~ ~ % % _ /
SÊW”
~ “ * ~ ~UNIVERSIDADE
FEDERAL
DE
SANTA CATARINA
CENTRO
DE
CIÊNCIAS
DA
SAÚDE
CURSO
DE
GRADUAÇÃO
EM
MEDICINA
DEPARTAMENTO
DE
GINECOLOGIA
E
OBSTETRÍCLA
\ _: _// ,._ af
Z)
il /_ ›Q
~Q,
Ú
_,//'/“L
EDUCAÇÃO
SEXUAL
E
CONTRACEPCÃO
DE
ADOLESCENTES
DAS
ÁREAS
RURAL
E
URBANAz
ESTUDO
COMPARATIVO
rzfw/L
Simone
F
eltrin *Beatriz
Maykot
Kurtens
Gil ***.
Doutoranda dO
curso deGraduação
em
Medicina
da Universidade Federal deSanta Catarina. . .
'
** Professora de Ginecologia e Obstetrícia da Universidade Federal de Santa Cata- rina e
médica do
Hospital Universitário. 'Q
ÍNDICE
DE
TABELAS
E
GRÁFICOS
... .IiiRESUMO
... .TvABSTRACT
... ..vINTRODUÇÃO
... ..1OBJETIVOS
... ..3MATERIAIS
E
MÉTODOS
... ..4RESULTADOS..
... .; ... ..óDISCUSSÃO
... .§ ... _. IóCONCLUSÕES
... ..24REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
... ..27ANEXO
... .. 33 iiÍNDICE
DE TABELAS
E
GRÁFICOS
Tabela l - idade das adolescentes ... ..6
Tabela II - Situação
Econômica
dos Pais ... ..7Tabela III - Nível de escolaridade dos pais ... .. 8
Tabela
IV
- Nível de escolaridade dasmães
... _.8Tabela
V
- Consulta ao ginecologista ... ..9Grafico l - Idade de início da atividade sexual ... ._ 10
Tabela
Vl
-Método
contraceptivo utilizado na lê relação sexual ... .. llTabela VII - Orientação quanto ao
método
na lê relação ... .. llGráfico 2 -
Método
Anticoncepcional utilizado pelas adolescentes quetêm
vida se-xual ativa
no
momento
do
estudo ... .; ... .. 12Tabela XIII-
Conhecimento
sobremétodos
contraceptivos ... .. 14Através desse
L
estudo, utilizando-seum
protocolo pré-definido, foipos-.
I I
, .
K/
sivele_/§t_L_1gl_ar conhecimento e uso de
metodos
contraceptivos por adolescentes de 14a 19 anos de áreas urbana e rural de Santa Catarina, assim
como
avaliar a influênciadesses conhecimentos
na
vida sexual e reprodutivada
adolescente. -Para tal
foram
estudadasL
69
adolescentesda
area urbana, estudando nom
Instituto Estadual de
Educação
localizadoem
Florianópolis, e 80 adolescentes daarea rural
gstudando
em
escolas públicas de Palhoça e Biguaçú.Constatou-se que a
média
de início da atividade sexual foi de 16 anosna área urbana e 15 anos
na
área rural.A
maioria das adolescentesnão
tinha vida sexual ativano
momento
doestudo.
A
'quase totalidade das sexualmente ativas utilizavam contraceptivos. ':\”"”'0`A
grande maioria recebia orientação dos pais econheciam
osmetodos
contraceptivos.
°Í
.ABSTRACT
/~~-..-.¬.- 7
. _
rf
.Through
this research, using apredefined
pífiogag
was
possible tostudy
knowledge and
usage of aiäigrfbe/gr/rqapãcbxiknethods withfeenagers (14 to 19 year)in urban
and
rural areas :at/Santa Catarina,and
to associate the influency of this›
knowledge
in teenager°s sexualand
reproductive life.For that,
69
teenagers of urban area and studying at Instituto Estadualde
Educação
in Florianópolis, and 80 teenagers of rural area studying at publicschools in Palhoça
and
Biguaçu.Ú
¿¿/‹/Lâáq
It
was
noticed thatmost
teens of this research hano
acti(\/É/sexual life.Th
`f
ll`fb"
`b
l/6 ld'e estimate o sexua
ie egimng
is a out /ars o
m
/ot eas.The
partner helps to chooseand buy
the antipregnancy method.MM/(íw
/
4/W
. _¿
,
Most
of allhad
parent°sand
school”s orientationsand
know
antypreg-nancy methods.
T
A
A
adolescência caracteriza-secomo uma
fase de transição entre a in-fância e a idade adulta, quanto se observa
uma
série de transfonnações físicas eemocionais.
O
amadurecimento
biológico, psíquico e social necessita, quase sempre,de apoio e
acompanhamento,
nem
sempre
disponível por pais, educadores e profis- sionaisda
saúdeu.É
importante o papel da escola para o desenvolvimento deuma
educação sexual, que
promova
no
adolescentemn
senso de auto-responsabilidade ecompromisso
paracom
a sua própria sexualidade; e dos pais de adolescentes queficam
sem
sabercomo
lidarcom
a sexualidade emergente dos filhos, cada vez maiprecoce7.
*Os adolescentes estão
em uma
fase de desenvolvimento cognitivo e psi- cossocial, e àmedida
que se socializamcom
seus companheiros, experimentam-sesexualmente, e
ficam
vulneráveis a riscos”. Entre esses estão o risco deuma
gravi-dez indesejada, doenças sexualmente transmissíveis e abortos”. Entre as doenças
sexualmente transmissíveis destaca-se a síndrome da imunodeficiência adquirida
(SIDA), que
vem
aumentando
sua incidência na adolescência, e que contribui paramudanças no
perfil sexual dos adolescentes4.As
complicações advindas dos abortos ilegaistambém
aparecem
como
causas principais de mortalidade materna
em
muitos países4.Proporcionar orientação
em
planejamento familiar e colocarmétodos
anticoncepcionais eficazes disponíveis
podem
significar importante contribuição àfutura saúde das adolescentes”.
2
Existem dois pontos de vista importantes
em
relação à adolescência;um
que coloca
em
primeiro plano o desenvolvimento físico, biológico e instintivo e quetem
um
caráter universal,um
segundo, considera a identidade, a integração social eo papel a
desempenhar
como
fatores mais importantes, considerando-se omeio
so-cial e cultural”.
A
população de adolescentes apresenta-secomo
um
gmpo
heterogêneosob o ponto de vista sócio-cultural.
A
idadeem
que as adolescentestomam-se
se-xualmente ativas varia de
um
pais para outro,dependendo
de hábitos religiosos eculturais”.
O
grau de urbanização,métodos
educacionais, padrões culturais, religi-osos e
econômicos
interferemno comportamento
sexual da adolescente e suas con-seqüênciasál,
Este trabalho
tem
o objetivo de mostrar o perfil psicossocial e reprodu-tivo entre adolescentes, seus conhecimentos sobre, assim
como
os motivos que oslevaram a optar pela utilização
ou
não dosmétodos
contraceptivosem
suas relaçõessexuais e a influência desses fatores
no comportamento
sexual e suas conseqüênciasAvaliar
- Perfil sócio-econômico-cultural e reprodutivo das adolescentes.
-
O
conhecimento sobre osmétodos
contraceptivos.- Fonte de informação dos conhecimentos
do
objetivo anterior.-
A
influência destas fontes de informação na vida sexual e reprodutivaMATERIAIS
E
MÉTODOS
O
estudo foi realizado de maneira prospectivacom
um
grupoformado
por 149 adolescentes
do
sexo feminino freqüentando escolas públicas de 19 e 29graus,
com
idade de 14 a 19 anos.Na
área urbana a escola pesquisada foi o Instituto Estadual de Educa-ção, localizado
na Cidade
de Florianópolis, que abrangeu69
adolescentes; e na área rural as escolas pesquisadasforam
o Colégio EstadualCônego
RodolfoMachado
localizado
no
Município deBiguaçu
e o Colégio EstadualRosa
Torres de Miranda,localizado
no
Município de Palhoça, abrangendo 80 adolescentes.Todas
as adolescentes foram submetidas aum
questionário anônimo,aplicados
em
sala de aula por professores de biologiaou
uma
orientadora educacio-nal que explicavam previamente sobre o correto preenchimento dos
mesmos,
bem
como
elucidavam as dúvidas presentes, e obtinham a concordância das adolescentes nas respostas dos questionários.Os
questionáriosforam
devolvidos e colocadosnum
local previamentedeterminado para que a adolescente não fosse identificada ao devolvê-lo, e não sen-
tir-se inibida
com
relação a fidelidade as respostas.Não
houvefi
recusaem
responderaos questionários.
A
maioria das perguntas tinham respostas objetivas, e outraseram
questionadas subjetivamente, conforme
pode
ser obsen/adono
questionárioem
ane-xo.
lê Etapa - Perfil sócio-econômico cultural,
onde
levantava-se dados sobre idade,raça, estado civil, nível de escolaridade, atividades profissionais;
Zë Etapa - Perfil sexual e reprodutivo,
onde foram
considerados itens com: idade doinício da atividade sexual, uso de
métodos
contraceptivos e seu conheci-mento
a respeito dosmesmos,
orientação recebida quanto à escolhado
método
e influência;3a Etapa - Antecedentes obstétricos.
E
Para análise estatística dos resultados
foram
utilizados os testes deme-
RESULTADOS
No
que se refere ao perfil sócio-culturalhouve
predominância de ado- lescentesda
raça brancaem
ambos
grupos e a religião católica foi a mais citadacom
74.49%.
Apenas
3 adolescenteseram
casadas.'
A
idade variou de 14 a 19 anos,com
predominância de 16 anos nos dois grupos.Tabela
1 - idade das adolescentesIdade
Zona
Urbana
Zona
mralN
F
F
L4 2 `5 8 `_622
Ç7 19 Í8 12 `_9 61.91%
11.59%
31.88%
27.54%
17.39%
8.69%
11.25%
22.50%
31.25%
16.25%
13.75%
5.00%
Total69
100.00%
100.00%
3(`= 16.71 anosÍ=
16.14 anosDP
=
0.81DP
=
0.76V
O
nível de escolaridade variou da 5Ê sériedo
19 grau à 3Ê série
do
29 grau,com
predominância da 3§ sérienazona
urbana (69.56%) e 19 série na zona ru-ral (57.50%).
Tabela
II - SituaçãoEconômica
dos PaisSituação
econômica
familiarZona
Urbana
Zona
RuralN
F
N
FMenos
de l saláriomínimo
l a 2 saláriosmínimos
3 a
4
saláriosmínimos
5
ou
mais saláriosmínimos
0.00%
7.25%
26.09%
66.66%
0.00%
26.25%
30.37%
28.35%
Total100.00%
100.00%
Í
=4_35
Í
=3.47~
A
média
foi de 4.35 e 3.47 saláriosminimos
para as áreas urbanas e ru-ral respectivamente.
/É//(/Q
/!{
Úf/V¿\°*“¿'°z&m,‹z‹/i/iai
Ç
M1
ÇUÃ/«Q
d
É
¿‹2×7/
Q
o
Compara
do-se as zonas urbanas e 1 respectivamente encontrou-seos seguintes resultados: a maioria das adolescentes, não exerce atividade profissio- nal
(82.6l%
e 85%), não contribuem para renda familiar (91.3l%
e 86.25%), emo-
ram
com
os pais(95.65%
e 95%).Os
pais de97.1%
das adolescentesda
área urbana e96.25%
da área ru-ral são vivos 9 e as
mães
de98.55%
das adolescentes da área urbana e96.25%
da área rural são vivas.'
Tabela
III - Nívelde
escolaridade dos pais8
Nível escolaridade dos pais
Zona
Urbana
. `
N
F
Zona
RuralN
F Analfabeto 3 19 grau30
29 grau 21 39 grau i 10 Especial1zação/Mestrado/ 5Doutorado
4.35%
43.48%
30.43%
14.49%
7.25%
45.00%
5872.50%
1012.50%
4 95.00%
4
5.00%
Total69
100.00%
80100.00%
Tabela
IV
- Nívelde
escolaridade dasmaes
Nível escolaridade das
mães
Zona
Urbana
N
F
Zona
RuralN
F
Analfabeto 3 19 grau28
29 grau 17 39 grau 11 Especialização/Mestrado/Dou 10 torado4.35%
40.58%
24.64%
15.94%
i14.49%
78.75%
5973.75%
911.25%
33.75%
22.50%
Total69
100.00%
80100.00%
O
nivel de escolaridade dos pais variou de analfabetos a pós graduados,grau.
Em
relação às mães,também
houve
predomínio de nível de instrução de 19grau
em
ambas
as áreas.Foi possível obsen/ar que a idade da primeira menstruação ficou dentro
dos padrões biológicos esperados.
'
.Apenas 5 das 149 adolescentes analisadas já
haviam
tido gestação an-terior, sendo todas primíparas,
sem
diferença estatística significativa entre os 2gm-
pos avaliados. .
Quando
questionadas sobre história de aborto anterior,100%
(149adolescentes ), referiram
nunca
ter passado por essa experiência. _ ~Quanto
a consultas médicas ao ginecologista,houve
um
comparecimen-
to maior que
40%
em
ambos
os grupos, distribuídossegundo
a tabela 5.Tabela
V
-Consulta
ao ginecologistaConsulta ao Ginecologista
Zona
Urbana
Zona
RuralN
,_ ,F Z g gN
`F
Sim
2840.58%
~24
30.00%
Não
4159.42%
56
70.00%
Total69
100.00%
80100.00%
X2
=
1.83 4para p
=
0.05não
significativoDas
adolescentes queresponderam
negativamente21.05%
na zona ur-bana
e39%
nazona
rural tinham vida sexual ativa.10
Gráfico
1 -Idade de
inícioda
atividade sexual8 _/ _€~í=f' 8 7 ri 7 El Urbana ã-rf G I Rural ~ 5
Í
¬._. 1,~ - _- I: - 34 2 ÃÍ"
N" de ado escentes H Ji OI z..._-Q...-›.,~._â_ š___q :I
à W "rw rzzzz, - ^' zuJz_z..z.›..iz..j¡` ¬ ______ ___- Àdnzb %_ 1 . z¿.=›z-.~ .- __: Jazz;-P; ›.=_;;f¡; 3" ° ___________________________________ ._ f-...:.3Z . V 13 14 15 16 17 18 19 A008 «GNR Idade em anosZona
urbanaZona
mralX=l5.91
'X=l5.68
a=4
a=5
DP
=
0.38DP
=
0.36A
idade de inicio da vida sexual variou de 14 a 18 anos na área urbanae de 13 a 18 anos na área mral
com
predominância de 16 e 15 anos respectivamente (Gráfico 1).Das
entrevistadas,66.67%
e68.75%
nos grupos nãohaviam
iniciadovida sexual, diferença não significante estatisticamente. (X2
=
0.03 para p=
0.05).Entre as adolescentes que já
haviam
tido relações sexuais, observou-seque a maioria
(52.17%
e44%
respectivamente) utilizoucondom como
método
con- traceptivona
primeira relação sexual. -Cinco
adolescentes da zona urbana e 7 da área ruralnão
utilizaram ne-nhum
método na
primeira relação sexual (Tabela 6).Tabela
VI
-Método
contraceptivo utilizadona
12 relação sexual 5Método
ContraceptivoZona
Urbana
VZona
RuralN
F
~N
FNenhum
521.74%
728.00%
Tabela 14.35%
14.00%
Coito lnterrompido 28.70%
4
16.00%
Anticoncepcional Oral 313.04%
14.00%
Condom
1252.17%
1144.00%
Outros 00.00%
l4.00%
Total 23100.00%
25
100.00%
Entre as adolescentes que não
usaram método
contraceptivo na primeirarelação sexual, 5 da área urbana e 6
da
área rural alegaram quenão esperavam
terrelação sexual
na
ocasião.Tabela VII
-Orientação quanto
aométodo
na
12 relação_
Orientador
Área Urbana
Área
RuralN
F
N
F
PaisMédicos
Professor ParceiroAmigos
Farmácia5.55%
33.35%
50.00%44.44%
11.11%
0.00%
11.11%
16.67%
0.00%
38.89%
5.55%
0.00%
Outros5.55%
27.78%
Total100.00%
100.00%
12
Das
adolescentes que utilizaramalgum método na
lê relação sexual, a maioria(44.44% na
área urbana e33.30%
na
área rural)foram
orientadas pelos par- ceiros¡na area urbana,33.35%
foram
orientadas pelo médico, e apenas16.70%
naarea rural.
Foi questionado a todos os adolescentes
do
estudo se estavam tendo vida sexual ativano
momento
da coleta de dados e osnúmeros
encontrados foram osseguintes:
Zona
urbana 13 (18.84%)responderam
positivamente, e56
(81.l6%) ne-gativamente.
Na
zona
rural 15 (l8.75%)responderam
positivamente e 65 (81.25%)negativamente.
Dentre as adolescentes que tinham vida sexual ativa,
12,5%
e23.07%
respectivamente
eram
casadasou
amasiadas.Gráflco
2 -Método
Anticoncepcional utilizado pelas adolescentesque têm
vidasexual ativa
no
momento
do
estudoS EI Urbana ¿¿¿ 7 I Rural 1; ' v. zz. -' í.-... ..z...-r .`_ `° _ .-...- V .zz.¬ ‹-z~.-3; ¡ z.+~,l L :¡ 1-«zm › .‹¬i _,W;. ;-^ _.oc‹.~ = z-.L ‹ -.-.‹.-.--.¬.- ¬ f ,. -»= =:;-'›r.' _ ,z N° de ado escentes o - N w :› eu ea ~: ea cn ¢ , .fi -I 14 .xL.›. ` é ' "l“' ""."" ll" 'Í 'Í' """' É V '. -"` 1. _`. -1›.!›
'
:L -B z»-F-¡¡-, f Q -LNenhum Aco Tabela Gondom Coito Outros
interrompi
do Métodos contraceptivos
A
maioria das adolescentes dazona
urbana (69.24%) e ada
zona rural(46.47%) utilizam o anticoncepcional oral
como
método
contraceptivo. _A
grande maioria da área urbana(75%)
e da área rural(100%)
contapapel importante na aquisição
do
contraceptivo, sendo que50%
e33.33%
das ado-lescentes respectivamente
contam
com
a ajuda financeirado
parceiro para adquirir ocontraceptivo. A
Voltando a analisar todas as adolescentes
do
estudo, foi encontrado que65.22%
na area urbana e53.75%
na área rural recebiam explicações dos pais sobresexualidade,
sem
diferença estatística entre os grupos analisados. (X2 t= 2.05 parap
=
0.05).E
86.96%
e83.75%
respectivamente recebiam orientaçõesna
escola entreos grupos (X2
=
0.3 para=
0.05).Tabela XIII
-Conhecimento
sobremétodos
contraceptivos14
Método
ContraceptivoZona
Urbana
Zona
RuralTabela
Muco
Cervical (Billings)Temperatura basal
Condon
(“Camisinha”)Diafragma
Espermaticida Anticoncepcional Oral (“pí1u1a”) Anticoncepcional InjetávelDIU
Ligadura TubáriaVasectomia
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
SiinNão
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
SiinNão
Sim
Não
N
F
,W/,_____/
N
F
/7
4
20
49
24
45 69 0 55 14 3534
53 16 3732
48 21 56 13 58 115.80%
28.98%
71.02%
34.78%
65.22%
100%
0%
79.71%
20.29%
50.73%
49.27%
76.81%
23.19%
53.62%
46.38%
69.56%
30.44%
81.16%
18.84%
84.06%
15.94%
13 7 73 7 73 75 549
31 1466
62
1827
5349
3142
38
4139
16.75%
8.75%
91.25%
8.75%
91.25%
93.75%
6.25%
61.25%
38.75%
17.50%
82.50%
77.50%
22.50%
33.75%
66.25%
61.25%
38.75%
52.50%
47.50%
51.25%
48.75%
165294.50%
óv83.15% X2=3.99
p
<
0.05 X2=
72.43 ~ p<
0.01 X2=
15.14p
<
0.01 X2=
5.06p
<
0.05 X2=
ó4.4ó p<
0.01 X2=
18.53p
<
0.01 X2=
0.12não
significante X2=
5.57p
<
0.05 X2=
1.11não
significativo X2=
11.4 p<
0.01 X2=
6.73p
<
0.01 2Perguntadas subjetivamente quanto a eficácia dos
métodos
contracepti- vos,houve
uma
predominânciado
anticoncepcional oral econdom como
metodos
mais eficazes
em
ambos
osgmpos
(somados
63.75%
na
área urbana e31.88%
árearural); e o anticoncepcional oral foi considerado o mais prejudicial à saúde pelos
adolescentes das áreas urbanas e rural
(60%
e62.86%
respectivamente).Houve
um
número
significativo de perguntassem
respostana
questãoquanto ao
método
mais prejudicial nas áreas urbana e rural536.45%
e17.33%
res-pectivamente), as quais
foram
depuradas na análise estatística.Mesmo
questionadas subjetivamente sobrequem
as orienta na sexuali-dade e contracepção, e a pergtmta não exigir resposta única,
em
33.56%
e36.25%
DISCUSSÃO
A
análise dos dados mostrou que a maioria das entrevistadas nas áreasurbana e rural não
haviam
iniciado atividade sexual. Haussser e colaboradores23encontraram
571
l4%
de adolescentes que jáhaviam
iniciado vida sexual aos 16anos,
porém
Baltazar e colaboradores4, estudando mulheres de 10 a24
anos, encon- traram22.9%
de mulheres que jáhaviam
tido relação sexual.Em
nosso estudo, en-contramos
aproximadamente
35%
de adolescentes que jáhaviam
iniciado vida se-xual, sendo que avaliamos adolescente de 14 a 19 anos.
A
idademédia
de início da relação sexual foi 15,91 'anos para área ur-, . 3,9.ió.zo.2s.3:s
bana
e 15,68 para area rural,dado
concordantecom
a literatura . Entre osfatores associados
com
a idade da 1” relação estão os biológicos (idade da puberda-de), oportunidades, influência
do
gmpo,
expectativas pessoais e caracteres familia-2,28 I`€S '
. _
O
início da atividade sexual está sedando
mais cedoem
todo omun-
s,is.2 . , . .
do
sendo que esse tipo decomportamento
esta ligado a diversos fatores,como,
por exemplo: _
a) liberação sexual a partir de 1960: velhas regras caem,
ficando
o .jovem(principalmente)
sem
novo
código de conduta; _b) ambiente comercial valorizando a sexualidade e incitando à relação sexual;
c) educação sexual inadequada;
_ 32
e) pressão
do
gmpo
de companheiros e namorado.Aproximadamente
22%
das adolescentes da área urbana e28%
da árearural não utilizaram
nenhum
método
anticoncepcional na primeira relação sexual.Em
um
estudocom
adolescentes grávidasem
Santa Catarina, observou-se que ape-nas
33.01%
haviam
utilizadoalgum método
na sua primeira relação sexual27. Porém, é interessante observar que -o estudo foi realizadoem
pacientes grávidas cujos crité-rios de seleção
foram
diferentesdo
nosso estudo.Baltazar e colaboradores,
num
estudo realizadocom
adolescentesme-
. .. , . . . ~ 4
xicanos, encontraram
35,8%
utilizandoalgum metodo
na imciaçao sexual .Nossos
dados não
foram
concordantescom
a literatura,porém
concordam
com
a alta por-centagem
de orientação por pais e escola encontradosno
estudo e o alto nivel deconhecimento sobre
métodos
contraceptivos.Inclusive, nas escolas consultadas havia aulas sobre educação sexual
nos currículos, ministradas pelos professores que aplicaram o questionário, o que
nos faz cogitar que o nível de informação sobre contracepção e seu uso será diferen-
_ . , , , N . as
te das encontradas
em
outros locaisem
que a educaçaonao
e tao eficiente .Em
nosso estudo, ométodo
mais utilizadona
la relação sexual foi ocondom. no
estudo realizado por Baltazar (México) ométodo
mais utilizado era a4 . . . , .
tabela , e
em
nossomeio
o anticoncepcional oral (5,27). Porem, segundo o Camiteeon
Adolescence. nos Estados Unidos, as adolescentescostumam
confiar nos parcei-ros (condom, coito interrompido) na primeira relação, e mais tarde
adotam métodos
prescritos por medicos,
como
por exemplo, os anticoncepcionais orais . Atuahnente, o coitomarca
com
freqüência o início deuma
relação, sendo o parceiroum
desco- nhecido; gerando o temor nas adolescentes da transmissão de doenças sexualmente18
transmissíveis, particularmente a
Síndrome
da lmunodeficiênciaAdquinda
(SIDA)
levando-as a utilizar o'
condom.
Porém, oscondons não
sãobem
aceitos pelos ado-lescentes, e ao
conhecerem
melhor o parceiro eles as substituem por outros méto-zs
dos.
Entre os motivos para não usar
métodos
contraceptivos, os mais citadosna literatura são falta de planejamento da relação sexual, falta de conhecimento so-
bre contracepção,
medo
de que os contraceptivospossam
ser prejudiciais à saúde que interfiramno
prazer sexual, dificuldade de consultar o médico,medo
do
exame
pélvico
ou
de revelar-se sexualmente ativos e senso de invulnerabilidade próprio dosi.9,2i.z4.2s.3ó \
adolescentes.
Elas talvez acreditem que não
possam
ficar grávidas se tiverem relações sexuaisem
certas posições,em
sua primeira relação, durante a menstniação,ou
se. . ~ , . ss
elas desejarem muito nao ficar gravidas. _
Em
nosso estudo, todas(100%)
as adolescentes que não utilizaramcontraceptivo na la relação sexual alegaram que não
esperavam
ter relações sexuaisnaquela ocasião.
No
estudo deAgyei
e colaboradoresz, a maioria das adolescentesresponderam
"outros motivos", entre as seguintes opções:não
conhecer os métodos,não os considerarem saudáveis, objeção dos pais, dificuldade para conseguir o con-
traceptivo e "outros motivos", sendo considerada a hipótese de que elas não pensa-
. _ . .~ 4
ram
na possibilidade de usona
ocasiao.No
estudo de Baltazar e colaboradores ,houve
Lunaporcentagem
considerável(33%)
quetambém
alegaram que não espera-vam
ter relação sexual.. 35
Schiavo , estudando mulheres de 15 a
24
anos encontrou dados seme-Em
relação aquem
as orientou na escolhado
método, a maioria das adolescente citou o parceiro tantona zona
urbanacomo
na
rural. Essedado
chama
aatenção para a participação
do
parceiro na preocupaçãoem
evitaruma
gravidez in-desejada
ou
doenças sexualmente transmissíveis. Atualmente os rapazes iniciam-seA
n
sexualmente
com
namoradas ou
"garotas da turma e
não
com
prostitutascomo
anti-is . ~ , .
gamente
, epassam
a se preocuparcom
a necessidade de contracepçao.Alem
dis-so, a sociedade atual passou a encarar o sexo
como
uma
relação pessoal, feita adois, espelhando o nível de integração de duas pessoas
em
um
determinadomomen-7
to.
Haverá
diferença significativa entre as áreas urbana e rural,em
relaçãoà orientação médica, talvez porque
em
áreas rurais os serviços de saúde são limita-, . . , . 24 .
dos, e o
medico pode
serum
amigo
da familia,cnando
um
certoembaraço
nosadolescentes.
_A
maioria das adolescentes da área urbana e ruralhaviam
tido apenas. , . is,zz
um
parceiro sexual ate omomento
do estudo,dado
concordantecom
a literatura. , _ szAtualmente as adolescentes
tendem
a sermonogamicas
, procurando sexo seguro,sem
gravidez esem
doença, sendo as relaçõesmovidas
por desejo de amor, afeto e, , _ , 34
compreensao, e as vezes fuga da solidao.
A
freqüência de relações sexuais foi escassa(menos
deuma
vez porsemana ou
dificilmente) tanto na area urbanacomo
na rural.Em
um
estudocom
adolescentes sexualmente ativas
com
média
de idade de 15.9 anos Litt e colaborado-zó . ~ .
res
observaram
queum
terço tinham relaçoes sexuaismenos
deuma
vez por sema-na,
concordando
com
nosso estudo. _ g_
Observamos
quenenhuma
adolescente referiu antecedentes de aborta-N . . 3
20
9.9%
de índice de aborto nazona
urbana el.5%
na área rural. Rimpella e colabora-si , _ .
dores encontraram
um
indice del9%°(por
mil)em
adolescentes de l8 anosem
1989. a
_ Entre as pacientes que tinham vida sexualmente ativa somente
7.69%
na área urbana e
6.67%
na área rural não utilizavamnenhum
método
contraceptivo.Segundo Agyei
e colaboradores3 apenas8.4%
das entrevistadas (mulheres de 15 a24
anos)usavam
método
contraceptivo nomomento
do
estudo.Segundo
Kuligzs, entre adolescentes sexualmente ativas de 15 a l9 anos27%
não utilizavamnenhum
método. '
Mais
uma
vezlembramos
que as adolescentes de nosso estudo semos-
traram
bem
infomiadas sobre contracepção, recebendo orientações na escola e dospais, e esta provavelmente é a razão de encontrarmos esse dado.
Dentre os
método
anticoncepcionais utilizados pelas adolescentescom
vida sexual ativa, o anticoncepcional oral foi o mais citado seguido pelo
condom
tanto
na
área ruralcomo
na
urbana. Essedado
é concordantecom
a literatu-9,l6.23,35,36
fa.
Segmmdo
Schor e colaboradores os jovens estão utilizando mais anti-concepcionais orais devido a sua maior divulgação, pressão
da
indústria fannacêuti-. _ . . 17.36
ca, por
serem
mais eficazes e de haver maior facilidade de compra.O
uso decondom
foi baixoquando
ocomparado
ao de anticoncepcionais orais, tal-vez porque,
como
já dito anteriormente, eles não sãobem
aceitos pelos adolescen-za , . .
tes, e a
medida
que asmesmas
conhecem
seus parceiros e otemor
de doenças se-xualmente transmissiveis diminui,
passam
a utilizar os contraceptivos orais.O
contraceptivo oral é consideradoum bom
método
para os adolescen-continua-mente
(condom, diafragma),porém
não seria ométodo
de escolha para adolescentesso , _ . .
com
relaçõespouco
freqüentes.Nesses
casos emdicado
ocondom,
por ser facil-mente
adquirido, barato, não ter efeitos colaterais e sereficaz
contra doenças sexu-almente transmissíveis.
Além
disso,tem
índices de proteção contra a gravidez seme-, . . 11.30 ,
lhantes aos
da
pilulaou
DIU
quando
associados nos espermatendas .Porem
o, . , - , - . , 17
condom
so seraum
bom
metodo
se o parceirotambem
estiver motivado a usa-lo.O
diafragma estariabem
indicado paraadolescentes amadurecidas emotivadas3°_ Porem, é muito
pouco
conhecido inclusive por profissionais da saúde,que
omitem
infonnações sobre ele.Como
as mulherespouco
conhecem
dele, ecomo
as informações e disponibilidade maiores são para pílula e laqueadura, existe Luna
certa defesa contra esse
método”.
~
Todos
os métodos,com
exceção do anticoncepcional oral eDIU
saomais conhecidos pela população urbana que a rural.
Os
mais conhecidos das adolescentes da área urbanaforam
ocondom,
atabela e a vasectoinia e da área iural o
condom,
a tabela e o anticoncepcional oral.Esse
dado
não é semelhante ao encontrado por Schor, que refere que a tabela e ou-tros
métodos
anticoncepcionais tradicionais,como
coito interrompido sãomenos
conhecidos que os
modernos
como
anticoncepcionais orais, preservativos, injetá-veis,
DTU
e espermaticidas36. Baltazar e colaboradores4 encontrarem resultados se-melhantes aos de Sqhor36.
O
método do
muco
cervical e da temperatura basaleram pouco
conhe- cidos, provavelmente pela falta de-divulgação dessesmétodos”.
_Em
relação a solução de suas dúvidas sobre sexualidade e contracep-ção, os pais
foram
os mais citados.As
infomiações que os paispassam
para os fi-in-'\.
22
corporação da sexualidade
como
algo natural e sadio.É
importante desenvolverjunto aos jovens
um
diálogo franco e aberto, mostrando o grau das dificuldades edescobertas realizadas
no
passado pelos pais,numa
época
excessivamente repressi-va
em
relação aoamor
e ao sexo. Esta troca de experiênciaaumenta
aconfiança
en-tre pais e filhaslo. .
`
Observamos
que a escola foipouco
citada apesar das adolescentes re-ferirem receber informações
na
escola sobre sexualidade e contracepção.Os
jovenstem
o direito e a necessidade de receberuma
educação se-xual acertada
em
tempo
certo, que inclua a relaçãocom
o corpo,com
os sentimentose as expectativas. Simultaneamente, essa educação deve impulsionar as decisões
autônomas
acercada
vida sexual, tanto dequando
iniciá-lacomo
da maneira devi- vê-la, dentro deuma
responsabilidade queemane
do conhecimentoda
contracepção.Somente
assim haveráuma
sexualidade responsável esem
temoresn' 29.Em
nosso país, a educação sexual nas escolas sofre fortes pressões dasautoridades
govemamentais
eda
igreja (católica principalmente).Desde
1960, pro-fissionais
médicos
e de ensinoapoiam
a introdução de educação sexual mais abran- gente nas escolas. Porém, até hoje esse tipo de educação é experimental, fruto deprogramas isolados, inexistindo política específica para sua implantação.
Além
de fomecê-la, será importante cuidar da qualidade, tendo-se acautela de
não
enfocar apenas a anatomia e a fisiologiado
aparelho genital,mas
tratar de tudo aquilo que trás ansiedade ao jovem,
como
masturbação,homossexua-
lismo, contracepção, aborto, prazer, desejo eamor”.
A
partirdo
momento
que lhe são oferecidas alternativas através da in-fonnação e da educação, a mentalidade haverá certamente de
mudar
e as pessoaspassarão a aceitar
melhor
sua sexualidade, osmétodos
anticoncepcionais, e usá-lascom
muito mais eficiência".Outra fonte
pouco
citadaforam
os médicos.Um
dos motivos para esseachado é que os
médicos
não estão preparados para lidarcom
a sexualidade, já queesse conhecimento
não
é ministrado nos cursos de graduação e residência médica, eatualmente aceita-se
como
sexólogos, pessoas fonnadasem
15 a30
dias,com
curio- sa passividadelz' 17. Ein relação à sexualidade dos adolescentes oproblema
é ainda maior, já que elenão
éuma
“criança grande”nem
tampouco
um
“adulto pequeno”,não
sendo possível adaptações ao seu atendimento.Os
profissionais da saúdedevem
se autoavaliar, e passar por
um
processo de transfonnação e reciclagem para se sen- tirem segurasem
lidaremcom
a sexualidade das adolescentesó' 8' 14.%
A
,.
Q
7
Q
z//
az-MM
W
De" acordo
com
os estudos realizados sobre ed ". cepção nas 149
ucaçao sexual e contra-
adolescentes , assim di vi idas: `d'
69
da área urbana e 80 da áreamr
lpodemos
concluir que:3 ,
A
of
A
idade variou de 14 a 19 anos,com
média
de 16,71 anos na área urba-na e 16,14 anos
na
área rural.O
nível de escolaridade variou da 5Ê sériedo
19 grau e a 3a sériedo
29 grau,com
predominância da 32 sériena zona
urbana (69,56%) e lê série na zona ru-ral (57,50%).
'
A
média
salarial familiar foi de 4,35 e 3,47 salário respectivamente.A
maioria das adolescentes(82,61%
e85%
respectivamente) não exer-ceu atividade profissional- e
moramcom
os pais(59,65%
e95%
respectivamente).Das
pacientes entrevistadas ,66
, 67'V 0 nazona
urbana e68,75%
na árearural não
haviam
iniciado vida sexual.`
A
idade de ` '
imcio da vida sexual predominante foi de 16 e 15 anos res-
pectivamente nas áreas urbana e rural.
No
que tange aométodo
utilizado na primeira relação sexualou
con-dom
foi o mais citado,com
52,17%
e44%
respectivamente nas áreas urbana e rural.Apenas
5 (21,74%) e 7(28%)
adolescentes r`
ram
contra `espectivamente não util'
ceptivos
na
ocasiãoE
'iza-
,
. o principal motivo referido foi
que
nãoesperavam
O
parceiro sexual foi o principal apontadono
questionamento sobre a escolhado método na
primeira relação sexualem
ambas
as áreascom
44,44%
e 38,89%
respectivamente.A
maioria das entrevistadas que tinham vida. sexual ativano
momento
do
estudo usa contraceptivos(92,3l%
e93,33%
respectivamente), sendo o anticon-cepcional oral o mais utilizado.
O
condom
foi citadoem
15,38%
e20%
respectiva-mente, passando a não ser mais o principal
método
escolhido após a iniciação sexualdo adolescente. _
Setenta e cinco porcento e
cem
porcento das adolescentes das áreas ur-bana
e rural respectivamenterecebem
a colaboraçãodo
parceirona
escolha do con- traceptivo, eem
50%
e33,33%
respectivamente o parceirotem
participação naaquisição
do
método. Isso nos faz concluirna
maior preocupaçãodo
mesmo
na vida sexual e contraceptivado
casal.Os
paisforam
participativos na educação sexual e contraceptivaem
mais da
metade
dos casos~emambas
as áreassem
diferença estatística entre elas.Foi constatada que na maioria dos casos
(86,96%
e83,75%
respecti-vamente) as adolescentes recebiam orientação pedagógica sobre os temas,
também
sem
diferença estatisticamente significante entre as duas áreas.A
grande maioria das adolescentes das áreas urbana e mralconhecem
os
métodos
contraceptivos.O
condom
foi o mais citadoem
ambas
as áreas(100%
e93,75%
respectivamente).A
“tabela” foi o segundométodo
mais conhecidoem
94,20%
e83,l5%
respectivamente.Os
doismétodos
mais desconhecidos foram ométodo
de Billings emuco
cervical(28,98%
e8,75%
respectivamente),com
dife-rença estatistica entre as duas áreas.
i
O
únicométodo onde
o conhecimento foi maiorna
área mral foi o anti-26
No
que tange a eficáciado
método, maisdo
que50%
das adolescentesda área urbana citaram o anticoncepcional oral e o
condom,
enquanto que na área ruralhouve
maior miscelânia das respostas,mesmo
assim os doismétodos
constituí-ram 31,88%
das respostas. _Os
paisforam
os mais citadosem
ambas
as áreascomo
as pessoas de primeira escolhana
solução de dúvidas sobre sexualidade e contracepção.Concluímos
um
bom
nível de conhecimento, educação sexual e contra-cepção nas adolescentes questionadas
em
ambas
as áreas,bem
como
a importânciadesses temas
no
conteúdo escolar, o que nos levou aos resultados analisados, inclu- sive encontrando-seuma
baixa evidência de gravidez e aborto entre essas adolescen-l.
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)Negra
V ( )Amarela
O3. Estado Civil: (
/\/\
O4. Nível de Escolaridade:
) Solteira A ( )
Casada
) Separada/divorciada W ) Outros - Especificar: f\ f¬ r\/\r\r\ f\SEXUALIDADE
E
CONTRACEPÇÃO NA
ADOLESCÊNCIA
) Sã série \J › óë série li 75 série \1 \1 › 8ë série › lê série / 29 grau \J › 2Ê série/ 29 grau \J › 3Ê série/ 29 grau \J
Situação
Econômica
Familiar:Exerce atividade profissional?
Caso
positivo.Qual
atividade?Contribui para a renda familiar?
Os
pais são vivos? PaiMãe
Os
paisvivem
juntos?Nível de escolaridade dos pais:
Pai ) Analfabeto _ f\ r\r\ \¡ ) 19 grau 29 grau r\ \_J 39 grau r\ \J
Mãe
r\ \J Analfabeta r\ \/ 19 grau r\ xz 29 grau ' f\ \/ 39 grau Í /N/'\f'\f'\\v1 \ Religião: ) Católica ) Protestante )Espírita g ) Outras /\/\/-\/'\/5 /É/5/-\/5)
Menor
que 1 saláriomínimo
) 1 a 2 salários mínimos. ) 3 a4
salários mínimos. ) 5 saláriosminimos ou
mais)s1m
( )Nâ‹›)sim
)sim
)s¡m
)sim
Especialização/Mestrado/Doutorado Especialização/Mestrado/Doutorado /`«/`\/-\/'\ )Não
)Não
)Não
)Não
Antecedentes
gineco-obstétricos15. Idade
da
primeira menstruação:` r\ \/
›8anos
r\ \1›9anos
r\ \J › 10 anos /\ \1 111 anos r\ xx › 12 anos r\ \J ›13 anos r\ \1 ›l4 anos r\ \1 115 anos f\ \J › 16 anos . r\ \J 1 17 anos. _ \1 › 18 anosou
mais - r\16. Já teve gestação (gravidez) anterior?
( )
sim
1(
)Não
1Em
caso positivo responda:17.
Número
de gestação ( ) 1 gestação( ) 2 gestações
( ) 3
ou
mais gestações18. Tipo de parto ( )
Via
vaginal (PartoNormal)
_ ( ) Cesariana
»
19. Já teve aborto? ç ( )
Sim
'36
Em
caso positivo, qual o motivo?( ) Decisão própria
( ) Decisão
do companheiro
( ) Decisão dos pais
( ) Outros
Já consultou o ginecologista
alguma
vez? ( )Sim
( )Não
Idade
da
primeira relação sexual: ( )Menos
de 12 anosH ( ) 12 anos ( ) 13 anos ( ) 14 anos \ ( ) 15 anos ( ) 16 anos ( ) 17 anos ( ]› 18 anos ( ) 19 anos
( )
Não
teve relação sexualUsou
algum
método
anticoncepcionalna
primeira relação sexual? ‹[ )Nenhum
‹; ;› “Tabela” *Í ) Coito interrompido ( ]› Pílula anticoncepcional Í ik ( ) Outros. Qual? ( ) )Camisinha
de vênus26
27. 28. *Í lí lí f ‹\ *Ã lí \ ) \ I )Médico
(a) ) Professor (a) _›
Companheiro
(Parceiro sexual) ›Amigo
(a)) Farmácia
) Outros
Caso não
tenha usadonenhum
método, qual o motivo?( /\r\ f ‹\ f 'K Í 'K ( ( ( ( ( \J \J \ I
)
Não
esperava ter relação sexual;› Constrangimento para obter o método;
›
Faz mal
à saúde;'
›
Motivos
religiosos;.
)
Não
tinhamedo
de engravidarcom
uma
única relação sexual;)
`› Outros. Especificar(
)
'Número
de parceiros sexuais que você já tevê?) l parceiro V
) 2 parceiros
) 3 parceiros
)
4
parceiros) 5
ou
mais parceirosFreqüência de relações sexuais:
( ( ( ( ( )
Quase
diariamente;)
Mais
deuma
vez por semana;)
Uma
vez por semana;)
Menos
deuma
vez por semana; ) Dificilmente.Atualmente está tendo vida sexual?
Sim
Nao
Se a resposta foi afnnativa responda:
usa
algum
método
anticoncepcional? r\ /\ r\ r\ /\ /\ J \ \J \J \J \1 \J ›Nenhum
› Pílula › “Tabela” ›Camisinha
de vênus › Coito interrompido | Outros. Especificar(O
parceiro ajuda e contribuina
escolhado
metodo?
( )
sim
()Não
T
Como
você
faz para- adquirir o contraceptivo?/5/`\/Â
)
Mesada
`) Trabalha
T
)
Ajuda
financeirado
parceiro( ) Outros .
~ »
A
Você
recebe explicação de seus pais sobre sexualidade e contracepção?( )
Sim
()Não
Já teve orientações
em
sua escola?( )
Sim
()Não
Quais dos
métodos
abaixo você conhece?Naturais: V
a) Tabela
'
( )
Sim
. (T
)Nã0
b)
Método
de Billings(Muco
cervical)( _
)
Sim
( S37
8.
39
c)
Método
de Temperatura Basal( _)
Sim
( )Não
Barreira: ` ` à) p sCamisinha
`(s)sim
a()Não
~ eDiagrama zf
( ) Sim
( ) ã0-Espermaticida - ( )Sim
( )Não
G)Ó
Anticoncepcional Oral “pílula”
( )
Sim
( )Não
h) Anticoncepcional Injetável ( )Sim
( )Não
DTU
( )Sim
( )Não
g) i) Ligadura Tubária ' ()s¡m
( )Nâ‹› J)Vasectomia
( )Sim
( ~)Não
SNa
sua opinião, qual ométodo
mais eficaz?1)
Qual
ométodo
mais prejudicial à saúde? AV
Com
quem
costuma
solucionar suas dúvidas quanto a sexualidade e contracep-TCC
VUFSCTO
C 0023 Ex.l N-Ch'flm~ TCC UFSC TO 0023Autor: Feltrin, Simone
Título: Edudaçãoísexual e contracépçãod
°°'972s1=36o4 *A¢.2s41ó9` ` fi Exl UFSC BSCCSM `