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Dinâmica populacional do peixe ariocó, Lutjanus synagris (Linnaeus, 1758) (Actinopterygii; Perciformes) nas águas costeiras do Rio Grande do Norte, Brasil

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Academic year: 2021

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE BIOCIÊNCIAS

DEPARTAMENTO DE OCEONOGRAFIA E LIMNOLOGIA BACHARELADO EM ENGENHARIA DE AQUICULTURA

DINÂMICA POPULACIONAL DO PEIXE ARIOCÓ, Lutjanus

synagris (LINNAEUS, 1758) (ACTINOPTERYGII; PERCIFORMES) NAS ÁGUAS COSTEIRAS DO RIO GRANDE DO NORTE, BRASIL

RAYSSA DANTAS DE LIRA

NATAL-RN NOVEMBRO/2019

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2 RAYSSA DANTAS DE LIRA

DINÂMICA POPULACIONAL DO PEIXE ARIOCÓ, Lutjanus

synagris (LINNAEUS, 1758) (ACTINOPTERYGII; PERCIFORMES) NAS ÁGUAS COSTEIRAS DO RIO GRANDE DO NORTE, BRASIL

ORIENTADOR:

Profª. Drª. VIRGÍNIA MARIA CAVALARI HENRIQUES DOL/ CB/ UFRN

Monografia apresentada ao Curso de Bacharelado em Engenharia de Aquicultura do Centro de Biociências, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Engenharia de Aquicultura.

NATAL/RN NOVEMBRO /2019

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3 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE BIOCIÊNCIAS

DEPARTAMENTO DE OCEONOGRAFIA E LIMNOLOGIA BACHARELADO EM ENGENHARIA DE AQUICULTURA

DINÂMICA POPULACIONAL DO PEIXE ARIOCÓ, Lutjanus

synagris (LINNAEUS, 1758) (ACTINOPTERYGII; PERCIFORMES) NAS ÁGUAS COSTEIRAS DO RIO GRANDE DO NORTE, BRASIL

Esta monografia, apresentada pela aluna RAYSSA DANTAS DE LIRA a coordenação do Curso de Bacharelado em Engenharia de Aquicultura do Centro de Biociências, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, foi julgada adequada e aprovada, pelos Membros da Banca Examinadora, na sua redação final, para a conclusão do Curso e à obtenção do título de Engenheiro em Aquicultura.

MEMBROS DA BANCA EXAMINADORA:

__________________________________________ PROFª. DRª. VIRGÍNIA MARIA CAVALARI HENRIQUES

DOL / CB / UFRN

___________________________________________ PROF. DR. IVANILSON DE SOUZA MAIA

UFERSA

________________________________________ PROFª. DRª. IVANEIDE ALVES SOARES DA COSTA

DOL / CB / UFRN

Natal/RN NOVEMBRO /2019

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4 FICHA CATALOGRÁFICA

Catalogação da publicação na fonte. UFRN / Biblioteca Central Zila Mamede. Divisão de Serviços Técnicos

Lira. Rayssa Dantas de

Dinâmica Populacional do peixe ariocó, Lutjanus synagris (Linnaeus, 1758) (Actinopterygii; Perciformes) nas águas costeiras do Rio Grande do Norte, Brasil

Rayssa Dantas de Lira. - Natal: o Autor, 2019. 54p.

Orientadora Profª. Drª. Virgínia Maria Cavalari Henriques (UFRN) Monografia (Graduação) – Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Centro de Biociências. Departamento de Oceanografia e Limnologia.

1. Lutjanus synagris – Monografia. 2. Dinâmica populacional - Monografia. 3. Aspectos reprodutivos – Monografia. 4. Baía Formosa.- Monografia.

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“As melhores coisas que eu tenho

Encontrei quando não estava procurando”

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6 SUMÁRIO RESUMO... 09 ABSTRACT... 10 RELAÇÃO DE TABELAS... 11 RELAÇÃO DE FIGURAS... 11 1. INTRODUÇÃO... 12 2. OBJETIVOS... 14 2.1 Objetivo geral... 14 2.2 Objetivos específicos... 14 3. MATERIAL E METÓDOS... 15 3.1 Área de estudo... 15

3.2 Espécie de peixe em estudo………. 15

3.3 Captura de peixes e as características morfométricas-merísticas……….. 17

3.4 Estrutura da população em comprimento (Lt) e peso (Wt)... 17

3.5 Proporção sexual... 17

3.6 Relação peso-comprimento... 18

3.7 Comprimento da primeira maturação sexual... 18

3.8 Caracterização macroscópica dos estádios de maturação gonadal……….. 18

3.9 Índice gonadossomático (IGS)………. 19

3.10 Fator de condição (K)……… 19

3.11 Análises dos dados... 19

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO... 19

5. CONCLUSÃO... 29

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS GERAIS... 31

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7 RESUMO

O presente trabalho verificou os aspectos reprodutivos por meio da dinâmica populacional do peixe marinho ariocó, Lutjanus synagris (Linnaeus, 1758), pertencente à família Lutjanídae. A espécie ocorre nos Oceanos Índico, Pacífico e Atlântico. O estudo foi realizado na praia de Baía Formosa, Rio Grande do Norte, Brasil 06º 22' 10" Latitude S e 35º 00' 28" Longitude W. Os peixes foram capturados bimestralmente de agosto de 2015 a maio de 2016. Em laboratório, os peixes foram identificados taxonomicamente, pesados, medidos e o sexo foi identificado. Foram verificados os aspectos reprodutivos do peixe ariocó, proporção sexual, tipo de crescimento, comprimento da primeira maturação sexual (L50), aspectos do desenvolvimento das gônadas, fator de condição (K) e o índice gonadossomático (IGS). A proporção sexual de L. synagris foi de 1M:1,3F. O comprimento total variou de 18 cm a 29 cm (23,26 ± 2,02) e o peso total variou de 89 g a 339 g (184,57 ± 48,00). O valor do coeficiente angular (θ) foi (θ = 2,6377) para machos e (θ = 2,8118) para fêmeas, o que indica um crescimento alométrico negativo. O valor de L50 foi de 22,9 ± 0,97 cm para fêmeas e 23,7 ± 0,77 cm para machos. Os estádios de desenvolvimento gonadal foram: imaturo, em maturação e maduro. Baseado nos valores do IGS o período reprodutivo de L. synagris, ocorreu durante agosto-setembro. Quando comparado com o IGS o fator de condição não mostrou correlação. Estudos relacionados à biologia reprodutiva dos peixes garantem subsídios para uma melhor compreensão no que diz respeito à conservação e manejo das espécies, como também a manutenção dos estoques pesqueiros.

Palavras chaves: Lutjanus synagris. Dinâmica populacional. Aspectos reprodutivos. Baía Formosa.

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8 ABSTRACT

This study investigated the reproductive aspects of the marine fish lane snapper, Lutjanus synagris (Linnaeus, 1758), of the family Lutjanidae. The species occurs in the Indian Ocean, Pacific and Atlantic. The study was realized on the Baía Formosa beach, Rio Grande do Norte, Brazil (06º 22 '10 "S Latitude and 35º 00' 28" W Longitude). The fish were caught every two months, from August 2015 to May 2016. In the laboratory, the fishes were taxonomically identified, weighed, measured and was identified the sex. reproductive aspects of lane snapper fish were checked: sex ratio, type of growth, length of first sexual maturity (L50), aspects of the gonads development, condition factor (K) and the gonadosomatic index (GSI). The sex ratio of L. synagris was 1M: 1,3F. The total length ranging from 18 cm to 29 cm (23.26 ± 2.02) and the total weight ranging from 89 g to 339 g (184.57 ± 48.00). The value of angular coefficient (θ) was (θ = 2.6377) for males and (θ = 2.8118) for females, indicating negative allometric.The value of L50 was 22.9 ± 0.97 cm for females and 23.7 ± 0.77 cm for males. The gonadal development stages were: immature, maturing and mature. Based on the values of GSI the reproductive period of L. synagris occurred during August-September. When compared to the GSI whit condition factor, they not showed correlation. The fish reproductive biology studies generate subsidies for a better understanding about the conservation and management of species and the maintenance of the fish stocks.

Keywords: Lutjanus synagris. Population dynamics. Reproductive Aspects. Baía Formosa.

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9 RELAÇÃO DE TABELAS

Tabela 1. Descrição macroscópica das gônadas de macho e fêmea de L. synagris e seus estádios de maturação: I – imaturo; II - em maturação e III – maduro.

RELAÇAO DE FIGURAS

Figura 1. Localização da área de estudo: Praia de Baía Formosa, Rio Grande do Norte (Fonte: google maps, 2016) (06º 22' 10" S e 35º 00' 28" W).

Figura 2. Frequência mensal de ocorrência dos machos e fêmeas de L. synagris no período de agosto/setembro de 2015 a abril/maio de 2016, capturados na praia de Baía Formosa, RN.

Figura 3. a) Frequência relativa do comprimento total (cm) para machos e fêmeas; a) Frequência relativa do peso total (g) para machos e fêmeas de L. synagris, capturados na praia de Baía Formosa, RN.

Figura 4. Relação peso-comprimento de L. synagris, para machos e fêmeas distribuídos em pontos empíricos individuais.

Figura 5. Comprimento da primeira maturação sexual (L50) para machos e fêmeas de L. synagris, capturados na praia de Baía Formosa, RN.

Figura 6. Valores médios bimestrais de (a) Índice gonadossomático (IGS) e (b) Fator de condição (K) para sexos separados de L. synagris no período de agosto/setembro de 2015 a março/abril de 2016, capturados nas águas costeiras de Baía Formosa, RN.

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10 1. INTRODUÇÃO

O Rio Grande do Norte é um estado do Nordeste do Brasil que caracteriza-se por ter uma região costeira constituída por vinte e cinco municípios e inúmeras comunidades pesqueiras. A pesca no Rio Grande do Norte define-se por ser uma das principais atividades econômicas dominantes das populações ribeirinhas, explorando de modo artesanal os recursos naturais de peixes marinhos (MARCELINO et al., 2010).

Um dos municipios que tem grande contribuição nesse cenário é Baía Formosa, no qual teve o ínicio de sua história a partir da construção de um porto de embarcações no século XVIII. Esse porto originou um núcleo de pescadores e estava localizada na única baía do Rio Grande do Norte. Seu nome por sua vez, faz referência à sua localização estratégica, no extremo leste potiguar formando assim uma bela enseada (Prefeitura de Baía Formosa). Dessa forma, sabe-se que por toda faixa litorânia do Estado captura-se uma diversidade de espécies de peixes marinhos que contribui para a produção pesqueira.

Em paralelo tem-se os resultados do relatório publicado em 2016 pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura – FAO, apontando que 90% dos estoques pesqueiros distribuídos por todo planeta estão em situação de sobrepesca ou plenamente explorados. Para além o relatório indica que nos últimos dois anos a quantidade de estoques sobrepescados foi elevado de 29% para 31%.

Visto essa realidade, a realização de estudos direcionados à dinâmica das populações é uma abordagem fundamental para compreender as variações de abundância dos organismos, bem como, para entender os fenômenos ecológicos de escalas maiores, como comunidades e ecosistemas, interações entre populações, diversidade de espécies e funcionamento de ecosistemas. Fundamentando-se assim aos conceitos da ecología que busca entender os fenômenos que se referem a relação entre os seres vivos, e também a relação dos seres vivos com o seu entorno.

Sabe-se que nos últimos anos o apelo por uma melhor qualidade de vida e cuidados com a saúde é uma realidade no mundo todo, e os dados apontam que essa tendência só tem a aumentar, tendo em vista que o consumo de peixes mundial foi o maior de toda história (FAO, 2016). Contudo, apesar de ser um dado positivo perante a qualidade de vida das pessoas, esse incremento no consumo de pescado, por conseguinte pode elevar o aumento da sobrepesca, isso demonstra a necessidade de se

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11 adotar especializados protocolos de manejo pesqueiro que assegurem a sustentabilidade dos estoques e o alto rendimento das pescarias ao redor do mundo, priorizando inclusive as comunidades pesqueiras que são exclusivamente dependentes dessa atividade econômica.

Por sua vez os peixes vermelhos são muito requisitados na mesa dos consumidores, destacando-se entre eles o ariocó, Lutjanus synagris (Linnaeus, 1758). Este peixe integra-se na ordem Perciformes e a família Lutjanidea, na qual é composta por cerca de 125 espécies, subdivididas principalmente nas águas tropicais e subtropicais (MACHADO, 2003; FishBase, 2015). Sua distribuição se dá nos Oceanos Índico, Pacífico e Atlântico. No Oceano Atlântico ocorre da costa das Bermudas até o Sudeste do Brasil. A maior abundância de representantes do gênero Lutjanus ocorre nas Antilhas, Bahamas e Sul da Flórida (Cabrera et al., 1997).

Normalmente são peixes encontrados nos arredores de ambientes recifais e bancos de algas, sendo detectados até 450 metros de profundidade, geralmente, em ambientes de fundo consolidado, suas populações tem hábito demersal e vivem solitários ou agregados. É tida como uma das mais importantes famílias de peixes e a maioria das espécies são predadoras, contudo, algumas são planctívoras (Duarte, 2000; Froese & Pauly, 2008). Sua captura se dá pela pesca comercial, artesanal e recreativa, por meio de espinhéis, redes de emalhe de fundo, anzóis com linha, pesca submarina e, ocasionalmente, por meio de redes de arrasto (MACHADO, 2003; GURGEL 2012; MARCELO, 2014).

Dessa forma, avaliando a importância do ariocó, L. synagris para a produção pesqueira do Rio Grande do Norte, faz-se necessário a realização de estudos sobre a biologia básica e os seus aspectos reprodutivos, que exerçam parâmetro para o entendimento dos mecanismos que envolvem a perpetuação das espécies e também fornecem subsídios para uma eficiente e eficaz gestão pesqueira.

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12 2. OBJETIVOS

2.1 Objetivo geral

Este trabalho teve como objetivo avaliar a dinâmica populacional por meio dos aspectos reprodutivos do peixe marinho Lutjanus synagris, na praia de Baía Formosa, litoral do Rio Grande do Norte, Brasil.

2.2 Objetivos específicos

1. Descrever as cacterísticas morfométricas-merísticas,

2. Avaliar a relação peso comprimento;

3. Avaliar a proporção entre os sexos;

4. Determinar o comprimento do corpo da primeira maturação sexual (L50);

5. Verificar os estágios de desenvolvimento das gônadas;

6. Determinar o índice gonadossomático (IGS) e fator de condição (K);

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13 3. MATERIAL E MÉTODOS

3.1 Área de estudo

O presente estudo foi realizado na praia de Baía Formosa, pertencente ao Município de Baía Formosa, que está localizado a 90 km da capital do estado, Natal, situado na Microrregião Litoral Sul do Estado do Rio Grande do Norte. Baía Formosa limita-se ao leste e norte com Oceano Atlântico, ao oeste e norte com o Município de Canguaretama e ao sul faz fronteira com a Paraíba (IBGE, 2013). (figura 1).

Figura1. Localização da área de estudo: Praia de Baía Formosa, Rio Grande do Norte (Fonte: google maps, 2016) (06º 22' 10" S e 35º 00' 28" W).

3.2 Espécie de peixe em estudo

O ariocó, Lutjanus synagris (Linnaeus, 1758) é uma espécie de peixe marinho que está distribuído geograficamente desde a Carolina do Norte, EUA até a região Sudeste do Brasil (MANOOCH; MASON 1984; FIGUEIREDO; MENEZES, 2000), podendo ser encontrado em ambientes recifais e bancos de algas até 450 metros de profundidade (MCEACHRAN; FECHHELM, 2005, GARCIA JÚNIOR et al., 2010).

A família Lutjanidae tem como integrantes os mais relevantes recursos pesqueiros distribuídos nas regiões tropicais e subtropicais (GRIMES, 1987,

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14 HEEMSTRA; RANDALL, 1993). Com expressiva notoriedade comercial os peixes dessa família são fortemente apreciados por possuírem excelente qualidade, atingindo elevado valor comercial, sendo, por sua vez, alvo de pescarias em várias regiões em todo o mundo, estando entre as dez principais espécies capturadas na pesca de linha (NELSON, 1994, BEGOSSI et al., 2011) (KLIPPEL; PERES, 2002; REZENDE et al, 2003).

Figura 2. Espécie em estudo peixe ariocó, Lutjanus synagris e sua distribuição geográfica (pontos vermelhos no mapa).

Taxonomia: Reino: Animalia Filo: Chordata Classe: Actinopterygii Ordem: Perciformes Família: Lutjanidae Gênero: Lutjanus

Espécie: Lutjanus synagris (Linnaeus, 1758)

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15 3.3 Captura de peixes e as características morfométricas-merísticas

Os exemplares de L. synagris foram coletados bimestralmente no período de agosto-setembro de 2015 a abril-maio de 2016, na praia de Baía Formosa, Rio Grande do Norte, Brasil (06º 22' 10" Latitude S e 35º 00' 28" Longitude W). Os peixes foram capturados com o auxílio dos pescadores que utilizaram rede de fundo e rede de espera com barco a motor.

Os espécimes capturados foram levados em caixas de isopor de 25 litros com gelo e água para o Departamento de Oceanografia e Limnologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Os peixes foram classificados taxonomicamente com guias de identificação (BRITSKI et al., 1984). A metodologia geral do trabalho seguiu a indicada por Vazzoler (1981) e Vazzoler (1996).

Em laboratório os exemplares foram pesados em uma balança de precisão. Foram tomadas para cada exemplar as seguintes medidas morfométricas e verificações anatômicas: comprimento total (Wt), peso total (Wg), bem como a verificação do sexo e fase de maturação gonadal.

3.4 Estrutura da população em comprimento (Lt) e peso (Wt)

A estrutura em comprimento e peso de L.synagris foi determinada para ambos os sexos mediante a distribuição das frequências absolutas das classes de comprimento total (Lt) e peso total (Wt), durante o período de estudo. Os dados foram agrupados em classes de intervalo entre 3 cm para o comprimento total de machos e fêmeas e classes de intervalo entre 65 g para o peso total de machos e fêmeas para facilitar visualização.

3.5Proporção sexual

A proporção entre os sexos foi verificada por meio da análise de distribuição de frequência relativa de machos e fêmeas mensalmente e durante todo o período de estudo. A proporção sexual foi dada como Macho: Fêmeas (M:F), calculada de acordo com a fórmula: número total de machos / número total de fêmeas, indicando que a propoção esperada equivale a um macho para uma fêmea (1M:1F), (VAZZOLER, 1996).

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16 3.6 Relação peso-comprimento

A relação peso-comprimento foi determinada pela equação: Wt = a. Ltb, onde Wt é o peso total (g), Lt é o comprimento total (cm), a é o interceptor da regressão e b é o coeficiente da regressão (JOBLING, 2008; FROESE,1998; HAYES et al.,1995).

Wt = K LtƟ, em que.

Lt = comprimento total dos indivíduos no instante t; Wt = peso total dos indivíduos no instante t;

K = fator de condição relacionado com o grau de engorda do animal; Ɵ = constante relacionada com a forma de crescimento da espécie. ln Wt = ln ϕ + Ɵ ln Lt

Os dados empíricos da equação foram logaritmizados, para que houvesse uma relação linear entre as variáveis envolvidas.

3.7 Comprimento da Primeira maturação sexual

Para a determinação do comprimento total da primeira maturação sexual (L50), foram agrupadas as gônadas de machos e fêmeas utilizando-se apenas indivíduos adultos (nos estádios em maturação, maduro e esvaziado). Seguido pela a distribuição das frequências relativas acumuladas por classes de comprimento total (MORENO et al, 2005).

3.8 Caracterização macroscópica dos estádios de maturação gonadal

Todos os exemplares dos peixes coletados durante o período de estudo, foram dissecados e suas gônadas foram retiradas, examinadas para identificação do sexo e do estádio de desenvolvimento dos ovários e testículos macroscopicamente baseada na escala descrita por VAZZOLER, 1996. Foram observados os seguintes caracteres: tamanho, formato, coloração, presença de ovócitos visíveis, rigidez e a proporção ocupada na cavidade abdominal.

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17 3.9 Índice gonadossomático (IGS)

O índice gonadossomático (IGS), que é a relação entre o peso gônadas e o peso total do peixe, foi calculado de acordo com Wootton et al. (1978).

IGS =100 (Wg/ Wt), onde, Wg = peso da gônada em gramas; Wt = peso total de cada indivíduo.

3.10 Fator de condição (K)

O fator de condição (K) foi calculado usando a equação K = Wt / Ltb. Uma única equação peso e comprimento (W = Alb) foi ajustada para estimar o valor de coeficiente b, utilizando-se os dados obtidos a partir de todos os indivíduos coletados (FROESE, 2006). No qual, Wt = peso total dos indivíduos; Lt = comprimento padrão dos indivíduos; b = coeficiente relacionada ao crecimento.

3.11Análise dos dados

O Kolmogorov Smirnov (KS) foi utilizado para confirmar se os dados de comprimento total e peso total para machos e fêmeas estavam normalmente distribuídos. Com o objetivo de verificar a existência de diferença estatística entre o comprimento total e peso total para machos e fêmeas durante todo o período de estudo. Foi realizado o teste t, ao nível de significância 5%. O teste estatístico do Qui-quadrado (χ2

) foi aplicado para determinar a diferença significativa entre as proporções estabelecidas, com 5% de significância utilizando o programa Statistic 7.0. A correlação de Pearson foi realizada para verificar a relação entre o comprimento total e peso total para machos e fêmeas.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

O ariocó, Lutjanus synagris (Linnaeus, 1758), pertence a família Lutjanidae e está entre o mais importante recurso pesqueiro distribuído nas regiões tropicais e subtropicais, estando entre as dez principais espécies capturadas na pesca de linha, com grande expressividade comercial em desembarques no Brasil (KLIPPEL; PERES, 2002; REZENDE et al., 2003; GRIMES, 1987; HEEMSTRA; RANDALL, 1993).

Lutjanus synagris, apresenta corpo alongado, coberto de escamas ctonóides e cabeça triangular em vista lateral, com o superior mais fortemente inclinado que o inferior, possui 10 espinhos, 1/2 raios na nadadeira dorsal (raramente nadadeira ou 1/3 raios), parte traseira e parte superior rosa a avermelhada, com uma coloração verde e

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18 barras verticais mais escuras difusas. Os lados inferiores e a barriga prateados com um tom amarelo. Uma série de 8 a 10 listras horizontais amarelas ou douradas nos lados e apresenta uma mancha negra bem evidente acima da linha lateral, logo abaixo dos primeiros raios da nadadeira dorsal. (LESSA e NÓBREGA, 2000; HELMER e BARBOSA, 1978; FISHBASE, 2019)

Quanto a estrutura em comprimento e peso de L.synagris foi determinada para ambos os sexos através da distribuição das frequências absolutas das classes de comprimento total (Lt) e peso total (Wt), durante o período de estudo. Os dados foram agrupados em classes de intervalo entre 3cm para o comprimento total de machos e fêmeas e classes de intervalo entre 65g para o peso total de machos e fêmeas para facilitar visualização.

Foram capturados 85 exemplares de L. synagris durante o período de estudo, sendo fêmeas (n=48) e machos (n=37). A proporção sexual de foi de 1M:1,3F, diferindo do esperado (1:1). Os resultados mostram uma predominância de fêmeas (60,2%) considerando o período de estudo como um todo (Figura 2). O comprimento total variou de 18 cm a 29 cm (23,26 ± 2,02) (figura 3a) e o peso total variou de 89 g a 339 g (184,57 ± 48,00) (figura 3b).

Figura 2. Frequência mensal de ocorrência dos machos e fêmeas de L. synagris no período de agosto/setembro de 2015 à abril/maio de 2016, capturados na praia de Baía Formosa, RN. 0 2 4 6 8 10 12 14 16

ago-set out-nov dez-jan fev-mar abr-mai

Fr e q u ê n ci a meses Fêmeas Machos

(19)

19 Figura 3. a) Frequência relativa do comprimento total (cm) para machos e fêmeas; a) Frequência relativa do peso total (g) para machos e fêmeas de L. synagris, capturados na praia de Baía Formosa, RN.

Machos e fêmeas apresentaram amplitudes de comprimento e peso, semelhantes durante todo o período de estudo. O coeficiente angular da relação peso-comprimento foi (θ= 2,725), indicando crescimento alométrico negativo. Isso indica que a espécie cresce mais em comprimento do que em peso (Figura 4). Para L. synagris, o tamanho no

0 5 10 15 20 25 30 18--21 21--24 24--27 27--30 Fr e q u ê n ci a Classes Lt (cm) Machos Fêmeas a) 0 5 10 15 20 25 89--154 154--219 219--284 284-349 Fr e q u ê n ci a Classes Wt (g) Machos Fêmeas b)

(20)

20 qual 50% das fêmeas e machos que iniciaram o processo de maturação gonadal foi de 22,9 ± 0,97 cm para fêmeas e 23,7 ± 0,77 cm para machos (Figura 5).

Figura 4. Relação peso-comprimento de L. synagris, para machos e fêmeas distribuídos em pontos empíricos individuais.

Wt= 0,0264Lt2,8118 r² = 0,9051 Wt = 0,0442Lt2,6377 r² = 0,8614 50 100 150 200 250 300 350 400 17 19 21 23 25 27 29 31 Peso t o tal (Wt) Comprimento total (Lt) Machos fêmeas

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21 Figura 5. Comprimento da primeira maturação sexual (L50) para machos e fêmeas de L. synagris, capturados na praia de Baía Formosa, RN.

Foram identificados três estádios de desenvolvimento gonadal para L. synagris: imaturo, em maturação e maduro (Tabela 1). O IGS para sexos agrupados apresentou um pico no bimestre de agosto-setembro (IGS = 2,34 ± 1,41) e no período de outubro-novembro (IGS= 1,34 ± 0,96) indicou seu menor valor. Baseado nos valores do IGS o período reprodutivo de L. synagris, ocorreu durante agosto-setembro. Os valores do fator de condição (K) demonstraram constantes durante todo o período de estudo (K = 3,42 ± 1,14). Quando comparado com o IGS o fator de condição não mostrou correlação (Figura 6). 0 0,25 0,5 0,75 1 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 F re q u ên cia Comprimento total (cm)

Macho

Fêmea

(22)

22 Tabela 1. Descrição macroscópica das gônadas de macho e fêmea de L. synagris e seus estádios de maturação: I – imaturo; II - em maturação e III – maduro.

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

MACHO FEMEA

ESTÁDIO DESCRIÇÃO ESTÁDIO DESCRIÇÃO

Imaturo (I) Os testículos apresentaram-se filiformes e tamanhos reduzidos. Imaturo (I) Os ovários apresentaram-se filiformes e tamanhos reduzidos. Em maturação (II) Os testículos apresentaram tamanhos variados de acordo com o grau de desenvolvimento.

Em maturação (II)

Os ovários mudaram a coloração de translúcida para avermelhada, aumentando de tamanho. Maduro (III) Os testículos apresentaram tamanhos variados de acordo com o grau de desenvolvimento.

Maduro (III)

Os ovários mostraram uma coloração avermelhada, aumentando de tamanho com presença de ovócitos visíveis.

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23 Figura 6. Valores médios bimestrais de (a) Índice gonadossomático (IGS) e (b) Fator de condição (K) para sexos separados de L. synagris no período de agosto/setembro de 2015 a março/abril de 2016, capturados nas águas costeiras de Baía Formosa, RN.

a) 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4

ago-set out-nov dez-jan jan-fev mar-abr

Ín d ic e gon ad o ssom ático (IGS) meses

IGS Fêmeas IGS Machos

2 2,5 3 3,5 4 4,5 5

ago-set out-nov dez-jan jan-fev mar-abr

Fato r d e c o n d ão (K ) meses K Fêmeas K Machos b)

(24)

24 A proporção sexual de foi de 1M:1,3F, com uma leve predominância de fêmeas em todos os meses de estudo exceto no bimestre de agosto/setembro (Figura 2). Este parâmetro em peixes varia ao longo do ciclo de vida em função de eventos sucessivos que atuam de modo distinto sobre os indivíduos de cada sexo, constituindo uma tática reprodutiva (VAZZOLER, 1996). Cavalcante et al., 2012 estudando a mesma espécie na costa do Rio Grande do Norte encontrou uma proporção de (4,15:1) com a predominância de machos, já Freitas et al., 2011, estudando a espécie no Banco de Abrolhos, Bahia, Brasil encontrou uma proporção sexual próxima da esperada (1:1).

A proporção sexual geralmente não difere, mas pode sofrer variações em diferentes espécies e até mesmo na mesma população em diferentes períodos, mas que geralmente ocorre de 1 macho: 1 fêmea (NIKOLSKY, 1963). Estudo realizado com a mesma espécie em águas costeiras do Rio Grande do Norte, encontrou fêmeas maiores e mais pesadas (CAVALCANTE et al., 2012).

A proporção entre os sexos é um importante parâmetro para o estudo da reprodução de peixes, visto que esta razão sofre alterações de acordo com a espécie, da idade do grupo e do comprimento e peso dos individuos aptos a reproduzir, isto é, todos esses fatores refletirão na relação desses indivíduos com o ambiente, quando há adaptação quanto a disponibilidade de alimento, proporciona assim o aumento de fêmeas (NIKOLSKY, 1963).

A determinaçao da relação peso-comprimento é um parâmeto de grande valia para o estudo da dinâmica populacional, pois a partir dela é possível verificar o tipo de crescimento da espécie em estudo, podendo então afirmar se a espécie apresenta crescimento isométrico ou crescimento alométrico (VAZZOLLER, 1996). Quando um dos sexos apresentam comprimentos e pesos diferentes, alguns fatores estarão atuando com maior intensidade na seleção sexual (CHELAPPA et al., 1999; CACHO et al., 2006).

Essa determinação é possível a partir da seguinte fórmula, sendo considerada uma avaliação para sexos agrupados: Wt = 0,034Lt2,726. A equação obtida para a relação peso total e comprimento total foi representado por meio dos seus valores médios, e analisados conjuntamente para machos e fêmeas de L. synagris, através da equação: Wt = 0,034Lt2,726 (Figura 3). Baseado nesta equação e diante do valor do coeficiente angular ( = 2, 72), determinou-se para a espécie um crescimento do tipo alométrico

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25 negativo, indicando um maior incremento em comprimento do que em peso. Contudo (HENRIQUES, 1999), realizando estudo de dinâmica populacional na mesma praia do presente estudo com espécie da mesma família, encontrou a relação como sendo de alometria positiva, assim como Cavalcante et al., 2012 encontrou para a mesma e L. synagris um valor de coeficiente angular ( = 3,3647), indicando um crescimento alométrico positivo. Por sua vez, um estudo realizado em Guadalupe, México, indicou crescimento isométrico para L. synagris (BOUCHON-NAVARO et al., 2006).

Sabe-se que os parâmetros da relação peso-comprimento em peixes podem ser afetados por fatores como condições ambientais, maturidade gonadal, sexo, condição de saúde estação, população e as diferenças dentro das espécies (FROESE, 2006).

No que diz respeito o comprimento da primeira maturação sexual (L50), pode-se afirmar que é um dos principais recursos para se tomar medidas racionais para a gerência e manejo dos estoques pesqueiros, ou seja, é a partir desse dado que se sabe quando 50% da população está apta a reproduzir alcançando assim sua maturidade sexual (VAZZOLLER, 1996).

Dessa forma, no presente estudo o (L50) foi de 22,9 ± 0,97 cm para fêmeas e 23,7 ± 0,77 cm para machos (Figura 5). Para a mesma espécie no Banco de Abrolhos foi registrado L50 18,11 cm para fêmeas e 18,67 cm para machos (FREITAS et al., 2011). No entanto, o presente resultado foi inferior ao encontrado para a mesma espécie na costa do Rio Grande do Norte, onde o tamanho de maturação 50% foi estimado em 25,7 cm de comprimento total para sexos agrupados (CAVALCANTE et al., 2012). O tamanho de primeira maturação pode variar entre indivíduos da mesma espécie, cujas populações estão sujeitas a diferentes condições ambientais (WOOTTON, 1990).

No presente estudo foram verificados três estádios de desenvolvimento gonadal para machos e fêmeas (Tabela 1). Os resultados encontrados no referido estudo corroboram com os de Souza Júnior et al. (2008) que registraram três estádios de maturação gonadal para a mesma espécie no Ceará. A descrição macroscópica dos ovários e testículos demonstra como ocorre o desenvolvimento gonadal no ciclo reprodutivo, que a partir de estímulos hormonais e ambientais sofrerão modificações fisiológicas, posibilitando assim a partir de estudos o fornecimento de dados para indicar o período reprodutivo da espécie.

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26 O Índice gonadossomático pode ser considerado como o melhor indicador do período de desova (Bazzoli; Godinho, 1991). Levendo em consideração a soma das médias para sexos separados o IGS apresentou um pico no bimestre de agosto-setembro (IGS = 2,34 ± 1,41) e no período de outubro-novembro (IGS= 1,34 ± 0,96) o mais inferior (Figura 6a). Baseado nos valores do IGS o período reprodutivo de Lutjanus synagris, ocorreu durante agosto-setembro. Na costa de Pernambuco, (Júnior, 2009) registrou para a mesma espécie picos em março, outubro e dezembro, sugerindo assim que seu período reprodutivo ocorre de setembro a abril.

No estudo realizado por Lessa et al. (2004) afirma-se que para a região Nordeste do Brasil a época reprodutiva ocorre durante todo o ano, visto que a desova da espécie é do tipo parcelada, com picos em abril, maio e junho, sugerindo que esta seja a época de desova. Por sua vez, comparando com o que foi encontrado no presente estudo há uma equivalência para o que se sugere nas previsões gerais, ou seja, está de acordo com o que afirmam (Kamukuru & Mgaya, 2004), que a família Lutjanidae apresenta prolongada reprodução, em concomitância com os meses de temperatura mais elevada.

O fator de condição pode ser definido como o estado de bem estar do peixe, ou seja, como o animal aproveita os recursos disponíveis existentes numa determinada época do ano, sendo frequentemente utilizado como um indicador do período de desova, uma vez que neste período a intensidade alimentar pode cessar e o fator de condição mostra valores inferiores (Barbieri et al., 1996).

O fator de condição sofre alterações em função de fatores intrínsecos (desenvolvimento gonadal e tamanho dos exemplares) e extrínsecos (disponibilidade alimentar, temperatura, entre outros). IGS mostrou uma correlação negativa em relação ao fator de condição, uma vez que durante o desenvolvimento gonadal as reservas energéticas são utilizadas para o processo reprodutivo (Chellappa et al., 1995; Gurgel et al., 1997).

Os valores do Fator de condição (K) demonstraram-se constantes durante todo o período de estudo (K = 3,42 ± 1,14) (Figura 6b).Quando comparado com o IGS o fator de condição não mostrou correlação.

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27 5. CONCLUSÃO

O desenvolvimento do presente estudo possibilitou a composição de um conjunto de informações que colaboram para um melhor entendimento da dinâmica reprodutiva da espécie analisada, ou seja, com a proporção sexual próxima à esperada, há formação de casais garantindo a reprodução; o tipo de crescimento e o início do período reprodutivo são diretamente afetados por fatores ambientais; a evidente atividade de migração relacionada às características dos órgaões reprodutivos indica que o local proporciona condições ótimas para reprodução; tendo a desova do tipo parcelada há a chance de uma exitosa perpetuação da espécie. Dessa forma, estudos relacionados a esta temática garantem a possibilidade da construção de mecanismos que assegurem tanto o consumo consciente e sustentável desse recurso pesqueiro, como a construção de efetivas políticas públicas que protejam seus estoques naturais e a chance de perpetuação da espécie. Bem como, estreitar os diálogos com a comunidade pesqueira para que sua identidade seja resguardada e haja um fortalecimento do seguimento como um todo.

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28 6. REFÊRÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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VAZZOLER, A. E. A. M. Biologia da Reprodução de Peixes Teleósteos: Teoria e Prática. Maringá, EDUEM. 169p, 1996.

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30 ANEXOS

Anexo I –III SIBECORP – Simpósio Iberoamericano de Ecologia Reprodutiva, Recrutamento e Pesca - realizado no período de 22 a 26 de Novembro de 2015.

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31 Anexo I – Trabalho apresentado no III SIBECORP – Simpósio Iberoamericano de Ecologia Reprodutiva, Recrutamento e Pesca - realizado no período de 22 a 26 de Novembro de 2015.

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32 Anexo I – Trabalho apresentado no III SIBECORP – Simpósio Iberoamericano de Ecologia Reprodutiva, Recrutamento e Pesca - realizado no período de 22 a 26 de Novembro de 2015.

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33 Anexo I – Trabalho apresentado no III SIBECORP – Simpósio Iberoamericano de Ecologia Reprodutiva, Recrutamento e Pesca - realizado no período de 22 a 26 de Novembro de 2015.

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34 Anexo I – Trabalho apresentado no III SIBECORP – Simpósio Iberoamericano de Ecologia Reprodutiva, Recrutamento e Pesca - realizado no período de 22 a 26 de Novembro de 2015.

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35 Anexo I – Trabalho apresentado no III SIBECORP – Simpósio Iberoamericano de Ecologia Reprodutiva, Recrutamento e Pesca - realizado no período de 22 a 26 de Novembro de 2015.

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36 Anexo I – Trabalho apresentado no III SIBECORP – Simpósio Iberoamericano de Ecologia Reprodutiva, Recrutamento e Pesca - realizado no período de 22 a 26 de Novembro de 2015.

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37 Anexos II - Trabalho apresentado no XXVII CICT Congresso de Iniciação Científica e Tecnológica da UFRN - CICT2016 - realizado no período de 7 a 11 de Novembro de 2016.

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38 Anexos II - Trabalho apresentado no XXVII CICT Congresso de Iniciação Científica e Tecnológica da UFRN - CICT2016 - realizado no período de 7 a 11 de Novembro de 2016.

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39 Anexo III –VII CBO – Congresso Brasileiro de Oceanografia – CBO2016 - realizado no período de 05 a 09 de Novembro de 2016.

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40 Anexo III – Trabalho apresentado no VII CBO – Congresso Brasileiro de Oceanografia – CBO2016 - realizado no período de 05 a 09 de Novembro de 2016.

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41 Anexo III – Trabalho apresentado no VII CBO – Congresso Brasileiro de Oceanografia – CBO2016 - realizado no período de 05 a 09 de Novembro de 2016.

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42 Anexo III – Trabalho apresentado no VII CBO – Congresso Brasileiro de Oceanografia – CBO2016 - realizado no período de 05 a 09 de Novembro de 2016.

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43 Anexo III – Trabalho apresentado no VII CBO – Congresso Brasileiro de Oceanografia – CBO2016 - realizado no período de 05 a 09 de Novembro de 2016.

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44 Anexo III – Trabalho apresentado no VII CBO – Congresso Brasileiro de Oceanografia – CBO2016 - realizado no período de 05 a 09 de Novembro de 2016.

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45 Anexo III – Trabalho apresentado no VII CBO – Congresso Brasileiro de Oceanografia – CBO2016 - realizado no período de 05 a 09 de Novembro de 2016.

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46 Anexo IV – Trabalho apresentado no VII AQUACIÊNCIA 2018 – realizado no período de 17 a 21 de Setembro de 2018.

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47 Anexo IV – Trabalho apresentado no VII AQUACIÊNCIA 2018 – realizado no período de 17 a 21 de Setembro de 2018.

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48 Anexo IV – Trabalho apresentado no VII AQUACIÊNCIA 2018 – realizado no período de 17 a 21 de Setembro de 2018.

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49 Anexo IV – Trabalho apresentado no VII AQUACIÊNCIA 2018 – realizado no período de 17 a 21 de Setembro de 2018.

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50 Anexo IV – Trabalho apresentado no VII AQUACIÊNCIA 2018 – realizado no período de 17 a 21 de Setembro de 2018.

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51 Anexo IV – Trabalho apresentado no VII AQUACIÊNCIA 2018 – realizado no período de 17 a 21 de Setembro de 2018.

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52 Anexo V – Atividades de extensão realizadas no LABORATÓRIO DE AQUICULTURA SUSTENTÁVEL E BIOTECNOLOGÍA DE ORGANISMOS AQUÁTICOS, Coordenado pela Profª. Drª Virgínia Henriques 2017 a 2019.

Anexo V – Atividades de extensão realizadas no LABORATÓRIO DE AQUICULTURA SUSTENTÁVEL E BIOTECNOLOGÍA DE ORGANISMOS AQUÁTICOS, Coordenado pela Profª. Drª Virgínia Henriques 2017 a 2019.

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53 Anexo V – Atividades de extensão realizadas no LABORATÓRIO DE AQUICULTURA SUSTENTÁVEL E BIOTECNOLOGÍA DE ORGANISMOS AQUÁTICOS, Coordenado pela Profª. Drª Virgínia Henriques 2017 a 2019.

Anexo V – Atividades de extensão realizadas no LABORATÓRIO DE AQUICULTURA SUSTENTÁVEL E BIOTECNOLOGÍA DE ORGANISMOS AQUÁTICOS, Coordenado pela Profª. Drª Virgínia Henriques 2017 a 2019.

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54 Anexo V – Atividades de extensão realizadas no LABORATÓRIO DE AQUICULTURA SUSTENTÁVEL E BIOTECNOLOGÍA DE ORGANISMOS AQUÁTICOS, Coordenado pela Profª. Drª Virgínia Henriques 2017 a 2019.

Anexo V – Atividades de extensão realizadas no LABORATÓRIO DE AQUICULTURA SUSTENTÁVEL E BIOTECNOLOGÍA DE ORGANISMOS AQUÁTICOS, Coordenado pela Profª. Drª Virgínia Henriques 2017 a 2019.

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