CQ
5a.\
U'NIV.EI;š-§.IDADfEFEDERAL
DE
SANTA
CATARINA
CENTRO
DE
CIENzCI`¿ASDA
SAU,¿l)-TEEDÍEPARTAMENTO
DE
CLINICA
CIR=U'R`G-ICAr - 1 - .
DISCII?¿LIN›A
DE
'IÍ.E'CN'IfCj'-A lPÍE'RA_TO.'RIAE
CIRURGIA
EXPERIMENTAL
ESTUQO
c0MPAzRA;TIzvo
DA
EFICÁCIA
%ANTITR0MB'0TI€A
DA
HEPARINA
CONVENCIONAL
E
DA
HEPARINA
-BAIÉXO
:PESO
MOLECULAR
FLQRIA
Níóvöuzls
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO
DE
CIÊNCIAS
DA
SAÚDE
DEPARTAMENTO
DE
CLÍNICA
CIRÚRGICA
DISCIPLINA
DE TECNICA OPERATÓRIA
E
CIRURGIA
EXPERIMENTAL
ESTUDO
COMPARATIVO DA
EFICÁCIA
ANTITROMBÓTICA DA
HEPARINA
CONVENCIONAL
E
DA
HEPARINA DE
BAIXO
PESO
MOLECULAR
Orientador:
Prof.
Dr. Pierre
G.
SilveiraAluno:
Agamenon
H.
de
Bittencourt
FLORIANÓPOLIS
AGRADECIMENTOS:
Ao
Biotério Central daUFSC
Prof. Dr. Pierre G. SilveiraRESUMO
Em
um
estudo randomizado e duplo cegocomparamos
a eficácia antitrombótica(redução
do
peso- do'tro*mbo) de duas heparinas;uma
de baixo peso molecular e outra não fracionada.Foram
utilizados doismétodos
distintos de trombose venosa experimental: no grupo I a trombose venosa foi induzida injetando-se oleato de etanolamina na veia jugularde 30 coe_llios_ e glicose a
50%
em
mais 30, todos da raçaNew
Zealand.No
Grupo
II atrombose- venosa foi induzida por estase mediante a ligadura da veia cava de 30 ratos da
raça Wistar.
Não
encontramos diferenças estatisticamente significativascom
relação à reduçãodo
pesodo trombo
em
ambos
os grupos.Também
concluímosque
a eficáciaantitrombótica das drogas estudadas não variou conforme o tipo de estímulo indutor da trombose nos
modelos
testados, e que o oleato de etanolamina induziu de forma maissignificativa a formação de trombos no grupo I.
..f 8 r ' . _ ‹ › ¬.zƒ¬. '-«vb
r/Í
f,Í.
` K”ABSTRACT
A
prospective randomized double-blind trialwas
performed, comparing the efficacyantithrombotic (reduction of weigth thrombi) of
two
heparines withlow
molecular weigth and unfractionated calcium heparine.Were
usedtwo
differents models of experimentalvenous thrombosis: in the first group, a combination of endothelial injury and
fiow
reduction,was
used to induce jugular vein thrombosis inNew
Zealand rabbits, 30 withetanolamine, and other 30 with glucose
50%.
ln the second group, venous stasiswas
used toinduce cava vein thrombosis in 30 female Wistar rats.
No
significant differences on reductionofthrombus
weigthwas
found on both groups.Therewas
no relationshipbetwen
thromboticagents and experimental thrombosis model. Etanolamin induced
more
significantlythrombosis
on
group I.-\
SUMÁRIO
RESUNK)
...AABSTRACT
...AINTRDUCÃO
... ..OBJETIVOS
... ..MATERIAL
E
MÉTODOS
... ..RESULTADOS
...ADISCUSSÃO
... ..CONCLUSAO
... ..REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
...1.-
INTRODUÇÃQ
O
tromboembolismo
venoso éuma
temida e freqüente complicação dos pacienteshospitalizados. Atualmente nos
EUA,
seproduzem
por anoaproximadamente 630000
casosde
tromboembolismo
pulmonar. Destes,ll%
(67000)morrem
vítimas deum
tromboembolismo
pulmonar maciçoll, sendo que a maioria dos Óbitos ocorre antesmesmo
do
paciente ser diagnosticado ou receber tratamento adequado.Considerando estes dados, não se discute a importância da profilaxia da doença tromboembolica venosa. Para tal, dispomos de diferentes
métodos
profiláticos, mecânicos efarmacológicos. Dentre os
métodos
farmacológicos destacam-se as heparinas.A
heparina éuma
macromolécula que foi descoberta por JayMclean
3, durante apreparação de extratos de tromboplastina de diferentes tecidos,
quando
observou que algunsdeles tinham
um
poderoso efeito anticoagulante.Howell
e Holt 4em
1918 descreveram pelaprimeira vez as caracteristicas deste anticoagulante e o
chamaram
heparina (do grego hepar=figado), devido a sua abundante concentração no tecido hepático.Logo
a heparinapassou a ter
um
valor inquestionável no tratamento e posteriormente na profilaxia datrombose venosa.
.
Todos
osmétodos
experimentais de trombose venosatomam
a tríade de Virchow5 (lesão endotelial, estase e hipercoagulabilidade)como
base para estudos experimentais dadoença
tromboembolica venosa e sua profilaxia.O
primeiromodelo
experimental animal de formação de trombose foi descrito porWessleró.
O
método
de induçãodo trombo
consistiuem
provocar a estase venosa mediante a ligadura deuma
veia deum
cão ou deum
coelho.Em
seguida injetou-se sorohumano,
7
modelos
de estase venosa foramtambém
testadosem
ratos”, mediante ligadura da veiacava inferior. _
Freidman9 descreveu
um
modelo, posteriormente modificado por Kumadalo, que consistia na introdução deum
corpo estranho na veia cava inferior de ratos.Outro
método
de trombose venosa experimental proposto por Peterson e Zuckerl'em
1970, associava lesão endotelial e redução do fluxo sangüíneo,em
segmentos da veiafemoral
do
coelhocom
lesão endotelial produzida por morruato de sódio.Este
modelo
foi modificado por Björck et al”, que adaptou-o a utilização de veiajugular .em lugar de femoral.
A
partir da estandarização destes modelos de trombose venosa experimental, foipossivel o estudo
em
laboratorio das distitnas heparinas. Doutremepuich'3, provocando estaseem
veia cava inferior de ratas, concluiu queHBPM
inibe a formaçãodo trombo
com
uma
única dose, ao contrário da heparina convencional (HC). Boneulf,em
outromodelo
experimental, concluiu que as
HBPM
são tão eficazes quanto a I-IC na prevenção eestabilização da trombose. Bergqvist'-* verificou que e' possível prevenir a formação de
trombos
com
HBPM
em
coelhoscom
lesão endotelial. Dinessló,em
um
estudo experimentalem
coelhos,comparando
a eficácia antitrombótica entre distintas heparinas, obteve resultados semelhantes.Os
estudos clínicos realizadostambém
confirmaram a eficácia da profilaxia realizadacom
heparina,como
ficou demonstrado no estudo de Collins”, queem
uma
meta
análise de mais de 70 séries randomizados,com
um
total de 16.000 pacientes demonstrou que o uso pre'-operatório de heparina subcutâneapode
prevenir cerca demetade
de todas as emboliaspulmonares e cerca de dois terços de todas as tromboses venosas profundas.
O
mesmo
podemos
afirmarcom
relação as I-IBPM.,como
no estudo multicêntricorealizado na
Europa
em
I988,com uma
série de 1909 pacientes submetidos a cirurgiaabdominal”. A
“
Com
a intenção de avaliaruma
das preparações comerciais daHBPM
disponíveis noBrasil,
desenhamos
um
estudo experimental randomizado e duplo cego,comparando-a
com
2.-
OBJETIVOS
1. Comparar,
em
um
modelo
experimental, a eficácia antitrombótica da heparinaconvencional e da
HBPM,
entre si ecom
um
placebo, através da determinaçãodo número
edo
peso dos trombos formados.2. Averiguar se o
comportamento
das heparinas difere segundo ométodo
de induçãoda trombose.
3.
Comparar
a capacidade formadora detrombo
da glicose a50%
edo
oleato deetanolamina
em
um
dosmétodos
de trombose venosa experimental (lesão endotelial e3.-
MATERIAL
E
MÉTODOS
As
soluções estudadas foram colocadasem
frascos numerados, sendo seu código de possedo
pessoal tecnico do laboratório.Soluções estudadas: 1. Liqueminek ( heparina
Ca
5000 U) Roche
2. Fraxiparinali (
hbpm
4.500 daltons) Sanofi3. Controle: solução de cloreto de sódio a
0,9%
As
doses foram ajustadas ao peso dos animais de acordocom
a prática clínicaem
humanos.
Foram
usados 60 coelhos e 030 ratos provenientesdo
Biotério Central da Universidade Federal de Santa Catarina.Os
coelhos, da raçaNew
Zealand, deambos
os sexospesavam
de 2,5 a 3,0 quilos e as ratas Wistarpesavam
entre250
a300
gramas.Foram
alimentados
com
dieta padrão e água "ad libidum" até 12 horas antes da cirurgia.As
soluções foram injetadas via subcutânea 2 horas antes da cirurgia.Todos
os animais foram anestesiadoscom uma
solução de50mg/ml
de cloridrato de quetamina (KetalarR) e 0,02mg/ml
de Ropumli, tendocomo
medicação pré-anestésicadiazepan. -
Os
animais foram divididosem
dois modelos experimentais:Modelo
1 -método
de Peterson e Zuckerll modificado (60 coelhos da raçaNew
Zealand).A
trombose foi induzida por lesão endotelialem
veia jugular,com
oleato deetanolamina
em
30 e glicose a50%
nos outros 30 coelhos.l \
10
A
veia jugular foi exposta através deuma
incisão cervical transversa.Um
segmentode 1
cm
decomprimento
da veia foi isolado entre 2 clamps e o seuramo
facial canuladocom
um
Abbocathli 23.O
segmento foi lavadocom
soro fisiológico0.9%
e depois enchidocom
oleato de etanolaminaem
30 animais e glicose a50%
nos outros 30, que ai permaneceupor 5 minutos.
Após
este periodo o segmento era lavado, os clamps abertos e passadauma
ligadura estenosante distal
do
calibredo
abbocath.Depois
de 30 minutos a veia foi isolada,abena
longitudinalmente e inspecionadamacroscopicamente. _
O
trombo,quando
presente, foi imediatamente removido e pesado, e o animalsacrificado.
Modelo
2 -Metodo
de Reyes7 (30 ratas raça Wistar).A
trombose foi induzidacom
estase por ligadura oclusiva da veia cava inferior.Acavidade abdominal foi aberta por laparotomia mediana longitudinal, a veia renal esquerda isolada, e abaixo desta, ligada a veia cava inferior. " ,ii
` i i
A`cavidade foi fechada e reaberta 6 horas após.
Um
segmento
da veia cava inferiorde 1,5
cm
decomprimento
foi isolado, aberto e otrombo quando
presente retirado eimediatamente pesado.
Avaliação dos resultados: todos os trombos foram pesados
em uma
balança deprecisão e avaliados quanto a sua presença, de acordo
com
o fator tromboprotetor (TPF),4.-
RESULTADOS
Grupo
I: lesão endotelial e estaseA
maioria dos animais deste grupo desenvolveutrombo
(52 animais).Um
bom
efeitotromboprotetor foi obtido
com
HC
em
comparação
com
placebono
oleato de etanolamina ( p<
0,013), o que não ocorreucom
a glicose50%
( p>
0,l7 ). Resultados significativosforam obtidos
com
aI-[BPM
em
comparação
com
o placebo ( oleato de etanolamina: p<
0,0009 e glicose
50%:
p<
0,04 ). Contudo, nãohouve
diferença significativa entre aHC
e a\
Tabela 1.-
Média
dos pesos dos trombos*animais (n“) Peso
do
trombo
(mg)
PPlacebo 10 14,18 +/- 3,98
HC
10 8¬36 +/- 5,50 0,013HBPM
10 7,40 +/‹3 Í» \1 0,0009* (oleato de etanolamina)
Grupo
I: Lesao Endotelial e Estase(oleaio de etanolamina) 15 " ë, zãzšíátãíáz-' J' .-:¡:¡:¡:¡:¡:¡ . ..~:-:~:-:~:~:~:~: 14 .$*5%, ,$$».,$$".-:¡:1:1:1:¡:1:1:1:2:5:1 12 10 6 .~I~I~I~I~C~I~I~I›Z-I-C-I
. . . :¡:i:3:¡:1:2 :I:¡:I:¡:i:2:I:¡:¡:¡:2:I:I_ 1:2:í:í:1:1:I:í:í:í:¡:¡:1:1:1:i:i:=:¡: í:1:1:¡:¡:1:1:1:1:í:¡:1:
\ š` \ Ii: ao ,‹ _ _.›¿¿..-z mz., __¡ .¿.;. ~ ›f ya 1-.¡:§:§: V , :-1;: 1:1:2:1:¡:1:¡:¡:¡:1:1:¡:1:1 . I . .-:1:=:‹:-:-: ' ///4 _» .‹: :§:;:E:E:§:§:1:§:§:§:§:§:§:§:§:§ 1 / ,.;:§:§:§:§:§:§:§:§: I I .,.;:§:§:
8 i:1:1:¢:í:¡:¡ :7:1:1:$:1:i:f:f:=:¡:¡:2: -'> .‹;-:¡:1:5:í:¡:¡:¡:¡:1:i$
/âf .-:í:f:1:1:1:f ?:¡:í:1:5:§:}:1:=:1:ëëë¡:¡:*.~¡:1:1:I: 1-:‹:;:-z;:¡:¡:~:-:-:-:~:~:~:~:~:~:~:~ 'e2.i:'z=e=:2:1:¡:¡:=:5:¡:1 /f f .-:1:i:1:i:I:1:I:¡:¡
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Tabela 2-
Média
dos pesos dos trombos**animais (n°) Peso
do
trombo(mg)
PPlacebo lO 8,40 +/- 5,83
HC
10 3,90 +/- 8,22 0.17HBPM
10 2,55 +/- 6,20 0,04** (glicose
50%)
Grupo
I: Lesao Endotelial e Estase(glicose 50%) l sê: .-z=š1 ; mz, zzz zz _.;.;.;.;.; 9 z ' záââaâê ,.;:§:§:§:§:§:§:§:§:§:§ 'íšíšíšíšíšíšíšíšíšíšíšÊEÊEÊEÊEÉEÉEÊEÉ ÊE5E5š5?*°”°°** 7 :-:›:›:›:›:-:~:-:-:-;-:-:-:-:-:‹:-:-: :-:-:-.-:-:-:-:~:~:›:-:›:›: z 5, 'fzzzvz $$"" _.;.;.¿ zzãsoxzšfââíš ,9:$~9$¿~;¢-;~¿*$££¿£¿‹f .-:2$:¡:¡:7:f:7:¡:¡:¡: ã2 4 fëfffëfâ :-:2:1:¡:1:f:¡:¡:I:¡:¡:1:1:í:I:f:f:í -. O _. ;:;:;:;:;:;:¡:;:;:;:;:;:;:;:¡:¡:;:¡:; A . | . | zâzâzâzâzâzâzâzsfazsfs=s=szszszâzszazz =zšz=;==› zzzzzzzâëšššfšëšë -« vzzzzí
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controle
Ei peso do trombo mg
14
Grupo
II: estaseNeste grupo a maioria dos animais não desenvolveu trombo.
A
atividade tromboprotetora foi significativaquando comparados
controle eHC
( p<
0,001 ), o quetambém
ocorreu entre o controle e aHBPM.
( p <0,003_ ). Já entre aHC
e aHBPM
nãohouve
diferença estatisticamente significante ( p>
0,58 ).Tabela 3-
Média
dos pesos dos trombosanimais (n“) Peso
do
trombo(mg)
pPlacebo 9 0,98 +/- 0,77
HC
l0 0,01 +/- 0,03 0,001HBPM
9 0,05 +/- 0,16 0,003Grupo
ll: Estase ° -3 O `2 'šiilšišflšišfišišiz-:-: #2-2-I-2-I-I-2-2~¢-tz 59.-'‹-:-:-:-5:-:fz-:-:z:-: . . .. f .~: :§:§:§:§:§:§:¶:§:§:§:§' . {.'1-:H-'-' ' ';:-'; V. ' ‹-' .gl ,W ' _.¡;-:I-1' 0 , 1í-izšië55555Es555a%555%s...z 5 Ê ›¿§,;,, â " -»..z :§:§:§:§:5:E:5:§:§:§:§:§:§:§:§:§:§:§:§:~z$f
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Tabela 4 -
Grupo
IIESTASE
- Fator Tromboprotetor(%)
15
n" de animais n"
de trombos
fatortromboprotetor(°/›)
Placebo 9 9 0,
Hc
10 01 0,9HBPM
9 O1 0,88Grupo
II: Estase Fator Tromboprotetor (%)zz //#9 z ‹ z zzzxsxzz _.¿ ,.‹:§:§:§:} f .-:1:5:$:¡:¡:I: ÊÊ' ' ,. âsssxssfs z * s:,sxxm=s:~ 1:5 -xa-:I/.‹‹1.f.f.‹ 0,9 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 ., 0 Y 1 .'\.-.. aa:- > I / If J.\¿¿/5.0 ,I zz s . . . .i:¡:í:í:í:1 2$:¡:`‹=:¡:=:1:¡:2:3:1:2:1 :~:-:-:~:~:~:›:‹:-: z .;:;:;:;:;:;:;:;:;:;:;: lili Êišiíiiíi r 1 ›. :IÊI 2ÉIšfišíšišíšíšíšišišfišišiši -:-: :-:-›:-:~:-:-:-:-:-:-:-:-: 2:1 É:3:3:¡:¡$$:¡:í:¡:¡:¡:¡ .›z.›¡- ~. 'MK ~. ~ . ›ff§z“' 3; ...z=5=;=; 1- ~ EW» n° trombos 0¬ 1/ néínâ
Á
' _›_-.›_›Z-Z-1-Z›Z›I›Z›Z-1.-.‹_ l I-I›Í-Z-I~1‹I~Z›Z›Z-Z-Z-I-I-I›I~Z~I›Z›Z -' ‹ controle HC HBPMAU
5.-
DISCUSSAO
A
profilaxia da doença tromboembólica venosavem
sendo feitacom
a heparina há mais de 50 anos e apesar disto osmétodos
farmacológicos 'e mecânicosutilizados continuam sendo
tema
de exaustivas discussões e pesquisa de diversos autores.O
interesse pelasHBPM
,como
agente antitrombótico, cresceu a partirdo
estudo deJohnson et al
em
l976. Neste estudo observou~se que os niveis de atividade anti-Xa noplasma, nos pacientes que haviam recebido
HBPM,
eram
4 vezes maioresquando
comparados
aos que receberam a heparina não fracionada.Em
outros estudostambém
ficoudemonstrado que as complicações hemorrágicas
eram pouco
freqüentes, às custas deuma
menor
inibição da função plaquetária pelas I-IBPM.Por
último, a biodisponibilidade e a vidamédia
destas heparinas seria maior, o que permitiriauma
única aplicação diária para obteruma
boa
tromboprofilaxia2“~2'~22-1313.Considerando-se que a eficácia destas drogas
pode
ser avaliada somente através deestudos clínicos, até hoje não contamos
com
evidências consistentes deque
uma
droga ésuperior a outra. Isto só poderia ser conseguido
comparando
a eficácia destes agentes sobcondições clinicas idênticas, exigência impossivel de ser conseguida na prática médica,
mas
possível
em
estudos experimentais.Nos
estudos experimentais, diferentesmodelos
vêm
sendo utilizados,com uma
grande variação nos resultados. Recentemente, Fareed et al,
em
um
estudo experimental idênticoem
coelhos,comparou
a ação antitrombotica intravenosa e subcutânea de váriasheparinas”.
Todas
as drogas foram testadasem
doses anti-Xa idênticas demonstrandouma
ação antitrombótica
menor
da heparina não fracionada.Em
nosso estudo procuramos17
isoladamente
em
evidência(em
alguns estudos experimentais prévios a trombose foiinduzida
sem
individualizar-se sua etiologia, porexemplo
no estudo deHolmer
1982), natentativa de
comparar
ocomportamento
das diferentes heparinas segundo o estímulo indutorda trombose”.
Ao
contrário de Fareed, utilizamos doses iguais àsrecomendadas
na prática clínica.Finalmente
usamos
dois tipos de animais (coelhos e ratos), pois omodelo
de indução da trombose mediante a ligadura de veia cava só esta descritoem
ratos.No
modelo
de lesão endotelial e estase utilizamos distintas drogas para a indução da trombose (oleato deetanolamina e glicose a 50%),
com
a intenção de averiguar que substância se comportaria melhor para a avaliação dos trombos conseguidos.A
partir de nossos resultadospodemos
concluir que nos doismodelos
experimentaisutilizados a ação tromboprotetora de
ambas
heparinas foi estatisticamente significativaquando comparada
ao placebo. Entretanto acomparação
entre os dois tipos de heparina nãodemonstrou
diferença significativa.Também
não foi conclusivo se as drogas apresentavamcomportamento
distintocom
relação ao estímulo indutor da trombose, ao contrário daliteratura, que descreve
uma
diminuição da atividade tromboprotetora das heparinasquando
o estímulo indutor é a lesão endotelial.
Quanto
aos resultados das drogas utilizadas na indução da trombose, concluímos queque a glicose a
50%
apresenta-semenos
lesiva ao endotélio vascular, traduzindo-se na6.-
coNcLUsÕ1:s
1.-
Nos
doismétodos
conseguimos induzir a formação de tromboseem
todos animaisdo
grupo placebo assim
como
na maioria dos animais tratadoscom
heparina profilática.2.-
A
média
dos pesos dos trombos nos doismétodos
mostrou diferenças significativas entreo
gmpo
placebo e a maioria dos animais que receberam heparina profilática.3.-
Por
outro lado as diferenças das médias dos pesos dos grupos de animaisque
receberamdistintos tipos de heparinas não foram estatisticamente significativas.
4.-
A
substância oleato de etanolamina demonstrou maior capacidade trombogênicaquando
comparada
à glicose a50%.
I
7.-
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CC
0321 Ex.l N-ChflmTCC
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0321Autor: Bittencourt, Agame
Título: Estudo comparativo da eficáciaa
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972813428 Ac. 253143