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COMO MAPEAMOS NOSSO AMBIENTE? LUGARES E ESPAÇOS. Tópicos em português para estrangeiros Multiculturalismo

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Academic year: 2021

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COMO MAPEAMOS NOSSO

AMBIENTE? – LUGARES E

ESPAÇOS

Tópicos em português para estrangeiros Multiculturalismo

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O Brasil não conhece o Brasil... (nem

pode...)

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Símbolos dos espaços, dos lugares e dos

“deslugares” – João Baptista Ferreira de Mello.

 Os lugares são repletos de símbolos transitórios ou

imorredouros, assim defendem os geógrafos do horizonte humanístico. A simbologia não está

restrita aos centros de afetividade, despojamento ou experiência. Os espaços vastos, desconhecidos e distantes, bem como os “deslugares” monótonos, e repetitivos reúnem igualmente símbolos de

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 Lugares e símbolos adquirem profundo significado

através dos laços emocionais tecidos ao longo dos anos.

 Conciliar, entender e decodificar o conteúdo

simbólico de magnitudes diferenciadas como pátria, prédios, ginásios e as simples pedras do caminho

são tarefas a serem empreendidas nessas reflexões inaugurais.

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 Os lugares/símbolos são públicos, compartilhados.  O lar/lugar/pátria é, ao mesmo tempo, um

símbolo de união e congraçamento.

 O fervor patriótico resulta do incentivo cultivado

pelo estoque de conhecimento e dos esforços

emocional e intelectual. Decorre de acontecimentos corriqueiros e notáveis, do orgulho, das tradições e do bem comum, ocorridos no chão dos ancestrais.

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Ah/ah/uh/uh/o Maraca é nosso!

 Como se marca um território? Canta-se?

Fotografa-se? Registra-se em produtos consumíveis? Apresenta-se em livro de geografia?

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Quem é o sujeito que dá nome à sua

rua?

 Como se chama esse

lugar? Avenida Independência ou Avenida Itamar Franco?

 Quem foi Quintino

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... não despertam maiores atenções, exceto a sensação de inutilidade de seus próprios artefatos, mas que hoje persistem com formas sem funções ou significados, na medida em que seus lugares feneceram na voragem do tempo.

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As ações de valorização e revitalização dos imóveis tombados e preservados do centro do Rio de Janeiro serão tema de um evento promovido pelo Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH), em parceria com a seção Rio do Instituto dos Arquitetos do Brasil, na próxima terça-feira (21).

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 A simbologia (...) está em toda parte e mesmo nas

diferentes conotações emprestadas aos vocábulos como centro, periferia, subúrbios e shopping centers, e em

ritmos como samba ou tango.

 Centro – rico em significados e para onde todas as

coisas convergem. São grandes referências nas cidades.

 Periferia – tons diversos.

 Preterida, distante, escondida, empobrecida;

 Enobrecida, rica, isolada, lugar da auto-segregação

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 Subúrbios –

 países centrais: conexão entre o esplendor do verde e a

grandeza da cidade. Lugar de rico.

 Países periféricos: divisão entre setores de pobreza, onde

não chegam as condições de saneamento e de conforto e ilhas de riqueza – condomínios de luxo.

 No Rio de janeiro, “subúrbio” assumiu uma expressão

pejorativa, de espaço afastado, sendo o trem o

veículo/símbolo de pobreza, cuja pecha somente nas últimas décadas começa a perder o fôlego em razão do avanço da classe média sobre os bairros da

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 David Harvey – “os símbolos de riqueza, de

posição, de fama e de poder, assim como de classe, sempre tiveram importância na sociedade

burguesa”. A ideia contagiou elementos de outros extratos de renda. Nessa trilha, os shopping centers aludem a essa preocupação com status, beleza e prestígio.

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Espaços de recriminação, vergonha ou repulsa.

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 Cemitérios. ( Cruz credo! Passa morte, que eu estou

forte!)

 Pontos gay. (para um grupo, espaço de pecado;

para outro, espaço de liberdade).

 Pichação. (grafiti pode!).

 Religiões afro-brasileiras (Passa longe disso menina,

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Criações humanas clonadas, monótonas em sua forma e até mesmo a enfadonha e uniforme

porção oferecida pela natureza nos desertos ou nos pólos climáticos...

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 Os artefatos pasteurizados e uniformes são

deslugares para os “outsiders”, a partir de suas posturas estéticas, mas lugares para aqueles que frequentam/experienciam essas construções

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 Na escala íntima, a restauração dos símbolos do

passado perpetua-se no movimento memorialístico, nas lembranças das casas da infância e da

adolescência, dos lugares/símbolos outrora

frequentados e, por outro lado, adesão e posse da memória coletiva, ou seletiva.

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Bibliografia

 Textos:

MELLO, João Baptista Ferreira de. Símbolos dos

lugares, dos espaços e dos “deslugares”. UERJ, Espaço e cultura, edição memorativa. 1993-2008, p.

167-174.

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Com um colega, investigue seus próprios depósitos de imagens de Juiz de Fora.

A partir daí façam duas listas:

 Quais são os lugares para vocês?

 Quais são os lugares que vocês consideram representativos da cidade?

Referências

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