benzeno 57.595 67.534 63.553 50.730 74.780 105.316 . Butadieno 55.641 45.075 55.395 47.534 13.583 45.543 . Tolueno 9.371 10.629 10.583 6.004 16.092 16.512 . Gasolina (m3) 134.747 125.790 112.931 129.237 105.435 145.619 . Paraxileno - - - . Ortoxileno 16.985 10.891 16.984 11.429 13.913 15.899 . Isopreno 2.949 2.166 3.278 2.970 1.611 2.200 . Buteno 1 6.771 5.380 7.209 367 2.208 1.456 . MTBE 33 11 33 49 - 80 . ETBE 23 - - - - . Xileno Misto 13.354 11.313 10.213 12.133 10.422 8.730 . Caprolactama 3.870 4.508 4.919 3.104 2.788 3.139

MERCADO INTERNO - Volume de Vendas

(23)

ANEXO VI

Volume de Vendas Consolidado

Mercado Externo

toneladas 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 UN Polímeros . PE´s 112.137 135.487 136.055 89.977 167.666 207.424 . PP 22.684 16.912 30.328 29.471 67.924 49.912 . PVC 5.642 5.217 5.466 2.150 25.813 14.000 . PET - 2.775 725 - 275 14.549 . Soda Líquida - - - 19.443 - 7.480 . EDC 10.059 - 37.153 12.601 38.601 39.697 . Cloro - - - -UN Petroquímicos Básicos . Eteno - - - . Propeno - - - 21.632 16.895 47.898 . Benzeno 82.109 64.144 88.044 80.288 57.585 51.440 . Butadieno 9.017 5.922 7.577 4.515 20.292 22.946 . Tolueno - - 4.199 - 13.364 9.064 . Gasolina (m3) 16.829 16.586 30.927 15.367 6.989 20.054 . Paraxileno 31.017 24.699 36.339 39.280 36.101 46.948 . Ortoxileno - - - . Isopreno 1.680 3.346 1.607 1.628 840 2.518 . Buteno 1 5.384 13.404 7.544 10.272 5.920 7.858 . MTBE 26.312 27.667 23.919 23.886 18.691 31.949 . ETBE 33.263 35.332 28.389 44.050 23.223 46.139 . Xileno Misto 3.219 3.028 9.302 6.796 4.883 4.226 . Caprolactama 7.429 8.207 4.573 48 72 1.056

(24)

ANEXO VII

Receita Líquida Consolidada

Mercado Interno

R$ Milhões 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 UN Polímeros . PE / PP / PVC 1.850 2.048 2.075 1.682 1.259 1.475 . Outros 146 167 189 235 207 120 UN Petroquímicos Básicos . Eteno / Propeno 370 329 419 319 205 264 . BTX 156 181 193 139 109 166 . Outros 813 737 803 689 373 387 Revenda de Condensado 210 161 - 93 206 61 Ipiranga Química 93 108 122 148 100 90 Total 3.637 3.731 3.800 3.306 2.459 2.563 MERCADO INTERNO - Receita Líquida

Mercado Externo

R$ Milhões 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 UN Polímeros . PE / PP / PVC 392 360 494 339 512 532 . Outros 6 7 24 25 9 54 UN Petroquímicos Básicos . Eteno / Propeno 0 - - 20 16 55 . BTX 207 177 276 144 112 163 . Outros 297 347 367 322 84 289 Revenda de Condensado - - 132 59 67 32 Ipiranga Química 7 7 0 59 - -Total 909 898 1.294 967 801 1.125

Referências

Documentos relacionados

Foi com esse pano de fundo que o Ministério do Meio Ambiente, em uma parceria com o Ministério da Intergração Nacional, Governo do Estado de Pernambuco, Prefeitura de Recife,

O trabalho formula um sistema de apoio à decisão que pode ser aproveitado pelas autoridades dos tribunais de justiça estaduais, os quais, por intermédio de

A two-way (eccentric versus concentric training) repeated measures (pre-training versus post-training) ANOVA, with a 5% significance level, was used to compare:

Esta seção deverá possuir área suficiente para o depósito de carretilhas, ganchos e correntes sujas e, quando for o caso, também para este mesmo material limpo, em ambientes

O presente trabalho descreve, pela primeira vez, a purificação e caracterização química de um hexaoligossacarídeo obtido por hidrólise ácida parcial da β-glucana produzida

Concluiu-se que o monitoramento do índice biespectral, em cães submetidos à infusão contínua de propofol e mantidos em ventilação controlada ou espontânea, foi eficaz

Esta realidade exige uma abordagem baseada mais numa engenharia de segu- rança do que na regulamentação prescritiva existente para estes CUA [7], pelo que as medidas de segurança

Suporte para Extensão Extensão Tampa Tarraxa Pneu Medidor Lubrificantes EPI Moto Bicicleta / Automóvel Caminhão e Ônibus Caminhão Pesado e Guindaste Fora de Estrada