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ANO XXVI ª SEMANA DE MARÇO DE 2015 BOLETIM INFORMARE Nº 13/2015

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ANO XXVI - 2015 - 4ª SEMANA DE MARÇO DE 2015

BOLETIM INFORMARE Nº 13/2015

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CAT - COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DE TRABALHO - ATUALIZAÇÃO CONFORME IN INSS/PRES

Nº 77/2015 – CONSIDERAÇÕES ... Pág. 432 HABILITAÇÃO E REABILITAÇÃO PROFISSIONAL ATUALIZAÇÃO CONFORME IN INSS/PRES

Nº 77/2015 – CONSIDERAÇÕES ... Pág. 446

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CAT - COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DE TRABALHO Atualização Conforme IN INSS/PRES nº 77/2015

Considerações Sumário

1. Introdução

2. Acidente De Trabalho 2.1 – Conceito

2.2 – Classificação De Acidentes Do Trabalho

2.3 - Consideram-Se Também Como Acidente Do Trabalho 2.4– Equiparam-Se Ao Acidente Do Trabalho

2.5 - Intervalo Para Refeição Ou Descanso 2.6 - Acidente Fora Do Percurso Habitual 2.7 – Acidente Resultar Em Morte 2.8 - Considera-Se Como Dia Do Acidente 2.9 - Caracterização - Perícia Médica Do INSS

2.10 – Pedidos De Reabertura De Auxílio-Doença Decorrente De Acidente De Trabalho 3. CAT - Comunicação De Acidente De Trabalho

3.1 – Conceito 3.2 - Tipos De CAT

3.3 - Ocorrências A Serem Comunicadas Na CAT 3.3.1 - Doença Profissional

3.3.2 - Óbito Decorrente De Acidente Ou De Doença Profissional Ou Do Trabalho 3.3.3 - Comunicação De Reabertura

4. Obrigatoriedade Da Emissão Da CAT 4.1 - Empregado Aposentado

4.2 - Não Houve Afastamento Do Empregado

5. Responsáveis Pelo Preenchimento E Encaminhamento Da CAT 6. Prazo Para Comunicação Da CAT A Previdência Social

6.1 - Omissão Por Parte Da Empresa Da Comunicação A CAT – Aplicação Da Multa 6.1.1 – Multa Por Omissão

6.2 – Empresa Faz A Comunicação Da CAT Fora Do Prazo – Não Aplicação Da Multa 7. Formulário (Registro E Emissão) Da CAT

7.1 - Formulário Próprio Da Empresa 7.2 – Quantidades De Vias Emitidas

7.3 – CAT Sem Preenchimento E Assinatura Do Médico 7.4 – CAT De Reabertura

8. Preenchimento Da CAT 8.1 - Cuidados No Preenchimento 8.2 - Último Dia Trabalhado 8.3 - Quadro I (Emitente) 8.4 - Quadro II (Atestado Médico) 8.4.1 - Sem Assinatura Do Médico 8.5 - Quadro III (INSS)

9. Modelo Ou Formulário CAT

10. Orientações De Preenchimento Do Formulário CAT 10.1 - Quadro I - Informações Relativas Ao Emitente 10.1.1 - Quadro I.2 - Informações Relativas Ao Acidentado

10.1.2 - Quadro I.3 - Informações Relativas Ao Acidente Ou Doença 10.1.3 - Quadro I.4 - Informações Relativas Às Testemunhas 10.2 - Quadro II - Atestado Médico

10.3 - Quadro III – INSS 1. INTRODUÇÃO

A Constituição Federal/1988, artigo 7º, inciso XXVIII, garante ao empregado seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado quando incorrer em dolo ou culpa. A legislação previdenciária determina que o acidente de trabalho ocorrido deverá ser comunicado ao INSS por meio da CAT – Cadastro da Comunicação de Acidente de Trabalho e deve se referir as ocorrências de tal ou tais fatos.

A CAT foi prevista inicialmente na Lei nº 5.316/1967, com todas as alterações ocorridas posteriormente até a Lei nº 9.032/1995 e regulamentada pelo Decreto nº 2.172/1997.

Atualmente a Instrução Normativa do INSS/PRES nº 77, de 21 de janeiro de 2015 (revogou a IN INSS/PRES nº 45/2010), 327 a 332, trata sobre o CAT - Cadastro da Comunicação de Acidente de Trabalho.

Nesta matéria será tratada sobre a CAT com suas considerações, procedimentos e particularidades, conforme dispõe as legislações previdenciárias e a atualização dada pela IN INSS/PRES nº 77/2015.

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2. ACIDENTE DE TRABALHO 2.1 - Conceito

Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício da atividade a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho do segurado especial, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, a perda ou a redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho (Instrução Normativa INSS/PRES nº 77/2015, artigo 318). 2.2 – Classificação De Acidentes Do Trabalho

Os acidentes do trabalho são classificados em 3 (três) tipos:

a) acidente típico (tipo 1), que é aquele que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa; b) doença profissional ou do trabalho (tipo 2);

c) acidente de trajeto (tipo 3), que é aquele que ocorre no percurso do local de residência para o de trabalho ou desse para aquele, considerando a distância e o tempo de deslocamento compatíveis com o percurso do referido trajeto.

Observação: As informações acima foram obtidas no site do Ministério da Previdência Social (http://www.previdencia.gov.br/estatisticas/secao-iv-acidentes-do-trabalho-texto/).

2.3 - Consideram-Se Também Como Acidente Do Trabalho

Consideram-se também como acidente do trabalho, a doença profissional, produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade, conforme relação constante no Anexo II do RPS e a doença do trabalho, adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado com ele se relacione diretamente, constante da relação que trata o Anexo II do Decreto nº 3.048/1999 (Instrução Normativa INSS/PRES nº 77/2015, artigo 319).

2.4– Equiparam-Se Ao Acidente Do Trabalho

Equiparam-se também ao acidente do trabalho (Artigo 320, da IN INSS/PRES nº 77/2015):

a) o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação;

b) o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em consequência de: b.1) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho; b.2) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao trabalho; b.3) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de trabalho; b.4) ato de pessoa privada do uso da razão; e

b.5) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior; c) a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade; e d) o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho:

d.1) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa;

d.2) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito; d.3) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada por esta dentro de seus planos para melhor capacitação da mão de obra, independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado; e

d.4) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado.

2.5 - Intervalo Para Refeição Ou Descanso

Nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por ocasião da satisfação de outras necessidades fisiológicas, no local do trabalho ou durante este, o empregado é considerado no exercício do trabalho (§ 1°, artigo 320 da IN INSS/PRES n° 77/2015).

2.6 - Acidente Fora Do Percurso Habitual

Não se caracteriza como acidente de trabalho o acidente de trajeto sofrido pelo segurado que, por interesse pessoal, tiver interrompido ou alterado o percurso habitual (Instrução Normativa INSS/PRES nº 77/2015, artigo 320, § 5º).

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2.7 – Acidente Resultar Em Morte

Quando do acidente resultar a morte imediata do segurado, deverá ser exigido (artigo 324, IN INSS/PRES nº 77/2015):

a) o boletim de registro policial da ocorrência ou, se necessário, cópia do inquérito policial; b) o laudo de exame cadavérico ou documento equivalente, se houver; e

c) a Certidão de Óbito.

2.8 - Considera-Se Como Dia Do Acidente

Considera-se como dia do acidente, no caso de doença profissional ou do trabalho, a data do início da incapacidade laborativa para o exercício da atividade habitual, ou o dia da afastamento compulsório, ou o dia em que for realizado o diagnóstico, valendo para este efeito o que ocorrer primeiro (§ 3°, artigo 320 da IN INSS/PRES n° 77/2015).

Se o acidente do trabalhador avulso ocorrer no trajeto do órgão gestor de mão-de-obra ou sindicato para a residência, é indispensável para caracterização do acidente o registro de comparecimento ao órgão gestor de mão-de-obra ou ao sindicato (§ 4°, artigo 320 da IN INSS/PRES n° 77/2015).

Quando houver registro policial da ocorrência do acidente, será exigida a apresentação do respectivo boletim (§ 6°, artigo 320 da IN INSS/PRES n° 77/2015).

2.9 - Caracterização - Perícia Médica do INSS

A perícia médica do INSS considerará caracterizada a natureza acidentária da incapacidade quando constatar ocorrência de nexo técnico epidemiológico entre o trabalho e o agravo, decorrente da relação entre a atividade da empresa e a entidade mórbida motivadora da incapacidade elencada na CID, em conformidade com o disposto na lista C do Anexo II do Decreto nº 3.048, de 1999 (Artigo 321 da IN INSS/PRES nº 77/2015).

Segue abaixo os §§ 1º e 2º, do artigo 321 da IN INSS/PRES nº 77/2015):

A perícia médica do INSS deixará de aplicar o disposto neste artigo quando demonstrada a inexistência do nexo de que trata o parágrafo acima.

A empresa poderá requerer a não aplicação do nexo técnico epidemiológico, de cuja decisão caberá recurso com efeito suspensivo, da empresa ou do segurado, ao CRPS.

2.10 – Pedidos De Reabertura De Auxílio-Doença Decorrente De Acidente De Trabalho

Os pedidos de reabertura de auxílio-doença decorrente de acidente de trabalho deverão ser formulados quando houver reinício de tratamento ou afastamento por agravamento de lesão do acidente ou doença ocupacional que gerar incapacidade laborativa, aplicando-se, no que couber, o disposto no art. 310 (Artigo 323 da IN INSS/PRES nº 77/2015).

3. CAT - COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DE TRABALHO

A CAT - Comunicação de Acidente do Trabalho está prevista na IN INSS/PRES n° 77/2015, nos artigos 327 a 332, conforme os subitens abaixo.

3.1 – Conceito

A CAT - Comunicação de Acidente de Trabalho é um formulário ou documento que a empresa deverá preencher comunicando o acidente do trabalho ocorrido com seu empregado ou mesmo a ocorrência do agravamento de doença ocupacional, mesmo que não tenha sido determinado o afastamento do trabalho, ou seja, havendo ou não afastamento, sendo seu registro fundamental para a geração de análises estatísticas que avaliam o grau de acidentabilidade existente nas empresas e para a adoção das medidas preventivas e repressivas cabíveis.

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Conforme o artigo 327 da Instrução Normativa INSS/PRESS nº 77/2015, o acidente de trabalho ocorrido deverá ser comunicado ao INSS por meio da CAT e deve se referir às seguintes ocorrências:

a) CAT inicial: acidente do trabalho típico, trajeto, doença profissional, do trabalho ou óbito imediato;

b) CAT de reabertura: afastamento por agravamento de lesão de acidente do trabalho ou de doença profissional ou do trabalho; ou

c) CAT de comunicação de óbito: falecimento decorrente de acidente ou doença profissional ou do trabalho, após o registro da CAT inicial.

3.3 - Ocorrências A Serem Comunicadas Na CAT

Deverão ser comunicadas ao INSS, mediante formulário “Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT”, as seguintes ocorrências (Lei nº 8.213/1991, artigos 19, 20, 21 e 23):

a) acidente do trabalho, típico ou de trajeto, ou doença profissional ou do trabalho (CAT inicial);

b) reinício de tratamento ou afastamento por agravamento de lesão de acidente do trabalho ou doença profissional ou do trabalho, já comunicado anteriormente ao INSS (CAT reabertura);

c) falecimento decorrente de acidente ou doença profissional ou do trabalho, ocorrido após a emissão da CAT inicial, fazer o CAT comunicação de óbito.

3.3.1 - Doença Profissional

No caso de doença profissional ou do trabalho, a CAT deverá ser emitida após a conclusão do diagnóstico, conforme trata o subitem “2.9” desta matéria.

3.3.2 - Óbito Decorrente De Acidente Ou De Doença Profissional Ou Do Trabalho

O óbito decorrente de acidente ou de doença profissional ou do trabalho, ocorrido após a emissão da CAT inicial ou de reabertura, será comunicado ao INSS, por CAT de comunicação de óbito, constando a data do óbito e os dados relativos ao acidente inicial (§ 8º, do artigo 329 da IN INSS/PRES nº 77/2015)

Observação: Anexar à certidão de óbito e, quando houver, o laudo de necropsia. 3.3.3 - Comunicação De Reabertura

De acordo com os §§ 6° e 7°, artigo 3297 da IN INSS/PRES n° 77/2015:

Na CAT de reabertura de acidente do trabalho, deverão constar as mesmas informações da época do acidente, exceto quanto ao afastamento, último dia trabalhado, atestado médico e data da emissão, que serão relativos à data da reabertura.

Não serão consideradas CAT de reabertura para as situações de simples assistência médica ou de afastamento com menos de quinze dias consecutivos.

4. OBRIGATORIEDADE DA EMISSÃO DA CAT

O acidente de trabalho ocorrido deverá ser comunicado ao INSS por meio da CAT, conforme estabelece o artigo 336 do Decreto nº 3.048/1999; artigo 22 da Lei n° 8.213/1991 e do artigo 331 da IN INSS/PRES nº 77/2015. A empresa deverá comunicar o acidente ocorrido com o segurado empregado, exceto o doméstico, e o trabalhador avulso até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, à autoridade competente, sob pena de multa aplicada e cobrada na forma do art. 286 do RPS (Artigo 331. IN INSS/PRES nº 77/2015).

A empresa é obrigada a informar à Previdência Social todos os acidentes de trabalho ocorridos com seus empregados, mesmo que não haja afastamento das atividades, até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência. Em caso de morte, a comunicação deve ser imediata. E a empresa que não informar o acidente de trabalho dentro do prazo legal estará sujeita à aplicação de multa. (informações obtidas no site do Ministério do Trabalho e Emprego http://agencia.previdencia.gov.br/e-aps/servico/250).

4.1 - Empregado Aposentado

A CAT relativa ao acidente do trabalho ou à doença do trabalho ou à doença profissional ocorridos com o aposentado que permaneceu na atividade como empregado ou a ela retornou, deverão ser registradas e encerradas, observado o disposto no art. 173 do RPS (Artigo 332 da IN INSS/PRES nº 77/2015).

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O segurado aposentado deverá ser cientificado do encerramento da CAT e orientado quanto ao direito à Reabilitação Profissional, desde que atendidos os requisitos legais, em face do disposto no § 2º do art. 18 da Lei nº 8.213, de 1991 (Parágrafo único, do artigo 332 da IN INSS/PRES nº 77/2015).

“§ 2º. Art. 18. Lei nº 8.213/1991. O aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social–RGPS que permanecer em atividade sujeita a este Regime, ou a ele retornar, não fará jus a prestação alguma da Previdência Social em decorrência do exercício dessa atividade, exceto ao salário-família e à reabilitação profissional, quando empregado”. 4.2 - Não Houve Afastamento Do Empregado

É importante ressaltar que a CAT deverá ser emitida para todo acidente ou doença relacionados ao trabalho, ainda que não haja afastamento ou incapacidade, pois conforme o artigo 331 da IN INSS/PRES nº 77/2015 e do artigo 22 da Lei nº 8.213/1991, determina, que todo acidente do trabalho ou doença profissional deverá ser comunicado pela empresa ao INSS, sob pena de multa em caso de omissão.

“A empresa é obrigada a informar à Previdência Social acidentes de trabalho ocorridos com seus funcionários, mesmo que não haja afastamento das atividades, até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência. Em caso de morte, a comunicação deve ser imediata. A empresa que não informar acidentes de trabalho está sujeita à multa”. (Site do Ministério da Previdência Social)

5. RESPONSÁVEIS PELO PREENCHIMENTO E ENCAMINHAMENTO DA CAT

São responsáveis pelo preenchimento e encaminhamento da CAT: (Artigo 330 da IN INSS/PRES nº 77/2015) a) no caso de segurado empregado, a empresa empregadora;

b) para o segurado especial, o próprio acidentado, seus dependentes, a entidade sindical da categoria, o médico assistente ou qualquer autoridade pública;

c) no caso do trabalhador avulso, a empresa tomadora de serviço e, na falta dela, o sindicato da categoria ou o órgão gestor de mão de obra; e

d) no caso de segurado desempregado, nas situações em que a doença profissional ou do trabalho manifestou-se ou foi diagnosticada após a demissão, as pessoas ou as entidades constantes do § 1º do art. 331.

Segue abaixo os §§ 1º e 2º, do artigo 330 da IN INSS/PRES nº 77/2015:

No caso do segurado empregado e trabalhador avulso exercerem atividades concomitantes e vierem a sofrer acidente de trajeto entre uma e outra empresa na qual trabalhe, será obrigatória a emissão da CAT pelas duas empresas. É considerado como agravamento do acidente aquele sofrido pelo acidentado quando estiver sob a responsabilidade da reabilitação profissional, neste caso, caberá ao técnico da reabilitação profissional comunicar à perícia médica o ocorrido.

6. PRAZO PARA COMUNICAÇÃO DA CAT A PREVIDÊNCIA SOCIAL

A empresa deverá comunicar o acidente ocorrido com o segurado empregado, exceto o doméstico, e o trabalhador avulso até o 1º (primeiro) dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, à autoridade competente, sob pena de multa (Artigo 331 da IN INSS/PRES nº 77/2015 e artigo 22 da Lei nº 8.213/1991).

“Lei n° 8.213, Art. 22 - A empresa deverá comunicar o acidente do trabalho à Previdência Social até o 1º (primeiro) dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, à autoridade competente, sob pena de multa variável entre o limite mínimo e o limite máximo do salário-de-contribuição, sucessivamente aumentada nas reincidências, aplicada e cobrada pela Previdência Social”.

6.1 - Omissão Por Parte Da Empresa Da Comunicação A CAT – Aplicação Da Multa

Na falta de comunicação por parte da empresa, podem formalizar o próprio acidentado, seus dependentes, a entidade sindical competente, o médico que o assistiu ou qualquer autoridade pública, não prevalecendo nestes casos o prazo previsto (§ 1º, do artigo 331 da IN INSS/PRES nº 77/2015).

Para efeito do disposto acima, consideram-se autoridades públicas reconhecidas para tal finalidade os magistrados em geral, os membros do Ministério Público e dos Serviços Jurídicos da União e dos estados, os comandantes de unidades militares do Exército, da Marinha, da Aeronáutica e das Forças Auxiliares (Corpo de Bombeiros e Polícia Militar), prefeitos, delegados de polícia, diretores de hospitais e de asilos oficiais e servidores da Administração Direta e Indireta Federal, Estadual, do Distrito Federal ou Municipal, quando investidos de função.

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Conforme o § 4º do artigo 331 da IN INSS/PRES nº 77/2015, quando a CAT é formalizada por outras pessoas (conforme os parágrafos acima) a empresa está sujeita a multa prevista na legislação.

6.1.1 – Multa Por Omissão

O Decreto nº 3.048/1999, artigo 336, § 2º, estabelece que na falta do cumprimento do comunicado da CAT, caberá ao setor de benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social comunicar a ocorrência ao setor de fiscalização, para a aplicação e cobrança da multa devida.

“Art. 286. Decreto nº 3.048/1999. A infração ao disposto no art. 336 sujeita o responsável à multa variável entre os limites mínimo e máximo do salário-de-contribuição, por acidente que tenha deixado de comunicar nesse prazo. § 1º Em caso de morte, a comunicação a que se refere este artigo deverá ser efetuada de imediato à autoridade competente.

§ 2º A multa será elevada em duas vezes o seu valor a cada reincidência.

§ 3º A multa será aplicada no seu grau mínimo na ocorrência da primeira comunicação feita fora do prazo estabelecido neste artigo, ou não comunicada, observado o disposto nos arts. 290 a 292”.

6.2 – Empresa Faz A Comunicação Da CAT Fora Do Prazo – Não Aplicação Da Multa

Conforme o § 3º do artigo 331 da IN, a CAT entregue fora do prazo estabelecido e anteriormente ao início de qualquer procedimento administrativo ou de medida de fiscalização, exclui a multa prevista.

Também exclui a multa conforme: “§ 5º Não caberá aplicação de multa, por não emissão de CAT, quando o enquadramento decorrer de aplicação do NTEP - Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário, conforme disposto no § 5º, art. 22 da Lei nº 8.213, de 1991, redação dada pela Lei nº 11.430, de 2006”.

7. FORMULÁRIO (REGISTRO E EMISSÃO) DA CAT

A CAT será registrada preferencialmente no sítio eletrônico: www.previdencia.gov.br ou em uma das Unidades de Atendimento (Artigo 328 da IN INSS/PRES nº 77/2015).

A CAT registrada pela Internet é válida para todos os fins perante o INSS (§ 1º, do artigo 328 da IN INSS/PRES nº 77/2015).

No ato do cadastramento da CAT por meio da Internet, o emissor deverá transcrever as informações constantes no atestado médico para o respectivo campo da CAT (§ 2º, do artigo 328 da IN INSS/PRES nº 77/2015).

A CAT registrada por meio da Internet deverá ser impressa, constar assinatura e carimbo de identificação do emitente e médico assistente, a qual será apresentada pelo segurado ao médico perito do INSS por ocasião da avaliação médico-pericial.

No site da Previdência Social encontra-se o aplicativo para emissão da CAT, conforme abaixo:

* Cadastro da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) pela internet - download do programa de instalação * Formulário para Comunicação de Acidente de Trabalho - CAT

E este aplicativo possibilita cadastrar a "Comunicação de Acidente de Trabalho - CAT" junto ao INSS, para facilitar e agilizar o registro dos Acidentes de Trabalho e das Doenças Ocupacionais, pelo Empregador, havendo ou não afastamento do trabalho por parte do acidentado.

A aplicação permite também imprimir o formulário da CAT em branco para preenchimento das informações do Empregador, do Acidentado, do Acidente e do Atestado Médico.

O documento só será cadastrado com todas as informações preenchidas.

Observação: As informações acima também foram obtidas no site do Ministério da Previdência Social (http://agencia.previdencia.gov.br/e-aps/servico/250).

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O formulário da CAT poderá ser substituído por impresso da própria empresa, desde que contenha todos os campos necessários ao seu preenchimento (§ 4º, artigo 329 da IN INSS/PRES nº 77/2015).

7.2 – Quantidades De Vias Emitidas

Conforme o artigo 329 da IN NSS/PRES nº 77/2015, §§ 1º a 3º:

“§ 1º O emitente deverá entregar cópia da CAT ao acidentado, ao sindicato da categoria e à empresa. § 2º Nos casos de óbito, a CAT também deverá ser entregue aos dependentes e à autoridade competente.

§ 3º Compete ao emitente da CAT a responsabilidade pela entrega dessa comunicação às pessoas e às entidades indicadas nos §§ 1º e 2º deste artigo”.

Conforme informação no site da Previdência Social deverão ser emitidas 4 (quatro) vias, ou seja, a 1ª via ao INSS, a 2ª via ao segurado ou dependente, a 3ª via ao sindicato de classe do trabalhador e 4ª via à empresa (http://agencia.previdencia.gov.br/e-aps/servico/250).

Da comunicação do acidente através da CAT receberão cópia fiel o acidentado ou seus dependentes, bem como o sindicato a que corresponda a sua categoria (Decreto nº 3.048/1999, artigo 336, § 1º).

7.3 – CAT Sem Preenchimento E Assinatura Do Médico

Para fins de cadastramento da CAT, caso o campo atestado médico do formulário desta não esteja preenchido e assinado pelo médico assistente, deverá ser apresentado atestado médico, desde que nele conste a devida descrição do atendimento realizado ao acidentado do trabalho, inclusive o diagnóstico com o CID, e o período provável para o tratamento, contendo assinatura, o número do Conselho Regional de Medicina, data e carimbo do profissional médico, seja particular, de convênio ou do SUS (§ 5º do artigo 329, da IN INSS/PRES nº 77/2015). 7.4 – CAT De Reabertura

Na CAT de reabertura de acidente do trabalho, deverão constar as mesmas informações da época do acidente, exceto quanto ao afastamento, último dia trabalhado, atestado médico e data da emissão, que serão relativos à data da reabertura (§ 6º do artigo 329, da IN INSS/PRES nº 77/2015).

8. PREENCHIMENTO DA CAT

No site da Previdência Social (www.previdencia.gov.br) encontra-se o aplicativo: Cadastro da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) pela internet - download do programa de instalação.

E este aplicativo possibilita cadastrar a "Comunicação de Acidente de Trabalho - CAT" junto ao INSS, para facilitar e agilizar o registro dos Acidentes de Trabalho e das Doenças Ocupacionais, pelo Empregador, havendo ou não afastamento do trabalho por parte do acidentado.

A aplicação permite também imprimir o formulário da CAT em branco para preenchimento das informações do Empregador, do Acidentado, do Acidente e do Atestado Médico.

O documento só será cadastrado com todas as informações preenchidas.

Observação: As informações obtidas no site do Ministério da Previdência Social. (http://agencia.previdencia.gov.br/e-aps/servico/250).

8.1 - Cuidados No Preenchimento

Em face dos aspectos legais envolvidos, recomenda-se que sejam tomadas algumas precauções para o preenchimento da CAT, dentre elas:

a) não assinar a CAT em branco;

b) ao assinar a CAT, verificar se todos os itens de identificação foram devida e corretamente preenchidos; c) o atestado médico da CAT é de competência única e exclusiva do médico;

d) o preenchimento deverá ser feito à máquina ou em letra de forma, de preferência com caneta esferográfica; e) não conter emendas ou rasuras;

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g) apresentar a CAT, impressa em papel, em 2 (duas) vias, ao INSS, que reterá a primeira via, observada a destinação das demais vias;

h) o formulário “Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT” poderá ser substituído por impresso da própria empresa, desde que esta possua sistema de informação de pessoal mediante processamento eletrônico, cabendo observar que o formulário substituído deverá ser emitido por computador e conter todas as informações exigidas pelo INSS.

8.2 - Último Dia Trabalhado

Deverá ser informada a data do último dia em que efetivamente houve trabalho do acidentado, ainda que a jornada não tenha sido completa.

“Lei nº 8.213/1991, artigo 23 - Considera-se como dia do acidente, no caso de doença profissional ou do trabalho, a data do início da incapacidade laborativa para o exercício da atividade habitual, ou o dia da segregação compulsória, ou o dia em que for realizado o diagnóstico, valendo para este efeito o que ocorrer primeiro”.

8.3 - Quadro I (Emitente)

Referente ao quadro I (Emitente) são informações relativas ao empregador ou o responsável pelo preenchimento. Informar no campo demarcado o dígito que especifica o responsável pela emissão da CAT, sendo (Campo 1 - Emitente):

a) empregador; b) sindicato;

c) médico assistente;

d) segurado ou seus dependentes; e) autoridade pública.

8.4 - Quadro II (Atestado Médico)

Referente ao quadro II, o local que trata do atestado médico deverá ser preenchido por profissional médico. Observação: No caso de acidente com morte, o preenchimento é dispensável, devendo ser apresentada a certidão de óbito e, quando houver, o laudo de necropsia.

Deverá informar o local e a data do atendimento médico. E a assinatura e carimbo do médico com CRM - apor assinatura, carimbo e CRM do médico responsável.

8.4.1 - Sem Assinatura Do Médico

Para fins de cadastramento da CAT, caso o campo atestado médico do formulário desta não esteja preenchido e assinado pelo médico assistente, deverá ser apresentado atestado médico, desde que nele conste a devida descrição do atendimento realizado ao acidentado do trabalho, inclusive o diagnóstico com o CID, e o período provável para o tratamento, contendo assinatura, o número do Conselho Regional de Medicina, data e carimbo do profissional médico, seja particular, de convênio ou do SUS (§ 5º, do artigo 329, da IN INSS/PRES nº 77/2015).

8.5 - Quadro III (INSS)

Referente ao quadro III, os campos são de uso exclusivo do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS. 9. MODELO OU FORMULÁRIO CAT

No site da Previdência Social (www.previdencia.gov.br) encontra-se o aplicativo: Cadastro da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) pela internet - download do programa de instalação.

E este aplicativo possibilita cadastrar a "Comunicação de Acidente de Trabalho - CAT" junto ao INSS, para facilitar e agilizar o registro dos Acidentes de Trabalho e das Doenças Ocupacionais, pelo Empregador, havendo ou não afastamento do trabalho por parte do acidentado.

A aplicação permite também imprimir o formulário da CAT em branco para preenchimento das informações do Empregador, do Acidentado, do Acidente e do Atestado Médico.

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O documento só será cadastrado com todas as informações preenchidas.

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10. ORIENTAÇÕES DE PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO CAT

Orienta-se consultar as Instruções para preenchimento da Comunicação de Acidentes de Trabalho – CAT (manual completo), no site do Ministério da Previdência Social. (www.previdencia.gov.br).

10.1 - Quadro I - Informações Relativas Ao EMITENTE

Campo 1. Emitente - informar no campo demarcado o dígito que especifica o responsável pela emissão da CAT, sendo:

1. empregador; 2. sindicato; 3. médico;

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5. autoridade pública.

Campo 2. Tipo de CAT - informar no campo demarcado o dígito que especifica o tipo de CAT, sendo: 1. inicial: refere-se à primeira comunicação do acidente ou doença do trabalho;

2. reabertura: quando houver reinício de tratamento ou afastamento por agravamento da lesão (acidente ou doença comunicado anteriormente ao INSS);

3. comunicação de óbito: refere-se à comunicação do óbito, em decorrência de acidente do trabalho, ocorrido após a emissão da CAT inicial. Deverá ser anexada a cópia da Certidão de Óbito e, quando houver, do laudo de necropsia.

Observação: Os acidentes com morte imediata deverão ser comunicados por CAT inicial. Campo 3. Razão Social/Nome - informar a denominação da empresa empregadora. Observação: Informar o nome do acidentado, quando este for segurado especial.

Campo 4. Tipo e número do documento - informar o código que especifica o tipo de documento, sendo:

1. CGC/CNPJ - informar o número ou matrícula no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ da empresa empregadora;

2. CEI - informar o número de inscrição no Cadastro Específico do INSS - CEI, quando o empregador for pessoa jurídica desobrigada de inscrição no CGC/CNPJ;

3. CPF - informar o número de inscrição no Cadastro de Pessoa Física - CPF, quando o empregador for pessoa física;

4. NIT - informar o Número de Identificação do Trabalhador no INSS - NIT, quando for segurado especial.

Campo 5. CNAE - informar o código relativo à atividade principal do estabelecimento, em conformidade com aquela que determina o Grau de Risco para fins de contribuição para os benefícios concedidos em razão do grau de incidência da incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho. O código CNAE (Classificação Nacional de Atividade Econômica) encontra-se no documento/cartão do CNPJ da empresa

Observação: No caso de segurado especial, o campo poderá ficar em branco.

Campo 6. Endereço - informar o endereço completo da empresa empregadora. Informar o endereço do acidentado, quando tratar-se de segurado especial. O número do telefone, quando houver, deverá ser precedido de código de área e do DDD do município.

Campo 7. Município - informar o município de localização da empresa empregadora. Informar o município de residência do acidentado, quando segurado especial.

Campo 8. UF - informar a Unidade da Federação de localização da empresa empregadora. Informar a Unidade da Federação de residência do acidentado, quando este for segurado especial.

Campo 9. Telefone - informar o telefone da empresa empregadora. Informar o telefone do acidentado, quando segurado especial. O número do telefone, quando houver, deverá ser precedido de código da área e do DDD do município.

10.1.1 - Quadro I.2 - Informações Relativas Ao ACIDENTADO

Campo 10. Nome - informar o nome completo do acidentado, sem abreviaturas.

Campo 11. Nome da mãe - informar o nome completo da mãe do acidentado, sem abreviaturas.

Campo 12. Data de nascimento - informar a data completa de nascimento do acidentado, utilizando a forma (DD/MM/AAAA).

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Campo 14. Estado civil - Informar o código que especifica o estado civil do acidentado, sendo: 1.Solteiro; 2. Casado; 3. Viúvo; 4. Separado judicialmente; 5. Outros;

6. Ignorado (quando o estado civil for desconhecido).

Campo 15. CTPS - informar o número, a série e a data de emissão da Carteira Profissional - CP ou da Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS.

Observação: No caso de segurado empregado, é obrigatória a especificação do número da CP ou da CTPS. Campo 16. UF - informar a Unidade da Federação de emissão da CP ou da CTPS.

Campo 17. Remuneração mensal - informar a remuneração mensal do acidentado em moeda corrente na data do acidente.

Campo 18. Carteira de identidade - informar o número do documento, a data de emissão e o órgão expedidor Campo 19. UF - informar a Unidade da Federação de emissão da Carteira de Identidade.

Campo 20. PIS/PASEP - informar o número de inscrição no Programa de Integração Social - PIS ou no Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público - PASEP, conforme o caso.

Observação: No caso de segurado especial e de médico residente, o campo poderá ficar em branco Campo 21. Endereço do acidentado - informar o endereço completo do acidentado.

Campo 22. Município - informar o município de residência do acidentado. Campo 23. UF - informar a Unidade da Federação de residência do acidentado.

Campo 24. Telefone - informar o telefone do acidentado. O número do telefone, quando houver, deverá ser precedido de código de área e do DDD do município.

Campo 25. Nome da ocupação - informar o nome da ocupação exercida pelo acidentado à época do acidente ou da doença.

Campo 26. CBO - informar o código da ocupação do Campo 25 do Código Brasileiro de Ocupação - CBO. Campo 27. Filiação à Previdência Social - informar o tipo de filiação do segurado, sendo:

1. Empregado;

2. Trabalhador Avulso; 7. Segurado Especial;

8. médico residente (conforme a Lei nº 8.138/90).

Campo 28. Aposentado? - informar "sim" exclusivamente quando tratar-se de aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social - RGPS.

Campo 29. Área - informar a natureza da prestação de serviço, se urbana ou rural. 10.1.2 - Quadro I.3 - Informações Relativas Ao ACIDENTE OU DOENÇA

Campo 30. Data do acidente - informar a data em que o acidente ocorreu. No caso de doença, informar como data do acidente a da conclusão do diagnóstico ou a do início da incapacidade laborativa, devendo ser consignada aquela que ocorrer primeiro. A data deverá ser completa, utilizando quatro dígitos para o ano. Exemplo: 23/11/1998.

Campo 31. Hora do acidente - informar a hora da ocorrência do acidente, utilizando quatro dígitos (Exemplo: 10:45). No caso de doença, o campo deverá ficar em branco.

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Campo 32. Após quantas horas de trabalho? - informar o número de horas decorridas desde o início da jornada de trabalho até o momento do acidente. No caso de doença, o campo deverá ficar em branco.

Campo 33. Tipo – informar tipo de acidente- 1 para típico, 2 para doença e 3 para trajeto.

Campo 34. Houve afastamento? - informar se houve ou não afastamento do trabalho. Obs.: É importante ressaltar que a CAT deverá ser emitida para todo acidente ou doença relacionados ao trabalho, ainda que não haja afastamento ou incapacidade.

Campo 35. Último dia trabalhado - informar a data do último dia em que efetivamente houve trabalho do acidentado, ainda que a jornada não tenha sido completa. Exemplo: 23/11/1998.

Observação: Só preencher no caso de constar 1 (sim) no Campo 33.

Campo 36. Local do acidente - informar o local onde ocorreu o acidente, sendo: 1. em estabelecimento da empregadora;

2. em empresa onde a empregadora presta serviço; 3. em via pública;

4. em área rural; 5. outros.

Observação: No caso 2, informar o nome e o CGC ou CNPJ da empresa onde ocorreu o acidente ou doença. Campo 37. Especificação do local do acidente - informar de maneira clara e precisa o local onde ocorreu o acidente (Exemplo: pátio, rampa de acesso, posto de trabalho, nome da rua, etc.).

Campo 38. CGC - este campo deverá ser preenchido quando o acidente, ou doença ocupacional, ocorrer em empresa onde a empregadora presta serviço, devendo ser informado o CGC ou CNPJ da empresa onde ocorreu o acidente ou doença (no caso de constar no Campo 35 a opção 2.

Campo 39. UF - informar a Unidade da Federação onde ocorreu o acidente ou a doença ocupacional.

Campo 40. Município do local do acidente - informar o nome do município onde ocorreu o acidente ou a doença ocupacional.

Campo 41. Parte(s) do corpo atingida(s)

- para acidente do trabalho: deverá ser informada a parte do corpo diretamente atingida pelo agente causador, seja externa ou internamente;

- para doenças profissionais, do trabalho, ou equiparadas informar o órgão ou sistema lesionado.

Observação: Deverá ser especificado o lado atingido (direito ou esquerdo), quando se tratar de parte do corpo que seja bilateral.

Campo 42. Agente causador - informar o agente diretamente relacionado ao acidente, podendo ser máquina, equipamento ou ferramenta, como uma prensa ou uma injetora de plásticos; ou produtos químicos, agentes físicos ou biológicos como benzeno, sílica, ruído ou salmonela. Pode ainda ser consignada uma situação específica como queda, choque elétrico, atropelamento (Tratando-se de acidente do trabalho, de doenças profissionais ou do trabalho.

Campo 43. Descrição da situação geradora do acidente ou doença - descrever a situação ou a atividade de trabalho desenvolvida pelo acidentado e por outros diretamente relacionados ao acidente. Tratando-se de acidente de trajeto, especificar o deslocamento e informar se o percurso foi ou não alterado ou interrompido por motivos alheios ao trabalho. No caso de doença, descrever a atividade de trabalho, o ambiente ou as condições em que o trabalho era realizado.

Observação: Evitar consignar neste campo o diagnóstico da doença ou lesão (Exemplo: indicar a exposição continuada a níveis acentuados de benzeno em função da atividade de pintar motores com tintas contendo solventes orgânicos, e não benzenismo).

Campo 44. Houve registro policial? - informar se houve ou não registro policial. No caso de constar 1 (SIM), deverá ser encaminhada cópia do documento ao INSS, oportunamente.

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Campo 45. Houve morte? - o campo deverá constar SIM sempre que tenha havido morte em tempo anterior ao do preenchimento da CAT, independentemente de ter ocorrido na hora ou após o acidente.

Observação: Quando houver morte decorrente do acidente ou doença, após a emissão da CAT inicial, a empresa deverá emitir CAT para a comunicação de óbito. Neste caso, deverá ser anexada cópia da certidão de óbito. 10.1.3 - Quadro I.4 - Informações Relativas Às TESTEMUNHAS

Campo 46. Nome - informar o nome completo da testemunha que tenha presenciado o acidente ou daquela que primeiro tenha tomado ciência do fato, sem abreviaturas.

Campo 47. Endereço - informar o endereço completo da testemunha que tenha presenciado o acidente ou daquela que primeiro tenha tomado ciência do fato.

Campo 48. Município - informar o município de residência da testemunha que tenha presenciado o acidente ou daquela que primeiro tenha tomado ciência do fato.

Campo 49. UF - informar a Unidade da Federação de residência da testemunha que tenha presenciado o acidente ou daquela que primeiro tenha tomado ciência do fato.

Observação: Telefone - informar o telefone da testemunha que tenha presenciado o acidente ou daquela que primeiro tenha tomado ciência do fato. O número do telefone, quando houver, deverá ser precedido do código DDD do município.

Campo 50. Nome - informar o nome completo da testemunha que tenha presenciado o acidente ou daquela que primeiro tenha tomado ciência do fato, sem abreviaturas.

Campo 51. Endereço - informar o endereço completo da testemunha que tenha presenciado o acidente ou daquela que primeiro tenha tomado ciência do fato.

Campo 52. Município - informar o município de residência da testemunha que tenha presenciado o acidente ou daquela que primeiro tenha tomado ciência do fato.

Campo 53. UF - informar a Unidade da Federação de residência da testemunha que tenha presenciado o acidente ou daquela que primeiro tenha tomado ciência do fato. Obs.: Telefone - informar o telefone da testemunha que tenha presenciado o acidente ou daquela que primeiro tenha tomado ciência do fato. O número do telefone, quando houver, deverá ser precedido do código DDD do município.

Fechamento do Quadro I: Local e data - informar o local e a data da emissão da CAT. Assinatura e carimbo do emitente - no caso da emissão pelo próprio segurado ou por seus dependentes, fica dispensado o carimbo, devendo ser consignado o nome legível do emitente ao lado ou abaixo de sua assinatura.

10.2 - Quadro II - ATESTADO MÉDICO

Deverá ser preenchido por profissional médico. No caso de acidente com morte, o preenchimento é dispensável, devendo ser apresentada a certidão de óbito e, quando houver, o laudo de necropsia.

Campo 54. Unidade de atendimento médico - informar o nome do local onde foi prestado o atendimento médico.

Campo 55. Data - informar a data do atendimento. A data deverá ser completa, utilizando-se quatro dígitos para o ano. Exemplo: 23/11/1998.

Campo 56. Hora - Informar a hora do atendimento utilizando quatro dígitos. Exemplo: 15:10.

Campo 57. Houve internação? - informar se ocorreu internação do acidentado, devendo preencher a quadrícula no campo com dígito 1 para "sim" ou dígito 2 para "não".

Campo 58. Duração provável do tratamento - informar o período provável do tratamento, mesmo que superior a quinze dias.

Campo 59. Deverá o acidentado afastar-se do trabalho durante o tratamento? - informar a necessidade do afastamento do acidentado de suas atividades laborais, durante o tratamento, devendo preencher a quadrícula no campo com dígito 1 para "sim" ou dígito 2 para "não".

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Campo 60. Descrição e natureza da lesão - fazer relato claro e sucinto, informando a natureza, tipo da lesão e/ou quadro clínico da doença, citando a parte do corpo atingida, sistemas ou aparelhos. Exemplos: a) edema, equimose e limitação dos movimentos na articulação tíbio társica direita; b) sinais flogísticos, edema no antebraço esquerdo e dor à movimentação da flexão do punho esquerdo.

Campo 61. Diagnóstico provável - informar, objetivamente, o diagnóstico. Exemplos: a) entorse tornozelo direito;

b) tendinite dos flexores do carpo.

Campo 62. Classificar conforme a Classificação Internacional de Doenças - CID – 10. Exemplos:

a) S93.4 - entorse e distensão do tornozelo; b) M65.9 - sinovite ou tendinite não especificada.

Campo 63. Observações - citar qualquer tipo de informação médica adicional, como condições patológicas preexistentes, concausas, se há compatibilidade entre o estágio evolutivo das lesões e a data do acidente declarada, se há recomendação especial para permanência no trabalho, etc. Obs.: Havendo recomendação especial para a permanência no trabalho, justificar.

Fechamento do Quadro II Local e data - informar o local e a data do atendimento médico. Assinatura e carimbo do médico com CRM - deverá ser consignada a assinatura do médico atendente e aposto o seu carimbo com o número de registro junto ao Conselho Regional de Medicina - CRM.

10.3 - Quadro III – INSS

Campos de uso exclusivo do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS.

Fundamentos Legais: Os citados no texto e Manual de Instruções para Preenchimento da Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT da

Previdência Social.

HABILITAÇÃO E REABILITAÇÃO PROFISSIONAL Atualização Conforme IN INSS/PRES nº 77/2015

Considerações Sumário

1. Introdução

2. Habilitação E Reabilitação Profissional 2.1 – Conceito E Finalidade

2.2 – Obrigatoriedade 2.3 - Não Há Carência

3. Quem Poderá Ser Encaminhado Para O Programa De Reabilitação Profissional 3.1 - Empregado Aposentado

4. Funcionamento

4.1 - Serviços E Materiais Fornecidos 4.2 - Deslocamento E Diárias 4.3 – Convênios

4.4 - Programação Profissional

4.5 – Conclusão Do Processo De Reabilitação Profissional 4.6 - Solicitação De Novo Benefício

4.7 - Benefício Suspenso E Posteriormente Cessado 5. Solicitação Do PPP

6. Certificado

7. Gozo De Auxílio-Doença

8. Manutenção Do Segurado No Mesmo Emprego 9. Portadores De Deficiência (PcD)

9.1 – Considera-Se Pessoa Portadora De Deficiência 9.2 - Cota Obrigatória Para As Empresas

9.3 - Estabilidade Ou Garantia De Emprego - Sem Previsão Legal 1. INTRODUÇÃO

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O Decreto n° 3.048, de 06.05.1999 trata sobre habilitação e reabilitação profissional, como também a Instrução Normativa INSS/PRES nº77, de 21 de janeiro de 2015, a qual revogou a IN INSS/PRES n° 45/2010 e a Lei n° 8.213, de 24.11.1991.

O Regime Geral de Previdência Social compreende as prestações expressas em benefícios e serviços, sendo uma delas a habilitação e reabilitação profissional.

A habilitação e a reabilitação profissional e social deverão proporcionar ao beneficiário incapacitado parcial ou totalmente para o trabalho, e às pessoas portadoras de deficiência, os meios para a (re)educação e de (re)adaptação profissional e social indicados para participar do mercado de trabalho e do contexto em que vive. Será tratada no decorrer desta matéria, a respeito do benefício previdenciário da habilitação e reabilitação profissional do segurado, que foi acometido de acidente do trabalho como também do equiparado. E também das obrigatoriedades a que a empresa tem em relação a este profissional envolvido, conforme atualização da IN INSS/PRES nº 77/2015.

2. HABILITAÇÃO E REABILITAÇÃO PROFISSIONAL 2.1 – Conceito E Finalidade

A Habilitação e Reabilitação Profissional visa proporcionar aos beneficiários, incapacitados parcial ou totalmente para o trabalho, em caráter obrigatório, independentemente de carência, e às pessoas portadoras de deficiência, os meios indicados para proporcionar o reingresso no mercado de trabalho e no contexto em que vivem (Artigo 398 da IN INSS/PRES nº 77/2015, artigo 136 do Decreto nº 3.048/1999 e artigo 89 da Lei nº 8.213/1991).

A Reabilitação Profissional é um serviço assistencial fornecido pela Previdência Social com a finalidade de readaptação de pessoas para reingresso e inclusão no mercado de trabalho, prestado aos seguintes beneficiários: a) às pessoas que se encontram parcial ou totalmente incapacitadas para o trabalho;

b) às pessoas portadoras de deficiência.

“Habilitação não se confunde com reabilitação. A primeira é a preparação do inapto para exercer atividades, em decorrência de incapacidade física adquirida ou deficiência hereditária. A segunda pressupõe a pessoa ter tido aptidão e tê-la perdido por motivo de enfermidade ou acidente. Tecnicamente o deficiente não é reabilitado e, sim, habilitado”. (Wladimir Novaes Martinez, CD - Comentários à Lei Básica da Previdência Social, Brasília: Rede Brasil/LTr, 1999).

2.2 – Obrigatoriedade

É obrigatório o atendimento pela Reabilitação Profissional aos beneficiários descritos nas alíneas “a”, “b”, “c” e “d” do item “3” desta matéria, ficando condicionado às possibilidades administrativas, técnicas, financeiras e às características locais, o atendimento aos beneficiários relacionados à alíneas “e” e “f” também do item “3” desta matéria (Artigo 400, da IN INSS/PRES nº 77/2015).

“Artigo 136. § 1º. Decreto nº 3.048/1999. Cabe ao Instituto Nacional do Seguro Social promover a prestação de que trata este artigo aos segurados, inclusive aposentados, e, de acordo com as possibilidades administrativas, técnicas, financeiras e as condições locais do órgão, aos seus dependentes, preferencialmente mediante a contratação de serviços especializados”.

2.3 - Não Há Carência

Período de carência é o tempo correspondente ao número mínimo de contribuições indispensáveis para que o beneficiário faça jus ao benefício, consideradas a partir do transcurso do primeiro dia dos meses de suas competências, observado que um dia de trabalho, no mês, vale como contribuição para aquele mês, para qualquer categoria de segurado, observadas as especificações relativas aos trabalhadores rurais (Artigo 145, da IN INSS/PRES nº 77/2015).

Período de carência é o tempo correspondente ao número mínimo de contribuições mensais indispensáveis para que o beneficiário faça jus ao benefício, consideradas a partir do transcurso do primeiro dia dos meses de suas competências (Artigo 26 do Decreto nº 3.048/1999).

O benefício da Reabilitação Profissional independe de carência, de acordo com os artigos 152 da IN INSS/PRES nº 77/2015 e 30 do Decreto nº 3.048/1999.

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Observação: Matéria completa sobre carência, encontra-se no Boletim INFORMARE º 8/2015, CARÊNCIA - BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS, em assuntos trabalhistas.

3. QUEM PODERÁ SER ENCAMINHADO PARA O PROGRAMA DE REABILITAÇÃO PROFISSIONAL

Poderão ser encaminhados para o Programa de Reabilitação Profissional: (Artigo 399 da IN INSS/PRES nº 77/2015)

a) o segurado em gozo de auxílio-doença, acidentário ou previdenciário;

b) o segurado sem carência para a concessão de auxílio-doença previdenciário, incapaz para o trabalho; c) o segurado em gozo de aposentadoria por invalidez;

d) o segurado em gozo de aposentadoria especial, por tempo de contribuição ou idade que, em atividade laborativa, tenha reduzida sua capacidade funcional em decorrência de doença ou acidente de qualquer natureza ou causa;

e) o dependente do segurado; e f) as Pessoas com Deficiência - PcD. 3.1 - Empregado Aposentado

Conforme determina a Legislação Previdenciária, o empregado aposentado não tem direito ao benefício do auxílio-doença, mas de acordo com a Lei nº 8.213,1991, artigos 89 e 90, o aposentado tem direito a habilitação e a reabilitação profissional e social.

“Lei nº 8.213/1991, Artigo 89. A habilitação e a reabilitação profissional e social deverão proporcionar ao beneficiário incapacitado parcial ou totalmente para o trabalho, e às pessoas portadoras de deficiência, os meios para a (re)educação e de (re)adaptação profissional e social indicados para participar do mercado de trabalho e do contexto em que vive.

Artigo 90 - A prestação de que trata o artigo anterior é devida em caráter obrigatório aos segurados, inclusive aposentados e, na medida das possibilidades do órgão da Previdência Social, aos seus dependentes”.

4. FUNCIONAMENTO

O atendimento aos beneficiários, seus dependentes e as Pessoas com Deficiência passíveis de Reabilitação Profissional será descentralizado e funcionará nas APS, conduzido por equipes multiprofissionais, com atribuições de execução das funções básicas e demais funções afins ao processo de Reabilitação Profissional: (Artigo 401 da IN INSS/PRES nº 77/2015)

a) avaliação do potencial laborativo;

b) orientação e acompanhamento do programa profissional;

c) articulação com a comunidade, inclusive mediante celebração de convênio para reabilitação integral, restrita as pessoas que cumpriram os pressupostos de elegibilidade ao Programa de Reabilitação Profissional, com vistas ao reingresso no mercado de trabalho;

d) acompanhamento e pesquisa de fixação no mercado de trabalho; e

e) certificar ou homologar o processo de Habilitação e Reabilitação Profissional.

Os encaminhamentos que motivarem deslocamento de beneficiário para atendimento na Reabilitação Profissional devem ser norteados pela verificação da menor distância de localidade de domicílio e reduzidos ao estritamente necessário, estando garantido o auxílio para Programa de Reabilitação Profissional fora do domicílio. (Parágrafo único, do artigo 401 da IN INSS/PRES nº 77/2015)

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Quando indispensáveis ao desenvolvimento do programa de Reabilitação Profissional, o INSS fornecerá aos beneficiários, inclusive aposentados, os seguintes recursos materiais: (Artigo 402 da IN INSS/PRES nº 77/2015) a) órteses: tecnologia assistiva para correção ou complementação de funcionalidade;

b) próteses: tecnologia assistiva para substituição de membros ou parte destes;

c) outras tecnologias assistivas: produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação, de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social;

d) auxílio-transporte urbano, intermunicipal e interestadual: que consiste no pagamento de despesas com o deslocamento do beneficiário de seu domicílio para atendimento na APS e para avaliações, cursos e/ou treinamentos em empresas e/ou instituições na comunidade;

e) auxílio-alimentação: que consiste no pagamento de despesas referentes aos gastos com alimentação (almoço ou jantar) aos beneficiários em programa profissional com duração de oito horas;

f) diárias: que serão concedidas conforme o subitem “4.2” desta matéria;

g) implemento profissional: recursos materiais necessários para o desenvolvimento da formação ou do treinamento profissional, compreendendo material didático, uniforme, instrumentos e equipamentos técnicos, inclusive os de proteção individual (EPI); e

h) instrumento de trabalho: recursos materiais necessários ao exercício de uma atividade laborativa, de acordo com o Programa de Habilitação/Reabilitação Profissional desenvolvido.

Segue abaixo os §§ 1º e 2º do artigo 402 da IN INSS/PRES nº 77/2015:

São considerados como equipamentos necessários à Habilitação e à Reabilitação Profissional, previstos no § 2º do art. 137 do RPS, desde que constatada a sua necessidade pela equipe de reabilitação, o implemento profissional e o instrumento de trabalho.

“§ 2º. Art. 137. Decreto nº 3.048/1999. Quando indispensáveis ao desenvolvimento do processo de reabilitação profissional, o Instituto Nacional do Seguro Social fornecerá aos segurados, inclusive aposentados, em caráter obrigatório, prótese e órtese, seu reparo ou substituição, instrumentos de auxílio para locomoção, bem como equipamentos necessários à habilitação e à reabilitação profissional, transporte urbano e alimentação e, na medida das possibilidades do Instituto, aos seus dependentes”.

O direito à concessão dos recursos materiais que trata acima, mediante os encaminhamentos decorrentes da celebração de convênios de cooperação técnico-financeira, será garantido conforme descrito em instrumento próprio.

4.2 - Deslocamento E Diárias

De acordo com o artigo 171, do Decreto n° 3.048/1999, quando o segurado ou dependente deslocar-se por determinação do Instituto Nacional do Seguro Social para submeter-se a exame médico-pericial ou a processo de reabilitação profissional em localidade diversa da de sua residência, deverá a instituição custear o seu transporte e pagar-lhe diária, ou promover sua hospedagem mediante contratação de serviços de hotéis, pensões ou similares. Segue abaixo também os §§ 1º e 2º, do artigo citado acima:

“§ 1º - Caso o beneficiário, a critério do Instituto Nacional do Seguro Social, necessite de acompanhante, a viagem deste poderá ser autorizada, aplicando-se o disposto neste artigo.

§ 2º - Quando o beneficiário ficar hospedado em hotéis, pensões ou similares contratados ou conveniados pelo Instituto Nacional do Seguro Social, não caberá pagamento de diária”.

4.3 – Convênios

Para o atendimento das pessoas elegíveis à reabilitação poderão ser firmados convênios de cooperação técnico-financeira, contratos, acordos e parcerias, no âmbito da Reabilitação Profissional, com entidades públicas ou privadas de comprovada idoneidade financeira e técnica, conforme previsto no art. 317 do RPS (ver abaixo), nas seguintes modalidades: (Artigo 404 da IN INSS/PRES nº 77/2015)

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a) atendimento e/ou avaliação nas áreas de fisioterapia, terapia ocupacional, psicologia, fonoaudiologia, e outros necessários ao processo de Reabilitação Profissional;

b) atendimento, preparação e treinamento para uso de próteses, órteses e demais tecnologias assistivas; c) melhoria da escolaridade, com alfabetização e elevação do grau de escolaridade;

d) avaliação e treinamento profissional;

e) capacitação e profissionalização com vistas ao reingresso no mercado de trabalho; f) desenvolvimento de cursos profissionalizantes;

g) disponibilização de áreas e equipamentos para instituições/entidades/órgãos com atendimento prioritário à clientela da Reabilitação Profissional;

h) estágios curriculares e extracurriculares para alunos em formação; i) fiscalização do cumprimento da reserva de vagas; e

j) homologação do processo de reabilitação e/ou readaptação profissional.

Todas as modalidades previstas acima deverão ser monitoradas pela equipe de Reabilitação Profissional (Parágrafo único, do artigo 404, da IN INSS/PRES nº 77/2015).

“Art. 317. Decreto nº 3.048/1999. Nos casos de impossibilidade de instalação de órgão ou setor próprio competente do Instituto Nacional do Seguro Social, assim como de efetiva incapacidade física ou técnica de implementação das atividades e atendimento adequado à clientela da previdência social, as unidades executivas de reabilitação profissional poderão solicitar a celebração de convênios, contratos ou acordos com entidades públicas ou privadas de comprovada idoneidade financeira e técnica, ou seu credenciamento, para prestação de serviço, por delegação ou simples cooperação técnica, sob coordenação e supervisão dos órgãos competentes do Instituto Nacional do Seguro Social”.

4.4 - Programação Profissional

A programação profissional será desenvolvida mediante cursos e/ou treinamentos, na comunidade, por meio de contratos, acordos e convênios com instituições e empresas públicas ou privadas, na forma do art. 317. (Artigo 139 do Decreto nº 3.048/1999)

O treinamento do reabilitando, quando realizado em empresa, não estabelece qualquer vínculo empregatício ou funcional entre o reabilitando e a empresa, bem como entre estes e o Instituto Nacional do Seguro Social. (§ 1º, do artigo 139 do Decreto nº 3.048/1999)

Compete ao reabilitando, além de acatar e cumprir as normas estabelecidas nos contratos, acordos ou convênios, pautar-se no regulamento daquelas organizações. (§ 2º, do artigo 139 do Decreto nº 3.048/1999)

“Art. 317. Decreto nº 3.048/1999. Nos casos de impossibilidade de instalação de órgão ou setor próprio competente do Instituto Nacional do Seguro Social, assim como de efetiva incapacidade física ou técnica de implementação das atividades e atendimento adequado à clientela da previdência social, as unidades executivas de reabilitação profissional poderão solicitar a celebração de convênios, contratos ou acordos com entidades públicas ou privadas de comprovada idoneidade financeira e técnica, ou seu credenciamento, para prestação de serviço, por delegação ou simples cooperação técnica, sob coordenação e supervisão dos órgãos competentes do Instituto Nacional do Seguro Social”.

4.5 – Conclusão Do Processo De Reabilitação Profissional

Concluído o processo de reabilitação profissional, o Instituto Nacional do Seguro Social emitirá certificado individual indicando a função para a qual o reabilitando foi capacitado profissionalmente, sem prejuízo do exercício de outra para a qual se julgue capacitado (Artigo 140 da IN INSS/PRES nº 77/2015).

Não constitui obrigação da previdência social a manutenção do segurado no mesmo emprego ou a sua colocação em outro para o qual foi reabilitado, cessando o processo de reabilitação profissional com a emissão do certificado a que se refere ao parágrafo acima (§ 1º, do artigo 140 da IN INSS/PRES nº 77/2015).

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Cabe à previdência social a articulação com a comunidade, com vistas ao levantamento da oferta do mercado de trabalho, ao direcionamento da programação profissional e à possibilidade de reingresso do reabilitando no mercado formal (§ 2º, do artigo 140 da IN INSS/PRES nº 77/2015).

O acompanhamento e a pesquisa de que trata o inciso IV do art. 137 é obrigatório e tem como finalidade a comprovação da efetividade do processo de reabilitação profissional (§ 3º, do artigo 140 da IN INSS/PRES nº 77/2015).

“Decreto nº 3.048/1999, artigo 137, inciso IV: ...

IV - acompanhamento e pesquisa da fixação no mercado de trabalho”. 4.6 - Solicitação De Novo Benefício

Nos casos de solicitação de novo benefício por segurado que já tenha se submetido ao Programa de Reabilitação Profissional, o perito médico deverá rever o processo anteriormente desenvolvido, antes de indicar novo encaminhamento à Reabilitação Profissional (Artigo 403 da IN INSS/PRES nº 77/2015).

4.7 - Benefício Suspenso E Posteriormente Cessado

No caso do beneficiário deixar de comparecer ou dar continuidade ao processo de reabilitação profissional proporcionado pela Previdência Social, terá seu benefício suspenso e posteriormente cessado, conforme disciplinado em ato próprio (Artigo 406 da IN INSS/PRES nº 77/2015).

5. SOLICITAÇÃO DO PPP

Considera-se perfil profissiográfico, o documento com o históricolaboral do trabalhador, segundo modelo instituído pelo INSS, que, entre outras informações, deve conter o resultado das avaliações ambientais, o nome dos responsáveis pela monitoração biológica e das avaliações ambientais, os resultados de monitoração biológica e os dados administrativos correspondentes (§ 9º, do artigo 68, do Decreto nº 3.048/1999).

Para fins de auxiliar o processo de Reabilitação Profissional, a equipe multiprofissional poderá solicitar Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP à empresa (Artigo 405 da IN INSS/PRES nº 77/2015).

Sempre que julgar necessário, o INSS poderá solicitar documentos para confirmar ou complementar as informações contidas no PPP, de acordo com § 7º do art. 68 e inciso III do art. 225, ambos do RPS.

“§ 7º. Art. 68. Decreto nº 3.048/1999. O INSS estabelecerá os procedimentos para fins de concessão de aposentadoria especial, podendo, se necessário, confirmar as informações contidas nos documentos mencionados nos § 2o e 3o”.

“Inciso III. Art. 225. Decreto nº 3.048/1999. Prestar ao Instituto Nacional do Seguro Social e à Secretaria da Receita Federal todas as informações cadastrais, financeiras e contábeis de interesse dos mesmos, na forma por eles estabelecida, bem como os esclarecimentos necessários à fiscalização”.

6. CERTIFICADO

Concluído o processo de habilitação ou reabilitação social e profissional, a Previdência Social emitirá certificado individual, indicando as atividades que poderão ser exercidas pelo beneficiário, nada impedindo que este exerça outra atividade para a qual se capacitar (Artigo 92 da Lei nº 8.213/1991).

“Art. 140. Decreto n° 3.048/1999. Concluído o processo de reabilitação profissional, o Instituto Nacional do Seguro Social emitirá certificado individual indicando a função para a qual o reabilitando foi capacitado profissionalmente, sem prejuízo do exercício de outra para a qual se julgue capacitado.

§ 1º Não constitui obrigação da previdência social a manutenção do segurado no mesmo emprego ou a sua colocação em outro para o qual foi reabilitado, cessando o processo de reabilitação profissional com a emissão do certificado a que se refere o caput”.

Referências

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