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ICMS e Atualizações. Instrutora: Ana Cristina Martins Pereira. Apostila do Curso de Capacitação

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ICMS e Atualizações

Instrutora: Ana Cristina Martins Pereira

(2)

C512m Pereira, Ana Cristina Martins

ICMS e Atualizações: Apostila de curso de capacitação da Escola

Fazendária / Ana Cristina Martins Pereira.

__

Rio de Janeiro:

GM Treinamentos, 2019.

62 p.; il.

Apostila do Curso de Capacitação ICMS e Atualizações - GM

Treina-mentos.

1. Microsoft Project. 2. Gerenciamento de Projetos 3. Microsoft

Office. I. Chaves, Daniela Pacheco Leão . II.EFAZ (Escola Fazendária do Estado

do Rio de Janeiro III. Título.

CDD - 343.04

LUIZ CLAUDIO RODRIGUES DE CARVALHO

Secretário de Estado de Fazenda

SÉRGIO RICARDO CIAVOLIH MOTA Subsecretário Geral de Fazenda

CECILIA HELENA GOIA Diretora

AMILSEM DE AGUIAR MUZER JUNIOR Diretor da Divisão de Capacitação

JOANA ALVES DOS SANTOS Diretora da Divisão de Educação Fiscal LUIZ CARLOS MARTINS

Diretor da Divisão de Administração Equipe da Escola Fazendária: Andrea Moraes Giovana Cardeal Joanna Carvalho Letícia Vasconcellos Nelson Antunes Estagiários: Ingrid Coutinho

Apostila de curso ministrado na Escola Fazendária do Estado do Rio de Janeiro. Material exclusivo para a capacitação de servidores da Secretaria de Fazenda. Não permitida reprodução sem autorização prévia. Todos os direitos reservados. ©2019

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CT-e

1.Legislações

Legislações que tratam sobre serviço de transporte intermunicipal e interestadual, CT-e:

As seguintes normas regulamentam a matéria: • âmbito federal:

• Ajuste SINIEF 09/07;

• Ato COTEPE 30/19 (Manual de Orientações do Contribuinte - CT-e, Versão 3.00

a

);

• Ato COTEPE 06/10 (Fórmulário de segurança);

• Convênio ICMS 93/12 (disponibilização dos serviços do sistema SEFAZ VIRTUAL);

• Convênio SINIEF n° 6/89 • âmbito estadual:

• Livro IX do RICMS/00 (Decreto no 27.427/00);

• Anexo III da Parte II da Resolução SEFAZ no 720/14.

_________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ 1. Casos de emissão de CT-e

1.1 Casos em que deve-se emitir o CT-e

O Conhecimento de Transporte de Cargas Eletrônico - CT-e modelo 57 deverá ser emitido sempre que houver transporte intermunicipal e interestadual de carga em qualquer dos modais (rodoviário, aéreo, ferroviário, aquaviário e dutoviário).

Além disso, o CT-e só deve acobertar transporte de carga. Transporte de pessoas, passageiros ou valores deve ser acobertado pelo documento fiscal correspondente.

Importante ressaltar que na hipótese de a mercadoria ser transportada pelo próprio vendedor em veículo de sua propriedade ou arrendado, não se considera haver prestação de serviço de transporte e, portanto, não há obrigatoriedade de emissão de CT-e.

Nesse caso não ocorre fato gerador distinto para o serviço do frete, ocorre o fato gerador somente em relação à circulação de mercadoria (o valor do frete, inclusive já está incluso em sua base de cálculo). O transporte da mercadoria, nesse caso, deve ser acobertado apenas pelo DANFE, DANFE NFC-e ou DANFAE, conforme o caso.

Exemplo 1: empresa “B” do Rio de Janeiro comprou blusas de sua fornecedora “A” sediada em Macaé e o transporte foi realizado num caminhão da própria fornecedora. Nesse caso, não se considera haver a prestação de serviço, não há obrigatoriedade de emissão de CT-e e o transporte deve ser acobertado apenas pelo DANFE.

Exemplo 2: empresa “B” do Rio de Janeiro comprou blusas de sua fornecedora “Z” sediada em Campos e o transporte foi realizado por uma empresa transportadora “X”. Nesse caso, considera-se haver a prestação de serviço,

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há obrigatoriedade de emissão de CT-e pela transportadora “X” e o transporte deve ser acobertado pelo DANFE e pelo DACTE.

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 1.2 Momento da emissão do CT-e

O fato gerador do imposto ocorre:

a) “No início de execução do serviço de transporte interestadual e intermunicipal de qualquer natureza. “

A emissão do CT-e e sua respectiva autorização deverão ocorrer antes do início da prestação do serviço de transporte, conforme definido no § 3o do art. 74-B do Livro IX do RICMS/00, Decreto no 27.427/00. Nos casos de contingência, a emissão é feita antes do início da prestação, tendo como condição resolutória a sua autorização de uso.

Local de cobrança do ICMS:

Para efeito de cobrança do imposto e definição do estabelecimento responsável, considera-se local da prestação tratando-se de prestação de serviço de transporte, aquele em que tenha início a prestação, na forma do art. 23, inciso II, item 1, alínea ‘a’ do livro I do RICMS/RJ e art.11, inciso II, alínea ‘a’ da Lei 2.657/96.

Fundamentação legal: art. 3°, IX do Livro I do RICMS/RJ – Decreto n° 27.427/00/art. 12, inciso V da Lei Complementar n° 87/96.

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 2. Tipos de modais

O CT-e, modelo 57, poderá ter 6 modais: 01 - Rodoviário, 02 - Aéreo, 03 - Aquaviário, 04 - Ferroviário, 05 - Dutoviário, 06 - Multimodal.

O CT-e com modal “multimodal” está tratado nos §§ 7o, 8o e 9o da cláusula primeira, e na cláusula décima primeira- B, ambas do Ajuste SINIEF 09/07. Para a caracterização do transporte multimodal, devem estar presentes os seguintes requisitos:

1) utilização de duas ou mais modalidades de transporte (são modalidades de transporte: rodoviário, ferroviário, aquaviário, aéreo e dutoviário);

2) execução sob a responsabilidade única de um Operador de Transporte Multimodal (OTM); e

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O OTM é a pessoa jurídica, transportadora ou não, contratada para realização do Transporte Multimodal de Cargas, da origem até o destino, por meios próprios ou por intermédio de terceiros. Esse operador assume a responsabilidade integral pela execução desses contratos, pelos prejuízos resultantes de perda, por danos ou avaria das cargas sob sua custódia, assim como por aqueles decorrentes de atraso em sua entrega. O exercício da atividade do OTM depende de prévia habilitação e registro na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

Quando contratado para a prestação do serviço de transporte multimodal, o OTM emitirá o CT-e, modelo 57, no modal multimodal, informando todos os documentos relativos à carga transportada.

As empresas contratadas pelo OTM devem emitir um CT-e, modelo 57, indicando o “Tipo de Serviço 4: Serviço Vinculado a Multimodal”.

Ressalte-se a diferença entre o “CT-e multimodal” (emitido pelo OTM para o percurso inteiro, preenchido com a opção “06- Multimodal”) e o “CT-e Serviço Vinculado ao Multimodal” (CT-e emitido por cada empresa contratada pelo OTM para realizar o serviço de transporte, no qual é indicado o “Tipo de Serviço: 4 -Serviço Vinculado ao Multimodal”).

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 3. Tipos de serviço do CT-e

Os tipos de serviço do CT-e (tpServ) são: 0- Normal

1- Subcontratação 2- Redespacho

3- Redespacho intermediário

4- Serviço Vinculado ao multimodal

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 3.1 Subcontratação

Como define o § 1o do art. 75-A do Livro IX do RICMS/00, Decreto no 27.427/00, a subcontratação ocorre quando a transportadora designada para realizar o transporte de cargas – subcontratante - opta por não prestar o serviço por meios próprios, contratando transportadora para efetivá-lo desde a origem até o destino.

Na subcontratação, tanto o subcontratante quanto o subcontratado deverão emitir o CT-e, modelo 57.

Ocorrendo subcontratação, para efeito de aplicação desta legislação, considera-se:

I - expedidor, o transportador ou remetente que entregar a carga ao transportador para efetuar o serviço de transporte;

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O subcontratado emitirá um CT-e, no qual conste indicado o “Tipo de Serviço 1: Subcontratação”, devendo ainda referenciar o CT-e emitido pelo subcontratante.

O CT-e do “Tipo de serviço 1: Subcontratação” deverá informar todos os documentos referentes às mercadorias transportadas, além das informações do(s) remetente(s) e destinatário(s) da(s) carga(s).

Exemplo: A empresa “X” é contratada para transportar uma carga do Rio de Janeiro até São Paulo, tendo optado por subcontratar a empresa “Y” para prestar tal serviço.

• Procedimentos da subcontratante:

A subcontratante “X” emitirá um CT-e, modelo 57, indicando o “Tipo de Serviço 0: Normal”, informando:

1) os documentos relativos à carga transportada;

2) no grupo “recebedor”, os dados da “subcontratada Y”; 3) o remetente e o destinatário da carga;

4) no campo “Observações Gerais” do CT-e, a expressão: "Transporte subcontratado com ..., proprietário do veículo marca ..., placa n.o ..., UF ...".

5) valor da base de cálculo e do ICMS incidente sobre o valor da prestação de serviço.

6) preencher CST= 00, e, nesse CST, informar o valor da prestação de serviço com destaque do ICMS próprio.

7) Caso haja substituição, os valores retido por ST deverão ser informado no grupo de “informações complementares”.

Conforme cláusula primeira do Convênio ICMS n° 25/90, à transportadora subcontratante, desde que inscrita no CAD-ICMS RJ (inscrita no cadastro de contribuintes do Estado de início da prestação), é atribuída a responsabilidade pelo pagamento do ICMS devido por ambas as transportadoras (subcontratante e subcontratada), de maneira que deverá pagar o tributo referente à prestação subcontratada englobadamente com o ICMS correspondente à operação própria.

• Procedimentos da subcontratada:

A subcontratada “Y”, por sua vez, emitirá um CT-e, modelo 57, indicando o “Tipo de Serviço 1: subcontratação, no qual serão mencionados:

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2) o CT-e emitido pela “subcontratante X” no campo “documentos anteriores”; 3) no grupo “expedidor”, os dados da “subcontratante X”

4) remetente e o destinatário da carga;

5) no campo “Observações Gerais” do CT-e a informação de que se trata de serviço de subcontratação, bem como a razão social e os números de inscrição na unidade federada e no CNPJ do transportador subcontratante; 6) Preencher CST= 60, constando, nesse CST, o valor da prestação de serviço e valor de ICMS incidente na respectiva prestação.

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Fundamentação: arts.16 e 17 do Livro IX do RICMS/00, Decreto no 27.427/00, art. 17, § 3º e 7º do Convênio SINIEF 06/89 e Convênio ICMS n° 25/90, Cláusula segunda e terceira do Ajuste SINIEF no 09/07.

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 3.2 Redespacho

Consoante o disposto no inc. III do § 1o do art. 75 do Livro IX do RICMS/00, Decreto no 27.427/00, redespacho é o contrato entre transportadores pelo qual um prestador de serviço de transporte (redespachante) contrata outro prestador de serviço de transporte (redespachado) para efetuar a prestação de serviço de parte do trajeto. O redespacho ocorre quando o transportador é contratado (redespachante) para executar todo o percurso do transporte, mas executa apenas parte do serviço e contrata outro transportador para cumprir outra parcela do trajeto (redespachado).

O redespachante inicia o transporte da carga, emitindo o correspondente CT-e, modelo 57. A partir de certo trecho, a carga é transferida para o redespachado, a quem caberá, neste momento, emitir outro CT-e, modelo 57, com indicação do “Tipo de Serviço 2: Redespacho”, fazendo referência ao CT-e CT-emitido pCT-elo rCT-edCT-espachantCT-e. Caso CT-essa rCT-efCT-erência não sCT-e rCT-ealizCT-e, ocorrCT-erá a rejeição 521.

O CT-e de redespacho deverá informar todos os documentos relativos à carga transportada, além das informações do(s) remetente(s) e destinatário(s) da(s) carga(s).

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Exemplo: A empresa “A” deve realizar o transporte de carga do Rio de Janeiro a Curitiba, contratando a empresa “B” para realizar parte do trajeto, da seguinte maneira:

Empresa “A”: transporta carga do Rio de Janeiro até Campinas. Empresa “B”: transporta carga de Campinas até Curitiba.

• Procedimentos da redespachante:

A empresa “A” (redespachante) emitirá um CT-e indicando o “Tipo de Serviço 0: Normal”, informando:

a) os documentos correspondentes à carga transportada; b) os dados da “redespachada B” no grupo “recebedor”; c) remetente e o destinatário da carga;

d) valor da base de cálculo e do ICMS incidente sobre o valor integral da prestação de serviço.

• Procedimentos da redespachada: A empresa redespachada “B” deverá: 1) Emitir um CT-e indicando o “Tipo de Serviço 2: Redespacho”, mencionando: 1.a) os documentos referentes à carga transportada;

1.b) no campo “documentos anteriores” o CT-e emitido pela “redespachante A”; 1.c) no grupo “expedidor”, os dados da “redespachante A”;

1.d) remetente e destinatário da carga;

1.e) no campo “observações gerais”, os dados relativos à prestação do serviço do transportador contratante.

1.f) valor da base de cálculo e do ICMS incidente sobre o valor da prestação de serviço.

2) dentro de 5 (cinco) dias contados da data do recebimento da carga, encaminhar o arquivo XML do CT-e ao transportador contratante do redespacho.

OBS:. Trata-se de uma modalidade específica de redespacho, mediante o qual uma terceira transportadora é envolvida na operação para realizar o transporte da carga num trecho intermediário.

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 4. Qual a definição dos termos “remetente”, destinatário”, “tomador do serviço”, “emitente”, “expedidor” e “recebedor”?

Conforme Livro IX do RICMS/00, Decreto no 27.427/00:

“Art. 75-A. Para efeito das disposições deste Livro, considera-se: I - remetente, a pessoa que promove a saída inicial da carga;

II - destinatário, a pessoa a quem a carga é destinada;

II - tomador do serviço, a pessoa que contratualmente é a responsável pelo pagamento do serviço de transporte, podendo ser o remetente, o destinatário ou um terceiro interveniente;

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IV - emitente, o prestador de serviço de transporte que emite o documento fiscal relativo à prestação do serviço de transporte.

V - expedidor, aquele que entregar a carga ao transportador para efetuar o serviço de transporte;

VI - recebedor, a pessoa que receber a carga do transportador.”

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 5. Tipos de CT-e - Normal; - Complemento de Valores; - De Anulação; - Substituto.

Há quatro tipos de CT-e: 0 - Normal;

1 - de Complemento de Valores; 2 - de Anulação;

3 - Substituto.

Apenas o CT-e do tipo “Normal” é apto para acobertar a prestação de serviço de transporte de carga. Os tipos “Complemento de Valores”, “de Anulação” e “Substituto” são documentos de “Ajuste” de situações ocorridas com o CT-e do tipo Normal.

Deverão ser emitidos, preferencialmente, depois de já ter ocorrido o fato gerador, isto é, a prestação do serviço de transporte. Se um CT-e foi emitido e, antes do inicio do serviço de transporte, percebe-se que o documento contém erro, o CT- e deve ser cancelado e deve-se emitir outro correto em seu lugar (se for o caso).

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 5.1 Anulação de valores relativos à prestação de serviço de transporte de cargas

ATENÇÃO! Inicialmente, cabe enfatizar que o procedimento de anulação (e substituição) só deverá ser feito se o erro de preenchimento for constatado após iniciada a prestação do serviço.

Caso constate o erro antes de iniciada a prestação, deverá cancelar do documento e emitir um novo com as devidas alterações. Uma vez autorizado um CT-e de anulação referente a um determinado CT-e, esse não poderá mais ser cancelado.

Dessa forma, o documento de anulação (e a posterior substituição) deve ser utilizado quando já ocorrida a prestação do serviço e:

- houver ICMS destacado a maior relativos à prestação de serviço de transporte (se for ICMS destacado a menor, é caso de emissão de CT-e complementar); e/ou

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- houver erro de dados cadastrais que implique mudança no tomador do serviço, desde que:

- o estabelecimento (ou seja, aqui confere-se se o CNPJ inteiro é igual) tenha sido referenciado anteriormente como remetente, destinatário, expedidor ou recebedor no CT- e original, independentemente da UF do tomador original; ou

- pertencente a alguma das empresas (ou seja, confere-se apenas se é a mesma raiz do CNPJ) originalmente consignadas como remetente, destinatário, tomador, expedidor ou recebedor no CT-e original e (concomitantemente) o tomador no CT-e substituto esteja localizado na mesma UF do tomador no CT-e original.

O procedimento “não descaracteriza a prestação”, já que a anulação de valores não poderá alterar dados cadastrais que impliquem mudança do emitente, remetente, destinatário ou mudança do tomador não contemplada nos casos acima; também não poderão ser alteradas as datas de saída ou emissão através da anulação. A anulação de valores só serve para regularizar o erro de ICMS destacado maior do que o devido no CT-e e/ou mudança de tomador do serviço nos casos descritos acima.

Para melhor esclarecimento, vamos dividir o procedimento de anulação em dois casos:

A) Tomador é contribuinte do ICMS (inciso I da cláusula décima sétima e inciso I da cláusula décima sétima-A, ambas do Ajuste SINIEF 09/07):

Neste caso, o contribuinte terá duas opções:

1. registrar o evento “Prestação de serviço em desacordo”, que possibilitará que o transportador emita um CT-e de anulação.

Prestação de serviço em desacordo é a manifestação do tomador de serviço declarando que a prestação descrita do CT-e não foi descrita conforme acordado. O prazo legal para o registro do evento “Prestação de serviço em desacordo” é de 45 dias contados da data da autorização de uso do CT-e a ser corrigido. Logo, se o tomador for contribuinte do ICMS, o transportador só conseguirá emitir o CT-e de anulação se o tomador registrar o evento “Prestação de serviço em desacordo”, caso contrário haverá a rejeição 735. Após o tomador registrar o evento “Prestação em desacordo”, o resto do procedimento para anulação de valores será igual ao caso de o tomador não ser contribuinte (ir para o tópico “tomador não é contribuinte do ICMS”);

ou

2. emitir NF-e de anulação (não pode ser usada para erro que implique mudança no tomador).

Essa opção serve quando o erro for unicamente de ICMS destacado a maior. Nesse caso, não há necessidade de emissão de CT-e de anulação. A anulação é feita pelo tomador do serviço (e não pelo prestador). O tomador emitirá uma NF-e (Nota Fiscal Eletrônica) de Anulação de valor relativo à prestação de serviço de transporte- NF-e com CFOP 5.206 (operação dentro do Estado) ou CFOP 6.206 (operação interestadual) – conforme lista de CFOPs do anexo do Convênio S/No, de 1970. De acordo com o § 6o da cláusula décima sétima do Ajuste SINIEF 09/07, o prazo para emissão da NF-e de anulação de valores é

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de 45 dias contados da data da autorização de uso do CT-e a ser corrigido. Repare que a NF-e de anulação (diferente do CT-e de anulação) poderá consolidar informações de um mesmo período de apuração em um documento fiscal, ou seja, uma NF-e de anulação de valores poderá referenciar vários CT-e emitidos com erro.

Uma dúvida comum são os valores que devem constar na NF-e de anulação. Os valores da prestação de serviço e do ICMS destacado na NF-e de anulação deverão ser exatamente iguais aos valores da prestação de serviço e ICMS destacado no CT-e emitido incorretamente, ou seja, a NF-e irá anular o valor total do ICMS destacado no CT- e (e não apenas o ICMS destacado a maior). Exemplo:

CT-e normal emitido com ICMS destacado a maior:

Prestação do serviço: R$1000,00 (deveria ser R$700,00) ICMS destacado: R$ 100,00 (deveria ser R$70,00)

NF-e de anulação:

Prestação do serviço: R$1000,00 (e não R$300,00) ICMS destacado: R$ 100,00 (e não R$30,00)

Nas informações complementares da NF-e deve constar o número, data de emissão do CT-e objeto de anulação e o motivo da anulação. O tomador do serviço (emitente da NF- e de Anulação de valores) deverá enviar o XML da NF-e para o prestador do serviço - o transportador.

B) Tomador não é contribuinte do ICMS (inciso II da cláusula décima sétima e incisos I e II da cláusula décima sétima - A, ambas do Ajuste SINIEF 09/07):

Neste caso, se o erro for apenas de valores, o tomador poderá:

1. emitir uma “Declaração de Anulação” e enviar ao transportador mencionando o número e data de emissão do CT-e emitido com erro, bem como o motivo do erro, podendo consolidar as informações de um mesmo período de apuração em uma ou mais declarações; ou

2. registrar o evento “Prestação de serviço em desacordo”.

Se houver mudança de dados cadastrais do tomador, o tomador deverá obrigatoriamente registrar o evento “Prestação de serviço em desacordo” (rejeição 739 da Nota Técnica 2017.002). Prestação de serviço em desacordo é a manifestação do tomador de serviço declarando que a prestação descrita do CT-e não foi descrita conforme acordado. O prazo legal para o registro do evento “Prestação de serviço em desacordo” é de 45 dias contados da data da autorização de uso do CT-e a ser corrigido.

Após receber a “Declaração de Anulação” ou após o registro do evento “Prestação de Serviço em Desacordo”, o transportador irá emitir o CT-e de anulação. Repare que, diferentemente da NF-e de anulação (que pode referenciar vários CT-e emitidos erroneamente num mesmo período de apuração), deverá ser emitido um CT-e de anulação para cada CT-e emitido com erro.

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Uma dúvida comum são os valores que devem constar no CT-e de anulação: os valores da prestação de serviço e do ICMS destacado no CT-e de anulação deverão ser exatamente iguais aos valores da prestação de serviço e ICMS destacado no CT-e emitido incorretamente, ou seja, o CT-e de anulação irá anular o valor total do ICMS destacado no CT-e (e não apenas o ICMS destacado a maior). Isso vale tanto para erro no valor quanto erro nos dados cadastrais do tomador. Exemplo, se for erro nos valores:

CT-e normal com ICMS destacado a maior:

Prestação do serviço: R$1000,00 (deveria ser R$700,00) ICMS destacado: R$ 100,00 (deveria ser R$70,00)

CT-e de anulação:

Prestação do serviço: R$1000,00 (e não R$300,00) ICMS destacado: R$ 100,00 (e não R$30,00)

O prazo legal e técnico para autorização CT-e de anulação é de 60 (sessenta) dias contados da data da autorização de uso do CT-e a ser corrigido (rejeição 501).

O CFOP do CT-e de anulação deverá obrigatoriamente ser 1206 (operação dentro do Estado), 2206 (operação interestadual) ou 3206 (operação internacional). Se emitir um CT-e de anulação com CFOP diferente de um desses 3, ocorrerá a rejeição 519.

Cabe lembrar que, ao ser autorizado um CT-e de anulação, será gerado automaticamente pelo Fisco o evento “CT-e de anulação autorizado” para o CT-e normal associado. Uma vez conste que possui um CT-e de anulação associado, esse CT-e normal não poderá mais ser cancelado.

O CT-e de anulação não poderá ser cancelado.

Importante deixar claro que, após a anulação, o transportador obrigatoriamente deverá emitir um CT- e de substituição.

Fundamentação legal: Cláusula décima sétima do Ajuste SINIEF no 09/07. ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 5.2 CT-e complementar

O CT-e complementar deverá ser emitido no seguinte caso:

- Já ocorreu a prestação do serviço (portanto, não poderei cancelar o CT-e) e

- houver ICMS destacado a menor relativo à prestação de serviço de transporte (se for ICMS destacado a maior, é caso de anulação e substituição).

Vários dados do CT-e complementar (emitente, remetente, destinatário, tomador, UF de início, UF de fim) devem ser iguais ao CT-e complementado, exceto o valor da prestação e o valor do ICMS destacado. O valor do ICMS

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destacado no CT-e complementar deverá ser a diferença faltante no CT- e emitido inicialmente.

Há um limite de 10 CT-e complementares para um mesmo CT-e complementado. O CT-e complementar (diferente do CT-e de anulação e substituição) poderá ser cancelado. No entanto, uma vez emitido o CT-e complementar, o CT-e normal associado a ele não poderá mais ser cancelado. Ou seja, caso o contribuinte queira cancelar o CT-e Normal, deverá cancelar, primeiramente, o CT-e Complementar.

Importante lembrar que, ao ser autorizado um CT-e complementar, será gerado automaticamente pelo Fisco o evento “CT-e complementar autorizado” para o CT-e normal associado.

No caso da emissão de mais de um CT-e complementar referenciando o mesmo CT-e normal, o CT-e complementar subsequente "anula" / "substitui" o CT-e complementar anterior?

Não, o outro CT-e complementar emitido não anula o anterior, o objetivo mesmo é que se complementem (a referência sempre será o 1o CT-e normal emitido). Exemplo:

CT-e normal emitido com ICMS a menor (“complementado pelos CT-e complementares 1 e 2”):

Prestação do serviço: R$1000,00 (deveria ser R$1500,00) ICMS destacado: R$ 100,00 (deveria ser R$150,00)

CT-e complementar 1 Prestação do serviço: R$400,00 ICMS destacado: R$ 40,00 CT-e complementar 2 Prestação do serviço: R$100,00 ICMS destacado: R$ 10,00 ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 6. Regras de emissão do CT-e

6.1 Inutilização de numeração de CT-e

Durante a emissão de CT-e, é possível que ocorra, eventualmente, por problemas técnicos ou de sistemas do contribuinte, uma quebra da sequência da numeração. Exemplo: os CT-e no 100 e no 110 foram emitidos, mas a faixa 101 a 109, por motivo de ordem técnica, não foi utilizada antes da emissão do no 110.

A funcionalidade de inutilização de número do CT-e tem a finalidade de permitir que o emissor comunique à SEFAZ, até o décimo dia do mês subsequente, os números de CT-e que não serão utilizados em razão de ter ocorrido uma quebra de sequência da numeração do CT-e.

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O pedido de inutilização de numeração é realizado por meio do próprio aplicativo utilizado pelo contribuinte. Ele deve ser enviado até o 10o dia

corrido do mês subsequente ao fato. Caso o envio eletrônico do pedido seja realizado após o prazo, a SEFAZ recepcionará e a inutilização será realizada. Entretanto, o contribuinte ficará sujeito à penalidade por descumprimento de prazo. As penalidades estão previstas na Lei no 2.657/96, que pode ser consultada no Portal da SEFAZ. Ressaltamos que em nenhum caso é exigido o comparecimento do contribuinte na repartição fiscal para solicitar inutilização de numeração. A inutilização de número só é possível caso a numeração ainda não tenha sido utilizada em nenhum CT-e (autorizado, cancelado ou denegado).

O pedido de inutilização de número do CT-e está previsto na cláusula décima quinta do Ajuste SINIEF 09/07 e no Manual de Orientação do Contribuinte. ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 6.2 Do Cancelamento Dentro do Prazo

O cancelamento do CT-e deverá ser efetuado por meio do registro de evento correspondente no aplicativo emissor de CT-e, em prazo não superior a 168 (cento e sessenta e oito) horas, contado do momento em que foi concedida a respectiva Autorização de Uso do CT-e.

O cancelamento somente poderá ser efetuado enquanto ainda não tenha ocorrido a prestação de serviço.

O CT-e cancelado deverá ser escriturado sem valores monetários, devendo o contribuinte, informá-lo no registro próprio destinado à informação do documento fiscal com código de situação 02 - cancelado.

Fundamentação legal: art. 7.º do anexo III, da parte II da Resolução SEFAZ n.º 720/2014.

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 6.2.1 Do Cancelamento Extemporâneo

O contribuinte que não realizar o cancelamento na forma e no prazo previstos, deverá:

I - enviar correspondência ao contribuinte tomador do serviço do CT-e, dando-lhe conhecimento da irregularidade;

II - solicitar reabertura de prazo para cancelamento extemporâneo do CT-e na página da SEFAZ/RJ na Internet, sendo exigível a comprovação do pagamento da TSE, exceto nos casos em que houver dispensa legal;

III - escriturar o CT-e, conforme o disposto no § 3.º do Art. 7.º do anexo III, parte II da Resolução SEFAZ 720/14.

A resposta quanto ao pedido será fornecida ao contribuinte em até 24 (vinte e quatro) horas, contadas da data da recepção do pedido, no próprio sistema.

(16)

Deferido o pedido, o contribuinte deverá efetuar o cancelamento do CT-e mediante envio de registro de evento correspondente pelo aplicativo emissor.

Na hipótese de indeferimento da solicitação de reabertura de prazo, caso o contribuinte tenha adotado os procedimentos de escrituração previstos no § 3.º do art. 7.º deste Anexo, deverá, no prazo de 30 (trinta) dias, contado da ciência do indeferimento, retificar sua escrituração, suas declarações e demais arquivos fiscais e efetuar, se devido, o pagamento de imposto com os devidos acréscimos legais.

O indeferimento da solicitação de reabertura de prazo para cancelamento extemporâneo não gera direito à restituição da TSE.

As regras de cancelamento extemporâneo também se aplicam no caso de o erro ser verificado após a escrituração do documento e apuração e pagamento do imposto.

O contribuinte será cientificado da decisão, devendo, caso deferido o pedido, proceder ao cancelamento do CT-e e à retificação de sua escrituração e demais arquivos fiscais, no prazo de 30 (trinta) dias contado da ciência da decisão.

Caso a regularização implique imposto a restituir, o contribuinte somente poderá apropriar-se do imposto após efetuado o cancelamento do documento. A reabertura do prazo somente será deferida se for comprovado pelo contribuinte que a prestação do serviço não ocorreu.

Fundamentação legal: art. 8.º do anexo III, da parte II da Resolução SEFAZ n.º 720/2014.

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 6.3 Carta de correção eletrônica

Após a concessão da Autorização de Uso do CT-e, o emitente poderá sanar erros em campos específicos do CT-e, observado o disposto no artigo 58-B do Convênio SINIEF nº 06/89, por meio de Carta de Correção Eletrônica - CC-e transmitida à Secretaria da Fazenda do emitente.

Não poderão ser sanados erros relacionados:

1 - as variáveis que determinam o valor do imposto tais como: base de cálculo, alíquota, diferença de preço, quantidade, valor da prestação; 2 - a correção de dados cadastrais que implique mudança do emitente, tomador, remetente ou do destinatário;

3 - a data de emissão ou de saída.

A Carta de Correção Eletrônica - CC-e deverá: 1 - observar o leiaute estabelecido em Ato Cotepe;

2 - conter assinatura digital do emitente, certificada por entidade credenciada pela Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, contendo o CNPJ do emitente ou da matriz;

3 - ser transmitida via Internet, com protocolo de segurança ou criptografia.

(17)

Quando houver mais de uma CC-e para um mesmo CT-e, deverão ser consolidados no último CC-e todas as informações retificadas anteriormente.

A CC-e deve ser emitida no prazo de até 30 (trinta) dias, contado da data de emissão do CT-e correspondente. Caso o envio eletrônico do pedido seja realizado após o prazo, a SEFAZ recepcionará o evento Carta de Correção. Entretanto, mas o contribuinte fica sujeito à penalidade por descumprimento de prazo. As penalidades estão previstas na Lei no 2.657/96, que pode ser consultada no Portal da SEFAZ.

Fundamentação legal: Cláusula décima sexta do Ajuste SINIEF no 09/07. ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 6.4 CT-e globalizado

Nas prestações internas de serviço de transporte vinculado a contrato firmado pelo remetente da mercadoria, que envolva repetidas prestações de serviço de transporte, o transportador contratado fica dispensado da emissão do CT-e a cada prestação, observado o seguinte:

I - na Nota Fiscal relativa à saída da mercadoria deverá ser mencionada a dispensa da emissão do CT-e;

II - o condutor do veículo deverá portar para exibição ao fisco o original ou a cópia reprográfica do contrato citado no caput deste artigo.

O CT-e emitido nos termos deste artigo não poderá compreender operações relativas a mais de um período de apuração.

Previamente à adoção dos procedimentos previstos neste artigo, o contribuinte deve apresentar comunicação à repartição fiscal de sua vinculação com as seguintes informações:

I - razão social e os números de inscrição, federal e estadual, da empresa de transporte;

II - razão social e os números de inscrição, federal e estadual, da empresa contratante do serviço de transporte.

A comunicação deve estar acompanhada do contrato de prestação de serviços, devendo ser reapresentado em caso de renovação.

Na emissão do CT-e globalizado, além dos demais requisitos, o transportador deverá observar o que segue:

- o campo “Tipo do CT-e (tpCTe)” será preenchido com “0” (CT-e Normal); • Informar o campo “Indicador de CT-e Globalizado (indGlobalizado)” com

valor 1;

- tratando-se de prestação de serviço de transporte de um remetente (tomador) para vários destinatários:

- no grupo “Informações do Remetente das mercadorias transportadas pelo CT-e” todos os campos serão preenchidos com os dados do remetente das

(18)

- no grupo “Informações do Destinatário do CT-e (dest)” o campo “Razão Social ou

Nome do destinatário (xNome)” será preenchido com a expressão “DIVERSOS” e os demais campos, inclusive o CNPJ, serão preenchidos com os dados do emitente do CT-e;

Por fim, frisamos que, embora, nesse caso, o transportador esteja dispensado de emitir CT-e em todas as operações, ele continua obrigado a emitir MDF-e em cada operação.

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 7.Base de cálculo do ICMS

A base de cálculo do ICMS incidente na prestação de serviço de transporte intermunicipal e interestadual é o preço do serviço (inciso IX, do art. 4o, da Lei no 2.657/96).

Conforme caput do art. 5o da Lei no 2.657/96, integra a base de cálculo os valores correspondentes a seguro, juros e qualquer importância paga, recebida ou debitada. Ou seja, tudo que o transportador cobrar do tomador do serviço irá integrar a base de cálculo.

Não integra a base de calculo do ICMS o valor dos descontos incondicionais concedidos no documento fiscal. Já os descontos concedidos sob condição, que não aparecem no documento, pois dependem de eventos futuros, devem integrar a base de cálculo do ICMS.

Nos termos do § 1o do art. 1o da Lei federal no 10.209/01, o pagamento do

pedágio por veículos de carga é de responsabilidade do proprietário da carga, constituindo-se em despesa do embarcador (proprietário da carga ou contratante do serviço), não se incluindo, portanto, no preço do frete. Assim, considerando que, de acordo com o art. 2o da referida lei federal, o

Vale-Pedágio não integra o valor do frete, não sendo considerado como receita operacional ou rendimento tributável, o vale-pedágio não integra a base de cálculo do ICMS na prestação do serviço de transporte.

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 8. Hipótese em que o tomador poderá escriturar eventual crédito de imposto

Crédito do ICMS na contratação de serviço de Transporte

Para que o contribuinte possa se creditar do imposto destacada no CT-e devem ser atendidas as seguintes condições, simultaneamente:

1 - o contribuinte tenha suportado o ônus do frete;

2 - o documento fiscal relativo à prestação do serviço tenha sido emitido em seu nome no campo “tomador do serviço”;

3 - As empresas que realizarem operações com mercadorias isentas ou não tributadas, não tem direito a se creditar do ICMS destacado no CT-e conforme consta do inciso II, do artigo 35, do Livro I, do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 27427, de 17 de novembro de 2000.

(19)

A Consulta nº 83/2015 respondida pela Coordenação de Consultas Jurídico-Tributárias do Estado do Rio de Janeiro, traz o seguinte entendimento: Preliminarmente, destacamos que, para se evitar a incidência em cascata do ICMS, a Carta Magna criou o sistema da não-cumulatividade, que nada mais é que um abatimento do imposto nas operações de entrada e saída que o contribuinte realiza. Observe-se, entretanto, que o direito do crédito está subordinado a duas condições superpostas, além de outros requisitos fixados pela legislação, ou seja: (i) que a nota fiscal ou CT-e de entrada tenham sido com destaque de ICMS, e (ii) que a saída vinculada à entrada seja tributada. Desta forma, quando o contribuinte adquire um bem ou serviço, tem direito a um crédito e, quando dá saída de um bem ou serviço, está obrigado ao débito respectivo.

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 9. Preenchimento campo a campo

9.1 Identificação do CT-e

nome tipo tam. obrig. descrição

cUF inteiro - sim informar o código da UF do emitente do Documento Fiscal, utilizar a codificação do IBGE (Ex. SP->35, RS->43, etc.).

cCT inteiro - sim

informar o código numérico que compõe a Chave de Acesso. Número aleatório gerado pelo emitente para cada CT-e para evitar acessos indevidos ao documento.

CFOP string 4 sim informar o Código Fiscal de Operações e Prestações.

natOp string 1-60 sim informar a Natureza de Operação.

forPag inteiro 1 sim

informar a forma de pagamento do serviço: 0 - Pago;

1 - A pagar; 2 - Outros.

[ELIMINADO versão 3.00]

mod inteiro 2 sim informar o código do Modelo do Documento Fiscal, código 57 para a CT-e.

serie inteiro 1-3 sim informar a série do Documento Fiscal, informar 0 (zero) para série única.

nCT inteiro 1-9 sim informar o Número do CT-e.

dhEmi string 25 sim

informar a data e hora de emissão do Documento Fiscal no formato AAAA-MM-DDTHH:MM:SS-zz:zz com o fuso horário (formato UTC), exemplo: 2017-01-01T07:56:55-02:00

tipo do parâmetro alterado pra STRING. [ALTERAÇÃO versão 3.00]

(20)

nome tipo tam. obrig. descrição 2 - Paisagem.

tpEmis inteiro 1 sim

Forma de emissão do CT-e: 1 - Normal;

4 - EPEC;

5 - Contingência FSDA;

7 - Autorização pela SVC-RS; 8 - Autorização pela SVC-SP.

cDV inteiro 1 sim informar o Dígito Verificador da chave de acesso do CT-e.

tpAmb inteiro 1 sim informar tipo de ambiente: 1 - Produção;

2 - Homologação.

tpCTe inteiro 1 sim

informar tipo de Ct-e: 0 - CT-e Normal;

1 - CT-e de Complemento de Valores; 2 - CT-e de Anulação de Valores; 3 - CT-e Substituto.

procEmi inteiro 1 sim

informar o código de identificação do processo de emissão do CT-e:

0 - emissão de CT-e com aplicativo do contribuinte;

1 - emissão de CT-e avulsa pelo Fisco;

2 - emissão de CT-e avulsa, pelo contribuinte com seu certificado digital, através do site do Fisco;

3 - emissão CT-e pelo contribuinte com aplicativo fornecido pelo Fisco.

verProc string 1-20 sim informar a versão do processo de emissão do CT-e utilizado (aplicativo emissor de CT-e). indGlobalizado string 1 não Informar valor 1 quando for globalizado e não informar a tag nas demais situações.

[ACRESCENTADO na versão 3.00]

refCTe_Opc string 44 sim informar a Chave de acesso do CT-e referenciado. [ELIMINADO versão 3.00]

cMunEnv string 7 sim

informar o Código do Município de envio do CT-e (de onde o documento foi transmitido). Utilizar tabela do IBGE. Informar 9999999 para operações com o exterior.

xMunEnv string 1-60 sim informar o Nome do Município de envio do CT-e (de onde o documento foi transmitido). Informar PAIS/Município para as operações com o exterior. UFEnv string 2 sim informar a sigla da UF de envio do CT-e (de onde o documento foi transmitido). Informar 'EX' para

operações com o exterior.

modal string 2 sim

informar o Modal:

01 - Rodoviário - Obs.: A DLL só oferece suporte para criação do XML do CT-e do modal

rodoviário.; 02 - Aéreo;

(21)

nome tipo tam. obrig. descrição

03 - Aquaviário; 04 - Ferroviário; 05 - Dutoviário; 06 - Multimodal.

tpServ inteiro 1 sim

informar o tipo de serviço: 0 - Normal;

1 - Subcontratação; 2 - Redespacho;

3 - Redespacho Intermediário;

4 - Serviço Vinculado a Multimodal.

cMunIni string 7 sim informar o código do Município de início da prestação. Utilizar tabela do IBGE. Informar 9999999 para operações com o exterior

xMunIni string 1-60 sim informar o Nome do Município de início da prestação. Informar 'EXTERIOR' para as operações com o exterior.

UFIni string 2 sim informar a sigla da UF de início da prestação. Informar 'EX' para operações com o exterior. cMunFim string 7 sim informar o código do Município de término da prestação. Utilizar tabela do IBGE. Informar

9999999 para operações com o exterior.

xMunFim string 1-60 sim informar o nome do Município de término da prestação. Informar 'EXTERIOR' para as operações com o exterior.

UFFim string 2 sim informar a sigla da UF de término da prestação. Informar 'EX' para operações com o exterior.

retira inteiro 1 sim

indicador se o Recebedor retira no Aeroporto, Filial, Porto ou Estação de Destino?

Preencher com: 0 - sim;

1 - não.

xDetRetira string 1-160 sim informações detalhadas do retira.

indIEToma inteiro 1 sim

Aplica-se ao tomador que for indicado no toma3 ou toma

Indicador do papel do tomador naprestação do serviço:

1 – Contribuinte ICMS;

2 – Contribuinte isento de inscrição; 9 – Não Contribuinte.

[ACRESCENTADO na versão 3.00]

tomador string - sim grupo XML de informações do tomador do serviço.

dhCont_Opc string 25 não

informar a data e hora de entrada em

contingência no formato AAAA-MM-DDTHH:MM:SS-zz:zz com o fuso horário (formato UTC), exemplo: 2017-01-01T07:56:55-02:00

tipo do parâmetro alterado pra STRING. [ALTERAÇÃO versão 3.00]

(22)

nome tipo tam. obrig. descrição

xJust_Opc string 15-256 não

informar a justificativa de entrada em

contingência, deve ser informado somente para tpEmis=5 - Contingência FSDA;.

Importante: dhCont e xJust devem ser ambos informados ou omitidos.

Exemplo de XML do grupo de Identificação do CT-e

<ide> <cUF>35</cUF> <cCT>00000075</cCT> <CFOP>1234</CFOP> <natOp>VENDA</natOp> <mod>57</mod> <serie>0</serie> <nCT>1</nCT> <dhEmi>2017-01-01T07:56:55-02:00</dhEmi> <tpImp>1</tpImp> <tpEmis>5</tpEmis> <cDV>2</cDV> <tpAmb>2</tpAmb> <tpCTe>0</tpCTe> <procEmi>0</procEmi> <verProc>1.2a</verProc> <cMunEnv>1234567</cMunEnv> <xMunEnv>São Paulo</xMunEnv> <UFEnv>SP</UFEnv> <modal>01</modal> <tpServ>0</tpServ> <cMunIni>1234567</cMunIni> <xMunIni>São Paulo</xMunIni> <UFIni>SP</UFIni> <cMunFim>1234567</cMunFim> <xMunFim>São Paulo</xMunFim>

(23)

<UFFim>SP</UFFim> <retira>0</retira> <xDetRetira>Detalhes</xDetRetira> <indIEToma>1</indIEToma> <toma4> <toma>4</toma> <CNPJ>99999999000191</CNPJ> <IE>123456789011</IE>

<xNome>DIAS e DIAS TENTANDO S/A</xNome> <xFant>DDT</xFant> <fone>1133221234</fone> <enderToma> <xLgr>AV PRINCIPAL</xLgr> <nro>S/N</nro> <xCpl>10 andar</xCpl> <xBairro>CENTRO</xBairro> <cMun>3550308</cMun> <xMun>SAO PAULO</xMun> <CEP>01300000</CEP> <UF>SP</UF> <cPais>1058</cPais> <xPais>Brasil</xPais> </enderToma> <email>fulano@dominio.com.br</email> </toma4> <dhCont>2017-01-01T07:56:55-02:00</dhCont> <xJust>Web Service indisponível</xJust>

</ide>

(24)

Exemplo de XML para tomador = 0-Remetente <toma3>

<toma>0</toma>

<toma3>

nome tipo tam. obrig. descrição

toma int 1 sim

Tomador de Serviço, informar: 0-Remetente, 1-Expedidor, 2-Recebedor, 3-Destinatário ou 4-Outros.

Obs.: Os dados cadastrais do tomador só serão informados quando o tomador for 4-Outros, nos demais casos serão utilizados os dados

cadastrais já informados no respectivo grupo.

CNPJ string 14 sim

informar o CNPJ do tomador, sem formatação ou máscara.

Em caso de empresa não estabelecida no Brasil, será informado o CNPJ com zeros.

Informar os zeros não significativos.

CPF string 11 sim informar o CPF do tomador, sem formatação ou máscara.

IE_Opc string 0-14 sim informar a IE do tomador, sem formatação ou máscara.

xNome string 2-60 sim informar a razão social do tomador.

xFant_Opc string 1-60 não informar o nome fantasia do tomador, pode ser omitido.

fone_Opc string 6-14 sim informar o telefone do tomador.

xLgr string 2-60 sim informar o logradouro do tomador.

nro string 2-60 sim

informar o número do endereço do tomador, campo obrigatório. Informar S/N ou . (ponto) ou - (traço) para evitar falha de schema XML quando não houver número.

xCpl_Opc string 1-60 não informar o complemento do endereço do tomador, pode ser omitido.

xBairro string 2-60 sim informar o bairro do endereço do tomador.

cMun string 7 sim informar o código do município na codificação do IBGE com 7 dígitos.

xMun string 2-60 sim informar o nome do município.

CEP_Opc string 8 não informar o CEP, pode ser omitido.

UF string 2 sim informar a sigla da UF.

cPais_Opc string 4 não informar o código do pais na codificação do BACEN, se informado deve ser 1058.

xPais_Opc string 6 não informar o nome do país, se informado deve ser Brasil ou BRASIL.

(25)

Exemplo de XML para tomador = 1-expedidor <toma3>

<toma>1</toma>

<toma3>

Exemplo de XML para tomador = 2-recebedor <toma3>

<toma>2</toma>

<toma3>

Exemplo de XML para tomador = 3-destinatário <toma3>

<toma>3</toma>

<toma3>

Exemplo de XML para tomador = 4-Outros <toma4>

<toma>4</toma>

<CNPJ>99999999000191</CNPJ> <IE>123456789011</IE>

<xNome>DIAS e DIAS TENTANDO S/A</xNome> <xFant>DDT</xFant> <fone>1133221234</fone> <enderToma> <xLgr>AV PRINCIPAL</xLgr> <nro>S/N</nro> <xCpl>10 andar</xCpl> <xBairro>CENTRO</xBairro> <cMun>3550308</cMun> <xMun>SAO PAULO</xMun> <CEP>01300000</CEP> <UF>SP</UF> <cPais>1058</cPais> <xPais>Brasil</xPais> </enderToma> <email>fulano@dominio.com.br</email> </toma4>

(26)

9.3 Dados Complementares do CT-e

nome tipo tam. obrig. descrição

xCaraAd_Opc string 1-15 não Característica adicional do transporte - Texto Livre: REENTREGA, DEVOLUÇÃO; REFATURAMENTO, etc.

xCaraSer_Opc string 1-30 não Característica adcicional do serviço - Texto livre: ENTREGA EXPRESSA; LOGÍSTICA REVERSA; CONVENCIONAL; EMERGENCIAL; etc.

xEmi_Opc string 1-20 não Funcionário emissor do CT-e.

fluxo_Opc string - não informar com o XML das informações referentes ao fluxo da carga. entrega_Opc string - não informar com o XML das informações referentes a previsão de entrega.

origCalc_Opc string 1-40 não Município de origem para efeito de cálculo do frete.

destCalc_Opc string 1-40 não Município de destino para efeito de cálculo do frete.

xObs_Opc string 2000 1- não Observações gerais.

obsCont_Opc string - não informar com o XML das observações de uso livre do contribuinte.

ObsFisco_Opc string - não informar com o XML das observações de uso exclusivo do fisco.

• Previsão do Fluxo de Carga

nome tipo tam. obrig. descrição

xOrig_Opc string 1-60 não informar a sigla ou código interno da Filial/Porto/Estação/Aeroporto de Origem. pass_Opc string - não informar com o XML da sigla ou código interno da Filial/Porto/Estação/Aeroporto de Passagem. xDest_Opc string 1-60 não informar a sigla ou código interno da Filial/Porto/Estação/Aeroporto de Destino.

xRota_Opc string 1-10 não informar o código da Rota de entrega.

• Instrução de Entrega da Carga

Funcionalidade para gerar o XML do grupo de Informações de instrução para de entrega da Carga.

Este grupo de informações pode ser utilizado pelo prestador de serviço para registrar as instruções de data e hora de entregar a carga.

nome tipo tam. obrig. descrição

(27)

nome tipo tam. obrig. descrição 0 - Sem data definida;

1 - Na data; 2 - Até a data;

3 - A partir da data; 4 - No período.

dIni data 10 sim informar a data inicial. Formato AAAA-MM-DD.

dFim data 10 sim informar a data Final. Formato AAAA-MM-DD.

tpHor inteiro 1 sim

informar o tipo de hora: 0 - sem hora definida; 1 - No horário;

2 - Até o horário;

3 - A partir do horário; 4 - No intervalo de tempo.

hIni hora 8 sim informar a hora inicial. Formato HH:MM:SS.

hFim hora 8 sim informar a hora final. Formato HH:MM:SS.

• Observações gerais do Contribuinte

Funcionalidade para gerar o XML do grupo de Observações gerais do Contribuinte.

nome tipo tam. obrig. descrição

xCampo string 1-20 sim identificação do campo.

xTexto string 1-160 sim conteúdo do campo.

• Observações gerais do Fisco

Funcionalidade para gerar o XML do grupo de Observações gerais do Fisco.

nome tipo tam. obrig. descrição

xCampo string 1-20 sim identificação do campo.

xTexto string 1-60 sim conteúdo do campo.

Exemplo de XML <compl>

<xCaracAd>REENTREGA</xCaracAd> <xCaracSer>ENTREGA</xCaracSer> <xEmi>João Paulo Arantes</xEmi> <fluxo> <xOrig>BR STS</xOrig> <pass> <xPass>BR SPO</xPass> </pass> <pass> <xPass>BR CPS</xPass> </pass> <xDest>BR RBP</xDest>

(28)

<xRota>01</xRota> </fluxo> <Entrega> <comData> <tpPer>2</tpPer> <dProg>2011-02-08</dProg> </comData> <comHora> <tpPer>1</tpPer> <hProg>08:00:00</hProg> </comHora> </Entrega> <origCalc>Santos</origCalc> <destCalc>Ribeirão Preto</destCalc> <xObs>Observações</xObs> <ObsCont xCampo="ContatoEntrega"> <xTexto>Sr. Carlos</xTexto> </ObsCont> <ObsCont xCampo="ContatoFone"> <xTexto>16-9111-1234</xTexto> </ObsCont> </compl> 9.4 Emitente do CT-e

nome tipo tam. obrig. descrição

CNPJ string 14 sim informar o CNPJ do emitente, sem formatação ou máscara.

IE string 2-14 sim informar a IE do emitente, sem formatação ou máscara. IEST string 2-14 não informar a Inscrição Estadual do Substituto Tributário, sem formatação ou máscara.

[ACRESCENTADO na versão 3.00]

xNome string 2-60 sim informar a razão social do emitente.

xFant_Opc string 1-60 não informar o nome fantasia do emitente, pode ser omitido.

xLgr string 2-60 sim informar o logradouro do emitente.

nro string 2-60 sim

informar o número do endereço do emitente, campo obrigatório. Informar S/N ou . (ponto) ou - (traço) para evitar falha de schema XML

quando não houver número.

xCpl_Opc string 2-60 não informar o complemento do endereço do emitente, pode ser omitido.

xBairro string 2-60 sim informar o bairro do endereço do emitente.

cMun string 7 sim informar o código do município na codificação do IBGE com 7 dígitos.

(29)

nome tipo tam. obrig. descrição

CEP_Opc string 8 não informar o CEP, pode ser omitido.

UF string 2 sim informar a sigla da UF.

fone_Opc string 6-14 sim informar o telefone do emitente.

Exemplo de XML <emit>

<CNPJ>99999999000191</CNPJ> <IE>123456789011</IE>

<xNome>DIAS e DIAS TENTANDO S/A</xNome> <xFant>DDT</xFant> <enderEmit> <xLgr>AV PRINCIPAL</xLgr> <nro>S/N</nro> <xCpl>10 andar</xCpl> <xBairro>CENTRO</xBairro> <cMun>3550308</cMun> <xMun>SAO PAULO</xMun> <CEP>01300000</CEP> <UF>SP</UF> <fone>1133221234</fone> </enderEmit> </emit> 9.5 Remetente da Carga

nome tipo tam. obrig. descrição

CNPJ string 14 sim

informar o CNPJ do remetente, sem formatação ou máscara.

Em caso de empresa não estabelecida no Brasil, será informado o CNPJ com zeros.

Informar os zeros não significativos. CPF string 11 sim informar o CPF do remetente, com zeros significativos.

IE_Opc string 0,2-14 não informar a IE do remetente, sem formatação ou máscara.

(30)

nome tipo tam. obrig. descrição

remetente é contribuinte do ICMS isento de inscrição no cadastro de contribuintes do ICMS. Caso o remetente não seja contribuinte do ICMS não informar a tag.

[ALTERADO na versão 3.00]

xNome string 2-60 sim informar a razão social do remetente.

xFant_Opc string 1-60 não informar o nome fantasia do remetente, pode ser omitido.

fone_Opc string 6-14 sim informar o telefone do remetente.

xLgr string 255 1- sim informar o logradouro do remetente.

nro string 1-60 sim

informar o número do endereço do remetente, campo obrigatório. Informar S/N ou . (ponto) ou - (traço) para evitar falha de schema XML quando não houver número.

xCpl_Opc string 1-60 não informar o complemento do endereço do remetente, pode ser omitido

xBairro string 2-60 sim informar o bairro do endereço do remetente.

cMun string 7 sim informar o código do município na codificação do IBGE com 7 dígitos.

xMun string 2-60 sim informar o nome do município.

CEP_Opc string 8 não informar o CEP, pode ser omitido.

UF string 2 sim informar a sigla da UF.

cPais_Opc string 1-4 não informar o código do país.

xPais_Opc string 1-60 não informar o nome do país.

email_Opc string 1-60 não informar endereço de e-mail do remetente.

Exemplo de XML com carga acobertada com NF-e

**Exemplo de XML** <rem> <CNPJ>99999999000191</CNPJ> <IE>123456789011</IE>

<xNome>DIAS e DIAS TENTANDO S/A</xNome> <xFant>DDT</xFant>

<fone>1133221234</fone> <enderReme>

(31)

<nro>S/N</nro> <xCpl>10 andar</xCpl> <xBairro>CENTRO</xBairro> <cMun>3550308</cMun> <xMun>SAO PAULO</xMun> <CEP>01300000</CEP> <UF>SP</UF> <cPais>1058</cPais> <xPais>Brasil</xPais> </enderReme> <email>fulano@dominio.com.br</email> </rem> 9.6 Expedidor da Carga

Definição de expedidor no Ajuste SINIEF 09/2007

"Cláusula segunda - Para efeito da emissão do CT-e, observado o disposto em

Ato COTEPE que regule a matéria, é facultado ao emitente indicar também as seguintes pessoas:

I - expedidor, aquele que entregar a carga ao transportador para efetuar o serviço de transporte;

II - recebedor, aquele que deve receber a carga do transportador.

Cláusula terceira - Ocorrendo subcontratação ou redespacho, para efeito de

aplicação desta legislação, considera-se:

I - expedidor, o transportador ou remetente que entregar a carga ao transportador para efetuar o serviço de transporte;

II - recebedor, a pessoa que receber a carga do transportador subcontratado ou redespachado.

nome tipo tam. obrig. descrição

CNPJ string 14 sim

informar o CNPJ do expedidor, sem formatação ou máscara.

Em caso de empresa não estabelecida no Brasil, será informado o CNPJ com zeros.

Informar os zeros não significativos.

CPF string 11 sim informar o CPF do expedidor, sem formatação ou máscara.

IE_Opc string 0,2-14 não

informar a IE do expedidor, sem formatação ou máscara.

Informar a IE do remetente ou ISENTO se o expedidor é contribuinte do ICMS isento de inscrição no cadastro de contribuintes do ICMS. Caso o expedidor não seja contribuinte do ICMS não informar a tag.

(32)

nome tipo tam. obrig. descrição

xNome string 2-60 sim informar a razão social do expedidor.

fone_Opc string 6-14 sim informar o telefone do exepedidor

xLgr string 2-60 sim informar o logradouro do expedidor.

nro string 2-60 sim

informar o número do endereço do expedidor, campo obrigatório. Informar S/N ou . (ponto) ou - (traço) para evitar falha de schema XML quando não houver número.

xCpl_Opc string 1-60 não informar o complemento do endereço do expedidor, pode ser omitido.

xBairro string 2-60 sim informar o bairro do endereço do expedidor.

cMun string 7 sim informar o código do município na codificação do IBGE com 7 dígitos.

xMun string 2-60 sim informar o nome do município.

CEP_Opc string 8 não informar o CEP, pode ser omitido.

UF string 2 sim informar a sigla da UF.

cPais_Opc string 4 não informar o código do pais na codificação do BACEN, se informado deve ser 1058.

xPais_Opc string 6 não informar o nome do país, se informado deve ser Brasil ou BRASIL.

email_Opc string 1-60 não informar o email do expedidor.

Exemplo de XML <exped>

<CNPJ>99999999000191</CNPJ> <IE>123456789011</IE>

<xNome>DIAS e DIAS TENTANDO S/A</xNome> <fone>1133221234</fone> <enderExped> <xLgr>AV PRINCIPAL</xLgr> <nro>S/N</nro> <xCpl>10 andar</xCpl> <xBairro>CENTRO</xBairro> <cMun>3550308</cMun> <xMun>SAO PAULO</xMun> <CEP>01300000</CEP> <UF>SP</UF> <cPais>1058</cPais>

Referências

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