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Perfil lipídico e sua associação com o nível de atividade física em escolares do ensino provado de Petrópolis, Rio de Janeiro, Brasil

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PERFIL LIPÍDICO E SUA ASSOCIAÇÃO COM O NÍVEL

DE ATIVIDADE FÍSICA EM ESCOLARES DO ENSINO

PRIVADO DE PETRÓPOLIS, RIO DE JANEIRO, BRASIL

Orientadores:

Prof. Doutor Cândido Simões Pires Neto

Prof. Doutor Nuno Garrido

UTAD Vila Real – 2012

(3)

FICHA CATALOGRÁFICA

 

  Mercaldo, Monique Priori.

Perfil lipídico e sua associação com o nível de atividade física em escolares do ensino privado de Petrópolis, RJ, Brasil. Vila real: [s.n], 2012.

Orientadores: Professor Doutor Cândido Simões Pires Neto Professor Doutor Nuno Garrido

Dissertação (Mestrado) Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

PALAVRAS-CHAVE: Obesidade, Atividade física, Colestrol, Triglicerídeos, Glicose.

(4)

Este trabalho foi expressamente elaborado com vista à obtenção do grau de mestre em Ciências do Desporto Especialização em Avaliação e Prescrição em Atividade Física, nos termos do decreto-lei nº 107/2008, de 25 de Junho.

(5)

AGRADECIMENTOS

Embora opcional, esta é uma das páginas mais importante deste trabalho. Tenho muito a agradecer a todos aqueles que, direta ou indiretamente, contribuíram para a concretização de mais um sonho na minha vida, ser Mestre.

Agradeço primeiramente a Deus, por estar sempre me proporcionando as melhores oportunidades que eu poderia ter na vida.

Aos meus pais, pelo amor incondicional que me concederam, pela educação que me proporcionaram, pelos valores que me ensinaram, pelo orgulho que sentem de mim, pela torcida em todos os momentos da minha vida. Amo vocês!

Ao meu Orientador, Professor Cândido Simões, pela paciência e dedicação, por não ter desistido de me ajudar, mesmo quando nem eu acreditava mais.

Ao meu Co-Orientador, Professor Nuno Garrido, que de maneira única me recebeu muito bem, dando toda a assistência necessária para que eu pudesse concluir esta etapa.

Aos meus professores, da Tia Gisele – minha primeira professora – aos pós-doutores do Mestrado. Vocês foram essenciais, me ensinaram a grande diferença entre ser professor e ser educador. Em especial, à Professora Rachel Mesquita, responsável pela minha dedicação e comprometimento com o meu trabalho e ao Professor Murilo Guerra, que me mostrou, na prática, como é bom amar o que se faz.

À minha diretora, Professora Sirlene Marques Pereira, pela correção ortográfica desta dissertação, pelas oportunidades, pelos ensinamentos, pelos incentivos, pela disponibilidade e por acreditar no meu trabalho, sem dúvida, esse é um dos fatores que me motivam a aprender mais a cada dia.

(6)

conversas e apoio ao longo desses anos e, sobretudo, por ter me ensinado o verdadeiro sentido da palavra amizade.

Aos amigos de Mestrado, que certamente, tornaram os momentos em Portugal mais felizes e fáceis de serem vividos, que deixaram de ser colegas de turma e tornaram-se meus amigos para a vida. Em especial ao amigo Diogo Pantaleão, pessoa fundamental na concretização deste trabalho.

A todos os meus amigos, fontes inesgotáveis de motivação, de estímulos, de incentivo. Devo muito das minhas conquistas a vocês.

Aos meus colegas de trabalho, certamente os meus dias não seriam tão felizes sem vocês.

Aos meus alunos. Vocês são minha fonte de inspiração. É por vocês que a cada dia tenho mais vontade de trabalhar e estudar.

(7)

ÍNDICE GERAL

 

AGRADECIMENTOS ... V ÍNDICE GERAL ... VII ÍNDICE DE TABELAS ... IX LISTA DE ABREVIATURAS ... X RESUMO... XI ABSTRACT ... XII 1.INTRODUÇÃO ... 1 1.1.JUSTIFICATIVA ... 4 1.2.OBJETIVO GERAL ... 5 1.3.OBJETIVOS ESPECÍFICOS ... 5 1.4.HIPÓTESES ... 5 2.REVISÃO DA LITERATURA ... 7 2.1.OBESIDADE INFANTIL ... 8

2.2.ATIVIDADE FÍSICA NA ADOLESCÊNCIA ... 9

2.3.DISLIPIDEMIA ... 11 3.METODOLOGIA ... 13 3.1.POPULAÇÃO ... 14 3.2.AMOSTRA ... 14 3.3.COLETA DE DADOS ... 15 3.4.PROCEDIMENTOS PRÉ-TESTE ... 16

3.5.PROCEDIMENTO PARA A COLETA SANGUÍNEA ... 17

3.6.LIMITAÇÕES DO ESTUDO ... 18

(8)

5.DISCUSSÃO DOS RESULTADOS ... 23

5.1.SOBREPESO E OBESIDADE ... 24

5.2.PERFIL LIPÍDICO ... 24

7.PERSPECTIVAS DE AVALIAÇÃO FUTURA ... 29

ANEXO 1 – TERMO DE CONSENTIMENTO TESTE DE GLICOSE, TRIGLICERÍDEOS E COLESTROL ... 43

ANEXO II – DECLARAÇÃO DE HELSINKI ... 44   

(9)

ÍNDICE DE QUADROS

Quadro 1: Classificação proposta por Lohman (1987) para interpretação do

%G. ... 17

Quadro 2: Classificação proposta pela III Diretrizes Brasileiras sobre

Dislipidemias (2001). ... 17

Quadro 3: Características Antropométricas dos praticantes apenas da

Educação Física Escolar e dos Praticantes de Educação Física Escolar e Atividade Física Extracurricular. ... 21

Quadro 4: Características Lipídicas, média ± DP, dos escolares praticantes

apenas da Educação Física Escolar e dos praticantes de Educação Física Escolar e Atividade FísicaExtracurricular. ... 22

Quadro 5: Correlação entre o nível de atividade física e o perfil lipídico dos

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DAC – Doença Arterial Coronariana OMS – Organização Mundial de Saúde

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IQ – Índice de Quetelet

IMC – Índice de Massa Corporal WHO – World Health Organization

OPAS – Organização Pan-Americana de Saúde CT – Colesterol Total

TG – Triglicerídeos

LDL – Lipoproteína de Baixa Densidade HDL – Lipoproteína de Alta Densidade MC – Massa Corporal

EST – Estatura

(11)

RESUMO

Introdução: A obesidade infantil é uma enfermidade de ordem pública,

que vem aumentando consideravelmente, nos países desenvolvidos e nos em desenvolvimento, o que se deve, sobretudo, às mudanças no estilo de vida decorrentes do mundo industrializado. Dentro dessa perspectiva, o aumento de gordura corporal na infância, deve ser entendido como um fenômeno que implicaria em danos consideráveis ao organismo e, algumas vezes irreversíveis. Através da identificação do nível de atividade física dos adolescentes, assim como do perfil lipídico, programas de atividade física podem ser implementados com o objetivo de prevenir doenças e complicações relacionadas ao sedentarismo e às dislipidemias. Objetivo: O objetivo deste estudo foi Analisar as concentrações de lipoproteínas em escolares, de ambos os sexos, entre 15 e 18 anos, praticantes apenas da Educação Física Escolar e praticantes de atividades físicas extracurriculares. Metodologia: A amostra foi constituída por 112 escolares com idade entre entre 15 e 18 anos de idade, divididos em dois grupos, um de praticantes de Educação Física Escolar e de outras atividades físicas extracurriculares, sendo 33 escolares do sexo feminino e 27 do sexo masculino e outro grupo constituído por escolares praticantes apenas da Educação Física Escolar, sendo 27 do sexo feminino e 28 do sexo masculino. Foi utilizado o teste Kolmogorov-Smirnov para detecção da normalidade dos dados, o teste t student para comparação das variáveis antropométricas e bioquímicas. Para a análise dos dados foi utilizado o pacote estatístico SPSS versão 10.0. Resultados: Não houve diferença significativa em relação às avaliações antropométricas para ambos os sexos. Houve diferença significativa em todas as frações do perfil lipídico. Nas frações de LDL, Colesterol Total e Triglicerídeos, é possível perceber níveis mais elevados para os não praticantes. As frações de HDL se apresentam mais elevadas para os escolares praticantes de atividade física. Não foram observadas diferenças significativas nos níveis de glicose. Conclusão: Nas avaliações antropométricas, não foram encontradas diferenças significativas entre os praticantes e não praticantes de atividade física. Já no perfil lipídico, foram observadas frações de HDL maiores no grupo dos praticantes, para ambos os sexos. Nas frações de Colesterol Total e Triglicerídeos, os valores encontrados foram maiores para os não praticantes. Nas frações de LDL, foram observadas diferenças significativas apenas entre os escolares do sexo masculino.

Palavras-chave: obesidade, atividade física, colesterol, triglicerídeos,

(12)

Introduction: Childhood obesity is a disesase of public policy, which has

increased considerably in developed countries and developing ones. This is mainly due to changes in lifestyle resulting from the industrialized world. According to this perspective, the increase of body fat in infancy should be understood as a phenomenon that would involve considerable and sometimes irreversible damage to the body. By identifying the level of physical activity among adolescents, as well as lipid profile, physical activity programs can be implemented in order to prevent diseases and complications related to sedentary lifestyle and dyslipidemia. Objective: The objective of this study was to analyze the concentrations of lipoproteins and glucose levels in schoolchildren of both sexes, between 15 and 18 years old, only practitioners of Physical Education and extracurricular physical activities practitioners.

Methodology: The sample consisted of 112 students aged between 15 and 18

years old, separated in two groups: in one of them, there were practitioners of Physical Education and extracurricular physical activities (33 female scholars and 27 male scholars); in the other group, there were only practitioners of Physical Education (28 male scholars and 27 female scholars). It was used the Kolmogorov-Smirnov test for detection of data normality, the Student t test for comparison of anthropometric and biochemical variables. For data analysis it was used SPSS version 10.0. Results: There was no significant difference in relation to anthropometric assessments for both sexes. There were significant differences in all lipid fractions. In the fractions of LDL, Total Cholesterol and Triglycerides, it is possible to realize higher levels for non-practitioners. The fractions of HDL were present for the higher school physical activity practitioners. There were no significant differences in glucose levels.

Conclusion: In anthropometric assessments, there were no significant

differences between practitioners and non-practitioners of physical activity. In the lipid profile, higher HDL fractions were observed in the group of practitioners, for both sexes. In the fractions of total cholesterol and triglycerides, the values were higher for non-practicing. In the fractions of LDL, significant differences were observed only among male students.

(13)

  1.INTRODUÇÃO                        

INTRODUÇÃO

 

PERFIL LIPÍDICO E SUA ASSOCIAÇÃO COM O NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA EM ESCOLARES DO ENSINO PRIVADO DE PETRÓPOLIS, RIO DE JANEIRO, BRASIL

     

(14)

1.INTRODUÇÃO

Nos últimos 20 anos o excesso de peso no público infantil tem aumentado exponencialmente tanto em países desenvolvidos como naqueles em desenvolvimento tornando-se um problema de saúde pública mundial. Em crianças americanas a prevalência triplicou desde a década de 80 até 2010, atingindo cêrca de 34% desta população (Onis, 2010). Dentro dessa perspectiva o aumento de gordura corporal na infância, deve ser entendida como um fenômeno que implicaria em danos consideráveis ao organismo e, algumas vezes irreversíveis (OMS, 1997). O consequente aumento no número de células adiposas está diretamente relacionado com o tipo de alimentação e com o estilo de vida, assim como aspectos culturais (Silva, Costa, & Ribeiro, 2009).

Segundo Epstein et al. (1995), existe uma influência direta do baixo nível de atividade física sobre o desenvolvimento da obesidade na infância e adolescência. O que passa a ser importante fomentar o nível de atividade física dentro de uma estratégia de intervenção primária e secundária da obesidade.

Alguns estudos realizados na Austrália (Brown, Lewis, Murtagh, & Thorpe, 1999), EUA (Heath, Pratt, Warren, & Kann, 1994) e Inglaterra (Harris, 1994) afirmam que desde o final dos anos 60 e início dos anos 70, houve uma diminuição considerável do número de jovens que participam das aulas de Educação Física Escolar, o que para Dollman, Norton, e Norton (2005), contribui bastante para o desencadeamento da obesidade infantil. No entanto, Pontes e Sousa (2009), sugere que é cada vez maior o número de adolescentes que procuram se exercitar nos momentos de lazer, sobretudo, praticando esportes com caráter recreativo e sem fins competitivos. Pinto e Lima (2001), cita que a infância é o período mais adequado para o incentivo da prática de atividade física, uma vez que nessa fase a criança está aberta a novos aprendizados e a possibilidade dessa prática se tornar um hábito de vida se perpetuando na adolescência e na idade adulta é grande. Um estudo transversal mostra que adolescentes menos ativos fisicamente apresentam maior predisposição a se tornarem adultos sedentários (Guedes, Guedes, Barbosa, & Oliveira, 2001)

(15)

1.INTRODUÇÃO  

A combinação da obesidade com o sedentarismo é fator desencadeador para o aumento dos níveis séricos de lipoproteínas no sangue, caracterizando uma dislipidemia, que consiste no distúrbio de metabolismo lipídico, com repercussões sobre os níveis de lipoproteínas na circulação no sangue, bem como sobre as concentrações das suas diferentes frações (Giannini, 1998).

A obesidade está altamente correlacionada com uma série de desordens, incluindo a dislipidemia, resistência à insulina e hipertensão, características da síndrome metabólica e fatores de risco para doenças cardiovasculares (Araújo, Yamada, Araújo, Latorre, & Mansur, 2005; Grillo et al., 2005; Martins et al., 1996; Silva et al., 2009).

A síndrome metabólica representa uma condição clínico-epistemológica bastante estudada nos últimos anos. Caracteriza-se pela associação, em um mesmo indivíduo, de diabetes melitus tipo 2 ou intolerância à glicose, hipertensão arterial, dislipidemia e obesidade abdominal (Wilson, D’Agostino, Parise, Sullivan, & Meigs, 2005; Zimmet, Boyko, Collier, & Courten, 1999).

Para Ciolac e Guimarães (2004), como os portadores da síndrome metabólica apresentam um conjunto de fatores de risco para doenças cardiovasculares e resistência insulínica, eles obterão maiores benefícios através da prática regular de atividade física, sobretudo se esta for planejada focalizando a redução destes componentes.

O crescente aumento da prevalência de obesidade infantil e sua importância enquanto fator de risco para dislipidemias consiste em um sério agravante para as doenças cardiovasculares (Ramos et. al. 2011).

A aterosclerose e a doença arterial coronariana (DAC) são as principais implicações patológicas das dislipidemias, constituindo, atualmente, uma das principais causas de morte nos países desenvolvidos (Levi, Lucchini, Negri, & La Vecchia, 2002).

Evidências indicam que o processo de formação da placa aterosclerótica tem início na infância e progride lentamente até a vida adulta, quando ocorrerão as manifestações clínicas da doença, verificando-se um longo período assintomático (Berenson et al., 1998; Françoso & Coates, 2002; McGill et al., 2000).

(16)

Para Franca e Alves (2006) uma das formas de prevenir uma das enfermidades do sistema circulatório, as coronariopatias, é detectar as alterações nos níveis séricos elevados de colesterol em pessoas assintomáticas de forma precoce, o que permite a identificação de um importante fator de risco para as doenças coronarianas.

A prevenção e/ou tratamento das alterações dislipidêmicas pela combinação de terapêuticas aliadas à prática de exercícios físicos tem sido alvo de inúmeras pesquisas e debates científicos em todo o mundo e, atualmente vem sendo recomendado como parte integrante no tratamento (ACSM, 2000).

1.1.JUSTIFICATIVA

As mudanças no estilo de vida decorrentes do mundo industrializado vêm fazendo com que cada vez mais crianças e adolescentes se transformem em sedentários, o que passa a ser um comportamento também adotado na idade adulta.

Através da identificação do nível de atividade física dos adolescentes, assim como do perfil lipídico, programas de atividade física podem ser implementados com o objetivo de prevenir doenças e complicações relacionadas ao sedentarismo e às dislipidemias (Silva et al., 2009).

Considerando que a obesidade infantil e, sobretudo, a juvenil vêm se tornando um fenômeno alarmante e de ordem mundial (OMS, 2005), aumentando desta forma o risco do surgimento de uma série de doenças, como as coronarianas, hipertensão, diabetes mellitus, entre outras (Faigenbaum, 1998), é que se justifica a realização deste estudo para identificar as concentrações séricas de lipoproteínas em escolares praticantes e não-praticantes das aulas de Educação Física o que possibilitará, no futuro, orientar o estabelecimento de programas de intervenção e ao mesmo tempo proporcionar a aderência a uma vida saudável.

(17)

1.INTRODUÇÃO  

1.2.OBJETIVO GERAL

Analisar as concentrações de lipoproteínas em escolares, de ambos os sexos, entre 15 e 18 anos, praticantes apenas da Educação Física Escolar e praticantes de atividades físicas extracurriculares.

1.3.OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Determinar os níveis de colesterol total e suas frações entre escolares que praticam apenas Educação Física Escolar e entre escolares que praticam a Educação Física Escolar e outras atividades físicas extracurriculares.

 Determinar os níveis de triglicerídeos entre escolares que praticam apenas Educação Física Escolar e entre escolares que praticam a Educação Física Escolar e outras atividades físicas extracurriculares.

 Determinar os níveis de atividade física praticadas por adolescentes do ensino médio;

 Comparar os níveis de triglicerídeos em adolescentes do ensino médio entre praticantes apenas Educação Física Escolar e entre escolares que praticam a Educação Física Escolar e outras atividades físicas extracurriculares.

 Correlacionar os níveis de colesterol total e suas frações com a prática de atividades físicas em adolescentes do ensino médio;

 Correlacionar os níveis de triglicerídeos com a prática de atividades físicas em adolescentes do ensino médio;

1.4.HIPÓTESES

 

Ho1 - Não há diferença estatística significativa, p > 0,05, nos níveis de

colesterol total e suas frações entre escolares que praticam apenas Educação Física Escolar e entre escolares que praticam a Educação Física Escolar e outras atividades físicas extracurriculares.

(18)

H1 - Há diferença estatística significativa, p < 0,05, nos níveis de colesterol

total e suas frações entre escolares que praticam apenas Educação Física Escolar e entre escolares que praticam a Educação Física Escolar e outras atividades físicas extracurriculares.

Ho2 - Não há diferença estatística significativa, p > 0,05, nos níveis de

triglicerídeos entre escolares que praticam apenas Educação Física Escolar e entre escolares que praticam a Educação Física Escolar e outras atividades físicas extracurriculares.

H2 - Há diferença estatística significativa, p < 0,05, nos níveis de triglicerídeos

entre escolares que praticam apenas Educação Física Escolar e entre escolares que praticam a Educação Física Escolar e outras atividades físicas extracurriculares.

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  2.REVISÃO DA LITERATURA                        

REVISÃO DA

LITERATURA

 

PERFIL LIPÍDICO E SUA ASSOCIAÇÃO COM O NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA EM ESCOLARES DO ENSINO PRIVADO DE PETRÓPOLIS, RIO DE JANEIRO, BRASIL

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2.REVISÃO DA LITERATURA

2.1.OBESIDADE INFANTIL

A obesidade infantil é uma preocupação de ordem pública, que vem aumentando consideravelmente, tanto nos países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS, 2005) o número de obesos entre 1995 e 2000 aumentou de 200 para 300 milhões, o que corresponde a aproximadamente 5% da população mundial. No Brasil, de acordo com levantamentos realizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2004), o quadro de desnutrição em adultos, crianças e adolescentes teve um declínio nas últimas décadas, enquanto que os casos de sobrepeso e obesidade apresentaram aumentos, sobretudo nos adultos (Wanderley & Ferreira, 2010).

Um indivíduo é considerado obeso quando a quantidade de gordura corporal é igual ou superior a 30% nas mulheres e 25% nos homens, quando esses valores excedem 40% para as mulheres e 35% para os homens, trata-se da obesidade mórbida ( Lohman, 1987, Sabia, Santos, & Ribeiro, 2004).

Outra maneira de se determinar a obesidade é o Índice de Quetelet (IQ), também conhecido como Índice de Massa Corporal – IMC. O IMC vem sendo utilizado frequentemente em pesquisas epidemiológicas pela facilidade de aplicação do método. Entre diversas variáveis antropométricas, sobretudo da massa e estatura corporal, o IMC tem sido a forma mais utilizada e aceita para avaliação do estado nutricional de crianças e jovens (OMS, 1998), além de ser um bom índice de avaliação da adiposidade corporal e um indicador de doenças cardiovasculares (Turconi et al., 2006).

Em adultos, a classificação segundo a OMS (2005) seria: obeso com o IMC ≥ 30 kg/m2, enquanto que obesidade grau I o IMC entre 30 e 34,9 kg/m2 e grau II com 35 e 39,9 kg/m2 e grau III superior a 40 kg/m2.

Já quando se trata de crianças e adolescentes, a OMS (2005) adota como pontos de corte do percentil 5, 85 e 95 para baixo peso, sobrepeso e obesidade, respectivamente. O que não se pode esquecer é que a obesidade é

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2.REVISÃO DA LITERATURA  

uma enfermidade consorciada há distintos fatores. De acordo com Villares (1998), a obesidade é considerada uma enfermidade multicasual, tendo como influência uma combinação de fatores: genéticos, ambientais, culturais e psicossociais.

Há fortes evidências de que fatores genéticos podem modular as respostas do organismo às variações dos estímulos do ambiente, tais como dieta e atividade física, pode desencadear ou não o acometimento da enfermidade (Silva & Malina, 2003).

2.2.ATIVIDADE FÍSICA NA ADOLESCÊNCIA

Para a Organização Pan-americana de Saúde – OPAS (2003), a confirmação do desequilíbrio alimentar produzido pelas dietas hipercalóricas, além do sedentarismo ou o nível de atividade física reduzida são fatores que podem levar ao excesso de peso. O que é corroborado por (Camargo et al., 2008), ao afirmar que o aumento crescente da obesidade infantil está diretamente associado aos avanços tecnológicos, uma vez que a modernidade interfere nos hábitos de vida, sobretudo das crianças. É comum que crianças e adolescentes gastem aproximadamente 2 horas diárias assistindo TV, o que acarreta um baixo gasto energético, podendo resultar no sedentarismo ainda na infância (Pimenta & Palma, 2008).

Sallis, Prochaska e Taylor (2000) afirmam que um importante fator influenciador do nível de atividade física entre as crianças e adolescentes, é o comportamento familiar em relação à mesma. Uma vez que parentes, pais e amigos que tenham um hábito de vida saudável, é muito provável que a criança siga esse exemplo.

O aumento da atividade física é um componente muito importante no combate à obesidade infantil e quando se realiza um programa nesse sentido, o gasto energético deve ser significativo. No entanto, é necessário saber que as crianças não fazem atividade física por elas trazerem benefícios para a saúde, elas precisam de uma motivação e, isso pode ser alcançado através de atividades lúdicas que, acima de tudo quebrem a rotina das atividades cotidianas (Bar-Or et al., 1998).

(22)

A prática de atividade física diminui o risco de aterosclerose e suas consequências, como angina, infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral, ajuda no controle de obesidade, hipertensão arterial, diabetes, osteoporose e dislipidemias e diminui o risco de afecções osteomusculares e de alguns tipos de cânceres (Honorato, 2010).

De acordo com Pinto e Lima (2001), a infância é o período mais adequado para o incentivo da prática de atividade física, uma vez que nessa fase a criança está aberta a novos aprendizados. Importantes estudos (Barnekow-Bergkvist, Hedberg, Janlert, & Jansson, 1996; Telama, Yang, Laakso, & Viikari, 1997) já destacavam que hábitos de prática da atividade física, incorporados na infância e na adolescência, possivelmente possam transferir-se para idades adultas. Uma pesquisa longitudinal mostra que adolescentes menos ativos fisicamente apresentam maior predisposição a se tornarem adultos obesos (Guedes et al., 2001).

Embora se saiba da importância do combate ao sedentarismo e grandes esforços sejam demandados nesse sentido, os programas de promoção de atividade física tem se mostrado pouco eficazes, sobretudo entre os adolescentes (Pate et al., 1995).

Conforme Faigenbaum (1998), um estilo de vida sedentário aumenta o risco do surgimento de uma série de doenças coronarianas, hipertensão, diabets mellitus, obesidade, entre outras enfermidades crônicas. A prática de exercícios físicos regulares reduz significativamente o risco de tais doenças e, isso se deve a vários motivos. Entre eles estão o aumento do metabolismo da glicose, controle ponderal, e a manutenção da pressão (OMS, 2002).

Gustafson e Rhodes (2006), Oehlschlaeger, Pinheiro, Horta, Gelatti e San’Tana (2004) Torre et al. (2006) e Trost, Pate, Ward, Saunders e Riner (1999), descrevem que o nível de atividade física entre os jovens está diretamente relacionado com o nível socioeconômico dos mesmos; quanto mais alta a classe social, menor o nível de inatividade física. No entanto, alguns estudos afirmam não haver nenhuma correlação entre o nível socioeconômico e atividade física (Hallal, Victora, Azevedo, & Wells, 2006; OMS, 2002; Shi, Lien, Kumar, & Holmboe-Ottesen, 2006).

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2.REVISÃO DA LITERATURA  

2.3.DISLIPIDEMIA

Somado à obesidade e ao sedentarismo está ainda o aumento dos níveis séricos de lipoproteínas no sangue, caracterizando uma dislipidemia, que consiste no distúrbio de metabolismo lipídico, com repercussões sobre os níveis de lipoproteínas na circulação no sangue, bem como sobre as concentrações das suas diferentes frações (Giannini, 1998).

O aumento do sobrepeso em crianças e adolescentes, em níveis epidêmicos, parece ser responsável por mudanças negativas no perfil lipídico, indicando uma elevação precoce nos níveis de colesterol total (CT), triglicerídeos (TG), colesterol de baixa densidade (LDL) e colesterol de alta densidade (HDL) (Weiss et al., 2004).

Evidências epidemiológicas e metabólicas demonstraram que níveis elevados de colesterol total, lipoproteína de baixa densidade (LDL) e triglicerídeos estão correlacionados com maior incidência de hiperlipidemia, hipertensão e doença aterosclerótica (Roemmich, 2011; França, 2006).

Estudos realizados em todo o mundo têm demonstrado que níveis elevados de colesterol em crianças e adescentes está diretamente associado à prevalência de doenças coronarianas na fase adulta, o que reforça a importância de reduzir os níveis médios de colesterol da população desde a infância, a fim de diminuir a ocorrência de complicações da aterosclerose (Bridger, 2009; Rabelo, 2001; Fernandes, 2011).

Segundo McArdle, Katch e Katch (1998), elevadas concentrações das frações de LDL (lipoproteína de baixa densidade), assim como reduzidas concentrações das frações de HDL (lipoproteína de alta densidade), são considerados fatores de risco independente para o desenvolvimento da aterosclerose – doença inflamatória crônica na qual ocorre a formação de ateromas (placas formadas por gordura e tecido fibroso) na luz dos vasos sanguíneos.

O início da aterosclerose já na infância, pelo aumento do colesterol plasmático, seria potencializado no decorrer da vida pela obesidade e por uma série de outros fatores, tais como histórico familiar, inatividade física e hipertensão arterial (Pellanda et al., 2002), o que se infere à necessidade de

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ampla prevenção dos fatores de risco, ainda na idade infanto-juvenil (McGill et al., 2000).

Como afirma Franca e Alves (2006), a detecção precoce dos níveis séricos elevados de colesterol em pessoas assintomáticas, permite a identificação de um importante fator de risco modificável para as doenças coronarianas, o que pode ser confirmado pelos dados apresentados por Brotons et al. (1998), que em revisão de estudos epidemiológicos do perfil lipídico de crianças e adolescentes, afirmam que o nível de colesterol na infância é um fator preditivo do nível de colesterol na vida adulta.

Segundo Silva (2011), a prática de atividade física orientada é um importante fator no controle e combate à obesidade infantil e, secundariamente, no controle da dislipidemia. Estudos populacionais apontam o sedentarismo infanto-juvenil como a causa mais importante da epidemia mundial de obesidade, nessa faixa etária, que determina o aumento da prevalência da dislipidemia em todo o mundo.

A prevenção e/ou tratamento das alterações dislipidêmicas pela combinação de medidas terapêuticas aliadas à prática de exercícios físicos tem sido alvo de inúmeras pesquisas e debates científicos em todo o mundo e, atualmente vem sendo recomendado como parte integrante no tratamento (ACSM, 2000). Com base nessas observações, é que têm-se como objeto deste estudo investigar as possíveis alterações nos valores séricos de lipoproteínas e suas frações, assim como os níveis glicêmicos em adolescentes.

(25)

  3.METODOLOGIA                        

METODOLOGIA

 

PERFIL LIPÍDICO E SUA ASSOCIAÇÃO COM O NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA EM ESCOLARES DO ENSINO PRIVADO DE PETRÓPOLIS, RIO DE JANEIRO, BRASIL

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3.METODOLOGIA

A presente investigação configura-se como um estudo de corte transversal do tipo causal-comparativo ou ex post facto, onde se busca investigar um fenômeno que já ocorreu e que descrimine dois ou mais grupos em que se possa analisar e estabelecer uma relação de causa-efeito entre as variáveis de estudo, apenas analisando o status quo das mesmas (Pereira, 1995).

O estudo transversal caracteriza-se peladeterminação da prevalência de um evento. As observações e mensurações das variáveis de interesse são feitas simultaneamente, constituindo um aspecto estático do que ocorre em um dado momento, sendo este momento, definido pelo investigador. Os estudos transversais têm a vantagem de serem rápidos e de baixo custo. Este tipo de investigação representa a forma mais simples de pesquisa populacional (Pereira, 1995). A aplicação do método visa identificar e analisar duas ou mais variáveis; o que significa que as variáveis estabelecem um status entre si mais sem que seja possível determinar a causa e o efeito entre elas (Moreira & Caleffe, 2006; Thomas, Nelson, & Silverman, 2007).

3.1.POPULAÇÃO

A população do estudo constituiu-se de escolares nas idades de 15 a 18 anos, de ambos os sexos, regularmente matriculados em duas escolas particulares no município de Petrópolis, RJ, Brasil.

3.2.AMOSTRA

O estudo teve uma amostra do tipo aleatória constituída de 112 escolares de ambos os sexos, com idades entre 15 e 18 anos e matriculados em duas escolas particulares no município de Petrópolis, Rio de Janeiro, RJ (Brasil). A amostra foi dividida em 57 adolescentes praticantes de atividades físicas extracurriculares e Educação Física Escolar, sendo 33 do sexo masculino, com média de idade de 16,30 ± 1,04 e IMC 23,59 ± 2,69 e 22 do sexo feminino com média de idade de 16,27 ± 0,82 e IMC 23,29 ± 2,36 e 55 praticantes apenas da Educação Física Escolar, sendo 22 do sexo masculino

(27)

3.METODOLOGIA  

com média de idade de 16,45 ± 1,10 e IMC 21,69 ± 1,63 e 33 do sexo feminino, com média de idade de 16,24 ± 1,11 e IMC 21,56 ± 2,01. Os escolares receberam um memorando informando o objetivo do estudo e os principais esclarecimentos pertinentes aos riscos e benefícios do mesmo, que foi encaminhado aos responsáveis juntamente com o termo de consentimento livre e esclarecido. Somente participaram do estudo os escolares que apresentaram o termo de consentimento devidamente assinado pelo responsável. A coleta de dados seguiu os procedimentos emanados da 18ª Assembleia Médica Mundial de Helsinque de 1964.

3.3 – CRITÉRIOS DE INCLUSÃO

 Ter entre 15 e 18 anos de idade.

 Termo de consentimento devidamente assinado pelo responsável pelo escolar.

 Estar matriculado em umas das duas escolas particulares avaliadas.  Ser aluno frequente das aulas de Educação Física Escolar.

 No caso dos escolares do grupo de praticantes de atividade física extracurricular além da Educação Física Escolar, realizar atividade física orientada por no mínimo três vezes por semana.

CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO

 Possuir algum tipo de lesão que o impossibilitasse à prática de atividade física.

3.3.COLETA DE DADOS

Após a determinação da amostra, os sujeitos foram orientados sobre o tipo de vestuário adequado, data e horário da realização dos testes. No dia da

(28)

avaliação, for solicitado que os escolares atendessem a seguinte recomendação: período pós-prandial de aproximadamente 12 horas.

3.4.PROCEDIMENTOS PRÉ-TESTE

Os testes ocorreram no período matinal, nas dependências das próprias escolas. As funções dos avaliadores foram estabelecidas, sendo um profissional de Educação Física, responsável pelas mensurações antropométricas e um técnico de laboratório, responsável pelas coletas sanguíneas. Os escolares e seus responsáveis assistiram a uma palestra realizada pela responsável pela pesquisa, onde foram elucidados todos os procedimentos e objetivos, assim como esclarecidas as possíveis dúvidas. Posteriormente, foi realizada uma entrevista - anamnese, individual, onde cada sujeito preencheu um questionário nutricional, a fim de se estabelecer um levantamento alimentar dos últimos três dias e, responderam ainda ao IPAC - versão 6 (OMS, 1998), que foi utilizado para determinar o nível de atividade física dos escolares.

Após a anamnese, os escolares foram submetidos à coleta das medidas antropométricas da massa corporal, MC, kg e estatura, EST, cm, aplicadas para a determinação do Índice de Quetelet, também conhecido como Índice de Massa Corporal, IMC. A massa corporal foi medida em uma Balança Digital Filizola (Brasil), com resolução de 100 gramas. Todos os dados foram mensurados com o indivíduo em pé, descalços, vestindo apenas short e camiseta. Para a aferição da estatura foi utilizada uma fita métrica flexível da marca Sanny (Brasil), com resolução de 0,1cm, fixada à parede; os escolares ficaram descalços e em pé, com os calcanhares unidos e encostados na parede, mensurando-se a maior distância entre a região plantar e o vértex, no plano de Frankfurt.

O IMC consiste na razão entre a massa corporal e a estaturaem metros ao quadrado e, tem sido utilizado como um válido indicador do estado nutricional de grupos populacionais (Anjos, 1992). A importância deste índice consiste na sua associação curvilínea com a relação da mortalidade com enfermidades crônicas degenerativas não-transmissíveis. À medida que o IMC aumenta, haverá maior probabilidade do risco de acometimento de doenças

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3.METODOLOGIA  

crônicas degenerativas não transmissíveis do sistema cardiovascular, diabetes, entre outras (McArdle et al., 1998). Deve-se considerar que os pontos de corte para classificar um indivíduo como obeso e com sobrepeso é menor quando se trata de adolescentes, e menor ainda para crianças (Cole, Bellizzi, Flegal, & Dietz, 2000).

Como critério de para interpretação do %G, foi utilizada a proposta de Lohman (1987), conforme o quadro abaixo.

Quadro 1: Classificação proposta por Lohman (1987) para interpretação do %G.

% Gordura Muito

Baixo Baixo Ótimo

Moderadamente Alto Alto Muito Alto Meninos ≤ 6,0% 6,1-10% 10,1-20,0% 20,1-25,0% 25,1-31,0% ≥ 31,1% Meninas ≤ 12,0% 12,1-15,0% 15,1-25,0% 25,1-30,0% 30,1-35,0% ≥ 35,1%

Como valores de referência do perfil lipídico, foi utilizada a tabelaproposta pela III Diretrizes Brasileiras sobre Dislipidemias (2001), conforme quadro abaixo.

Quadro 2: Classificação proposta pela III Diretrizes Brasileiras sobre Dislipidemias (2001). Colesterol Total LDL HDL Triglicerídeos Ótimo < 200 < 100 < 150 Desejável 100 a 129 < 40 Limítrofe 200 a 239 130 a 159 150 a 200 Alto >240 160 a 189 >60 201 a 499 Muito Alto >190 >500  

3.5.PROCEDIMENTO PARA A COLETA SANGUÍNEA

A coleta sanguínea foi realizada por um profissional de enfermagem do Laboratório Sérgio Franco de Petrópolis, RJ. Foi coletado cerca de 10 ml de sangue por meio de punção venosa no braço do aluno e armazenados em frascos secos para as dosagens bioquímicas, os quais foram acondicionados em caixas de isopor contendo gelo onde, após, vedado foi transportado para análise em até 02hs. As amostras de sangue foram processadas e o soro foi

(30)

imediatamente analisado em equipamento automatizado (911 Boehringer Mannheim Hitachi com linha SYS). O colesterol, HDL-colesterol, HDL-c e

triglicerídeos foram determinados por método colorimétrico-enzimático. Para a dosagem do colesterol, foi utilizado o método enzimático colorimétrico, no qual o éster do colesterol, na presença de colesterol-esterase, colesterol-oxidase e peroxidase que origina um derivado quinonímico de cor vermelha, cuja intensidade é diretamente proporcional à concentração de colesterol. A dosagem do HDL-c foi realizada pelo método enzimático colorimétrico, após precipitação das lipoproteínas de baixa densidade com poliânions, cloreto de magnésio, enzimas modificadas de polietilenoglicol, sulfato de µ-ciclodextrina e sulfato de dextran. Os triglicerídeos foram medidos fotometricamente, após reação enzimática, semelhante à usada para o colesterol, que dá origem ao derivado quinonímico de cor vermelha que é diretamente proporcional à concentração de triglicérides. O LDL-c e o VLDL-c foram calculados, respectivamente, pelas fórmulas [(colesterol-HDLcolesterol)-(triglicerídeos/5)] e triglicerídeos/5.

3.6.LIMITAÇÕES DO ESTUDO

A realização deste estudo apresentou algumas limitações:

 Não se pode garantir que os escolares tenham procurado se empenhar em suas atividades físicas extracurriculares.

 Não se pode assegurar que os escolares tenham respeitado o período de jejum de 12h antes da coleta sanguínea.

 Não foram controladas as cargas da prática de atividade física extracurricular.

 o aglutinamento etário dos avaliados, entre 13 e 15 anos de idade, quando deveria ser unicamente de uma idade.

3.7.TRATAMENTO ESTATÍSTICO

Para a determinação do fenômeno estudado aplicou-se a análise dos dados pelos seguintes métodos:

(31)

3.METODOLOGIA  

1) análise da curva de distribuição dos dados pelo teste não-paramentrico Kolmogorov-Smirnov para detectar ou não a normalidade dos dados.

2) comparação dos valores médios das variáveis antropométricas e bioquímicas por meio do teste t de Student para amostras independentes;

3) determinação do coeficiente de correlação do produto momento de Pearson, r, para estabelecer a relação entre as variáveis bioquímicas e o nível de prática de atividades física;

Os cálculos estatísticos foram efetuados no SPSS, v.10.0, sendo p < 0,05.

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4.RESULTADOS                        

RESULTADOS

 

PERFIL LIPÍDICO E SUA ASSOCIAÇÃO COM O NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA EM ESCOLARES DO ENSINO PRIVADO DE PETRÓPOLIS, RIO DE JANEIRO, BRASIL

   

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4.RESULTADOS

4.RESULTADOS

Participaram do estudo 112 escolares, entre 15 e 18 anos, de duas escolas da rede privada de Petrópolis, RJ, Brasil, sendo 57 praticantes de atividade física além da prática da Educação Física Escolar e 55 praticantes apenas da Educação Física Escolar.

No quadro 3, são apresentadas as características antropométricas dos escolares participantes do estudo.

Quadro 3: Características Antropométricas dos praticantes apenas da Educação Física Escolar

e dos Praticantes de Educação Física Escolar e Atividade Física Extracurricular.

Variáveis PRATICANTES SOMENTE DE ED. FÍSICA ESCOLAR

PRATICANTES DE ED. FÍSICA ESCOLAR + ATIVIDADE EXTRACURRICULAR IDADE, anos 16,25 ± 1,00 16,36 ± 1,06 MC, kg 61,90 ± 10,13 64,21 ± 10,98 EST, m 1,66 ± 8,16 1,67 ± 1,66 IMC, kg/m2 22,25 ± 2,30 22,79 ± 2,47 % GORDURA 16,23 ± 3,80 11,94 ± 4,58* * p < 0,05

No que diz respeito às medidas antropométricas, não houve diferença significativa em relação aos praticantes e não praticantes de atividades extras curriculares. Os valores de IMC, tanto para o grupo de praticantes como para o de não praticantes de atividades extras curriculares, encontram-se dentro dos padrões de normalidade propostos pela OMS (2005). Já em relação ao percentual de gordura, observa-se diferença significativa, sendo maiores os valores nos escolares que que participam apenas das aulas de Educação Física Escolar.

No quadro 4, são apresentadas as características lipídicas dos escolares praticantes de atividade física extracurricular e praticantes apenas da Educação Física Escolar.

(34)

Quadro 4: Características Lipídicas, média ± DP, dos escolares praticantes apenas da Educação Física Escolar e dos praticantes de Educação Física Escolar e Atividade FísicaExtracurricular.

Variáveis PRATICANTES SOMENTE DE ED. FÍSICA ESCOLAR

PRATICANTES DE ED. FÍSICA ESCOLAR + ATIVIDADE EXTRACURRICULAR CT (mm Hg) 183,76 ± 25,21 165,54 ± 16,21** LDL (mm Hg) 107,70 ± 22,04 97,64 ± 18,93* HDL (mm Hg) 34,61 ± 3,81 45,00 ± 5,35** TG (mm Hg) 118,92 ± 18,10 104,66 ± 17,02** * p < 0,05; p < 0,001

Como é possível observar, na tabela acima, houve diferença significativa em todas as frações do perfil lipídico. Nas frações de LDL, Colesterol Total e Triglicerídeos, é possível perceber níveis mais elevados somente para os praticantes da educação física escolar. As frações de HDL se apresentam mais elevadas para os escolares praticantes de atividade física extracurricular.

Quadro 5: Correlação entre o nível de atividade física e o perfil lipídico dos praticantes e não

praticantes de atividades física extra curricular

Variáveis

CORRELAÇÃO CALCULADA ENTRE O PERFIL LIPÍDICO E O NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA r P CT(mm Hg) 0,635 0,000* LDL (mm Hg) 0,530 0,000* HDL (mm Hg) 0,350 0,009* TG (mm Hg) 0,368 0,124 * p < 0,005

Conforme é possível observar na tabela 3, houve correlação signficante, embora baixas, entre o nível de atividade física e as frações de Colesterol Total, Colesterol de Baixa Densidade e Colesterol de Alta Densidade. Não houve correlação significante entre Triglicerídeo e o nível de atividade física dos escolares avaliados.

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5.DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

                       

DISCUSSÃO DOS

RESULTADOS

 

PERFIL LIPÍDICO E SUA ASSOCIAÇÃO COM O NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA EM ESCOLARES DO ENSINO PRIVADO DE PETRÓPOLIS, RIO DE JANEIRO, BRASIL

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5.DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

O presente estudo objetivou analisar as concentrações de lipoproteínas em escolares, entre 15 e 18 anos de idade, praticantes apenas da Educação Física Escolar e praticantes de atividade física extracurricular além da Educação Física Escolar.

5.1.SOBREPESO E OBESIDADE

 

Quanto ao IMC dos avaliados, observa-se que a amostra teve uma média de 22,25 para os escolares praticantes apenas da Educação Física Escolar e 22,79 para os escolares que praticam outras atividades físicas extracurriculares além da prática da Educação Física Escolar. Em ambos os grupos, os valores apresentados estão dentro dos parâmetros de normalidade, em relação à média de idade, conforme os percentis propostos pela WHO (OMS, 2005).

Estes dados corroboram com outros estudos, como o de Grillo (2005), que avaliou escolares de baixa renda no Sul do Brasil e encontrou um baixo índice de sobrepeso e obesidade, assim como no trabalho realizado por Seki (2001) e Carvalho (2007).

No entanto, os valores encontrados no presente estudo são distintos do estudo realizado por Balaban e Silva (2001), que utilizou como padrão de referência as tabelas de percentis do IMC/idade da OMS (2005) e observou que 10,8% dos adolescentes avaliados em Recife apresentavam sobrepeso e 4,9% obesidade, assim como no estudo de (Silva et al. (2009), onde 12,4% apresentaram sobrepeso e 5,9% obesidade.

5.2.PERFIL LIPÍDICO

No que se refere ao perfil lipídico, foram analisadas separadamente, entre grupos de praticantes e não praticantes de atividade física, as frações de Colesterol Total, LDL, HDL e Triglicerídeos. Tomando-se como base os valores propostos pela III Diretrizes Brasileiras sobre Dislipidemias(DBSD) 2001, as amostras sanguíneas dos avaliados encontram-se dentro dos níveis

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5.DISCUSSÃO DOS RESULTADOS  

desejáveis, tanto para os escolares praticantes de atividade física quanto para os não praticantes, com exceção das frações de HDL para não praticantes do sexo masculino, que enquadraram-se como Baixo.

Particularmente, no que se refere às frações de LDL, o presente estudo apresentou valores desejáveis entre os praticantes e não praticantes de atividade física extracurricular, o que também é possível observar em outros estudos nacionais (Giuliano et al., 2005; Ribas & Silva, 2009; Silva, 2007) e internacionais (Hearst, Sirard, Lytle, Dengel, & Berrigan, 2012), diferentemente do estudo de (Forti et al., 1996), onde os valores encontrados foram indesejáveis.

Vale ressaltar que, embora o presente estuda tenha encontrado valores desejáveis para os níveis de LDL, observou-se uma diferença significativa entre os grupos. Os valores observados nos escolares praticantes de atividade física extracurricular e Educação Física Escolar foram menores do que os valores observados nos escolares praticantes apenas da Educação Física Escolar. Com isso, pode-se afirmar que o envolvimento com a atividade extracurricular foi benéfica para a manutenção em níveis reduzidos, portanto, adequados, do LDL.

No que tange às frações de HDL, observou-se valores classificados como desejáveis para o grupo que praticou atividade física extracurricular. Estes dados corroboram com vários estudos realizados no Brasil (Giuliano et al., 2005; Pontes & Sousa, 2009; Ribas & Silva, 2009) e em outros países (Niederer et al., 2009; Riddoch et al., 2005; Zahner et al., 2006). Contudo, os dados expostos neste trabalho vão contra os obtidos na pesquisa realizada em Campina Grande, PB (Carvalho et al., 2007), onde os escolares demonstraram níveis das frações de HDL abaixo dos desejáveis. No entanto, estes estudos não levaram em consideração os níveis de atividade física dos avaliados.

Os dados referentes ao HDL, do presente estudo se assemelham, ainda, com a análise realizada com jogadores amadores de futebol (Pontes & Sousa, 2009), onde os valores informados são os mesmos (ou muito próximos) do grupo de praticantes de atividade física.

(38)

No que se refere ao grupo dos praticantes somente da Educação Física Escolar, observou-se valores das frações de HDL abaixo dos níveis desejáveis. Estes dados vão de encontro com o estudo realizado no Peru (Medina-Lezama et al., 2007), onde indivíduos com baixa adesão à atividade física apresentaram baixos valores de HDL e elevados índices de obesidade abdominal.

Respondendo à Ho1, a mesma é rejeitada, pois foram encontradas diferenças significativas nos valores de Colesterol Total entre praticantes e não praticantes de atividade física, assim como também foi relatadono trabalho de Carvalho et al. (2007). No entanto, Silva (2007) afirma que não há relações entre os níveis de atividade física e o perfil lipídico. Contudo, sabe-se que o sobrepeso está diretamente relacionado aos níveis lipídicos e este fato, que há alguns anos era observado apenas na população adulta, atualmente tem início prematuramente, já na infância (Berenson et al., 1998; Françoso & Coates, 2002; OPAS, 2003; Valente, Newburger, & Lauer, 2001).

O Bogalusa Heart Study, realizado na cidade de Bogalusa, nos Estados Unidos com 9.167 crianças e adolescentes no período de 1973 a 1994, constatou que os obesos apresentavam 2,4 vezes e 7,1 vezes maiores chances de ter níveis de colesterol total e triglicerídes, respectivamente, mais elevados que os eutróficos (Freedman, Dietz, & Srinivasan, 1999).

Respondendo à Ho2, rejeita-se a mesma, pois as frações de triglicerídeos, embora tenham sido classificadas como normais nos grupos em análise, apresentaram diferença significativa entre os escolares praticantes e não praticantes de atividade física. Observou-se ainda que os que praticam apenas a Educação Física Escolar apresentaram níveis mais altos de frações de Triglicerídeos no sangue. Estes dados vão de acordo com o estudo de Giuliano et al. (2005), que encontrou valores desejáveis, contudo, abaixo dos obtidos nesta pesquisa.

(39)

                       

CONCLUSÃO

 

PERFIL LIPÍDICO E SUA ASSOCIAÇÃO COM O NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA EM ESCOLARES DO ENSINO PRIVADO DE PETRÓPOLIS, RIO DE JANEIRO, BRASIL

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6.CONCLUSÃO

Considerando a as limitações deste estudo, pode-se concluir que não houve diferenças significativas, em ambos os grupos, no que diz respeito às medidas antropométricas, exceto na gordura relativa.

Com relação ao perfil lipídico, foi possível detectar diferenças entre os grupos de praticantes apenas da Educação Física Escolar e praticantes de da Educação Física Escolar e outras atividades físicas extracurriculares, sobretudo nas frações de HDL, possivelmente por esta lipoproteína estar diretamente associada à pratica de atividade física.

Nas frações de LDL, os valores para os escolares praticantes de atividades físicas extracurrilares além da Educação Física Escolar foram menores.

Observou-se diferença significante, ainda, nas frações de Triglicerídeos, estando os valores mais baixos e em níveis mais adequados os escolares praticantes de atividades físicas extracurriculares além da Educação Física Escolar.

Foram significantes somente as correlações entre o Colesterol Total, LDL e HDL dos praticantes e não praticantes de atividade física extracurricular.

Deste modo, conclui-se que a prática de atividade física, além da Educação Física Escolar pode ter sido importante para as crianças e adolescentes analisadas, contribuindo para a redução das taxas de Colesterol Total, LDL e Triglicerídeos e, elevação das taxas de HDL.

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7.PERSPECTIVAS DE AVALIAÇÃO FUTURA

                       

PERSPECTIVAS DE

AVALIAÇÃO FUTURA

 

PERFIL LIPÍDICO E SUA ASSOCIAÇÃO COM O NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA EM ESCOLARES DO ENSINO PRIVADO DE PETRÓPOLIS, RIO DE JANEIRO, BRASIL

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7.PERSPECTIVAS DE AVALIAÇÃO FUTURA

Para futuros estudos, sugerimos que os escolares sejam submetidos a um programa de atividades físicas específicas, com acompanhamento longitudinal, a fim de que possamos chegar a conclusões mais concretas em relação à associação desta prática com os perfis lipídicos.

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REFERÊNCIAS

BIBLIOGRÁFICAS

 

PERFIL LIPÍDICO E SUA ASSOCIAÇÃO COM O NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA EM ESCOLARES DO ENSINO PRIVADO DE PETRÓPOLIS, RIO DE JANEIRO, BRASIL

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