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NCE/19/ Decisão de apresentação de pronúncia - Novo ciclo de estudos

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NCE/19/1901158 Decisão de apresentação de pronúncia - Novo ciclo de estudos

NCE/19/1901158 Decisão de apresentação

de pronúncia - Novo ciclo de estudos

Decisão de Apresentação de Pronúncia ao Relatório da

Comissão de Avaliação Externa

1. Tendo recebido o Relatório de Avaliação/Acreditação elaborado pela Comissão de Avaliação Externa relativamente ao novo ciclo de estudos Ciências Militares Navais, ramo de Engenharia Naval 2. conferente do grau de Licenciado

3. a ser lecionado na(s) Unidade(s) Orgânica(s) (faculdade, escola, instituto, etc.) Escola Naval (IUM)

4. a(s) Instituição(ões) de Ensino Superior Instituto Universitário Militar

5. decide: Apresentar pronúncia 6. Pronúncia (Português):

Agradece-se aos membros da CAE a apreciação e os comentários realizados, prestando-se os esclarecimentos infra.

1. Plano de estudos

Estatutariamente, o ingresso de Oficiais da classe de Engenharia Naval (EN) na Marinha requer o grau de Mestre (cf. Decreto-Lei n.º 90/2015, de 29 de maio, alterado pela Lei n.º 10/2018, de 2 de março). É, efetivamente, para dar cumprimento ao preceituado no DL n.º 65/2018, de 16 agosto que os atuais MI em CMN, nas especialidades de EN, ramo de Mecânica (EN-MEC) e ramo de Armas e Eletrónica (EN-AEL), ambos com a duração de 6 anos (360 ECTS) (duração recomendada pela CAE e pela intenção de decisão da CA da A3ES, em 2018), foram transformados em dois ciclos, licenciatura de 240 ECTS e mestrado de 120 ECTS. Desta forma a licenciatura submetida pretende assegurar a admissão de alunos no concurso de 2021 à Escola Naval, cumprindo com a legislação em vigor, garantindo assim a alimentação dos quadros dos oficiais da Marinha.

2. Corpo docente

Os rácios estão cumpridos nas áreas científicas fundamentais, a Escola Naval possui especialistas de EN-MEC e de EN-AEL e doutorados em engenharias afins. O coordenador de ciclo é um docente habilitado em duas áreas fundamentais, especialista em Ciências Militares Navais, e é doutor em engenharia industrial com uma tese em engenharia marítima (neste caso EN-MEC).

3. Comparação com ciclos de estudos de referência

As Ciências Militares e Navais para um oficial da classe de EN são fundamentais, pois os primeiros anos de um oficial da Marinha Portuguesa, desenvolvem-se fundamentalmente embarcados nos navios onde, além das funções de chefia de serviço de uma área técnica, desempenham funções de oficial de quarto à ponte. Estas funções são distintas das requeridas aos seus pares do Exército e da Força Aérea. No espaço europeu, verifica-se uma grande diversidade de soluções, onde cada país adota um modelo distinto, ajustado à sua dimensão, política de defesa, tradição e cultura.

4. Apreciação global da proposta

Os critérios de admissão à Escola Naval para o curso de Engenharia Naval são os mesmos que os dos outros cursos lecionados nesta Escola (à exceção do exame de Física) e visam cumprir com as perspetivas carreira previstas no estatuto dos militares das Forças Armadas (DL n.º 90/2015, de 29 de maio, alterado pela Lei n.º 10/2018, de 2 de março, DL nº65/2018 de 16 agosto).

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NCE/19/1901158 Decisão de apresentação de pronúncia - Novo ciclo de estudos 5. Centro de Investigação Naval - CINAV

Relativamente ao CINAV, é de notar que o regime jurídico das instituições que se dedicam à

investigação científica e desenvolvimento tecnológico não se aplica às instituições de I&D de índole militar, conforme estabelece o art.º 47.º do DL n.º 63/2019, de 16 de maio. Não obstante,

reconhece-se a necessidade de melhorar a atividade de investigação dos docentes da EN e do volume de publicação em jornais de referência.

7. Pronúncia (Português e Inglês, PDF, máx. 150kB): (impresso na página seguinte)

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Ministério da Defesa Nacional - Marinha

Instituto Universitário Militar

Escola Naval

NCE/19/1901158 - Pronúncia ao Relatório preliminar da CAE

A Escola Naval agradece aos membros da CAE a apreciação realizada e os comentários efetuados. Entende-se, no entanto, que devem ser prestados os esclarecimentos infra.

1. Enquadramento

A Licenciatura constitui o primeiro de dois ciclos da formação dos Oficiais da classe de Engenharia Naval (EN) já que, estatutariamente, o ingresso destes nos quadros permanentes da Marinha exige que detenham o grau de mestre (cf. Decreto-Lei n.º 90/2015, de 29 de maio, alterado pela Lei n.º 10/2018, de 2 de março). À semelhança da licenciatura em Ciências Militares Navais (CMN) especialidade de Administração Naval (acreditada por seis anos em 13-05-2020), os conteúdos programáticos não se esgotam no ciclo de estudos da licenciatura em apreço, que surge da imposição legal da passagem dos ciclos de estudo de mestrado integrado (MI) a dois ciclos (licenciatura e mestrado), conforme plasmado no art.º 6 do Decreto-Lei n.º 65/2018, de 16 de agosto, o qual procede à quinta alteração ao Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24 de março, que aprova o regime jurídico dos graus e diplomas do ensino superior.

É, efetivamente, para dar cumprimento ao preceituado no DL n.º 65/2018, que os atuais MI em CMN, na especialidade de Engenharia Naval, ramo de Mecânica (EN-MEC), e na especialidade de Engenharia Naval, ramo de Armas e Eletrónica (EN-AEL), ambos com a duração de 6 anos (360 ECTS), estão a ser adaptados ao formato de dois ciclos: licenciatura (comum) de 240 ECTS e dois mestrados de 120 ECTS. Deste modo, a licenciatura presentemente submetida a acreditação pretende assegurar a admissão de alunos no concurso de 2021 à Escola Naval, cumprindo com a legislação em vigor e garantindo a alimentação do quadro permanente dos Oficiais da Marinha. Com o enquadramento supra, seguem-se os esclarecimentos e respostas às questões suscitadas no relatório preliminar da CAE.

2. Da apreciação global e do plano de estudos

a. Da apreciação global do âmbito e objetivos do ciclo de estudos (3.4.1): As CMN nas especialidades de EN-MEC e EN-AEL representam as áreas de formação base de uma classe de Oficiais da Marinha Portuguesa com funções na área do controlo de operação, de manutenção e reparação de navios, a níveis da plataforma e dos sistemas mecânicos, elétricos, eletrónicos e de armas e sensores. O ciclo de estudos proposto Licenciatura em Ciências Militares Navais no ramo de Engenharia Naval visa que estes futuros profissionais adquiram uma visão abrangente dos meios militares navais, dos seus requisitos, operação

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2 e manutenção. A área científica predominante do ciclo de estudos são as Ciências Militares e Navais (CMeN) (ponto 1.5 da proposta NCE/19/1901158, de 29 de abril de 2020) e a segunda área fundamental são as Ciências da Engenharia – Eletromecânica.

b. Da apreciação global (4.11.1): a proposta do ciclo de estudos de licenciatura em Ciências Militares Navais no ramo de Engenharia Naval de 4 anos e 240 ECTS, surge da necessidade de cumprir com o disposto no art.º 6 do DL n.º 65/2018, tendo em devida conta o n.º 1 do art.º 9º, o n.º 1 do art.º 18º e o n.º 1 do art.º 19º, todos do DL n.º 74/2006 na sua redação atual, uma vez que os atuais ciclos de estudo acreditados de MI em CMN, nas especialidades de EN-MEC e EN-AEL têm uma duração de 6 anos, conforme recomendação da CAE no n.º 11.3 do Relatório Final da CAE de 2018 e no n.º 9 da Intenção de decisão do CA da A3ES, ambos do processo ACEF/1516/23567 para o MI EN-MEC, e no n.º 11.3 do Relatório Final da CAE de 2018 e do n.º 9 da Intenção de decisão do CA da A3ES, ambos do processo ACEF/1516/23562 para o MI EN-AEL, e registos na DGES R/A-Ef 55/2011/AL01 (de 2020) e R/A-Ef 54/2011/AL01 (de 2020) para os respetivos ciclos, em que houve um aumento dos ECTS na área das Ciências de Engenharia.

O ciclo de estudos de licenciatura em CMN pretende que os futuros oficiais sejam capazes de aplicar os conhecimentos e compreensão que seja evidente na abordagem ao trabalho desempenhado a bordo dos navios da Marinha Portuguesa, dispondo de competências que são demonstradas através da conceção de argumentos fundamentados e na resolução de problemas na sua área técnica de desempenho. No final desde ciclo pretende-se que tenham a capacidade de definir recolha de dados e interpretá-los para sustentação de decisões técnicas e reflexão sobre os assuntos da sua área de responsabilidade. No final desde ciclo devem ainda ser capazes de comunicar informações, problemas e soluções a vários tipos de públicos (especializados e não especializados), devem ainda ter desenvolvido capacidades de aprendizagem que vão servir para prosseguirem estudos mais aprofundados e com maior autonomia.

Para validação dos resultados da aprendizagem, no âmbito da formação militar e marinheira, os alunos da EN realizam, ao longo do ano, embarques de fim de semana e, no final de cada ano letivo, uma viagem de instrução. Nos embarques de fim de semana os alunos são acompanhados por um oficial da Escola Naval, que elabora um relatório que abrange o seu desempenho e tarefas realizadas a bordo dos navios. Nas viagens de instrução, os alunos são acompanhados por um diretor de instrução e um oficial adjunto. No final das viagens de instrução, cada aluno elabora um relatório, que também é avaliado pelo Comandante do navio. As normas para a realização destas atividades constam em publicações específicas, promulgadas pelo Comandante da Escola Naval. A Escola Naval orgulha-se de poder contar com o contributo dos navios da Marinha e com a experiência dos seus Oficiais, para complementar a formação profissional dos alunos, em ambiente idêntico àquele em que irão desempenhar a sua atividade profissional, quando concluída a sua formação académica. Assim, é nestes embarques de fim de semana e nas viagens de instrução que os alunos comprovam os resultados, a nível dos conhecimentos, habilidades, competências e da aprendizagem adquiridos, ao longo de cada ano letivo, no âmbito da formação militar e marinheira.

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3 c. No respeitante à língua Inglesa (3.4.1): está previsto que os alunos, ao ingressarem na Escola Naval, efetuem uma prova de aferição e, consoante os seus níveis de proficiência, são encaminhados através de mecanismos internos para a frequência de cursos em b-learning que permitam atingir, no final de cada ciclo, o nível exigível pela Escola Naval.

d.

As UC referidas em (4.11.1): As unidades curriculares (UC) Teoria do Navio I,II,III,IV,V,VI e

Física Geral I,II,III são comuns a outros cursos da Escola Naval, por fornecerem os conceitos teóricos de base à frequência de outras UC, nomeadamente a Teoria de Navio V (que versa a Arquitetura Naval, incluindo conceitos de estabilidade, manobrabilidade, estática, dinâmica e resistência estrutural do casco e superestruturas das plataformas, etc.), considerada fundamental para o desempenho das funções de Oficial de quarto e de serviço a bordo dos navios da Marinha Portuguesa, e que caracterizam o conteúdo funcional dos Oficiais de Engenharia Naval da Marinha Portuguesa, nos primeiros anos da sua carreira.

3. Da apreciação global do corpo docente (5.7.1)

a. A designação da licenciatura é CMN do ramo de Engenharia Naval. A Marinha promove a formação pós-graduada de Oficiais especializados em Arquitetura Naval após o término do curso de mestrado na Escola Naval, mediante as necessidades destes técnicos especialistas na Marinha.

b. O conteúdo do ciclo proposto deriva do definido no DL n.º 65/2018, com a necessidade de tornar os atuais cursos de MI em cursos com dois ciclos (Licenciatura + Mestrado). Os rácios estão cumpridos em CMN e, na área de Engenharia, a Escola Naval possui especialistas de EN-MEC e de EN-AEL e doutorados em Engenharias Afins.

c. As Forças Armadas, em geral, e a Marinha, em particular, estão cientes da falta de Doutorados especializados em Ciências Militares e têm desenvolvido diligências no sentido de colmatar essa lacuna, que é aliás, comum a outros países nossos parceiros. É de relevar a recente acreditação do p og a a de douto a e to e Ciê ias Milita es , i ist ado pelo Instituto Universitário Militar (IUM), que veio criar as condições para, a prazo, se ultrapassar a limitação identificada.

d. Reconhece-se a pouca experiência do Coordenador do ciclo de estudos nesta área, mas o mesmo possui vasta experiência de coordenação e chefia de pessoas na organização militar. É habilitado em duas áreas fundamentais: CMeN e Ciências da Engenharia Eletromecânica. O Coordenador de ciclo deste curso leciona as UC Termodinâmica I, Teoria de Navio IV e Gestão de Manutenção no curso de MI em CMN na especialidade de EN-MEC, tem formação base em CMN, na especialidade de EN-MEC e é especialista de reconhecida experiência e competência profissional nestas áreas de formação, embora centre a sua investigação na área de Gestão da Manutenção. A Arquitetura Naval na Marinha Portuguesa é uma área científica de especialização e não de formação de base para exercer funções a bordo dos navios. A experiência profissional relevante do coordenador de ciclo encontra-se atualizada no anexo A.

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4. Comparação com ciclos de estudos de referência (10.3.1)

a. Reconhecendo-se a existência de objetivos de ensino comuns a outros cursos de Ciências Militares e de Engenharia, tanto civis como militares, importa salientar que os primeiros anos da carreira de qualquer Oficial da Marinha Portuguesa, incluindo os da lasse de Engenharia Naval , desenvolvem-se fundamentalmente embarcados nos navios onde, além das funções de chefia de serviço de uma área técnica, desempenham funções de oficial de quarto à ponte, diretamente ligadas à manobra do navio, em ambiente de operações navais, o que requer um robusto ensino das ciências aplicadas aos navios e à navegação. Daí que a área de CMeN para um Oficial da classe de Engenharia Naval constitua uma área fundamental, sendo distinta da que é requerida aos seus pares do Exército e da Força Aérea que, a nível nacional, seriam os mais comparáveis. Só com um ciclo de 4 anos (240 ECTS) é possível a integração destes objetivos.

b. De referir que a Escola Naval mantém programas de Erasmus com as suas congéneres em França (École Navale) e nos Estados Unidos da América (US Naval Academy), os quais se irão manter com esta alteração curricular. No âmbito da cooperação com os Países de Língua Oficial Portuguesa (PLOP), a Escola Naval tem alunos estrangeiros a frequentarem os vários ciclos de estudo em vigor, mantendo-se a cooperação com os futuros curricula. c. Na comparação com outros ciclos de estudos de referência no espaço europeu, verifica-se

uma grande diversidade de soluções, onde cada país adota um modelo distinto, ajustado à sua dimensão, política de defesa, tradição e cultura (anexo B). Na maioria dos casos observados, o ensino é feito de forma independente nos diversos ramos das Forças Armadas.

d. Nesta conformidade, e em síntese, releva-se que os objetivos de ensino para um Oficial da classe de Engenharia Naval se dife e ia dos dos Oficiais de Engenharia Militar ou de Engenharia Aeronáutica, a nível nacional, já que não se caracterizam pelas competências e envolvimento operacional que são distintivos dos oficiais formados na EN. Do mesmo modo, este ciclo de estudos não é comparável com qualquer outro ministrado nas Instituições de Ensino Superior nacionais, atentas as suas especificidades Militares, Navais e Marinheiras.

5. Apreciação Global da Proposta (13.1)

a. Trata-se de um curso específico da Escola Naval que tem por finalidade responder às necessidades específicas da Marinha Portuguesa, garantindo o cumprimento da legislação aplicável, tanto na área militar como na área do ensino universitário (DL n.º 90/2015, de 29 de maio, alterado pela Lei n.º 10/2018, de 2 de março, DL n.º 65/2018 e outra legislação afim).

b. A conclusão da Licenciatura em CMN, ramo de Engenharia Naval, tem como objetivo último viabilizar a frequência dos ciclos seguintes (mestrados em CMN na especialidade de EN-MEC e na especialidade de EN-AEL), que permitem, de acordo com o EMFAR, a entrada como Oficiais nos Quadros Permanentes da Marinha Portuguesa, que requer o grau de mestre em CMN. Existem vários professores do ciclo que têm formação base em CMN, licenciatura pré-Bolonha em CMN, EN ramo de Mecânica e EN ramo de Armas e Eletrónica.

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5 Existem vários docentes das UC da área de Engenharia que possuem doutoramento em áreas afins e têm formação adequada às UC que lecionam.

c. Os critérios de admissão à Escola Naval, o eada e te o ue o e e à idade e à a io alidade para o curso de Licenciatura em CMN no ramo de Engenharia Naval são comuns aos outros cursos lecionados nesta Escola e aos ministrados na Academia Militar e na Academia da Força Aérea, observando a legislação em vigor, nomeadamente o Estatuto dos Militares das Forças Armadas - EMFAR (DL n.º 90/2015, alterado pela Lei n.º 10/2018), onde constam as perspetivas de carreira dos Oficiais da Marinha, Exército e Força Aérea. Contudo, o Regulamento Interno (RI) da Escola Naval, vertido na Portaria n.º 21/2014, de 31 de janeiro, refere no seu n.º 1 que pode ser autorizada a frequência de qualquer curso da Escola Naval a cidadãos estrangeiros, no âmbito da cooperação com outros países. O n.º 2 do mesmo RI refere que esta autorização de frequência é regulada por normas próprias, no âmbito da cooperação, a estabelecer entre o Estado Português e os outros Estados signatários de onde sejam oriundos os alunos.

6. Centro de Investigação Naval - CINAV (8.5.1)

a. Relativamente ao CINAV, é de notar que o regime jurídico das instituições que se dedicam à investigação científica e desenvolvimento tecnológico (cf. Decreto-Lei n.º 63/2019, de 16 de maio) não se aplica às instituições de I&D de índole militar, conforme estabelece o seu artigo 47.º.

b. Salienta-se ainda que a atividade do CINAV abrange várias áreas científicas. No anexo C apresenta-se uma lista dos projetos atualmente em curso, os quais contam com a participação dos professores e de alunos. De notar que, para além dos projetos de investigação, o CINAV organiza regularmente conferências científicas internacionais, como seja as Jo adas do Ma ie al, ealizada desde 1 ou a Co fe ência Investigação, Desenvolvimento, Experimentação e I ovação IDEIA a ual; iniciada em 2020).

c. Reconhece-se a necessidade de melhorar a atividade de investigação dos docentes da EN e do volume de publicação em jornais de referência dos investigadores do seu Centro de Investigação (CINAV), havendo um esforço institucional destinado a potenciar este vetor.

Escola Naval, 26 de janeiro de 2021

Nota: Anexos disponíveis no seguinte link:

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Ministério da Defesa Nacional - Marinha

Instituto Universitário Militar

Escola Naval

CAE Preliminary Report Pronunciation

The Portuguese Naval Academy thanks the members of the CAE for the analysis and the comments made. However, the clarifications presented below are deemed as required.

1.

Background

This undergraduate study programme constitutes the first of two study cycles for Naval Engineering class (EN) officers since, by law, their admission as permanent staff of the Navy requires a Master degree (cf. Decree-Law nr 90/2015, of 29th May, amended by Law nr 10/2018, of 2nd March). As for the degree in Naval Military Sciences (CMN) - Naval Administration specialty (accredited for 6 years on 05/13/2020), the academic education does not end with this degree, which arises from the legal imposition to change the current integrated master programme (MI in CMN) into two cycles (BSc and MSc), as set out in article 6 of Decree-Law Nr. 65/2018, of 16th August, which is the fifth amendment to Decree-Law nr 74/2006, of 24 March, which approves the legal status of higher education degrees and diplomas. It is, effectively, to comply with the guideline given in DL nr 65/2018, that the current two MI in CMN (in the specialty of Naval Engineering, branch of Mechanics (EN-MEC), and in the specialty of Naval Engineering, branch of Weapons and Electronics (EN-AEL)), both lasting 6 years (360 ECTS), are being adapted to the format of two cycles: one BSc degree (common to both specialties) with 240 ECTS; and two MSc degrees of 120 ECTS. This way, the degree currently submitted to accreditation aims to ensure the 2021’s admission of students to the Portuguese Naval Academy (EN), complying with the current legislation and guaranteeing the regular admission flow of officers to the Navy.

With the above framework, the clarifications and answers to the specific questions raised in the preliminary report of CAE are presented below.

2. Global assessment and study plan

a. Regarding Global assessment of the scope and objectives of the study cycle (3.4.1): Naval Military Science (CMN) in the specialties of EN-MEC and EN-AEL constitute the domains of basic education for Portuguese Navy Officers with functions in operation control, maintenance and repair of ships, including the platform itself and mechanical, electrical, electronic and weapons and sensor systems. The proposed study programme "Degree in Naval Military Sciences in the field of Naval Engineering" aims to provide the future officers a comprehensive view of the military naval assets, their requirements, operation and

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7 maintenance. The predominant scientific area of the study cycle is Military and Naval Sciences (CMN) (point 1.5 of the proposal NCE/19/1901158, of April 29, 2020), and the second fundamental area is Engineering Sciences - Electromechanics.

b. With regard to Global assessment (4.11.1): the proposal for the bachelor study programme i Naval Milita “ ie es i the field of Naval E gi ee i g with 4 years and 240 ECTS, derives from the need to comply with the provisions of article 6 of the DL nr 65/2018, taking due account of paragraph 1 of article 9, paragraph 1 of article 18 and paragraph 1 of article 19, all of DL nr 74/2006 in its current wording, since the current accredited MI study programmes in CMN - specialties of EN-MEC and EN-AEL has a duration of 6 years, as recommended by CAE in paragraph 11.3 of the Final Report of CAE 2018 and Nr 9 of the A3ES Board of Directors' Decision Intent, both from process ACEF/1516/23567 for MI EN-MEC, and Nr 11.3 of the 2018 CAE Final Report and Nr 9 of the A3ES Board of Directors' Decision Intent, both from process ACEF/1516/23562 for MI EN-AEL, and registered with DGES R/A-Ef 55/2011/AL01 (2020) and R/A-Ef 54/2011/AL01 (2020) respectively, in which there was an increase in ECTS in the area of Engineering Sciences.

The BSc programme in CMN intends to give future officers the knowledge and understanding of basic science that is necessary for the work performed on board ships of the Portuguese Navy, developing the skills necessary to make reasoned arguments in solving problems in their technical area. At the end of this programme, it is intended to ensure the ability to define data collection and their interpretation in support of technical decisions and reasoning on matters within their area of responsibility. At the end of this cycle, graduates must also be able to communicate information, problems and solutions to various types of audiences (specialized and non-specialized). They must also have developed learning skills that will sustain pursuing further in-depth studies with greater autonomy.

To validate the learning outcomes, in the context of military and seafaring education, EN students carry out weekend trips throughout the year and, at the end of each school year, an instruction trip. The weekend trips are supervised by a Naval Academy officer, which writes a report covering stude ts’ performance and tasks performed on board the ships. Each end year instruction trip is supervised by an instruction director and a deputy officer. At the end of the instruction trip, each student draws up a report, which is also evaluated by the ship's Captain. The rules for carrying out these activities are set out in specific publications, promulgated by the Commander of the Naval Academy. The Naval Academy is proud to be able to count on the contribution of Navy ships and the experience of its Officers, to complement the students' professional training, in an environment identical to the one in which they will perform their professional activity, when their academic education is completed. These weekend and instruction trips are the opportunity for students to demonstrate their military and seafaring learning results, in terms of knowledge, skills, competences and learning acquired during each academic year.

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8 c. Regarding the English language (3.4.1): students are tested when entering the Naval Academy and, depending on their proficiency levels, attend courses in b-learning to reach, at the end of each program, the level required by the Naval Academy.

d. With regard to the UCs referred to in (4.11.1): The curricular units (UC) Ship Theory I, II, III, IV, V, VI and General Physics I, II, III are common to other Naval Academy courses, as they provide the theoretical concepts underlying the subjects taught in other UC, namely Ship Theory V (which deals with Naval Architecture, including concepts of stability, maneuverability, statics, dynamics, and structural resistance of the hull and superstructures of the platforms, etc.), considered fundamental for the performance of the watchkeeping duties of an Officer on board the Portuguese Navy ships, and which characterize the functional content of the Naval Engineering Officers of the Portuguese Navy, in the early years of their career.

3. The overall appreciation of the faculty (5.7.1)

a. The degree designation is Naval Milita “ ie e CMN) in the Naval Engineering branch . The Navy promotes the post-graduated specialization of Officers in Naval Architecture after the completion of the Naval Academy MSc course, according to the needs of these specialists.

b. The contents of the proposed programme derives from that defined in DL No. 65/2018, with the need to turn current IM courses into courses with two cycles (BSc + MSc). The ratios are fulfilled in CMN. In the Engineering area the Naval Academy has specialists in EN-MEC and EN-AEL and PhD teachers in related engineering areas.

c. The Armed Forces, in general, and the Navy, are aware of the lack of PhD teachers specialized in Military Sciences and took steps to bridge this gap, which is, in fact, a problem common to other partner countries. It should be noted that the recent doctoral programme i Milita “ ie es , ad i iste ed the Portuguese Military University Institute (IUM), created the conditions to, in time, overcome the identified limitation.

d. Little experience is recognized in the Coordinator of the study cycle in this area, but she has extensive experience in coordinating and leading personnel in the military organization. She is an academically qualified teacher in two fundamental areas: CMN and Electromechanical Engineering Sciences. The Coordinator teaches UC Thermodynamics I, Ship Theory IV and Maintenance Management in the MI course in CMN in the specialty of EN-MEC, graduated in CMN in the specialty of EN-MEC and is a recognized specialist with experience and professional competence in these areas of training, although her research is focused in the area of Maintenance Management. Naval Architecture in the Portuguese Navy is a scientific area of specialization; therefore, is not a basic degree required to perform functions on board ships. The relevant professional experience of the Coordinator is presented in Annex A.

4. Comparison with reference study cycles (10.3.1)

a. Recognizing the existence of teaching objectives common to other Military Science and Engineering courses, both civil and military, it is important to note that the first years of the career of any Portuguese Navy Officer, including those of the Naval Engi ee i g lass , are fundamentally on board the ships where, in addition to the duties of head of service in a

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9 technical area, they also perform functions of officers of the watch (on the bridge), directly involved the maneuvering of the ship, often in a naval operations’ environment, which requires a robust knowledge of basic sciences applied to ships and navigation. Hence, the CMN a ea fo a Naval E gi ee i g lass Officer constitutes a fundamental area, being different from that required for their Army and Air Force counterparts, which, at national level, would be the most comparable. Only with a cycle of 4 years (240 ECTS) is it possible to integrate these objectives.

b. It should be noted that the Naval Academy maintains Erasmus exchange programs with their counterparts in France (École Navale) and in the United States of America (US Naval Academy), which will continue with this curricular change. Within the scope of cooperation with Portuguese Speaking Countries (PLOP), the Naval Academy has foreign students attending the various study programmes, and will maintain such cooperation with future curricula.

c. Considering other reference study programmes in the European space, there is a great diversity of solutions, each country adopting different models, adjusted to its size, defense policy, tradition and culture (Annex B). In most of the observed cases, teaching is done independently, by the branches of the Armed Forces.

d. Accordingly, and in summary, the tea hi g o je tives fo a Naval E gi ee i g lass Officer are different from that of the Military Engineering or Aeronautical Engineering Officers, at national level, sine these are not characterized by identical skills and operational involvement, which is distinctive of all officers graduated by the Naval Academy. Likewise, this cycle of studies is not comparable with any other taught in national Higher Education Institutions, considering their Military, Naval and Seaman specificities.

5. Global appraisal of the study program (13.1)

a. This is program specific to the Naval Academy that aims to respond to the specific needs of the Portuguese Navy, ensuring compliance with applicable legislation, both in the military area and in university education (DL Nr. 90/2015, of 29 May, amended by Law Nr. 10/2018, of March 2, DL Nr. 65/2018 and other related legislation).

b. The conclusion of the Naval Milita “ ie e CMN) - Naval Engineering branch BSc Degree has the ultimate objective of allowing the students admission to the subsequent programmes (MSc in CMN in the specialty of EN-MEC and MSc in the specialty of EN-AEL), required, according to with EMFAR (statues of military personnel), to the commissioning as Officer of the Portuguese Navy, which is a MSc degree in CMN. There are several teachers of the cycle who have basic training in CMN, pre-Bologna degree in CMN, EN branch of Mechanics and EN branch of Weapons and Electronics. There are several teachers from the UC in the Engineering area who hold a PhD degree in related areas and have adequate training for the UCs they teach.

c. The admission criteria to the Naval Academy, namely regarding "age" and "nationality" for the Naval Engineering study programme are common to the other courses taught at the Naval Academy and those taught at the Military Academy and at the Air Force Academy, observing the current legislation, namely the Armed Forces' Military Statute - EMFAR (DL Nr 90/2015, amended by Law Nr 10/2018) which sets the career prospects of the Navy, Army and Air Force Officers. However, the Internal Regulation (IR) of the Naval

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10 Academy, published in Ordinance No. 21/2014, of January 31, states in its paragraph 1 that the attendance of any course of the Naval Academy can be authorized to foreign citizens, within the framework of cooperation with other countries. Paragraph 2 of the same IR states that this authorization for attendance is regulated by specific rules, within the scope of cooperation, to be established between the Portuguese State and the other signatory States from where the students come.

6. Naval Centre Research - CINAV (8.5.1)

a. Regarding CINAV, it should be noted that the legal regime of institutions dedicated to scientific research and technological development (Decree-Law no. 63/2019, of 16 May) does not apply to R&D institutions of a military nature, as established in article 47.

b. It should also be noted that CINAV's activity encompasses several scientific areas. Annex C presents a list of currently ongoing projects, which include the participation of teachers and students. It should be noted that, in addition to research projects, CINAV regularly organizes international scientific confere es, su h as the Jo adas do Ma ie ial, held si e 1 o the Resea h, Develop e t, E pe i e tatio a d I ovatio Co fe e e

IDEIA (annual; started in 2020).

c. We recognize the need to improve the research activities of EN teachers and the volume of publication in reference research journals. Its Research Center (CINAV) is engaged in an institutional effort aimed at enhancing this area.

Portuguese Naval Academy, 26 jannuary 2021

Remark: Annexes available in the next link:

Referências

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