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PERA/1920/ Relatório final da CAE

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PERA/1920/1300441 — Relatório final da CAE

Composição da CAE

Composição da CAE

A composição da CAE que avaliou o presente ciclo de estudos é a seguinte (os CV dos peritos podem ser consultados na página da Agência, no separador Acreditação e Auditoria / Peritos):

Jorge Mota

Manuel João C. C. Silva .

1. Caracterização geral do ciclo de estudos

1.1. Instituição de Ensino Superior: Universidade Europeia

1.1.a. Outra(s) Instituição(ões) de Ensino Superior (proposta em associação): 1.2. Unidade orgânica:

Faculdade de Turismo e Hospitalidade

1.2.a. Outra(s) unidade(s) orgânica(s) (proposta em associação): 1.3. Ciclo de estudos:

Ciências do Desporto e Actividade Física 1.4. Grau:

Licenciado

1.5. Publicação em D.R. do plano de estudos em vigor (nº e data): 1.5._Despacho 6811_2019 - 1ª Alteração CE_compressed.pdf 1.6. Área científica predominante do ciclo de estudos:

Desporto

1.7.1 Classificação CNAEF – primeira área fundamental: 813

1.7.2 Classificação CNAEF – segunda área fundamental, se aplicável: <sem resposta>

1.7.3 Classificação CNAEF – terceira área fundamental, se aplicável: <sem resposta>

1.8. Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau: 180

1.9. Duração do ciclo de estudos (art.º 3 Decreto-Lei 74/2006, de 24 de março, com a redação do Decreto-Lei 63/2016 de 13 de setembro):

3 anos

1.10. Número máximo de admissões aprovado no último ano letivo: 124

1.10.1. Número máximo de admissões pretendido (se diferente do número anterior) e sua justificação

N.A.

1.11. Condições específicas de ingresso.

(2)

Estudantes Concurso Institucional: devem satisfazer cumulativamente as seguintes condições - Aprovação num curso de ensino secundário ou habilitação legalmente equivalente

- Ter realizado as provas de ingresso para o ciclo de estudos: Biologia e Geologia; Matemática; Português

- Nota mínima de admissão ser igual ou superior à nota fixada pela instituição (Classificação final do curso do ensino secundário 65%; Classificação do exame nacional 35%)

Estudantes Maiores de 23 Anos: idade mínima de 23 anos, completados até 31 de Dezembro do ano anterior à candidatura e sem habilitações de acesso ao Ensino Superior

Ingressos especiais: Reingressos, Mudanças e Transferências de Curso As vagas estão distribuídas da seguinte forma:

Educação Física: 62 Treino Desportivo: 43 Exercício e Saúde: 19 1.12. Regime de funcionamento. Outros 1.12.1. Outro: Diurno ou Pós-Laboral

1.13. Local onde o ciclo de estudos é ministrado:

Nas instalações da UE, acreditadas para o efeito pela DGES.

No Parque de Jogos 1.º de Maio, propriedade do INATEL, através de protocolo firmado para o efeito (vd. 1.1) com a UE.

Esclarece-se que:

- O INATEL tem protocolos com instituições de ensino para a cedência de instalações naquele polo dispondo das autorizações necessárias para o seu funcionamento;

- Os espaços desportivos disponibilizados são: Campo de Futebol: Piso relvado, com 102m x 66m;

2 Piscinas com água e ambiente aquecidos (25 x 15m e 15 x 8m)

Ginásio de Luta: Com a dimensão de 25 x 15m com um tatami em permanência; Pavilhão: Com piso sintético de 63 x 30 x 10m e ginásio;

Pista de Atletismo: perímetro de 400m, 6 pistas e recta da meta prolongada com 140m de comprimento. Possui equipamentos para salto em altura, comprimento e à vara; lançamentos do disco, peso e dardo;

Ginásio de Musculação: Com a dimensão de 15 X 15m, está equipado com máquinas para o desenvolvimento muscular e treino individualizado.

1.14. Eventuais observações da CAE:

A CAE verificou que o conteúdo apresentado pela IES e escrito no guião é diferente daquele que está escrito no “documento síntese” do campo 2. Nesse sentido, para clarificar o procedimento seguido, faz-notar que a CAE considera para a sua análise a informação mais recente, ou seja, aquela que consta no documento síntese, sempre que este considere os parâmetros em análise do guião.

2. Corpo docente

Perguntas 2.1 a 2.5

2.1. Coordenação do ciclo de estudos.

O docente ou docentes responsáveis pela coordenação do ciclo de estudos têm o perfil adequado: Sim

(3)

O corpo docente cumpre os requisitos legais de corpo docente próprio, academicamente qualificado e especializado:

Sim

2.3. Adequação da carga horária.

A carga horária do pessoal docente é adequada: Sim

2.4. Estabilidade.

A maioria dos docentes mantém ligação à instituição por um período superior a três anos: Em parte

2.5. Dinâmica de formação.

O número de docentes em programas de doutoramento há mais de um ano é adequado às

necessidades de qualificação académica e de especialização do corpo docente do ciclo de estudos, quando necessário:

Em parte

2.6. Apreciação global do corpo docente

2.6.1. Apreciação global

Tendo em conta a tabela 1 do documento de síntese (corpo docente mais atualizado), o ciclo de estudos conta com 23 docentes. Destes 71% são doutorados e 47% doutorados na área científica principal do ciclo de estudos (na tabela indicado como desporto). Encontram-se assim cumpridos os rácios legais.

A análise dos indicadores, sugere que os três ramos não possuem especial correspondência na distribuição dos docentes, sendo a Educação Física sub-representada nos diplomas dos docentes e sobre representada nas 62 vagas de ingresso, enquanto a Exercício e Saúde atraindo 19 vagas possui proporcionalmente maior correspondência da designação das habilitações dos docentes. No documento “síntese de medidas de melhoria” a Tabela 2 resume a distribuição de serviço docente (não o fazendo por ramos), observando-se: docentes com 10 unidades curriculares (n=1); docentes com 7 unidades curriculares (n=1), docentes com seis unidades curriculares (n=4). No documento “Síntese de medidas de melhoria do ciclo de estudos” a Tabela 1 não possui

correspondência com a necessária estrutura de ramos que caracterizam a oferta.

2.6.2. Pontos fortes

No geral, os docentes apresentam um CV com notas relevantes no plano de ensino e investigação. Alguns docentes de elevado reconhecimento académico e científico.

2.6.3. Recomendações de melhoria

Articulação da proposta curricular com os ramos definidos. Necessidade de adequar as horas de leccionação e, especialmente, o número de UC a níveis adequados a uma ação docente equilibrada.

3. Pessoal não-docente

Perguntas 3.1. a 3.3.

3.1. Competência profissional e técnica.

O pessoal não-docente tem a competência profissional e técnica adequada ao apoio à lecionação do ciclo de estudos:

Em parte

3.2. Adequação em número.

O número e o regime de trabalho do pessoal não-docente correspondem às necessidades do ciclo de estudos:

(4)

Em parte

3.3. Dinâmica de formação.

O pessoal não-docente frequenta regularmente cursos de formação avançada ou de formação contínua:

Em parte

3.4. Apreciação global do pessoal não-docente

3.4.1. Apreciação global

O ciclo de estudos está projetado para 124 alunos em três anos com funcionamento simultâneo, o que corresponderia a 372 alunos. O processo em avaliação contabiliza 9 colaboradores, não sendo claro se afetos ao ciclo de estudos se à Faculdade ou a toda a Universidade. O perfil de funções nalgumas áreas sugere alguma insuficiência, nomeadamente na afetação de apenas 1 elemento para a biblioteca, não sendo notados elementos para apoio a atividades de investigação, particularmente as de natureza laboratorial.

3.4.2. Pontos fortes

Se considerarmos os 9 colaboradores, sendo 4 são licenciados, estamos perante uma relação positiva, embora o conteúdo funcional não seja descrito em pormenor no que diz respeito à desmaterialização dos procedimentos administrativos, matéria crucial para uma relação mais parcimoniosa

3.4.3. Recomendações de melhoria

Deve ser salvaguardado um maior investimento material e imaterial em recursos físicos e humanos de suporte.

4. Estudantes

Pergunta 4.1.

4.1. Procura do ciclo de estudos.

Verifica-se uma procura consistente do ciclo de estudos por parte de potenciais estudantes ao longo dos 3 últimos anos:

Em parte

4.2. Apreciação global do corpo discente

4.2.1. Apreciação global

Os dados apresentados pela IES indicam que há uma enorme discrepância entre o número de candidatos aceites , cerca de 40 estudantes e aqueles realmente inscritos. Os dados comunicados apontam para uma estrutura capaz de atrair 124 estudantes, anualmente, cobrindo três ramos. Os dados do relatório comunicado pela entidade instituidora revelam que estão a funcionar a 16% (59 alunos matriculados para um volume previsto de 372 alunos).

4.2.2. Pontos fortes n.a

4.2.3. Recomendações de melhoria

O projeto tendo cumprido um quinquénio de implementação revela uma taxa de execução modesta na atração de alunos. Exigir-se-ia um procedimento de promoção e gestão da qualidade que fosse capaz de perceber as tendências da oferta, a dinâmica do sector, a opinião dos estudantes, dos antigos licenciados, dos empregadores e assim discutir com base factual opções de mudança para além do afinamento pontual de unidade curriculares e ECTS ou rotatividade de docentes.

(5)

licenciatura.

5. Resultados académicos

Perguntas 5.1. e 5.2.

5.1. Sucesso escolar

O sucesso escolar da população discente é satisfatório e é convenientemente acompanhado: Em parte

5.2. Empregabilidade

Os níveis de empregabilidade dos graduados pelo ciclo de estudos não revelam dificuldades de transição para o mercado de trabalho:

Em parte

5.3. Apreciação global dos resultados académicos

5.3.1. Apreciação global

São apresentadas taxas de eficiência pedagógica geral e, paralelamente, descritas taxas de reprovação em algumas unidades curriculares consideradas críticas. Não são especialmente

evidentes medidas de inovação e procedimentos sistémicos para mitigar o propósito da eficiência à luz dos resultados académicos e da verificação das aprendizagens e do perfil de formação.

5.3.2. Pontos fortes n.a

5.3.3. Recomendações de melhoria

Torna-se necessária uma reflexão e recolha sistemática de informação sobre a adequação do perfil de entrada e das opções do elenco de provas de ingresso.

6. Resultados das atividades científicas, tecnológicas e

artísticas

Perguntas 6.1. a 6.5.

6.1. Centros de Investigação

A instituição dispõe de recursos organizativos e humanos que integrem os seus docentes em atividades de investigação, seja por si ou através da sua participação ou colaboração, ou dos seus docentes e investigadores, em instituições científicas reconhecidas:

Não

6.2. Produção científica ou artística

Existem publicações científicas do corpo docente do ciclo de estudos em revistas internacionais com revisão por pares, livros e capítulos de livro ou trabalhos de produção artística, ou publicações resultantes de atividades de investigação orientada ou de desenvolvimento profissional de alto nível, nos últimos cinco anos, com relevância para a área do ciclo de estudos:

Em parte

6.3. Outras publicações

Existem outras publicações do corpo docente com relevância para a área do ciclo de estudos, designadamente de natureza pedagógica:

(6)

6.4. Atividades de desenvolvimento tecnológico e artístico

As atividades de desenvolvimento tecnológico e artístico, prestação de serviços à comunidade e formação avançada na(s) área(s) fundamental(ais) do ciclo de estudos representam um contributo real para o desenvolvimento nacional, regional e local, a cultura científica e a ação cultural, desportiva e artística:

Sim

6.5. Integração em projetos e parcerias nacionais e internacionais

As atividades científicas, tecnológicas e artísticas estão integradas em projetos e/ou parcerias nacionais e internacionais:

Em parte

6.6. Apreciação global dos resultados das atividades científicas, tecnológicas

e artísticas

6.6.1. Apreciação global

A instituição não possui uma estrutura agregadora que permitia a coordenação das ações de investigação com o plano geral de atividades e interesses da própria instituição, suscetíveis de serem geridos de forma participada, coordenada e com intencionalidade.

As listas de artigos científicos não cobrem todas as matérias lecionadas em que se torna necessário produzir conhecimento e alimentar o plano de estudos. Por exemplo, não são notados projetos e indicadores de conhecimento produzido em Educação Física. Nem todos os docentes constam das listas de produtores de conhecimento. Os investigadores e docentes mais ativos mantêm ligação às equipas externas em que obtiveram a sua educação avançada. Não existe uma estrutura agregadora que confira intencionalidade dos méritos individuais aos objetivos de investigação e ensino da Universidade Europeia.

6.6.2. Pontos fortes n.a

6.6.3. Recomendações de melhoria

Pese embora, em geral, existirem indicadores positivos, é necessário uma melhoria da quantidade e qualidade das publicações e da investigação, nomeadamente valorizando os aspetos colaborativos. As análises das equipas de co-autores não evidenciam especial trabalho conjunto entre elementos da Universidade Europeia.

7. Nível de internacionalização

Perguntas 7.1. a 7.3.

7.1. Mobilidade de estudantes e docentes

Existe um nível significativo de mobilidade de estudantes e docentes do ciclo de estudos: Não

7.2. Estudantes estrangeiros

Existem estudantes estrangeiros matriculados no ciclo de estudos (para além de estudantes em mobilidade):

Não

7.3. Participação em redes internacionais

A instituição participa em redes internacionais com relevância para o ciclo de estudos: Em parte

(7)

7.4. Apreciação global do nível de internacionalização

7.4.1. Apreciação global

Os dados sugerem uma internacionalização deficitária no que diz respeito à mobilidade outgoing de alunos, idem para o fluxo incoming, a participação de docentes em ações de ensino ou formação em instituições, existindo um valor residual de docentes e uma seleção de parcerias no Universo

Laureate e sobretudo na América do Sul, o que não facilita a deslocação de estudantes, funcionários (docentes e não docentes).

7.4.2. Pontos fortes n.a

7.4.3. Recomendações de melhoria

Reforço da componente das relações internacionais, no sentido de agilizar e consolidar processos de cooperação institucional internacional

8. Organização interna e mecanismos de garantia da

qualidade

Perguntas 8.1 a 8.6

8.1. Sistema interno de garantia da qualidade

Existe um sistema interno de garantia da qualidade, a nível da Instituição ou da Unidade Orgânica, certificado pela A3ES:

Não (continua no campo 8.2)

8.2. Mecanismos de garantia da qualidade

Existem mecanismos de garantia da qualidade do ciclo de estudos e das atividades desenvolvidas pelos serviços ou estruturas de apoio aos processos de ensino e aprendizagem:

Em parte

8.3. Coordenação e estrutura(s) de apoio

Existem um coordenador e estrutura(s) responsáveis pela implementação dos mecanismos de garantia da qualidade do(s) ciclo(s) de estudos:

Em parte

8.4. Avaliação do pessoal docente

Existem procedimentos de avaliação do desempenho do pessoal docente e estão implementadas medidas conducentes à sua permanente atualização e desenvolvimento profissional:

Em parte

8.5. Avaliação do pessoal não-docente

Existem procedimentos de avaliação do pessoal não-docente e estão implementadas medidas conducentes à sua permanente atualização e desenvolvimento profissional:

Em parte

8.6. Outras vias de avaliação

Existiram outras avaliações do ciclo de estudos ou de natureza institucional, nos últimos cinco anos, não conduzidas pela A3ES:

Não

8.6.1. Conclusões de outras avaliações (quando aplicável)

Na avaliação anterior, o CA da A3ES proferiu a seguinte decisão quanto ao ciclo de estudos: Tendo em consideração que, na pronúncia ao novo relatório da Comissão de Avaliação Externa, elaborado após o deferimento de recurso apresentado ao Conselho de Revisão, a Instituição “reconhece a existência de um erro dos serviços na construção da estrutura curricular do ramo de Educação Física”, e que esse erro foi corrigido, o Conselho de Administração decide acreditar o ciclo

(8)

de estudos, com condições, por 1 ano.

8.7. Apreciação global dos mecanismos de garantia da qualidade

8.7.1. Apreciação global

A Universidade Europeia ainda não foi exposta à acreditação institucional pela A3ES. No entanto cumpre com um regulamento de avaliação do desempenho que (na forma e conteúdo) corresponde à letra da legislação aplicável. Para os membros não docentes não se constata com documento similar do que acontece para a avaliação dos docentes. Em qualquer dos casos, docentes e não docentes sendo avaliados, naquilo que é resultado de consulta, não dispõe de mecanismos de valorização, requalificação, internacionalização (participação em congressos, períodos sabáticos, sistemas de valorização remuneratória por acumulação de desempenhos positivos, concursos de progressão na carreira para ocupar categorias de professor associado e catedrático e para os funcionário não docentes não é nítida uma estrutura de carreira com categorias e alinhada com o desempenho). Os enunciados em 7.2.1 e 7.2.4 são genéricos relacionando-se com aspetos tais como compromisso com a qualidade. Aliás, face aos dados do relatório em avaliação, particularmente na taxa de saturação de vagas configurar-se-ia implicações concretas para perceber a rotatividade de docentes, de

investimento infra-estrutural, internacionalização, investigação. O documento síntese adita algumas informações com pormenores colaterais, como por exemplo naquilo que se refere ao volume de recursos bibliográficos, o que motivaria uma apreciação do emparelhamento entre a bibliografia citada nos programas, nos sumários e a existente na biblioteca, em termos de livros e no que diz respeito aos artigos.

8.7.2. Pontos fortes n.a

8.7.3. Recomendações de melhoria

São necessários investimentos quantitativos e qualitativos nas estruturas e procedimentos de gestão, criando regulamentos de avaliação a par do desenvolvimento de carreiras estruturadas e com

mecanismos de valorização imaterial e material, procurando a exposição à crítica, reforçando a implantação do projeto no desenvolvimento económico e social dos contextos em que actua.

9. Melhoria do ciclo de estudos – Evolução desde a avaliação

anterior e ações futuras de melhoria

9.1. Evolução desde a avaliação anterior

O ciclo de estudos tem condições para prosseguir o seu funcionamento, sendo notório que a implementação desde a criação inicial está a seguir um plano de sucessivas adaptações. Não é totalmente evidente que as sucessivas propostas de melhoria resultem de mecanismos de gestão da qualidade devidamente certificados e capazes de providenciarem bases factuais para a tomada de decisão e monitorização de ajustamentos.

No que diz respeito às instalações a entidade instituidora continua sem total autonomia e subsiste a necessidades de reforço de equipamentos espaciais para o ensino, mas também para laboratórios (por exemplo, a lista de equipamentos para investigação incluída no documento síntese de melhoria é muito modesta) que são implícitos no desenvolvimento de algumas áreas disciplinares que constam no plano de estudos e em que existem docentes com conhecimento organizado.

Os sucessivos afinamentos do plano de estudos surgem baseados na experiência acumulada. Faltaram dados ilustrativos quanto à monitorização do esforço de aprendizagem dos alunos, aos inquéritos aos docentes, funcionários não docentes e alunos para evidenciar a conexão entre os mecanismos de gestão da qualidade e as mudanças pretendidas. A estrutura disciplinar

(9)

internacionalmente consagrada e consensualizada não é observada no plano de estudos (por exemplo não se percebe a opção pela unidade curricular “Aquisição Motora” quando

internacionalmente o comportamento motor é organizado a partir do desenvolvimento, da aprendizagem, da adaptação e do controlo, refletindo o ciclo de vida, o ensino-aprendizagem em contexto educativo e desportivo, a dimensão ecológica e cultural e ainda os aspetos relacionados com a neurobiologia conexos ao controlo).

Recomenda-se igualmente um cuidado reforço dos mecanismos de coordenação científica do ciclo de estudos,devidamente articulados com a política de internacionalização (formação dos docentes, coincidência das ações de mobilidade internacional com a co-autoria de estudos e projectos seguindo um plano da instituição que seja agregador), fomento da inovação e investigação partindo de redes de parcerias com instituições de ensino superior, do sistema científico e da comunidade.

Torna-se central gerir a qualidade melhorando os mecanismos que suportam a tomada de decisão (muitas das decisões de melhoria são pragmáticas ou de base intuitiva), devendo avaliar-se a produção de efeitos das mudanças agora apresentadas. Entre os constrangimentos mais condicionadores para o futuro aponta-se a insuficiente procura de alunos.

A aposta na Educação Física não tem correspondência com o perfil de docentes, com a tipologia de publicações. Sendo a Educação Física uma matéria de segundo ciclo de acordo com o regime jurídico de habilitação para a docência no ensino básico e no ensino secundário, impõe-se

recomendar a fixação de 60 vagas como número máximo de estudantes, considerando-se apenas as especializações em Treino Desportivo e em Exercício e Saúde.

9.2. Apreciação e validação das propostas de melhoria futura n.a

10. Reestruturação curricular (se aplicável)

10.1. Apreciação e validação da proposta de reestruturação curricular n.a

11. Observações finais

11.1. Apreciação da pronúncia da instituição (quando aplicável)

A CAE recebeu e analisou a pronúncia da IES relativamente ao relatório elaborado. A CAE entende que não existirem indicações adicionais às expressas no seu relatório inicial. Contudo, salienta a coerência da decisão expressa pela IES de encerrar (descontinuar) o ramo opcional de educação física, não tendo nenhuma limitação à indicação de vagas que se enquadram no limite legal estabelecido,ou seja (82 admissões).

11.2. Observações n.a

11.3. PDF (máx. 100kB) <sem resposta>

12. Conclusões

12.1. Apreciação global do ciclo de estudos

Com base nos diferentes elementos de informação postos à sua disposição a CAE identificou aspetos positivos e fragilidades deste ciclo de estudos. A instituição proponente possui um projeto

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institucional aparentemente estabilizado sendo necessário, contudo, o prosseguimento de um investimento, nos recursos laboratoriais que possam assistir o desempenho dos alunos. Contudo, as condições mínimas face às colaborações e acordos de cooperação existentes com entidades

exteriores garantindo os espaços de lecionação das componentes práticas, aparenta estar garantida. A sua organização curricular, com algumas fragilidades apresentadas no local especifico deste relatório, aproxima-se da organização de cursos na área. Numa perspetiva de futuro e tendo em conta a realidade vigente a CAE recomenda:

1- interrupção do ramo de Educação Física;

2- redução do número de estudantes para 60-70 vagas;

3- estabilização do corpo docente, aumentando os contratados e enquadrados em categorias de carreira;

4- fortalecer o alinhamento dos objetivos e do próprio plano de estudos com uma formação de banda larga observando as principais estruturas em termos de áreas científicas e até de disciplinas

incluindo-se Anatomia, Fisiologia, Biomecânica, Controlo Motor e Aprendizagem, Desenvolvimento Motor, Sociologia do Desporto, Psicologia do Desporto, com estas ou outras designações

disciplinares e menos de temas e tópicos que por si só não justificam uma unidade curricular e dificultam a correspondência entre o perfil dos licenciados e o reconhecimento socio-profissional; 5- produção de um plano estratégico de médio e longo prazo para a investigação e

internacionalização, dotado de recursos incluindo os humanos;

6-Garantir uma distribuição de serviço docente equilibrada que evite a dispersão dos docentes sobre um elevado número de unidades curriculares, para cumprir um plano de estudos que seja mais parcimonioso em volume de unidades curriculares com correspondência às tendência internacionais e com exequibilidade face ao número de estudantes que a experiência de cinco anos demonstra ser a realidade com que a Universidade Europeia terá que trabalhar.

12.2. Recomendação final.

Com fundamento na apreciação global do ciclo de estudos, a CAE recomenda: Acreditar

12.3. Período de acreditação condicional (se aplicável): <sem resposta>

12.4. Condições: n.a

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