OBERVATÓRIO
SOLAR TÉRMICO
[Extensivo]
Ano 2010
e
1º Trimestre de 2011
1 Relatório | Estatísticas Solar Térmico 2010 e 1º trimestre de 2011
Índice
Contextualização ... 2 Inventário ... 3 Resultados estatísticos ... 10 Comentários ... 122 Relatório | Estatísticas Solar Térmico 2010 e 1º trimestre de 2011
Contextualização
Num período determinante para a definição de políticas públicas adjacentes ao programa do novo governo para a energia e eficiência energética, fica implícita a necessidade de contabilizar qualitativa e quantitativamente o valor económico, social e ambiental do sector solar térmico em Portugal.
No sentido de complementar o inventário presencial de dia 10 de Março de 2011, relativo ao número de m2 comercializados em Portugal no ano 2010, a Apisolar elaborou um questionário online, utilizando a plataforma SurveyMonkey (www.surveymonkey.com), dirigido aos seus associados. Este questionário esteve acessível no período de 6 a 12 de Junho.
O presente relatório organiza-se em três partes: 1. Inventário
2. Resultados Estatísticos 3. Conclusões
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Inventário
O questionário ao sector permitiu três resultados essenciais:
• Inventário do número de m2 de sistemas solares térmicos por área de negócio, por tipo de equipamento, e por tecnologia;
• Avaliação do nível de comercialização em mercado nacional e internacional; • Avaliação do número de postos de trabalho afectos à área de actividade.
No que refere à questão colocada acerca do volume de negócios, a informação ilógica recolhida não permitiu uma análise válida, sendo esta questão posteriormente reformulada no questionário referente ao segundo trimestre de 2011.
Análise Mercado 2010
De acordo com o gráfico da Figura 1 detecta-se que o mercado é assente essencialmente na comercialização de sistemas advindos de Fábricas Internacionais.
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Análise Mercado 2010
No entanto, a comercialização é maioritariamente em mercado nacional, conforme se verifica no gráfico da Figura 2.
Figura 2 – Percentagem alocada ao mercado nacional e exportação em 2010
Quando questionados acerca da comercialização de sistemas solares térmicos fabricados ou importados para o mercado nacional, de acordo com a Figura 3, resulta um valor inequívoco na preferência por colectores planos. No total de mercado inventariado atingem-se 129.192 m2
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Análise Mercado 2010
A Figura 4 apresenta os m2 distribuídos ou instalados no mercado nacional, num total de 11.200 m2.
Figura 4 – Número de m2 distribuídos ou instalados em mercado nacional em 2010
Conforme demonstra a Figura 5, a distribuição entre sistemas forçados sobrepõe-se ligeiramente à opção de sistemas termossifão. Como resultado deste inquérito, os colectores de utilização individuais são opção numa pequena percentagem de mercado.
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Análise Mercado 2010
Para efeitos de monitorização dos objectivos definidos pelo Sistema de Certificação Energética (SCE), pretendeu-se aferir sobre a distribuição de colectores instalados em Habitação ou no Sector Terciário, donde, pelo que mostra a Figura 6 é em edifícios habitacionais, prédios e moradias, que se verificou maior percentagem de instalação de sistemas solares térmicos, 58% do total.
Figura 6 – Distribuição de colectores individuais por tipo de habitação em 2010
Regista-se ainda, que em 2010, as 25 empresas que completaram este inquérito On-line, informaram deter 147 trabalhadores afectos à área do solar térmico, das quais 44 exerciam uma função dedicada à instalação (cerca de 30%).
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Análise Mercado 1º Trimestre de 2011
O gráfico da Figura 7 mostra que no 1º trimestre de 2011 a comercialização de sistemas solares térmicos se mantém essencialmente de fabrico internacional.
Figura 7 - Número total de m2 de sistemas solares térmicos por área de negócio no 1º trimestre de 2011
De acordo com o espectável, o mercado alvo é essencialmente nacional, conforme se pode confirmar na Figura 8.
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Análise Mercado 1º Trimestre de 2011
A tendência mantém-se quanto à avaliação sobre a opção por tipo de tecnologia, sendo os colectores planos os maioritariamente escolhidos.
O resultado inventariado, afecto à actividade de fabrico ou importação referente ao 1º trimestre de 2011, é de 17.600 m2 (Figura 9).
Figura 9 - Número de m2 fabricados ou importados para o mercado nacional no 1º trimestre de 2011
No que refere a distribuição e instalação em mercado nacional, resulta um total de 10.400 m2 conforme se observa no gráfico da Figura 10.
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Análise Mercado 1º Trimestre de 2011
A Figura 11 é demonstrativa de que cerca de 59% do mercado nacional foi feito com sistemas solares do tipo circulação forçada, seguindo-se os sistemas em termossifão com 30%.
Figura 11 - Percentagem por tipo de sistemas comercializados em mercado nacional no 1º trimestre de 2011
Quanto à distribuição de sistemas instalados, confirma-se pela Figura 12 que a tendência registada em 2010 se mantém, com a instalação a ser maioritariamente no sector doméstico.
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Análise Mercado 1º Trimestre de 2011
Regista-se ainda, que no 1º trimestre de 2011, as 25 empresas que completaram este inquérito On-line, informaram deter 144 trabalhadores afectos à área do solar térmico, das quais 44 dedicadas à instalação.
Na secção seguinte far-se-á uma análise relativa aos resultados estatísticos.
Resultados estatísticos
Mercado 2010 Considerando que o questionário não reuniu a generalidade das marcas e representantes que actuam no mercado, e por comparação com o inquérito estatístico efectuada de forma presencial em Março deste ano, consideramos que a representatividade dos 129.200 m2 comercializados por fabricantes e importadores, resultado do questionário on-line, é de 70%, pelo que o mercado de 2010 se expressa em 184.600 m2. Este dado é totalmente consistente com o resultado obtido no inquérito presencial realizado no passado mês de Março.
Assim, entendemos manter inalterado o valor então encontrado para o mercado de 2010, os 187.645 m2.
Figura 13 – Evolução do número de m2 instalados anualmente em Portugal
A Figura 13 resume assim qual a evolução do número de m2 instalados anualmente em Portugal. 9210 16088 18956 28300 50300 86820 174392 187645 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Número de m2 estimados [2003-2010] 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
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A Figura 14 é demonstrativa do acumulado de m2 de colectores solares térmicos instalados em Portugal no período de 2003 a 2010.
Figura 14 – Número acumulado de m2 instalados em Portugal
Mercado 1º trimestre de 2011 Por análoga apreciação e cálculo, o mercado do 1º Trimestre de 2011, apresenta um valor de m2 vendidos de 25.200 m2, resultante dos 17.600 m2 apresentados na Figura 9, validando a mesma representatividade de 70% do mercado.
Considerando uma sazonalidade constante ao longo do ano, permite-se extrapolar o resultado expectável para o exercício deste ano de 2011 em 100.000 m2.
Este resultado, a confirmar-se, significará uma quebra de mercado de 46% relativamente 2010. 189210 205298 224254 252554 302854 389674 564066 751711 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Número de m2 instalados estimados em Portugal
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Comentários
Embora o universo de respostas tenha atingido as 25 empresas, apenas 15 confirmaram resposta ao questionário e informaram acerca da(s) marca(s) comercializada(s).
As empresas Disterm, Fagor, Grauideal, Senso, Vimasol e Zantia contribuíram com os seus dados no inventário de 2010 no inquérito On-line, não tendo estado presentes no inquérito presencial de Março.
As empresas Fogãosol, Home Energy, Solution e Visabeira, presentes no inventário presencial, não terão respondido ao inquérito On-line.
Participantes identificados no inquérito On-line
Empresa Marca(s) Ao Sol Ao Sol Baxi Baxiroca Daikin Daikin Disterm Thinktech Thermital Eurosisnergia Solkav
Viessman / Wolf / Eneco
Fagor Fagor Grauideal Solius Gasokol Hiperclima Rotex Dietrich / Ferroli Relopa Hewalex Senso Immosolar Rigsun / Ouraset Smartwatt (ex-Bongás) Bongás
Martifer / Vicoren / Vulcano Sonnenkraft Sonnenkraft
Vajra/Conforis Rigsun Fafco Vimasol Reisol
Rigsun / OCV / OpenPlus Zantia Zantia
A Apisolar agradece a todas as empresas que colaboraram com as suas respostas a este questionário, fazendo valer este resultado perante as entidades governativas para nos apoiar nas acções que entendermos necessárias à defesa do sector solar térmico.