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Aula 4. Riscos Ambientais

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(1)

Aula 4. Riscos Ambientais

Curso Gestão de SST – COSATs FAGRO, IBIO e ICBS

Curso COSAT FAGRO / UFRGS

(2)

TRABALHO OPCIONAL

Curso Gestão de SST – COSATs FAGRO, IBIO e ICBS

Curso COSAT FAGRO / UFRGS

(3)

Tipo de Trabalho

Proposta 1: Estrutura Científica

Proposta 2: Resenha, Discussão, Avaliação Pessoal...

Proposta de Calendário

Período de discussão e escrita do Trabalho:

Encaminhamento do Pré Trabalho para contribuições: Período de redação final do Trabalho:

Entrega e apresentação (opcional) do Trabalho Final:

(4)

Estrutura Científica: Proposta 1 1. Elementos pré-textuais 1.1 Capa 1.2 Folha de rosto 1.3 Resumo 2. Elementos Textuais 2.1 Introdução 2.2 Desenvolvimento 2.2.1 Capítulo(s) Contextualização 2.2.2 Capítulo(s) temáticos

2.2.3 Artigo(s) científico(s), se houver

2.3 Conclusão

3. Elementos Pós-Textuais 3.1 Referências

3.2 Anexo

* NBR 14724: 2011 - Informação e documentação - Trabalhos acadêmicos - Apresentação

Adaptável ao

(5)

Métodos de Pesquisa: Proposta 1

Estudo de Caso: pesquisa sobre determinado indivíduo,

família, grupo ou comunidade, para analisar aspectos

variados sobre sua vida.

Pesquisa Bibliográfica: estudo de materiais publicadas em

livros, artigos, dissertações e teses, constituindo-se em uma

pesquisa descritiva ou experimental.

Pesquisa Descritiva: quando se registra, analisa e

correlaciona fatos ou fenômenos, sem manipulá-los.

Pesquisa Documental: é realizada uma investigação, por

meio de documentos, com o objetivo de descrever e

comparar os costumes, comportamentos, diferenças e

outras.

(6)

Resenha, Discussão, Avaliação Pessoal...: Proposta 2

- Escrita livre, com estrutura e método próprios

(7)

Riscos Ambientais

Curso Gestão de SST – COSATs FAGRO, IBIO e ICBS

Curso COSAT FAGRO / UFRGS

(8)
(9)

Perigo

uma ou mais condições de uma variável

com potencial necessário para causar

danos, como: lesões pessoais, danos a

equipamentos e instalações físicas, danos

ao meio-ambiente, perda de material em

processos, perda da capacidade produtiva

é a fonte (agente físico, fator humano,

situação ou condição) que tem o potencial

para contribuir ou causar um efeito

indesejado (lesão, morte ou dano material)

quando não controlado

(10)

Perigo

é uma propriedade inerente de um agente

físico, químico, biológico, ou conjunto de

condições que apresentam potencial para

um acidente

Ex: o transporte rodoviário de uma carga

inflamável é uma atividade inerentemente

perigosa. O risco envolvido é expresso em

termos de Probabilidade x Severidade

Um perigo, assim, pode ser uma causa ou

(11)

Risco

probabilidade de possíveis danos dentro de

um período específico de tempo, em um

cenário específico

probabilidade x gravidade

é a combinação da probabilidade e das

consequências de ocorrer um evento

perigoso

o termo risco deve ser entendido como sendo um

adjetivo que caracteriza o perigo, podendo este

ter um risco alto ou baixo por exemplo

(12)

O QUE É PERIGO:

PERIGO

Situação ou fonte

potencial de dano

em termos de

acidentes pessoais,

doenças, danos

materiais e ao meio

ambiente de

trabalho, ou a

combinação dos

mesmos

(13)

PERIGO

Situação ou fonte

potencial de dano

em termos de

acidentes pessoais,

doenças, danos

materiais e ao meio

ambiente de

trabalho, ou a

combinação dos

mesmos

RISCO

Combinação da

probabilidade e

gravidade

(Conseqüência) de

um determinado

evento (perigo)

ocorrer.

(14)

Antecipação

– identificar os potenciais de riscos e perigos à saúde, antes

que

um

determinado

processo

industrial/administrativo

seja

implementado ou modificado, ou que novos agentes geradores de riscos

sejam introduzidos no ambiente de trabalho.

Reconhecimento

– análise e observação do ambiente de trabalho a fim

de identificarmos os agentes existentes, os potenciais de riscos a eles

associados e qual a

prioridade de avaliação

e a política existente neste

ambiente.

Avaliação

– Designa principalmente as medições e monitorizações que

serão conduzidas no ambiente de trabalho.

Controle

– Está associado a minimização ou eliminação dos potenciais

de exposição, antecipados, reconhecidos e avaliados no ambiente de

trabalho.

(15)

RISCOS AMBIENTAIS

A verificação das condições ambientais

tem

como

objetivo

antecipar,

reconhecer, avaliar e controlar todos os

fatores ou agentes de RISCO do

ambiente de trabalho, que podem

causar danos à saúde do trabalhador.

(16)

RISCOS AMBIENTAIS

Riscos ambientais são

fatores ou agentes que,

dependendo da

atividade que é

desenvolvida nos

ambientes de trabalho e

dentro de certas

condições irão causar

danos à saúde do

trabalhador.

E não tem nada a ver com

riscos ao meio ambiente

.

(17)

Fatores Desencadeantes de Doenças ou de danos à Saúde

Tempo de exposição

Susceptibilidade do indivíduo

Concentração ou intensidade

Forma do agente

Falta de manutenção nas máquinas e equipamentos

Falta de sinalização

Falta de treinamento

Desconhecimento dos riscos

Falta de equipamentos de proteção

Inobservância das normas de segurança.

(18)

Classificação do Riscos

Agentes Físicos

Agentes Químicos

Agentes Biológicos

Agentes Ergonômicos

Agentes de Acidentes

(19)

Riscos Físicos

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos Curso de Extensão / UFRGS

(20)

Agentes Físicos – Conceitos e Consequências

Ruído

:

Barulho ou som indesejável produzidos por

máquinas, equipamentos ou processos.

Efeitos à Audição

Sensação de Zumbido

Surdez Temporária

Ruptura do Tímpano

(21)

Ruído

Efeitos no Trabalho

Problemas na comunicação

Baixa concentração

Desconforto

Cansaço

Nervosismo

Diminuição da produtividade

(22)

Ruído

Efeitos ao Organismo

Aumento da pressão

arterial

Ansiedade e tensão

Insônia

Alterações menstruais

Impotência sexual

Desequilíbrio emocional

Contração dos músculos

Estreitamento dos vasos

sangüíneos

(23)

Vibrações

Vibrações Mecânicas

:

São oscilações,

tremores, balanços, movimentos vibratórios e

trepidações

produzidas

por

máquinas

e

equipamentos.

Vibrações Localizadas

Alterações Neuro-Vasculares

Problemas nas Articulações

(24)

Vibrações

Vibrações de Corpo Inteiro

Problemas na coluna vertebral

Dores lombares

(25)

Agentes Agressivos à Saúde e suas Conseqüências

Temperaturas Extremas

São condições térmicas rigorosas

bastante diferentes daquelas a que o

organismo

humano

está

habitualmente submetido, onde o

trabalhador realiza suas atividades

profissionais.

(26)

Temperaturas Extremas

Calor Intenso

Insolação

Prostração Térmica

Desidratação

Queimaduras

Câimbras do calor

Fadiga

Frio Intenso

Enregelamento dos

membros

Hipotermia

Ulcerações do frio

(27)

Pressões Anormais

Pressões Anormais:

são as pressões a que estão

expostos trabalhadores que realizam suas atividades

abaixo ou acima do nível do mar.

Intoxicação pelo gás carbônico (CO

2

)

Embolia

(28)

Radiações Ionizantes

Radiações Ionizantes:

energia produzida por materiais

artificiais ou naturais que afetam gravemente o

organismo humano como: césio, cobalto, aparelhos de

RX, ultra-sonografia, irídio, etc..

Anemia

Câncer

Leucemia

Alterações Genéticas

Queda de Cabelo

Etc.

(29)

Radiações não ionizantes

Energia eletromagnética encontrada em diversas

formas:

Radiação Infravermelha

-

também chamada de

calor radiante, é bastante

comum em indústrias

siderúrgicas

e

metalúrgicas.

Radiação Ultravioleta

-

são encontradas em operações de

(30)

Radiações não ionizantes

Radiação a laser

-

- Encontradas nas atividades de

levantamento

topográficos,

medicinas,

comunicações.

Radiação de microondas

- são bastante utilizadas nas

comunicações sendo produzida em instalações de

radar e rádio transmissores.

Queimaduras

Conjuntivite

Catarata

Câncer de pele

Alterações no SNC

(31)
(32)

Riscos Químicos

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos Curso de Extensão / UFRGS

(33)

Conceitos

(34)

Conceitos

Agentes Químicos

São agentes ambientais causadores em potencial de

doenças profissionais devido a sua ação química

sobre o organismo do trabalhador.

Gases

Substâncias que nas CNTP (Condições Normais de

Temperatura e Pressão) estão no estado gasoso

como: metano, monóxido de carbono, etc.

(35)

Agentes Químicos

Poeira

Partículas sólidas

em suspensão no

ar derivadas de

esmerilhamento,

trituração,

impacto, manejo

de materiais, etc.

(36)

Fumos

Partículas sólidas

suspensas no ar

geradas pelo

processo de

condensação de

vapores metálicos

como: chumbo,

antimônio,

manganês, ferro, etc.

(37)

Névoas

Agentes Químicos

Partículas em suspensão derivadas de: pintura por pistola, spray, processo de lubrificação, etc.

(38)

Neblina

São gotículas em suspensão

formadas pela condensação de

gás ou vapor, pela dispersão de

líquido por formação de espuma,

ou ainda, por atomização.

(39)

Vapores

Fase gasosa de uma

substancia que nas

Condições Normais de

Temperatura e Pressão

é sólida ou líquida

como: vapor de

gasolina, álcool,

benzeno, etc.

Agentes Químicos

(40)

Agentes Químicos

SUBST. COMPOSTOS OU

PRODUTOS QUÍMICOS EM GERAL

Podem englobar qualquer uma das

formas de riscos químicos

apresentadas anteriormente como:

soda cáustica, ácidos, cálcio, etc.

(41)

Agentes Químicos

VIAS DE PENETRAÇÃO - CONSEQÜÊNCIAS

VIA RESPIRATÓRIA

Bronquites

Pneumoconioses

Asma

(42)

Agentes Químicos

VIAS DE PENETRAÇÃO - CONSEQÜÊNCIAS

VIA CUTÂNEA

Dermatoses

Anemia

Alterações na circulação

e oxigenação do sangue

(43)

Agentes Químicos

VIAS DE PENETRAÇÃO - CONSEQÜÊNCIAS

VIA DIGESTIVA

(44)

Riscos Biológicos

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos Curso de Extensão / UFRGS

(45)

Agentes Biológicos

São microorganismos presentes no ambiente de

trabalho, causadores de doenças com as quais pode

o trabalhador entrar em contato no exercício de

suas atividades profissionais.

Principais agentes biológicos:

Bactérias

Parasitas

Vírus

Bacilos

Protozoários

Fungos

(46)

Agentes Biológicos

Conseqüências à saúde do trabalhador:

Tuberculose

Tétano

Brucelose

Febre tifóide

Gripe

Malária

Leptospirose

Febre amarela

AIDS

Cólera

Pandemia COVID-19

(47)
(48)

Riscos Ergonômicos

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos Curso de Extensão / UFRGS

(49)

Agentes de Riscos Ergonômicos

São os agentes ergonômicos caracterizados pela falta de adaptação das

condições de trabalho às características psicofisiológicas do

trabalhador.

Os riscos ergonômicos estão ligados também a fatores externos (do

ambiente) e internos (do plano emocional), em síntese, quando há

disfunção entre o indivíduo e seu posto de trabalho.

Entre os agentes ergonômicos mais comuns estão:

trabalho físico pesado; posturas incorretas; posições incômodas;

repetitividade, monotonia; ritmo excessivo; trabalho em turnos e trabalho

noturno; jornada de trabalho.

(50)

Ergonomia

- NR 17

Portaria 3214/78 MTE

Condição de trabalho: carga física, mobiliário,

postura, exigêncial sensorial e equipamentos.

Condições ambientais de trabalho: (conforto)

ruído, temperatura, velocidade do ar, umidade

Organização do trabalho: norma de produção,

modo operatório, exigência de tempo,

determinação do conteúdo-tempo, ritmo de

trabalho e o conteúdo das tarefas.

(51)

Agentes de Riscos Ergonômicos e Repercussão na

Saúde

Trabalho físico pesado, esforço físico, posturas incorretas e

posições incômodas:

Provoca cansaço, dores musculares e fraqueza, além de doenças como

hipertensão arterial, diabetes, úlceras, moléstias nervosas, alterações no sono, acidentes, problemas de coluna, etc.

Ritmo excessivo, monotonia e repetitividade, trabalho em turnos,

jornada prolongada, controle rígido da produtividade, excesso de

responsabilidade, outras situações (conflitos, ansiedade,

responsabilidade):

provocam desconforto, cansaço, ansiedade, doenças no aparelho

digestivo (gastrite, úlcera), dores musculares, fraqueza, alterações no sono e na vida social (com reflexos na saúde e no comportamento), hipertensão arterial, taquicardia, cardiopatias (angina, infarto), diabetes, asmas, doenças nervosas, tensão, medo, ansiedade e comportamentos estereotipados.

(52)

Principais Fatores Individuais de Riscos

Ergonômicos

Esforço físico intenso

Imposição de ritmos excessivos

Levantamento e transporte manual de peso

Exigência de postura inadequada

Controle rígido de produtividade

Jornada de trabalho prolongada

Trabalho em turno e noturno

(53)

Equação ligando os diferentes fatores de

Riscos Ergonômicos

(Claudon e Cnocaert, 1994)

REPETITIVIDADE DURAÇÃO ENVELHECIMENTO ESTRESSE POSTURA FUNCIONAL CAPACIDADE SOLICITAÇÃO RISCO = ESFORÇO ORGANIZAÇÃO SER HUMANO CONDIÇÃO FISICA EQUAÇÃO PESSOAL

(54)

Conseqüências à saúde o trabalhador

Cansaço

Hipertensão arterial

Fraqueza

Alterações do sono

Alterações da libido e da vida social

Dores musculares

Taquicardia

Doenças do aparelho digestivo (gastrite, úlcera, etc.)

Angina

Infarto

(55)

Ergonomia

: Multidiciplinariedade no

Tratamento dos Riscos

(56)

Ergonomia

: Diferentes Dimensões

* Posto de trabalho ** Situação de trabalho *** Contexto da atividade (Processo)

(57)

Estresse Físico/Psíquico

:

Meio Ambiente do Trabalho

Condição de trabalho Organização do trabalho Ambiente de trabalho Sofrimento Adoecimento Carga de trabalho Fatores

F + P

Capacidade de Adaptação + Suscetibilidade Individual

(58)

Ergonomia

:

Condições e Organização do Trabalho

Manter o topo da tela ao nível dos olhos e distante cerca de um comprimento de braço Manter a cabeça e pescoço em posição reta, ombros relaxados ;

Manter a r egião lombar (as costas) apoiada no encosto da cadeira ou em um suporte para as costas;

Manter o antebraço, punhos e mãos em linha teclado;

Manter o c otovelo junto ao corpo;

Manter um e spaço entre a dobra do joelho e a extremidade final da cadeira;

Manter â ngulo igual ou superior a 90 o para as

dobras dos joelhos e do quadril;

M anter os pés apoiados no chão ou quando recomendado, usar descanso para os pés. 45 cm ~ 70 cm

(59)

Ergonomia

: condições de trabalho

Carga Física

(60)

Ergonomia

: organização do trabalho –

Carga Psíquica

Situação:

- alta rotatividade

- faltas de Pessoal

- falta de condições

- profissionais

estressados

...

(61)

61

Ergonomia

: organização do trabalho –

Estresse

Soma de respostas físicas

e mentais causadas por

determinados estímulos

externos e processos que

provocam no indivíduo o

desgaste físico e mental.

(62)

Fatores e co-fatores de risco de

Problemas Músculo Esqueléticos - PME

(Aptel 1993)

Indivíduo

Estresse Organização do trabalho

(clima social)

Equação pessoal (sexo, idade, antecedentes

médicos ...)

Fatores biomecânicos e outros fatores

(repetitividade, esforço, posturas, frio, vibrações)

Problemas músculo-esqueléticos

Co-fatores de risco

Empresa

Fatores de risco

(63)

63

Ergonomia

: organização do trabalho –

Transtorno mental

3ª causa de afastamento

do trabalho de 2008 para

cá, é a completa exaustão

emocional.

O acometido pela doença

não consegue mais

exercer o trabalho a que

antes se dedicava

(64)

64

Desconfortável

Confortável

Rotinas de Trabalho

(65)

Atividade Insegura

Condições

Inseguras

Riscos Inerentes ao

Trabalho

(66)

Atividade Insegura

Falhas, defeitos, irregularidades, carência de

dispositivos de segurança que põe em risco

a integridade física e/ou a saúde das

pessoas ou das instalações e dos

equipamentos.

(67)

Condição insegura leva à perda do

CONTROLE da situação de risco.

Exemplo:

Corrente elétrica ->risco inerente

Condições inseguras -> instalações mal

feitas ou improvisadas.

Ergonomia

: condições de trabalho

(68)

Falta de proteção em máquinas e

equipamentos

Proteções inadequadas ou defeituosas

Deficiência de maquinaria e ferramental

Passagens perigosas

Defeitos nas edificações

Instalações elétricas inadequadas ou

defeituosas.

Iluminação inadequada

Atividade Insegura

(69)

Ventilação inadequada

Falta de EPI

Falhas de projetos

Erros ou desvios em instalações

Falta ou falha de manutenção

Desvios ou improvisação nos processos

Desorganização e indisciplina

Falta de verbas

Atividade Insegura

(70)

Maneira como as pessoas se expõe ao

perigo.

Conscientes

Inconscientes

Circunstanciais: algo mais forte leva a

prática do ato inseguro.

EX: Evitar prejuízos se expondo ao risco.

Ergonomia

: condições de trabalho

(71)

Ficar junto ou sob cargas suspensas

Colocar parte do corpo em lugar perigoso

Usar máquinas sem habilitação ou

autorização

Imprimir excesso de velocidade ou

sobrecarga

Lubrificar, Ajustar e limpar máquinas em

movimento

Ergonomia

: condições de trabalho

(72)

Improvisação ou mau emprego de

ferramentas manuais

Uso de dispositivos desegurança inutilizados

Não usar proteções individuais

Uso de roupas inadequadas ou acessórios

desnecessários

Manipulação insegura de produtos químicos

Ergonomia

: condições de trabalho

(73)

Transportar ou empilhar inseguramente

Fumar ou usar chamas em lugares indevidos

Tentativa de ganhar tempo

Brincadeiras e exibicionismo

Ergonomia

: condições de trabalho

(74)
(75)

Riscos de Acidentes

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos Curso de Extensão / UFRGS

(76)
(77)

Agentes de Acidentes

Alguns riscos de acidentes

Arranjo físico inadequado

Máquinas e equipamentos sem proteção

Ferramentas inadequadas ou defeituosas

Iluminação inadequada

Eletricidade

Probabilidade de incêndio ou explosão

Animais peçonhentos

Armazenamento inadequado

Outras situações de risco.

(78)

Agentes de Acidentes

Medidas de Controle dos Agentes Agressivos à Saúde

Relativas ao Ambiente

Substituição do produto tóxico

Mudança do processo ou equipamentos

Enclausuramento ou confinamento

Ventilação

Umectação

Segregação

Manutenção e conservação

Ordem e limpeza.

(79)

Agentes de Acidentes

Medidas de Controle dos Agentes Agressivos à Saúde

Relativas ao Trabalhador

Equipamento de proteção individual

Limite de tolerância

Vacinação

(80)
(81)

Riscos Toxicológicos

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos Curso de Extensão / UFRGS

(82)

Relação Dose-Resposta

– Produto da concentração (C) do agente

pela duração de tempo (T) da exposição ao mesmo.

Vias de Penetração

– As principais vias de penetração dos

agentes químicos no organismo são:

- Respiratórias;

- Cutânea;

- Digestiva.

Tipos de Intoxicações

– As intoxicações podem ser:

• Agudas: podem provocar alterações profundas no organismo em

curto espaço de tempo, por exposição a altas concentrações.

• Crônicas: podem produzir danos consideráveis ao organismo,

porém a longo prazo, por exposições contínuas a baixos níveis de

concentração.

(83)

Tipos de Agentes Tóxicos:

A classificação dos agentes tóxicos segundo a ação sobre o organismo.

Irritantes:

devido a uma ação química ou corrosiva, têm a propriedade

de produzir inflamação nos tecidos com os quais entram em contato.

Atuam principalmente nas mucosas das vias respiratórias, conjuntiva

ocular, etc. Ex.: amoniaco, cloro, ácido sulfúrico.

Asfixiantes:

estas podem ser de dois tipos:

- Simples: não interferem nas funções do organismo, mas reduzem a

concentração de oxigênio no ar. Ex.: nitrogênio.

- Químicos: interferem no processo de absorção de oxigênio no sangue

ou nos tecidos. Ex.: monóxido de carbono.

(84)

Tipos de Agentes Tóxicos:

Classificação dos agentes tóxicos segundo a ação

sobre o organismo.

Narcóticos:

ação depressiva sobre o sistema

nervoso central, produzindo efeito anestésico,

após terem sido absorvidos pelo sangue. Ex.: éter

etílico, acetona.

Intoxicantes Sistêmicos:

são compostos que

podem causar tanto intoxicações agudas quanto

crônicas em sistemas do organismo.

(85)

Tipos de Agentes Tóxicos:

Riscos Toxicológicos

Material Particulado:

são compostos sólidos que se

mantêm em suspensão e podem causar efeitos nocivos.

Poeiras produtoras de fibrose;

Poeiras Inertes

Partículas

alergizantes e

irritantes.

(86)

Toxicologia Ocupacional

(87)

Estudos de Casos:

Exposição a Riscos

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos Curso de Extensão / UFRGS

(88)

Exposição a Riscos: Estudos de Casos

Fadiga Visual Proteção Respiratória Vibrações Ruídos Pressões

(89)

MELO, Carlos Haddad de.AVALIAÇÃO DE RISCOS PARA PRIORIZAÇÃO DO PLANO DE SEGURANÇA. Universidade Estadual do Norte

Fluminense Darcy Ribeiro - Uenf

http://www1.pucminas.br/imagedb/documento/DOC_DSC_NOME_ARQUI20081104143622.pdf - acesso em: 16 out. 2013).

(90)

CVS – COMPUTER VISION SYNDROME

Não é difícil hoje em dia passar mais de duas horas em frente ao computador. O uso da informática é cada vez mais comum, seja no ambiente de trabalho ou doméstico. Este hábito tem exigido cada vez mais dos olhos humanos, gerando conseqüências como a Síndrome

Visual do Usuário de Computador ou CVS (Computer

Vision Syndrome).

A síndrome, também conhecida como fadiga visual, atinge entre 70% e 90% dos usuários de informática. Os sintomas são:

 Dor de cabeça  Olhos vermelhos

 Lacrimejamento em excesso ou olho seco  Sonolência

(91)

CVS – COMPUTER VISION SYNDROME

Pesquisa realizada recentemente com 2 mil pacientes que usam o computador de 12 a 14 horas por dia revelou uma relação direta entre o mau uso do PC e o aumento da cefaléia, olho seco e até da miopia entre crianças.

Causas:

 Quando usamos o micro movimentamos pouco o globo ocular e piscamos, em média, cinco vezes menos que o normal. Isso prejudica a troca do filme lacrimal, uma película responsável pela umidade na superfície do globo ocular.

 A situação piora para usuários de lentes de contato, que é hidrofílica. "É como se ela bebesse água do olho".

 Os ambientes refrigerados

(92)

CVS – COMPUTER VISION SYNDROME

 Outro fator importante são as 16,7 milhões de

cores geradas pelo monitor de vídeo, que sobrecarregam a musculatura responsável por regular a entrada de luz até a retina. As imagens em pixels exigem ajuste de foco milhares de vezes por dia.

 Também se relacionam a esse fato a iluminação

do ambiente e a posição do monitor. Ambientes excessivamente claros que geram reflexos e o monitor em uma posição muito alta exigem mais da visão do usuário.

Os tratamentos variam conforme o caso e os sintomas. Os problemas mais comuns são a miopia transitória em crianças e a presbiopia, ou vista cansada, nos adultos, principalmente acima dos 40 anos.

(93)

DICAS PARA REDUÇÃO DOS SINTOMAS DO CVS

 O monitor deve ficar 10° a 20° abaixo do nível dos olhos;

 A distância entre a tela do monitor e os olhos deve ser de

60 cm;

 O monitor não deve ficar de frente para a janela, pois a

luminosidade causa ofuscamento, nem de costas porque forma sombras e reflexos que usam desconforto;

Leôncio Queiroz ressalta que projetos desenvolvidos no Alabama para reduzir a CVS demonstram que o conforto visual aumenta a produtividade em 20%. As principais dicas do médico para eliminar a fadiga visual são:

(94)

 Evite excesso de luminosidade das lâmpadas e luz natural pois as pupilas se contraem e geram cansaço visual;

 Regule sempre a tela com o máximo de contraste e não de luminosidade;

 Mantenha a tela do monitor sempre limpa;

 A cada hora, descanse de 5 a 10 minutos, saindo de frente do computador;

 Lembre-se de piscar voluntariamente quando estiver usando o micro.

(95)

CHECK-LIST PARA AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES

ERGONÔMICAS EM POSTOS DE TRABALHO E

AMBIENTES INFORMATIZADOS

(96)

PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

Controle dos perigos respiratórios

Num bom programa de proteção respiratória, é essencial a avaliação correta do perigo. Isso requer que se conheça o processo, as matérias primas empregadas, os produtos finais, derivados e outros.

Com esse conhecimento deve-se recolher uma quantidade suficiente de amostras apropriadas, que mostrem, durante todas as condições de operação, atmosferas que por seu conteúdo de oxigênio e níveis de concentração, sejam suficientemente conhecidas para avaliar a que exposição uma pessoa estará exposta durante o trabalho.

Conhecimento dos perigos respiratórios

Pelas características da formação do corpo humano, os materiais tóxicos podem penetrar no corpo por 3 (três) diferentes caminhos:

(97)

Sistema Respiratório

Gastro- intestinal (boca)

Pele (Poros)

(98)

Classificação dos riscos

Os riscos respiratórios classificam-se normalmente, por: • Deficiência de oxigênio;

• Contaminação por gases: Imediatamente perigosos à vida, ou não.

• Contaminação por aerodispersóides (poeiras, fumos, etc...); • Contaminação por gases e aerodispersóides: imediatamente perigosos à vida, ou não.

O conteúdo normal de oxigênio no ar atmosférico é de aproximadamente 21% em volume.

(99)

PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

As concentrações de oxigênio abaixo de 19,5% são consideradas inseguras para as exposições humanas devido aos efeitos nocivos nas funções do organismo, processos mentais e coordenação muscular.

Gases imediatamente perigosos à vida

São contaminantes que podem estar presentes em concentrações perigosas, mesmo quando a exposição for por um período curto.

Gases não imediatamente perigosos à vida

São contaminantes que podem ser respirados por um período curto, sem que ofereçam risco de vida, porém podem causar desconforto e possivelmente danos quando respirados por um período longo ou em períodos curtos, mas repetidos muitas vezes.

(100)

Classes de contaminantes gasosos

Quimicamente os contaminantes gasosos podem ser classificados como:

Inertes

Não são metabolizados pelo organismo

Ex: Nitrogênio, Hélio, Argônio, Neônio, Dióxido De Carbono. • Ácidos

Podem causar irritações no sistema respiratório e provocar o aparecimento de edemas pulmonares

(101)

Classes de contaminantes gasosos

•Alcalinos

Idem ao Ácidos - Ex: Amônia E Aminas. • Orgânicos

Podem existir como gases ou vapores de composto líquido orgânico. Ex: Acetona, Cloreto De Vinila, Etc...

• Organo Metálicos

Compostos metálicos combinados a grupos orgânicos. Ex: Chumbo Tretaetile e Fósforo Orgânico.

(102)

PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

Efeitos biológicos

Os gases e vapores podem ser classificados segundo a sua ação sobre o organismo.

• Irritante

Produzem inflamação nos tecidos com que entra em contato direto: pele, olhos, via respiratória.

Ex: ácido clorídrico, sulfúrico, amônia, soda cáustica. o ponto de ação dos gases e vapores irritantes é determinado pela solubilidade.

• Anestésico

A maioria dos solventes pertencem a este grupo, uma propriedade comum a todos é o efeito anestésico, devido a ação depressiva sobre o sistema nervoso central.

Ex: clorofórmio, éter; os quais podem provocar perda da sensibilidade, inconsciência e a morte.

(103)

Efeitos biológicos

•Asfixiantes

Simples = Nitrogênio.

Químico = “CO “ - Monóxido de carbono.

• Venenos sistêmicos

Podem causar danos aos órgãos e sistemas vitais do corpo humano. Ex: vapores metálicos de Mercúrio, Arsênio, etc...

(104)

Aerodispersóides

• Formação: dispersão de partículas no ar de tamanho reduzido.

Podem ser classificados em três grupos, de acordo com sua ação nociva:

(105)

• Partículas Tóxicas

Podem passar dos pulmões para a corrente sangüínea e levadas para as diversas partes do corpo, onde vão exercer ação nociva à saúde (Irritação química, envenenamento sistêmico, tumores, etc...)

Ex: Antimônio, Arsênio, Cádmio, Ácido Fosfórico, Fósforo, ácido Crômio, etc...

(106)

•Poeiras causadoras de fibroses ou pneumoconioses

As quais não sendo absorvidas pela corrente sangüínea permanecem nos pulmões podendo causar lesões sérias neste órgão.

Ex: Asbesto, Carvão, Bauxita, Sílica livre, etc... • Partículas não tóxicas

Chamadas também de poeiras não agressivas, não causam fibroses, podem ser dissolvidas e passar diretamente para a corrente sangüínea ou que podem permanecer nos pulmões, sem causar efeitos nocivos locais ou sistêmicos.

Ex: Algodão, Lã, Farinhas, Poeiras de Couro, Pó de Madeira, etc... “ Altas concentrações destes aerodispersóides devem ser considerados sempre com muita atenção”.

(107)

Os aerodispersóides segundo suas propriedades físicas classificam-se em: • Névoas ou neblinas

Partículas líquidas em suspensão no ar, com dimensões que vão desde 5 a 100 mícrons.

• Fumos

Partículas sólidas de origem orgânica. São encontradas em dimensões que vão de 0,01 a 0,3 mícrons.

• Poeiras

Partículas sólidas geradas mecanicamente por manuseio, moagem, raspagem, esmerilhamento, etc... São encontradas em dimensões perigosas que vão desde 0,5 a 10 mícrons.

• Vapores Metálicos

Partículas sólidas condensadas. São encontradas em dimensões de 0,1 a 1 mícron. • Organismos vivos

Bactérias em suspensão no ar, com dimensões de 0,001 a 15 mícrons.

(108)

PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

Perigos das partículas

As dimensões das partículas expressas em mícrons, são de suma importância.

As partículas menores de 10 mícrons de diâmetro tem mais facilidade para penetrar no sistema respiratório.

As partículas menores de 5 mícrons de diâmetro são mais fáceis de alcançar os pulmões.

Formas de expressão de quantidades de poluentes no ar

• PPM - (partes por milhão)

1 ppm de poluente corresponde a 1 cm3 de poluente por metro

cúbico de ar respirado. Assim, ao constatarmos que determinado ambiente tem 30 ppm de cloro, estamos respirando 30 cm3 desse gás

(109)

1 metro cúbico de ar 1 PPM = 1 centímetro

cúbico de ar respirado

• Mg/m3 - Miligramas de poluente por metro cúbico de ar respirado.

• Mg/L - Miligramas de poluente por litro de ar respirado. • MPPC - Milhões de partículas por pé cúbico de ar.

• outras de menor uso, entre elas a “porcentagem por volume” por abranger grandes quantidades.

(110)

PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

Trabalhos com proteção respiratória

Apesar de todo o esforço realizado, nem sempre será possível conseguir que certos locais de trabalho estejam livres de contaminantes que vez e outra ou continuamente excedem os limites de tolerância previstos. Nestes casos será inevitável um controle contínuo dos contaminantes. TRABALHOS COM PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA ÁREAS DE TRABALHO CONTAMINADAS ATUAÇÕES IMPREVISÍVEIS ABANDONO EM PERIGO EMINENTE SALVAMENTOS E AÇÃO DE SOCORRO

(111)

Sistemas de equipamentos de proteção respiratória

A variedade de tarefas que são realizadas com proteção respiratória é demasiadamente grande para um único tipo universal de equipamento. Desenvolveu-se portanto, para atender às inúmeras tarefas distintas, várias espécies diferentes de proteção respiratória.

Pelo efeito de sua proteção os equipamentos de proteção respiratória são divididos em 2 grupos principais, assim temos “os

dependentes” que dependem do efeito do ar atmosférico e “os independentes”, aqueles que independem do efeito ao ar atmosférico

ambiental. DEPENDE DE AR DEPENDENTE AUTÔNOMA AR MANDADO INDEPENDENTES

(112)

PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

Filtros

Os filtros de respiração retêm os

poluentes do ar respirado, porém não fornecem oxigênio.

Em decorrência deste fato só poderão

ser usados em atmosferas que contenham no mínimo 19,5% em volume de oxigênio.

Os filtros de respiração aparecem nas mais variadas formas construtivas.

São concebidos como:

- Filtros de encaixe; - Filtros de rosca; - Filtros de cartucho.

Em lugares com deficiência de oxigênio ou com elevadas concentrações de contaminantes, é obrigatório o uso de equipamentos que independem do meio atmosférico ambiental, tais como:

- Equipamento de respiração com linha de ar;

- Equipamentos autônomos de respiração a ar comprimido; - Equipamentos autônomos de respiração com oxigênio.

DEPENDE DE AR

(113)

Espécies de filtros

Filtros contra gases

Os filtros contra gases são recheados com carvão ativo, cuja estrutura porosa oferece uma grande superfície.

Enquanto o ar respirado flui através da carga de carvão ativo do filtro, as moléculas do contaminante são retidas na grande

superfície do carvão ativo granulado.

Para muitos outros gases (por exemplo: amônia, cloro, dióxido de enxofre), o efeito de retenção no filtro poderá ser melhorado com a impregnação do carvão com produtos químicos de retenção,

utilizando-se para tanto sais minerais e elementos alcalinos.

• Filtros contra aerodispersóides

Os filtros contra aerodispersóides consistem de material fibroso microscopicamente fino. Partículas sólidas e líquidas são retidas na superfície dessas fibras com grande eficiência.

(114)

PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

• Filtros combinados

Os filtros combinados formam a união de filtro contra gases e de filtro contra aerodispersóides numa mesma unidade filtrante.

Oferecem proteção quando gases e aerodispersóides aparecem simultaneamente no ambiente.

O ar inalado atravessa inicialmente o filtro contra aerodispersóides que retêm todas as partículas em suspensão no ar.

• Tempo de uso e saturação

Dependendo de suas dimensões e das condições de uso, os filtros de respiração são capazes de reter uma certa quantidade de contaminantes. Os filtros contra aerodispersóides em geral tendem a se fechar mais com o uso. A resistência respiratória aumenta.

(115)

Observações Necessárias

Quando os filtros contra gases são usados até o limite, atingindo sua saturação, o usuário nota-o em geral pela

percepção do cheiro característico de um gás ou pela irritação da mucosa.

No uso de filtros combinados, dependendo da composição dos contaminantes, o filtro poderá saturar pelo entupimento dos aerodispersóides e assim se notaria uma elevada resistência respiratória ou o filtro se satura pelo elemento contaminante gasoso e a troca se fará quando notado o primeiro cheiro de gás.

(116)

Armazenamento

O armazenamento de filtro contra gases ou combinados, novos, na embalagem original de fabricação, e acondicionados

convenientemente à vácuo, é de 3 anos após sua fabricação. Após o vencimento desse prazo os filtros não devem ser usados. Filtros contra aerodispersóides podem ser armazenados por

tempo praticamente ilimitado.

Os filtros uma vez abertos, mesmo que nunca usados, devem ser substituídos dentro de um prazo de 6 meses.

(117)

• Capacitação e Treinamento

Para usar com segurança qualquer equipamento de proteção respiratória, é essencial que o usuário tenha sido instruído corretamente sobre a seleção, uso e manutenção.

O treinamento deverá, no mínimo, incluir o seguinte:

- Instrução sobre a natureza dos perigos, bem como, uma apreciação do que poderia suceder se não se usasse o equipamento correto.

- Comentários sobre o porque esse é o modelo indicado para o fim específico.

- Comentários sobre a capacidade e limitações dos dispositivos ou equipamentos.

- Instrução e treinamento sobre o seu uso.

- Instrução teórica e pratica para reconhecer e saber enfrentar situações de emergência.

(118)

PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

• Inspeção

Todos os equipamentos deverão ser inspecionados periodicamente, antes e depois do seu uso.

• Manutenção

Todos os equipamentos de proteção respiratória deverão ser limpos e higienizados depois de cada uso.

• Reparos

A substituição de peças que não sejam aproveitáveis, qualquer reparo e a manutenção dos equipamentos de proteção respiratória, deverá ser feita pela Segurança do Trabalho que providenciará o contato com o órgão especializado e competente para tal.

(119)

•Método correto de uso

Para uso com segurança das máscaras faciais, existe um método padronizado e seguro cujos passos passamos a mostrar:

-Carregue-a sempre pendurada pela alça de borracha, pois estará sempre pronta para o uso;

- Segure a parte superior da máscara com as duas mãos, tendo antes o cuidado de “soltar” totalmente todos os tirantes;

- Coloque primeiramente o queixo, “vestindo” a máscara totalmente, posicionando-a no lugar certo;

- Aperte os tirantes inferiores, puxando as tiras de borracha autotravantes;

- Faça a mesma operação com os tirantes superiores;

(120)

PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

• Importante

- Faça o teste de vedação tampando seu bocal ou apertando a traquéia da mascara.

- Se a máscara estiver bem ajustada, o contorno do equipamento aderirá fortemente ao rosto, impedindo possíveis infiltrações de gases para dentro da mascara.

- Se isso não ocorrer aperte novamente os tirantes, fazendo novo teste.

Obs.: Nas mascaras autônomas (faciais) este teste deverá ser feito

com o suprimento de ar fechado . Em seguida deverá ser colocado o filtro e/ou aberto o suprimento de ar.

Para retirar a máscara, aperte a parte interna da fivela dos tirantes de fixação de borracha, fazendo a operação ao inverso:

• Tirante do couro cabeludo; • Tirantes superiores;

(121)
(122)

122

RUÍDO

É uma sensação sonora desagradável, pode ser

mensurado, não desejado ou inútil.

SOM

É uma variação de pressão sonora capaz de

sensibilizar os ouvidos.

(123)

123

Efeitos indesejados causados pelo ruído:

Psicológicos: nervosismo, neuroses, prejudica

a concentração, causa irritabilidade e prejudica

o sono.

Deficiências de comunicação: altera o estado

emocional dos interlocutores, prejudica a

qualidade de trabalho.

Fisiológicos: perda de audição, dor de cabeça,

vômitos, diminuição do controle muscular.

RUÍDO

(124)

124

Ruídos suportáveis:

• Rádios e televisores em alto volume;

• Várias pessoas falando ao mesmo tempo; e

• Ruídos provenientes das ruas.

Ruídos que causam perturbações nervosas:

• Buzinas estridentes;

• Alto-falantes;

• Descargas livres de automóveis; e

• Máquinas e motores de indústrias em

funcionamento permanente.

(125)

125

RUÍDO - PREVENÇÃO

Incentivo e conscientização da utilização dos

protetores auriculares.

Programa de manutenção periódica do maquinário,

pois peças gastas, soltas, falta de lubrificação e de

ajustes, e disfunções mecânicas implicam na

geração desnecessária de ruído.

Instalação de barreiras, que são colocadas entre as

fontes de ruído e os trabalhadores, podendo ser

formadas por painéis fixos ou móveis, constituídos

(126)

126

Limites de tolerância para ruído contínuo

ou intermitente – NR-15

Nível de

Ruído – dB

(A)

Máxima exposição diária

permissível

85

8 horas

90

4 horas

100

1 hora

110

15 minutos

115

8 minutos

(127)
(128)

128

PRESSÕES ANORMAIS

EXISTEM

DOIS

TIPOS

DE

PRESSÕES

ANORMAIS, CAUSADAS PELA VARIAÇÃO DA

PRESSÃO ATMOSFÉRICA:

•PRESSÃO HIPERBÁRICA

•PRESSÃO HIPOBÁRICA.

(129)

129

Riscos físicos

Pressões Anormais

Hipobárica: quando o homem está sujeito a

pressões menores que a pressão atmosférica.

Estas situações ocorrem a elevadas altitudes.

(coceira na pele, dores musculares, vômitos,

hemorragias pelo ouvido e ruptura do tímpano)

Hiperbárica

: quando o homem fica sujeito a

pressões maiores que a atmosférica.

(mergulho e uso de ar comprimido).

(130)

130

MODELO DE CÂMARA HIPERBÁRICA, QUE PERMITE EQUILIBRAR A ADEQUAÇÃO DO CORPO HUMANO À PRESSÃO.

(131)

131

OS SISTEMAS DE OXIGENIOTERAPIA

HIPERBÁRICA PODEM SER CLASSIFICADOS

EM DOIS GRUPOS:

•SISTEMAS MONOPACIENTE

•SISTEMAS MULTIPACIENTES

PRESSÕES ANORMAIS

(132)

132

- SISTEMAS MONOPACIENTE

CÂMARAS HIPERBÁRICAS COM CAPACIDADE PARA APENAS

UM PACIENTE, TEM FORMATO CILÍNDRICO, FABRICADO EM

ACRÍLICO TRANSPARENTE PARA PERMITIR AO PACIENTE

UMA VISÃO DESIMPEDIDA DO EXTERIOR, O QUE REDUZ

UMA

POSSÍVEL

ANSIEDADE

MOTIVADA

PELO

CONFINAMENTO EM ESPAÇO TOTALMENTE FECHADO.

POSSUEM UM SISTEMA DE COMUNICAÇÃO QUE CONTRIBUI

PARA DAR AO PACIENTE SENSAÇÃO DE SEGURANÇA,

POSSIBILIDADE DE OUVIR MÚSICA, ASSISTIR TELEVISÃO

OU

SIMPLESMENTE

CONVERSAR

DURANTE

O

SEU

TRATAMENTO.

(133)

133

(134)

134

- SISTEMAS MULTIPACIENTES

CÂMARAS HIPERBÁRICAS TÊM CAPACIDADE PARA O

TRATAMENTO

DE

DIVERSOS

PACIENTES

SIMULTANEAMENTE, E ADICIONALMENTE PERMITEM

QUE O PESSOAL MÉDICO ESTEJA PRESENTE DENTRO

DA CÂMARA.

POR

TEREM

DOIS

COMPARTIMENTOS,

ESSAS

CÂMARAS PERMITEM A ENTRADA E SAÍDA DE

PESSOAL ADICIONAL SEM QUE SEJA NECESSÁRIO A

INTERRUPÇÃO DO TRATAMENTO.

(135)
(136)

MERGULHO: Condições Perigosas

Situações em que uma operação de mergulho

envolva riscos adicionais ou condições

adversas, tais como:

a) uso e manuseio de explosivos;

b) trabalhos submersos de corte e solda;

c) trabalhos em mar aberto;

(137)

Condições Perigosas

d) correntezas superiores a 2 (dois) nós;

e) estado de mar superior a "mar de pequenas

vagas" (altura máxima das ondas de 2,00 (dois

metros);

f) manobras de peso ou trabalhos com

ferramentas que impossibilitem o controle da

flutuabilidade do mergulhador;

g) trabalhos noturnos;

(138)

Obrigações do Empregador

a) garantir que todas as operações de mergulho

obedeçam a este item;

b) manter disponível, para as equipes de

mergulho, nos locais de trabalho, manuais de

operação completos,equipamentos e tabelas de

descompressão adequadas;

(139)

Obrigações do Empregador

c) indicar por escrito os integrantes da equipe e

suas funções;

d) comunicar, imediatamente, à Delegacia do

Trabalho Marítimo da região, através de relatório

circunstanciado, os acidentes ou situações de

risco ocorridos durante a operação de mergulho;

(140)

Obrigações do Empregador

e) exigir que os atestados médicos dos

mergulhadores estejam atualizados;

f) garantir que as inspeções de saúde e

propiciar condições adequadas à realização dos

exames médico-ocupacionais;;

(141)

Obrigações do Empregador

g) garantir a aplicação do programa médico aos

seus mergulhadores, bem como assegurar

comunicações eficientes e meios para, em caso

de acidente, prover o transporte rápido de

médico qualificado para o local da operação;

h) fornecer à equipe de mergulho as provisões,

roupas de trabalho e equipamentos, inclusive os

de proteção individual, necessários à condução

segura das operações planejadas;

(142)

Obrigações do Empregador

i) assegurar que os equipamentos estejam em

perfeitas condições de funcionamento e tenham

os seus certificados de garantia dentro do prazo

de validade;

j) prover os meios para assegurar o umprimento

dos procedimentos normais e de emergência,

necessários à segurança da operação de

mergulho, bem como à integridade física das

pessoas nela envolvida;

(143)

Obrigações do Empregador

l) fornecer, imediatamente, aos órgãos

competentes, todas as informações a respeito

das operações, equipamentos de mergulho e

pessoal envolvidos, quando solicitadas;

m) timbrar e assinar os livros de registro dos

mergulhadores, referentes às operações de

mergulho em que os mesmos tenham

(144)

Obrigações do Empregador

n) guardar os Registros das Operações de

Mergulho - ROM e outros julgados necessários,

por um período mínimo de 5 (cinco) anos, a

contar da data de sua realização;

o) providenciar, para as equipes, condições

adequadas de alojamento, alimentação e

transporte.

(145)

Exames Médicos

a) por ocasião da admissão;

b) a cada 6 seis meses, para todo o pessoal em

efetiva atividade de mergulho;

c) imediatamente, após acidente ocorrido no

desempenho de atividade de mergulho ou

moléstia grave;

d) após o término de incapacidade temporária;

e) em situações especiais, por solicitação do

mergulhador ao empregador.

(146)

TRABALHO SOB CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS

Folha de Registro

(147)

TRABALHO SOB CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS

Tabela de Descompressão, Período de 2 a 2,5 horas

(148)

148

A vibração é um movimento oscilatório

de um corpo, devido a forças

desequilibradas de componentes rotativos

e movimentos alternados de uma

máquina ou equipamento.

Como todo corpo com movimento

oscilatório, um corpo que vibra,

descreve um movimento periódico, que

envolve um deslocamento num certo

tempo. Daí resulta a velocidade, bem

como a aceleração do movimento em

questão.

(149)

149

Outro fator importante é a frequência desse movimento,

isto é, o número de ciclos (movimentos completos)

realizado num período de tempo.

No caso de ciclos por segundo, utiliza-se a unidade Hertz

(Hz).

(150)

150

Ao contrário de muitos agentes ambientais, a vibração

somente será problema quando houver efetivo contato

físico entre um indivíduo e a fonte, o que auxilia no

reconhecimento da exposição.

(151)

151

VIBRAÇÕES NO CORPO INTEIRO

Todo o corpo pode ser interpretado como um

sistema mecânico (massa e mola, por exemplo),

lembrando-se que, na prática, existe também o

amortecimento. Assim, todo corpo possui uma

frequência natural de oscilação, podendo ser

quantificada com um pequeno estimulo no

sistema.

No entanto, este corpo poderá estar sujeito a

forças externas, vibrações de outras fontes que

podem entrar em contato com o mesmo.

(152)

152

Para uma melhor compreensão de como o

corpo

humano

é

mais

sensível

a

determinadas faixas de freqüências de

acordo com os segmentos corporais,

utiliza-se um modelo mecânico simplificado, que

mostra as faixas de freqüências naturais de

partes importantes do corpo, conforme

ilustrado a seguir:

(153)

153

(154)

154

Os antecedentes legais e técnicos da exposição

a vibrações se contemplados na Legislação

Brasileira no Anexo 12/83:

As atividades e operações que exponham os

trabalhadores, sem a proteção adequada às

vibrações localizadas ou de corpo inteiro, serão

caracterizadas como insalubres, através de

perícia realizada no local de trabalho.

(155)

VIBRAÇÕES DE CORPO INTEIRO (VCI): Trabalho com veículos, máquinas,...

Posição sentado (reclinado ou não), em pé...

Fatores: tipo de piso, assento, operação e velocidades,

amortecedores (projeto e manutenção), susceptibilidades individuais, aspectos ergonômicos...

Referências

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