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Aula 10 Doenças Ocupacionais Téc Seg

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Academic year: 2021

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(1)

DOENÇAS

OCUPACIONAIS

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O Adoecimento dos Trabalhadores e sua

O Adoecimento dos Trabalhadores e sua

Relação com o Trabalho

Relação com o Trabalho

Os trabalhadores compartilham os perfis de

adoecimento e morte da população em geral, em função:

idade, gênero, grupo social ou inserção em um grupo específico de risco.

Além disso, os trabalhadores podem adoecer ou morrer por:

• Por causas relacionadas ao trabalho;

• Como conseqüência da profissão que exercem ou exerceram; • Pelas condições adversas em que seu trabalho é ou foi realizado.

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O Adoecimento dos Trabalhadores e sua

O Adoecimento dos Trabalhadores e sua

Relação com o Trabalho

Relação com o Trabalho

Assim, o perfil de adoecimento e morte dos trabalhadores resultará da separação desses fatores que podem ser sintetizados em quatro grupos de causas:

3. Doenças comuns, aparentemente sem qualquer relação com o trabalho;

4. Doenças comuns (crônico-degenerativas, infecciosas, neoplásicas, traumáticas etc.) eventualmente modificada no aumento da frequência de sua ocorrência ou na precocidade de seu surgimento em trabalhadores, sob determinadas condições de trabalho. A hipertensão arterial em motoristas de ônibus urbanos, nas grandes cidades exemplifica esta possibilidade.

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O Adoecimento dos Trabalhadores e sua

O Adoecimento dos Trabalhadores e sua

Relação com o Trabalho

Relação com o Trabalho

2. Doenças comuns que tem o espectro de sua etiologia ampliado ou tomado mais complexo pelo trabalho. A asma brônquica, a dermatite de contato alérgica, a perda auditiva induzida pelo ruído (ocupacional), doenças músculo-esquelético e alguns transtornos mentais exemplificam esta possibilidade, na qual, em decorrência do trabalho, somam-se (efeito aditivo) ou multiplicam-se (efeito sinérgico) às condições

provocadoras ou desencadeadoras destes quadros

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O Adoecimento dos Trabalhadores e sua

O Adoecimento dos Trabalhadores e sua

Relação com o Trabalho

Relação com o Trabalho

2. Agravos à saúde específicos, tipificados pelos acidentes do trabalho e pelas doenças profissionais. A silicose e a asbestose exemplificam este grupo de agravos específicos.

Os grupos 2, 3 e 4, constituem a família das

Os grupos 2, 3 e 4, constituem a família das

Doenças Relacionadas ao Trabalho (DRT)

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(7)

DOENÇA

“Condição física ou mental adversa, originária de e/ou piorada por uma atividade de trabalho e/ou situação relacionada ao trabalho.” 

(8)

SAÚDE/DOENÇA

“As condições de saúde ou doença são as expressões dos sucessos ou falhas experimentadas pelo

organismo nos seus esforços para responder adaptativamente aos desafios ambientais”.

(9)

O QUE A LEGISLAÇÃO

BRASILEIRA DIZ A

(10)

LEGISLAÇÃO

Doença Ocupacional X Doença Profissional X Doença do Trabalho

(11)

LEGISLAÇÃO

Doença Ocupacional:

 Lei acidentária de1919 – “moléstia contraída

exclusivamente pelo exercício do trabalho”.

 1967 – “doenças do trabalho”  Lei 8231/91 >>

(12)

LEGISLAÇÃO

Lei 8231/91:

Art. 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as seguintes entidades mórbidas:

        I - doença profissional (...); II - doença do trabalho (...).

(13)

LEGISLAÇÃO

I – Doença Profissional, assim entendida a

produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social; Sinonímia: ergopatias, tecnopatias, doenças

profissionais típicas.

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LEGISLAÇÃO

II - Doença do Trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relação mencionada no inciso I.

Sinonímia: mesopatias, doenças profissionais atípicas.

(15)

LEGISLAÇÃO

ANEXO II

- Agentes Patogênicos Causadores de

Doenças Profissionais ou do Trabalho.

LISTA A

- Agentes ou Fatores de Riscos de

Natureza Ocupacional Relacionados com a

Etiologia de Doenças profissionais e de outras

Doenças Relacionadas com o Trabalho.

LISTA B

- Doenças Relacionadas com o Trabalho.

LISTA C

- Intervalos de CID-10 em que se

reconhece Nexo Técnico Epidemiológico, na forma

do § 3º do art. 337, entre a entidade mórbida e as

classes de CNAE indicadas.

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LEGISLAÇÃO

(ainda no Art. 20. da Lei 8231/91)

§ 1º Não são consideradas como doença do trabalho:  a) a doença degenerativa;

 b) a inerente a grupo etário;

 c) a que não produza incapacidade laborativa; d) a doença endêmica >>

(17)

LEGISLAÇÃO

d) a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva, salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto

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DOENÇAS OCUPACIONAIS MAIS

COMUNS

Doenças das vias aéreas:

Alguns exemplos são as pneumoconioses causadas pela poeira da sílica (silicose) e do asbesto (asbestose), além da asma ocupacional. Substâncias agressivas inaladas no ambiente de trabalho se depositam nos pulmões, provocando falta de ar, tosse, chiadeira no

(20)

Ex: sílica, asbesto, carvão mineral. Conseqüências: silicose (quartzo), asbestose (amianto), pneumoconiose dos minérios de carvão (mineral).

Depois de inaladas. as fibras de amianto fixam-se profundamente nos pulmões, causando cicatrizes. A inalação de amianto pode também produzir o espessamento dos dois folhetos da membrana que reveste os pulmões (a pleura).

(21)

Perda auditiva relacionada ao trabalho (PAIR) Diminuição gradual da audição decorrente da exposição contínua a níveis elevados de ruídos. Além da perda auditiva, outra alterações importantes podem prejudicar a qualidade de vida do trabalhador.

 A perda auditiva típica observada com as pessoas que possuem uma longa história de exposição a ruído no trabalho é caracterizada por perda de audição na faixa entre 3000 e 6000 Hz . Na fase precoce à exposição uma perda de audição temporária é observada ao fim de um período de trabalho, mas desaparece após várias horas. A exposição contínua ao ruído resultará em perda auditiva permanente que será de natureza progressiva e se tornará notável subjetivamente ao trabalhador no decorrer do tempo.

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INTOXICAÇÕES EXÓGENAS

- Agrotóxicos: os pesticidas (defensivos agrícolas) provocam

grandes danos à saúde e ao meio ambiente;

- - Chumbo (saturnismo): a exposição contínua ao chumbo, presente

em fundições e refinarias, provoca, a longo prazo, um tipo de intoxicação que varia de intensidade de acordo com as condições do ambiente (umidade e ventilação), tempo de exposição e fatores individuais (idade e condições físicas).

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- Mercúrio (hidrargirismo): o contato com a substância se dá por meio da inalação, absorção cutânea ou via oral da substância; ocorre com trabalhadores que lidam com

extração do mineral ou fabricação de tintas

- Solventes orgânicos (benzenismo): por serem tóxicos e agressivos, podem contaminar trabalhadores de refinarias

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LER E DORT

 Conjunto de doenças que atingem principalmente

os músculos, tendões e nervos. O problema é decorrente do trabalho com movimentos repetitivos, esforço excessivo, má postura e

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DERMATOSES OCUPACIONAIS 

 São alterações da pele e das mucosas causadas,

mantidas ou agravadas, direta ou indiretamente, por determinadas atividades profissionais. São provocadas por agentes químicos e podem ocasionar irritação ou até mesmo alergia.

 Ex: Indústria de corantes, cimenteiras,

indústrias que processam aços inoxidáveis e outras ligas metálicas.

Alergia provocada pelo uso de luvas de látex

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(28)
(29)

RISCO

“Risco pode ser definido como a variação relativa dos resultados reais em relação aos resultados esperados.”

(30)

FATORES DE RISCO PARA A SAÚDE E

SEGURANÇA DOS TRABALHADORES

Físicos

Ruído contínuo Ruído de impacto Calor

Radiações Ionizantes

Trabalho sob condições hiperbáricas

Radiações não-ionizantes (microondas, laser e ultra violetas)

Vibrações Frio

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FATORES DE RISCO PARA A SAÚDE E

SEGURANÇA DOS TRABALHADORES

Químicos

Poeiras

Neblinas (é a condensação que ocorre junto à superfície)

Névoas (quando há a condensação de vapor d`água, porém

em associação com a poeira, fumaça e outros poluentes)

Fumos metálicos Vapor

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FATORES DE RISCO PARA A SAÚDE E

SEGURANÇA DOS TRABALHADORES

Biológicos

Vírus, bactérias, parasitas, geralmente associados ao trabalho em hospitais, laboratórios e na agricultura e pecuária.

(33)

FATORES DE RISCO PARA A SAÚDE E

SEGURANÇA DOS TRABALHADORES

Ergonômicos e Psicossociais

Decorrem da organização e gestão do trabalho, como, por exemplo: da utilização de equipamentos, maquinas e mobiliários inadequados, levando a posturas e posições incorretas; locais adaptados com más condições de iluminações, ventilação e de conforto para os trabalhadores; trabalho em turnos e noturnos; monotonia ou ritmo de trabalho excessivo, exigências de produtividade, relações de trabalho autoritárias, falhas no treinamento e supervisão dos trabalhadores.

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FATORES DE RISCO PARA A SAÚDE E

SEGURANÇA DOS TRABALHADORES

Mecânicos e de Acidentes

Ligados à proteção das máquinas, arranjo físico, ordem e limpeza do ambiente de trabalho, sinalização, rotulagem de produtos e outros que podem levar a acidente de trabalho

(35)

 Uma doença ocupacional normalmente é adquirida

quando um trabalhador é exposto acima do limite de tolerância permitido por lei aos riscos ambientais  em proteção compatível com o agente envolvido. Essa

proteção pode ser na forma de 

equipamento de proteção coletiva (EPC) ou 

equipamento de proteção individual (EPI). Existem também medidas administrativas/organizacionais capazes de reduzir os riscos. As principais vias de absorção de agentes nocivos são a pele e os pulmões.

(36)

INSTRUMENTOS DE INVESTIGAÇÃO DAS RELAÇÕES SAÚDE-TRABALHO-DOENÇA

Natureza Nível de Aplicação Abordagem / Instrumentos

Dano ou Doença

Individual

Clínica História clínica / Anamnese Ocupacional Complementar:

Laboratoriais Toxicológicos provas funcionais

Exames laboratoriais, provas funcionais

Coletivo Estudos epidemiológicos

• Estudos descritivos de morbidade e mortalidade;

• Estudos analíticos, tipo caso-controle, de “coorte” prospectivos e retrospectivos Fatores ou Condição de Risco Individual

•Estudo do posto ou estação de trabalho, por meio da análise ergonômica do atividade;

• Avaliação ambiental qualitativa ou quantitativa, de acordo com as ferramentas da Higiene do Trabalho

Coletivo

• Estudo do posto ou estação de trabalho, por meio da análise ergonômica da atividade;

• Avaliação ambiental quantitativa e qualitativa; • Elaboração do mapa risco da atividade;

(37)

CONTROLE DAS

CAUSAS CONTROLE DOS RISCOS

D ET ER M IN AN TE S SO CI O -AM BI EN TA IS N EC ES SI D AD ES

Riscos ExposiçãoIndíciosExposição IndíciosDanos Casos Seqüela

Intervenção Social Organizada

PROMOÇÃO DE

SAÚDE PROTEÇÃO DA SAÚDE, "Screening" /Mapeamento de Saúde DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO PRECOCES LIMITAÇÃO DO DANO REABILITAÇÃO SEQÜELAS INESPECÍFICA ESPECÍFICA PRECOCE AVANÇADA

Condições gerais do indivíduo ou do ambiente que predispôe a uma ou várias doenças. A presença de uma constelação de fatores causais num instante dado, favorece o aparecimento de uma dada doença. Da situação anterior resultou uma doença cujos primeiros sinais e sintomas se tornaram aparentes.

A doença segue sua evolução própria, terminando com a morte, com a cura completa ou deixando sequelas.

As sequelas ou

consequencias da doença podem ser reparadas, com maior ou menor eficiência, permitindo a reabilitação do indivíduo.

PREVENÇÃO TERCIÁRIA

PREVENÇÃO PRIMÁRIA PREVENÇÃO SECUNDÁRIA

CONTROLE DE DANOS

Ações de Saúde Organizada

PRE PATOGÊNESE FASE CLÍNICA Grupos de Risco Pessoas Expostas Suspeitos Cura Assintomáticos Obito

Referências

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