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Construção de instalações desportivas : caso particular : piscinas

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Academic year: 2021

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(1)UNIVERSIDADE DO PORTO UNIVERSIDADE DO PORTO FACULDADE DE CIÊNCIAS DO DESPORTO E DE EDUCAÇÃO FÍSICA. FACULDADE DE CIÊNCIAS DO DESPORTO E DE EDUCAÇÃO FÍSICA. Titulo: Titulo:. CONSTRUÇÃO DE INSTALAÇÕES DESPORTIVAS DESPORTIVAS: CASO PARTICULAR - PISCINAS CONSTRUÇÃO DE INSTALAÇÕES CASO PARTICULAR : PISCINAS. Realizado por: Sílvia Mónica Gonçalves Soares Autor: Sílvia Mónica Gonçalves Soares. Ano lectivo 2004 / 2005. Ano Lectivo 2004 / 2005.

(2) UNIVERSIDADE DO PORTO. FACULDADE DE CIÊNCIAS DO DESPORTO E DE EDUCAÇÃO FÍSICA. Titulo:. CONSTRUÇÃO DE INSTALAÇÕES DESPORTIVAS CASO PARTICULAR: PISCINAS. Trabalho realizado no âmbito da Monografia de Licenciatura, da opção de Recreação e Tempos Livres, do 5ºano de Licenciatura do Curso de Ciências do Desporto e de Educação Física.. Orientador: Prof.or Doutor José Pedro Sarmento de Rebocho Lopes Autor: Sílvia Mónica Gonçalves Soares. Ano lectivo 2004 / 2005.

(3) Dedicatórias Dedico todo este meu trabalho ao meu namorado Miguel por todo o tempo que passou sozinho e por toda a compreensão demonstrada e também ao meu pai e à minha mãe por toda a minha ausência..

(4) Agradecimentos Ao terminar este meu trabalho, não me posso esquecer de todos aqueles que, indirecta ou directamente, me acompanharam e apoiaram nas diferentes etapas de realização do mesmo e permitiram que hoje, o que parecia quase impossível se tornasse realidade, acabar a monografia durante o ano de estágio. Por esta razão, agradeço a todos eles e expresso aqui a minha gratidão e o meu muito obrigada. Assim, quero desde já salientar e agradecer: •. Ao meu namorado, Miguel, por todo o apoio e sobretudo por toda a. paciência e compreensão; •. À minha família, que desde sempre me deu o maior apoio e em. especial aos meus pais, que seguiram constantemente todas as etapas da minha formação; •. A. todos. os. meus. amigos,. pelo. afecto. e. disponibilidade. demonstrados e sobretudo pela compreensão; •. Á Teresa pela sua atenção e disponibilidade demonstrada;. •. Ao Professor Doutor Pedro Sarmento pelas orientações fornecidas,. pela disponibilidade e pelo acompanhamento na fase inicial e final do trabalho; •. À Professora Doutora Maria José Carvalho, pelas orientações e. disponibilidade na fase inicial do trabalho; •. Ao Mestre André Esteves, pela paciência, disponibilidade e. orientações na fase inicial e final do trabalho;.

(5) Índice Geral Páginas Dedicatórias……………………………………………………………………….. I Agradecimentos…………………………………………………………………… II Índice Geral………………………………………………………………………… III Índice de Quadros………………………………………………………..……...... IV Resumo…………………………………………………………………………...... V Abstract…………………………………………………………………………….. VI Resume…………………………………………………………………………...... VII Abreviaturas………………………………………………………………………... VIII 1. Introdução………………………………………………………………….. 1 2. Revisão da Literatura………………………………………………………. 5 2.1. Definição – Instalações Desportivas…………………………... 5 2.2. Tipologia das Instalações Desportivas………………………... 5 2.3. Ordenamento e Planificação das Instalações Desportivas…. 8 2.4. Identificação da Instalação Desportiva através das Cartas Desportivas…………………………………………………………….. 2.4.1.Plano Desportivo Municipal……………………………… 2.4.2. Carta Desportiva Municipal………………………...…… 2.5. Legislação Portuguesa…………………………………………... 2.5.1. Procedimentos necessários para o Licenciamento….. 2.5.2.Licenciamento das Infra – Estruturas Desportivas……. 2.5.3. O Licenciamento para o Funcionamento………………. 20 20 24 27 27 29 30.

(6) 2.5.4.O Processo de Licenciamento……………………….….. 2.5.5. O Licenciamento da Construção……………………….. 2.6.Concursos Públicos………………..…………………………….. 2.7.Construção das Instalações Desportivas………………..……... 2.8.Aspectos fundamentais para a sua Gestão…………………….. 30 30 31 33 36. 2.9.Aspectos fundamentais para a Manutenção das Instalações Desportivas…………………………………………………………………….. 2.10.Gestão de Equipamentos e Material…………….……………. 2.11.Caso Particular: PISCINAS.……………………………………. 2.11.1.Classificação das Piscinas……..………….. 2.11.2.Principais Características das Piscinas…... 2.11.3.Manutenção e Conservação das Piscinas.. 2.11.4.Gestão de uma Piscina…………………….. 3. Conclusão…………………………………………………………………... 37. 39 45 45 48 49 50 53. 4. Bibliografia…………………………………………………….…………… .. 56.

(7) Índice de Quadros Páginas. Quadro 1 – Diferentes tipos de classificação de piscinas encontradas na literatura……………………………………………………………………………... 45. Quadro 2 – Classificação de piscinas, segundo a Directiva CNQ 23/93…….. 46.

(8) Resumo O trabalho que se segue tem como objectivo fazer uma síntese de alguns trabalhos produzidos nesta área, assim como uma reflexão acerca dos aspectos mais relevantes. A bibliografia consultada baseou-se, fundamentalmente, nos autores que considerei mais relevantes e estendem-se desde o ano de 1987 até ao ano de 2004. Com o término deste trabalho, pretendo não só oferecer um documento claro e conciso, para quem o possa consultar, mas sobretudo, contribuir para um novo entendimento das fases de construção de uma instalação desportiva. Com a crescente evolução que o desporto assume actualmente, torna-se necessário saber e compreender todos os factores que tornam a prática desportiva possível. É desta forma e é aqui que entram as instalações desportivas, assumindo um papel cada vez mais crucial e de maior importância para a população que vai servir. A sua localização, o desenho, as actividades que oferece, tudo isto deve ser tido em conta aquando o planeamento da instalação. O importante não é oferecer uma maior quantidade de instalações, mas sim uma melhor qualidade, nunca esquecendo que o objectivo final é adequar a instalação desportiva à realidade que está inserida. Assim, ao longo deste trabalho, tentarei dar a entender que é necessário pensar e repensar na futura instalação desportiva antes de a construir.. Palavras-Chave. INSTALAÇÃO DESPORTIVA CONSTRUÇÃO PLANEAMENTO GESTÃO PISCINAS.

(9) Abstract. The main purpose of this work is to summarize some Works done in this area and it reflexion about the most important aspects. The bibliography consulted based, on the authors that I considered more important came form the year 1987 till 2004. Whit this work, I intend not only offer a clear and concise document to se consulted, but above all to contribute to a new understanding of the construction phases of a sports installation. Whit the increasing evolution that sport has nowadays, it is essential to understand all the factors that make the sports practice possible. It is this way and it is here that the sportive installation enter, having a crucial role to the population that it is going to serve. Its location, the draw (design), the activities that it offers, we most have everything in account when planning the installation. The important it is not to offer a great amount of installation, but a better quality and never forget the final purpose it is adequate a sports installation to the reality that it is inserted. So, throughout this work, I try to say that it is necessary to think and rethink about the future installation before building it.. SPORTS INSTALLATION CONSTRUCTION PLAN MANAGEMENT SWIMMING-POOL.

(10) Résumé. Je but de le travail est faire un résumé de quelques travaux produits dois atte matière et aussi faire une réflexion sur les aspects plus importants. La. bibliographie consulté est fondamental. dans les auteurs que j´ai. considéré les plus relevants depuis l´année de 1987. Avec le travail, je prétende offrir un document claire et concise pour être consulté mais nouvelle compréhension dans les phases de construction d´une installation sportive. Avec l´évolution du sport aujourd’hui, je faut comprendre tous les facteurs qui fout la pratique sportive possible. C´est ici et très important pour la population. La localisation, le design et les activités qui offre, tout cela devrait être considéré grand l´installation est déterminé (projetée) l´important n´est pas offrir une grande quantité d´installations jamais que le but final est adéquater l´installation sportive a médité an quelle elle est insère. Avec ce travail, je dis qui se est nécessaire penser e repenser sur la future installation avant de la construire.. INSTALLATION SPORTIVE CONSTRUCTION PROJET GESTION PISCINES.

(11) Abreviaturas. _ art. – artigo. _ cit. – citado. – CEOT - Carta Europeia do Ordenamento do Território. _ CNQ – Conselho Nacional de Qualidade. _ FINA - Federação Internacional de Natação. _ FPN - Federação Portuguesa de Natação. _ IND - Instituto Nacional de Desporto _ LBSD - Lei de Bases do Sistema Desportivo. _ M²/hab. - Metros quadrados por habitante. _ nº - número. _ PMOT - Plano Municipal de Desenvolvimento do Território. _ s/d – sem data.

(12) 1. Introdução Actualmente, o serviço desportivo municipal sabe que a sua actuação ao nível do desporto, neste caso, ao nível das instalações desportivas, é um factor muito importante para poderem continuar no poder. Segundo Constantino (1999), os espaços para a prática do desporto são uma questão nuclear na intervenção das autarquias em matérias de desenvolvimento. desportivo. local.. Levar ao término uma boa infra-estrutura desportiva que ofereça um bom serviço aos cidadãos, tem, hoje em dia, repercussões políticas extremamente importantes. Por isso, aquando do planeamento de uma instalação desportiva, há que ter em conta um conjunto de factores que ao longo deste trabalho tentaremos descrever. Em Portugal, as autarquias representam as estruturas do Poder que estão mais directamente ligadas ao dia-a-dia das populações. Esta situação, deve-se ao facto das Autarquias serem os terminais do Estado que se encontram mais próximos dos problemas das populações e aquela que se encontra nas melhores condições para dar uma resposta/solução adequada aos diferentes tipos de problemas. (Constantino e Feio, s/d). “(…) necessidade do governo e as autarquias locais desenvolverem uma política integrada de instalações e equipamentos desportivos definida com base em critérios de equilibrada inserção no ambiente e em coerência. com. o. integral. e. harmonioso. desenvolvimento desportivo” (Lei de Bases do Sistema Desportivo, n.º1 do artigo 36º - Lei n.º1/90 de 3 de Janeiro). Para que possa acontecer um desenvolvimento desportivo, é necessário que este esteja ligado às restantes práticas sociais e culturais. (Constantino e Feio, s/d).

(13) Assim, e segundo os mesmos autores, cabe ao Município criar as mais e melhores condições de acesso às actividades desportivas do maior número de cidadãos dos diferentes grupos de escalões etários da população. Todos nós sabemos que a prática desportiva se assume, hoje em dia, como um direito das populações que, cada vez mais, se tornam exigentes com os serviços desportivos que utilizam. A actividade desportiva, acrescentam os autores, aparece como uma resposta às necessidades sociais, que evoluem com o movimento social global. Desta forma, a actividade desportiva vai acompanhando essa evolução e, nos dias de hoje, é um diversificado campo de práticas corporais, estando nelas incorporadas diferentes áreas, tais como a actividade física de manutenção, de lazer, de recreação, a actividade desportiva de competição, as actividades físicas escolares, as actividades desportivas de natureza expressiva e artística.. “Vivem-se. tempos. onde. as. mudanças. ocorrem. vertiginosamente. Vivem-se tempos loucos onde a incerteza das condições de vida das organizações e a irracionalidade. dos. comportamentos. dos. clientes. imperam. Perante os constrangimentos ambientais devemos repensar os serviços de desporto que produzimos à luz dos novos desafios. Devemos ter uma atitude de abertura ao mundo e introduzir as mudanças necessárias para aproximarmos as práticas desportivas das pessoas.” (Abel Correia, 2001). Assim, cabe ao serviço desportivo municipal procurar dotar os seus concelhos de infra-estruturas modernas e flexíveis que possam prestar uma oferta desportiva de qualidade aos seus munícipes, de modo a complementar e a colaborar com as organizações desportivas existentes, concretizando na prática, o direito à prática desportiva. Desta forma, o serviço desportivo municipal, tem como principal preocupação,. centrar. as. suas. actividades. desportivas. nas. instalações.

(14) desportivas, já que estas e os seus equipamentos, são um dos suportes principais para a prática desportiva. Segundo Constantino (1999), os espaços para a prática do desporto são uma. questão. nuclear. na. intervenção. das. autarquias. em. matéria. de. desenvolvimento desportivo local. Acrescentando ainda que, para que se possa responder às necessidades de prática desportiva das populações, é necessário dotar a decisão política de estudos adequados sobre a realidade desportiva local, de modo a que se conheça a situação num dado momento e a sua previsível evolução. Beatriz Pereira (2002), diz ainda que as infra-estruturas desportivas devem ser concebidas de forma a dar resposta às necessidades específicas da população de cada autarquia. Já segundo Gallardo e Jiménez (2004), o êxito de uma instalação desportiva, está condicionado pelo seu desenho e a sua construção. Assim, todas as fases da vida de uma instalação desportiva são importantes, desde que surge a ideia da criação de uma instalação desportiva, passando pelo período de funcionamento, finalizando com o seu fecho. A construção de uma instalação desportiva passa por várias fases, são elas: o planeamento, a decisão, a concepção, o concurso, a execução e a sua gestão. Neste trabalho, iremos abordar com algum pormenor estas seis fases de vida de uma instalação desportiva, sendo, no entanto, algumas merecedoras de especial atenção. O desenvolvimento que o desporto municipal tem vivido nos últimos anos, tem levado consigo a necessidade de construir novas instalações desportivas para responder às necessidades dos cidadãos. A rapidez com que têm sido desenhadas e construídas têm tido importantes consequências, sobretudo na sua funcionalidade e qualidade. Constantino (1999) afirma que, em Portugal existem grandes carências no que diz respeito às diferentes tipologias de equipamentos, estando a solução, na adopção de soluções de qualidade que valham sobretudo pelo valor estético das opções tomadas, pela flexibilidade e sobriedade das soluções, pela capacidade de utilização variada e pela economia de todos os elementos, respondendo às necessidades de prática desportiva das populações..

(15) É por estes motivos que afirmamos que, nas instalações desportivas de nova construção, deveria aplicar-se uma metodologia que permitisse, ao mesmo tempo, racionalizar o custo da sua construção, assim como nas necessidades da gestão posterior..

(16) 2. Revisão da Literatura 2.1. Instalações Desportivas. “(…) espaço de acesso público organizada para a prática. de. actividades. desportivas,. podendo. ser. constituído por um espaço natural adaptado ou por espaço edificado, incluindo áreas de serviços anexos e complementares. (Decreto-Lei n.º317/97 de 25 de Novembro). 2.2. Tipologia das Instalações Desportivas. “(…) as características, as tipologias e a distribuição geográfica dos espaços desportivos devem obedecer a uma adequada articulação com os demais factores de desenvolvimento desportivo local. (Constantino, 1999). Andrés (cit. por Nascimento, 2000), partilha de uma mesma opinião, e vai mais longe, afirmando que a tipologia das instalações desportivas deveriam ter em consideração o espírito e o carácter do local e da população a quem se dirige. Tendo em atenção todos os aspectos anteriormente citados, os legisladores fizeram constar na LBSD (Lei de Bases do Sistema Desportivo) que: - art.º36 (infra-estruturas do cap.IV, Administração Pública Desportiva) da Lei n.º1/90 de 13 de Janeiro. Assim, e de acordo com a Lei de Bases do Sistema Desportivo, as infraestruturas desportivas devem ser concebidas de forma a dar resposta às necessidades específicas de cada Autarquia. Para que tal possa acontecer, Nascimento (2000), baseando-se na lei anteriormente referida, defende que, relativamente à questão da construção de instalações desportivas, as Autarquias locais deverão:.

(17) •. Criar infra-estruturas desportivas nos locais de. implantação das colectividades, beneficiando o património existente; •. Construir um complexo desportivo que integre. um estádio municipal com um campo de futebol relvado respectivo campo de apoio, pista de atletismo, campo de ténis, piscina, modalidades radicais e outras valências de modo a perspectivar correctamente o futuro; •. Construir e animar posteriormente um circuito. de manutenção; •. Rentabilizar o melhor possível os equipamentos. desportivos existentes, de forma assegurar uma maior rentabilidade desses espaços, em perfeita consonância com as colectividades e as escolas, através da realização de protocolos e contratos – programa; •. Criar zonas desportivas de reduzida dimensão,. que. possibilitem. diversificada. e. uma. prática. permitem. desportiva. uma. maior. descentralização dos utentes no Conselho; •. Definir um modelo tipo de infra-estruturas. desportivas concelhias cobertas e descobertas, de forma a beneficiar clubes e escolas do 1ªCiclo do Ensino Básico, Pré-Primário e Jardim-de-infância; •. Procurar que em todas as novas urbanizações. sejam construídas infra-estruturas desportivas de ar livre, integradas no Plano Director Municipal.. Com a crescente evolução tecnológica e a crescente dimensão social do desporto na nossa sociedade contemporânea, é exigida, cada vez mais, uma maior qualidade das estruturas desportivas. Assim, o decreto-lei n.º 317/97,.

(18) introduziu uma nova classificação das estruturas desportivas, mais centrada no tipo de actividades nelas desenvolvidas, classificando-as em estruturas de: - Base Recreativa – que são todas aquelas que se destinam a actividades desportivas de carácter informal no âmbito das práticas recreativas de manutenção e lazer activo (ex: pátios desportivos, todas as instalações destinadas à animação desportiva informal); - Base Formativa – concebidas para a educação desportiva de base, no âmbito do ensino e do associativismo desportivo (ex: salas de desporto, pequenos ginásios e polivalentes exteriores); - Especializadas – criadas e organizadas para actividades desportivas monodisciplinares (ex: pistas de atletismo, campos de ténis e quadras de squash); - Especiais – criadas para o espectáculo desportivo e idealizadas para a realização de manifestações desportivas. Estão preparadas para receber público, meios de comunicação social e apetrechadas com meios técnicos indispensáveis aos níveis elevados da prestação desportiva (ex: estádios, piscinas e pavilhões multiusos).. Para além desta classificação, existe uma outra, realizada pelo Instituto Nacional de Desporto (IND), que é utilizada nos documentos de levantamento e caracterização das instalações desportivas nacionais. Esta classificação, tem por base as modalidades desportivas nela desenvolvidas, e são elas: - Grandes Jogos; - Pequenos Jogos; - Pavilhões; - Salas de Desporto; - Piscinas; - Pistas de atletismo; - Especiais.. Sarmento (s/d), complementa ainda que, quaisquer que sejam as características de uma instalação desportiva, estas devem respeitar um conjunto de pressupostos relativos à sua relação com os diversos tipos de utilizadores, tais como:.

(19) •. Qualidade para os praticantes;. •. Qualidade para os espectadores;. •. Qualidade para os jornalistas;. •. Meios técnicos para as televisões;. •. Elevados níveis de segurança;. •. Meios de socorro;. •. Acessibilidades.. 2.3. Ordenamento e Planeamento das Instalações Desportivas. “Planear. pressupõe. antecipar. os. acontecimentos. futuros, não esperando a sua ocorrência para reagir.” Sanches (cit. por Pires, 2000). Para que seja efectuado um bom planeamento, é necessário ter em conta todas as alterações que estão a acontecer em todos os sistemas de práticas desportivas. Segundo Sarmento (s/d), esta fase, corresponde a uma das mais importantes para os gestores desportivos e para os políticos, já que, a planificação. de. novas. instalações depende. de. opções políticas e. do. conhecimento do mercado, quer no que diz respeito à tipologia das práticas desportivas, às tradições das populações em causa e os eventuais projectos de desenvolvimento em curso. Madureira e Mestre (2002), salientam a importância da contínua evolução do bem-estar económico da sociedade actual, que levou a múltiplas alterações na forma de viver e de estar. Como tal, é necessário ter em atenção as especificidades e necessidades das populações potenciais, das suas preferências, das suas múltiplas facetas e.

(20) das suas aspirações no que respeita às actividades desportivas e de tempos livres. Segundo Constantino (1994), planificar equipamentos desportivos deve significar atender às necessidades e definir prioridades, evitando duplicidades e eliminado excessos. Para isso, é necessário que os políticos de cada Município possuam estudos que lhes permitam conhecer a realidade desportiva do seu Conselho, na sua previsível evolução. O mesmo autor, afirma ainda que o planeamento de instalações desportivas deve pertencer a uma estratégia concertada, onde se reúnam todas as preocupações, desde uma ocupação equilibrada do solo com a qualificação do espaço e do cidadão. É aqui que entra em acção o Plano Director Municipal, que deve contemplar diferentes soluções ao nível dos equipamentos desportivos, assim como na definição de uma estratégia de desenvolvimento do Município. O autor acrescenta ainda que, a oportunidade e a racionalidade de um equipamento desportivo tem de surgir em primeira instância, para satisfazer necessidades desportivas de uma determinada população, assim, para que isso seja possível é necessário que: a) Se conheçam as necessidades da população a que se destina o equipamento; b) Se estabeleçam prioridades face às necessidades expressas; c) Se tenha uma noção clara sobre os custos financeiros da operação (terreno + construção + funcionamento); d) Se opte por um equipamento capaz de satisfazer as necessidades dos utilizadores e de onerar o menos possível os custos decorrentes do seu funcionamento, manutenção e enquadramento; e) Se defina um programa de construção. Desta forma, e segundo Faria (2002), as análises para lá dos aspectos sócio-demográficos, devem orientar-se para o levantamento e identificação das características e tendências presentes nas estruturas associativas do território, detendo-se igualmente nos aspectos respeitantes às alterações de motivação, dos programas e das formas de organização do desporto entra a população mais.

(21) jovem, quer no quadro das actividades escolares e extra-escolar, quer no âmbito da ocupação de tempos livres. Também há que ter em conta os sectores da população que, em ritmo crescente, se interessam por outras formas de prática desportiva, no âmbito das actividades recreativas, de tempos livres, de manutenção, incluindo os adeptos não organizados nos chamados desportos radicais e as actividades desenvolvidas em condições mais próximas da natureza. O autor acrescenta que, a situação local relativamente ao contexto turístico regional, deve igualmente ser ponderada, dada a importância da clientela turística potencial para os diversos domínios da vida económica local (equipamentos diversificados, transportes, comércio, serviços,…). Com as suas necessidades específicas no âmbito das práticas desportivas, este tipo de utilizadores potenciais, poderá ditar soluções tipológicas e organizativas que integrem componentes adaptadas à sazonalidade dos respectivos fluxos de ocupação temporária. Os trabalhos desenvolvidos na etapa de criação de equipamentos deveriam conduzir ao estabelecimento de um plano estratégico ou plano director para os espaços de desporto e tempos livres, articulados com o Plano Director Municipal e outros planos de ordenamento do território, no qual se consignariam os objectivos, os princípios, os referenciais de programação e as condicionantes gerais para os espaços a desenvolver. (Constantino, 1999) Os aspectos económicos do plano, designadamente no que se refere aos custos de realização e de funcionamento, são factores que devem ser analisados ainda nesta etapa, por constituírem matéria decisiva para a viabilidade das estratégias de desenvolvimento assumidas. Estes aspectos implicam uma avaliação realista dos custos de criação e de exploração para as diversas opções, como a determinação dos valores limites correspondentes aos patamares inferiores de utilização ou frequência mínima admissível. Assim se poderá verificar se os pressupostos técnicos adoptados para que as intervenções se considerem realizáveis ou viáveis, contexto populacional e territorial em questão. Os resultados desta análise, poderão levar a inflectir nos propósitos iniciais de um plano, e a considerar formas de integração de equipamentos dos vários tipos, de modo a introduzir economias de escala e consequentes reduções nos custos fixos de exploração. (Faria, 2002).

(22) Para o mesmo autor, as medidas de integração devem assumir-se como regra, em especial nos grandes centros urbanos, onde as probabilidades de captação de um maior número de utentes para diferentes actividades e disciplinas desportivas, são mais elevadas. Nos aglomerados com menos expressão populacional, em que os encargos associados ao funcionamento dos equipamentos de maiores dimensões se afigurem desproporcionados, a via mais razoável consistirá na parcialização das intervenções, com opção prioritária pelos equipamentos mais simples e polivalentes, que assegurem a plena ocupação e custos de funcionamento mais toleráveis. (Faria, 2002) Por essa via, a previsão de equipamento de nível hierárquico superior, mais complexos, mais caros ou que requeiram uma base populacional mais ampla, devem remeter-se para os planos integrados regionais ou iniciativas intermunicipais, de modo que cobrindo maiores áreas territoriais e populacionais, se possibilitem condições de serviço mais eficientes e níveis de exploração sustentáveis. (Faria, 2002) Para a decisão da definição das necessidades de novos equipamentos, que de alguma forma relacionam a dimensão dos equipamentos com a população a servir. Alguns desses indicadores recorrem a técnicas de análise sofisticadas que só justificam a sua aplicação, quando se trata da construção de equipamentos para manifestações desportivas especiais, de responsabilidade hierárquica superior, revestindo-se assim de natureza pouco comum, pouco utilizada e nem sempre de fácil obtenção. No que diz respeito à previsão de equipamentos de âmbito local ou regional, destinados a prestar serviços básicos, recorre-se a métodos de cálculo mais simples, são eles: •. Método urbanístico ou dos “standars” – aplicação directa de um cálculo matemático em que se multiplica um determinado coeficiente de área útil desportiva por habitante de uma determinada zona geográfica;. •. Método sociológico – consiste em observar e estudar os comportamentos sociais através das suas resultantes desportivas, e tentar fazer coincidir a oferta de equipamentos desportivos com o que se supõe ser a procura não satisfeita;.

(23) •. Método dos ajustes locais – consiste em avaliar as carências de equipamentos, comparando várias zonas, e tentando superar os défices através de um nivelamento pelas zonas que melhores estão equipadas;. •. Plano de aproximações sucessivas – os equipamentos desportivos são pensadas para a concretização de objectivos bem definidos de uma determinada política desportiva. Para o efeito, são elaborados ciclos de desenvolvimento, baseados em diferentes variáveis, objecto de um estudo rigoroso: - Crescimento demográfico previsto; - Eventuais movimentos migratórios; - População escolar e sua evolução; -Taxa de cobertura escolar em instalações desportivas; -Distribuição territorial; - Cultura e tradição desportivas; - Tradição turística e nível de cobertura hoteleira; - Técnicos existentes; - Estudo dos equipamentos existentes; - Oferta do associativismo desportivo e seu dinamismo; - Recursos urbanos e ambientais; - Peso relativo do sector público e do sector privado.. •. Agrupamento de equipamentos – em complemento ao planeamento de infra-estruturas desportivas, deve ter-se sempre em conta a questão do agrupamento ou dispersão dos equipamentos a implementar. Ambas as hipóteses são consideráveis, contudo Há que ter em atenção que cada caso é um caso e que o essencial é ter em conta o tipo de espaços a ocupar, bem como quem vão ser os seus principais utilizadores, não obstante que o agrupamento de várias tipologias de equipamentos num mesmo complexo, introduz economias de escala que facilitam a gestão, reduzindo o custo ao nível do pessoal e da respectiva manutenção. (Constantino, 1994).

(24) Contudo, o modelo mais utilizado em termos europeus, segundo Sarmento (s/d), é aquele que é designado por área desportiva útil por habitante (M²/hab.). Este “modelo”, apresenta uma grelha de cinco níveis, preconizando um nível designado de bom para valores entre os 4.00 M²/hab. e os 7.99 M²/hab.. Também são utilizados, a área e o raio de influência por e o número de habitantes por instalação desportiva (Sarmento, s/d). Para uma correcta planificação de qualquer instalação desportiva, é necessário (Sarmento, s/d): - Detectar oportunidades; - Executar estudos de pré-viabilidade; - Estudar os produtos a oferecer; - Conhecer o mercado; - Promover estudos técnicos; - Identificar os recursos necessários; - Elaborar um programa.. Já Constantino (1999), afirma que para a realização de uma avaliação das necessidades da população, é necessário considerar factores como: •. O contexto sócio-demográfico das populações;. •. A dimensão e carência de população jovem em idade escolar;. •. O perfil demográfico das populações;. •. A composição social e etária;. •. O contexto desportivo e cultural;. •. A capacidade de atracção turística;. •. Os recursos urbanos e ambientais;. •. A natureza e características do tecido associativo.. O autor, complementa ainda que é necessário dispor de estudos que permitam conhecer a natureza da procura desportiva, assim como, detectar as variações existentes na segmentação da procura, no plano dos gostos e das preferências das populações estudadas. Somente após o levantamento das necessidades da população, é que se pode estabelecer um programa de.

(25) construção de equipamentos que possam responder funcionalmente a essas necessidades.. “(…) cada município é um caso distinto e como tal deve ser considerado.” (Constantino, 1994). Relativamente aos custos de investimento, o autor afirma que o terreno é, na maioria dos casos, o aspecto fundamental para a construção de um equipamento desportivo. Salienta ainda para o facto da inexistência de um lei de solos que proteja os municípios na afectação de parcelas de terreno para os equipamentos, o que não facilita o encontrar de soluções. Existe um conjunto de factores que se deve ter em conta, aquando de escolha de um terreno para a construção de um equipamento desportivo, que segundo Constantino (1994), são: •. Distância dos estabelecimentos escolares;. •. Segurança. na. ligação. entre. o. equipamento. desportivo. e. os. estabelecimentos escolares (acesso directo, zona pedonal, estrada, etc.); •. Acesso dos utilizadores;. •. Acesso do público;. •. Acesso de veículos de transportes colectivos e de segurança;. •. Áreas disponíveis para estacionamento;. •. Enquadramento paisagístico e distância da zona habitacional.. Ainda em relação aos custos, a construção propriamente dita da instalação é o passo que se segue. Aqui, as escolhas são variadas e devem ir ao encontro dos objectivos do equipamento a construir. (Constantino, 1994) Os tempos de construção, segundo o autor, são também um factor de ponderação,. assim. como. as. coberturas,. paredes,. janelas,. pavimentos. (durabilidade, rigidez ou elasticidades, manutenção, aquecimento e ventilação, equipamentos sanitários, iluminação, espaços destinados ao público). O essencial parece ser o de ter em consideração o tipo de espaços e quem serão os seus principais utilizadores..

(26) Segundo Gallardo e Jiménez (2004), para se poder planificar instalações desportivas e oferecer uma melhor resposta aos seus utilizadores é necessário passar por 3 fases, são elas: •. Fase 1 – Detecção do quadro de necessidades, definição dos espaços desportivos e complementares que uma instalação desportiva deve ter, elaboração de um anteprojecto da instalação desportiva;. •. Fase 2 – Definição de um plano de uso, portador de um programa de ofertas das características essenciais;. •. Fase 3 – Elaboração de um projecto de atendimento aos requisitos do plano de uso; desenho das diferentes circulações; dimensões do espaço, controlo centralizado de acesso e instalações, qualidade dos materiais, consumo energético.. Rey e Muniz (cit. por Gallardo e Jiménez, 2004), completam dizendo que, dentro da gestão própria das instalações desportivas é necessário considerar: •. A programação deve ajustar-se aos hábitos locais;. •. O desenho da instalação deve estar junto com a gestão funcional das instalações desportivas.. Ainda dentro do desenho das instalações, os mesmos autores afirmam que este deve conter: •. A polivalência – que é a vantagem mais evidente da maior flexibilidade de uso;. •. As soluções distributivas – a distribuição das partes da instalação deve conter todas as actividades;. •. Os automatismos – a técnica põe à disposição das instalações numerosos aparelhos que podem ser empregues para diversas funções;. •. Os serviços acessórios – as instalações podem estar integradas por espaços destinados a outras actividades recreativas e sociais, devendo para isso, haver uma separação espacial e temporal das diversas actividades..

(27) Sarmento diz-nos que (s/d), para elaboração de um plano de uma instalação desportiva é necessário ter em conta que o dimensionamento deste tipo de instalação esteja de acordo com o número e tipo de utilizadores, a frequência e o tipo de actividades a desenvolver. Igualmente importante é a determinação do local para a instalação, que deve respeitar os diversos interesses e estratégias, privilegiando a proximidade das zonas residenciais, escolares, comerciais, laborais, de lazer ou em complementaridade de outros equipamentos sociais. O mesmo autor afirma ainda que, é importante também ter em conta os estudos de viabilidade económica, devendo ser analisadas qual o impacto das modalidades escolhidas, o número de funcionários a afectar ao projecto, os custos previsíveis de construção e de manutenção e a previsão a médio e a longo prazo das receitas. Ao nível do projecto da instalação, os arquitectos ou a equipa dos projectistas devem ter o máximo cuidado na definição dos espaços desportivos e não desportivos, na escolha criteriosa dos materiais, na planificação dos acessos e nos trajectos dos diversos tipos de utilizadores, funcionários e espectadores. (Sarmento, s/d) Para a concepção de uma instalação desportiva, o autor indica que é necessário passar por dois momentos, a elaboração de um cadernos de encargos, onde esteja muito bem definida todas as dimensões, características técnicas, acabamentos e equipamentos e um plano de utilização onde esteja expresso, com o maior rigor possível, o programa de utilização previsto e os programas globais e parcelares de manutenção dos diversos equipamentos. “A programação de equipamentos deve atender à crescente segmentação da prática desportiva, que se traduz em diferentes expressões e práticas do desporto…a fase de programação dos equipamentos desportivos supõe a utilização de conjuntos das diferentes tipologias que permitam satisfazer não apenas a diversidade das procuras desportivas, traduzido ao nível das possibilidades de modalidades a praticar, como também a pluralidade das procuras desportivas, traduzido ao nível das diferentes maneiras de praticar uma mesma modalidade (Constantino, 1999)..

(28) Segundo o mesmo autor, todo o processo de programação deverá decorrer de uma visão integrada, quer com o planeamento, quer com a gestão e para tal, é necessário que haja uma actuação de uma equipa multidisciplinar, para que estejam presentes vários tipos de saberes técnicos das diferentes áreas de conhecimento. Segundo Faria (2002), esta fase requer um cuidado especial, em que é desenvolvida uma optimização dos recursos disponíveis, de modo que as tipologias adoptadas sejam calibradas e ajustadas às realidades e características locais, correspondendo às necessidades e características das diferentes modalidades desportivas e as formas de as praticar. O mesmo autor, salienta ainda que deverão aflorar-se outros aspectos ligados à composição, diversificação e integração de serviços, numa perspectiva virada para a criação de equipamentos que sejam acessíveis às famílias como entidade colectiva, e permitam a ocupação dos tempos livres do conjunto dos seus membros, em actividades desportivas e recreativas de natureza diversificada e adaptada aos vários escalões etários. Também deve ter lugar, nesta fase, a análise dos padrões de flexibilidade e polivalência. Salvo os casos em que o plano se dirige especificamente para a criação de um equipamento monodisciplinar ou especializado, para a realização da maioria das instalações, é preferível adoptar soluções flexíveis e integradas que permitam responder a um conjunto variado de actividades. É necessário ter em atenção que, de tais opções, não dependerá somente a escolha das dimensões, mas também dos pavimentos desportivos em salas e pavilhões polivalentes, ou de estabelecimento das profundidades em piscinas mistas destinadas ao ensino e também à competição, por exemplo. Em todo o caso, “as opções que se tomarem terão sempre que se constituir como soluções de compromisso, salvaguardadas as exigências desportivas, de segurança e funcionalidade exigíveis, e após a análise cuidada das diversas componentes que é necessário integrar para o correcto desenvolvimento das várias actividades desportivas”. (Faria, 2002) O desenho da instalação desportiva é um factor extremamente importante que vai condicionar todo o tipo de gestão da instalação, a qualidade dos serviços e os custos gerais de exploração. Tendo em conta todos estes factores, torna-se.

(29) necessário prever os aspectos que poderão influenciar todo o funcionamento da futura instalação. (Rodrigues, 2000) Constantino e Gonçalves (1989), referem alguns critérios que se devem definir no desenho de uma instalação desportiva: •. Critérios funcionais – pretende ser o guia de actuação para o correcto. desenvolvimento. das. actividades. desportivas. e. o. funcionamento racional da instalação. Para que tal possa vir acontecer é necessário que haja uma completa noção da finalidade principal do equipamento desportivo, da diferenciação das áreas, do tipo de utilização e qualidade dos materiais. Desta forma, devem considerar-se no desenho de uma instalação: - Áreas desportivas; - Áreas de serviços; - Áreas de espectadores. •. Critérios dimensionais – a finalidade primordial deste conceito é dimensionar todas as dependências ou área que englobam, ou intervêm. numa. instalação.. Devem. procurar. o. máximo. de. aproveitamento sem desperdício de espaço; permitir a localização e dimensão correcta das dependências, fazer cumprir as normas vigentes e lay-out dos campos. •. Critérios ambientais – são as condicionantes exigidas para cada área com a finalidade de conseguir um grau de conforto óptimo.. •. Critérios de correlação – é um critério de inter-relação entra as várias áreas de edificação da infra-estrutura que permitirão, no futuro, uma gestão mais eficaz do equipamento, uma manutenção mais adequada com custos mais baixos e uma funcionalidade racional.. “Uma autarquia deve preocupar-se também em equilibrar a oferta de espaços para a prática do desporto entre o que são as necessidades de actividade motora da maioria dos praticantes com as necessidades e interesses particulares de aperfeiçoamento da minoria de praticantes de alto nível”. (Constantino, 1999).

(30) Em suma, para Constantino (1994), o planeamento de equipamentos desportivos não pode ser visto isolado do planeamento e do orçamento global do território de um determinado município. È no âmbito dos Planos Directores Municipais que devem ser encontradas as diferentes soluções ao nível dos equipamentos desportivos no seio das quais se deve definir a estratégia global de desenvolvimento proposto e a estratégia sectorial para o desenvolvimento desportivo do município. Já segundo Rodrigues (2000), a problemática do ordenamento do território tem vindo a ganhar cada vez mais importância na política municipal, devido a uma maior consciência por parte dos cidadãos quanto ao direito à defesa de uma vida mais. saudável.. Desta. forma,. o. poder. Local,. deve. assumir. as. suas. responsabilidades de forma a responder às necessidades da sua população. Importa ainda referir que na Carta Europeia do Ordenamento do Território (1993) – CEOT, é definido um conjunto de objectivos específicos para as diferentes áreas geográficas, estando estes ligados às questões ambientais. Assim, e de acordo com a Constituição da República, lei n.º11/87 de 7 de Abril do art.º9, alínea e), “é necessário proteger e valorizar o património cultural do povo português, defender a natureza e o ambiente, preservar os recursos naturais e assegurar um correcto ordenamento do território”.. “A política de ordenamento do território e de urbanismo define. e. integra. Administração. as. Pública,. acções. promovidas. pela. assegurar. uma. visando. adequada organização e utilização do território nacional, na perspectiva da sua valorização, designadamente no espaço. europeu,. tendo. como. finalidade. o. desenvolvimento económico, social e cultural integrado, harmonioso e sustentável do País, das diferentes regiões e aglomerados urbanos” (Lei n.º48/98 de 11 de Agosto). A fase que se segue ao planeamento é designada por decisão, em que se aprova ou não o planeamento que foi efectuado..

(31) Depois de devidamente planeada cabe aos superiores decidir acerca da sua aceitação ou não. Se o projecto for reprovado, termina aqui o ciclo de vida de uma instalação desportiva. Caso contrário, se o projecto for aprovado, passa-se à fase seguinte – a concepção.. 2.4. Identificação da Instalação Desportiva através das Cartas Desportivas 2.4.1. Plano Desportivo Municipal. “Conjunto de acções e processos desenvolvidos pelo Município com o objectivo de cumprir as competências que lhes são atribuídas pela legislação em vigor no domínio do desenvolvimento desportivo e que este assume sob a forma de Plano de Actividades e Política Desportiva Municipal” (Constantino e Feio, s/d). A este, segundo o artigo 70º, do Decreto-Lei nº380/99, de 22 de Setembro, compete estabelecer princípios e os critérios subjacentes a opções de localização de infra-estruturas, equipamentos, serviços e funções. Uma vez que o desporto é um direito de todos os cidadãos, cabe aos municípios implementar um processo estratégico para actuar no ramo desportivo, assim como, criar condições para o acesso de todos à prática do desporto. Assim, torna-se necessária que a oferta de equipamentos desportivos seja adequada à população. Desta forma, e segundo Carvalho (cit. por Madureira e Mestre, 2002), a programação de equipamentos implica o conhecimento da complexa realidade municipal, a que os diferentes tipos de equipamentos devem das respostas tendo em conta as várias dimensões de prática desportiva. Para tal, é necessário que, aquando da programação de equipamentos se tenha em consideração os seguintes critérios:.

(32) •. As efectivas necessidades da população;. •. As características sócio-culturais e urbanísticas do município;. •. A dinamização da política desportiva municipal;. •. Uma visão integrada e estratégica da actividade desportiva articulando-a com outras actividades: (Madureira e Mestre, 2002). Este plano deve assentar no conhecimento pormenorizado da realidade, definir os objectivos de acção, os meios necessários e as actividades a desenvolver sob a forma de programas, e está inserido no Plano de Desenvolvimento do Concelho. (Constantino e Feio, s/d) Segundo os mesmos autores, este plano procura definir estratégicas de desenvolvimento, especificar os meios a mobilizar, determinar as fases de acção e delimitar as áreas de intervenção. Para tal, é importante haver uma informação à comunidade, uma participação democrática, uma programação coordenada e uma definição de responsabilidades. Para os autores, o objectivo da elaboração de um Plano Desportivo Municipal é melhorar o acesso à participação desportiva e elevar a qualidade dessa participação. Aqui, os clubes desportivos constituem um elemento importante para o acesso ao desporto, contudo, sozinhos, não são capazes de garantir esse acesso. Então, é importante não só apoiá-lo, como também lançar iniciativas de conteúdo democratizador, procurando identificar as necessidades expressas pelos vários grupos da população, definindo as potencialidades existentes e garantindo a gestão social democratizadora desde a programação até à acção quotidiana. Constantino e Feio (s/d), afirmam ainda que, para a elaboração do Plano Desportivo Municipal é de extrema importância conhecer a realidade do município. Assim, é importante ter em conta o número de clubes e associações de cultura, recreio e desporto; o número de sócios, de praticantes e o número de modalidades desportivas; o número de praticantes federados por modalidade e no global; o número de escolas, quer primárias, quer do ensino básico, quer do secundário; o número de instalações desportivas em escolas e a sua caracterização; o número de alunos e professores de educação física; o número.

(33) de agentes técnicos (animadores, treinadores, etc.); as instalações sociais (o tipo, as dimensões, as suas características, etc.); instalações desportivas (o tipo, as dimensões, a iluminação, o pavimento, os anexos, etc.); o material desportivo; o número de instalações desportivas privadas. Os autores complementam dizendo que é importante não ter só em conta os aspectos de natureza material, mas também saber o modo como a população dessa zona “vive” o desporto (as suas aspirações, os obstáculos que se deparam no acesso à prática desportiva). Desta forma, torna-se necessário complementar o quadro da situação desportiva local com estudos de natureza qualitativa e interpretativa. Já segundo Constantino (1994), num Plano Desportivo Municipal é fundamental dar uma especial atenção aos equipamentos desportivos. Assim, a oportunidade e a racionalidade de um equipamento desportivo deve surgir em primeira linha., para que possa satisfazer as necessidades desportivas de uma determinada população. Para tal, é necessário que se conheçam as necessidades da população a que se destina o equipamento; que se estabeleçam prioridades face às necessidades expressas; que se tenha uma noção clara relativamente aos custos financeiros da operação (terreno/construção/financiamento); que se opte por um equipamento capaz de satisfazer as necessidades dos utilizadores e de diminuir o mais possível os custos decorrentes do seu funcionamento, manutenção e enquadramento; que se defina um programa de construção. Para que isto seja possível, Pires (2000), afirma que é importante dotar a decisão política de estudos adequados sobre a realidade desportiva do Município, de modo a que se conheça não apenas a situação num dado momento como a sua previsível evolução. Também não se pode esquecer que o planeamento de equipamentos desportivos tem de estar de acordo com o planeamento e ordenamento global do território do Município.. “Planear equipamentos desportivos deve significar atender às necessidades e definir prioridades, evitando duplicidades e excessos”. (PIRES,2000).

(34) Assim,. cabe. fundamentalmente. ao. Plano. Director. municipal,. a. responsabilidade de estabelecer os “princípios e os critérios subjacentes a opções de localização de infra-estruturas, equipamentos, serviços e funções “( artigo 70º, do Decreto – Lei n.º 380/99, de 22 de Setembro). Desta forma, a elaboração da Carta Desportiva Municipal de Equipamentos Desportivos, está enquadrada no Plano Municipal do Desenvolvimento do Território e constitui um instrumento de planeamento do território, de nível local. (Madureira e Mestre, 2002) As mesmas autoras, afirmam que, para que se possa realizar um planeamento integrado e racional de equipamentos desportivos de base, é essencial que contemple em si a diversidade de funções sociais atribuídas à prática desportiva, para que esta seja acessível a todos, permitindo o planeamento e ordenamento, equilibrado e harmonioso do território. É nesta perspectiva, que se torna mais adequado que o documento que reflecte a política desportiva do município se designe por “Carta Desportiva Municipal”, uma vez que está em causa a intervenção e avaliação de uma multiplicidade de factores, muito para além da simples programação de instalações desportivas.. 2.4.2. Carta Desportiva Municipal. “(…) instrumento de planeamento desportivo, que permite aos municípios detectar e estudar as carências e as assimetrias das infra-estruturas desportivas(….)” (Pires, 2000). A elaboração da Carta Municipal de Equipamentos Desportivos, encontrase enquadrado no âmbito dos planos municipais de desenvolvimento do território (PMOT)..

(35) “(…) a Carta Desportiva Municipal desempenha um papel. fundamental. enquanto. instrumento. de. planeamento urbano e de desenvolvimento sócioeconómica do município).” (Madureira e Mestre, 2002). A importância deste documento exige que seja estruturado de forma a permitir uma variedade de análises, com as quais seja possível: - A detecção de carências e assimetrias na rede existente; - O conhecimento das características da população a que se destina, avaliando os seus interesses e hábitos; - O levantamento das características físicas dos equipamentos desportivos existentes, da oferta que asseguram e do quadro institucional que garante o seu funcionamento; - A elaboração de estudos multidisciplinares de enquadramento da actividade desportiva; - O conhecimento das características da estrutura física do concelho e da evolução urbana prevista em planos municipais.. Só depois de ter em atenção todos os aspectos anteriormente referidos é que se pode prosseguir com o processo. Assim, estabelecem-se novos parâmetros: •. A identificação de terrenos que se encontrem definidos para o uso desportivo em PMOT ou loteamentos;. •. Reservar os terrenos necessários para que seja cumprido o índice de referência de quatro metros quadrados de área útil desportiva por habitante, de acordo com as normas estabelecidas;. •. Definir tipologias de localização e equipamentos de acordo com as necessidades específicas e as características da população e também a evolução demográfica prevista;.

(36) •. Ter uma perspectiva de utilização racional e multifuncional das instalações desportivas;. •. Apostar em modelos de gestão que podem ser públicos, privados ou mistos, e que permitam melhorar qualitativamente a prestação de serviço à população;. •. Hierarquizar as intervenções na rede de acordo com prioridades bem definidas. (Madureira e Mestre, 2002). Da análise destes parâmetros, é possível verificar que para a elaboração de uma Carta Desportiva Municipal, é necessário uma equipa pluridisciplinar e o envolvimento da população (praticantes, dirigentes, formadores,…), para que, desta forma, se possa trabalhar em equipa e todos possam dar o seu contributo para uma melhoria da qualidade de prática desportiva. (Madureira e Mestre, 2002) Para Rodrigues (2000), a Carta de Equipamentos Desportivos deve ser encarada como um instrumento de planeamento desportivo, permitindo ao município detectar e estudar as carências das infra-estruturas desportivas; estudar as possibilidades de recuperação, adaptação e optimização da gestão, de maneira a que rentabilize os equipamentos; definir critérios urbanísticos coerentes e integrados na programação de instalações, satisfazendo as necessidades da população; identificar os terrenos já propostos no PMOT (Plano Municipal de Ordenamento do Território); promover estudos que permitam compreender as dinâmicas sociais de forma a poder integrá-las na gestão municipal, assim como, desenvolver os meios públicos e privados, de maneira a encontrar modelos de gestão. O mesmo autor, refere ainda que para melhor se entender o quão importante é a existência de uma Carta de Equipamentos Desportivos, deve-se recorrer ao Despacho Normativo n.º78/85, de 21 de Agosto, no qual se estipula um conjunto de regras destinadas a uniformizar os tipos de equipamentos desportivos, o Decreto –Lei n.º69/90, de 2 de Março o qual regulamenta os Planos Municipais de Ordenamento do território e prevê para cada Plano diferentes níveis de ocupação e uso do solo (Plano Director Municipal – estabelece a estrutura espacial para os equipamentos, Plano de Urbanização – define os locais.

(37) destinados à instalação dos equipamentos, Plano de Pormenor - apresenta com detalhe a tipologia dos equipamentos, assim como a Lei n.º23/97, de 22 de Julho, sobre as atribuições e competências na alínea f) do n.º4 do artigo 6º, aponta para “gestão, conservação e reparação de equipamentos desportivos”. De acordo com os aspectos jurídicos, não fica qualquer dúvida acerca da responsabilidade das autarquias quanto aos equipamentos desportivos, sendo para isso necessário, dotar as mesmas de recursos financeiros que possam satisfazer as necessidades locais, através da criação de uma rede de infraestruturas integradas no ordenamento do território nacional e numa estreita colaboração com o Poder Central. Torna-se então necessário, que cada município elabore a sua Carta de Equipamentos Desportivos, de forma a não só cumprir com a legislação, mas também, e sobretudo, para que se proceda um planeamento do espaço municipal, indo ao encontro das necessidades da sua população.. 2.5. A Legislação Portuguesa. “(…) para um grande número de juristas, intervenientes no fenómeno desportivo e ainda para a imensidão dos interessados nesta última realidade, desporto e o direito, são como que duas linhas paralelas, sem contactos, seguindo cada uma o seu próprio caminho na ignorância da evolução que a seu lado se regista” (Meirim, 1993 cit. por César Costa, 2001). Ao nível jurídico, e no caso específico das piscinas, não existe uma definição clara e objectiva para o seu funcionamento. Soares (2004), afirma mesmo que não lei própria e específica sobre piscinas. Contudo, no que respeita às instalações desportivas em geral, existe legislação ao nível dos procedimentos necessários para o licenciamento de.

(38) instalações, licenciamento para o funcionamento das instalações, licenciamento da construção das instalações e concursos públicos que importa referir.. 2.5.1.Procedimentos Necessários para o Licenciamento Antes. de. iniciarmos. com. os. procedimentos. necessários para. o. licenciamento das instalações desportivas e equipamentos, achámos pertinente saber alguns dos elementos jurídicos da função autárquica no desporto. Assim, segundo a Lei nº159/99, de 14 de Setembro, artigo 13, nº1, alínea f), o desporto constitui uma atribuição municipal. Daqui, podemos deduzir que, cabe às autarquias criar condições para que a sua população possa praticar desporto. Por sua vez, no artigo 21º, encontram-se descritas as competências dos órgãos municipais no domínio do tempo livre e desporto, estabelecendo-se aí, como competência do município o planeamento, a gestão e a realização de investimentos públicos nos seguintes domínios: •. Parques de campismo de interesse municipal;. •. Instalações e equipamentos de interesse para a prática desportiva e recreativa de interesse municipal;. •. Licenciar e fiscalizar recintos de espectáculos;. •. Apoiar actividades desportivas e recreativas de interesse municipal;. •. Apoiar a construção e conservação de equipamentos desportivos e recreativos de âmbito local.. Da mesma forma, na Lei de Bases do Sistema Desportivo, podemos encontrar a importância dada à infra-estruturas desportivas, que, no artigo 2º, nº2, alínea f), se apela à optimização das infra-estruturas materiais disponíveis. Contudo, é no artigo 36º que se encontram descritas as normas referentes às infra-estruturas desportivas: •. Participação. das. autarquias. locais,. com. o. Governo,. no. desenvolvimento de uma política integrada de instalações e equipamentos desportivos, definida com base em critérios de.

(39) equilibrada inserção no ambiente e em coerência com o integral e harmonioso desenvolvimento desportivo (nº1); •. Definição de normas que condicionem a edificação de instalações desportivas, de cujo cumprimento dependerá a concessão das licenças de construção e utilização, a emitir pelos competentes departamentos públicos (nº2, alínea a));. •. A sujeição das instalações a construir a critérios de segurança e de racionalidade demográfica, económica e técnica (nº2, alínea c)). 2.5.2. O Licenciamento das Infra - Instalações Desportivas. Normas do Decreto-Lei n.º 317/97, de 25 de Novembro Segundo. Meirim. (2002),. este. Decreto-Lei. representa. um. claro. desenvolvimento do exigido pela LBSD e situa-se numa resposta mais abrangente relativamente ao universo normativo das infra-estruturas desportivas, da qual faz igualmente parte o Decreto-Lei n.º 385/99, de 28 de Setembro. Segundo o mesmo autor, impõe-se a criação de instrumentos normativos e de enquadramento das condições de realização das actividades desportivas, no sentido de se promover a qualidade dos serviços oferecidos e melhorar os mecanismos da fiscalização da Administração Pública, designadamente no âmbito das condições funcionais e de segurança, matérias que constituem óbvio desiderato do Estado. O Decreto-Lei n.º 317/97, agrupa as suas normas em 4 capítulos: - Capítulo I – Sobre objecto do diploma e disposições gerais (artigos 1º a 6º); - Capítulo II – Relativo à instalação e funcionamento dos espaços desportivos (artigos 7º a 18º); - Capítulo III – Que se ocupa da fiscalização e do enunciado das sanções a aplicar pela violação das normas inscritas no diploma (artigos 19º a 26º); - Capítulo IV – Contém disposições finais e transitórias (artigos 27º e 28º).

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