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Comissão Europeia. Programa Específico Integração e reforço das bases do Espaço Europeu da Investigação APOIO À COORDENAÇÃO DE ACTIVIDADES

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SEXTO PROGRAMA-QUADRO

O Sexto Programa-Quadro cobre acções da Comunidade Europeia

em matéria de investigação, desenvolvimento tecnológico e demonstração (IDT) para o período de 2002 a 2006

Programa Específico “Integração e reforço das bases do Espaço

Europeu da Investigação”

APOIO À COORDENAÇÃO DE

ACTIVIDADES

Apoio à coordenação de actividades nacionais, regionais

e europeias em matérias de investigação e inovação

(incluindo o regime ERA-NET)

Programa de Trabalho 2003-2004

Decisão da Comissão C(2003)4609,12 Dezembro 2003

http://www.cordis.lu/fp6/coordination.htm

Actualizado a 12 de Dezembro de 2003

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Índice

I. INTRODUÇÃO GERAL 3

II. REFORÇO DAS BASES DO ESPAÇO EUROPEU DA INVESTIGAÇÃO

Programa de Trabalho:

11 Apoio à coordenação de actividades nacionais, regionais e europeias em matérias de investigação e inovação (incluindo o regime

ERA-NET)

13

III. ANEXOS GERAIS

A. Panorâmica geral dos convites à apresentação de propostas B. Critérios comuns de avaliação de propostas

C. Lista de grupos de países que podem beneficiar de medidas específicas de apoio à cooperação internacional

33 34 36 53

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I. INTRODUÇÃO GERAL

1. Generalidades

Na sequência da adopção do programa específico de investigação, desenvolvimento tecnológico e demonstração “Integração e reforço do Espaço Europeu da Investigação”1 e das regras de participação e difusão2 ao abrigo do Tratado CE, a

Comissão adoptou, com a assistência do comité de programa, o presente Programa de Trabalho que descreve de forma mais pormenorizada os objectivos e as prioridades tecnológicas, bem como o calendário de execução do Programa Específico, sobretudo relativamente ao primeiro ano de funcionamento.

No que diz respeito aos domínios temáticos prioritários de investigação, é reconhecido o interesse dos novos instrumentos (projectos integrados e redes de excelência) enquanto meios prioritários globais para atingir os objectivos de massa crítica, integração das capacidades de investigação, simplificação da gestão e valor acrescentado europeu.

Os novos instrumentos supramencionados serão utilizados desde o início em cada tema, sempre que considerado adequado, como um meio prioritário, continuando-se simultaneamente a utilizar os projectos específicos orientados e as acções de coordenação. Será, em especial, garantida uma boa transição entre o presente programa e os programas anteriores.

Em termos de participação da Comunidade em programas desenvolvidos por vários Estados-Membros (artigo 169º do Tratado), tal está apenas previsto, na presente fase, no domínio temático prioritário de investigação sobre “Ciências da vida, genómica e biotecnologia para a saúde”.

Estão disponíveis mais informações sobre as disposições de execução dos novos instrumentos no sítio Cordis (http://www.cordis.lu/fp6/instruments.htm).

AS ACTIVIDADES DE INVESTIGAÇÃO EM DOMÍNIOS QUE ENVOLVAM "ACTIVIDADES ESPECÍFICAS QUE ABRANGEM UM CAMPO MAIS VASTO DE INVESTIGAÇÃO"

ASSUMIRÃO, NESTA FASE, A FORMA DE PROJECTOS ESPECÍFICOS ORIENTADOS DE INVESTIGAÇÃO, ACÇÕES DE COORDENAÇÃO E PROJECTOS ESPECÍFICOS DE INVESTIGAÇÃO PARA AS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS (PME).

AS ACTIVIDADES NO ÂMBITO DO “REFORÇO DAS BASES DO ESPAÇO EUROPEU DA INVESTIGAÇÃO” ASSUMIRÃO SOBRETUDO A FORMA DE PROJECTOS ESPECÍFICOS ORIENTADOS DE INVESTIGAÇÃO E DE ACÇÕES COORDENADAS.

As acções de apoio específico, incluindo concursos, e as acções de coordenação podem ser utilizadas em todo o programa.

Na elaboração do presente Programa de Trabalho, a Comissão baseou-se nos conselhos dos grupos consultivos e, relativamente aos domínios temáticos prioritários

1JO L 294 de 29.10.2002, p. y. 2 JO L 355 de 30.12.2002, p. 23.

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5

de investigação, nos resultados de um convite à apresentação de manifestações de interesse publicado no início de 2002. Mais informações sobre esta matéria, incluindo a lista dos membros dos grupos consultivos e os resultados dos convites à apresentação de manifestações de interesse, estão disponíveis no sítio Cordis.

2. Âmbito do Programa de Trabalho

O âmbito do presente Programa de Trabalho corresponde ao definido no Programa Específico. Os convites à apresentação de propostas programados no âmbito do presente Programa de Trabalho são aqueles cujo prazo termina em 2003 e, em muitos casos, é igualmente apresentada uma indicação dos convites cujo prazo de encerramento está previsto para 2004. O Anexo A apresenta uma panorâmica geral destes convites à apresentação de propostas. Alguns tópicos do programa específico foram deixados para uma fase posterior e serão incluídos em futuras revisões do Programa de Trabalho.

3. Questões transversais

Há várias questões que são importantes para todas as componentes do Programa de Trabalho. São tratadas na presente secção e, quando adequado, desenvolvidas nas várias componentes. De salientar que os trabalhos relacionados com estatísticas no âmbito do presente Programa de Trabalho serão implementados em estreita cooperação com o EUROSTAT, em especial as componentes relacionadas com os domínios temáticos prioritários “Tecnologias da sociedade da informação” e “Cidadãos e governação na sociedade do conhecimento”, bem como a componente relativa a investigação orientada para as políticas no âmbito das “Actividades específicas que abrangem um campo mais vasto de investigação”.

a) O presente Programa de Trabalho coloca um ênfase especial nas necessidades das pequenas e médias empresas (PME). É nomeadamente de referir que está prevista a atribuição às PME de um mínimo de 15% do financiamento dos domínios temáticos prioritários de investigação. Com vista atingir este objectivo, estão previstas acções especiais, como convites à apresentação de propostas específicos para PME no contexto dos novos instrumentos, o reforço dos Pontos de Contacto Nacionais e medidas específicas de formação e aceitação. Além disso, a participação das PME é tomada em consideração nos critérios de avaliação, especialmente no que diz respeito aos novos instrumentos. Uma contribuição para a realização do objectivo supramencionado será também o facto de os agrupamentos de empresas que representem grandes comunidades de PME poderem desempenhar um papel activo nos novos instrumentos.

b) Os proponentes estabelecidos em Estados associados podem participar no presente Programa de Trabalho em igualdade de circunstâncias e com os mesmos direitos e obrigações que os estabelecidos nos Estados-Membros. Além disso, o presente Programa de Trabalho salienta a importância de envolver Estados associados candidatos à adesão na política comunitária de investigação e no Espaço Europeu da Investigação. Estão acções de apoio específico serão também implementadas a fim de incentivar, promover e facilitar a participação de organizações de países candidatos

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nas actividades do domínio temático prioritário. Estas acções incluirão actividades de informação, sensibilização e formação, promoção das competências dos países candidatos, apoio aos investigadores desses países para participarem em conferências e prepararem propostas, criação e reforço de redes ou centros de excelência entre Estados-Membros e países candidatos e entre centros de excelência de países candidatos, bem como no interior destes últimos, medidas de apoio a PME em países candidatos para uma melhor participação, avaliação de sistemas e políticas de IDT em domínios específicos, levantamento dos estabelecimentos de investigação activos num domínio específico e realização de estudos prospectivos destinados a definir políticas de investigação e a organizar sistemas de investigação num domínio específico. O Anexo D contém informações mais pormenorizadas sobre as acções de apoio específico a implementar relativamente aos países candidatos associados.

c) A cooperação internacional constitui uma dimensão importante do 6º Programa-Quadro. Como uma contribuição para um Espaço Europeu da Investigação aberto ao mundo, será implementada no 6º Programa-Quadro através de três vias principais:

- Abertura da componente “Orientação e integração da investigação comunitária” a organizações de países terceiros com um financiamento substancial,

- Medidas específicas de apoio à cooperação internacional e

- Actividades internacionais no âmbito da componente “Recursos humanos” no programa específico de investigação, desenvolvimento tecnológico e demonstração "Estruturação do Espaço Europeu da Investigação".

As primeiras duas vias, que fazem parte do Programa Específico "Integração e reforço do Espaço Europeu da Investigação", estão abrangidas pelo presente Programa de Trabalho. Correspondem também à segunda acção referida no artigo 164.º do Tratado, que abrange a cooperação com países terceiros e organizações internacionais.

· Abertura da componente “Orientação e integração da investigação

comunitária” a organizações de países terceiros

Está disponível financiamento para a participação de investigadores, equipas e instituições de países terceiros em projectos no âmbito dos sete domínios temáticos prioritários de investigação, bem como no âmbito das “Actividades específicas que abrangem um campo mais vasto de investigação". As actividades desenvolvidas neste âmbito têm os seguintes objectivos globais:

- Ajudar os investigadores europeus, as empresas e as organizações de investigação da União Europeia e dos países associados ao Programa-Quadro a aceder aos conhecimentos e às competências especializadas existentes no mundo e

- Contribuir para assegurar uma participação forte e coerente da Europa nas iniciativas de investigação desenvolvidas a nível internacional,

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com vista a fazer progredir os conhecimentos ou a ajudar a resolver grandes problemas mundiais.

As questões específicas relativas à dimensão internacional dos sete domínios temáticos prioritários de investigação e das actividades específicas que abrangem um campo mais vasto de investigação são tratadas no capítulo relevante do presente Programa de Trabalho.

Os participantes de todos os países terceiros3 e organizações internacionais podem tomar parte em todas as actividades no âmbito da presente componente, para além do número mínimo de participantes exigido.

Os participantes de países em desenvolvimento, países parceiros mediterrânicos, países dos Balcãs Ocidentais, bem como da Rússia e dos novos Estados independentes (ver lista dos países no Anexo C) podem beneficiar de financiamento em todas as actividades no âmbito da presente componente4. Participantes de outros países terceiros poderão também beneficiar de financiamento nesses domínios, nos casos em que a componente relevante do presente Programa de Trabalho refere essa possibilidade ou caso tal seja essencial para a execução da actividade de investigação.

· Medidas específicas de apoio à cooperação internacional

As medidas específicas de apoio à cooperação internacional beneficiarão de um financiamento de 315 milhões de euros. Como um apoio às relações externas da Comunidade, incluindo a política de desenvolvimento, estas medidas visam os seguintes grupos de países terceiros: países em desenvolvimento, países parceiros mediterrânicos, países dos Balcãs Ocidentais e Rússia e Novos Estados Independentes. As actividades e convites à apresentação de propostas no âmbito desta componente que sejam complementares da abertura dos domínios temáticos prioritários de investigação são apresentados no Capítulo 10 do presente Programa de Trabalho. Os requisitos para a composição dos consórcios são apresentados nessa mesma parte.

· Participação e financiamento de entidades de países terceiros no

âmbito da componente “Reforço do Espaço Europeu da Investigação”

Será activamente promovida a cooperação internacional com países terceiros parceiros e organizações internacionais relativamente a todos os tópicos que beneficiem com essa cooperação. Além disso, as entidades de países terceiros e organizações internacionais podem beneficiar de uma contribuição financeira da Comunidade. Com este fim em vista, serão indicados nos convites à apresentação de propostas, quando adequado, os

3 Actualmente, não há relações de cooperação com o Afeganistão, Iraque, Irão, Líbia, Mianmar e

Coreia do Norte. Esta situação está sujeita a revisão, de acordo com as políticas externas da Comunidade. Para informações actualizadas, consultar o sítio CORDIS.

4 Na realidade foi atribuído um montante de 285 milhões de euros para a participação de dos países

terceiros visados (ver Anexo C) no âmbito dos domínios temáticos prioritários de investigação, bem como das actividades específicas que abrangem um campo mais vasto de investigação.

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tópicos para cooperação internacional. Tal aplica-se especialmente aos países terceiros com os quais foram concluídos acordos de cooperação.

d) As actividades de investigação desenvolvidas no âmbito do presente Programa de Trabalho devem respeitar os princípios éticos fundamentais e os requisitos definidos na decisão relativa ao programa específico de investigação, desenvolvimento tecnológico e demonstração “Integração e reforço do Espaço Europeu da Investigação”. Informações mais pormenorizadas sobre o procedimento de exame previsto são apresentadas nas “Orientações para os Procedimentos de Avaliação de Propostas e Selecção de Projectos” (http://www.cordis.lu/fp6/eval-guidelines). O Anexo B ao presente Programa de Trabalho descreve também pormenorizadamente as questões a incluir em eventuais exames éticos.

e) Na medida do possível e em associação com o programa específico de investigação, desenvolvimento tecnológico e demonstração “Estruturação do Espaço Europeu da Investigação, será promovida a mobilidade dos investigadores, tendo especialmente em vista o sucesso na criação do Espaço Europeu da Investigação.

f) O presente Programa de Trabalho pretende, sempre que possível, reforçar e promover a posição e o papel das mulheres na ciência e na investigação, tanto na perspectiva da igualdade de oportunidades como da relevância das questões de género nos tópicos abrangidos.

g) Serão desenvolvidos especiais esforços para tomar em consideração os aspectos éticos, sociais, jurídicos, regulamentares e culturais mais vastos da investigação, incluindo a investigação socioeconómica e a inovação, resultantes da possível implantação, utilização e efeitos das tecnologias ou processos recentemente desenvolvidos e dos cenários abrangidos por cada uma das prioridades temáticas. Os esforços serão complementados por investigação socioeconómica desenvolvida no âmbito da Prioridade “Cidadãos e governação na sociedade do conhecimento”.

h) No contexto dos relatórios periódicos a apresentar ao Parlamento Europeu e ao Conselho, a Comissão apresentará informações pormenorizadas sobre os progressos verificados na execução do Programa Específico, nomeadamente no sentido da concretização dos seus objectivos e do cumprimento das suas prioridades.

i) A promoção da inovação constitui uma questão transversal, relevante para todo o Programa-Quadro IDT da Comunidade Europeia. Esta questão visa dar cumprimento ao objectivo do Tratado de reforçar as bases científicas e tecnológicas da indústria comunitária e de fomentar o desenvolvimento da

sua capacidade concorrencial internacional5.

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Neste contexto, um objectivo importante é promover a exploração dos resultados dos projectos que integram componentes de I&D6. Para tal, os consórcios devem prestar uma atenção adequada à gestão dos conhecimentos e à procura de inovação nos seus projectos. Estas questões devem ser tratadas nas propostas e serão tidas em consideração na avaliação7.

Os participantes devem, em particular, incluir nos seus projectos “actividades relacionadas com a inovação” que possam beneficiar de financiamento da CE. Exemplos dessas actividades são a protecção e gestão dos conhecimentos e dos direitos de propriedade intelectual, a análise dos factores socioeconómicos que afectam a exploração dos resultados dos projectos e os estudos de viabilidade para a criação de empresas derivadas (spin-offs).

Durante a execução de um projecto, será solicitado aos participantes que comuniquem periodicamente os progressos realizados sobre estas questões, em especial através do desenvolvimento e actualização ao longo de todo o projecto de um plano de valorização e difusão dos

conhecimentos. Este plano deve descrever as actividades relacionadas

com a inovação já implementadas ou programadas, bem como o seu impacto presente e previsto.

Para além destas actividades centrais a nível do projecto, mecanismos específicos garantirão que se verifique um intercâmbio de informações e experiências entre as actividades dos diferentes programas de trabalho no que diz respeito à sua dimensão de inovação e que as realizações relacionadas com a inovação sejam adequadamente analisadas e avaliadas8.

4. Apresentação de uma proposta

As propostas devem ser apresentadas no respeito das condições estabelecidas num convite à apresentação de propostas9. Para apresentar uma proposta, o proponente deve consultar:

· O presente Programa de Trabalho

· O convite à apresentação de propostas relevante publicado no Jornal

Oficial da União Europeia e

· o Guia dos Proponentes relevante.

6 Conforme confirmado na Decisão do Conselho de 30.9.2002 relativa ao programa específico de IDT

“Integração e Reforço do Espaço Europeu da Investigação” (Anexo, ponto 1.1 – JO L 294/7).

7 Conforme referido no nº 1 do artigo 10º das regras de participação (JO L 355/28). 8 Ver JO L 294/50, ponto 2 do Anexo.

9 As propostas de acções de apoio específico não abrangidas por um convite à apresentação de

propostas só podem ser apresentadas à Comissão quando tal esteja previsto no presente Programa de Trabalho.

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Estes e outros textos úteis, incluindo as regras de participação e as informações pormenorizadas sobre os contratos, estão disponíveis no sítio Cordis (conforme referido supra).

5. Propostas transversais

Solicita-se a apresentação de propostas com base nos convites à apresentação de propostas que estão, no caso dos domínios temáticos prioritários de investigação, organizados a nível temático. Serão aceites pela Comissão propostas que abranjam mais de um domínio temático, desde que incidam em domínios do presente Programa de Trabalho.

O Programa Específico está centrado num determinado número de prioridades temáticas que abrangem uma vasta gama de disciplinas, pelo que se espera que sejam apresentadas propostas que atravessem as fronteiras entre temas. O critério da “pertinência para os objectivos do programa específico” é condição sine qua non para a consideração dessas propostas. Além disso, não serão aceites propostas que não se insiram no âmbito do presente Programa de Trabalho

As propostas transversais podem ser divididas nas seguintes categorias:

· Propostas com um “centro de gravidade” claro. Tendo em conta a natureza da investigação desenvolvida actualmente, uma grande percentagem das propostas apresenta um certo grau de multidisciplinaridade. Estas propostas são tratadas no âmbito dos procedimentos normais de apresentação e avaliação. Relativamente a propostas que apresentem um elemento tecnológico ou temático significativo de diferentes componentes do programa, o procedimento a utilizar envolve o tratamento dessas propostas no âmbito do domínio temático em que se insere a maior parte da proposta (ou seja, o seu “centro de gravidade”). Em relação a propostas cujo centro de gravidade não seja imediatamente óbvio, a Comissão examinará o conteúdo da proposta e decidirá qual será domínio temático mais adequado para o seu tratamento. Uma proposta que seja transferida para um domínio temático diferente daquele no âmbito do qual foi apresentada será tratada no quadro do novo domínio temático. Contudo, se o novo centro de gravidade não for objecto de um convite no momento da transferência, a proposta ficará suspensa, com o acordo dos proponentes, até que seja publicado um convite adequado, mas apenas se esse convite estiver explicitamente previsto no Programa de Trabalho. Caso seja seleccionada, a proposta será processada e financiada no âmbito do domínio temático considerado como seu centro de gravidade.

· Convites à apresentação de propostas conjuntos Em determinados domínios, é evidente que as propostas apresentarão sempre um elevado nível de interesse por outros domínios temáticos. Nesse caso, a Comissão utiliza convites à apresentação de propostas publicados conjuntamente por um ou mais programas/domínios temáticos, com um orçamento conjunto. Este procedimento só é utilizado em domínios bem definidos em que a

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natureza transversal das propostas a receber pode ser claramente identificada previamente.

· Propostas com interesse horizontal. Trata-se de propostas que são de interesse geral para todas as componentes do programa específico, mas não de interesse específico para uma componente individual. Se essas propostas forem verdadeiramente inovadoras e de vanguarda, há a possibilidade de as remeter para a componente do programa de trabalho relativo a “previsão das necessidades científicas e tecnológicas”, quando essa componente estiver aberta para a apresentação de propostas. As propostas com um interesse horizontal que não satisfaçam este critério podem, se aplicável, ser tratadas como propostas com um centro de gravidade (ver primeiro ponto).

6. Critérios de avaliação e questões conexas

As “Orientações para os Procedimentos de Avaliação de Propostas e Selecção de Projectos” descrevem os procedimentos básicos a observar em todos os programas no âmbito do Sexto Programa-Quadro da Comunidade Europeia.

O conjunto de critérios aplicável ao presente Programa de Trabalho é apresentado no Anexo IV. Os eventuais critérios complementares são claramente indicados na componente correspondente do presente Programa de Trabalho. Os limiares para a avaliação de cada conjunto de critérios são apresentados no Anexo B e são aplicáveis excepto quando indicado em contrário. Além disso, o Anexo B descreve sucintamente como serão abordadas as seguintes questões: aspectos de género, éticos e/ou de segurança e a dimensão relativa à educação.

Antes de serem seleccionadas para financiamento, todas as propostas que tratem de questões éticas ou que tenham suscitados preocupações dessa natureza na avaliação científica podem ser objecto de uma segunda análise por um painel distinto de exame ético. As “Orientações para os Procedimentos de Avaliação de Propostas e Selecção de Projectos” oferecem mais pormenores sobre o procedimento de avaliação no seu conjunto, bem como informações pormenorizadas sobre o procedimento de exame ético.

Além disso, os programas de trabalho, e consequentemente os respectivos convites à apresentação de propostas, podem especificar e limitar a participação de entidades jurídicas numa acção indirecta, em função da sua actividade e do seu tipo, de acordo com o instrumento utilizado e a fim de tomar em consideração objectivos específicos do Programa-Quadro.

Os convites à apresentação de propostas podem implicar um procedimento de avaliação em duas fases. Nos casos em que é utilizado esse procedimento, tal será indicado claramente no convite à apresentação de propostas. Nas “Orientações para os Procedimentos de Avaliação de Propostas e Selecção de Projectos” são apresentadas informações mais pormenorizadas sobre este processo.

Finalmente, na avaliação das propostas recebidas em resposta a um convite, a Comissão pode optar pelo envio das propostas a peritos externos ou pela sua

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disponibilização por meios electrónicos, de modo a que os peritos possam efectuar a análise na sua residência ou local de trabalho.

7. Acções de apoio específico

As actividades de apoio são de âmbito mais limitado em comparação com as medidas de acompanhamento dos anteriores programas-quadro. Estes projectos visam

contribuir activamente para a execução das actividades do Programa de Trabalho, a

análise e difusão dos resultados ou a preparação de actividades futuras, tendo em vista permitir à Comunidade cumprir ou definir os seus objectivos estratégicos de IDT. Em consequência, foi colocada uma ênfase significativa nas acções de apoio, a fim de:

· promover e facilitar a difusão, transferência, exploração, avaliação e/ou uma vasta aceitação de resultados dos programas passados e presente (para além das actividades normais de difusão e exploração de projectos individuais);

· contribuir para os objectivos estratégicos, nomeadamente no que diz respeito ao Espaço Europeu da Investigação (por exemplo, iniciativas-piloto sobre aferimento do desempenho, cartografia, ligação em rede, etc.);

· preparar futuras actividades comunitárias de IDT (por exemplo, através de estudos prospectivos, medidas exploratórias, acções-piloto, etc.);

em oposição a actividades de sensibilização e intercâmbio de informação, por exemplo, conferências e workshops anuais, que se realizariam de qualquer modo mesmo sem o apoio da Comissão. Estas últimas actividades não serão aceites caso não sirvam os objectivos estratégicos do Programa (em termos de Espaço Europeu da Investigação, melhor coordenação, sensibilização do público, preparação de futuras iniciativas comunitárias, etc.).

Poderá ser financiado um número limitado de acções de apoio específico, quanto tal pedido não se encontrar abrangido por um convite à apresentação de propostas e apresentar características e importância específicas para os objectivos e para o conteúdo científico e tecnológico do programa específico. Tais pedidos de subvenção devem dizer respeito a acções de significado europeu e podem, por exemplo, proporcionar apoio a workshops importantes relacionados com políticas no contexto de actividades da Presidência rotativa da União. Estes pedidos devem ser apresentados com um mínimo de cinco meses de antecedência relativamente à data do evento para o qual é solicitado o apoio. Os critérios de avaliação serão os aplicáveis a acções de apoio específico, conforme estabelecidos no Programa de Trabalho.

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13

II. REFORÇO DAS BASES DO ESPAÇO

EUROPEU DA INVESTIGAÇÃO

Programa de Trabalho: 11. Apoio à coordenação

de actividades nacionais, regionais e europeias em

matérias de investigação e inovação (incluindo o

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Reforço das bases do Espaço Europeu

da Investigação

11. Apoio à coordenação de actividades

nacionais, regionais e europeias no

domínio da investigação e inovação

(incluindo o regime ERA-NET)

Programa de trabalho para 2003-2004

(15)

Í

NDICE

11.1 INTRODUÇÃO... 16

11.2 OBJECTIVOS, ESTRUTURA E ABORDAGEM GLOBAL... 16

11.2.1 Coordenação de actividades nacionais ou regionais ... 16

11.2.2 Coordenação de actividades ao nível europeu ... 17

11.3 CONTEÚDO TÉCNICO... 17

11.3.1 Coordenação de actividades nacionais ou regionais ... 17

11.3.1.1 O regime ERA-NET ... 17

11.3.1.2 Actividades desenvolvidas em quadros de cooperação europeus... 21

11.3.1.3 Desenvolvimento de um sistema de informação integrado... 21

11.3.2 Coordenação ao nível europeu ... 23

11.3.2.1 Actividades de cooperação científica e tecnológica no âmbito do COST ... 23

11.3.2.2 Coordenação reforçada com o EUREKA ... 23

11.3.2.3 Colaboração e iniciativas comuns de organismos de cooperação científica europeia especializados, por exemplo, CERN, AEE, ESO, ENO, EMBL, ESRF e ILL ... 23

11.4 TIPOS DE INSTRUMENTOS A UTILIZAR... 24

11.5 LIGAÇÕES COM OUTROS TÓPICOS DE INVESTIGAÇÃO... 24

11.6 PLANO DE EXECUÇÃO E QUESTÕES CONEXAS... 25

11.6.1 Calendário e orçamento indicativo para 2003 e 2004 ... 25

11.6.1.1 Regime ERA-NET ... 25

11.6.1.2 Actividades desenvolvidas através de quadros de cooperação europeus (por exemplo, o regime EUROCORES)... 25

11.6.1.3 Desenvolvimento de um sistema de informação integrado... 25

11.6.1.4 COST ... 26

11.6.1.5 EUREKA... 26

11.6.2 Condições especiais de participação no regime ERA-NET ... 26

11.6.3 Tipo de procedimento de avaliação para o regime ERA-NET... 27

11.6.4 Repartição financeira indicativa para o programa de trabalho de 2003-2004 ... 28

11.7 INFORMAÇÕES SOBRE O CONVITE ABERTO À APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS PARA O REGIME ERA-NET (REDE DO ESPAÇO EUROPEU DA INVESTIGAÇÃO)... 30

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11.1 INTRODUÇÃO

A realização do Espaço Europeu da Investigação depende do reforço da coerência e da coordenação das actividades e políticas de investigação e inovação desenvolvidas aos níveis nacional, regional e europeu. Nesta perspectiva, o objectivo da acção comunitária no âmbito da primeira parte do programa «Reforço das bases do Espaço Europeu da Investigação» é incentivar e apoiar a coordenação de programas e actividades conjuntas realizadas a nível nacional ou regional ou de organizações europeias, e, deste modo, contribuir para desenvolver a base comum de conhecimentos necessária ao desenvolvimento coerente de políticas. Estas actividades podem inserir-se em qualquer domínio científico e tecnológico, incluindo os domínios temáticos prioritários.

11.2 OBJECTIVOS, ESTRUTURA E ABORDAGEM GLOBAL

11.2.1 Coordenação de actividades nacionais ou regionais

O objectivo é incentivar e apoiar iniciativas adoptadas por vários países em domínios de interesse estratégico comum, para desenvolver sinergias entre as suas actividades existentes (ou seja, programas de investigação e inovação ou partes dos mesmos), através da coordenação da sua execução, da sua abertura recíproca e do acesso recíproco aos resultados da investigação, bem como para definir e executar acções conjuntas.

Com vista à realização destes objectivos, serão apoiados vários tipos de acções:

· O regime NET (Rede do Espaço Europeu da Investigação): o regime ERA-NET visa reforçar a cooperação e coordenação de actividades de investigação desenvolvidas a nível nacional ou regional nos Estados-Membros e nos Estados Associados através da ligação em rede das actividades de investigação, incluindo a sua abertura recíproca e a execução de acções conjuntas.

O regime contribuirá para a concretização do Espaço Europeu da Investigação ao reforçar a coerência e a coordenação deste tipo de programas de investigação em toda a Europa. O regime também permitirá aos sistemas nacionais ou regionais assumirem colectivamente tarefas que, isolados, não conseguiriam realizar.

A ligação em rede e a abertura recíproca exigem uma abordagem progressiva. Por conseguinte, o regime ERA-NET deve ser considerado numa perspectiva de longo prazo e, simultaneamente, tomar em consideração as diferentes formas de organizar a investigação nos vários Estados-Membros e Estados Associados.

· Actividades desenvolvidas em quadros de cooperação europeus: em especial o regime de colaboração EUROCORES da Fundação Europeia da Ciência (ESF). · Desenvolvimento de um sistema de informação integrado: a Comissão tenciona

apoiar o desenvolvimento de um sistema de informação integrado que irá facilitar o fornecimento e intercâmbio de informação sobre políticas, programas e actividades de investigação aos níveis nacional ou regional.

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17

11.2.2 Coordenação de actividades ao nível europeu

O objectivo é promover a complementaridade e sinergia entre acções comunitárias desenvolvidas no âmbito do programa-quadro e acções de outras organizações europeias de cooperação científica (por exemplo, COST, EUREKA e várias organizações temáticas), bem como entre estas próprias organizações. Graças a uma maior coordenação e colaboração, os vários quadros europeus de cooperação irão contribuir mais eficazmente para a coerência global dos esforços europeus de investigação e para o estabelecimento de um Espaço Europeu da Investigação. A participação da comunidade em actividades internacionais poderá ser apoiada em casos devidamente justificados.

11.3 CONTEÚDO TÉCNICO

11.3.1 Coordenação de actividades nacionais ou regionais

11.3.1.1 O regime ERA-NET

As actividades desenvolvidas no contexto do ERA-NET consistem na ligação em rede de actividades de investigação realizadas ao nível nacional ou regional, incluindo a sua abertura recíproca e o desenvolvimento e implantação de actividades conjuntas.

Por «actividades de investigação realizadas ao nível nacional ou regional» entende-se

programas completos de investigação e inovação, partes dos mesmos ou iniciativas semelhantes. Estas actividades devem ser, simultaneamente:

a) estrategicamente planeadas, e

b) realizadas a nível nacional ou regional, e

c) financiadas ou geridas directamente por organismos públicos nacionais ou regionais ou por estruturas com uma ligação estreita com autoridades públicas ou mandatadas pelas mesmas (por exemplo, agências).

O regime ERA-NET será implantado através de uma abordagem “da base para o topo”, não sendo dada preferência a um tópico específico de investigação em relação a outro. As actividades de ligação em rede no âmbito deste regime poderão ser levadas a cabo

em todos os domínios da ciência e da tecnologia, incluindo as ciências sociais e humanas10, e abranger vários domínios e disciplinas de forma transversal. Estas

10 O programa específico «Integrar e reforçar o Espaço Europeu da Investigação» apresenta os

seguintes exemplos de tópicos que poderão ser apoiados:

- No domínio da saúde: saúde de grupos populacionais significativos; doenças e perturbações importantes (por exemplo, cancro, diabetes e doenças ligadas aos diabetes, doenças degenerativas do sistema nervoso, doenças do foro psiquiátrico, doenças cardiovasculares, hepatites, alergias, perturbações da vista, doenças infecciosas); doenças raras; medicina alternativa ou não-convencional; doenças importantes ligadas à pobreza nos países em desenvolvimento; cuidados paliativos. As actividades em causa serão implantadas, por exemplo, através da coordenação de investigação e de estudos comparativos, do desenvolvimento de bases de dados europeias e de redes interdisciplinares, do intercâmbio de práticas clínicas e da coordenação de ensaios clínicos.

- No domínio da biotecnologia: aplicações não relacionadas com a saúde nem com os alimentos. - No domínio do ambiente: meio urbano (incluindo desenvolvimento urbano sustentável e património cultural, por exemplo, conceitos de sítio ecológico); meio marinho e gestão dos solos; riscos sísmicos.

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actividades também podem ser plenamente dedicadas a questões «horizontais», como a prospectiva tecnológica, a promoção da igualdade dos sexos, etc..

Para promover o reforço da cooperação europeia entre actividades de investigação a nível nacional ou regional, o regime ERA-NET irá adoptar uma abordagem por etapas. Como tal, um projecto ERA-NET pode incluir um conjunto de actividades evolutivo, começando por reforçar o conhecimento mútuo através do intercâmbio de informação entre responsáveis políticos e gestores de programas de investigação em domínios científicos semelhantes, até formas mais sólidas de cooperação e coordenação.

Convém sublinhar que as actividades ERA-NET referem-se à coordenação entre

programas e não entre projectos científicos individuais ou entre o trabalho de

cientistas individuais.

Formas de ligação em rede de actividades de investigação realizadas a nível nacional ou regional

A ligação em rede de actividades de investigação pode implicar vários níveis de cooperação e coordenação numa perspectiva evolutiva, dependendo a sua forma precisa do grau de maturidade da rede. A ligação em rede prevista por um projecto ERA-NET deve ser ambiciosa, e neste sentido abranger, pelo menos, os dois primeiros níveis a seguir descritos, e produzir resultados concretos. Em particular, deve conduzir a uma cooperação duradoura entre programas de investigação e inovação nacionais ou regionais, que se mantenha para além da duração do próprio contrato ERA-NET.

i) Intercâmbio sistemático de informação e de boas práticas no contexto de programas existentes

O objectivo destas actividades é melhorar a comunicação, desenvolver um melhor conhecimento recíproco e promover o desenvolvimento de relações de confiança entre gestores de programas em domínios científicos e tecnológicos semelhantes através de um processo de aprendizagem mútua e do intercâmbio sistemático de informação e de boas práticas.

Por «informação» entende-se informações relativas aos programas de investigação e inovação nacionais ou regionais, aos projectos financiados pelos mesmos, às prioridades de investigação, aos métodos de avaliação, e aos métodos de organização e de gestão.

ii) Identificação e análise de questões estratégicas comuns

Os seguintes tipos de actividades de identificação e análise poderão ser realizados conjuntamente por gestores de programas de investigação nacionais ou regionais com vista a uma eventual cooperação e coordenação entre programas:

- No domínio da energia: centrais produtoras de energia de nova geração («emissão quase nula»), armazenagem, transporte e distribuição de energia.

(19)

19

§ Identificação e análise de actividades de investigação desenvolvidas no contexto de diferentes programas, que tenham objectivos semelhantes e que possam conduzir à concepção de futuras iniciativas plurinacionais. § Identificação e análise de actividades práticas de ligação em rede e de

mecanismos de abertura recíproca.

§ Identificação e análise de obstáculos que dificultem as actividades de

cooperação transnacional, por exemplo, obstáculos de natureza

administrativa ou jurídica.

§ Identificação de novas oportunidades e lacunas na investigação e promoção de novos trabalhos interdisciplinares com base em avaliações tecnológicas e análises prospectivas realizadas a nível regional, nacional e europeu.

§ Estudo das possibilidades de estabelecimento de sistemas de avaliação

comuns.

§ Identificação de questões «horizontais» de interesse comum, como a promoção da igualdade dos sexos, aspectos éticos da investigação, relações entre ciência e sociedade, etc..

§ Identificação de complementaridade mútuas entre os programas dos parceiros do ERA-NET.

iii) Desenvolvimento de actividades conjuntas por programas nacionais ou regionais

A partir de actividades de identificação e análise como as descritas na secção anterior, os projectos ERA-NET serão incentivados a ir mais longe, no sentido do desenvolvimento de actividades conjuntas, tais como:

§ Desenvolvimento de mecanismos para a agregação de projectos de

investigação financiados a nível nacional ou regional. Este tipo de

agregação realizar-se-á quando possam ser reforçadas complementaridades ou ainda quando possa haver um reforço recíproco de actividades de investigação em curso financiadas a nível nacional ou regional. Os gestores de programas estabelecerão os mecanismos adequados para atingir este fim, que podem incluir a identificação e selecção de projectos, e/ou a organização de actividades como “workshops” e grupos de trabalho com cientistas envolvidos em projectos de investigação financiados a nível nacional. Estas actividades de agregação devem ter objectivos programáticos que excedam o simples intercâmbio de informações científicas entre projectos ou investigadores.

§ Desenvolvimento de procedimentos de avaliação plurinacionais (critérios de avaliação e métodos de aplicação comuns). A longo prazo, esta medida poderá contribuir para a integração de práticas de avaliação plurinacionais nos sistemas de investigação nacionais ou regionais em geral (abrangendo a avaliação de propostas, projectos e programas). § Desenvolvimento de programas ou de actividades de formação

conjuntas, como a co-supervisão de teses e programas de doutoramento

internacionais, enquanto parte integral de uma cooperação mais alargada no domínio da investigação.

(20)

§ Desenvolvimento de mecanismos para a abertura recíproca de

instalações ou laboratórios de um país a cientistas de outros países.

§ Desenvolvimento de mecanismos comuns para monitorização e

avaliação de programas, incluindo a monitorização e avaliação

conjuntas.

§ Desenvolvimento de mecanismos para o intercâmbio de pessoal no contexto das actividades acima referidas.

§ Desenvolvimento e preparação de acordos ou dispositivos de

cooperação específicos entre programas participantes, que preparem o

terreno para posteriores actividades de investigação transnacionais e garantam a remoção de obstáculos de natureza jurídica.

§ Desenvolvimento de um plano de acção que aborde questões estratégicas comuns e prepare a aplicação concreta de actividades conjuntas.

iv) Implantação de actividades de investigação transnacionais conjuntas

Uma mais sólida ligação em rede pode consistir na implantação de um

programa conjunto de actividades de investigação transnacionais. Para tal,

prevê-se que seja necessário estabelecer uma estratégia comum, um programa de trabalho conjunto, actividades-piloto, convites à apresentação de propostas comuns (abertura recíproca) ou conjuntas, um sistema de avaliação plurinacional comum e um plano comum para a difusão de resultados ou experiências. Neste contexto, projectos apresentados a convites à apresentação de propostas comuns ou conjuntas deverão envolver, pelo menos, duas equipas de dois países diferentes. Também poderá ser feita uma agregação a posteriori de projectos seleccionados, caso seja adequado.

Neste contexto, estão previstas várias possibilidades:

a) Cada país ou região paga a participação dos seus próprios investigadores e actividades de investigação.

b) A implantação de um programa de actividades de investigação transnacionais implica fluxos transnacionais de fundos nacionais. São possíveis duas abordagens:

§ um país paga a participação dos investigadores ou equipas de investigadores de outros países com base em condições adoptadas de comum acordo;

§ os países reúnem fundos para financiar projectos resultantes de um convite à apresentação de propostas conjunto, em função de critérios de avaliação adoptados de comum acordo.

Nestes casos, o regime ERA-NET abrangerá as actividades de coordenação adicionais decorrentes da aplicação transnacional conjunta dos programas nacionais ou regionais participantes.

(21)

21

Alguns exemplos de mecanismos de promoção dos tipos de actividades de ligação em rede acima referidos:

· fóruns de gestores de programas;

· intercâmbio por curto prazo de gestores de programas;

· análise comparativa de actividades e difusão de boas práticas;

· desenvolvimento e utilização de ferramentas electrónicas de comunicação

comuns, incluindo a utilização de portais comuns. Gestão de um projecto ERA-NET

Dada a natureza de longo prazo da cooperação no contexto de um projecto ERA-NET, os parceiros serão aconselhados a estabelecerem um «quadro de gestão coerente», com pessoal exclusivo, para coordenar as suas actividades e garantir a continuidade do projecto. As tarefas de gestão poderão incluir, por exemplo:

§ a gestão geral das actividades de ligação em rede dos participantes no contexto do projecto ERA-NET;

§ a gestão geral dos planos jurídico, contratual, ético, financeiro e administrativo do consórcio, incluindo a comunicação com a Comissão e a apresentação de relatórios;

§ liderar o desenvolvimento da visão estratégica do projecto ERA-NET;

§ garantir padrões de qualidade elevada em todas as actividades do projecto ERA-NET;

§ coordenar, a nível do consórcio, a gestão dos conhecimentos e outras actividades relacionadas com a inovação (se aplicável);

§ aplicar os acordos de consórcio;

§ superintender a promoção da igualdade dos sexos no projecto ERA-NET;

§ acompanhar questões científicas e sociais relacionadas com as actividades realizadas no âmbito do projecto ERA-NET.

11.3.1.2 Actividades desenvolvidas em quadros de cooperação europeus

Serão apoiadas actividades desenvolvidas em quadros de cooperação europeus, em especial o regime de colaboração EUROCORES da Fundação Europeia da Ciência (European Science Foundation - ESF). O regime EUROCORES visa proporcionar, na Europa, um mecanismo de colaboração plurinacional eficaz e eficiente, que responda às necessidades existentes, e que possa responder a prioridades emergentes das agências nacionais de financiamento e das suas homólogas no seio da Fundação Europeia da Ciência. Através desta colaboração é optimizado o valor das estruturas nacionais existentes em que assenta o EUROCORES, mas as questões de financiamento continuam competência exclusiva das agências nacionais.

11.3.1.3 Desenvolvimento de um sistema de informação integrado

Será desenvolvido um sistema integrado de informação (designado ERAWATCH) para facilitar o acesso às informações sobre políticas, programas e actividades nacionais e regionais de investigação. O ERAWATCH está a ser concebido como um serviço estratégico de informação, para servir de apoio à elaboração de políticas

(22)

assente em dados concretos no domínio da investigação e assim contribuir para acelerar a realização do EEI.

O ERAWATCH terá por base um «inventário da investigação» de utilização fácil na internet, concebido como «núcleo de comunicação de valor acrescentado», de acordo com o recomendado no estudo de viabilidade do sistema integrado de informação realizado para a Comissão em 2001. O inventário da investigação será complementado por um serviço de informação, que proporcionará sínteses, análises, inquéritos e informações periódicas e actualizadas sobre questões gerais de política científica relevantes à elaboração de políticas no domínio da investigação. Além disso, poderão igualmente ser integrados no ERAWATCH alguns estudos específicos realizados para responder a determinadas questões de política no domínio da investigação tratadas noutras partes do programa-quadro (por exemplo, na secção 12 do programa específico 1).

O sistema de «núcleo de comunicação de valor acrescentado» tornará possível o acesso, num formato coerente, a meta-estruturas e meta-dados pormenorizados que de outra forma se encontram distribuídos por fontes dispersas, e proporcionará ferramentas sofisticadas de pesquisa, fusão, análise e apresentação. Será um sistema eficaz e de utilização fácil, suficientemente flexível para se adaptar às necessidades futuras. A compatibilidade entre diferentes sistemas de informação desenvolvidos pela Comissão, em especial a plataforma para a monitorização de actividades industriais de I&D na Europa (ver Secção 12.3.4), também será assegurada.

O público-alvo do ERAWATCH é constituído por todos os participantes na elaboração de políticas no domínio da investigação na Europa aos níveis nacional e subnacional, gestores de programas de investigação, instituições de investigação públicas e privadas e investigadores interessados nesta matéria.

A concepção, desenvolvimento e implantação do ERAWATCH serão realizados em conjunto pelas direcções-gerais «Investigação» e «Centro Comum de Investigação» (através do Instituto de Prospectiva Tecnológica - IPT) da Comissão. As redes estabelecidas nos Estados-Membros, a independência e a flexibilidade do IPT permitir-lhe-ão funcionar como plataforma para a implantação do ERAWATCH. Além disso, o IPT garantirá a coerência necessária a um projecto como o ERAWATCH, concebido enquanto ferramenta de apoio à política de investigação numa perspectiva de longo prazo. A implantação do ERAWATCH será coadjuvada por uma rede de parceiros nacionais que, quando necessário, contará com o apoio de grupos de peritos nomeados para tratarem questões específicas. O CORDIS criará e acolherá o ponto central de acesso em torno do qual será desenvolvido o «núcleo de comunicação de valor acrescentado». Será constituído um grupo consultivo de dimensão limitada, que servirá de ponto de contacto com os utilizadores, a fim de garantir que o serviço lhes é dirigido, e que os seus produtos correspondem às suas necessidades.

(23)

23

11.3.2 Coordenação ao nível europeu

11.3.2.1 Actividades de cooperação científica e tecnológica no âmbito do

COST

O COST é um mecanismo com uma abordagem “da base para o topo” que já existe há muito tempo e que auxilia a coordenação e intercâmbios entre cientistas e equipas de investigação financiadas a nível nacional numa grande variedade de campos de investigação. Para que o COST continue a desempenhar o seu papel intergovernamental e a contribuir de forma rentável para a coordenação da investigação no âmbito do Espaço Europeu da Investigação, as suas modalidades de gestão estão a ser adaptadas ao novo contexto. Em Dezembro de 2002, os países membros do COST designaram como agente de execução do COST a Fundação Europeia da Ciência (ESF), à qual será concedido apoio financeiro no âmbito do presente programa.

Além disso, tentar-se-á garantir uma maior coordenação entre as actividades da Fundação Europeia da Ciência, do COST e do programa-quadro em domínios de interesse comum.

11.3.2.2 Coordenação reforçada com o EUREKA

O programa específico apoiará actividades de coordenação com vista a reforçar a sinergia e a complementaridade entre o EUREKA e o programa-quadro em domínios de interesse comum. A Comunidade é membro do EUREKA.

Encontram-se previstas as seguintes actividades:

· Criação e reforço de sinergias entre o programa-quadro e o EUREKA de forma a realizar, de forma complementar, projectos de grande escala abrangendo a totalidade do ciclo da investigação e inovação. O Banco Europeu de Investimento poderia ser associado de forma estreita a estas acções;

· Reagrupamento de redes de informação e assistência com vista a apoiar a investigação e inovação nas PMEs (transferência de tecnologia, acesso a financiamento, propriedade intelectual).

Poderão ser organizados acções/eventos conjuntos com vista ao intercâmbio de informação ou à promoção de propostas de projectos («acções de corretagem») e ainda ao apoio do trabalho dos grupos técnicos conjuntos.

11.3.2.3 Colaboração e iniciativas comuns de organismos de cooperação

científica europeia especializados, por exemplo, CERN, AEE, ESO, ENO, EMBL, ESRF e ILL

No que diz respeito a organizações temáticas europeias, por exemplo CERN, AEE, ESO, ENO, EMBL, ESRF e ILL11, a Comunidade incentivará e apoiará iniciativas específicas com vista ao reforço da coerência e de sinergias entre as suas actividades e

11 CERN: Organização Europeia de Pesquisa Nuclear; ESA: Agência Espacial Europeia;

ESO: Observatório Europeu do Sul; ENO: Observatório Europeu do Norte; EMBL: Laboratório

Europeu de Biologia Molecular; ESRF: Laboratório Europeu de Radiação Sincrotão; ILL: Instituto Laue-Langevin.

(24)

as destas organizações, em especial através do desenvolvimento de abordagens e acções conjuntas sobre questões de interesse comum.

11.4 TIPOS DE INSTRUMENTOS A UTILIZAR

As acções de coordenação e as acções de apoio específico serão os principais instrumentos utilizados na implantação do programa de trabalho. Na secção 11.6.4, é apresentada uma repartição financeira indicativa por actividade e instrumento.

· As acções de coordenação (CA=co-ordination actions) serão utilizadas na execução de projectos ERA-NET. O apoio financeiro da Comunidade será limitado aos custos das actividades adicionais necessárias à implantação do projecto ERA-NET. Não será dado apoio às actividades de investigação em si, para as quais os membros do ERA-NET deverão utilizar os seus próprios recursos. O financiamento comunitário de um projecto ERA-NET pode atingir 3 milhões de euros. Em casos excepcionais, por exemplo quando um único projecto ERA-NET abrange vários campos de investigação, poderá ser contemplada uma contribuição superior. Cada projecto ERA-NET deve durar o suficiente para ter um impacto duradouro nos programas de investigação relevantes, e poderá estender-se até 5 anos.

· As acções de apoio específico (SSA=specific support actions) serão utilizadas para apoiar acções preparatórias com vista à elaboração de futuros projectos ERA-NET, bem como em apoio de actividades desenvolvidas no contexto de quadros de cooperação europeus (por exemplo, o regime EUROCORES) e em apoio do COST. Para além disso, as acções de apoio específico podem ser usadas para apoiar a colaboração e iniciativas conjuntas de organismos de cooperação científica europeia especializados (por exemplo, CERN, AEE, ESO, ENO, EMBL, ESRF e ILL), como indicado na secção 11.3.2.3.

As acções de apoio específico devem ter um âmbito limitado, podendo incluir conferências, seminários, estudos e análises, grupos de trabalho e grupos de peritos, actividades operacionais e de difusão, actividades de informação e comunicação, ou combinações de todas estas, consoante os casos. O financiamento da Comunidade será, excepto casos excepcionais, limitado a 200 000 euros com a duração de um ano.

As acções de apoio específico ser também um instrumento excelente para incentivar e facilitar a participação de organizações de países candidatos no regime ERA-NET.

· As direcções-gerais «Investigação» e «Centro Comum de Investigação» concluirão um acordo administrativo relativo ao desenvolvimento e funcionamento do sistema integrado de informação (ERAWATCH).

11.5 LIGAÇÕES COM OUTROS TÓPICOS DE INVESTIGAÇÃO

Sempre que o desenvolvimento de actividades de ligação em rede no contexto dos diferentes projectos ERA-NET esteja relacionado com tópicos e actividades de

(25)

25

investigação abrangidos por outras partes do programa-quadro, devem estabelecer-se laços claros entre os mesmos.

Convém notar que actividades de coordenação semelhantes às cobertas pelo regime ERA-NET e que se refiram a tópicos abrangidos pelos domínios temáticos prioritários da parte I do programa específico "Integrar e reforçar o Espaço Europeu da Investigação», podem também ser apoiadas pelos próprios domínios temáticos prioritários.

11.6 PLANO DE EXECUÇÃO E QUESTÕES CONEXAS

11.6.1 Calendário e orçamento indicativo para 2003 e 2004

11.6.1.1 Regime ERA-NET

Um convite aberto à apresentação de propostas para actividades ERA-NET (acções de coordenação e acções de apoio específico) com uma abordagem “da base para o topo” foi publicado no Jornal Oficial a 17 de Dezembro de 2002. A primeira data de encerramento foi 3 de Junho de 2003, com um orçamento indicativo inicial de 24 milhões de euros, ao qual serão acrescentados 11 milhões de euros para apoiar propostas incluídas na lista de reserva. A partir de Março de 2004 até à data limite de 4 de Outubro de 2005, estão previstas datas de encerramento intercalares aproximadamente de seis em seis meses (2.3.2004, 5.10.2004, 2.3.2005). O orçamento indicativo para a data de encerramento de 2 de Março de 2004 é de 37 milhões de euros, e o orçamento indicativo para a data de encerramento de 5 Outubro de 2004 é de 23 milhões de euros.

As acções de coordenação ERA-NET em curso que desejem posteriormente alargar o âmbito das suas actividades e/ou a sua parceria, serão autorizadas a apresentar uma proposta adicional em qualquer uma das datas de encerramento previstas, até à data-limite de Outubro de 2005.

11.6.1.2 Actividades desenvolvidas através de quadros de cooperação

europeus (por exemplo, o regime EUROCORES)

No âmbito do 6.º PQ, está prevista a atribuição de um subsídio máximo de 20 milhões de euros à Fundação Europeia da Ciência para apoiar a aplicação do regime EUROCORES. O subsídio será objecto de um contrato (acção de apoio específico) entre a Comissão e a Fundação Europeia da Ciência, por um período inicial que terminará no final de 2004. O montante do subsídio para este período inicial é de cerca de 6 milhões de euros, afectados em 2003. Posteriormente, o contrato poderá ser prolongado por períodos de doze meses até ao final do 6.º PQ, o que corresponde a uma dotação suplementar de 4 a 5 milhões de euros em 2004.

11.6.1.3 Desenvolvimento de um sistema de informação integrado

O orçamento provisório para o desenvolvimento do sistema integrado de informação ERAWATCH é de 10 milhões de euros. Em 2003, apenas estão a ser realizados trabalhos preparatórios, pelo que se propõe que o orçamento de 5 milhões de euros inicialmente previstos para 2003 transite para 2004.

(26)

11.6.1.4 COST

O subsídio comunitário atribuído ao COST ao abrigo do 6.º PQ será de, pelo menos, 50 milhões de euros, com um máximo de 80 milhões de euros. O subsídio será objecto de um contrato (acção de apoio específico) entre a Comissão e a Fundação Europeia da Ciência, por um período inicial que terminará no final de 2004. O montante do subsídio para este primeiro período é de 22 milhões de euros, afectados em 2003. Posteriormente, o contrato poderá ser prolongado por períodos de doze meses até ao final do 6.º PQ, o que corresponde a uma dotação suplementar de 15 a 20 milhões de euros em 2004.

11.6.1.5 EUREKA

Nesta parte do programa específico, o financiamento da Comissão consiste na atribuição de um montante de cerca 1,5 milhões de euros pela duração do programa-quadro, essencialmente como contribuição para o orçamento do secretariado do EUREKA. Este montante será afectado anualmente entre 2003 e 2006, em quatro partes aproximadamente iguais.

11.6.2 Condições especiais de participação no regime ERA-NET

Poderão participar no regime ERA-NET:

§ organismos públicos responsáveis pelo financiamento ou gestão de actividades de investigação12 realizadas a nível nacional ou regional; § outros organiçoes nacionais ou regionais que financiem ou giram essas

actividades de investigação;

§ organismos que funcionem à escala europeia e cuja missão inclua a coordenação pan-europeia de investigação financiadas a nível nacional13. Apenas entidades pertencentes às três categorias acima referidas podem ser consideradas para efeitos do número mínimo legal de participantes para cada um dos dois instrumentos a seguir indicados. No entanto, para além deste mínimo legal, também podem participar e receber financiamento comunitário:

§ entidades jurídicas, tais como organizações caritativas ou outras organizações privadas, que também giram programas de investigação estrategicamente planeados e executados a nível nacional ou regional.

Acções de coordenação

Para as acções de coordenação do regime ERA-NET, o número mínimo de participantes é de três entidades jurídicas independentes, pertencendo a qualquer das três primeiras categorias acima indicadas, estabelecidas em diferentes Estados-Membros ou Estados Associados, dos quais pelo menos dois Estados-Estados-Membros ou Estados Associados candidatos à adesão.

No entanto, um projecto ERA-NET pode ter um único participante, sendo este um Agrupamento Europeu de Interesse Económico (EEIG), ou qualquer outra entidade

12

Por «actividades» entende-se programas de investigação e inovação ou partes dos mesmos.

(27)

27

jurídica estabelecida num Estado-Membro ou Estado Associado de acordo com a sua legislação nacional, e que seja composta por entidades jurídicas independentes que giram programas nacionais ou regionais com financiamento público de pelo menos três Estados-Membros ou Estados Associados diferentes, dos quais pelo menos um deve ser um Estado-Membro ou um Estado Associado candidato à adesão.

Será dada preferência a acções ERA-NET em que participe um número de Estados-Membros ou Estados Associados acima do mínimo de três legalmente exigidos, de forma a obter um efeito estruturador significativo a nível europeu.

Acções de apoio específico

Para as acções de apoio específico do regime ERA-NET, o número mínimo de participantes é de uma entidade jurídica estabelecida num Estado-Membro ou num Estado Associado.

11.6.3 Tipo de procedimento de avaliação para o regime ERA-NET

O procedimento de avaliação terá uma única fase de submissão de propostas.

Os critérios aplicáveis às acções de coordenação e acções de apoio específico, que são os dois instrumentos para aplicação do regime ERA-NET, são descritos no anexo.

Para completar os critérios aplicáveis a acções de coordenação previstos no Anexo B do Programa de Trabalho, serão tomados em consideração três pontos adicionais na avaliação de propostas ERA-NET:

· Qualidade da coordenação Em que medida:

n os mecanismos de coordenação incluem uma estrutura de regulação

adequada envolvendo as organizações participantes a um nível

pertinente. · Impacto potencial

Em que medida:

n o projecto ERA-NET implica a participação de actores-chave dos

respectivos sistemas de investigação nacionais ou regionais;

n as actividades do projecto ERA-NET estabelecem as bases de uma

cooperação duradoura entre os parceiros envolvidos.

(28)

11.6.4 Repartição financeira indicativa para o programa de trabalho de 2003-2004

Coordenação de actividades nacionais 2003

(Milhões de euros)

2004

(Milhões de euros)

ERA-NET (CA e SSA)

- 35 Milhões de euros para a data de encerramento 3.6.2003

- 37 Milhões de euros para a data de encerramento 2.3.2004

- 23 Milhões de euros para a data de encerramento 5.10.2004

(parte dos quais poderá ser afectada em 2005)

35 60

EUROCORES (SSA) – montante de 2004 para prolongar o contrato inicial com a ESF por 12 meses

6 4 a 5

Sistema integrado de informação (ERAWATCH)

0 4 a 5

SUBTOTAL 1 41 68 a 70

Coordenação ao nível europeu 2003

(Milhões de euros)

2004

(Milhões de euros)

COST (SSA) – montante de 2004 para prolongar o contrato inicial com a ESF por 12 meses

22 15 a 20

EUREKA – contribuição para o orçamento do secretariado do EUREKA

0,24 0,5

Outros 0,5

SUBTOTAL 2 22,24 16 a 21

Apoio à execução do programa 2003

(Milhões de euros)

2004

(Milhões de euros)

Outras actividades de apoio à execução do programa 0,5 2 SUBTOTAL 3 0,5 2 APOIO A TODAS AS ACTIVIDADES DE COORDENAÇÃO

63,74

86 a 93

(29)

29

Informações sobre o convite aberto à apresentação de

propostas para o regime ERA-NET

(30)

11.7 INFORMAÇÕES SOBRE O CONVITE ABERTO À APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS PARA O REGIME ERA-NET (REDE DO ESPAÇO EUROPEU DA INVESTIGAÇÃO)

1) Programa específico: Integração e reforço das bases do Espaço Europeu da Investigação.

2) Prioridade/área temática: Apoio a actividades de coordenação.

3) Título do convite: Apoio à cooperação e coordenação de actividades de investigação realizadas a nível nacional ou regional (regime ERA-NET).

4) Identificador do convite: FP6-2002-ERA-NET-1-CA-SSA.

Pede-se aos proponentes que utilizem os seguintes sub-identificadores para as diferentes datas de encerramento do convite à apresentação de propostas:

1.ª data de encerramento (3 de Junho de 2003): FP6-2002- ERA-NET-1-CA-SSA-A 2.ª data de encerramento (2 de Março de 2004): FP6-2002- ERA-NET-1-CA-SSA-B 3.ª data de encerramento (5 de Outubro de 2004): FP6-2002- ERA-NET-1-CA-SSA-C 4.ª data de encerramento (2 de Março de 2005): FP6-2002- ERA-NET-1-CA-SSA-D 5.ª data de encerramento (4 de Outubro de 2005): FP6-2002- ERA-NET-1-CA-SSA-E

5) Data de publicação14: 17 de Dezembro de 2002.

6) Data(s) de encerramento15: 3.6.2003, 2.3.2004; 5.10.2004, 2.3.2005 e 4.10.2005,

às 17:00 horas (hora de Bruxelas).

7) Orçamento total indicativo: 35 milhões de euros para a data de encerramento de 3.6.2003, 37 milhões de euros para a data de encerramento de 2.3.2004 e 23 milhões de euros para a data de encerramento de 5.10.2004. Os orçamentos indicativos para as datas de encerramento em 2005 e 2006 serão apresentados nas actualizações do Programa de Trabalho correspondentes.

Instrumento16 2004 -Milhões de euros

CA e SSA 60 8) Domínios e instrumentos: Domínio Instrumentos 11.3.1.1 CA e SSA 14

O Director-Geral responsável pelo convite pode publicá-lo até um mês antes ou depois da data de publicação prevista.

15 Se a data de publicação prevista for antecipada ou atrasada, a(s) data(s) de encerramento serão

ajustadas em conformidade aquando da publicação do convite à apresentação de propostas.

16

CA = acção de coordenação (co-ordination action); SSA = acção de apoio específico (specific

(31)

31 9) Número mínimo de participantes17:

Instrumento Número mínimo

CA 3 entidades jurídicas independentes de 3 EM ou EA diferentes, com pelo menos 2 EM ou EAC

SSA 1 entidade jurídica de 1 EM ou EA

10) Restrições à participação: O número mínimo de participantes apenas pode incluir:

· organismos públicos responsáveis pelo financiamento ou gestão de actividades de investigação realizadas a nível nacional ou regional;

· outros organiçoes nacionais ou regionais que financiem ou giram essas actividades de investigação;

· organismos que funcionem à escala europeia e cuja missão inclua a coordenação pan-europeia de investigação financiada a nível nacional.

Para além do número mínimo de participantes, podem igualmente participar outras entidades jurídicas, como organizações caritativas ou outras organizações privadas, que também giram programas de investigação estrategicamente planeados e executados a nível nacional ou regional.

11) Acordo de consórcio: Os participantes em acções IDT decorrentes do presente convite não são obrigados a celebrar um acordo de consórcio.

12) Procedimento de avaliação:

· A avaliação será feita numa única fase.

· As propostas não serão avaliadas anonimamente. 13) Critérios de avaliação:

· Ver Anexo B do programa de trabalho para os critérios aplicáveis (incluindo as respectivas ponderações e limiares individuais e o limiar global) por instrumento.

17 EM = Estados-Membros da UE; EA (incluindo EAC) = Estados Associados; EAC = Estados

Associados candidatos à adesão

Qualquer entidade jurídica estabelecida num Estado-Membro ou Estado Associado composta pelo número de participantes exigido pode participar sozinha numa acção indirecta.

(32)

· Além disso, para as acções de coordenação, serão acrescentados 3 pontos complementares em 2 dos 6 critérios aplicáveis em conformidade com a Secção 11.6.3 do programa de trabalho:

Instrumento Critérios Pontos complementares

Qualidade da coordenação

- Os mecanismos de coordenação incluem uma estrutura de regulação adequada envolvendo as organizações participantes a um nível pertinente.

- O projecto ERA-NET implica a participação de actores-chave dos respectivos sistemas de investigação nacionais ou regionais. Acções de

coordenação

Impacto potencial

- As actividades do projecto ERA-NET estabelecem as bases de uma cooperação duradoura entre os parceiros envolvidos.

14) Calendário indicativo relativo à avaliação e aos contratos:

· Resultados da avaliação: estima-se que estejam disponíveis 2 meses após a data de encerramento.

· Conclusão dos contratos: estima-se que os primeiros contratos relativos ao presente convite entrem em vigor 6 meses após a data de encerramento

(33)

III. ANEXOS

GERAIS

A. Panorâmica geral dos convites à apresentação

de propostas

B. Critérios comuns de avaliação de propostas

C. Lista de grupos de países que podem beneficiar

de medidas específicas de apoio à

cooperação internacional

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