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(1)

Ex-governadores

sem aposentadoria

Ano XCI Nº 35.503 | SÃO LUÍS-MA | SEXTA-FEIRA, 12 DE OUTUBRO DE 2018 | CAPITAL E INTERIOR R$ 2,00 @OImparcialMA @imparcialonline @oimparcial 98 99188.8267

COTAÇÕE S PREVISÃO DO TEMPO

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w w w . o i m p a r c i a l . c o m . b r

a n o s

TÁBUAS DE MARÉS TERÇA 11/10/2018 07H26 ... 0.5M 12H10 ... 5.6M 13H41 ... 0.6M 19H38 ... 5.6M

ELEIÇÕES

OPINIÃO

ELEIÇÕES

OPINIÃO

ELEIÇÕES

OPINIÃO

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OPINIÃO

ELEIÇÕES

OPINIÃO

NOSSOS TELEFONES: GERAL 3212.2000 • COMERCIAL 3212-2086 • CLASSIFICADOS 3212.2020 • CAA - CENTRAL DE ATENDIMENTO AO ASSINANTE 3212.2012 • REDAÇÃO 3212.2010

Uma vitória com qualquer placar tira o time tricolor da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro (Série B), mas um

empate poderá não ser mau resultado.

ESPORTES

DÓLAR

cotado em

3, 764

-1,42%

Sampaio tem hoje

mais uma decisão

Maranhão em SP

Exposições de Hiorlando e Edgar Rocha estão em car-taz, de hoje até dezembro, no Museu Afro Brasil, em SP. Isso graças à parceria do Centro Cultural Vale Ma-ranhão e o Museu Afro Brasil.. PÁGINA 8

ESPORTE

Sexta-feira de celebrações na Ilha

VIDA

Brasil é eliminado do

Mundial de Vôlei feminino

ESPORTES

Juiz Clesio

comenta

afastamento

do CNJ

POLÍTICA

Pesquisa: Jair

Bolsonaro larga

na frente

POLÍTICA

Dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, é comemorado hoje com atividades religiosas e encerramento de festejo em várias comunidades e paróquias. O projeto Ser Pai é Legal, em

cinco ano, já garantiu a realização de 673 exames de DNA de forma gratuita de reconhecimento de

paternidade. VIDA

DIA DAS

CRIANÇAS

Dez crianças por

dia são vítimas

de trânsito

673 exames

de DNA para

localizar o papai

VIDA

Supremo Tribunal Federal (STF) deu pare-cer favorável a uma Ação Direta de Inconsti-tucionalidade (ADI) da Procuradoria Geral da República, que vai acabar com a aposentado-ria vitalícia a ex-governadores do Maranhão. A decisão pode atingir seis ex-governadores do estado. É o caso de José Sarney (MDB), Edison Lobão (MDB), João Alberto (MDB), Roseana Sarney (MDB), José Reinaldo Tavares (PSDB) e Arnaldo Melo (MDB). Este último ficou no cargo de governador menos de um mês. O STF também declarou inconstitucional o direito de viúvas receberem o benefício. POLÍTICA

No caso do Maranhão,

viúvas de

ex-governadores também

têm esse direito. É o

caso das esposas dos

ex-governadores João

Castelo e Jackson

Lago, Gardênia Castelo

e Clay

Lago

Roberto Rocha

declara voto

em Bolsonaro

Edinho vota no

PT, mas prefere o

candidato do PSL

BASTIDORES

Eleição sem debate

Hoje começa a propaganda eleitoral na TV e rádio do segundo tur-no, com o confronto direto entre Jair Bolsonaro, carregando a força da vitória no primeiro tempo, e Fernando Haddad. POLÍTICA

POLÍTICA POLÍTICA

DIVULGAÇAO

São Luís recebe novos ônibus com ar-condicionado

Renovação da frota, cujos novos veículos são adaptados para acessibilidade e climatizados, é um dos compromissos assumidos pelo prefeito Edivaldo para a

melhoria da qualidade do serviço. Até dezembro novos ônibus serão inseridos no sistema, elevando a frota de ônibus climatizados para 270. VIDA

A.BETA DIVULGAÇÇÃO

(2)

oimparcial.com.br

POLÍTICA

Pedro de Almeida

E-mail: pedroalmeida@imparlab.com

2

Ex-governadores

sem aposentadoria

Supremo Tribunal Federal dá parecer favorável pelo fim da aposentadoria de

ex-governadores do Maranhão. Ao todo, o Maranhão tem 6 ex-ex-governadores vivos

Juiz Clesio comenta afastamento do CNJ

PE DRO DE AL MEI DA

Na úl ti ma ter ça-fei ra, o Ple ná rio do Con se lho Na ci o nal de Jus ti ça (CNJ) de ter mi nou o afas ta men to pre ven ti vo do juiz Cle sio Co e lho Cu nha, do Tri- bu nal de Jus ti ça do Ma ra nhão (TJ- MA), até o jul ga men to fi nal do Pro ces- so Ad mi nis tra ti vo Dis ci pli nar (PAD) ins tau ra do con tra ele.

O es ta do do Ma ra nhão mo ve uma ação con tra o juiz por um su pos to fa- vo re ci men to a uma em pre sa em ação de de sa pro pri a ção mo vi da pe lo go- ver no do Es ta do. Se gun do os au tos, ho ras após re ce ber o pe di do, Cu nha te ria de ter mi na do a li be ra ção de R$ 3 mi lhões em fa vor da em pre sa.

O juiz Cle sio con ver sou com o jor- nal O Im par ci al, por te le fo ne, e co- men tou so bre a de ci são do CNJ. “O que eu pos so di zer é que foi uma re- cla ma ção fei ta con tra mim pe lo Es ta- do do Ma ra nhão no ano de 2015. Já ti- nha si do ar qui va da na Cor re ge do ria do Ma ra nhão e no CNJ. E ago ra em 2018, veio à to na, não sei por qual mo-

ti vo, re a bri ram o ca so. E o CNJ re sol- veu me afas tar cau te lar men te”, dis se o juiz à re por ta gem de O Im par ci al.

No úl ti mo dia 14 de agos to, a pro- pos ta de aber tu ra do PAD foi apro va- da, por una ni mi da de, pe lo Ple ná rio do CNJ. Na 279ª Ses são Or di ná ria, o co le gi a do re to mou o jul ga men to da re co men da ção de afas ta men to do ma gis tra do, com a apre sen ta ção de vo to-vis ta pe la con se lhei ra Ma ria Te- re za Uil le, que vo tou con tra a ne ces si- da de do afas ta men to.A mai o ria dos con se lhei ros, no en tan to, acom pa- nhou o en ten di men to do cor re ge dor, mi nis tro Hum ber to Mar tins, de que “a pre sen ça de in dí ci os de gra ves des vi os de con du ta e da vi o la ção dos de ve res de ma gis tra do im põem a apli ca ção da me di da, com aber tu ra de Pro ces so Ad mi nis tra ti vo Dis ci pli nar”.

O juiz dis se que não pre ten de re- cor rer da de ci são do CNJ, que vai aca- tar e que a de ci são do Ple ná rio é so be- ra na. Vai es pe rar na jus ti ça re ver ter o ca so. “Eu te nho es pe ran ça em re ver ter is so. É um fa to que eu acre di to que se-

rá pro va do que eu não te nho ne nhu- ma cul pa nis so. De ci diu tá de ci di do. Vou fi car afas ta do até res pon der o pro ces so”, co men tou.

Per se gui ção

O ma gis tra do acre di ta ser per se gui- do por con ta do seu tra ba lho. “As pes- so as re cla mam da mi nha atu a ção por que eu sou mui to co ra jo so, pro- ces so que nin guém jul ga, com mais de 20 anos na ca pi tal sem jul ga men to. Di ver sos pro ces sos que tra mi tam nas va ras de São Luís que eu aju dei a sa ne- ar”, ar gu men ta. “Quan to mais vo cê tra ba lha, mais vo cê cor re o ris co de al- guém re cla mar con tra vo cê, ain da mais pro ces so que en vol ve di nhei ro”, jus ti fi ca.O juiz afir ma que quan do as de ci sões são con trá ri as a ins ti tui ções com po der po lí ti co ou econô mi co, aca ba in co mo dan do. “Se vo cê man da pa gar al gum va lor re fe ren te a um ban- co, ou ao es ta do do Ma ra nhão, que foi quem me re pre sen tou, aí ele não tem ne nhum po li do de per se guir o juiz. Eu acho que sou per se gui do”, re cla ma.

STF

O

PEDRO DE ALMEIDA

Su pre mo Tri bu nal Fe de ral (STF) deu pa re cer fa vo rá vel a uma Ação Di re ta de In- cons ti tu ci o na li da de (ADI) da Pro cu ra do ria-Ge ral da Re pú bli ca, que vai aca bar com a apo sen ta do ria vi ta lí cia a ex-go ver na do res do Ma ra- nhão.

A de ci são po de atin gir seis ex-go- ver na do res do Ma ra nhão. É o ca so de Jo sé Sarney (MDB), Edi son Lo bão (MDB), João Al ber to (MDB), Ro se a na Sarney (MDB), Jo sé Rei nal do Ta va res (PSDB) e Ar nal do Me lo (MDB). Es te úl ti mo fi cou no car go de go ver na dor me nos de um mês. O STF tam bém de- cla rou in cons ti tu ci o nal o di rei to de viú vas re ce be rem o be ne fí cio.

Ex-go ver na do res che-

gam a ga nhar até R$

64.234,11.

No ca so do Ma ra nhão, viú vas de ex-go ver na do res tam bém têm es se di rei- to. É o ca so das es po sas dos ex-go ver- na do res João Cas te lo e Jack son La go; Gar dê nia Cas te lo e Clay La go, res pec- ti va men te.

Não fi cou cla ro, na de ci são, se quem já re ce be o be ne fí cio vai dei xar de re ce ber ou se a de ci são pas sa a

va-ler a par tir do go ver no Flá vio Di no. Não é ca so só do Ma ra nhão. No Bra sil, 18 es ta dos bra si lei ros in clu em em su as fo lhas de pa ga men to pen- sões vi ta lí ci as a ex-go ver na do res.

Não fi cou cla ro se quem

já re ce be per de o di rei to

O va lor mé dio de pen são vi ta lí cia é de R$ 24.844,04, po rém no Ma ra nhão es te va lor é de R$ 30,4 mil por mês. Jo- sé Sarney, Zé Rei nal do, João Al ber to e Edi son Lo bão acu mu lam re ce bi men- tos. No ca so de Sarney, ele re ce be a apo sen ta do ria de ex-go ver na dor e

tam bém do Se na do Fe de ral, ao to do re ce be R$ 59.507,29 men sais. O de pu- ta do fe de ral Jo sé Rei nal do e o se na dor Edi son Lo bão acu mu lam o be ne fí cio e o sa lá rio de par la men ta res. Am bos re ce bem, por mês, R$ 64.234,11.

Em 2014, quan do dei xou o go ver no, Ro se a na di vul gou uma no ta em que de fen dia a apo sen ta do ria. “A pen são vi ta lí cia con ce di da ao ex-go ver na dor é um be ne fí cio de na tu re za ad ju tó ria pe lo exer cí cio da fun ção pú bli ca re le- van te”.

A viú va do ex-go ver na dor Jack son La go, tam bém já se ma ni fes tou so bre o te ma. “Sou le ga lis ta, cum pro ape nas o que man da a lei, e a lei diz que os ex-go ver na do res têm di rei to à pen são”, dis se Clay La go em en tre vis ta ao jor- nal O Glo bo.

NO MARANHÃO EXISTEM 6 EX-GOVERNADORES, TODOS DO MDB, EXCETO ZÉ REINALDO DIVULGAÇÃO

AFASTAMENTO CAUTELAR

O JUIZ CLESIO DISSE QUE NÃO VAI RECORRER À DECISÃO DO CNJ,  RESPEITARÁ A DECISÃO E VAI PROVAR INOCÊNCIA NA JUSTIÇA

DIVULGAÇÃO

Bolsonaro larga   

 na frente

A re a li za ção de se gun do tur no obri gou Jair Bol so na ro (PSL) e Fer nan do Had dad (PT) a bus car a mai o ria de vo- tos vá li dos que fal tou no do min go pas sa do. Na pes qui sa di vul ga da on tem pe lo Da ta fo lha, Bol so na ro lar ga bem na fren te, com 49% de in ten ções de vo to, e Had dad tem 36% dos vo tos to tais, o que con fir ma as pre vi sões quan- to à de ri va dos elei to res após o pri mei ro tur no. Bran cos e nu los so mam 8%; não sa bem, não res pon deu, 6% dos elei to res.

Em ter mos de vo tos vá li dos, Bol so na ro tem 58% e Had dad, 42%, ou se ja, uma di fe ren ça de 16 pon tos, que não é im pos sí vel de ser re ver ti da, mas é di fí cil. Pa ra is so, Fer nan do Had dad mu dou as co res da cam pa nha, ti rou a ca mi se ta ver me lha do Lu la, li vre! e pe diu pa ra bei jar a mão do ex-pre si den te Fer nan do Hen ri que Car do so. O tu ca no já po de can ta ro lar um ve lho sam ba do Be zer ra da Sil va: “A ne ces si da de obri gou/ Vo cê a me pro cu rar. /Vo cê era, or gu lho sa. /Mas a ne ces si da de aca bou com a sua pro sa.”

Em bo ra à fren te nas pes qui sas, a equi pe de Bol so na ro tam bém pôs as bar bas de mo lho. O ge ne ral Au gus to He- le no, um dos co or de na do res de sua cam pa nha, deu uma en tre vis ta re co men dan do hu mil da de aos cor re li gi- o ná ri os. Bol so na ro, po rém, não mu dou o es ti lo e ba te du ro em Had dad, a quem cha mou de “mar mi ta de cor- rup to pre so”, de pois de ser cri ti ca do pe lo pe tis ta, por não ir ao pri mei ro de ba te na TV, ale gan do proi bi ção mé- di ca.

No Con gres so, nes ta se ma na, de pu ta dos re e lei tos e der ro ta dos tro ca vam in for ma ções so bre o tsu na mi elei- to ral que var reu par te da an ti ga eli te do Se na do e tam- bém afas tou da Câ ma ra de ze nas de ca be ças co ro a das. Há qua tro blo cos em for ma ção.

Legião de

sobreviventes

JOR GE VAS CON CEL LOS

Um pe que no gru po de oi to se na do res foi pou pa do do am plo pro ces so de re no va ção que mar cou a elei ção pa- ra a Ca sa, no do min go:das 54 ca dei ras em dis pu ta, 85% fi ca ram com no va tos. Os so bre vi ven tes são le gis la do res que con se gui ram re ce ber a con fi an ça do elei to ra do, ape sar de um cli ma ge ne ra li za do de des cré di to na po lí- ti ca bra si lei ra, afe ta da por de nún ci as de cor rup ção e ou- tras ir re gu la ri da des. Re nan Ca lhei ros (MDB-AL), Ran- dol fe Ro dri gues (Re de-AP) e Hum ber to Cos ta (PT-PE) es tão en tre os re e lei tos e vão atu ar ao la do de 46 no vos se na do res e dos 27 que têm man da to até 2022.A com po- si ção da Ca sa pa ra a pró xi ma le gis la tu ra se anun cia bem mais con ser va do ra, do mi na da por par la men ta res que, du ran te a cam pa nha elei to ral, em pu nha ram as ban dei- ras da se gu ran ça pú bli ca e do com ba te à cor rup ção.Pre- do mi nam os adep tos de pro pos tas co mo a re du ção da mai o ri da de pe nal e a re vo ga ção do De sar ma men to.

Rocha declara voto

em Bolsonaro

PE DRO DE AL MEI DA

O se na dor e can di da to der ro ta do ao go ver no, Ro ber to Ro cha, se ma ni fes tou atra vés de no ta so bre o se gun do tur no pre si den ci al. Ele re cor re a An to nio Grams ci, pa ra ini ci ar sua no ta en vi a da à im pren sa: “a cri se con sis te pre ci sa men te no fa to de que o ve lho es tá mor ren do e o no vo ain da não po de nas cer”.Diz ain da “a po pu la ção já deu uma de mons tra ção de que não acei ta que o ve lho con ti nue do mi nan do a po lí ti ca”, e crí ti ca o ex-pre si den- te Lu la “Co mo que rer que o lí der de um par ti do co man- de os des ti nos da na ção, de den tro da pri são?”Pa ra ele, o Bra sil pas sa por um tes te da de mo cra cia. “Te mos ins ti- tui ções e me ca nis mos pa ra que pre va le çam to das as cláu su las ju rí di cas de nos sa Cons ti tui ção. Es sa é a li ção que o elei tor vem dan do, ao va lo ri zar a de mo cra cia e a al ter nân cia de po der.” De cla ra vo to pa ra Bol so na ro. “Ma ni fes to meu vo to em Jair Bol so na ro, sem pe dir na da em tro ca”, Ro cha te ve ape nas 2,05% dos vo tos vá li dos. HADDAD BUSCA APOIOS POLÍTICOS PARA REVERTER VOTAÇÃO

DIVULGAÇÃO

SENADO FEDERAL

PSDB MARANHÃO

(3)

POLÍTICA

Pedro de Almeida E-mail: pedroalmeida@imparlab.com

3

Edinho vota no PT,

mas prefere Jair

Lobão Filho diz em entrevista que se identifica mais com Jair Bolsonaro, mas declara

apoio em Fernando Haddad por acreditar que vai ser melhor para o Maranhão

Contra minha vontade, voto Haddad

Família Lobão se despede da política

PE DRO DE AL MEI DA

A vi da po lí ti ca da fa mí lia Lo bão, em es pe ci al a do su plen te de se na dor Lo- bão Fi lho, aca bou lo go de pois do re- sul ta do das elei ções 2018. Não de mo- rou nem uma se ma na pa ra que o fi lho de Edi son Lo bão fi zes se a de cla ra ção em pú bli co. A no tí cia foi da da em uma rá dio de sua pro pri e da de, a No va FM 93,1, na úl ti ma quar ta-fei ra, e con fir- ma da em en tre vis ta pa ra o jor nal O Im par ci al.“Es sa se ria a úl ti ma elei ção do meu pai e eu não as su mi ria em ne- nhum mo men to”, dis se du ran te a con ver sa que te ve com es ta pu bli ca- ção. O em pre sá rio diz que nun ca foi

um po lí ti co, mas que as su miu a fun- ção po lí ti ca em de ter mi na dos mo- men tos.“Mi nha par ti ci pa ção na vi da po lí ti ca é in ci den tal. Já que eu sou um em pre sá rio, em de ter mi na do mo- men to re sol vi de di car mi nha vi da a mu dar a vi da das pes so as”, afir ma. No ca so de ser su plen te do seu pai, Edi- nho con ta que era uma es tra té gia de seu pai, se na dor Lo bão, pa ra blin dar o seu man da to.

O se nhor pu bli ca men te elen cou a ni -da des com Bol so na ro, mas, por con ta do Ma ra nhão ser go ver na do pe lo PC doB, acre di ta que o Had dad se ria me

lhor pa ra o es ta do e de cla rou vo to pa -ra o Had dad. Co mo é is so?

Eu pen so mui to pa re ci do com o Bol so na ro. Te mos vá ri os pon tos em co mum. Eu sou mui to ra di cal em re la- ção à se gu ran ça pú bli ca.Tam bém acho que tem que ha ver to le rân cia ze- ro com mar gi nal, no con fron to mar gi- nal/po lí cia. Di rei tos hu ma nos é pa ra hu ma nos e não pa ra que não res pei ta di rei tos hu ma nos. Es sa par te de se gu-ran ça pen sa mos igual.Na dis tri bui ção de car gos por acor dos po lí ti cos, de fi- ni ção de mi nis té ri os por ra zões par ti-dá ri as. Que o Bol so na ro é ra di cal con-tra, eu tam bém sou. Tem que ha ver in-di ca ção téc ni ca do go ver no.

do es ta do do Ma ra nhão. Eu acho is- so cri mi no so, mas não vou dar aqui uma de mau per de dor. Per de mos a elei ção, te ve abu so, mas o po vo es co- lheu.Se a po pu la ção ava li ou, jul gou e gos tou da ad mi nis tra ção do go ver na- dor Flá vio Di no (PC doB), deu a ele uma pror ro ga ção de qua tro anos. A des pe di da da vi da po lí ti ca da fa mí -lia Lo bão é de ni ti va?

Na mi nha con cep ção é uma des pe- di da de fi ni ti va. Em que sen ti do? Eu nun ca fui ver da dei ra men te um po lí ti- co. Sem pre hou ve uma de sin for ma- ção em re la ção a mi nha par ti ci pa ção

na po lí ti ca, quan do fui can di da to a go ver na dor, fui por que ti nha to do um ar ca bou ço, di ria até es pi ri tu al, es ta va na ca ma de um hos pi tal, fui cha ma do e achei que ti nha que cum prir uma mis são.Es sa coi sa de ser su plen te do meu pai, eu fui es co lhi do su plen te pa- ra não as su mir. En tão, é aque le que não per tur ba o ti tu lar pa ra as su mir. E em um mo men to re sol vi de di car mi- nha vi da pa ra mu dar a vi da das pes so- as.

O se nhor ci ta na rá dio que o po vo do Ma ra nhão es co lheu Flá vio Di no ve zes no pri mei ro tur no. E que es sa é a von

ta de do po vo. Não tem chan ce de a fa -mí lia Lo bão vol tar à ce na po lí ti ca?

Eu ago ra vou aju dar o Ma ra nhão co mo em pre sá rio, bus can do em pre-en der e con ti nu ar ge ran do em pre gos. Es sa po lí ti ca, mi nha fa mí lia de fi ni ti- va men te se afas ta.

A gen te não sa be ain da qual a con-sequên cia das ‘n’ ações ju di ci ais que fo ram in gres sa das na jus ti ça nes te plei to úl ti mo.

Tem ações pe din do cas sa ção do Flá vio Di no e to da cha pa de le. Tem ações que po dem re dun dar no mes- mo pro ce di men to que acon te ceu com o ex-go ver na dor Jack son La go.

ENTREVISTA //

O SUPLENTE DE SENADOR, LOBÃO FILHO, DISSE EM ENTREVISTA QUE VOTA EM HADDAD, MESMO PREFIRINDO JAIR BOLSONARO

DIVULGAÇÃO

N

os sa ban dei ra é ver de, ama- re la e azul. Não é ver me lha. As nos sas cri an ças têm que ter cui da do, es se li be ra lis- mo se xu al com cri an ças é cri mi no so. Pen sa mos igual.

Eu sou fã ab so lu to do Lu la. Mui ta gen te es cu lham ba, o Bra sil es tá di vi- di do em re la ção ao Lu la. Vou re pe tir o que dis se na rá dio. ‘Lu la pe gou uma Fer ra ri e bo tou na pis ta a 300km/h e quan do pas sou pra Dil ma, ela ba teu no pos te’. Não po de mos mis tu rar Dil- ma com Lu la. São pes so as com ple ta- men te di fe ren tes. O Had dad tá mais pra Dil ma do que pra Lu la.

Eu não vo ta ria em Had dad em con- di ções nor mais sob hi pó te se ne nhu- ma. Só que acon te ce que, in fe liz men- te, se te mi lhões es co lhe rem man ter um go ver no co mu nis ta no es ta do do Ma ra nhão. Eu ve jo que Bol so na ro é con tra co mu nis ta, faz de cla ra ção con tra Flá vio Di no. E quem vai so frer as con sequên ci as dis so so mos nós. O Ma ra nhão es tá na UTI, pre ci sa de oxi- gê nio e de san gue que vem de Bra sí lia. Bol so na ro vai fe char as tor nei ras pa ra o Ma ra nhão e ma tar um pa ci en te que es tá em es ta do ter mi nal.

Con tra mi nhas von ta des que ro que Had dad ga nhe, co mo re zo to dos os

di-as pa ra que ele ga nhe. Pa ra Had dad ga nhar é um mi la gre.

Mas é um mi la gre que da ria uma boa re la ção en tre Flá vio Di no e o pre- si den te da Re pú bli ca. Se ria bom pa ra o go ver no de Flá vio, mas prin ci pal- men te pa ra o Ma ra nhão. Sen do bom pa ra o Ma ra nhão, pas sa a ser mi nha pri o ri da de. En tão vou tor cer pa ra quem eu acho que se ria um bom Pre- si den te, vou tor cer pa ra ele per der em fa vor do Ma ra nhão.

Quais fo ram os er ros do seu gru po po lí ti co nes sas elei ções?

Nós iden ti fi ca mos em qua se a to ta- li da de dos mu ni cí pi os ma ra nhen se, o iní cio de obra de as fal ta men to, den tro dos mu ni cí pi os, fal tan do uma se ma- na, dez di as pa ra as elei ções. A qua se to ta li da de dos mu ni cí pi os ini ci ou obras de as fal ta men to ur ba no per to das elei ções. Hou ve um abu so na má- qui na do es ta do na de fe sa dos no mes que de fen di am o go ver no

LOBÃO FILHO ACREDITA QUE FLÁVIO DINO VAI SER PERSEGUIDO POR JAIR BOLSONARO DIVULGAÇÃO

Eleição sem debate

Ho je co me ça a pro pa gan da elei to ral na TV e rá dio do se gun do tur no, com o con fron to di re to en tre Jair Bol so- na ro, car re gan do a for ça da vi tó ria no pri mei ro tem po, e Fer nan do Had dad. Jair na da de bra ça da na on da an ti pe- tis ta que avan ça na di re ção do Nor des te, co mo se fos se o fenô me no El Niño, pro vo ca dor de chu vas na re gião mais tór ri da do Bra sil. De pois dos bol so na ris tas pu xa rem a on da de ata ques aos nor des ti nos que vo ta ram em Had- dad no pri mei ro tur no, Bol so na ro lan ça uma ces ta de bon da des, den tre as quais o ofe re ci men to até de 13º pa- ra os be ne fi ciá ri os do Bol so Fa mí lia.

Nes ta sex ta-fei ra, os dois can di da tos vão se apre sen- tar na TV em dois blo cos diá ri os de 10 mi nu tos pa ra ca- da, tem po mais do que su fi ci en te pa ra as pro pos tas se- rem mais apre sen ta das. Dos 13 par ti dos que dis pu ta ram Pre si dên cia da Re pú bli ca, pou cos fo ram os que de ci di- ram ma ni fes tar apoio aos dois fi na lis tas. Qua se to dos anun ci a ram “neu tra li da de” e dei xar que ca da elei tor vo- te pe la sua cons ci ên cia. A tal “cons ci ên cia” elei to ral é um fan tas ma va gan te, pa ra a mai o ria es ma ga do ra do elei to ra do.

Des de o pri mei ro tur no sem ter par ti ci pa do de ne- nhum de ba te, por proi bi ção dos mé di cos que cui dam de sua re cu pe ra ção da fa ca da que le vou, ago ra, tam- bém, Bol so na ro não foi li be ra do pa ra o con fron to com o pe tis ta. No twit ter, Had dad res pon deu: “Eu es tou dis- pos to a ir até uma en fer ma ria se for pre ci so pa ra de ba ter o Bra sil”. Va le des ta car que a ca te go ria dos mé di cos é his to ri ca men te de di rei ta e mais rai vo sa men te an ti pe- tis ta.

Um dos mo ti vos so bre o ódio ao pe tis mo foi o pro gra- ma “Mais Mé di cos” que trou xe de Cu ba mi lha res des ses pro fis si o nais, a bai xo cus to, pa ra aten der as co mu ni da- des ru rais e pe ri fe ri as em po bre ci das, on de os mé di cos bra si lei ros que rem dis tân cia e co bram ab sur do pa ra se- rem con tra ta dos pe los mu ni cí pi os.As sim sen do, a cam- pa nha se gue sem o con fron to di re to – ca ra a ca ra. Jair Bol so na ro já avi sou que os mé di cos no va men te não per mi tem sua pre sen ça em de ba te. Co mo ele li de ra as pes qui sas, a es tra té gia po de ser tan to um ti ro no pé co- mo a con sa gra ção da vi tó ria sem pre ci sar de ba ter na da.

Na on da da re e lei ção

Sa ben do da im pre vi si bi li da de de qua se to das as elei- ções pa ra a di re to ria da As sem bleia Le gis la ti va do Ma ra- nhão, o pre si den te atu al, Othr li no Ne to, já es tá em cam- po, dis cu tin do com os de pu ta dos no va tos e os re e lei tos a sua ma nu ten ção no car go a par tir de fe ve rei ro.

Ami za de com Di no

Não só Othe li no ca ba lam vo tos pa ra a mes ma elei ção do dia 1º de fe ve rei ro. A de pu ta da Clei de Cou ti nho, a se- gun da mais vo ta da, tam bém en trou em cam po pa ra dis- cu tir a vi a bi li da de de sua can di da tu ra, as sim co mo Mar- ce lo Ta va res, 3º pré-can di da to a dis cu tir a pos si bi li da de de vol tar a pre si dir a Ale ma.

Ex-ca sa Ci vil

Dos três can di da tos até aqui lan ça dos à me sa di re to ra da Ale ma, ca da qual tem o seu trun fo jun to a Flá vio Di no que não tem o cos tu me de in ter fe rir no plei to do Le gis- la ti vo. Po rém, sua pa la vra tem o pe so re la ti vo. Othe li no é do PC doB e cum priu ri go ro sa men te o script do car go. Clei de é viú va do ex-pre si den te Hum ber to Cou ti nho e ami ga de Di no. Mar ce lo Ta va res era che fe da Ca sa Ci vil do go ver na dor re e lei to.

Au to crí ti ca não é um mo men to má gi co

que vo cê sen ta na pra ça com um chi co te e

se au to a ge la .

Do go ver na dor Flá vio Di no em lon ga en tre vis ta à BBC-Bra sil, em res pos ta a per gun ta: Se se ria o mo men to de o PT fa zer uma au to crí ti ca dos er ros co me ti dos, de nun -ci a dos pe la La va Ja to? Pa ra Di no, a es quer da con si de ra que a au to crí ti ca se faz é na prá ti ca .

1

Os Fi guei re dos fi lhos de São João Ba tis ta es tão em al- tís si ma po si ção no Ju di ciá rio e tam bém na po lí ti ca. O de sem bar ga dor Jo sé Jo a quim Fi guei re do dos An jos foi elei to pre si den te do TJ-MA, jun to com a elei ção do ir- mão Jo sé Jor ge Fi guei re do co mo tam bém de sem bar ga- dor. Ago ra, Jo sé Jo a quim tem o fi lho Kar los Pa ra bu çu Fi- guei re do dos An jos, o Pa rá, elei to de pu ta do es ta du al.

2

O Su pre mo Tri bu nal Fe de ral po de aca bar com a pen- são vi ta lí cia dos cin co ex-go ver na do res do Ma ra nhão que re ce bem em mé dia R$ 30 mil men sais, as sim co mo as “coi ta di nhas” das viú vas dos ex-go ver na do res. Uma ADI que tra mi ta no STF, com pa re cer fa vo rá vel da PGR po de dar uma bas ta nas pre ben das.

3

Em vi si ta à se de da CNBB, Fer nan do Had dad, fez crí- ti ca con tun den te a Jair Bol so na ro, que sem pre ata cou o Bol sa Fa mí lia e mu dou de po si ção ra di cal men te ao pro- por o 13º aos be ne fi ciá ri os do pro gra ma pe tis ta. “Ago ra ele quer dar um ca va lo de pau e di zer que de fen de os po- bres?”, iro ni zou.

Boa de ur na

Stê nio Re zen de é um po lí ti co de sor te. Ao ser con si de- ra do fi cha su ja pe la Jus ti ça Elei to ral, ele não per deu tem po. Lan çou em agos to a es po sa An drea Re zen de co- mo can di da ta a sua va ga. E ela não o de cep ci o nou. São Luís, sexta-feira, 12 de outubro de 2018

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OPINIÃO

Celio Sergio E-mail: celiosergio@hotmail.com

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 Uma agenda 4.0 para a justiça social

Eleições: Faltou falar do papel do Brasil

ALES SAN DRA GOT TI

Dou to ra em di rei to cons ti tu ci o nal, é fun da do ra e pre si den te exe cu ti va do Ins ti tu -to Ar ti cu le

Mui to se tem dis cu ti do so bre a 4ª Re vo lu ção In dus tri al. Mar ca da pe la tec no lo gia da in for ma ção, a in te li gên- cia ar ti fi ci al, a in ter net das coi sas e a apren di za gem de má qui nas, o di fe- ren ci al des sa no va re vo lu ção é o uso mas si vo de da dos pa ra cri ar re des in- te li gen tes em to da a ca deia pro du ti va, que não ape nas a con tro lem, mas pos su am a ca pa ci da de de apren der, adap tar e cor ri gir si tu a ções de oci o si- da de e fa lhas na pro du ção.

Aten to aos de sa fi os do se tor pro du- ti vo, o go ver no bra si le ro lan çou es te ano a Agen da Bra si lei ra pa ra a In dús- tria 4.0, pa ra que as em pre sas pos sam se es tru tu rar e man ter a com pe ti ti vi- da de.

Po si ci o na do en tre os 10 paí ses mais de si guais do mun do, o Bra sil pos sui qua se 12 mi lhões de anal fa be tos e mais da me ta de dos adul tos en tre 25 e 64 anos não con cluí ram o en si no mé- dio. São 2,5 mi lhões de cri an ças e jo- vens de 4 a 17 anos fo ra da es co la e, pa ra aque les que têm aces so à edu ca- ção, a efe ti va apren di za gem é um gran de de sa fio: ape nas 7,3% que con- clu em o en si no mé dio ad qui rem co- nhe ci men tos ade qua dos em ma te- má ti ca e con se guem re sol ver pro ble- mas de por cen ta gem, por exem plo.

De fen di da por Ja mes Heck man, Prê mio No bel de Eco no mia, co mo uma es tra té gia fun da men tal de com- ba te es tru tu ral à po bre za e às de si-

gual da des, a edu ca ção in fan til é um de sa fio pa ra os mu ni cí pi os bra si lei- ros. Das 6,8 mi lhões de cri an ças de 0 a 3 anos sem va ga em cre che, 33,9%, em 2017, eram de fa mí li as com 20% de ren da do mi ci li ar per ca pi ta mais bai- xa do país, en quan to que es se per cen- tu al era de ape nas 6,9% pa ra o gru po de 20% de ren da mais al ta.

A tec no lo gia po de ser o ca mi nho pa ra in du zir uma mai or equi da de no aces so à edu ca ção in fan til, pri o ri zan- do-se va gas pa ra as cri an ças que mais pre ci sam.

O uso pe los Mu ni cí pi os da ba se de da dos do Ca dÚ ni co, ge ri do pe lo Mi- nis té rio do De sen vol vi men to So ci al, que reú ne in for ma ções de 27 mi lhões de fa mí li as em si tu a ção de vul ne ra bi- li da de econô mi ca, po de rá mu dar a re- a li da de cons ta ta da pe lo Tri bu nal de Con tas da União, que iden ti fi cou, em au di to ria que en vol veu mu ni cí pi os de 17 es ta dos, que 45% dos ges to res não sa bem quan tas cri an ças de me nos de um ano a 5 anos es tão fo ra da es co la, e 47% de les não pos su em cri té ri os de pri o ri za ção do aces so à re de de edu- ca ção in fan til, em ra zão da ren da fa- mi li ar. Es sas in for ma ções são cru ci ais par o Pla no Na ci o nal de Edu ca ção até 2024.

Gui am o pla ne ja men to da ex pan- são da ofer ta e ori en tam a equa li za ção do aten di men to edu ca ci o nal ao iden- ti fi car as cri an ças que de ve ri am es tar na es co la, se ja por que se in se rem na fai xa etá ria de edu ca ção obri ga tó ria, se ja em fun ção da sua pe cu li ar con di- ção de vul ne ra bi li da de so ci o e conô- mi ca.Da mes ma for ma co mo o uso

mas si vo de da dos no se tor pro du ti vo cria re des in te li gen tes na ca deia pro- du ti va, a ino va ção na ges tão dos da-dos oriun da-dos do Po der Ju di ciá rio po-de tra zer es se im pac to no cam po das po lí ti cas pú bli cas.

Os da dos es tão lá, mas, pa ra pos si- bi li tar o di ag nós ti co pre ci so do per fil das ações ju di ci ais ao lon go do tem po, de for ma ge or re fe ren ci a da, é pre ci so mi ne rá-los e tra tá-los pa ra que for ne- çam in for ma ções úteis a uma ges tão pú bli ca mais efi caz.

Um exem plo sim ples: a ine xis tên-cia do as sun to “cre che” nas Ta be las Pro ces su ais Uni fi ca das do Con se lho Na ci o nal de Jus ti ça (CNJ), que nor tei- am a ca ta lo ga ção das ações ju di ci ais em to do ter ri tó rio na ci o nal, im pe de a sua exa ta quan ti fi ca ção.

A pre ci sa clas si fi ca ção des ses da-dos é o pri mei ro pas so pa ra que pos-sam ser usa dos co mo um “termô me- tro” das de fi ci ên ci as da po lí ti ca pú bli- ca, per mi tin do cor re ções de ru mo no seu de se nho pe lo Exe cu ti vo e aná li ses pros pec ti vas pa ra uma con cre ti za ção pro gres si va de di rei tos.

Nes sa épo ca de mu dan ças abrup- tas, não se po de es que cer, so bre tu do, de in ves tir nas pes so as.

Uma edu ca ção de qua li da de que de sen vol va o po ten ci al ple no das pes-so as e as pre pa re pa ra um mun do em pro fun da trans for ma ção, a par tir do fo men to à cri a ti vi da de, à ino va ção, à co la bo ra ção e à re so lu ção de pro ble- mas, é o pon to de par ti da e de che ga- da de qual querAgen da 4.0 que pre- ten da pro mo ver um sal to quân ti co na área so ci al.

CO RI O LA NO XA VI ER

Mem bro do Con se lho Ci en tí fi co Agro Sus ten tá vel (CCAS) e Pro fes sor da ESPM

Che ga mos ao se gun do

tur no da elei ção pre si

-den ci al e pra ti ca men te

não se dis cu tiu, du ran te

to da a cam pa nha elei to

ral, qual o pa pel do Bra

sil no mun do. No en tan

-to, so mos he gemô ni cos

no agro ne gó cio mun di al

O Bra sil é um dos prin ci pais pro du- to res e ex por ta do res de ali men tos, com a pers pec ti va de mais do que do- brar as ex por ta ções nes sa área, nos pró xi mos 10 anos, se gun do o US DA. Nos so prin ci pal par cei ro co mer ci al é a Chi na, po tên cia em as cen são na ge- o po lí ti ca in ter na ci o nal.

Tam bém es ta mos en tre as 10 mai o- res eco no mi as mun di ais, com um mer ca do de 208 mi lhões de pes so as e in fluên cia es tra té gi ca na Amé ri ca La- ti na. De que bra, o país é uma po tên cia am bi en tal, o que é de gran de re le vân- cia nes ses tem pos de mu dan ças cli-

má ti cas e mo bi li za ção mun di al pa ra co lo car um freio. Es sa au sên cia de de- ba te so bre a in ser ção bra si lei ra no mun do, en tre os prin ci pais pos tu lan- tes à pre si dên cia, guar da al gu ma re la- ção com a cul tu ra se di men ta da pe lo iso la ci o nis mo his tó ri co da eco no mia bra si lei ra. Ho je o mer ca do in ter na ci o- nal pau ta-se pe lo mul ti la te ra lis mo, com o de sen vol vi men to con tí nuo de acor dos bi la te rais ou mul ti la te rais de co mér cio em to dos os con ti nen tes, mas o en ga ja men to bra si lei ro nes sa ten dên cia ain da se mos tra tí mi do. A pró pria agen da econô mi ca de qua se to dos os can di da tos, meio que pas sa- va ao lar go des sa ques tão. Con tu do, ago ra que o pa lan que do se gun do tur- no es tá de fi ni do, é che ga do o mo men- to de le var es sa dis cus são aos dois pos tu lan tes ao go ver no fe de ral, e tam bém às de mais for ças po lí ti cas que de se nha rão a agen da po lí ti co-econô mi ca do país, nos pró xi mos anos.

O agro ne gó cio é uma ex ce ção no ce ná rio iso la ci o nis ta do país, pois o se tor já ex por ta pa ra cer ca de 140 paí- ses. Mas mes mo as sim po de am pli ar es se di na mis mo com no vos mer ca dos ou mai or pe ne tra ção em mer ca dos atu ais, até por que ten dem a vir de além fron tei ra im por tan tes ala van ca- gens do se tor, na pró xi ma dé ca da. Nes sa pers pec ti va, dois pon tos pa re- cem sur gir co mo es tra té gi cos pa ra o agro. Pri mei ro, uma efe ti va po lí ti ca pa ra pro mo ver mai or aber tu ra co- mer ci al do país, sob a ba tu ta do mul ti- la te ra lis mo e, in clu si ve, apro vei tan do o for te po ten ci al com pe ti ti vo do nos-

so agro, se ja em pro du tos ou mes mo em ser vi ços tec no ló gi cos pa ra a fai xa tro pi cal do pla ne ta.

Sem pre lem bran do que aber tu ra co mer ci al é sinô ni mo de ven der, com prar e apren der, es ten den do seus be ne fí ci os de com pe ti ti vi da de pa ra to da a eco no mia, do cam po à in dús-tria e aos ser vi ços.

O ou tro pi lar es sen ci al pa ra so mar no for ta le ci men to do país no mer ca- do in ter na ci o nal é a mo der ni za ção e o com pli an ce dos pro ces sos fis ca li za- do res da de fe sa sa ni tá ria e de ou tras even tu ais ati vi da des de im pac to so- bre a se gu ran ça dos ali men tos aqui pro du zi dos.

Is so tem a ver com o con cei to dos pro du tos bra si lei ros no ex te ri or, por-tan to é fa tor pa ra abrir opor tu ni da des de ven da, além de com bus tí vel pa ra es tra té gi as de agre ga ção de va lor em nos sas ofer tas e pa ra au men to de pres tí gio da mar ca Bra sil.

Pa ra um se tor com pe so

de um quar to do PIB e

pre sen ça in ter na ci o nal

as cen den te, es sa ques

-tão bem que po de ria

me re cer aten ção de pri

-o ri da de na ci -o nal

DIVULGAÇÃO

Como será o

amanhã?

IGOR MAR TINS C. AL MEI DA

Mes tre em Di rei to/UF MA. Pro fes sor Uni ver si tá rio imcalmeida7@gmail.com

No úl ti mo dia 2 de ou tu bro, vá ri os por tais ele trô ni cos no ti ci a ram que o Co lé gio San to Agos ti nho, do Rio de Ja- nei ro, re ti rou do ca tá lo go de lei tu ra dos alu nos do sex to ano o li vro Me ni nos Sem Pá tria, de Luiz Pun tel, in te- gran te da Co le ção Va ga-Lu me. Tra ta-se de uma obra fic- ci o nal lan ça da em 1981 que con ta a his tó ria de jor na lis- ta per se gui do pe lo re gi me mi li tar e que te ve que se au- sen tar do país com sua es po sa e fi lhos em vir tu de da per se gui ção por sua opo si ção ao re gi me. O li vro te ria si- do re ti ra do da lis ta de lei tu ra do San to Agos ti nho a pe di- do dos pais, que acu sam seu con teú do co mo “de es quer- da” e de “in cen ti var o co mu nis mo”.No dia an te ri or, o atu al pre si den te do STF, Mi nis tro Di as Tof fo li, de cla rou em um even to na USP so bre os 30 anos da Cons ti tui ção Fe de ral que pre fe re cha mar o gol pe

mi li tar de 1964 de “mo vi men to”. Se gun do o por tal ele trô ni co JO TA, o mi nis tro con si de ra que os mi li ta res se des gas ta ram com a di rei ta e a es quer da, so fren do crí- ti cas de am bos os la dos. Em sua eti mo lo gia, a pa la vra mo vi men to, além do seu con cei to clás si co de “ação ou efei to de mo ver”, tem co mo sig ni fi ca do a pos si bi li da de de de sen vol vi men to e di vul ga ção de uma ten dên cia ou dou tri na. Con tu do, o Ex ce len tís si mo Mi nis tro des con si- de ra que a di vul ga ção das dou tri nas (de di rei ta) im pos- tas pe lo re gi me mi li tar bra si lei ro, foi pre ce di da de uma rup tu ra cons ti tu ci o nal, ou se ja, de um gol pe.

O que es ses dois fa tos têm em co mum? A ne ga ção da His tó ria, da me mó ria na ci o nal. “Un pu e blo sin me mo ria es un pu e blo sin fu tu ro”. Es ta fra se es tá es tam pa da em uma fai xa no Es tá dio Na ci o nal de San ti a go, trans for ma- do em um cen tro de de ten ção e tor tu ra na di ta du ra mi li- tar chi le na. No úl ti mo dia 11 de se tem bro mi lha res de ve las fo ram ace sas no Es tá dio Na ci o nal pa ra lem brar os 45 anos do gol pe (sim, foi gol pe!) mi li tar per pe tra do por Au gus to Pi no chet. Até ho je, par te da ar qui ban ca da da are na es por ti va é iso la da e fi ca va zia em di as de jo go pa- ra lem brar dos hor ro res e vi o la ções e cri mes con tra a hu- ma ni da de ali co me ti dos.

Paí ses que sou be ram en fren tar o seu pas sa do de ter- ror e vi o la ções a di rei tos hu ma nos (co mo Ja pão, Ale ma- nha, Es pa nha, Ar gen ti na, Uru guai, Chi le, Áfri ca do Sul) têm con se gui do pe río dos de es ta bi li da de de mo crá ti ca (se ja com go ver nos de es quer da, se ja com go ver nos de di rei ta) mais con so li da dos que o nos so. E por que fa zer es se en fren ta men to é im por tan te? Fi co em ape nas dois exem plos: no cam po do tra ba lho aná lo go à es cra vi dão, tra mi ta no Con gres so pro je to de lei (PLS 432/2013) pa ra fle xi bi li zar seu con cei to e le ga li zar as con di ções de gra- dan tes de tra ba lho, se me lhan tes àque las que en con trá- va mos no sé cu lo XIX. No se gun do, as re cen tes ma ni fes- ta ções de exal ta ção a re co nhe ci dos e cruéis tor tu ra do res do re gi me mi li tar bra si lei ro, sob os olha res de cum pli ci- da de do Ju di ciá rio. Na Ale ma nha, exal tar o na zis mo é cri me. No Uru guai, um ge ne ral foi pre so por ma ni fes tar-se po li ti ca men te. A Cons ti tui ção de les proí be. E, tal vez pa ra a sur pre sa de al guns, a nos sa tam bém.

O fa mi ge ra do pro je to de no mi na do Es co la Sem Par ti- do, ca so si ga adi an te, tem chan ces de apro fun dar es sa si tu a ção. Ofi ci al men te, ide a li za do res do pro je to di zem que o mes mo tem por ob je ti vo ve dar “ma ni fes ta ções de de fe sa de uma po si ção po lí ti ca den tro de sa la de au la”, o que não faz sen ti do al gum, já que to da ma ni fes ta ção do ho mem e da mu lher é uma ma ni fes ta ção po lí ti ca. A cons tru ção do Es co la Sem Par ti do, ve jam bem, é uma ma ni fes ta ção po lí ti ca. Mi nha co lu na é uma ma ni fes ta- ção po lí ti ca. Sua lei tu ra e aná li se des ta co lu na é uma ma ni fes ta ção po lí ti ca. Re cha çar a vi o lên cia é uma ma- ni fes ta ção po lí ti ca. De fen der di rei tos é uma ma ni fes ta- ção po lí ti ca. En si nar é uma ma ni fes ta ção po lí ti ca. Apren der é uma ma ni fes ta ção po lí ti ca.

Fe liz men te, o avan ço de pro je tos co mo o Es co la Sem Par ti do tem si do bar ra do, se ja pe la atu a ção dos pró pri os po de res le gi ti ma dos pa ra pro po si ção, dis cus são e cri a- ção de leis (exe cu ti vo e le gis la ti vo) ou pe lo con tro le de le ga li da de e/ou cons ti tu ci o na li da de

fei ta pe lo Po der Ju di ciá rio. Con tu do, na prá ti ca, atos co mo o do Co lé gio San to Agos ti nho re ve lam a con cre ti- za ção des sa pro pos ta.Ho je proí bem li vros. Ama nhã os quei mam. Ho je ne gam o aces so e dis cus são à His tó ria. Ama nhã des con tro em a pró pria His tó ria. Ho je eu pos so es cre ver es sa co lu na. Co mo se rá o ama nhã? O que irá me acon te cer? O meu des ti no se rá co mo eu qui ser? São Luís, sexta-feira, 12 de outubro de 2018

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oimparcial.com.br

VIDA

Patrícia Cunha

E-mail: patriciaclago@gmail.com

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Sexta-feira de

celebrações na Ilha

Dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil,  é comemorado hoje com

atividades religiosas e encerramento de festejo em várias comunidades e paróquias

Exames de DNA oferecidos gratuitamente

Em alu são ao Dia da Cri an ça, a De- fen so ria Pú bli ca do Es ta do (DPE) reu- niu em seu au di tó rio, em São Luís, de- ze nas de pais e mães que se sub me te- rão a exa mes de DNA, ofer ta dos gra- tui ta men te pe la ins ti tui ção, pa ra o re- co nhe ci men to vo lun tá rio de pa ter ni- da de. A ação faz par te do Pro je to Ser Pai é Le gal – ver são 2018.

Em cin co anos de ati vi da des, o Pro- je to ga ran tiu a re a li za ção de 673 exa- mes de DNA de for ma gra tui ta, be ne- fi ci an do di re ta men te 1.600 pes so as com o for ta le ci men to dos vín cu los fa- mi li a res. Pa ra Al ber to Bas tos, su pe rin- ten den te do Ser vi ço So ci al da In dús- tria, a re no va ção do con vê nio com a Fi e ma, por meio do Se si, de mons tra o es for ço da ges tão em aper fei ço ar o aces so da po pu la ção ca ren te aos seus di rei tos.

“Es se pro je to é mais um ins tru- men to que uti li za mos pa ra po ten ci a- li zar a re so lu ção ex tra ju di ci al das de- man das, com ra pi dez e efi ci ên cia”, des ta cou

À co or de na do ra do Nú cleo Psi cos- so ci al da DPE/MA, Si le ne Go mes, cou be a apre sen ta ção dos ob je ti vos e

me to do lo gia do pro je to, cu ja vi gên cia é de um ano. Se gun do ela, nes te pe- río do, se rão ofer ta dos 180 exa mes de DNA. Con for me ex pli cou a as sis ten te so ci al, os pais que ti ve rem dú vi das so- bre a pa ter ni da de de uma cri an ça e de se ja rem, de co mum acor do, se sub- me te rem ao exa me de DNA, po dem pro cu rar o Nú cleo Psi cos so ci al, na se- de da DPE/MA, de se gun da à sex ta-fei ra, das 8h às 17h. No lo cal, se rá ta-fei to o ca das tra men to das par tes en vol vi- das na ques tão, se gui do do en ca mi- nha men to ao la bo ra tó rio cre den ci a- do. “Pre pa ra mos to da a do cu men ta- ção, a mãe e o pos sí vel pai as si nam um ter mo de con cor dân cia e já fi cam ap tos pa ra fa ze rem a co le ta do ma te ri- al ge né ti co. O re sul ta do fi ca pron to em apro xi ma da men te 15 di as. Ca so se ja po si ti vo, é efe ti va do o re co nhe ci- men to de pa ter ni da de e o re gis tro de nas ci men to da cri an ça pas sa a con tar com o no me do pai”, es cla re ceu.

O de fen sor Be ni to Fi lho acres cen- tou o apoio da do pe lo seu Nú cleo na re vi ta li za ção do pro je to. “Ini ci a ti va de im por tân cia ím par que me re ce o em- pe nho de to da ins ti tui ção, que ho je

vi ve um no vo mo men to de es tí mu lo à re so lu ção dos con fli tos fo ra dos tri bu- nais”, dis se.

1.600 pes so as já fo ram be ne fi ci a das

Di rei tos con quis ta dos

Cer ca de 10 fa mí li as re ce be ram aten di men to du ran te a ação. A ma ni-cu re Zan ne Sil va So dré, de 40 anos, a fi lha Sthefany, de 18 anos, e o ne to de dois me ses, foi uma de las. Elas es ta- vam acom pa nha das tam bém do es tu- dan te Ra fa el Abreu, de 22 anos, com quem a mãe do be bê man te ve um re- la ci o na men to amo ro so. Ele dis se que se o re sul ta do do DNA for po si ti vo, ar- ca rá com a res pon sa bi li da des de pai. “Es se é um pro je to mui to bom, que vai ga ran tir um gran de be ne fí cio ao meu ne to. Es pe ro que ou tras fa mí li as se jam aten di das aqui”, dis se ela, lem- bran do que já es ta va pres tes a pa gar um exa me de DNA, no va lor de R$ 390,00, quan do sou be da ação pro mo-vi da pe la De fen so ria.

RELIGIOSIDADE

É

PATRICIA CUNHA

do bair ro do Coha fu ma que vai sair ho je, a par tir das 17h, uma das mais tra di ci o nais pro cis sões da ca pi tal. É o en- cer ra men to da fes ta de Nos sa Se nho ra Apa re ci da, na Pa ró quia Nos sa Se nho- ra Apa re ci da da Foz do Rio Anil. Além de la, a Ca pe la da Fé em Deus, Pa ró- quia de Nos sa Se nho ra Apa re ci da – Vi- la São Luís, den tre ou tras, têm pro gra- ma ções e mis sas es pe ci ais.

A pro gra ma ção no Coha fu ma co- me ça às 6h30, com a al vo ra da, e às 16h30 é o ho rá rio da pro cis são, en cer- ran do com a mis sa so le ne às 18h. O te ma des te ano pe de re fle xão so bre a mis são dos lei gos e lei gas nas co mu ni- da des. “Os lei gos e lei gas em nos sas co mu ni da des são cha ma dos a ser ‘Sal e Luz do Mun do’. Por is so, es co lhe mos co mo te ma de fes ta: Com a Mãe Apa- re ci da a ser vi ço do Rei no, e co mo le- ma: Vós sois o Sal da Ter ra a Luz do Mun do”, diz o pá ro co Pa dre Trin da de.

A Pa ró quia Nos sa Se nho ra Apa re ci- da da Foz do Rio Anil co me mo ra ain da 19 anos que a igre ja foi al ça da a Pa ró- quia, em 12 de ou tu bro de 1999, dois anos de pois da sua cons tru ção.

Des de o iní cio do fes te jo, mi lha res de pes so as já pas sa ram pe la pa ró quia. Uma quan ti da de de fiéis mai or do que no ano pas sa do es tá sen do es pe ra da pa ra a pro cis são de en cer ra men to do fes te jo. A mo vi men ta ção em tor no da san ta co me çou ain da no mês pas sa- do, quan do as ca pe li nhas (ima gens da

san ta) per cor re ram re si dên ci as do bair ro e ad ja cên ci as, além de ou tras pa ró qui as.

Fé em Deus

A co mu ni da de da Fé em Deus pre- pa rou o tra di ci o nal ta pe te re li gi o so pa ra re ce ber a pro cis são. Há qua se 20 anos man tém-se es sa tra di ção, co or- de na do pe lo pro du tor cul tu ral Pau lo Ber tol do. O ta pe te co me ça em fren te à Ca pe la de N. Sra. Apa re ci da.

Com o te ma Com Ma ria so mos dis- cí pu los, mis si o ná ri os de Je sus Cris to, Sal da Ter ra, Luz do Mun do, a or ga ni- za ção quer cha mar a aten ção tam bém pa ra a im por tân cia que a co mu ni da de tem pa ra as ati vi da des da igre ja. Se- gun do Ma ria Sá, há 20 anos fa zen do par te da or ga ni za ção da fes ta, é uma

hon ra e gra ça per ten cer àque la co mu- ni da de e ser de vo ta de Nos sa Se nho ra Apa re ci da.

“To dos os di as a ca pe la es tá cheia. A ca da dia vem um pa dre vi si tan te. Inau gu ra mos es ta se ma na a Ca pe la do San tís si mo que ain da não tí nha- mos e es ta mos mui to fe li zes. Ma ria é mãe de Je sus e nos sa mãe tam bém, por is so me re ce to da a nos sa ve ne ra- ção”, apon ta Ma ria Sá.

A pro cis são sai da ca pe la às 16h30. Após o re tor no à Ca pe la, ha ve rá mis sa e, em se gui da, ha ve rá show de Ro ber- to Ric ci. O fes te jo co me çou dia 3 e no dia 13 ha ve rá uma pro gra ma ção es pe- ci al pa ra as cri an ças com o pro je to “Plan tan do uma Flor”, com dis tri bui-ção de brin des, lan ches e brin ca dei ras pa ra as cri an ças da co mu ni da de. Festejo de Nossa Senhora Aparecida é encerrado hoje com procissão em várias igrejas

DIVULGAÇÃO

O projeto Ser Pai é Legal, em cinco ano,  já garantiu a realização de 673 exames de DNA de forma gratuita  de  reconhecimento  de paternidade DIVULGAÇÃO

Pediatras alertam

para exames infantis

Uma cam pa nha da So ci e da de Bra si lei ra de Pe di a tria (SBP) aler ta pa ra os ris cos da ex po si ção ex ces si va de cri- an ças e ado les cen tes a exa mes de di ag nós ti co por ima- gem co mo to mo gra fi as com pu ta do ri za das e rai os x.

A pro pos ta é es ti mu lar o uso ra ci o nal des sas fer ra- men tas, con tan do com o apoio de pais e pro fis si o nais de saú de. Tam bém há a pre o cu pa ção, por par te de pe di a- tras, em fa zer com que téc ni cos res pon sá veis pe la exe- cu ção dos exa mes fa çam as adap ta ções ne ces sá ri as aos equi pa men tos, ade quan do-os às ca rac te rís ti cas fí si cas des ses pa ci en tes.

Pa ra a pre si den te da SBP, Lu ci a na Ro dri gues Sil va, é pre ci so cau te la pa ra não ex por cri an ças e ado les cen tes a ris cos des ne ces sá ri os. Es sa po pu la ção, se gun do ela, pos sui te ci dos e ór gãos ain da em de sen vol vi men to e apre sen ta, por tan to, mai or sen si bi li da de aos efei tos da ra di a ção io ni zan te so bre o cor po hu ma no. Quan to mais jo vem for o pa ci en te, mai o res são as chan ces de des do- bra men tos ad ver sos.

A ori en ta ção é que, du ran te a con sul ta, os es pe ci a lis- tas fa çam uma in ves ti ga ção aten ta e so li ci tem o exa me ape nas quan do si nais e sin to mas exi gi rem. Pe di a tras e de mais mé di cos de vem ain da aler tar os pais so bre os ris cos.

Ca li bra gem

A mé di ca ra di o lo gis ta Do lo res Bus te lo aler ta que fa- lhas na ca li bra gem de equi pa men tos tam bém cons ti tu- em um pro ble ma fre quen te. Se gun do ela, es tu dos con- fir mam ser pos sí vel re du zir as do ses de ra di a ção apli ca- das du ran te os exa mes de to mo gra fi as com pu ta do ri za- das, sem per der a qua li da de do re sul ta do e nem in ter fe- rên cia no di ag nós ti co.Ain da de acor do com a mé di ca,se bem ma nu se a dos, é pos sí vel re du zir sig ni fi ca ti va men te a ex po si ção à ra di a ção.

Dez crianças por dia

vítimas do trânsito

O Dia das Cri an ças tam bém de ve ser vir pa ra cons ci- en ti zar a po pu la ção so bre os cui da dos com as cri an ças no trân si to. Da dos da Se gu ra do ra Lí der, ad mi nis tra do ra do Se gu ro DP VAT, cha mam a aten ção pa ra um ce ná rio pre o cu pan te so bre aci den tes en vol ven do os pe que nos. No ano pas sa do, fo ram 3.834 ví ti mas in de ni za das, na fai xa etá ria de 0 a 7 anos, em to do o país. Des se to tal, 72% pas sa ram a con vi ver com al gum ti po de in va li dez per ma nen te (apro xi ma da men te 2,8 mil cri an ças). Ou- tras 752 in de ni za ções fo ram pa gas pa ra ca sos fa tais.

Os da dos re ve lam ain da que a mai or in ci dên cia de aci den tes são os atro pe la men tos: mais de 2,4 mil ví ti- mas pe des tres (cer ca de 63% do to tal). So men te nes te ano, de ja nei ro a se tem bro, cer ca de 2,3 mil in de ni za- ções do Se gu ro DP VAT já fo ram pa gas pa ra me ni nos e me ni nas de 0 a 7 anos de ida de ví ti mas de aci den tes no Bra sil. As cri an ças são um dos gru pos mais vul ne rá veis a ocor rên ci as no trân si to. Pa ra o es pe ci a lis ta em se gu ran- ça no trân si to, Ro dol fo Riz zot to, a frá gil con di ção fí si ca, ain da em de sen vol vi men to, co mum dis tra ção e di fi cul- da de de per cep ção dos pe ri gos en fren ta dos, mes mo acom pa nha do de seus res pon sá veis, são for tes fa ci li ta- do res dos in ci den tes com pe des tres des sa fai xa etá ria.

“As cri an ças cos tu mam re pe tir o com por ta men to de seus pais e fa mi li a res e so frem as con sequên ci as dis so. Quan do os adul tos não atra ves sam na fai xa, não res pei- tam o se má fo ro ou não usam a pas sa re la, a cri an ça ten- de a re pe tir es ses cos tu mes”, aler ta o es pe ci a lis ta.

Com re la ção aos pas sa gei ros, ati tu des co mo o não uso dos equi pa men tos de se gu ran ça e im pru dên cia dos adul tos ao vo lan te aca bam se tor nan do fre quen tes cau- sas de aci den tes en vol ven do os mais jo vens.

“Mui tos pais e res pon sá veis não usam, por exem plo, os equi pa men tos obri ga tó ri os, co mo a ca dei ri nha. As jus ti fi ca ti vas são va ri a das”, re for ça Riz zot to.

Exames de imagens em crianças devem ser adaptados a elas FOTO AGÊNCIA BRASIL

Adultos devem ter mais atenção aos pequenos no trânsito

DIVULGAÇÃO São Luís, sexta-feira, 12 de outubro de 2018

(6)

VIDA

6

São Luís recebe

novos ônibus

Renovação da frota, cujos novos veículos são adaptados para acessibilidade e

climatizados, é um dos compromissos assumidos pelo prefeito Edivaldo

Divulga lista final do Cartão Transporte

O Go ver no do Ma ra nhão, atra vés da Se cre ta ria de Di rei tos Hu ma nos e Par ti ci pa ção Po pu lar (Se dih pop) e da Se cre ta ria da Ju ven tu de (Se e juv), di- vul gou a lis ta fi nal com os uni ver si tá- ri os be ne fi ci a dos pe lo pro gra ma Car- tão Trans por te Uni ver si tá rio pa ra o se gun do se mes tre de 2018.

A lis ta fi nal foi ob ti da após a aná li se da do cu men ta ção for ne ci da pe los can di da tos no ato da ins cri ção, e após aná li se dos re cur sos ad mi nis tra ti vos in ter pos tos por can di da tos que ti ve- ram ins cri ções in de fe ri das por apre- sen tar in for ma ções ou do cu men tos em de sa cor do com o que cons ta na Lei Nº 10.691, de 26 de se tem bro de 2017, que ins ti tuiu o pro gra ma Car tão Trans por te Uni ver si tá rio.

Re cur sos ad mi nis tra ti vos

Pos te ri or à di vul ga ção da lis ta dos can di da tos com ins cri ções in de fe ri- das, re a li za da no úl ti mo dia 1º, vá ri os can di da tos in ter pu se ram re cur so ad- mi nis tra ti vo, re que ren do re vi são da aná li se dos mo ti vos que le va ram ao in de fe ri men to da sua ins cri ção, o que

ocor reu do dia 2 ao dia 4 de ou tu bro, con for me es ta be le ci do pe lo edi tal Se- e juv nº 07/2018.

A aná li se dos re cur sos foi fei ta pe la Co mis são de Se le ção, ins ti tuí da pe las Por ta ri as Con jun tas Se dih pop/Se e juv nº 02, de 3 de se tem bro de 2018 e nº 03, de 18 de se tem bro de 2018. A co- mis são le vou em con si de ra ção a do- cu men ta ção apre sen ta da pe los can- di da tos ten do co mo ba se os edi tais Se e juv nº 04/2018 e 05/2018. Ti ve ram as ins cri ções in de fe ri das, os can di da- tos que não apre sen ta ram no vas pro- vas. To dos os pro ce di men tos re a li za- dos cum prem o que pre vê a Lei Nº 10691, de 26 de se tem bro de 2017, que ins ti tuiu o pro gra ma Car tão Trans por- te Uni ver si tá rio.

Pró xi mos pas sos

A re la ção fi nal dos be ne fi ciá ri os apro va dos es ta rá dis po ní vel na pla ta- for ma di gi tal trans por teu ni ver si ta- rio.ju ven tu de.ma.gov.br e, tam bém, se rá pu bli ca da no Diá rio Ofi ci al do Es ta do do Ma ra nhão, após a sua ho- mo lo ga ção.

Os es tu dan tes apro va dos de ve rão re ce ber o be ne fí cio a par tir do dia 22 de ou tu bro, nas agên ci as do Ban co do Bra sil, que es ta rão des cri tas pos te ri- or men te em lis ta dis po ni bi li za da no si te do pro gra ma e no si te da Se e juv.

A co or de na ção do pro gra ma ori en- ta os can di da tos apro va dos a fi ca rem sem pre aten tos a pla ta for ma do pro- gra ma, bem co mo ao si te e re des so ci- ais da Se e juv pa ra ter aces so a in for- ma ções dos pró xi mos pas sos do be-ne fí cio.

Car tão Trans por te Uni ver si tá rio Ini ci a ti va do Go ver no do Es ta do, atra vés da Se cre ta ria de Es ta do Ex tra-or di ná ria da Ju ven tu de (Se e juv) e Se- cre ta ria de Es ta do dos Di rei tos Hu ma- nos e Par ti ci pa ção Po pu lar (Se dih- pop), o pro gra ma Car tão Trans por te Uni ver si tá rio be ne fi cia, com bol sas de au xí lio se mes tral de R$ 800 em par-ce la úni ca, es tu dan tes ma tri cu la dos em cur sos pre sen ci ais e com re gi me diá rio de au las em Ins ti tui ções de En- si no Su pe ri or pú bli cas ou pri va das

TRANSPORTE

O

Sis te ma de Trans por te Pú- bli co de São Luís, que nos úl ti mos cin co anos deu um sal to na me lho ria do aten di- men to à po pu la ção com a im plan ta- ção do pro gra ma de re es tru tu ra ção do se tor exe cu ta do na ges tão do pre fei to Edi val do, ga nhou mais 17 ôni bus no- vos com ar-con di ci o na do. Os no vos veí cu los fo ram apre sen ta dos na ma- nhã des ta quin ta-fei ra (11), em ato re- a li za do na Pra ça Ma ria Ara gão, com a pre sen ça do pre fei to Edi val do. Os veí- cu los vão aten der às li nhas do Con- sór cio Vi a ção Pri mor e Upa on-Açu, que ser vem aos bair ros Coha ma, Vi- cen te Fi a lho, Ipa se, Tu ru e Ci da de Ope rá ria e in te gram um lo te de 40 veí- cu los que se rão dis po ni bi li za dos à po- pu la ção até o fim des te ano.

Ho je, em ter mos per cen tu ais, São Luís tem uma das mai o res fro tas de ôni bus com ar-con di ci o na do en tre as ca pi tais do Nor des te, um ser vi ço que foi pos sí vel im ple men tar com a re no- va ção da fro ta do trans por te pú bli co da ci da de, que é uma das pri o ri da des de ges tão do pre fei to Edi val do.

“Ho je po de mos di zer, se gu ra men- te, que São Luís tem um sis te ma de trans por te pú bli co mui to me lhor, aten den do ao usuá rio com mais qua- li da de, res pei to à po pu la ção que faz uso do ser vi ço. Mo der ni za mos to do o sis te ma a par tir da re a li za ção da li ci ta- ção pú bli ca, um dos gran des atos de nos sa ges tão pa ra cor ri gir dé ca das de atra so no sis te ma e que nos per mi tiu re es tru tu rar o se tor não ape nas re no- van do a fro ta, mas exe cu tan do di ver- sas ou tras me di das pa ra mo der ni

za-ção do sis te ma de trans por te co mo um to do, uti li zan do no vas fer ra men- tas de ges tão e con tro le ope ra ci o nal, sem pre vi san do ao bem-es tar da po- pu la ção que pas sou a con tar com um trans por te re no va do, mui to mais ágil e mo der no”, afir mou Edi val do, que na oca sião es ta va acom pa nha do da pri- mei ra-da ma, Ca mi la Ho lan da, do vi- ce-pre fei to Ju lio Pi nhei ro; do se cre tá- rio ad jun to de Trân si to e Trans por te (SMTT), Is ra el Peth ros e ou tras au to- ri da des.

O se cre tá rio da SMTT, Is ra el Peth- ros, des ta cou que des de o iní cio da ges tão do pre fei to Edi val do, já fo ram in se ri dos 619 ôni bus no vos ao sis te- ma pú bli co de trans por te da ca pi tal, sen do 256 com ar-con di ci o na do, o que cor res pon de a cer ca de 30% da fro ta cir cu lan te. O sis te ma tam bém

con ta com dois mi cro-ôni bus com ar con di ci o na do, que fa zem a li nha Bom Mi la gre/Cen tro, e 20 veí cu los ar ti cu- la dos, que pos su em uma ca pa ci da de mai or de trans por te de pas sa gei ros e aten dem prin ci pal men te as li nhas con si de ra das de mai or de man da. AÇÕES

Além da li ci ta ção, uma das pri mei- ras me di das pa ra pro mo ver as me lho- ri as do ser vi ço de trans por te na ca pi- tal foi a mo der ni za ção do sis te ma de bi lhe ta gem ele trô ni ca, que per mi tiu a ins ta la ção da bi o me tria fa ci al, equi-pa men to que re co nhe ce a fi si o no mia do usuá rio, im pe din do as frau des no sis te ma por que im pos si bi li ta que pes so as uti li zem in de vi da men te o car tão de ou tros pas sa gei ros.

O Transporte de São Luís nos últimos 5 anos deu um salto na melhoria do atendimento DIVULGAÇÃO

ESTUDANTES

Na divulgação da lista dos candidatos com inscrições indeferidas, realizada dia 1º, vários candidatos interpuseram recurso administrativo DIVULGAÇÃO

Três mil cirurgias

realizadas no HTO

no primeiro ano de

funcionamento

O Hos pi tal de Trau ma to lo gia e Or to pe dia (HTO) do Ma ra nhão, pri mei ra uni da de pú bli ca do Es ta do to tal- men te de di ca da às es pe ci a li da des or to pé di cas co me- mo rou, nes ta quar ta-fei ra (10), um ano de fun ci o na- men to. No pe río do, foi re gis tra do mais de 3 mil ci rur gi- as. Pa ci en tes, fa mi li a res e pro fis si o nais de saú de par ti ci- pa ram da ce le bra ção na uni da de.

Pre sen te ao even to, o se cre tá rio de Es ta do da Saú de, Car los Lu la, des ta cou o com pro mis so da ges tão es ta du- al com o de sen vol vi men to de ações pa ra oti mi za ção do tra ta men to na área de trau ma to lo gia e or to pe dia na re- de es ta du al do Ma ra nhão. Na oca sião, foi anun ci a da a en tre ga de uma am bu lân cia pa ra o Hos pi tal de Trau ma- to lo gia e Or to pe dia.

“Ce le brar um ano de aten di men to pa ra a po pu la ção que tan to pre ci sa va de um hos pi tal fo ca do na as sis tên- cia or to pé di ca é uma gran de vi tó ria. Es tão pre vis tos ain- da in ves ti men tos na am pli a ção e apri mo ra men to des tes ser vi ços”, des ta cou o se cre tá rio de Es ta do da Saú de, Car lo Lu la.

A es tru tu ra da uni da de con ta com 44 lei tos – 10 de les de UTI -, três cen tros ci rúr gi cos, pos to de en fer ma gem, sa la de re pou so, sa las de cu ra ti vo, além de alas es pe ci a li- za das pa ra aten di men to de cri an ças e ido sos. A uni da de ofe re ce aten di men to am bu la to ri al e ci rúr gi co, aná li ses clí ni cas, exa mes de ima gem (raio-x, ul tras so no gra fia, to mo gra fia).

O di re tor clí ni co do HTO, New ton Gripp, des ta cou que a im plan ta ção dos ser vi ços al can ça to da po pu la ção ma ra nhen se. “On de es ta ri am es ses pa ci en tes se não fos- se o HTO? Ho je, gra ças ao hos pi tal, es tão cu ra dos, com lo co mo ção re cu pe ra da. Is so sim é pa ra co me mo rar com lou vor, a ob ten ção da saú de do pa ci en te que sai do HTO an dan do sem dor”, pon tu ou o di re tor.

Celebrado o Dia das

Crianças com festa

O Dia das Cri an ças foi ce le bra do, nes ta quin ta-fei ra (11), no Cen tro Es pe ci a li za do em Re a bi li ta ção e Pro mo- ção da Saú de do Olho d’Água (CER Olho d’Água), em São Luís. Ati vi da des in te gra ti vas de pin tu ra in fan til, lú di cas e de dan ça fo ram re a li za das na uni da de.

A neu ro pe di a tra So cor ro Ve ras res sal tou a im por tân- cia da ati vi da de do pon to de vis ta cog ni ti vo. “Pa ra além do con sul tó rio exis te um uni ver so de apren di za do que pre ci sa ser vi ven ci a do pe las cri an ças. A pin tu ra in fan til é fun da men tal pa ra o de sen vol vi men to das cri an ças. Além de tra zer to dos os be ne fí ci os de uma ati vi da de que tra ba lha com a co or de na ção mo to ra, agi li da de, rit mo e per cep ção es pa ci al, a pin tu ra é uma ati vi da de so ci al que trans mi te uma sen sa ção de bem-es tar psi co ló gi co e per mi te uma me lhor au to es ti ma. E ho je, com a pin tu ra, dan ça e ba nho elas vão co nhe cer ou tras ex pe ri ên ci as que agre gam no de sen vol vi men to das ha bi li da des cog- ni ti vas”.

Lai ne San tos, mãe do pe que no Cauã Vi tor, de dois anos, fi cou sur pre sa ao che gar à uni da de e en con trar ati vi da des de pin tu ra pa ra co me mo rar o Dia das Cri an- ças. “Cauã gos ta mui to de co res e de me xer com tin tas. Es tá sen do uma ma nhã bem fe liz pa ra ele que se re a li za com pin cel e tin ta na mão, além de de sen vol ver a ha bi li- da de de di fe ren ci a ção das co res, for mas e sím bo los”, dis se Lai ne en quan to o fi lho par ti ci pa va da ati vi da de de pin tu ra li vre no mu ro da uni da de.

Pe dro Vi cen te, de no ve anos, apro vei tou a opor tu ni- da de pa ra ex por su as te las de pin tu ra. “Sem pre gos tei de pin tar e que ro en si nar a for ma cer ta de pe gar no pin cel pa ra os que es tão aqui. Es tou mui to fe liz de mos trar o meu tra ba lho e agra de ço a mi nha mãe que sem pre me mo ti vou”.

ATENDIMENTO

Anunciada a entrega de mais uma ambulância para o HTO

DIVULGAÇÃO

COMEMORAÇÃO

Crianças se divertiram em festa realizada pelo governo

DIVULGAÇÃO São Luís, sexta-feira, 12 de outubro de 2018

Referências

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