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CENTRO UNIVERSITÁRIO DINÂMICA DAS CATARATAS CURSO DE TURISMO TURISMO DE INTERCÂMBIO NA REGIÃO DA TRÍPLICE FRONTEIRA: MOTIVOS E DESAFIOS SHI NAN CHEN

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DINÂMICA DAS CATARATAS CURSO DE TURISMO

TURISMO DE INTERCÂMBIO NA REGIÃO DA TRÍPLICE FRONTEIRA: MOTIVOS E DESAFIOS

SHI NAN CHEN

FOZ DO IGUAÇU 2016

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SHI NAN CHEN

TURISMO DE INTERCÂMBIO NA REGIÃO DA TRÍPLICE FRONTEIRA: MOTIVOS E DESAFIOS

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Centro Universitário Dinâmica das Cataratas - UDC, como requisito parcial para a obtenção do grau de Bacharel em Turismo.

Orientadora: Profa. Mestre Maria Aparecida da Silva

FOZ DO IGUAÇU 2016

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TERMO DE APROVAÇÃO

UDC – CENTRO UNIVERSITÁRIO DINÂMICA DAS CATARATAS

TURISMO DE ESTUDOS E INTERCÂMBIO CULTURAL

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO, REQUISITO PARCIAL PARA OBTENÇÃO DO GRAU DE BACHAREL EM TURISMO

__________________________________

SHI NAN CHEN

___________________________________________ Orientadora: Profa. Mestre Maria Aparecida da Silva

__________________________________ Nota Final

Banca Examinadora:

__________________________________ Profº. Marcos Galdino

__________________________________ Profº. Giovanni Barzi

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"Sonhos determinam o que você quer. Ação determina o que você conquista."

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Agradeço primeiramente a Deus, por tudo na vida.

Aos meus pais, que sempre estiveram ao meu lado me apoiando em minhas decisões. Sou grato pela paciência e todo o amor que os mesmos têm por mim.

A minha irmã e meu cunhado, que sempre ficam preocupados e cuidando da minha alimentação e me ajudando sempre quando precisar.

A minha orientadora, Professora Mestre Maria Aparecida da Silva

,

por todo o apoio, ajuda e paciência durante esse processo de trabalho de conclusão de curso, sempre muito querida por todos nós e sempre disposta a ajudar a turma não importando as dificuldades que encontramos.

Aos meus colegas de turma, Juliana, Beatriz, Jhenifer, Priscila e Lucas, por esses três anos de luta que conseguimos finalmente acabar. A todos os professores que fizeram parte de minha formação acadêmica, principalmente o Professor Giovanni Barzi e Professora Patrícia Dutra. E também a todos que direta ou indiretamente contribuíram para a conclusão deste trabalho.

E por fim, a todos que tiveram uma parcela de contribuição para o desempenho desse trabalho, onde todo apoio foi essencial.

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Dedico este trabalho aos meus queridos pais e amigos, que me apoiaram e incentivaram o meu crescimento profissional.

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RESUMO:

O presente trabalho apontou quais são os motivos da escolha do destino e as dificuldades encontradas pelos estudantes mais conhecidos como intercambistas, durante a sua estadia no país. Verificou-se que o propósito partiu da aquisição de conhecimentos, novo modo de viver, crescimento profissional, desenvolvimento de habilidades e novas oportunidades. Diante isso, foram abordados itens como turismo e seu conceito, desenvolvimento e histórico; tipos de turismo; conceitos de turismo de intercâmbio e sua modalidade e experiência. A pesquisa teve seu foco centrado no turismo de intercâmbio, como é feito, quais os destinos populares, a motivação e dificuldades enfrentadas. Compete salientar que, para a observação de como tal fato acontece foi realizada uma pesquisa com os intercambistas da região Foz do Iguaçu e sua fronteira com o Paraguai e Argentina com abordagem de gráficos explicativos, os quais serviram para sugestões e recomendações do presente estudo. Finalmente, observou-se que o Intercâmbio é uma atividade que está sendo muito procurada pelos jovens hoje em dia, em busca de conhecer novas culturas e perfeiçoamento de um outro idioma no qual ajuda quanto na carreira profissional tanto pessoal.

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ABSTRACT

This term paper pointed out which are the reasons for choosing the destination and the difficulties encountered by students better known as exchange students during their stay in the country. It was found that the acquisition of knowledge, new way of living, professional growth, skills development and new opportunities were the purposes. From that, they were addressed items such as tourism and its concept, development and history; types of tourism; tourism concepts of exchange and its mode and experience. The focus of the research was to point out the exchange tourism, how does it work, what are the popular destinations, motivation and difficulties encountered by. Therefore, a survey was applied with the exchange students from the Foz do Iguaçu region and its border with Paraguay and Argentina with explanatory graphics, which helped as suggestions and recommendations for this study. Finally, it was observed that the exchange studies is an activity that is mostly searched by young people nowadays, looking to encounter new cultures and have a perfection of another language which helps in both professional and personal career.

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LISTA DE GRÁFICOS, QUADROS E TABELAS

Tabela 1: Mercado Turístico Brasileiro 1 ... 17

Tabela 2: Mercado Turístico Brasileiro 2 ... 18

Tabela 3: Tipos de Turismo ... 19

Gráfico 1: Ranking das Principais Regiões Destino Do Mundo ... 22

Gráfico 2: Número de Intercambistas Brasileiros ... 23

Quadro 1: Aspectos que Influenciam o Estudante ... 26

Quadro 2: Tipos de Acomodações ... 46

Quadro 3: O Questionário ... 49

Quadro 4: Nome dos Intercambistas ... 50

Gráfico 3 A Idade dos Intercambistas ... 51

Gráfico 4 Qual é o seu sexo ... 51

Gráfico 5 Conhecimentos Sobre o Turismo de Intercâmbio ... 53

Gráfico 6 Como os Intercambistas se Prepararam ... 54

Gráfico 7 Curso ou Atividade que Desenvolve em um Intercâmbio ... 55

Gráfico 8 A Preferência de Continente dos Intercambistas ... 56

Gráfico 9 Principais Dificuldades Enfrentadas... 58

Gráfico 10 Forma de Estadia... 59

Gráfico 11 O que te levou a buscar o Intercâmbio ... 60

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ... 10

2 TURISMO E SUA HISTÓRIA ... 13

2.1 CONCEITO E BREVE HISTÓRICO DO TURISMO NO MUNDO ... 13

2.2 BREVE HISTÓRICO DO TURISMO NO BRASIL ... 15

2.3 O MERCADO INTERNO BRASILEIRO DE TURISMO ... 17

2.4 TIPOS DE TURISMO ... 19

3 INTERCÂMBIO ... 20

3.1 CONCEITUALIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO ... 20

3.2 MODALIDADES DO TURISMO DE INTERCÂMBIO... 23

3.3 ATITUDE NO INTERCÂMBIO ... 24

3.4 ADAPTAÇÃO NO DESTINO ... 24

3.5 MOTIVAÇÃO DOS INTERCAMBISTAS ... 25

4 INTERCÂMBIO: UMA EXPERIÊNCIA PARA A VIDA ... 28

5 FOZ DO IGUAÇU ... 31

5.1 BREVE HISTÓRICO DO TURISMO EM FOZ DO IGUAÇU ... 31

5.2 INTERCAMBISTAS NA REGIÃO DA TRÍPLICE FRONTEIRA ... 32

5.3 VIVÊNCIA ESTRANGEIRA ... 35

5.4 BREVE HISTÓRICO DO INTERCÂMBIO ESTUDANTIL NO MUNDO ... 35

5.5 TIPOS DE ACOMODAÇÕES ... 46

6 ESTUDO DE CASO ... 47

6.1 POPULAÇÃO DE AMOSTRA ... 49

6.2 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS ... 51

7 SUGESTÕES E RECOMENDAÇÕES ... 63

8 CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 65

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1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho de conclusão de curso traz em seu ápice de pesquisa, os aspectos pertinentes a turismo de estudos e intercâmbio. Tem por objetivo analisar os motivos da escolha do país e os desafios encontrados pelos intercambistas da região da Tríplice Fronteira, durante a realização do intercâmbio.

Para tanto, verifica-se que a atividade turística, assim como vários outros ramos comerciais e industriais, têm uma obrigação de acompanhar o fluxo e as tendências do mercado. De tal forma, apresenta-se que com o avanço das tecnologias, conseguiu-se ter mais facilidades de acesso às informações e com o desenvolvimento dos meios de transporte proporcionado pelo processo de globalização, as viagens se tornaram mais fáceis e acessíveis.

Verifica-se que diante as oportunidades e possibilidades de intercâmbio para outros países está cada vez maior e, ao mesmo tempo, o aumento da procura desse tipo de experiência pela população jovem adulta também o intercâmbio permite ao indivíduo, além de facilitar a aprendizagem de um segundo idioma, vivenciar outra cultura, de modo que aspectos tanto cognitivos quanto emocionais sejam desenvolvidos por meio dessa experiência contribuindo, para a formação tanto profissional quanto pessoal. O aluno que participa de um intercâmbio se envolve na aprendizagem e na interação dentro de um ambiente multicultural, partilhando semelhanças e diferenças. Essa experiência vivenciada promoverá ou facilitará sua vida profissional. É muito provável que irá aprender as diferentes abordagens para um futuro que poderia abrir as portas de uma carreira profissional.

Diante os apontamentos pesquisados, verifica-se que não existe melhor forma de conhecer e aprender sobre o mundo ao redor do que visitando-o pessoalmente. Por isso, o referido estudo retrata o intercâmbio como uma atividade que possibilita uma experiência única, em que o aprendizado adquirido é válido para o crescimento pessoal e desenvolvimento profissional do ser humano, especialmente no contexto da atualidade globalizada.

Explicita-se também a atividade de Intercâmbio, com todas as suas atribuições, que surge justamente como uma alternativa de grande valor tornando viável essa capacitação profissional, hoje em dia tão visada pelas empresas.

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Desta forma, este trabalho visa à identificação dos desafios que os intercambistas encontraram durante as suas viagens, os motivos da escolha do destino e da sua respectiva contribuição para o aperfeiçoamento do profissional inserindo no mercado globalizado.

Diante os apontamentos apresentados, o presente estudo tem como meta mostrar as dificuldades que as pessoas encontram, em se adaptar a outras culturas, costumes, em um processo de intercâmbio, bem como aprofundar o assunto para obter mais conhecimentos sobre Turismo de Estudos e Intercâmbio, bem como apresentar as principais dificuldades que se encontram durante o intercâmbio e analisar as trocas culturais e aquisição de um segundo idioma por meio dessa atividade.

Através de pesquisas bibliográficas e exploratórias e do método observacional, aponta-se os procedimentos metodológicos do presente trabalho estão divididos em três fases. A fase inicial foram feitas as pesquisas bibliográficas: Os conceitos básicos de turismo em geral e logo o turismo de intercâmbio, as modalidades do turismo de intercâmbio, breve histórico do turismo e demais conceitos.

Compete ressaltar que na segunda fase - pesquisa de campo: analisar o perfil dos estudantes, motivos e benefícios que levam a buscar Intercâmbio Cultural, Identificar o perfil dos Intercambistas, de tal forma a Identificar os países mais escolhidos, verificando o nível de satisfação do estudante com a atividade realizada no país escolhido. Será feito um questionário e o mesmo será direcionado para os estudantes que realizaram o turismo de intercâmbio. Com as respostas será feita a terceira fase – discussão dos resultados, no intuito de apontar diretrizes para a problemática deparada através dos desafios encontrados pelos praticantes de intercâmbio na tentativa de adaptação em outras culturas e costumes, o que justifica o interesse pelo estudo, visto que atualmente muitas pessoas na grande maioria, jovens entre 18 e 23 anos, buscam no intercâmbio uma forma econômica de aperfeiçoar um idioma, conhecer novas culturas e novos lugares, pois a educação é um instrumento que adquire conhecimentos, sendo eles gerais, técnicos, especializados, artísticos ou científicos.

Finaliza-se a explanação afirmando que é interessante também, analisar que além da pessoa obter conhecimentos durante o intercâmbio, pode obter também

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novas posturas resultantes das experiências de contato com pessoas e culturas diferentes, tendo a aprendizagem e a interação dentro de um ambiente multicultural, permite partilhar semelhanças e diferenças, sendo que essa experiência vivenciada promoverá e facilitará a vida profissional e, provavelmente, contribuirá no futuro abrindo portas para a carreira profissional.

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2 TURISMO E SUA HISTÓRIA

Em tudo o que se pretende trabalhar, necessário se faz iniciar pelo seu histórico, surgimento, dentre os demais fatores que fazem parte do mesmo, visto que aqui iniciará pelo histórico do Turismo.

2.1 CONCEITO E BREVE HISTÓRICO DO TURISMO NO MUNDO

Segundo a OMT - Organização Mundial de Turismo, o turismo compreende as atividades realizadas pelas pessoas durante suas viagens e estadas em lugares diferentes do seu entorno habitual, por um período consecutivo inferior a um ano, por lazer, negócios ou outros, ou seja, "É um conjunto de atividades que envolvem o deslocamento de indivíduos de um lugar para o outro, sendo um fenômeno social, cultural e econômico".

O turismo se envolve em muitas áreas, como econômico, social, cultural e ambiental. É um grande gerador de receita, pois gera grande número de postos de trabalho direto e indireto, também preserva a identidade do lugar, como monumentos históricos e cuida com a preservação do meio ambiente.

O turismo tem a capacidade de organizar o espaço geográfico, em face da necessidade de oferecer condições do andamento da atividade, como as infraestruturas necessárias: hotéis, rodovias, meios de comunicação, entre outros.

Alguns autores situam o começo do turismo no século VIII a.C., na Grécia, porque as pessoas viajavam para ver os jogos olímpicos; outros acreditam que os primeiros turistas foram os fenícios, por terem iniciado as relações comerciais e a transação com moedas; porém, se levar-se em consideração que o ser humano desde tempos ainda muito mais remotos empreendiam viagens definitivas ou temporárias, há de se supor, portanto, que a existência do turismo pode ser muitíssimo mais antiga (BARRETO, 1999).

Segundo Lickorish e Jenkins (2000, p.27), começaram as viagens a lazer a partir do:

[..]tiveram seu início no final do século XVIII e no séc. XIX. As grandes mudanças na sociedade, nos estilos de vida, na indústria e na tecnologia estavam alterando a comunidade [....]. O séc. XIX testemunhou uma enorme expansão econômica, seguida por uma revolução industrial e científica ainda maior na segunda metade do séc. XX. O turismo foi o maior beneficiário, tornando-se, no final do séc. a maior indústria do mundo.

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Para Ignarra (2003, p.02), “motivação econômica, de aventura data de milênios antes de cristo, religiosa, saúde, esporte com a realização dos jogos olímpicos era alguns dos motivos que levavam as pessoas a sedeslocarem na antiguidade”.

Com a expansão do turismo com o crescimento da população e o aumento da riqueza no século XVIII foi estimulada por determinantes clássicos da demanda lazer, tempo, dinheiro e interesse” Lickorish e Jenkins (2000, p. 21).

Para um melhor entendimento, uma das principais pessoas que foi primordial para o desenvolvimento das viagens. “Thomas Cook estabeleceu as bases do turismo, sendo considerado por vários estudiosos como o primeiro operador profissional, o fundador das agências de viagens, ou, ainda, o pai do turismo moderno”Rejowski (2002, p.53).

“Thomas Cook, foi uma pessoade suma importância na história do Turismo,efetuando importantes transformações nas viagens dessa época e que perdura até hoje em dia, sendo o primeiro agente de viagens do mundo”. Lickorish e Jenkins (2000, p.30).

O Turismo é um setor econômico que mais rapidamente cresce e se desenvolve,sendo uma atividade de suma importância para a cidade que oferece o serviço, abrangendo diversas áreas e assim provendo renda e emprego, tanto diretamente ou indiretamente, tornando uma das mais geradoras de empregos.

Movimentando a economia de várias cidades, segundo a Revista Turismo, “o mercado turístico investe menos de US$ 100 milhões/ano e tem potencial para arrecadar mais de US$ 5 bilhões em divisas estrangeiras anuais para o Brasil, sendo assim considerado o maior mercado gerador de empregos no

país” (Nunes,

2001).<http://www.revistaturismo.com.br/materiasespeciais/turismoe.html>. De acordo com a OMT (2003, p.26) “A partir de 1950, quando as viagens internacionais tornaram-se acessíveis a um público mais amplo, as chegadas de turistas internacionais cresceram, a cada ano, a um taxa média de 7,2%”.

Para o Ministério do Turismo – Mtur (2015), “Só em 2014, o setor registrou 206 milhões de viagens domésticas. Atualmente o Brasil figura no terceiro

lugar no ranking de aviação civil do

mundo”. <http://www.turismo.gov.br/ultimas-noticias/5258-mais-investimentos-no-turismo.html>.

É interessante ressaltar que com a facilidade dos dias atuais, viajar a lazer ou para estudos se torna mais fácil passando ser mais acessível para pessoas de diferentes classes sociais, pois com o grande aumento de viagens as agências de viagens oferecem várias formas de pagamento.

Outro exemplo de deslocamento ocorrido na antiguidade era o Gran Tour que, para Barbosa (2002, p.32), “começou no século XVI, atingindo o auge no século XVIII era restrito principalmente aos filhos de famílias ricas, com propósitos educacionais, sobretudo de jovens recém-saídos de Oxford ou de Cambrige”.

E continua o autor supracitado “os filhos dos nobres, burgueses e comerciantes ingleses deveriam completar os conhecimentos culturais adquiridos

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em seu país com a realização de uma grande viagem pelos países de maior fonte cultural do velho continente” (2002, p.31).

Barbosa ainda ressalta que, “o propósito tradicional do Gran Tour era educacional, voltado para visitas históricas e lugares culturais, observando ainda maneiras e costumes das nações estrangeiras esses jovens deveriam percorrer o mundo, ver como ele era governado e se preparar para ser um membro da classe dominante"

“Os jovens tinham normalmente 25 anos as viagens duravam de seis meses a um ano e meio, podendo, em alguns casos, alcançar dois anos. Os jovens privilegiados se alojavam em castelos, fortalezas e mansões feudais nos países europeus, pronunciando uma troca de informações e conhecimentos” (2002, p.33).

Para Rejowski (2002, p.38), O Gran tour foi bruscamente interrompido em 1789 pela Revolução Francesa, seguida pelas guerras napoleônicas. Por volta de 1814, as viagens para o continente praticamente cessaram.

2.2 BREVE HISTÓRICO DO TURISMO NO BRASIL

Ao longo de décadas acreditou-se que, simplesmente, o fato do país possuir um acervo ambiental fosse suficiente para satisfazer a todas as exigências do mercado internacional, tornando o Brasil um destino turístico, procurado internacionalmente. Ou ainda, a simpatia do povo que irá gerar um turismo contínuo e crescente, projetos e investimentos são necessários. Mas, a responsabilidade deve ser dividida entre o poder público, o empresariado e até mesmo a população local e todos devem participar dos resultados do processo.

Esta crença segundo Furtado, era fundada na teoria de que um deslumbrante paraíso tropical, localizado na parte oriental da América do Sul, era mais do que suficiente para conquistar a preferência dos consumidores de viagens e de lazer de todo o mundo.

É importante lembrar que:

Apesar de contar com um acervo de hábitos, culturas e tradições, além de possuir recursos naturais incomparáveis, qualidades capazes de transformar um potencial turístico em produto de qualidade a ser comercializado nas prateleiras das operadoras e agências de viagens, o Brasil até há pouco, jamais se preocupara em planejar, lapidar e embalar convenientemente a sua matéria-prima turística (FURTADO, 2000, p. 78).

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Sabe-se que, foi a partir de 1994, com a elevação do turismo à categoria do Ministério da Indústria, do comércio e do Turismo, permitiu-se um maior desenvolvimento do setor,com a celebração de uma estratégica aliança com a iniciativa privada. O turismo brasileiro ingressou em uma nova era, que se consolidou com as quatro macro-estratégias:

1- Melhorar a infraestrutura básica das regiões turísticas;

2– Capacitar profissionais para ampliar a qualidade dos serviços prestados para tornar-se competitivos;

3– Mordernizar a legislação para adequá-la à realidade do mercado mundial de viagens e turismo;

4- Fortalecer a imagem do Brasil no exterior através de companhias de marketing e promoções nos principais mercados emissores.

Considerando a questão, para o governo brasileiro, o turismo é considerado a atividade estratégica. Pois, é através do Programa Nacional de Turismo que estabeleceram-se as quatro macro-estratégias acima citadas. Entretanto, para tal planejamento estratégico foram selecionados segundo Furtado (2000), dez objetivos, que promoverão as mudanças estruturais necessárias para o desenvolvimento do turismo no país, são eles: fomento; defesa do consumidor; desenvolvimento do pensamento estratégico; qualidade dos serviços; descentralização; conscientização; articulação; turismo interno; marketing e promoção; inserção internacional.

Segundo Theobald (2002), a mudança que o turismo ocasiona nos hábitos e costumes dos países anfitriões é sustentada pela viabilidade da economia do turismo em cada região de cada país.

Partindo deste referencial, o resultado desse grande esforço, realizado pelos setores públicos e privados do turismo no Brasil, com o total apoio do BID, segundo Furtado (2000), vem possibilitando a aplicação de consideráveis recursos financeiros em obras fundamentais de infraestrutura básica.

Também em relação às tendências contemporâneas da economia mundial, o turismo brasileiro se ajustou. Para tanto, a legislação que prejudicava o setor foi modernizada, o que resultou na abertura do mercado para navios estrangeiros explorarem a costa brasileira e nas recentes medidas de estímulo à competição no setor de transporte aéreo de passageiros.

De acordo com Theobald (2002, p. 114): “Não há dúvida de que o turismo transformou o mundo em muitos aspectos e de que para um grande número de culturas o turismo é a incorporação viva das imagens da mídia global”. Em suma,

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hoje se investe em planejamento estratégico e na criação de produtos diversificados, mas acima de tudo, existe a preocupação em agregar diferenciais e oferecer aos consumidores preços alinhados com os praticados no mercado mundial.

Neste sentido, o governo brasileiro está apostando na liberação do mercado e na divulgação de campanhas publicitárias bem estruturadas para aumentar o potencial de atração turística do país (uma das metas do governo brasileiro, é incentivar o turismo interno, dando condições para que o brasileiro conheça o seu próprio país).

2.3 O MERCADO INTERNO BRASILEIRO DE TURISMO

De acordo com Petrocchi (2007), foram realizadas três pesquisas nacionais em 1998, 2001 e 2006 pelo Governo Federal.

Tabela 1: Mercado turístico brasileiro – recepção versus emissão de turistas

Mercado Receptivo Brasileiro – Parcelas de Mercado por Região

Região

Participação das Regiões na recepção de turistas %

1998 2001 2006 (2006/1998) Sudeste 38% 44% 50,2% +32% Nordeste 32% 29% 19,9% -38% Sul 16% 18% 20,5% +28% Centro-Oeste 6% 7% 7% +16% Norte 8% 2% 2,5% -69% Número total de turistas

38,2 milhões 41,3 milhões (não divulgado)

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Tabela 2: Mercado turístico brasileiro – recepção versus emissão de turistas

Mercado Emissivo Brasileiro – Parcelas de Mercado por Região

Região

Participação das Regiões na emissão de turistas %

1998 2001 2006 (2006/1998) Sudeste 41% 49% 62% +51% Nordeste 27% 24% 11% -59% Sul 16% 17% 19% +19% Centro-Oeste 6% 5% 5% +16% Norte 9% 3% 2% -77% Número total de turistas

38,2 milhões 41,3 milhões (não divulgado)

----

Fonte: Petrocchi (2007, p.11)

Considerando as tabelas acima, observa-se que as três pesquisas nacionais em 1998, 2001 e 2006 pelo Governo Federal, indicavam uma tendência de concentração do mercado nas regiões sudeste e sul e uma queda continuada na região nordeste. Percebe-se, ainda que, as perdas do nordeste são originadas principalmente nessa região, onde a emissão de turistas caiu 59% no período, sugerindo significativa perda de renda da classe média na região. Neste sentido, os números refletem a influência das variáveis distâncias, renda per capita e população na formação dos mercados de turismo.

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2.4 TIPOS DE TURISMO

TIPOS DE TURISMO DEFINIÇÃO

Cultural

É quando o turista viaja para conhecer outros países, povos e culturas, no intuito de visitar museus, galerias de arte, locais históricos, conhecer o folclore local.

Negócios O turista viaja para participar de reuniões de negócios, conferências e congressos.

Religioso Nesse caso o turista vai participar de algum encontro religioso fora de seu município.

Lazer

O viajante sai do seu local de residência no intento de buscar o descanso, paz e tranquilidade, fugindo assim de rotinas intermináveis de estresse.

Saúde

O turista se desloca para alguma localidade com o objetivo de busca de alguma solução médica para se tratar.

Desportivo Ocorre quando o turista de desloca para assistir algum evento ligado as competições desportivas.

Tabela 3 : Tipos de turismo. Fonte: BENI, Análise Estrutural do Turismo. São Paulo, 12ª edição; ed:

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3 INTERCÂMBIO

3.1 CONCEITUALIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO

Segundo Ministério do Turismo, Turismo de Estudos e "Intercâmbio é movimentação turística gerada por atividades e programas de aprendizagem e para fins de qualificação, ampliação de conhecimento e de desenvolvimento pessoal e profissional". (Mtur, 2006, p.15)

O termo intercâmbio é sinônimo de troca e permuta, referindo-se as relações culturais entre nações. (Ferreira, 2004, p.25) É usado esse termo também, para descrever a experiência de uma pessoa que vai estudar por um determinado período em outro país. O principal objetivo da viagem é aprimorar conhecimentos e relações com outros povos, conhecendo novos idiomas e vivienciando novas culturas.

Em educação, intercâmbio se refere a estudantes que passam um período de tempo estudando em outra cidade, outro estado, ou outro país. O intercâmbio entre estudantes de ensino superior tem como objetivo a troca de experiências entre os povos, entre as culturas, entre os diferentes recursos utilizados em suas áreas de conhecimento, a fim de ampliar a sua formação profissional por meio do contato com referências diferentes daquelas apreendidas em seu estado ou país de origem.

Visitar outros países para aprimorar um idioma, a rede social ou a bagagem cultural com ajuda do intercâmbio é algo comumente utilizado por estudantes de todo o mundo. Além disso, experiências de intercâmbio agregam valor ao currículo profissional no mercado de trabalho, sobretudo por parte de empresas multinacionais, ou que lidam diretamente com outros idiomas ou culturas em suas transações comerciais.

O turismo de estudos e intercâmbio surgiu a partir do século XVIII, quando as pessoas que viajavam apenas pelo prazer começaram a perceber a importância de adquirir também os conhecimentos durante a viagem.

O Grand Tour, ficou conhecido como o fenômeno típico da cultura européia do século XVIII, se caracterizava por viagens aristocráticas pelo continente europeu. Tais viagens tinham como finalidade a complementação dos conhecimentos culturais em países com uma maior fonte cultural, compondo assim, um status social e intelectual que a sociedade da época impunha. (Ministério do Turismo, 2010)

Com o passar do tempo, a prática do Turismo de estudos se espalhou pelo continente europeu e pelos Estados Unidos, se tornando amplamente

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utilizado por colégios e universidades. No Brasil, são chamadas de Turismo Educacional, Turismo de Intercâmbio ou Turismo Educacional Científico. O turismo de intercâmbio é praticado por jovens estudantes, com o objetivo de realizar cursos ou aprender idiomas em outros países. Os estudantes hospedam-se em casas de famílias e frequentam cursos em escolas regulares. Alguns preferem frequentar escolas especializadas no ensino de idiomas para estrangeiros.

Mas existe uma outra teoria sobre a história do intercâmbio, segundo Sebben (2007, p.08) o que hoje se conhece como intercâmbio tem início antes do nascimento de Cristo, quando jovens partiam para a Grécia a fim de aprofundar seus estudos e, dessa forma, pode voltar para seus povos e ajudá-los. Ao longo do tempo, esse tipo de viagens aumenta, juntamente com o desenvolvimento dos transportes e da comunicação, na era da Revolução Industrial. É possível distinguir três momentos históricos em relação aos intercâmbios: o primeiro com o objetivo é preocupação voltados exclusivamente à formação acadêmica; o segundo, com objetivo ampliado da educação formal para um “international understanding”, e o terceiro, da atualidade, onde há uma volta à preocupação com a educação formal.

Para Stallivieri, diferentemente do que acontecia na Idade Média, atualmente existe uma possibilidade maior de inserção no Ensino Superior, maior mobilidade entre os atores envolvidos, juntamente com uma maior velocidade com que circulam as informações. Segundo o mesmo autor, atualmente há um aumento crescente de participação em diferentes modalidades de programas educacionais, já que a formação em nível de graduação ou de pós-graduação, com complementação no exterior, passou a ser muito valorizada em função do novo perfil profissional que está sendo solicitado pelo mercado. Esse profissional, para tornar-se competitivo e buscar melhores colocações no mercado de trabalho, precisa qualificar seu currículo e, além de desenvolver as competências específicas de sua área de conhecimento, necessita apresentar também: excelente domínio de línguas estrangeiras, fácil adaptabilidade em outros países, boa convivência com estrangeiros, bem como ter o entendimento e a aceitação de outras formas de cultura, desenvolvendo, dessa forma, sua inteligência cultural. (Stallivieri, 2009, p.12)

Além de fluência na língua estrangeira, o intercâmbio é laboratório para testar e desenvolver a capacidade de enfrentar problemas por conta própria, em ambiente desconhecido. Pode-se diferenciar intercâmbio cultural de intercâmbio educacional. O primeiro abrange programas que promovem respeito e entendimento das diversidades, cujos exemplos são os programas voluntários. O segundo oferece, além de troca de informações, conhecimentos, experiências e desenvolvimento profissional ou acadêmico.

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Para melhor compreensão dessa definição são esclarecidos os termos a seguir da seguinte forma.

Segundo dados diagnosticados por um estudo da Brazilian Educational & Language Travel Association (2011), o mercado globalizado do âmbito de Estudos e Intercâmbio tem como destinos mais procurados as regiões da Europa, abrangendo 47% do mercado, enquanto a América do Norte representa 35% e a América Latina possui uma média de 5% do total. O gráfico a seguir comprova esses dados:

Gráfico 1: Ranking das principais regiões destino do mundo.

Fonte: Adaptado de Belta (2011)

Ressaltando-se a realidade do Brasil, ainda de acordo com pesquisas desempenhadas pela BELTA (2011), aponta-se que em 2004, 42 mil brasileiros estudaram no exterior. Posteriormente, em 2010, 160 mil brasileiros viajaram com o intuito de realizar estudos em países estrangeiros. Esses dados podem ser observados no gráfico que se segue:

0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% 50% Europa América do Norte América do Sul Ásia África Menos procurados Mais procurados

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Gráfico 2: Número de intercambistas brasileiros entre os anos 2004 – 2010.

Fonte: Adaptado de Belta (2011)

3.2 MODALIDADES DO TURISMO DE INTERCÂMBIO:

As modalidades do turismo de intercâmbio são: os cursos de idiomas; os cursos profissionalizantes; os estágios; os intercâmbios universitários, estudantis e esportivos e as visitas técnicas. Para formatação desses programas e de suas atividades complementares, é preciso identificação e definição dos interesses do público, da infraestrutura básica necessária, da carga-horária e do conteúdo ministrado (BRASIL, 2012, pg.28).

Mais especificamente, as modalidades definem-se como:

Au Pair: combina trabalho e estudo com duração mínima de um ano e se

destina preferencialmente a mulheres, e é necessário ter experiência anterior com crianças e ter concluído o ensino médio.

Curso de idioma: voltado para o aprendizado da língua, de uma semana a

um ano, sem restrições de idade, nível de conhecimento, condições econômicas e disponibilidade de tempo.

Curso de idioma com interesses específicos: estudo da língua com

algum curso de interesse específico, como marketing e jornalismo; Idioma com esporte - curso com a prática de surfe, tênis, esqui, entre outros.

Curso de idioma para executivos: com duração média de duas semanas,

as aulas de vocabulário são específicas à área de atuação; Idioma para negócios – com duração de três a quatro semanas, os conteúdo são de termos específicos, leitura e discussão de artigos, entrevistas, análises de casos e discursos. 0 20000 40000 60000 80000 100000 120000 140000 160000 180000 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Número de intercambistas

Número de intercambistas

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Treinamento para professores: aperfeiçoamento do idioma e aprendizagem da didática de ensino da língua no período das férias escolares, em duas a quatro semanas.

3.3 ATITUDE NO INTERCÂMBIO

De acrodo com Sebben (2012, p.06), a pessoa que se submete a fazer um intercâmbio, não sabe como integrar na cultura do país, terá com certeza dificuldades pela frente. É preciso se inserir na cultura, passar maior parte com nativos, evitar o convívio com pessoas da mesma nacionalidade, pois isso não irá ajudar na prática do idioma que o indivíduo pretendia aperfeiçoar e então poderá ficar frustrado e decepcionado ao chegar de volta no seu país. Ao decidir fazer um programa de intercâmbio, deve se ter a consciência de que as coisas no destino escolhido não são melhores ou piores mas sim diferentes. Para evitar imprevistos, é importante ter atitude e buscar informações com antecedência, e não ter preconceitos em relação à cultura do local.

3.4 ADAPTAÇÃO NO DESTINO

Viver o outro e estar no lugar do outro é hoje a realidade de muitas pessoas que buscam em outros territórios o seu lugar, muitas vezes por uma identificação ou curiosidade, outras, por necessidade.

Sabe-se que se alguém visita o ‘lugar’ do outro, terá que se adaptar ao modo de vida daquele determinado grupo, usufruindo de sua cultura, integrando-se a um determinado convívio social que provavelmente será diferente da sua. Ao mesmo tempo, esse indivíduo deixará em cada novo espaço um pouco de sua identidade, compondo uma permanente troca simbólica.

Essa reflexão nos coloca em contato com aquele que pode ser visto como o maior ensinamento dos estudos antropológicos: a experiência da alteridade, ou seja, de colocar-se no lugar do outro, para, a partir desse novo olhar, compreender não só a sua cultura, mas propiciar um processo de autoaprendizagem, de autoconhecimento, como já tratado anteriormente.

O homem tem, em certo momento de sua vida, a necessidade e a curiosidade de sair do seu convívio natural para participar de experiências em ambientes que não são os seus, com outros povos e crenças. Ao adentrar em outra cultura, ele irá

(26)

captar a essência da mesma, vivendo e usufruindo de outras noções culturais, mas também, vai expor seu próprio modo de agir em determinadas situações, que só fará sentido para ele.

Todo este conjunto de ideias do que vem a ser a união de determinadas culturas, faz com que se tenha a idéia de uma cultura global. Segundo Cuchi (2002, p. 107), “o que se chama ‘cultura global’ é o resultado das relações dos grupos sociais que estão em contato uns com os outros e, logo, do relacionamento, de suas próprias culturas.”

Chegando ao destino desejado, os intercambistas se deparam com um mundo diferente. Começando com o idioma, de início a comunicação pode ser difícil. A adaptação com a comida, cultura, clima e com relacionamento interpessoal são outros problemas. Essas dificuldades podem trazer uma sensação de insegurança e acarretar sintomas como, tristeza, desanimo e uma vontade de desistir e volta para casa.

Para minimizar esses possíveis problemas é preciso ser feito um planejamento antecipado de tudo. Pesquisando lugares, costumes, cultura e prevendo possíveis gastos. Ao chegar no destino, é preciso ter muita calma e paciência, pois a adaptação vai levar um certo tempo. (Cassar, 2005, p.36)

3.5 MOTIVAÇÃO DOS INTERCAMBISTAS

Viajar envolve uma série de motivações culturais, humanísticas sociais e econômicas. Asmotivações para o turismo vão desde descanso, integração social, comunicação, descobertas, ampliação de horizontes intelectuais, entre outras (KRIPPENDORF, 2009). Hoje em dia o mercado de trabalho está cada vez mais exigente, quanto mais conhecimento, qualificação e experiência, maior são as chances de se conquistar uma vaga de emprego em uma grande empresa. Uma das exigências, é saber um segundo idioma. Por esse motivo, muitos que buscam essa fluência decidem fazer um programa de intercâmbio, para assim alcançar a fluência tão desejada em menor tempo e assim agregam novos conhecimentos em culturas, hábitos e conhecem novos lugares.

(27)

FATOR ASPECTOS

Sociocultural

- Língua do país de destino.

- Proximidade cultural e geográfica entre o país de origem e de destino.

- Existência de grupos de estudantes originários do país de origem, no país de destino.

- Qualidade de vida melhor.

Acadêmico

- Diversidade de oferta de programas e cursos pelo sistema de educação do país de destino.

- Reputação e percepção de qualidade do sistema educativo existente no país de destino e dos

estabelecimentos educacionais, em relação ao país de origem.

Econômico

- Ligações econômicas pré-existentes entre os países que exportam e que acolhem estudantes.

- Existência e acesso à infra-estrutura destinada a estudantes estrangeiros: seguro de saúde,alojamento, restaurante universitário, cursos de lingua e etc.

- Valorização das competências desenvolvidas, pelas instituições do pais de origem.

- Comparação entre os custos financeiros (taxas de inscrição, mensalidade escolar, custo de vida etc.)

envolvidos na formação oferecida nos países de origem e de destino.

- Possibilidade de trabalhar durante os estudos e obter algum recurso financeiro.

- Existência de oportunidades no mercado de trabalho e possibilidade de permanecer no pais de destino após o termino do curso.

- Equivalência do diploma expedido pelo país de origem, no país de destino.

- Efetiva possibilidade de estudantes estrangeiros terem acesso aos cursos desejados no país de destino.

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Administrativo - Validação do diploma expedido pelo país de destino, no país de origem.

- Facilidade de obter visto de permanência no país de destino.

Quadro 1: Aspectos que influenciam o estudante na escolha do pais de destino

(29)

4 INTERCÂMBIO: UMA EXPERIÊNCIA PARA A VIDA

Para se falar em intercâmbio de turismo, o que passa a ser algo interessante na pós-modernidade, necessário se faz mencionar o seu significado, conforme aponta a pesquisa abaixo:

Intercâmbio é o termo genérico utilizado para descrever todos os tipos de experiências no exterior, de uma forma abrangente. Para simplificar, intercâmbio é a realização de uma viagem ao exterior com o propósito de conhecer os costumes, tradições, tecnologias e o idioma de um país estrangeiro, ficando hospedado na casa de uma pessoa nativa daquele local. Significa, ainda, a troca de conhecimentos entre viajantes e estudantes de diferentes países. Isso é alcançado, por exemplo, com cursos de idiomas ou colegial no exterior, estágios, programas de au pair, partilhamento em casa de família (recebendo-se estrangeiros e ganhando, em troca, a chance de se hospedar também gratuitamente na casa deles

num futuro próximo. Disponível em <

<https://www.ucs.br/site/midia/arquivos/intercambio_um_segmento_turistico. pdf:>

Intercâmbio significa “Troca, permuta. Relações de comércio ou culturais entre nações” (FERREIRA, 1999, p.123), ou seja, trata-se de uma atividade em que pessoas de nacionalidades diferentes se relacionam. Sua tipologia “cultural” se volta à reciprocidade de costumes e tradições resultante da convivência entre pessoas de diferenciados países e culturas.

A ideia central dos intercâmbios não poderia ser puramente de estudos, mas, mais do que isso, de mudança de si mesmo. Ou seja, ao participar de programas de intercâmbio, a pessoa vivencia experiências diferentes do seu cotidiano e, com isso, incorpora culturas que não são comuns e passa a acrescentá- las em seu perfil pessoal e profissional.

O surgimento do intercâmbio deu-se com os movimentos migratórios e de internacionalização do ensino, que, conforme Kafler (2007, p.8), tiveram início na Idade Média, com a criação das universidades européias:

As “universitas” eram compostas por professores de diferentes regiões e países, que formavam comunidades internacionais. Os estudantes e professores viajavam em busca do conhecimento e de aventuras, visitando diversas universidades em Oxford, Bologna, Paris e outras regiões, realizando cerimônias de colação de grau em todos estes lugares por onde passavam.

(30)

Este aspecto do intercâmbio estudantil ocorre principalmente pelos interesses que os alunos possuem de aprimorar seus conhecimentos e de acrescentar valores ao seu perfil profissional, além de conhecer novas culturas e pessoas. Sua concretização oferece uma diferenciação ao currículo discente, o qual é enriquecido com informações acerca do país visitado, em termos de aspectos culturais, religiosos, línguísticos, profissionais, gastronômicos e econômicos, entre outros, ajudando o intercambista a ingressar com maior facilidade no mercado de trabalho.

O intercambista aprende a conviver com a diversidade cultural e a respeitar as diferenças a partir do momento em que reconhece a identididade cultural do país, ou seja, a internacionalização promove o reconhecimento, o respeito pelas diferenças e pela identidade cultural. O intercambista também passa a refletir e a perceber melhor a sua própria identidade cultural a partir do momento em que convive com outras culturas, analisando-a em seus diversos aspectos e compreendendo-a a partir do convivío no local visitado.

Assim como outro segmento turístico, o intercâmbio também mobiliza vários setores da economia, o que gera emprego e renda. Além disso, pode ser uma alternativa para o período de baixa temporada nos destinos, o que movimenta empresas durante essas épocas. Dentre as modalidades deste tipo de turismo, destacam-se:

a) intercâmbio estudantil: designada para estudantes que desejam uma

experiência mais profunda e um melhor entendimento da cultura do país. Pode ser dividido em três categorias: colegial, graduação e pós-graduação. O intercâmbio colegial é o programa de estudos regulares equivalente ao Ensino Médio brasileiro. O Ministério da Educação (MEC) reconhece o intercâmbio colegial tanto de um semestre quanto de um ano; entretanto, algumas escolas no Brasil estipulam quais disciplinas e qual a carga horária o aluno deverá cumprir nesse período;

b) intercâmbio universitário: o intercâmbio universitário busca a

cooperação entre instituições de Ensino Superior. Assim, grande parte das universidades pauta seus acordos e convênios acadêmicos [...]. Para que o intercâmbio seja possível, é necessário que a universidade desenvolva um programa de mobilidade acadêmica com o aproveitamento de créditos, para que o estudante não perca o semestre ou o ano letivo. Cada universidade possui exigências específicas e a maioria exige do estudante a matrícula em disciplinas equivalentes às que seriam cursadas na sua universidade de origem;

c) intercâmbio esportivo: visa, primordialmente, aprimorar as habilidades

técnicas, táticas e o preparo físico dos praticantes de esportes, proporcionando a eles um treinamento especializado em clubes e centros esportivos comprovadamente reconhecidos nacional ou internacionalmente. Entre os diversos programas desenvolvidos no País, destacam-se convênios firmados pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB), as parcerias entre clubes brasileiros e estrangeiros e as parcerias entre clubes brasileiros e escolas estrangeiras;

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d) cursos de idiomas: os cursos de idioma consistem em viagens, em

grande parte das vezes conjugadas com atividades de lazer, em que o turista busca uma maior participação na cultura do país estrangeiro e um aprendizado mais fácil do idioma;

e) cursos técnicos e estágios profissionalizantes: são aqueles com

duração menor que os de graduação e que abordam uma área específica do conhecimento. São procurados por pessoas que buscam valorizar o currículo e atualizar seus conhecimentos profissionais. Também se destinam àqueles que querem ser professores de um idioma estrangeiro ou aos profissionais que trabalham na área e buscam uma reciclagem. Os estágios profissionalizantes são aqueles em que os estudantes colocam em prática os conhecimentos teóricos aprendidos, por meio de estágios ou programas de treinamento em empresas no exterior. Geralmente são feitos por meio de parceiras entre associações, universidades e empresas de grande e médio porte, sendo que o trabalho pode ser ou não remunerado e se divide em: programas de treinamento, programas de voluntariado e programas de serviços comunitários. Os programas de treinamento são oferecidos a estudantes universitários maiores de 18 anos e buscam aumentar a experiência profissional do estudante por meio de programas de trainees em empresas brasileiras, de acordo com o campo de estudo do turista. São programas remunerados de duração máxima de 12 meses;

f) cursos de artes: compreendem o aprendizado de danças, música,

culinária, artes marciais e outros tipos de artes tidas como referência da cultura de um local específico. Geralmente, são oferecidos em conjunto com cursos de idioma;

g) visitas técnicas e pesquisas científicas: tem como finalidade a troca

de conhecimento entre técnicos e estudiosos de áreas de atuação similares. Consistem em observações in loco, seja para o aprendizado, treinamento, seja para aperfeiçoamento de conhecimentos utilizados para uma pesquisa ou trabalho realizado em local diverso. Em grande parte das vezes, são feitas por meio de convênios e parcerias firmados entre empresas, organizações e outras instituições que buscam o aperfeiçoamento de seus funcionários. (BRASIL, 2008, p.16-17).

No que se refere às atividades dos intercambistas verifica-se que vários fatores são repassados como forma de aprendizado, e para tal, ao turismólogo, não se passando por guia, mas como alguém que acompanha pode acompanhar no intuito de repassar esta forma de turismo existente e que também existe no contexto de Foz do Iguaçu, sendo que várias empresas de Turismo se responsabilizam por tais eventos, e até mesmo o Centro Universitário Dinâmica das Cataratas que trabalha visando a formação do aluno como um todo, propicia tal evento.

Diante o exposto verifica-se que a agência em estudo preocupa-se na sua totalidade com o cliente e os produtos que ela poderá oferecer a eles, sendo uma potente rede e que também tem sua filial em Orlando para oportunizar os momentos de lazer aos clientes que fazem dela uma fidelidade e confiança.

(32)

5 FOZ DO IGUAÇU

Iniciando o percurso do turismo, tem-se Foz do Iguaçu como sendo algo a ser estudado, e, não poderia ser diferente neste estudo iniciar com Foz do Iguaçu.

5.1 BREVE HISTÓRICO DO TURISMO EM FOZ DO IGUAÇU

Segundo dados do IBGE, o espanhol Álvar Nuñez Cabeza de Vaca chegou ao rio Iguaçu no ano de 1542, que foi guiado por índios Cainganges, chegando nas Cataratas e assim foi registrado de que foi o descobridor das quedas.

Foz do Iguaçu recebeu seus dois primeiros habitantes, Pedro Martins da Silva, o brasileiro. E o Manuel Gonzáles, o espanhol que começaram a explorar a erva-mate, no que marcou o início da ocupação do lugar por brasileiros.

< http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/dtbs/parana/fozdoiguacu.pdf>

Nos primeiros anos do século XX, a população de Foz do Iguaçu chegou a aproximadamente 2.000 pessoas. Logo depois, em 14 de março de 1914, foi criado o município de Vila Iguaçu e instalado no dia 10 de junho, com a posse do primeiro prefeito, Jorge Schimmelpfeng. O município passou a denominar-se Foz do Iguaçu, em 1918. < http://www.pmfi.pr.gov.br/conteudo/?idMenu=1007>

Com o aumento de turistas que chegavam a Foz do Iguaçu para realizar Turismo de compras no Paraguai, movimenta todo o trade turístico que a cidade oferece como hotéis, restaurantes, agências de viagens e outras prestadoras de serviços, movimentando assim, a economia local.

<http://www2.pucpr.br/agenciaescola/destinos.php?codigo=20&imagem=199>

Hoje em dia a usina é uma das atrações turísticas mais importantes, sendo a maior geradora de energia limpa do mundo.“A construção da usina teve grande impacto social e intensificou o desenvolvimento da região devido à migração de 100 mil pessoas”. (Iguassu, p.26).

Por se encontrar em uma tríplice fronteira, acaba sendo uma das grandes procuras dos turistas, pois eles podem vir visitar os pontos turísticos de Foz do Iguaçu, e assim conhecer Paraguai e Argentina, podendo desfrutar a gastronomia, fazer compras e conhecer um pouco das mais de 80 etnias que se encontra na cidade.

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5.2 INTERCAMBISTAS NA REGIÃO DA TRÍPLICE FRONTEIRA

Atualmente fazer intercâmbio se tornou mais acessível nos últimos anos entre os brasileiros.Por estar presente em praticamente todos os países do mundo, da maneira que ocorre independentemente de características geográficas ou climáticas específicas, podendo ser oferecido durante todo o ano.

Segundo a Goeldner (2002, p. 199), Muitas universidades desenvolvem programas de educação de adultos dentro do serviço de educação continua da universidade. Esse tipo de oportunidade educacional atrai estudantes de outros estados dentro de seu próprio país ou de muitos países, no mundo todo.

Dentre as inúmeras agências de intercâmbio que existem no brasil e no mundo são oferecidos diversos programas, com várias universidades oferecendo bolsas de estudos, parcerias com novas agências e com novos tipos de programas em outros países.

Segundo no jornal da UDC, edição 545, o intercâmbio no Centro Universitário Dinâmica das Cataratas – UDC, teve seu início em 2008 com o Intercâmbio Estudantil para a França, com outro preparado agora em outubro de 2016 pelo Professor Mestre Giovani Barzi, com destino à Itália, sendo este com prazo mais curto, porém objetivando adquirir aprendizado.

Para realizar o intercâmbio pela UDC devem ser alunos matriculados em qualquer um dos cursos de Grupo Educacional. A idade para os programas é a partir de 18 anos. Os países oferecidos são Estados Unidos, França, Itália, Rússia, Líbano, Espanha e Portugal.

Já no Paraguai e Argentina, para a realização do intercâmbio, os alunos devem estar matriculados em qualquer instituição que lhe oferece o programa, como a UNE – Universidad Nacional del Este, ICI – Instituto Cristiano Interactivo, CEC – Centro Educacional Cristiano, Universidad Católica e muito mais instituições. Podendo ser menores idade, mas é preciso fornecer documentos como autorização dos pais, seguro de viagem e etc...

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Fonte: <www.udc.edu.br>

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As acomodações dos acadêmicos na maioria das vezes ficam nos alojamentos das Universidades, com a finalidade de vivenciar o ambiente acadêmico de outros países.

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5.3 VIVÊNCIA ESTRANGEIRA

Viver o outro e estar no lugar do outro é hoje a realidade de muitas pessoas que buscam em outros territórios o seu lugar, muitas vezes por uma identificação ou curiosidade, outras, por necessidade.

Através da tecnologia, o indivíduo pode se tornar o estrangeiro em seu próprio espaço, através, por exemplo, dos livros, dos filmes, das músicas aos quais têm acesso, dentre outros, e assim, adquirir traços do outro, com o qual possa estar conectado, pois através deste artifício, é possível que gostos se redefinam por meio de uma conversa, trocas sejam feitas, tudo devido à curiosidade e à interação promovida pelos meios de comunicação.

Segundo Cuchi (2002, p. 107), o homem tem, em certo momento de sua vida, a necessidade e a curiosidade de sair do seu convívio natural para participar de experiências em ambientes que não são os seus, com outros povos e crenças. Ao adentrar em outra cultura, ele irá captar a essência da mesma, vivendo e usufruindo de outras noções culturais, mas também, vai expor seu próprio modo de agir em determinadas situações, que só fará sentido para ele. “O que se chama ‘cultura global’ é o resultado das relações dos grupos sociais que estão em contato uns com os outros e, logo, do relacionamento, de suas próprias culturas.”

5.4 BREVE HISTÓRICO DO INTERCÂMBIO ESTUDANTIL NO MUNDO

“Muitas universidades desenvolvem programas de educação de adultos dentro do serviço de educação continua da universidade. Esse tipo de oportunidade educacional atrai estudantes de outros estados dentro de seu próprio país ou de muitos países, no mundo todo” (Goeldner et al, 2002, p.199).

Dentre as inúmeras agências de intercâmbio que existem no brasil e no mundo são oferecidos diversos programas, com várias universidades oferecendo bolsas de estudos, parcerias com novas agências e com novos tipos de programas em outros países.

“O Intercâmbio de jovens planta as sementes da compreensão ao oferecer a milhares de estudantes a oportunidade de conhecer outras sociedades e vivenciar

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costumes diversos, o programa oferece inúmeros benefícios” <http://www.yep4510.org.br/index.php/hi/33-historiadointercambio>.

“Ao vivenciar os aspectos da vida em outro país e expandir seus conhecimentos sobre o mundo, os jovens amadurecem e passam a compreender-se melhor. A imersão em sistema educacional diferente aprimora suas capacidades acadêmicas e pessoais”.

<http://www.yep4510.org.br/index.php/hi/33-historiadointercambio>

O intercâmbio estudantil na pós-modernidade aumenta a cada dia que passa, e que, para surpresa, denota-se que o primeiro intercâmbio foi organizado pelo Rotary em 1929, com aprimoramentos até chegar ao intercâmbio estudantil a partir de 1972 com jovens, e que atualmente um número significante com mais de oitenta países já fazem parte do assunto em questão.

O intercâmbio estudantil na pós-modernidade aumenta a cada dia que passa, e que, para surpresa, denota-se que o primeiro intercâmbio foi organizado em 1929, com aprimoramentos até chegar ao intercâmbio estudantil a partir de 1972 com jovens, e que atualmente um número significante com mais de oitenta países já fazem parte do assunto em questão.

Fotos Intercambistas:

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Fonte: Arquivo UDC

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Fonte: Arquivo UDC

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Fonte: Arquivo UDC

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VIAGEM CULTURAL À ITÁLIA

No dia 02 se outubro de 2016 uma equipe do Centro Universitário Dinâmica das Cataratas - UDC, com o acompanhante e responsável Professor Giovanni Barzi saiu com destino à Itália no intuito de conhecer os pontos turísticos, bem como a participação de palestras, reuniões de aprendizado, congressos, fazendo roteiros de viagens, conhecendo locais diferentes e apreciando a beleza da viagem.

Fonte: Arquivo UDC.

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Fonte: Foto obtida pela acadêmica de arquitetura da UDC.

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Fonte: Arquivo UDC.

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Fonte: Foto obtida pela acadêmica de arquitetura da UDC.

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Fonte: Foto obtida pela acadêmica de arquitetura da UDC.

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5.5 TIPOS DE ACOMODAÇÕES

Existe uma ampla variedade de acomodações conforme se pode perceber na citação abaixo e especificado no quadro que comenta sobre os tipos de acomodações:

Como o intercâmbio é atividade em expansão, seria previsível que a maioria das pessoas tivesse realizado somente uma viagem com o propósito de estudo e conhecimento. O intercâmbio não é investimento de baixo custo. Aqueles que começam a viajar mais cedo têm mais oportunidades de repetir a experiência. Muitos realizaram a primeira recentemente e ainda não tiveram tempo ou condições de realizar mais do que uma viagem de intercâmbio. Mas a perspectiva é que esse número aumente e que mais pessoas viagem mais de uma vez com o objetivo de aprimorar suas habilidades profissionais e de conhecer novas culturas.file:///C:/Users/Admin/Downloads/Tomazzoni_Oliveira_2013_Turism o-de-intercambio--perfis_16450.pdf

Analisando o exposto, verifica-se que de acordo com o gráfico nº 7 que apresenta as formas de estadia, justamente por ser um investimento de ônus mais elevado, a maioria procuram abrigo em casas de famílias, amigos, parentes, conhecidos, dentre outros, justamente para favorecer o tão sonhado intercâmbio.

QUADRO 2 – TIPOS DE ACOMODAÇÕES

Tipos Características

Casa de Família (Homestay) Homestay é uma oportunidade de convívio com os costumes e cultura, pois o estudante tem contato direto com o dia-a-dia dos nativos. O estudante tem direito a 3 refeições no final de semana e 2 durante a semana, podendo ficar num quarto sozinho ou dividir com algum outro estudante.

Acomodação compartilhada com outros estudantes. (ShareAccommodation)

Essa opção é muito indicada para quem já está a algum tempo no país e já se adaptou ao local, pois além de ser mais econômica também garante ao estudante uma liberdade maior.

Residência Universitária / Casa estudantil Algumas instituições têm residências estudantis, onde o aluno pode escolher entre ficar num quarto sozinho ou com outro estudante, tendo a oportunidade de se integrar melhor.

Quartos Recomendados para: os que querem

independência mas não podem se comprometer a longos períodos. Para quem vai ficar entre 2 a 6 meses no exterior. Albergues e Hotéis Recomendado para quem irá permanecer

menos de um mês no exterior e deseja independência e ótima localização.

Fonte: http://www.australiancentre.com.br/intercambio/site/australia/acomodacoes.php http://www.studyglobal.com.br/informacao-geral/hospedagem.htm

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6 ESTUDO DE CASO

Questionamentos:

1) Qual a sua idade? ( ) 18 ~ 23 anos ( ) 24 ~ 29 anos ( ) Acima de 30 anos ( ) Menor de 18 anos

2) Qual é o seu sexo? ( ) Masculino

( ) Feminino ( ) Outros

3) Você tem conhecimento sobre o Turismo de Intercâmbio e como ele se realiza? ( ) Sim

( ) Não ( ) Em parte

4) Como você se preparou para o intercâmbio? ( ) Estudando e praticando idiomas

( ) Pesquisando sobre os fatores culturais do país de viagens. ( ) Estabelecendo contatos

( ) Outros. Quais? __________________________________________________

5) Você tem conhecimento de qual curso ou atividade que desenvolve em um intercâmbio? ( ) High School ( ) Pós-graduação ( ) Eventos ( ) Negócios ( ) Curso de Idiomas ( ) Universidades

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6) Qual o continente que você escolheu? ( ) América do Norte ( ) América Central ( ) América do Sul ( ) África ( ) Europa ( ) Asia ( ) Oceania

7) Quais são as principais dificuldades enfrentadas durante o intercâmbio? ( ) Alimentação ( ) Adaptação ao clima ( ) Comunicação ( ) Interação familiar ( ) Outros. Quais? ___________________________________________________ 8) Forma de estadia ( ) Casa de família ( ) Casa estudantil ( ) Hostel ou Hotéis ( ) Outros

9) O que te levou a buscar o Intercâmbio?

( ) Vontade própria em conhecer culturas diferentes. ( ) Desejo de aprender e aperfeiçoar outro idioma.

( ) Necessidade de aprimorar conhecimentos escolares ou universitários. ( ) Vontade de vivenciar o dia-dia de uma cultura diferente.

( ) Outros:____________________________________________________.

10) Avalie sua experiência de Intercâmbio. ( ) Ótima.

( ) Bom. ( ) Regular. ( ) Ruim.

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6.1 POPULAÇÃO DE AMOSTRA

A pesquisa apresentada foi desempenhada a partir da colaboração de indivíduos que realizaram a atividade de Intercâmbio Cultural e que se propuseram a compartilhar suas experiências através do preenchimento de questionários.

A pesquisa foi feita com 70 pessoas no total, no qual todas elas foram feitas na rede social Facebook, com os questionamentos formulados no Google Form, e algumas pesquisas mais detalhada são realizadas pessoalmente. A pesquisa foi realizada durante o dia 2 até 5 de Setembro de 2016.

Quadro 3: O questionário.

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Quadro 4: Nome dos Intercambistas.

Fonte: O autor.

O quadro acima são os nomes dos intercambistas que contribuiram para este pesquisa. São 70 pessoas no total, incluindo 4 diferentes nacionalidades: 41 brasileiros, 13 paraguaios, 12 chineses e 4 coreanos. A maioria dos entrevistados tiveram a oportunidade de realizarem o intercâmbio. Foram questionados a idade, o motivo da escolha do destino, as dificuldades enfrentadas, conhecimentos e experiências adquiridas, no qual todas serão explanadas a seguir.

(52)

6.2 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS

Gráfico 3: A idade dos intercambistas.

Fonte: O autor.

Diante esses dados, pode-se perceber que a idade mais encontrada durante o intercâmbio é de 18 á 23 anos, com 68,6%. No qual são 48 intercambistas de 70.

Gráfico 4: Qual é o seu sexo?

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Vê-se que durante a pesquisa, as mulheres vêm em grande quantidade, com 55,1%, de 39 pessoas.

Um período bem interessante para fazer e aproveitar bastante o intercâmbio é no primeiro ano da faculdade, quando você já não está mais no sufoco do Enem e já se decidiu pela sua profissão, mas ainda não está trabalhando. Aproveitar as férias para ampliar seus horizontes e se aprofundar em uma língua estrangeira ao mesmo tempo em que conhece lugares completamente novos e faz novos amigos pode, inclusive, ajudar bastante na sua carreira, independente do curso escolhido. http://blog.descubraomundo.com/geral/qual-melhor-idade-para-fazer-intercambio/

Não existe uma certa idade para realizar o intercâmbio, mas essa atividade é mais procurada pelos jovens, devido a curiosidade de vivenciar uma nova cultura e ambiente durante a fase de crescimento

Para quem pretende se envolver ainda mais nos costumes do país ou precisa juntar dinheiro para pagar as despesas com o intercâmbio, escolher uma opção que envolva trabalhar pode ser a maneira mais viável de fazer a sua viagem. Com o trabalho, a pessoa é colocada em situações reais de atendimento ao público e convívio dentro de uma empresa, experimentando as situações em que um inglês mais “formal” é exigido, ou seja, uma excelente opção para quem deseja usar o inglês no meio corporativo.Essa modalidade de intercâmbio é atraente principalmente para quem já terminou os estudos no Brasil e precisa de um emprego para se manter durante a viagem, geralmente escolhido por pessoas mais velhas. Mas ele costuma ser indicado com idade mínima de 16 anos, para assumir tarefas como acompanhar crianças enquanto os pais estão fora, ou para pessoas maiores de idade, que já possuem um leque maior de opção, como entregadores em delivery, atendentes em hotéis, entre outros. http://www.australiancentre.com.br/blog/qual-a-idade-ideal-para-fazer-o-seu-primeiro-intercambio/

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Gráfico 5: Conhecimentos sobre o Turismo de Intercâmbio.

Fonte: O autor.

Sobre os conhecimentos e como se realiza o turismo de intercâmbio, ficou interessante analisar que não muitos tinham conhecimentos sobre o tema. Maioria só sabiam que o intercâmbio é estudar fora, mas não sabiam como se realizava. Outros achavam que a palavra turismo significa simplesmente viajar, ou seja, uma viagem de entretenimento.

O intercâmbio proporciona um mundo de possibilidades como novos costumes, novos sabores, novas experiências e etc. A proposta de se fazer um intercâmbio é de justamente atrelar toda essa diversão a os estudos, portanto, o intercâmbista deve ter em mente que deve se divertir e também tirar um grande proveito do curso que se propuser a fazer. http://linguaazul.com/alguns-mitos-e-verdades-sobre-intercambio

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