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EAM807 - Epidemiologia e Saúde Pública - Aula 3

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(1)

Epidemiologia e

Saúde Pública

(2)

Coeficiente de Letalidade

 O maior ou menor poder que tem uma

doença em provocar a morte das pessoas que adoecem por esta doença.

 Relação entre número de óbitos devido à

determinada causa e o número de pessoas que foi realmente acometido pela doença  permite avaliar a gravidade de uma doença.

(3)

Taxa de letalidade de Febre Hemorrágica por Dengue no período de 1996 a 2003.

(4)

Índice de Swaroop & Uemura

◦ Excelente indicador do nível de vida, que foi muito usado, do qual a saúde faz parte

◦ Porcentagem de pessoas que morreu com 50 anos ou mais em relação ao total de óbitos ocorridos em uma determinada população.

◦ Países desenvolvidos  80 e 90 %

◦ Regiões subdesenvolvidas  50 % ou menos

(5)

 Vantagens do índice:

 Simplicidade de cálculo

 Disponibilidade de dados, na maioria dos

países;

 Possibilidade de comparabilidade nacional e

internacional;

(6)

 Alto poder discriminatório:

 1º grupo: índice igual ou superior a 75%  2º grupo: variando de 50 a 74%

 3º grupo: variando de 25 a 49%

(7)

Mortalidade proporcional (%) segundo grupos etários e de acordo com as grandes regiões do Brasil:

(8)

Índice de Mortalidade Infantil

Proporcional

 IMIP = Óbito de crianças menores do que

(9)

 Exemplo: morbidade por silicose.

 OMS  Classificação Internacional de Doenças

 Coeficiente de morbidade  número de casos de uma doença/população X 10n

 Inquérito epidemiológico  estudos das condições de morbidade por causas

específicas, efetuado em amostra

representativa ou no todo de uma população

Morbidade:

(10)

 Vigilância epidemiológica:

“A ação de vigilância epidemiológica

compreende as informações, investigações e levantamentos necessários à

programação e à avaliação de medidas de controle de doenças e situações de agravos à saúde.”

(11)

 Prevalência  freqüência de casos existente

de uma determinada doença em uma determinada população.

 Casos prevalecentes  casos antigos +

casos novos

 Medida estática

 Estudos transversais ou seccionais.

 Prevalência pontual ou instantânea (Pt) 

medição em um dado instante de tempo.

(12)

 Onde Ct = Nt – N’t

 N’t = parcela de indivíduos livres da doença

de interesse no instante t

 Nt = tamanho da população estudada. t t t

N

C

P

(13)
(14)

Fatores determinantes da prevalência:  Incidência, duração e movimentos

migratórios.

(15)

Intensidade com que ocorre a morbidade em uma

população

Prevalência  força com que subsistem as doenças

na coletividade.

Incidência  freqüência de casos novos de uma

determinada doença ou problema de saúde ao longo de um período de tempo.

Incidência  medida dinâmica  mudanças no

estado de saúde

Coeficientes de incidência  medidas por excelência

do risco de doença e de agravo.

(16)

Estudos de seguimento – Follow-up de uma determinada população

Ocorrência do primeiro episódio da doença

◦ Taxa de incidência  expressões quantitativas  conceito de risco

(17)

 Taxa de Incidência:

◦ Onde:

◦ (t0, t)  intervalo entre a origem t0 e o instante t;

◦ I = número de casos novos entre t0 e t;

◦ PT = quantidade pessoas-tempo acumulada pela população durante o estudo

 

PT

I

TI

t .t

(18)

 Populações  fechada ou aberta

 População fechada  nenhum membro novo a ela é adicionado

 Coorte fixa  trabalhadores sobreviventes de um acidente nuclear

 População aberta  adição de novos membros

 População aberta estável ou estacionária  reposição de indivíduos  dimensão da

população constante (N)  estrutura etária e por sexo e variáveis associadas ao risco.

(19)
(20)

 Coeficiente de incidência e a velocidade de defecção são iguais ou próximos com valores oscilantes em torno de um valor médio  nível de prevalência  constante

 Velocidade de defecção é maior do que o coeficiente de incidência  coeficiente de prevalência tende a diminuir;

 Coeficiente de incidência maior do que a velocidade de defecção  coeficiente de prevalência tende a valores elevados.

 Velocidade de defecção  número de casos depurados por cura, óbito e emigração por intervalo de tempo unitário.

(21)

 Duração (D)  Intervalo médio de tempo

por caso.

 Casos especiais  coeficiente de incidência

e a duração permanecem constantes com o tempo, morbidade estável:

ID

P

(22)
(23)
(24)

 Indicadores de saúde comumente empregados no Brasil:  Razão de mortalidade proporcional (índice de Swaroop &

Uemura).

 Curvas de mortalidade proporcional.

 Quantificação das curvas de mortalidade proporcional.  Coeficiente de mortalidade geral.

(25)

Coeficiente de mortalidade infantil

Coeficiente de mortalidade por

(26)

 Razão de Mortalidade Proporcional

 1º nível (RMP > 75%): países ou regiões onde

75% ou mais da população morrem com 50

anos ou mais de idade  Suécia, Cuba, Estados Unidos e Japão.

 2º nível (RMP entre 50 e 74%)  Brasil,

Tailândia e Costa Rica.

 3º Nível (RMP entre 25 e 49%)  El Salvador e

Guatemala.

 4º nível (RMP abaixo de 25%): alto grau de

(27)

Curvas de Mortalidade Proporcional:

(28)

 Modelo I  regiões subdesenvolvidas, nível

de saúde muito baixo (doenças

transmissíveis endêmicas: malária, tifo, cólera, etc.)

 Modelo II  nível de saúde baixo 

desnutrição, diarréias.

 Modelo III  nível de saúde regular.  Modelo IV  melhor nível de saúde

(29)
(30)
(31)

 Guedes (1972)  tradução numérica para

as curvas de mortalidade proporcional de Moraes.

(32)
(33)

 A somatória obtida é dividida por 10,

resultando em 31,95.

 O indicador de Guedes e Guedes permite

avaliar e comparar níveis de saúde. Varia de valores negativos (nível de saúde muito

baixo) até um máximo teórico de 50.

(34)

 Estrutura proporcional de alguns países e

respectivos coeficientes de mortalidade geral, com e sem padronização – 1990:

Coeficientes de Mortalidade

Geral

(35)

 Mortalidade influenciada pela estrutura

etária  Padronização dos coeficientes.

 Método  escolha de uma população

arbitraria  população-padrão

 Coeficientes de mortalidades  idade, sexo,

condições socioeconômico-culturais.

 População (maioria jovem)  progressiva  Velha  regressiva

(36)

Padronização do coeficiente de

Mortalidade Geral:

Métodos Direto e Indireto

Método direto  taxas de mortalidade

específicas por idade são aplicadas:

Método Indireto  indicado quando se

(37)

Razão de Mortalidade

Padronizada

Razão de Mortalidade

Padronizada:

OOb = óbitos observados;

100

.

OEs

OOb

RMP

(38)

 Método indireto de padronização:

 nem sempre estão disponíveis todos os

dados necessários (pode-se, por exemplo, conhecer apenas o número total de óbitos de uma determinada população)

 ou o número de casos é pequeno, que não

permite a divisão por subgrupos

Razão de Mortalidade

Padronizada

(39)

Método indireto de

padronização

(40)

 1. A informação necessária é o coeficiente

específico (por exemplo por idade) de uma população-padrão

 2. Calcula-se o número de óbitos esperados,

a partir da distribuição da população e do número total de óbitos

 3. Calcula-se a relação entre o número de

óbitos observados e esperados (RMP)

Razão de Mortalidade

Padronizada

(41)

 Medida síntese obtida a partir do método

indireto Razão de Mortalidade Padronizada (RMP) ou Standardized Mortality Ratio (SMR)

 Razão entre os óbitos observados na população

em evidência e os óbitos esperados (expresso em porcentagem)

 Indicador que estima o excesso ou déficit da

mortalidade de uma dada população quando

Razão de Mortalidade

Padronizada

(42)

Método direto de

padronização

(43)

 1. Escolhe-se uma “população-padrão” e

realizam-se os cálculos como se as duas populações tivessem esta distribuição de idades

◦ A população pode ser real (uma das populações em estudo ou aquela de um outro país) ou ser fictícia (média ou soma das populações

envolvidas na análise)

Método direto de

padronização

(44)

 2. Aplicam-se na população-padrão, os

coeficientes observados nas duas regiões, para obter o “número de óbitos esperados” para ambas

 3. Estes “números de óbitos esperados”

permitem o cálculo dos coeficientes ajustados

◦ O resultado (taxa de mortalidade padronizada ou ajustada para idade) indica a mortalidade que uma população teria caso apresentasse um estrutura etária padrão.

Método direto de

padronização

(45)
(46)
(47)
(48)
(49)
(50)

Esperança de vida:

Número médio de anos que ainda resta para ser vivido pelos indivíduos que sobrevivem, até a idade considerada, pressupondo-se que as probabilidades de morte que serviriam para cálculo continuem as mesmas (Moraes, 1954).  Valor sujeito às influências do meio

 Aumento de vida média  não atinge todas

(51)
(52)
(53)

Esperança de vida ao nascer em

alguns países, 1990-1995

(54)

 Homens:

 Esperança de vida em 1910  33,4 anos  1990-1995  64,0 anos

 Mulheres:

 Esperança de vida em 1910  34,6 anos  1990-1995  68,7 anos.

(55)

Indicadores relacionados – IBGE-IDS

2008

◦ Acesso a sistema de abastecimento de água;

◦ Acesso a esgotamento sanitário;

◦ Tratamento de esgoto;

◦ Rendimento familiar per capita;

◦ Rendimento médio mensal;

◦ Taxa de mortalidade infantil;

◦ Prevalência de desnutrição total;

(56)

 Oferta de serviços básicos de saúde;  Adequação de moradia;

 Coeficiente de mortalidade por homicídios;  Coeficiente de mortalidade por acidentes de

transporte.

(57)

Esperança de vida: Fonte

IBGE-IDS

(58)
(59)
(60)

Referências

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