Aula 4. Riscos Ambientais
Curso Gestão de SST – COSATs FAGRO, IBIO e ICBS
Curso COSAT FAGRO / UFRGS
TRABALHO OPCIONAL
Curso Gestão de SST – COSATs FAGRO, IBIO e ICBS
Curso COSAT FAGRO / UFRGS
Tipo de Trabalho
Proposta 1: Estrutura Científica
Proposta 2: Resenha, Discussão, Avaliação Pessoal...
Proposta de Calendário
Período de discussão e escrita do Trabalho:
Encaminhamento do Pré Trabalho para contribuições: Período de redação final do Trabalho:
Entrega e apresentação (opcional) do Trabalho Final:
Estrutura Científica: Proposta 1 1. Elementos pré-textuais 1.1 Capa 1.2 Folha de rosto 1.3 Resumo 2. Elementos Textuais 2.1 Introdução 2.2 Desenvolvimento 2.2.1 Capítulo(s) Contextualização 2.2.2 Capítulo(s) temáticos
2.2.3 Artigo(s) científico(s), se houver
2.3 Conclusão
3. Elementos Pós-Textuais 3.1 Referências
3.2 Anexo
* NBR 14724: 2011 - Informação e documentação - Trabalhos acadêmicos - Apresentação
Adaptável ao
Métodos de Pesquisa: Proposta 1
Estudo de Caso: pesquisa sobre determinado indivíduo,
família, grupo ou comunidade, para analisar aspectos
variados sobre sua vida.
Pesquisa Bibliográfica: estudo de materiais publicadas em
livros, artigos, dissertações e teses, constituindo-se em uma
pesquisa descritiva ou experimental.
Pesquisa Descritiva: quando se registra, analisa e
correlaciona fatos ou fenômenos, sem manipulá-los.
Pesquisa Documental: é realizada uma investigação, por
meio de documentos, com o objetivo de descrever e
comparar os costumes, comportamentos, diferenças e
outras.
Resenha, Discussão, Avaliação Pessoal...: Proposta 2
- Escrita livre, com estrutura e método próprios
Riscos Ambientais
Curso Gestão de SST – COSATs FAGRO, IBIO e ICBS
Curso COSAT FAGRO / UFRGS
Perigo
uma ou mais condições de uma variável
com potencial necessário para causar
danos, como: lesões pessoais, danos a
equipamentos e instalações físicas, danos
ao meio-ambiente, perda de material em
processos, perda da capacidade produtiva
é a fonte (agente físico, fator humano,
situação ou condição) que tem o potencial
para contribuir ou causar um efeito
indesejado (lesão, morte ou dano material)
quando não controlado
Perigo
é uma propriedade inerente de um agente
físico, químico, biológico, ou conjunto de
condições que apresentam potencial para
um acidente
Ex: o transporte rodoviário de uma carga
inflamável é uma atividade inerentemente
perigosa. O risco envolvido é expresso em
termos de Probabilidade x Severidade
Um perigo, assim, pode ser uma causa ou
Risco
probabilidade de possíveis danos dentro de
um período específico de tempo, em um
cenário específico
probabilidade x gravidade
é a combinação da probabilidade e das
consequências de ocorrer um evento
perigoso
o termo risco deve ser entendido como sendo um
adjetivo que caracteriza o perigo, podendo este
ter um risco alto ou baixo por exemplo
O QUE É PERIGO:
PERIGO
Situação ou fonte
potencial de dano
em termos de
acidentes pessoais,
doenças, danos
materiais e ao meio
ambiente de
trabalho, ou a
combinação dos
mesmos
PERIGO
Situação ou fonte
potencial de dano
em termos de
acidentes pessoais,
doenças, danos
materiais e ao meio
ambiente de
trabalho, ou a
combinação dos
mesmos
RISCO
Combinação da
probabilidade e
gravidade
(Conseqüência) de
um determinado
evento (perigo)
ocorrer.
•
Antecipação
– identificar os potenciais de riscos e perigos à saúde, antes
que
um
determinado
processo
industrial/administrativo
seja
implementado ou modificado, ou que novos agentes geradores de riscos
sejam introduzidos no ambiente de trabalho.
•
Reconhecimento
– análise e observação do ambiente de trabalho a fim
de identificarmos os agentes existentes, os potenciais de riscos a eles
associados e qual a
prioridade de avaliação
e a política existente neste
ambiente.
•
Avaliação
– Designa principalmente as medições e monitorizações que
serão conduzidas no ambiente de trabalho.
•
Controle
– Está associado a minimização ou eliminação dos potenciais
de exposição, antecipados, reconhecidos e avaliados no ambiente de
trabalho.
RISCOS AMBIENTAIS
A verificação das condições ambientais
tem
como
objetivo
antecipar,
reconhecer, avaliar e controlar todos os
fatores ou agentes de RISCO do
ambiente de trabalho, que podem
causar danos à saúde do trabalhador.
RISCOS AMBIENTAIS
Riscos ambientais são
fatores ou agentes que,
dependendo da
atividade que é
desenvolvida nos
ambientes de trabalho e
dentro de certas
condições irão causar
danos à saúde do
trabalhador.
E não tem nada a ver com
riscos ao meio ambiente
.
Fatores Desencadeantes de Doenças ou de danos à Saúde
Tempo de exposição
Susceptibilidade do indivíduo
Concentração ou intensidade
Forma do agente
Falta de manutenção nas máquinas e equipamentos
Falta de sinalização
Falta de treinamento
Desconhecimento dos riscos
Falta de equipamentos de proteção
Inobservância das normas de segurança.
Classificação do Riscos
Agentes Físicos
Agentes Químicos
Agentes Biológicos
Agentes Ergonômicos
Agentes de Acidentes
Riscos Físicos
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Agentes Físicos – Conceitos e Consequências
Ruído
:
Barulho ou som indesejável produzidos por
máquinas, equipamentos ou processos.
Efeitos à Audição
Sensação de Zumbido
Surdez Temporária
Ruptura do Tímpano
Ruído
Efeitos no Trabalho
Problemas na comunicação
Baixa concentração
Desconforto
Cansaço
Nervosismo
Diminuição da produtividade
Ruído
Efeitos ao Organismo
Aumento da pressão
arterial
Ansiedade e tensão
Insônia
Alterações menstruais
Impotência sexual
Desequilíbrio emocional
Contração dos músculos
Estreitamento dos vasos
sangüíneos
Vibrações
Vibrações Mecânicas
:
São oscilações,
tremores, balanços, movimentos vibratórios e
trepidações
produzidas
por
máquinas
e
equipamentos.
Vibrações Localizadas
Alterações Neuro-Vasculares
Problemas nas Articulações
Vibrações
Vibrações de Corpo Inteiro
Problemas na coluna vertebral
Dores lombares
Agentes Agressivos à Saúde e suas Conseqüências
Temperaturas Extremas
São condições térmicas rigorosas
bastante diferentes daquelas a que o
organismo
humano
está
habitualmente submetido, onde o
trabalhador realiza suas atividades
profissionais.
Temperaturas Extremas
Calor Intenso
Insolação
Prostração Térmica
Desidratação
Queimaduras
Câimbras do calor
Fadiga
Frio Intenso
Enregelamento dos
membros
Hipotermia
Ulcerações do frio
Pressões Anormais
Pressões Anormais:
são as pressões a que estão
expostos trabalhadores que realizam suas atividades
abaixo ou acima do nível do mar.
Intoxicação pelo gás carbônico (CO
2)
Embolia
Radiações Ionizantes
Radiações Ionizantes:
energia produzida por materiais
artificiais ou naturais que afetam gravemente o
organismo humano como: césio, cobalto, aparelhos de
RX, ultra-sonografia, irídio, etc..
Anemia
Câncer
Leucemia
Alterações Genéticas
Queda de Cabelo
Etc.
Radiações não ionizantes
Energia eletromagnética encontrada em diversas
formas:
Radiação Infravermelha
-
também chamada de
calor radiante, é bastante
comum em indústrias
siderúrgicas
e
metalúrgicas.
Radiação Ultravioleta
-
são encontradas em operações de
Radiações não ionizantes
Radiação a laser
-
- Encontradas nas atividades de
levantamento
topográficos,
medicinas,
comunicações.
Radiação de microondas
- são bastante utilizadas nas
comunicações sendo produzida em instalações de
radar e rádio transmissores.
Queimaduras
Conjuntivite
Catarata
Câncer de pele
Alterações no SNC
Riscos Químicos
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Conceitos
Conceitos
Agentes Químicos
São agentes ambientais causadores em potencial de
doenças profissionais devido a sua ação química
sobre o organismo do trabalhador.
Gases
Substâncias que nas CNTP (Condições Normais de
Temperatura e Pressão) estão no estado gasoso
como: metano, monóxido de carbono, etc.
Agentes Químicos
Poeira
Partículas sólidas
em suspensão no
ar derivadas de
esmerilhamento,
trituração,
impacto, manejo
de materiais, etc.
Fumos
Partículas sólidas
suspensas no ar
geradas pelo
processo de
condensação de
vapores metálicos
como: chumbo,
antimônio,
manganês, ferro, etc.
Névoas
Agentes Químicos
Partículas em suspensão derivadas de: pintura por pistola, spray, processo de lubrificação, etc.
Neblina
São gotículas em suspensão
formadas pela condensação de
gás ou vapor, pela dispersão de
líquido por formação de espuma,
ou ainda, por atomização.
Vapores
Fase gasosa de uma
substancia que nas
Condições Normais de
Temperatura e Pressão
é sólida ou líquida
como: vapor de
gasolina, álcool,
benzeno, etc.
Agentes Químicos
Agentes Químicos
SUBST. COMPOSTOS OU
PRODUTOS QUÍMICOS EM GERAL
Podem englobar qualquer uma das
formas de riscos químicos
apresentadas anteriormente como:
soda cáustica, ácidos, cálcio, etc.
Agentes Químicos
VIAS DE PENETRAÇÃO - CONSEQÜÊNCIAS
VIA RESPIRATÓRIA
Bronquites
Pneumoconioses
Asma
Agentes Químicos
VIAS DE PENETRAÇÃO - CONSEQÜÊNCIAS
VIA CUTÂNEA
Dermatoses
Anemia
Alterações na circulação
e oxigenação do sangue
Agentes Químicos
VIAS DE PENETRAÇÃO - CONSEQÜÊNCIAS
VIA DIGESTIVA
Riscos Biológicos
Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos Curso de Extensão / UFRGS
Agentes Biológicos
São microorganismos presentes no ambiente de
trabalho, causadores de doenças com as quais pode
o trabalhador entrar em contato no exercício de
suas atividades profissionais.
Principais agentes biológicos:
Bactérias
Parasitas
Vírus
Bacilos
Protozoários
Fungos
Agentes Biológicos
Conseqüências à saúde do trabalhador:
Tuberculose
Tétano
Brucelose
Febre tifóide
Gripe
Malária
Leptospirose
Febre amarela
AIDS
Cólera
Pandemia COVID-19
Riscos Ergonômicos
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Agentes de Riscos Ergonômicos
São os agentes ergonômicos caracterizados pela falta de adaptação das
condições de trabalho às características psicofisiológicas do
trabalhador.
Os riscos ergonômicos estão ligados também a fatores externos (do
ambiente) e internos (do plano emocional), em síntese, quando há
disfunção entre o indivíduo e seu posto de trabalho.
Entre os agentes ergonômicos mais comuns estão:
trabalho físico pesado; posturas incorretas; posições incômodas;
repetitividade, monotonia; ritmo excessivo; trabalho em turnos e trabalho
noturno; jornada de trabalho.
Ergonomia
- NR 17
Portaria 3214/78 MTE
Condição de trabalho: carga física, mobiliário,
postura, exigêncial sensorial e equipamentos.
Condições ambientais de trabalho: (conforto)
ruído, temperatura, velocidade do ar, umidade
Organização do trabalho: norma de produção,
modo operatório, exigência de tempo,
determinação do conteúdo-tempo, ritmo de
trabalho e o conteúdo das tarefas.
Agentes de Riscos Ergonômicos e Repercussão na
Saúde
Trabalho físico pesado, esforço físico, posturas incorretas e
posições incômodas:
Provoca cansaço, dores musculares e fraqueza, além de doenças como
hipertensão arterial, diabetes, úlceras, moléstias nervosas, alterações no sono, acidentes, problemas de coluna, etc.
Ritmo excessivo, monotonia e repetitividade, trabalho em turnos,
jornada prolongada, controle rígido da produtividade, excesso de
responsabilidade, outras situações (conflitos, ansiedade,
responsabilidade):
provocam desconforto, cansaço, ansiedade, doenças no aparelho
digestivo (gastrite, úlcera), dores musculares, fraqueza, alterações no sono e na vida social (com reflexos na saúde e no comportamento), hipertensão arterial, taquicardia, cardiopatias (angina, infarto), diabetes, asmas, doenças nervosas, tensão, medo, ansiedade e comportamentos estereotipados.
Principais Fatores Individuais de Riscos
Ergonômicos
Esforço físico intenso
Imposição de ritmos excessivos
Levantamento e transporte manual de peso
Exigência de postura inadequada
Controle rígido de produtividade
Jornada de trabalho prolongada
Trabalho em turno e noturno
Equação ligando os diferentes fatores de
Riscos Ergonômicos
(Claudon e Cnocaert, 1994)
REPETITIVIDADE DURAÇÃO ENVELHECIMENTO ESTRESSE POSTURA FUNCIONAL CAPACIDADE SOLICITAÇÃO RISCO = ESFORÇO ORGANIZAÇÃO SER HUMANO CONDIÇÃO FISICA EQUAÇÃO PESSOAL
Conseqüências à saúde o trabalhador
Cansaço
Hipertensão arterial
Fraqueza
Alterações do sono
Alterações da libido e da vida social
Dores musculares
Taquicardia
Doenças do aparelho digestivo (gastrite, úlcera, etc.)
Angina
Infarto
Ergonomia
: Multidiciplinariedade no
Tratamento dos Riscos
Ergonomia
: Diferentes Dimensões
* Posto de trabalho ** Situação de trabalho *** Contexto da atividade (Processo)
Estresse Físico/Psíquico
:
Meio Ambiente do Trabalho
Condição de trabalho Organização do trabalho Ambiente de trabalho Sofrimento Adoecimento Carga de trabalho Fatores
F + P
Capacidade de Adaptação + Suscetibilidade IndividualErgonomia
:
Condições e Organização do Trabalho
Manter o topo da tela ao nível dos olhos e distante cerca de um comprimento de braço Manter a cabeça e pescoço em posição reta, ombros relaxados ;
Manter a r egião lombar (as costas) apoiada no encosto da cadeira ou em um suporte para as costas;
Manter o antebraço, punhos e mãos em linha teclado;
Manter o c otovelo junto ao corpo;
Manter um e spaço entre a dobra do joelho e a extremidade final da cadeira;
Manter â ngulo igual ou superior a 90 o para as
dobras dos joelhos e do quadril;
M anter os pés apoiados no chão ou quando recomendado, usar descanso para os pés. 45 cm ~ 70 cm
Ergonomia
: condições de trabalho
Carga Física
Ergonomia
: organização do trabalho –
Carga Psíquica
Situação:
- alta rotatividade
- faltas de Pessoal
- falta de condições
- profissionais
estressados
...
61
Ergonomia
: organização do trabalho –
Estresse
Soma de respostas físicas
e mentais causadas por
determinados estímulos
externos e processos que
provocam no indivíduo o
desgaste físico e mental.
Fatores e co-fatores de risco de
Problemas Músculo Esqueléticos - PME
(Aptel 1993)
Indivíduo
Estresse Organização do trabalho
(clima social)
Equação pessoal (sexo, idade, antecedentes
médicos ...)
Fatores biomecânicos e outros fatores
(repetitividade, esforço, posturas, frio, vibrações)
Problemas músculo-esqueléticos
Co-fatores de riscoEmpresa
Fatores de risco63
Ergonomia
: organização do trabalho –
Transtorno mental
3ª causa de afastamento
do trabalho de 2008 para
cá, é a completa exaustão
emocional.
O acometido pela doença
não consegue mais
exercer o trabalho a que
antes se dedicava
64
Desconfortável
Confortável
Rotinas de Trabalho
Atividade Insegura
Condições
Inseguras
Riscos Inerentes ao
Trabalho
Atividade Insegura
Falhas, defeitos, irregularidades, carência de
dispositivos de segurança que põe em risco
a integridade física e/ou a saúde das
pessoas ou das instalações e dos
equipamentos.
Condição insegura leva à perda do
CONTROLE da situação de risco.
Exemplo:
Corrente elétrica ->risco inerente
Condições inseguras -> instalações mal
feitas ou improvisadas.
Ergonomia
: condições de trabalho
Falta de proteção em máquinas e
equipamentos
Proteções inadequadas ou defeituosas
Deficiência de maquinaria e ferramental
Passagens perigosas
Defeitos nas edificações
Instalações elétricas inadequadas ou
defeituosas.
Iluminação inadequada
Atividade Insegura
Ventilação inadequada
Falta de EPI
Falhas de projetos
Erros ou desvios em instalações
Falta ou falha de manutenção
Desvios ou improvisação nos processos
Desorganização e indisciplina
Falta de verbas
Atividade Insegura
Maneira como as pessoas se expõe ao
perigo.
Conscientes
Inconscientes
Circunstanciais: algo mais forte leva a
prática do ato inseguro.
EX: Evitar prejuízos se expondo ao risco.
Ergonomia
: condições de trabalho
Ficar junto ou sob cargas suspensas
Colocar parte do corpo em lugar perigoso
Usar máquinas sem habilitação ou
autorização
Imprimir excesso de velocidade ou
sobrecarga
Lubrificar, Ajustar e limpar máquinas em
movimento
Ergonomia
: condições de trabalho
Improvisação ou mau emprego de
ferramentas manuais
Uso de dispositivos desegurança inutilizados
Não usar proteções individuais
Uso de roupas inadequadas ou acessórios
desnecessários
Manipulação insegura de produtos químicos
Ergonomia
: condições de trabalho
Transportar ou empilhar inseguramente
Fumar ou usar chamas em lugares indevidos
Tentativa de ganhar tempo
Brincadeiras e exibicionismo
Ergonomia
: condições de trabalho
Riscos de Acidentes
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Agentes de Acidentes
Alguns riscos de acidentes
Arranjo físico inadequado
Máquinas e equipamentos sem proteção
Ferramentas inadequadas ou defeituosas
Iluminação inadequada
Eletricidade
Probabilidade de incêndio ou explosão
Animais peçonhentos
Armazenamento inadequado
Outras situações de risco.
Agentes de Acidentes
Medidas de Controle dos Agentes Agressivos à Saúde
Relativas ao Ambiente
Substituição do produto tóxico
Mudança do processo ou equipamentos
Enclausuramento ou confinamento
Ventilação
Umectação
Segregação
Manutenção e conservação
Ordem e limpeza.
Agentes de Acidentes
Medidas de Controle dos Agentes Agressivos à Saúde
Relativas ao Trabalhador
Equipamento de proteção individual
Limite de tolerância
Vacinação
Riscos Toxicológicos
Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos Curso de Extensão / UFRGS
•
Relação Dose-Resposta
– Produto da concentração (C) do agente
pela duração de tempo (T) da exposição ao mesmo.
•
Vias de Penetração
– As principais vias de penetração dos
agentes químicos no organismo são:
- Respiratórias;
- Cutânea;
- Digestiva.
•
Tipos de Intoxicações
– As intoxicações podem ser:
• Agudas: podem provocar alterações profundas no organismo em
curto espaço de tempo, por exposição a altas concentrações.
• Crônicas: podem produzir danos consideráveis ao organismo,
porém a longo prazo, por exposições contínuas a baixos níveis de
concentração.
Tipos de Agentes Tóxicos:
A classificação dos agentes tóxicos segundo a ação sobre o organismo.
Irritantes:
devido a uma ação química ou corrosiva, têm a propriedade
de produzir inflamação nos tecidos com os quais entram em contato.
Atuam principalmente nas mucosas das vias respiratórias, conjuntiva
ocular, etc. Ex.: amoniaco, cloro, ácido sulfúrico.
Asfixiantes:
estas podem ser de dois tipos:
- Simples: não interferem nas funções do organismo, mas reduzem a
concentração de oxigênio no ar. Ex.: nitrogênio.
- Químicos: interferem no processo de absorção de oxigênio no sangue
ou nos tecidos. Ex.: monóxido de carbono.
Tipos de Agentes Tóxicos:
Classificação dos agentes tóxicos segundo a ação
sobre o organismo.
Narcóticos:
ação depressiva sobre o sistema
nervoso central, produzindo efeito anestésico,
após terem sido absorvidos pelo sangue. Ex.: éter
etílico, acetona.
Intoxicantes Sistêmicos:
são compostos que
podem causar tanto intoxicações agudas quanto
crônicas em sistemas do organismo.
Tipos de Agentes Tóxicos:
Riscos Toxicológicos
Material Particulado:
são compostos sólidos que se
mantêm em suspensão e podem causar efeitos nocivos.
Poeiras produtoras de fibrose;
Poeiras Inertes
Partículas
alergizantes e
irritantes.
Toxicologia Ocupacional
Estudos de Casos:
Exposição a Riscos
Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos Curso de Extensão / UFRGS
Exposição a Riscos: Estudos de Casos
Fadiga Visual Proteção Respiratória Vibrações Ruídos PressõesMELO, Carlos Haddad de.AVALIAÇÃO DE RISCOS PARA PRIORIZAÇÃO DO PLANO DE SEGURANÇA. Universidade Estadual do Norte
Fluminense Darcy Ribeiro - Uenf
http://www1.pucminas.br/imagedb/documento/DOC_DSC_NOME_ARQUI20081104143622.pdf - acesso em: 16 out. 2013).
CVS – COMPUTER VISION SYNDROME
Não é difícil hoje em dia passar mais de duas horas em frente ao computador. O uso da informática é cada vez mais comum, seja no ambiente de trabalho ou doméstico. Este hábito tem exigido cada vez mais dos olhos humanos, gerando conseqüências como a Síndrome
Visual do Usuário de Computador ou CVS (Computer
Vision Syndrome).
A síndrome, também conhecida como fadiga visual, atinge entre 70% e 90% dos usuários de informática. Os sintomas são:
Dor de cabeça Olhos vermelhos
Lacrimejamento em excesso ou olho seco Sonolência
CVS – COMPUTER VISION SYNDROME
Pesquisa realizada recentemente com 2 mil pacientes que usam o computador de 12 a 14 horas por dia revelou uma relação direta entre o mau uso do PC e o aumento da cefaléia, olho seco e até da miopia entre crianças.
Causas:
Quando usamos o micro movimentamos pouco o globo ocular e piscamos, em média, cinco vezes menos que o normal. Isso prejudica a troca do filme lacrimal, uma película responsável pela umidade na superfície do globo ocular.
A situação piora para usuários de lentes de contato, que é hidrofílica. "É como se ela bebesse água do olho".
Os ambientes refrigerados
CVS – COMPUTER VISION SYNDROME
Outro fator importante são as 16,7 milhões de
cores geradas pelo monitor de vídeo, que sobrecarregam a musculatura responsável por regular a entrada de luz até a retina. As imagens em pixels exigem ajuste de foco milhares de vezes por dia.
Também se relacionam a esse fato a iluminação
do ambiente e a posição do monitor. Ambientes excessivamente claros que geram reflexos e o monitor em uma posição muito alta exigem mais da visão do usuário.
Os tratamentos variam conforme o caso e os sintomas. Os problemas mais comuns são a miopia transitória em crianças e a presbiopia, ou vista cansada, nos adultos, principalmente acima dos 40 anos.
DICAS PARA REDUÇÃO DOS SINTOMAS DO CVS
O monitor deve ficar 10° a 20° abaixo do nível dos olhos;
A distância entre a tela do monitor e os olhos deve ser de
60 cm;
O monitor não deve ficar de frente para a janela, pois a
luminosidade causa ofuscamento, nem de costas porque forma sombras e reflexos que usam desconforto;
Leôncio Queiroz ressalta que projetos desenvolvidos no Alabama para reduzir a CVS demonstram que o conforto visual aumenta a produtividade em 20%. As principais dicas do médico para eliminar a fadiga visual são:
Evite excesso de luminosidade das lâmpadas e luz natural pois as pupilas se contraem e geram cansaço visual;
Regule sempre a tela com o máximo de contraste e não de luminosidade;
Mantenha a tela do monitor sempre limpa;
A cada hora, descanse de 5 a 10 minutos, saindo de frente do computador;
Lembre-se de piscar voluntariamente quando estiver usando o micro.
CHECK-LIST PARA AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES
ERGONÔMICAS EM POSTOS DE TRABALHO E
AMBIENTES INFORMATIZADOS
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Controle dos perigos respiratórios
Num bom programa de proteção respiratória, é essencial a avaliação correta do perigo. Isso requer que se conheça o processo, as matérias primas empregadas, os produtos finais, derivados e outros.
Com esse conhecimento deve-se recolher uma quantidade suficiente de amostras apropriadas, que mostrem, durante todas as condições de operação, atmosferas que por seu conteúdo de oxigênio e níveis de concentração, sejam suficientemente conhecidas para avaliar a que exposição uma pessoa estará exposta durante o trabalho.
Conhecimento dos perigos respiratórios
Pelas características da formação do corpo humano, os materiais tóxicos podem penetrar no corpo por 3 (três) diferentes caminhos:
Sistema Respiratório
Gastro- intestinal (boca)
Pele (Poros)
Classificação dos riscos
Os riscos respiratórios classificam-se normalmente, por: • Deficiência de oxigênio;
• Contaminação por gases: Imediatamente perigosos à vida, ou não.
• Contaminação por aerodispersóides (poeiras, fumos, etc...); • Contaminação por gases e aerodispersóides: imediatamente perigosos à vida, ou não.
O conteúdo normal de oxigênio no ar atmosférico é de aproximadamente 21% em volume.
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
As concentrações de oxigênio abaixo de 19,5% são consideradas inseguras para as exposições humanas devido aos efeitos nocivos nas funções do organismo, processos mentais e coordenação muscular.
Gases imediatamente perigosos à vida
São contaminantes que podem estar presentes em concentrações perigosas, mesmo quando a exposição for por um período curto.
Gases não imediatamente perigosos à vida
São contaminantes que podem ser respirados por um período curto, sem que ofereçam risco de vida, porém podem causar desconforto e possivelmente danos quando respirados por um período longo ou em períodos curtos, mas repetidos muitas vezes.
Classes de contaminantes gasosos
Quimicamente os contaminantes gasosos podem ser classificados como:
Inertes
Não são metabolizados pelo organismo
Ex: Nitrogênio, Hélio, Argônio, Neônio, Dióxido De Carbono. • Ácidos
Podem causar irritações no sistema respiratório e provocar o aparecimento de edemas pulmonares
Classes de contaminantes gasosos
•Alcalinos
Idem ao Ácidos - Ex: Amônia E Aminas. • Orgânicos
Podem existir como gases ou vapores de composto líquido orgânico. Ex: Acetona, Cloreto De Vinila, Etc...
• Organo Metálicos
Compostos metálicos combinados a grupos orgânicos. Ex: Chumbo Tretaetile e Fósforo Orgânico.
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Efeitos biológicos
Os gases e vapores podem ser classificados segundo a sua ação sobre o organismo.
• Irritante
Produzem inflamação nos tecidos com que entra em contato direto: pele, olhos, via respiratória.
Ex: ácido clorídrico, sulfúrico, amônia, soda cáustica. o ponto de ação dos gases e vapores irritantes é determinado pela solubilidade.
• Anestésico
A maioria dos solventes pertencem a este grupo, uma propriedade comum a todos é o efeito anestésico, devido a ação depressiva sobre o sistema nervoso central.
Ex: clorofórmio, éter; os quais podem provocar perda da sensibilidade, inconsciência e a morte.
Efeitos biológicos
•Asfixiantes
Simples = Nitrogênio.
Químico = “CO “ - Monóxido de carbono.
• Venenos sistêmicos
Podem causar danos aos órgãos e sistemas vitais do corpo humano. Ex: vapores metálicos de Mercúrio, Arsênio, etc...
Aerodispersóides
• Formação: dispersão de partículas no ar de tamanho reduzido.
Podem ser classificados em três grupos, de acordo com sua ação nociva:
• Partículas Tóxicas
Podem passar dos pulmões para a corrente sangüínea e levadas para as diversas partes do corpo, onde vão exercer ação nociva à saúde (Irritação química, envenenamento sistêmico, tumores, etc...)
Ex: Antimônio, Arsênio, Cádmio, Ácido Fosfórico, Fósforo, ácido Crômio, etc...
•Poeiras causadoras de fibroses ou pneumoconioses
As quais não sendo absorvidas pela corrente sangüínea permanecem nos pulmões podendo causar lesões sérias neste órgão.
Ex: Asbesto, Carvão, Bauxita, Sílica livre, etc... • Partículas não tóxicas
Chamadas também de poeiras não agressivas, não causam fibroses, podem ser dissolvidas e passar diretamente para a corrente sangüínea ou que podem permanecer nos pulmões, sem causar efeitos nocivos locais ou sistêmicos.
Ex: Algodão, Lã, Farinhas, Poeiras de Couro, Pó de Madeira, etc... “ Altas concentrações destes aerodispersóides devem ser considerados sempre com muita atenção”.
Os aerodispersóides segundo suas propriedades físicas classificam-se em: • Névoas ou neblinas
Partículas líquidas em suspensão no ar, com dimensões que vão desde 5 a 100 mícrons.
• Fumos
Partículas sólidas de origem orgânica. São encontradas em dimensões que vão de 0,01 a 0,3 mícrons.
• Poeiras
Partículas sólidas geradas mecanicamente por manuseio, moagem, raspagem, esmerilhamento, etc... São encontradas em dimensões perigosas que vão desde 0,5 a 10 mícrons.
• Vapores Metálicos
Partículas sólidas condensadas. São encontradas em dimensões de 0,1 a 1 mícron. • Organismos vivos
Bactérias em suspensão no ar, com dimensões de 0,001 a 15 mícrons.
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Perigos das partículas
As dimensões das partículas expressas em mícrons, são de suma importância.
As partículas menores de 10 mícrons de diâmetro tem mais facilidade para penetrar no sistema respiratório.
As partículas menores de 5 mícrons de diâmetro são mais fáceis de alcançar os pulmões.
Formas de expressão de quantidades de poluentes no ar
• PPM - (partes por milhão)
1 ppm de poluente corresponde a 1 cm3 de poluente por metro
cúbico de ar respirado. Assim, ao constatarmos que determinado ambiente tem 30 ppm de cloro, estamos respirando 30 cm3 desse gás
1 metro cúbico de ar 1 PPM = 1 centímetro
cúbico de ar respirado
• Mg/m3 - Miligramas de poluente por metro cúbico de ar respirado.
• Mg/L - Miligramas de poluente por litro de ar respirado. • MPPC - Milhões de partículas por pé cúbico de ar.
• outras de menor uso, entre elas a “porcentagem por volume” por abranger grandes quantidades.
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Trabalhos com proteção respiratória
Apesar de todo o esforço realizado, nem sempre será possível conseguir que certos locais de trabalho estejam livres de contaminantes que vez e outra ou continuamente excedem os limites de tolerância previstos. Nestes casos será inevitável um controle contínuo dos contaminantes. TRABALHOS COM PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA ÁREAS DE TRABALHO CONTAMINADAS ATUAÇÕES IMPREVISÍVEIS ABANDONO EM PERIGO EMINENTE SALVAMENTOS E AÇÃO DE SOCORRO
Sistemas de equipamentos de proteção respiratória
A variedade de tarefas que são realizadas com proteção respiratória é demasiadamente grande para um único tipo universal de equipamento. Desenvolveu-se portanto, para atender às inúmeras tarefas distintas, várias espécies diferentes de proteção respiratória.
Pelo efeito de sua proteção os equipamentos de proteção respiratória são divididos em 2 grupos principais, assim temos “os
dependentes” que dependem do efeito do ar atmosférico e “os independentes”, aqueles que independem do efeito ao ar atmosférico
ambiental. DEPENDE DE AR DEPENDENTE AUTÔNOMA AR MANDADO INDEPENDENTES
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Filtros
Os filtros de respiração retêm os
poluentes do ar respirado, porém não fornecem oxigênio.
Em decorrência deste fato só poderão
ser usados em atmosferas que contenham no mínimo 19,5% em volume de oxigênio.
Os filtros de respiração aparecem nas mais variadas formas construtivas.
São concebidos como:
- Filtros de encaixe; - Filtros de rosca; - Filtros de cartucho.
Em lugares com deficiência de oxigênio ou com elevadas concentrações de contaminantes, é obrigatório o uso de equipamentos que independem do meio atmosférico ambiental, tais como:
- Equipamento de respiração com linha de ar;
- Equipamentos autônomos de respiração a ar comprimido; - Equipamentos autônomos de respiração com oxigênio.
DEPENDE DE AR
Espécies de filtros
Filtros contra gases
Os filtros contra gases são recheados com carvão ativo, cuja estrutura porosa oferece uma grande superfície.
Enquanto o ar respirado flui através da carga de carvão ativo do filtro, as moléculas do contaminante são retidas na grande
superfície do carvão ativo granulado.
Para muitos outros gases (por exemplo: amônia, cloro, dióxido de enxofre), o efeito de retenção no filtro poderá ser melhorado com a impregnação do carvão com produtos químicos de retenção,
utilizando-se para tanto sais minerais e elementos alcalinos.
• Filtros contra aerodispersóides
Os filtros contra aerodispersóides consistem de material fibroso microscopicamente fino. Partículas sólidas e líquidas são retidas na superfície dessas fibras com grande eficiência.
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
• Filtros combinados
Os filtros combinados formam a união de filtro contra gases e de filtro contra aerodispersóides numa mesma unidade filtrante.
Oferecem proteção quando gases e aerodispersóides aparecem simultaneamente no ambiente.
O ar inalado atravessa inicialmente o filtro contra aerodispersóides que retêm todas as partículas em suspensão no ar.
• Tempo de uso e saturação
Dependendo de suas dimensões e das condições de uso, os filtros de respiração são capazes de reter uma certa quantidade de contaminantes. Os filtros contra aerodispersóides em geral tendem a se fechar mais com o uso. A resistência respiratória aumenta.
Observações Necessárias
Quando os filtros contra gases são usados até o limite, atingindo sua saturação, o usuário nota-o em geral pela
percepção do cheiro característico de um gás ou pela irritação da mucosa.
No uso de filtros combinados, dependendo da composição dos contaminantes, o filtro poderá saturar pelo entupimento dos aerodispersóides e assim se notaria uma elevada resistência respiratória ou o filtro se satura pelo elemento contaminante gasoso e a troca se fará quando notado o primeiro cheiro de gás.
Armazenamento
O armazenamento de filtro contra gases ou combinados, novos, na embalagem original de fabricação, e acondicionados
convenientemente à vácuo, é de 3 anos após sua fabricação. Após o vencimento desse prazo os filtros não devem ser usados. Filtros contra aerodispersóides podem ser armazenados por
tempo praticamente ilimitado.
Os filtros uma vez abertos, mesmo que nunca usados, devem ser substituídos dentro de um prazo de 6 meses.
• Capacitação e Treinamento
Para usar com segurança qualquer equipamento de proteção respiratória, é essencial que o usuário tenha sido instruído corretamente sobre a seleção, uso e manutenção.
O treinamento deverá, no mínimo, incluir o seguinte:
- Instrução sobre a natureza dos perigos, bem como, uma apreciação do que poderia suceder se não se usasse o equipamento correto.
- Comentários sobre o porque esse é o modelo indicado para o fim específico.
- Comentários sobre a capacidade e limitações dos dispositivos ou equipamentos.
- Instrução e treinamento sobre o seu uso.
- Instrução teórica e pratica para reconhecer e saber enfrentar situações de emergência.
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
• Inspeção
Todos os equipamentos deverão ser inspecionados periodicamente, antes e depois do seu uso.
• Manutenção
Todos os equipamentos de proteção respiratória deverão ser limpos e higienizados depois de cada uso.
• Reparos
A substituição de peças que não sejam aproveitáveis, qualquer reparo e a manutenção dos equipamentos de proteção respiratória, deverá ser feita pela Segurança do Trabalho que providenciará o contato com o órgão especializado e competente para tal.
•Método correto de uso
Para uso com segurança das máscaras faciais, existe um método padronizado e seguro cujos passos passamos a mostrar:
-Carregue-a sempre pendurada pela alça de borracha, pois estará sempre pronta para o uso;
- Segure a parte superior da máscara com as duas mãos, tendo antes o cuidado de “soltar” totalmente todos os tirantes;
- Coloque primeiramente o queixo, “vestindo” a máscara totalmente, posicionando-a no lugar certo;
- Aperte os tirantes inferiores, puxando as tiras de borracha autotravantes;
- Faça a mesma operação com os tirantes superiores;
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
• Importante
- Faça o teste de vedação tampando seu bocal ou apertando a traquéia da mascara.
- Se a máscara estiver bem ajustada, o contorno do equipamento aderirá fortemente ao rosto, impedindo possíveis infiltrações de gases para dentro da mascara.
- Se isso não ocorrer aperte novamente os tirantes, fazendo novo teste.
Obs.: Nas mascaras autônomas (faciais) este teste deverá ser feito
com o suprimento de ar fechado . Em seguida deverá ser colocado o filtro e/ou aberto o suprimento de ar.
Para retirar a máscara, aperte a parte interna da fivela dos tirantes de fixação de borracha, fazendo a operação ao inverso:
• Tirante do couro cabeludo; • Tirantes superiores;
122
RUÍDO
É uma sensação sonora desagradável, pode ser
mensurado, não desejado ou inútil.
SOM
É uma variação de pressão sonora capaz de
sensibilizar os ouvidos.
123
Efeitos indesejados causados pelo ruído:
Psicológicos: nervosismo, neuroses, prejudica
a concentração, causa irritabilidade e prejudica
o sono.
Deficiências de comunicação: altera o estado
emocional dos interlocutores, prejudica a
qualidade de trabalho.
Fisiológicos: perda de audição, dor de cabeça,
vômitos, diminuição do controle muscular.
RUÍDO
124
Ruídos suportáveis:
• Rádios e televisores em alto volume;
• Várias pessoas falando ao mesmo tempo; e
• Ruídos provenientes das ruas.
Ruídos que causam perturbações nervosas:
• Buzinas estridentes;
• Alto-falantes;
• Descargas livres de automóveis; e
• Máquinas e motores de indústrias em
funcionamento permanente.
125
RUÍDO - PREVENÇÃO
Incentivo e conscientização da utilização dos
protetores auriculares.
Programa de manutenção periódica do maquinário,
pois peças gastas, soltas, falta de lubrificação e de
ajustes, e disfunções mecânicas implicam na
geração desnecessária de ruído.
Instalação de barreiras, que são colocadas entre as
fontes de ruído e os trabalhadores, podendo ser
formadas por painéis fixos ou móveis, constituídos
126
Limites de tolerância para ruído contínuo
ou intermitente – NR-15
Nível de
Ruído – dB
(A)
Máxima exposição diária
permissível
85
8 horas
90
4 horas
100
1 hora
110
15 minutos
115
8 minutos
128
PRESSÕES ANORMAIS
EXISTEM
DOIS
TIPOS
DE
PRESSÕES
ANORMAIS, CAUSADAS PELA VARIAÇÃO DA
PRESSÃO ATMOSFÉRICA:
•PRESSÃO HIPERBÁRICA
•PRESSÃO HIPOBÁRICA.
129
Riscos físicos
Pressões Anormais
Hipobárica: quando o homem está sujeito a
pressões menores que a pressão atmosférica.
Estas situações ocorrem a elevadas altitudes.
(coceira na pele, dores musculares, vômitos,
hemorragias pelo ouvido e ruptura do tímpano)
Hiperbárica
: quando o homem fica sujeito a
pressões maiores que a atmosférica.
(mergulho e uso de ar comprimido).
130
MODELO DE CÂMARA HIPERBÁRICA, QUE PERMITE EQUILIBRAR A ADEQUAÇÃO DO CORPO HUMANO À PRESSÃO.
131
OS SISTEMAS DE OXIGENIOTERAPIA
HIPERBÁRICA PODEM SER CLASSIFICADOS
EM DOIS GRUPOS:
•SISTEMAS MONOPACIENTE
•SISTEMAS MULTIPACIENTES
PRESSÕES ANORMAIS
132
- SISTEMAS MONOPACIENTE
CÂMARAS HIPERBÁRICAS COM CAPACIDADE PARA APENAS
UM PACIENTE, TEM FORMATO CILÍNDRICO, FABRICADO EM
ACRÍLICO TRANSPARENTE PARA PERMITIR AO PACIENTE
UMA VISÃO DESIMPEDIDA DO EXTERIOR, O QUE REDUZ
UMA
POSSÍVEL
ANSIEDADE
MOTIVADA
PELO
CONFINAMENTO EM ESPAÇO TOTALMENTE FECHADO.
POSSUEM UM SISTEMA DE COMUNICAÇÃO QUE CONTRIBUI
PARA DAR AO PACIENTE SENSAÇÃO DE SEGURANÇA,
POSSIBILIDADE DE OUVIR MÚSICA, ASSISTIR TELEVISÃO
OU
SIMPLESMENTE
CONVERSAR
DURANTE
O
SEU
TRATAMENTO.
133
134
- SISTEMAS MULTIPACIENTES
CÂMARAS HIPERBÁRICAS TÊM CAPACIDADE PARA O
TRATAMENTO
DE
DIVERSOS
PACIENTES
SIMULTANEAMENTE, E ADICIONALMENTE PERMITEM
QUE O PESSOAL MÉDICO ESTEJA PRESENTE DENTRO
DA CÂMARA.
POR
TEREM
DOIS
COMPARTIMENTOS,
ESSAS
CÂMARAS PERMITEM A ENTRADA E SAÍDA DE
PESSOAL ADICIONAL SEM QUE SEJA NECESSÁRIO A
INTERRUPÇÃO DO TRATAMENTO.
MERGULHO: Condições Perigosas
Situações em que uma operação de mergulho
envolva riscos adicionais ou condições
adversas, tais como:
a) uso e manuseio de explosivos;
b) trabalhos submersos de corte e solda;
c) trabalhos em mar aberto;
Condições Perigosas
d) correntezas superiores a 2 (dois) nós;
e) estado de mar superior a "mar de pequenas
vagas" (altura máxima das ondas de 2,00 (dois
metros);
f) manobras de peso ou trabalhos com
ferramentas que impossibilitem o controle da
flutuabilidade do mergulhador;
g) trabalhos noturnos;
Obrigações do Empregador
a) garantir que todas as operações de mergulho
obedeçam a este item;
b) manter disponível, para as equipes de
mergulho, nos locais de trabalho, manuais de
operação completos,equipamentos e tabelas de
descompressão adequadas;
Obrigações do Empregador
c) indicar por escrito os integrantes da equipe e
suas funções;
d) comunicar, imediatamente, à Delegacia do
Trabalho Marítimo da região, através de relatório
circunstanciado, os acidentes ou situações de
risco ocorridos durante a operação de mergulho;
Obrigações do Empregador
e) exigir que os atestados médicos dos
mergulhadores estejam atualizados;
f) garantir que as inspeções de saúde e
propiciar condições adequadas à realização dos
exames médico-ocupacionais;;
Obrigações do Empregador
g) garantir a aplicação do programa médico aos
seus mergulhadores, bem como assegurar
comunicações eficientes e meios para, em caso
de acidente, prover o transporte rápido de
médico qualificado para o local da operação;
h) fornecer à equipe de mergulho as provisões,
roupas de trabalho e equipamentos, inclusive os
de proteção individual, necessários à condução
segura das operações planejadas;
Obrigações do Empregador
i) assegurar que os equipamentos estejam em
perfeitas condições de funcionamento e tenham
os seus certificados de garantia dentro do prazo
de validade;
j) prover os meios para assegurar o umprimento
dos procedimentos normais e de emergência,
necessários à segurança da operação de
mergulho, bem como à integridade física das
pessoas nela envolvida;
Obrigações do Empregador
l) fornecer, imediatamente, aos órgãos
competentes, todas as informações a respeito
das operações, equipamentos de mergulho e
pessoal envolvidos, quando solicitadas;
m) timbrar e assinar os livros de registro dos
mergulhadores, referentes às operações de
mergulho em que os mesmos tenham
Obrigações do Empregador
n) guardar os Registros das Operações de
Mergulho - ROM e outros julgados necessários,
por um período mínimo de 5 (cinco) anos, a
contar da data de sua realização;
o) providenciar, para as equipes, condições
adequadas de alojamento, alimentação e
transporte.
Exames Médicos
a) por ocasião da admissão;
b) a cada 6 seis meses, para todo o pessoal em
efetiva atividade de mergulho;
c) imediatamente, após acidente ocorrido no
desempenho de atividade de mergulho ou
moléstia grave;
d) após o término de incapacidade temporária;
e) em situações especiais, por solicitação do
mergulhador ao empregador.
TRABALHO SOB CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS
Folha de Registro
TRABALHO SOB CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS
Tabela de Descompressão, Período de 2 a 2,5 horas
148
A vibração é um movimento oscilatório
de um corpo, devido a forças
desequilibradas de componentes rotativos
e movimentos alternados de uma
máquina ou equipamento.
Como todo corpo com movimento
oscilatório, um corpo que vibra,
descreve um movimento periódico, que
envolve um deslocamento num certo
tempo. Daí resulta a velocidade, bem
como a aceleração do movimento em
questão.
149
Outro fator importante é a frequência desse movimento,
isto é, o número de ciclos (movimentos completos)
realizado num período de tempo.
No caso de ciclos por segundo, utiliza-se a unidade Hertz
(Hz).
150
Ao contrário de muitos agentes ambientais, a vibração
somente será problema quando houver efetivo contato
físico entre um indivíduo e a fonte, o que auxilia no
reconhecimento da exposição.
151
VIBRAÇÕES NO CORPO INTEIRO
Todo o corpo pode ser interpretado como um
sistema mecânico (massa e mola, por exemplo),
lembrando-se que, na prática, existe também o
amortecimento. Assim, todo corpo possui uma
frequência natural de oscilação, podendo ser
quantificada com um pequeno estimulo no
sistema.
No entanto, este corpo poderá estar sujeito a
forças externas, vibrações de outras fontes que
podem entrar em contato com o mesmo.
152
Para uma melhor compreensão de como o
corpo
humano
é
mais
sensível
a
determinadas faixas de freqüências de
acordo com os segmentos corporais,
utiliza-se um modelo mecânico simplificado, que
mostra as faixas de freqüências naturais de
partes importantes do corpo, conforme
ilustrado a seguir:
153
154
Os antecedentes legais e técnicos da exposição
a vibrações se contemplados na Legislação
Brasileira no Anexo 12/83:
As atividades e operações que exponham os
trabalhadores, sem a proteção adequada às
vibrações localizadas ou de corpo inteiro, serão
caracterizadas como insalubres, através de
perícia realizada no local de trabalho.
VIBRAÇÕES DE CORPO INTEIRO (VCI): Trabalho com veículos, máquinas,...
Posição sentado (reclinado ou não), em pé...
Fatores: tipo de piso, assento, operação e velocidades,
amortecedores (projeto e manutenção), susceptibilidades individuais, aspectos ergonômicos...