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Olimpíadas viram vitrine para novidades de marcas

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As marcas têm usado os Jogos Olím-picos para apresentar o que há de melhor e mais atual em produtos. A maioria das marcas apostou em exibir artigos recém-lançados ao mercado, especialmente no Parque Olímpico, que reúne o maior volume de pessoas.

A Máquina do Esporte esteve, por exemplo, na casa de ativação da Sam-sung, no coração do Parque Olímpico.

O tour pelo local, de cerca de meia hora, coloca o público em contato com as mais novas tecnologias da marca. Mas não há nada de outro mundo: são produtos que impressionam, mas que já estão disponíveis no mercado, como o novo fone acionado por bluetooth ou o óculo de realidade virtual, o Gear VR.

A Visa também é um exemplo claro, com a distribuição e o incentivo de uso

Olimpíadas viram vitrine

para novidades de marcas

POR DUDA LOPES, DO RIO DE JANEIRO

| B O L E T I M E S P E C I A L | J O G O S O L Í M P I C O S • R I O 2 0 1 6 |

EDIÇÃO • 564 QUARTA-FEIRA, 10 DE AGOSTO DE 2016

WWW.MAQUINADOESPORTE.COM.BR

Entrada do stand

da Samsung, em

que o público

vivencia experiência

de realidade virtual,

além de ter contato

com os últimos

lançamentos da

marca; todos os

patrocinadores têm

usado o espaço de

convívio no Parque

Olímpico para se

exibir ao público

1 O F E R E C I M E N T O

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de novas formas de pagamento, especialmente as que envolvem o NFC, em que não é preciso usar o cartão na transação.

“O evento contribui para que a gente possa mostrar cada vez mais tudo o que a Visa tem de melhor e de inovação para o mercado”, diz o gerente de ma-rketing da Visa, Rodrigo Bochic-cio, enumerando parcerias com Samsung e Bradesco, que estão espalhadas na comunicação.

Há até casos em que o produ-to ainda não entrou no mercado, como o Nissan Kicks. A marca japonesa tem investido em peso na divulgação do novo SUV, mas ele só estará disponível ao públi-co nacional no fim do ano.

Isso não impediu a companhia de, no Parque Olímpico, ter dado o nome de Kicks à área de ativa-ção. E o veículo, claro, está dis-ponível para ser conhecido pelo público. Longe do Parque, na

ação mais consistente, a Nissan deu nome a um hotel em Copa-cabana, com direito a um carro na porta e um painel de LED em toda a fachada do prédio.

Até a Coca-Cola aproveitou os Jogos para lançamentos. Além do refrigerante verde, com me-nos açúcar, a empresa usou um espaço exclusivo no Parque para vender o Café Leão. A escolha do lançamento do novo produto foi justamente o Rio 2016.

P A T R O C Í N I O

GRANDES

NÚMEROS

200mil

80.000

21

56,2mi

10%

amostras grátis de

repelentes serão

distribuídas pela OFF!

durante os Jogos

Olímpicos; a marca

também faz campanha

para promover maior

uso de repelente

medalhas de ouro em

Jogos Olímpicos tem o

americano Michael Phelps

A MENOS DE AUDIÊNCIA

TEVE O NETFLIX NOS

ESTADOS UNIDOS DESDE

QUE COMEÇARAM OS JOGOS OLÍMPICOS DO RIO

PESSOAS USARAM VLT

COMO TRANSPORTE

NO PRIMEIRO FIM DE SEMANA DOS JOGOS

de dólares ganha

Kevin Durant, do

basquete, o atleta mais

bem pago dos Jogos

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Há dois mundos distintos no

aten-dimento ao público no Parque

Olím-pico: os voluntários e os contratados

por patrocinadores para as ativaçõess.

É a distância entre o trabalho

“meia--boca” e profissionais treinados para

levar uma boa experiência ao torcedor.

Explica-se: apesar da simpatia e

competência de alguns, houve uma

série de situações desagradáveis com

voluntários. Informações que foram

equivocadas e, muito pior,

inacreditá-veis grosserias com turistas no Parque

Olímpico foram vistas pelo colunista.

Por outro lado, é impressionante o

ânimo e a educação das pessoas que

trabalham para patrocinadores no

Parque. Na Samsung, o preparo no

tour pela casa da marca é notável. No

espaço da Coca-Cola, a animação dos

funcionários para organizar a fila

con-tagia. Músicas, piadas e as mais

infa-mes encenações envolvem o público.

Na Nissan e no Bradesco, idem.

Se há uma diferença tão grande, é

sinal de algo está conceitualmente

errado nos Jogos Olímpicos. O

in-vestimento dos patrocinadores é para

tornar a experiência de marca

inesque-cível e conseguir novas fidelizações.

Por que, então, a organização dos

Jo-gos não tem a mesma preocupação?

Para um atendimento de excelência,

o programa de voluntários precisa ser

revisto. Para começar, é difícil exigir

profissionalismo de quem está lá de

graça. O COI não é filantropia; ele é

responsável pelo maior evento de

en-tretenimento do mundo. Está na hora

de aprender a cuidar de seus clientes.

Programa de voluntários precisa

ser repensado pelo COI

Os Jogos Olímpicos motivaram a Nike a recolocar à venda a coleção exclusiva entre Neymar e Michael Jordan. O consumidor terá chance de adquirir chuteira, jaqueta, camiseta, boné e dois modelos de tênis (Air Jordan V Re-tro Low e Air Jordan Trainer 1 Low) entre 8 e 21 de agosto, período de disputa das Olimpíadas.

A estrela da coleção é a chuteira NJR X Jordan Hypervenom, inspirada no Jordan V. O calçado está sendo utilizado por Neymar em todos os jogos da seleção brasileira nesta Olimpíada.

“O Jordan V é uma peça icônica, com os dentes do tubarão na parte da frente”, contou Nathan VanHook, Diretor Sênior de Design da Nike Futebol. “E a Hypervenom II, usada por

Neymar, traz uma versão quase que moderni-zada dessa característica. Decidimos então pe-gar esses elementos e uni-los”, afirmou.

Alguns detalhes foram escolhidos especial-mente por Neymar como a inscrição DL (Davi Lucca, filho do jogador) nos cadarços, bem como a bandeira do Brasil. O atacante também pediu que fosse inscrito um número 23, em re-ferência a Jordan, na lateral da chuteira direita, e 10, seu número de camisa, no pé esquerdo. O forro e a embalagem trazem uma união dos logotipos de Jordan e Neymar.

A ação fez com que, pela primeira vez, a linha Jordan, que é responsável pelo basquete, fos-se usada em outro esporte pela Nike.

Jogos motivam Nike a recolocar à

venda coleção de Jordan e Neymar

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POR ADALBERTO LEISTER FILHO, DO RIO DE JANEIRO O P I N I Ã O

POR DUDA LOPES

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Alimentar-se nos Jogos Olímpi-cos tem sido um notável sacrifício. Nos dois primeiros dias, nem mesmo comida havia nas áreas de alimentação. No terceiro, as filas rondavam os restaurantes, o que fez o Rio 2016 quebrar as regras de ingressos e permitir saída e re-entrada no Parque por parte dos torcedores, correndo o risco de ter ações de cambismo na região.

Na terça-feira, porém, a equipe da Máquina do Esporte teve uma experiência inédita até então nes-ses Jogos Olímpicos: deliciou-se em um saboroso hambúrguer den-tro do local de competição!

Agradeça a isso, porém, uma so-lução improvisada adotada nesta

semana: o food truck. Havia três unidades instaladas na área de con-vivência da Arena Carioca 3, onde aconteciam os jogos de esgrima. Como era restrito ao público da arena, no local havia comida boa, filas aceitáveis e preços mais justos, dada a qualidade do produto.

Em outras arenas do Parque tam-bém haviam caminhões espalha-dos em áreas de convivência, restri-to a quem estivesse no evenrestri-to.

Mesmo assim, o improviso era visível. Um dos food trucks estava com a chapa quebrada. Naque-le escolhido pela reportagem, o modo de pagamento era uma má-quina do próprio vendedor.

Ou seja, nada de ter as inovações

da Visa, que corre contra o tempo para colocar em ordem o paga-mento por celular e pulseira nos novos pontos de venda instalados às pressas, correndo o risco ainda de ver um desavisado permitir o pagamento com MasterCard.

Mas, no fim, o importante foi ter foi o pedido realizado, prontamen-te aprontamen-tendido, com enorme simpatia dos vendedores: um hambúrguer alto, com farofa de calabresa, co-berto com queijo, para colesterol nenhum colocar defeito.

O único problema é que a venda de bebidas permanecia com exclu-sividade no restaurante original da arena. A solução foi então enfrentar a fila com o almoço na mão.

POR DUDA LOPES, DO RIO DE JANEIRO

No quarto dia, finalmente houve

almoço no Parque Olímpico!

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“Você viu só como a Nissan está mandando? Imagine a bala de dinheiro que gasta-ram nisso, rapaz? Eles têm um hotel!”. O monólogo foi iniciado por um taxista no Rio de Janeiro, no último dia 4.

Mal sabia ele que ele nos conduzia exatamente para ir entrevistar o CEO mundial da Nissan, Carlos Ghosn.

Um hotel exclusivo da mar-ca, com um enorme painel de LED que passa imagens de carros e os nomes dos mode-los da empresa, faz com que se tenha a impressão de que a Nissan é a principal empre-sa que está ligada aos Jogos Olímpicos. O investimento feito pela companhia tem um pretexto claro: ampliar a per-cepção da marca no país. “Como uma marca nova no mercado brasileiro, temos de aumen-tar nossa lembrança para o consumidor. E participar das Olimpíadas é um ótimo meio de se conseguir isso, especialmente quando há novos produtos para serem exibidos ao público”, afirmou Ghosn depois de ter conduzido a tocha pela orla de Copacabana, pouco antes do hotel.

Para isso, os investimentos não são apenas para ações de relaciona-mento, mas principalmente para tornar a Nissan conhecida do público. “Agora é o tempo de aumentar suas atividades e investir em comu-nicação”, disse Ghosn, acreditando que a crise no país deve passar e, por conta disso, a empresa deverá colher os frutos plantados em 2016. O investimento pesado no patrocínio é parte do processo para que a Nissan tente se estabelecer no país. A aposta da marca, agora, é no lançamento do Kicks, modelo que batiza o hotel em Copacabana e que está exposto na calçada. Os Jogos, no fim, servem para justificar a entrada da empresa no país de forma consistente e duradoura.

Nissan usa Jogos para

estabelecer marca

POR ERICH BETING, DO RIO DE JANEIRO

S Ó C I O D O F L A V Ê

T R E I N O D O S E U A

O time rubro-negro fez acordo com a seleção americana de basquete para levar convidados para assistir à preparação da equipe, que está treinando na Gávea. O sócio João Gabriel Bandeira usou os pontos de fidelidade do Nação Rubro-Negra para garantir a entrada na Casa Flamengo e assistir ao jogo da seleção brasileira de basquete, mas recebeu de presente a chance de ver ao vivo o time recheado de estrelas da NBA como Kevin Durant e Klay Thompson.

J U D O C A S V I S I TA M

C A S A B R A

A judoca Sarah Menezes, campeã olímpica em Londres, esteve no espaço do Bradesco, patrocinador dos Jogos e do judô, na terça-feira. A atleta tirou fotos com a tocha olímpica e conheceu as mascotes Vinícius e Tom. Sarah usava uma proteção no braço direito por conta da lesão que sofreu durante a competição no Rio. A brasileira esteve acompanhada da técnica Rosicleia Campos, da seleção brasileira de judô. Outros judocas também irão ao local.

Ô N I B U S D E M Í D I A

S O F R E ATA Q U E

Um ônibus de imprensa foi atingido quando passava pelo bairro de Curicica (zona oeste) ao fazer o trajeto entre o Complexo Esportivo de Deodoro e o Parque Olímpico. No veículo estavam 12 jornalistas, sendo quatro brasileiros e oito estrangeiros. Duas janelas foram atingidas e os estilhaços feriram dois jornalistas. Um turco teve o cotovelo cortado pelo vidro e outro sofreu ferimento no dedo. Já um de Belarus sofreu pequeno ferimento no dedo. • C U R TA S O L Í M P I C A S •

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Michael Phelps está bem distante do garoto que surpreendeu o mundo ao conquistar seis medalhas de ouro nos Jogos de Atenas 2004. Na oca-sião, tinha 19 anos. Na noite de ter-ça-feira, Phelps adicionou mais duas comendas douradas a sua longa cole-ção de pódios olímpicos com vitórias nos 200 m borboleta e 4 x 200 m livre.

O triunfo na prova individual foi es-pecial para Phelps, já que em Londres 2012 ele tinha ficado com um frustran-te segundo lugar. O norfrustran-te-americano já colecionava outros dois ouros olím-picos na prova, em 2004 e 2008.

“No pódio, passou pela minha ca-beça os 16 anos em que nadei essa prova. Essa foi a última vez”, contou Phelps, que bateu o japonês Masato Sakai e o húngaro Tamas Kenderesi.

“Não sabia que a vitória tinha sido só por 0s04 até a premiação. Mas ver meu nome novamente em primeiro lugar foi especial. Não poderia fazer um roteiro melhor”, celebrou,

Phelps também se tornou o na-dador mais velho a ganhar um ouro olímpico, aos 31 anos e 40 dias.

O americano ainda teve fôlego de participar do revezamento 4 x 200 m livre, conquistando seu 21º ouro. Ele ainda tem duas pratas e dois bronzes em quatro participações olímpicas e deve ampliar a coleção até o final da semana, quando termina a natação.

Se é necessário usar como compa-ração para reafirmar que Phelps é a maior lenda da história olímpica, o Brasil conquistou 24 ouros em 96 anos de participações em Olimpíadas.

Michael Phelps

• N ATA Ç Ã O

• P E R S O N A G E M D O D I A • E S TA D O S U N I D O S U M P O U C O M A I S S O B R E P H E L P S : • Nascido em 30 de junho de 1985 • Em Pequim 2008, se tornou o nadador que mais subiu ao topo do pódio em uma edição dos Jogos: 8 vezes • Phelps ainda nada duas provas no Rio: os 100 m borboleta e os 200 m medley • Em maio nasceu Boomer, seu filho

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8 • Q U A D R O D E M E D A L H A S • 1. ESTADOS UNIDOS 9 8 9 2. CHINA 8 3 6 3. HUNGRIA 4 1 1 4. AUSTRÁLIA 4 0 5 5. RÚSSIA 3 6 3 6. ITÁLIA 3 4 2 7. COREIA DO SUL 3 2 1 8. JAPÃO 3 1 10 9. FRANÇA 2 3 1 14. BRASIL 1 1 0 O AMERICANO MICHAEL PHELPS ALCANÇOU MAIS DOIS OUROS NAS PISCINAS, AJUDANDO OS ESTADOS UNIDOS A SUPERAREM A CHINA E MANTEREM-SE LÍDERES DO QUADRO DE MEDALHA WWW.MAQUINADOESPORTE.COM.BR P A T R O C Í N I O

Foto feita pelo comitê olímpico americano na praia de Ipanema com as pranchas personalizadas de todos os patrocinadores da entidade; em vez de colocar logomarcas das empresas na Casa dos EUA, Usoc decidiu entregar às marcas pranchas para serem personalizadas e expostas pelo espaço

Referências

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