• Nenhum resultado encontrado

Gestão da educação inclusiva: um estudo do processo de inclusão da pessoa com necessidades educacionais especiais no sistema de ensino público brasileiro

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Gestão da educação inclusiva: um estudo do processo de inclusão da pessoa com necessidades educacionais especiais no sistema de ensino público brasileiro"

Copied!
290
0
0

Texto

(1)

! !

UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO

GESTÃO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: UM ESTUDO DO

PROCESSO DE INCLUSÃO DA PESSOA COM

NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NO

SISTEMA DE ENSINO PÚBLICO BRASILEIRO

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO EM GESTÃO

MARLI MELO DE ALMEIDA

Orientação: Prof. Doutor Américo Nunes Peres

Prof.ª Doutora Denise de Souza Simões Rodrigues

(2)

II! !

(3)

III! !

MARLI MELO DE ALMEIDA

GESTÃO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: UM ESTUDO

DO PROCESSO DE INCLUSÃO DA PESSOA COM

NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NO

SISTEMA DE ENSINO PÚBLICO BRASILEIRO

Orientação: Prof. Doutor Américo Nunes Peres

Prof.ª Doutora Denise de Souza Simões Rodrigues

UTAD Vila Real – 2013

(4)

IV! !

(5)

V! !!

FICHA CATALOGRÁFICA

!

! Almeida, Marli Melo de.

Gestão da Educação Inclusiva: Um estudo do processo de inclusão da pessoa com necessidades educacionais especiais no sistema de ensino público brasileiro / Marli Melo de Almeida. Vila real: [s.n], 2013.

Orientação: Professor Doutor Américo Nunes Peres

Professora Doutora Denise de Souza Simões Rodrigues

Dissertação (Mestrado) Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

PALAVRAS-CHAVE: Gestão da Educação, Educação Inclusiva, Pessoa com Necessidades Educacionais Especiais.

(6)

VI! !

(7)

VII! !

Dissertação apresentada à Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, como requisito parcial para a obtenção do grau de Mestre.

(8)

VIII! !

(9)

IX! !

DEDICATÓRIA

Aos meus filhos (as) Manoel Fontenele de Castro Neto, Francimar Nazaré Fontenele Ferreira e esposo, Francisco José Fontenele de Castro Júnior, às minhas netas Alanna Emanuelle Fontenele Ferreira, Laissa Rafaelle Fontenele Ferreira e Àgatha Sales Almeida Fontenele dedico esta contribuição teórica.

(10)

X! !!

(11)

XI! !

AGRADECIMENTOS ESPECIAIS

- À Universidade de Trás-Os-Montes – UTAD, pela oportunidade em participar do Curso de Mestrado em Gestão Pública em Portugal;

- À Universidade do Estado do Pará – UEPA por ter tido a iniciativa de estabelecer convênio de Cooperação Técnico-Científica com a UTAD;

- A meu Orientador e minha Orientadora: Prof. Dr. Américo Nunes Peres, Profa. Dra. Denise de Souza Simões Rodrigues, pelas valiosas contribuições, o meu mais profundo reconhecimento;

- À todos (as) que colaboraram direta e/ou indiretamente à elaboração deste projeto, aos quais me reservo o direito de não nominá-los (as) para não ser injusta, a minha morredoura gratidão;

(12)

XII! !

(13)

XIII! !

ÍNDICE GERAL

INTRODUÇÃO ... 1

I.CAMINHOS METODOÓGICOS DA PESQUISA ... 7

II.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: A GESTÃO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA, NO DISCURSO CIENTÍFICO ... 23

2.1.DIALOGANDO COM A TEORIA ... 25

2.2.DEFINIÇÃO DOS CONCEITOS BÁSICOS ... 37

III.CARACTERIZAÇÃO DA REALIDADE SOCIAL ESTUDADA: A ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL PROF.ª ERNESTINA RODRIGUES, EM BELÉM – PARÁ .... 45

IV.GESTÃO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO SISTEMA DE ENSINO PÚBLICO BRASILEIRO: UM ESTUDO DO PROCESSO DE INCLUSÃO DA PNEE NA E.M.E.F. PROF.ª ERNESTINA RODRIGUES EM BELÉM – PARÁ ... 59

4.1.ÓTICA DOS ALUNOS ... 61

4.1.1.CARACTERIZAÇÃO IDENTITÁRIA DOS ALUNOS ENQUANTO SUJEITOS DA INFORMAÇÃO ... 61

4.1.2.CONDIÇÕES SOCIAIS DE VIDA ... 66

4.1.3.CARACTERIZAÇÃO DA PNEE POR NECESSIDADE INDIVIDUAL/ DIFERENÇAS 74 4.1.4.PERCEPÇÃO DOS ALUNOS EM RELAÇÃO AO AMBIENTE ESCOLAR ... 76

4.1.5.COMPREENSÃO DA INCLUSÃO ESCOLAR NA PERSPECTIVA DOS ALUNOS PESQUISADOS ... 80

4.2.ÓTICA DOS(AS) DOCENTES E TÉCNICOS(AS) GESTORES(AS) ... 81

4.2.1.CARACTERIZAÇÃO IDENTITÁRIA ... 81

4.2.2.CONDIÇÕES SOCIAIS DE VIDA ... 84

4.2.3.CONCEPÇÃO DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO P.P.P. DA ESCOLA 91 4.2.4.CONCEITUAÇÃO DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA PRÁTICA PEDAGÓGICA ... 95

4.2.5.MUDANÇAS SÓCIO-PEDAGÓGICAS GERADAS PELA GESTÃO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA PERSPECTIVA DOS ENTREVISTADOS ... 106

4.2.6.O MODELO DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA COMUNIDADE ESCOLAR ... 116

CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 131

(14)

XIV! !

BIBLIOGRAFIA ... 153 ANEXOS

ANEXO A – TABELA Nº 1 – ALUNOS MATRICULADOS NO ENSINO FUNDAMENTAL NA ESCOLA MUNICIPAL PROFA. ERNESTINA RODRIGUES NO SEGUNDO TURNO, CICLO/ SÉRIE DURANTE O ANO LETIVO DE 2009

ANEXO B - TABELA Nº 2 – ALUNOS MATRICULADOS NO ENSINO FUNDAMENTAL NA ESCOLA MUNICIPAL PROFA. ERNESTINA RODRIGUES. SEGUNDO INCLUSÃO DE PNEE E POR TURNO E ANO. ANO LETIVO DE 2009

ANEXO C – TABELA Nº 3 – PESSOAL DOCENTE TÉCNICO E ADMINISTRATIVO DA

ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL ERNESTINA RODRIGUES. ANO LETIVO DE 2009

ANEXO D - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ANEXO E - TÉCNICA DA ENTREVISTA

ANEXO F – TÉCNICA DO QUESTIONÁRIO APÊNDICES

APÊNDICE A - TABELA Nº 01 - “CARACTERIZAÇÃO IDENTITÁRIA DOS(AS) ALUNOS(AS) DA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL PROFA. ERNESTINA RODRIGUES ENQUANTO SUJEITOS DA INFORMAÇÃO, SEGUNDO SEXO”

APÊNDICE B - TABELA Nº 02 - “CARACTERIZAÇÃO IDENTITÁRIA DOS(AS) ALUNOS(AS) DA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL PROFA. ERNESTINA RODRIGUES ENQUANTO SUJEITOS DA INFORMAÇÃO, SEGUNDO FAIXA ETÁRIA”

APÊNDICE C - TABELA Nº 03 - “CARACTERIZAÇÃO IDENTITÁRIA DOS(AS) ALUNOS(AS) DA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL PROFA. ERNESTINA RODRIGUES ENQUANTO SUJEITOS DA INFORMAÇÃO, SEGUNDO GRUPO ÉTNICO”

APÊNDICE D - TABELA Nº 04 - “CONDIÇÕES SOCIAIS DE VIDA DOS(AS) ALUNOS(AS) DA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL PROFA. ERNESTINA RODRIGUES ENQUANTO SUJEITOS DA INFORMAÇÃO, SEGUNDO NÍVEL DE ESCOLARIDADE DOS PAIS”

APÊNDICE E - TABELA Nº 05 - “CONDIÇÕES SOCIAIS DE VIDA DOS(AS) ALUNOS(AS) DA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL PROFA. ERNESTINA RODRIGUES ENQUANTO SUJEITOS DA INFORMAÇÃO, SEGUNDO PADRÃO HABITACIONAL: TIPO DE IMÓVEL”

APÊNDICE F - TABELA Nº 06 - “CONDIÇÕES SOCIAIS DE VIDA DOS(AS) ALUNOS(AS) DA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL PROFA. ERNESTINA RODRIGUES ENQUANTO SUJEITOS DA INFORMAÇÃO, SEGUNDO PADRÃO HABITACIONAL: CONDIÇÃO ATUAL DO IMÓVEL”

(15)

XV! !

APÊNDICE G - TABELA Nº 07 - “CONDIÇÕES SOCIAIS DE VIDA DOS(AS) ALUNOS(AS) DA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL PROFA. ERNESTINA RODRIGUES ENQUANTO SUJEITOS DA INFORMAÇÃO, SEGUNDO PADRÃO HABITACIONAL: LOCALIZAÇÃO DO IMÓVEL”

APÊNDICE H - TABELA Nº 08 - “CONDIÇÕES SOCIAIS DE VIDA DOS(AS) ALUNOS(AS) DA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL PROFA. ERNESTINA RODRIGUES ENQUANTO SUJEITOS DA INFORMAÇÃO, SEGUNDO RELAÇÃO DA RENDA FAMILIAR X CLASSE SOCIAL DE PERTENCIMENTO”

APÊNDICE I - TABELA Nº 09 - “CONDIÇÕES SOCIAIS DE VIDA DOS(AS) ALUNOS(AS) DA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL PROFA. ERNESTINA RODRIGUES ENQUANTO SUJEITOS DA INFORMAÇÃO, SEGUNDO RELAÇÃO DA RENDA FAMILIAR X OCUPAÇÃO SOCIAL DOS PAIS DOS ALUNOS PESQUISADOS”

APÊNDICE J - TABELA Nº 10 - “CARACTERIZAÇÃO DAS PNEE, SEGUNDO NECESSIDADES INDIVIDUAL/DIFERENÇAS”

APÊNDICE K - TABELA Nº 11 - “PERCEPÇÃO DOS(AS) ALUNOS(AS) DA ESCOLA

MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL PROFA. ERNESTINA RODRIGUES ENQUANTO SUJEITOS DA INFORMAÇÃO, SEGUNDO INCLUÍDOS NA ESCOLA, PARTICIPAÇÃO NA PROGRAMAÇÃO ESCOLAR, PARTICIPAÇÃO DE PNEE, SALA DE RECURSOS

MULTIFUNCIONAIS”

APÊNDICE L - TABELA Nº 12 - “PERCEPÇÃO DOS(AS) ALUNOS(AS) EM RELAÇÃO ÀS ADAPTAÇÕES FÍSICAS OCORRIDAS NA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO

FUNDAMENTAL PROFA. ERNESTINA RODRIGUES ENQUANTO SUJEITOS DA INFORMAÇÃO”

APÊNDICE M - MATRIZ ANALÍTICA Nº 01 - “BARREIRAS ENFRENTADAS NO AMBIENTE ESCOLAR PELAS PNEE, NA PERSPECTIVA DOS(AS) ALUNOS(AS) PESQUISADOS(AS) DA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL PROFA. ERNESTINA RODRIGUES ENQUANTO SUJEITOS DA INFORMAÇÃO”

APÊNDICE N: MATRIZ ANALÍTICA Nº 02 - “COMPREENSÃO DA INCLUSÃO ESCOLAR NA PERSPECTIVA DOS(AS) ALUNOS(AS) PESQUISADOS(AS) DA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL PROFA. ERNESTINA RODRIGUES ENQUANTO SUJEITOS DA INFORMAÇÃO”

APÊNDICE O - TABELA Nº 13 - “CARACTERIZAÇÃO IDENTITÁRIA DOS(AS) DOCENTES, TÉCNICOS GESTORES(AS) DA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL PROFA. ERNESTINA RODRIGUES ENQUANTO SUJEITOS DA INFORMAÇÃO, SEGUNDO SEXO E FAIXA ETÁRIA”

APÊNDICE P - TABELA Nº 14 - “CARACTERIZAÇÃO IDENTITÁRIA DOS(AS) DOCENTES, TÉCNICOS GESTORES(AS) DA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL PROFA. ERNESTINA RODRIGUES ENQUANTO SUJEITOS DA INFORMAÇÃO, SEGUNDO ORIGEM”

(16)

XVI! !

APÊNDICE Q - TABELA Nº 15 - “CARACTERIZAÇÃO IDENTITÁRIA DOS(AS) DOCENTES, TÉCNICOS GESTORES(AS) DA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL PROFA. ERNESTINA RODRIGUES ENQUANTO SUJEITOS DA INFORMAÇÃO, SEGUNDO ESTADO CIVIL”

APÊNDICE R - TABELA Nº 16 - “CONDIÇÕES SOCIAIS DE VIDA DO CORPO DOCENTE E TÉCNICO GESTORES DA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL PROFA. ERNESTINA RODRIGUES ENQUANTO SUJEITOS DA INFORMAÇÃO, SEGUNDO NÍVEL DE ESCOLARIDADE”

APÊNDICE S - TABELA Nº 17 - “CONDIÇÕES SOCIAIS DE VIDA DO CORPO DOCENTES E TÉCNICO GESTORES DA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL PROFA. ERNESTINA RODRIGUES ENQUANTO SUJEITOS DA INFORMAÇÃO, SEGUNDO ATUAÇÃO PROFISSIONAL”

APÊNDICE T - TABELA Nº 18 - “CONDIÇÕES SOCIAIS DE VIDA DO CORPO DOCENTE DA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL PROFA. ERNESTINA RODRIGUES ENQUANTO SUJEITOS DA INFORMAÇÃO, SEGUNDO TEMPO DE EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL”

APÊNDICE U - TABELA Nº 19 - “CONDIÇÕES SOCIAIS DE VIDA DO CORPO TÉCNICO DA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL PROFA. ERNESTINA RODRIGUES ENQUANTO SUJEITOS DA INFORMAÇÃO, SEGUNDO TEMPO DE EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL”

APÊNDICE V - MATRIZ ANALÍTICA Nº 03 - “CONCEPÇÃO DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO PPP DA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL PROFA. ERNESTINA RODRIGUES ENQUANTO SUJEITOS DA INFORMAÇÃO, NA PERSPECTIVA DO CORPO DOCENTE E TÉCNICOS GESTORES PESQUISADOS”

APÊNDICE W - MATRIZ ANALÍTICA Nº 04 - “CONCEITUAÇÃO DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA PRÁTICA PEDAGÓGICA DA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO

FUNDAMENTAL PROFA. ERNESTINA RODRIGUES ENQUANTO SUJEITOS DA INFORMAÇÃO, NA PERSPECTIVA DO CORPO DOCENTE E TÉCNICOS GESTORES PESQUISADOS”

APÊNDICE X - MATRIZ ANALÍTICA Nº 05 - “MUDANÇAS PEDAGÓGICAS E SOCIAIS GERADAS PELA GESTÃO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: FATORES LIMITANTES DA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL PROFA. ERNESTINA RODRIGUES ENQUANTO SUJEITOS DA INFORMAÇÃO, NA PERSPECTIVA DO CORPO DOCENTE E TÉCNICOS GESTORES PESQUISADOS”

APÊNDICE Y - MATRIZ ANALÍTICA Nº 06 - “MUDANÇAS SÓCIO-PEDAGÓGICAS GERADAS PELA GESTÃO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: FATORES FACILITADORES DA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL PROFA. ERNESTINA RODRIGUES ENQUANTO

(17)

XVII! !

SUJEITOS DA INFORMAÇÃO, NA PERSPECTIVA DO CORPO DOCENTE E TÉCNICOS GESTORES PESQUISADOS”

APÊNDICE Z - MATRIZ ANALÍTICA Nº 07 - “MUDANÇAS SÓCIO-PEDAGÓGICAS GERADAS PELA GESTÃO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: INOVAÇÃO EDUCACIONAL DA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL PROFA. ERNESTINA RODRIGUES ENQUANTO SUJEITOS DA INFORMAÇÃO, NA PERSPECTIVA DO CORPO DOCENTE E TÉCNICOS GESTORES PESQUISADOS”

APÊNDICE AB - MATRIZ ANALÍTICA Nº 08 - “MUDANÇAS SÓCIO-PEDAGÓGICAS

GERADAS PELA GESTÃO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: PROPOSTAS ALTERNATIVAS DA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL PROFA. ERNESTINA RODRIGUES ENQUANTO SUJEITOS DA INFORMAÇÃO, NA PERSPECTIVA DO CORPO DOCENTE E TÉCNICOS GESTORES PESQUISADOS”

APÊNDICE AC - TABELA Nº 20 - “O MODELO DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA COMUNIDADE ESCOLAR: PROCESSO DECISÓRIO, DA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL PROFA. ERNESTINA RODRIGUES ENQUANTO SUJEITOS DA

INFORMAÇÃO, NA PERSPECTIVA DO CORPO DOCENTE E TÉCNICOS GESTORES PESQUISADOS”

APÊNDICE AD - TABELA Nº 21 - “O MODELO DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA COMUNIDADE ESCOLAR: CONTROLE, DA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO

FUNDAMENTAL PROFA. ERNESTINA RODRIGUES ENQUANTO SUJEITOS DA INFORMAÇÃO, NA PERSPECTIVA DO CORPO DOCENTE E TÉCNICOS GESTORES PESQUISADOS”

APÊNDICE AE - TABELA Nº 22 - “O MODELO DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR, DA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL PROFA. ERNESTINA RODRIGUES ENQUANTO SUJEITOS DA INFORMAÇÃO, NA PERSPECTIVA DO CORPO DOCENTE E TÉCNICOS GESTORES PESQUISADOS”

APÊNDICE AF - TABELA Nº 23 - “O MODELO DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: NATUREZA DA POLÍTICA PÚBLICA DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA DA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL PROFA. ERNESTINA RODRIGUES ENQUANTO SUJEITOS DA INFORMAÇÃO, NA PERSPECTIVA DO CORPO DOCENTE E TÉCNICOS GESTORES PESQUISADOS”

APÊNDICE AG - TABELA Nº 24 - “O MODELO DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: NÍVEL DE INGERÊNCIA DO PLANEJAMENTO EDUCACIONAL INCLUSIVO, DA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL PROFA. ERNESTINA RODRIGUES ENQUANTO SUJEITOS DA INFORMAÇÃO, NA PERSPECTIVA DO CORPO DOCENTE E TÉCNICOS GESTORES PESQUISADOS”

(18)

XVIII! !

APÊNDICE AH - TABELA Nº 25 - “O MODELO DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: REPRESENTAÇÃO DA SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS, DA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL PROFA. ERNESTINA RODRIGUES ENQUANTO SUJEITOS DA INFORMAÇÃO, NA PERSPECTIVA DO CORPO DOCENTE E TÉCNICOS GESTORES PESQUISADOS”

APÊNDICE AI - TABELA Nº 26 - “O MODELO DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: REPRESENTAÇÃO SOCIAL DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS, DA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL PROFA. ERNESTINA RODRIGUES ENQUANTO SUJEITOS DA INFORMAÇÃO, NA PERSPECTIVA DO CORPO DOCENTE E TÉCNICOS GESTORES PESQUISADOS”

APÊNDICE AJ - TABELA Nº 27 - “O MODELO DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ATITUDES SOCIAIS DAS PESSOAS “NORMAIS” SOBRE AS PNEE, DA ESCOLA

MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL PROFA. ERNESTINA RODRIGUES ENQUANTO SUJEITOS DA INFORMAÇÃO, NA PERSPECTIVA DO CORPO DOCENTE E TÉCNICOS GESTORES PESQUISADOS”

APÊNDICE AK - TABELA Nº 28 - “O MODELO DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: REMOÇÃO DAS BARREIRAS À APRENDIZAGEM OCORRIDAS NA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR DA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL PROFA. ERNESTINA RODRIGUES ENQUANTO SUJEITOS DA INFORMAÇÃO, NA PERSPECTIVA DO CORPO DOCENTE E TÉCNICOS GESTORES PESQUISADOS”

APÊNDICE AL - MATRIZ ANALÍTICA Nº 09 - “MEDIDAS NECESSÁRIAS PARA A ESCOLA SER MELHOR, TER MAIS PARTICIPAÇÃO E MAIS QUALIDADE, NA PERSPECTIVA DOS(AS) ALUNOS(AS) PESQUISADOS DA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL PROFA. ERNESTINA RODRIGUES ENQUANTO SUJEITOS DA INFORMAÇÃO”

(19)

XIX! !

ÍNDICE DE QUADROS

(20)

XX! !!

(21)

XXI! !

ÍNDICE DE GRÁFICOS

Gráfico 1 - Composição dos Alunos Pesquisados por Sexo ... 61

Gráfico 2 - Composição dos Alunos Pesquisados por Faixa Etária ... 63

Gráfico 3 - Composição dos Alunos Pesquisados por Grupo Étnico ... 64

Gráfico 4 - Nível de Escolaridade dos Pais dos(as) Alunos(as) ... 66

Gráfico 5 - Padrão Habitacional – Tipo de Imóvel ... 68

Gráfico 6 - Padrão Habitacional – Condição Atual do Imóvel ... 69

Gráfico 7 - Padrão Habitacional – Localização do Imóvel ... 70

Gráfico 8 - Relação da Renda Familiar x Classe Social dos(as) Alunos (as) Pesquisados(as) ... 71

Gráfico 9 - Relação da Renda Familiar x Ocupação Social dos Pais dos Alunos Pesquisados ... 73

Gráfico 10 - Alunos com Necessidades Educacionais Especiais – ANEE ... 74

Gráfico 11 - Percepção dos Alunos em Relação ao Ambiente Escolar ... 76

Gráfico 12 - Percepção dos Alunos às Adaptações Físicas Ocorridas na Escola ... 78

Gráfico 13 - Caracterização Identitária do Corpo Docente e Técnicos Gestores da Escola Pesquisada, segundo Sexo e Faixa Etária ... 81

Gráfico 14 - Caracterização da Origem do Corpo Docente e Técnicos Gestores da Escola ... 82

Gráfico 15 - Caracterização do Estado Civil do Corpo Docente e Técnicos(as) Gestores da Escola ... 84

Gráfico 16 - Nível de Escolaridade do Corpo Docente e Técnicos Gestores da Escola ... 85

Gráfico 17 - Atuação Profissional do Corpo Docente e Técnicos Gestores da Escola Pesquisada ... 86

(22)

XXII! !

Gráfico 18 - Tempo de Experiência Profissional do Corpo Docente da Escola

Pesquisada ... 88

Gráfico 19 - Tempo de Experiência Profissional do Corpo Técnico da Escola

Pesquisada ... 90

Gráfico 20 - Caracterização do Processo Decisório da Gestão da Educação

Inclusiva ... 116

Gráfico 21 - Caracterização do Controle da Gestão da Educação Inclusiva . 118 Gráfico 22 - Caracterização da Gestão da Educação Inclusiva, segundo

Participação da Comunidade Escolar ... 119

Gráfico 23 - Natureza da Política Pública de Educação Inclusiva ... 121 Gráfico 24 - Nível de Ingerência do Planejamento Educacional Inclusivo ... 122 Gráfico 25 - Caracterização da Gestão da Educação Inclusiva segundo a

Representação da Sala de Recursos Multifuncionais ... 123

Gráfico 26 - Caracterização da Gestão da Educação Inclusiva segundo a

Representação Social dos Alunos com Necessidades Especiais ... 124

Gráfico 27 - Caracterização da Gestão da Educação Inclusiva ... 126 Gráfico 28 - Caracterização da Gestão da Educação Inclusiva ... 128

(23)

XXIII! !

LISTA DE ABREVIATURA

PNEE Pessoa com Necessidades Educacionais Especiais

UTAD Universidade de Trás-Os-Montes e Alto Douro

UEPA Universidade do Estado do Pará

CCSE Centro de Ciências Sociais e Educação

PA Pará

PROFa Professora

E.M.E.F. Escola Municipal de Ensino Fundamental

SEESP Secretaria Nacional de Educação Especial

MEC Ministério da Educação

OMS Organização Mundial de Saúde

EEUU. Estados Unidos

LDB Lei de Diretrizes e Bases

INSS Instituto Nacional de Seguridade Social

PPP Projeto Político Pedagógico

ANEE Aluno com Necessidades Educacionais Especiais

DEF. MENTAL Deficiência Mental

DEF. MÚLTIPLA Deficiência Múltipla

TRANST.GLOB.DES. Transtornos Globais de Desenvolvimento

ART. Artigo

CFE Conselho Federal de Educação

SEMEC Secretaria Municipal de Educação

AEE Atendimento Educacional Especializado

FNDE Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação

(24)

XXIV! !

PDE Plano de Desenvolvimento da Educação

CEB Câmara da Educação Básica

TA Tecnologia Assistiva

NEE Necessidades Educacionais Especiais

RH Recursos Humanos

CF Conselho Federal

CME Conselho Municipal de Educação

CMEB Conselho Municipal de Educação de Belém

(25)

XXV! !

RESUMO

ALMEIDA, Marli Melo de. “Gestão da Educação Inclusiva: Um estudo do processo de inclusão da Pessoa com Necessidades Educacionais Especiais, no Sistema de Ensino Público Brasileiro”. Belém(PA):

CCSE/UEPA, DSEG/UTAD, Projeto de Pesquisa de Dissertação de Mestrado em Gestão, 2011.

Esta Dissertação analisa o desenvolvimento do modo de Gestão da Educação sob o enfoque da Política Nacional de Inclusão no sistema de ensino público brasileiro, à luz de princípios que orientam a inclusão como inovação educacional. A realização da pesquisa foi desenvolvida no interior da Escola Municipal de Ensino Fundamental Profa. Ernestina Rodrigues, situada na região Amazônica, ao norte do Brasil, no Estado do Pará, município de Belém, sede da capital do Estado, por ser considerada uma das escolas de referência no âmbito da educação inclusiva, pela Secretaria Municipal da Educação. A realização da pesquisa enfatizou o estudo da gestão da educação escolar para identificar as suas concepções, múltiplos modelos e contradições que vem orientando a sua prática à luz dos pressupostos da educação inclusiva, alcançando o exercício profissional com a educação dos excluídos e incluídos. Analisar ainda, as mudanças e permanências construídas, nos limites do contexto delimitado pela pesquisa e formula recomendações como resultado do estudo desenvolvido sob o formato de princípios norteadores à gestão da educação. Para atender o objeto de estudo em suas dimensões sóciopedagógicas, foram utilizados os métodos materialista histórico, comparativo, estatístico e sociológico que possibilitaram apreender o objeto em seus aspectos multidimensionais. A pesquisa se caracterizou quanti-qualitativa de caráter não-experimental embora de cunho crítico-descritivo. Os resultados obtidos evidenciaram que a percepção sobre a gestão da educação inclusiva advinda dos pesquisados, para a construção de respostas educativas às diferenças e às necessidades educacionais especiais existentes na escola, constata que esse processo ocorre de maneiras diversas para atendê-las pedagogicamente. Entendemos que as questões apresentadas poderão servir como desafios a novas pesquisas sobre a Gestão da Educação Inclusiva.

Palavras-chave: Gestão da Educação. Educação Inclusiva. Pessoa com

(26)

XXVI! !

(27)

XXVII! !

ABSTRACT

ALMEIDA, Marli Melo of. "Administration of the Inclusive Education: A

Study of the process of inclusion of PNEE in the Brazilian Public Education System". Belém (PA): CCSE/UEPA, DSEG/UTAD, Project of Research of Dissertation of Master's degree in Public Administration, 2011.

This thesis analyzes the development mode for the Management of Education under the focus of the National Policy for Inclusion in the Brazilian system of public education in light of principles that guide the inclusion and educational innovation. The research was developed within the School Municipal Elementary School Prof. Ernestina Rodriguez, located in the Amazon region, north of Brazil, in Pará, in Belém, the headquarters of the state capital, to be considered one of the reference schools in inclusive education by the Municipal Department of Education. The research emphasized the study of management of school education to identify their conceptions, models and multiple contradictions that is guiding their practice in light of the assumptions of inclusive education, reaching the professional with the education of excluded and included. Further analyze the changes and continuities constructed, within the context defined by the research and makes recommendations as a result of the study developed under the form of guiding principles for the management of education. To meet the object of study in their socio-pedagogical dimensions, the methods were used materialist historical, comparative, statistical and sociological possible to apprehend the object in its multidimensional aspects. The study was regarded quantitative and qualitative in nature although non-experimental nature of critical-descriptive. The results showed that the perception about the management of inclusive education come from the survey for the construction of educational responses to differences and special educational needs that exist in school, noting that this process occurs in different ways to meet them pedagogically. We understand that the questions presented may serve as challenges to new research on the Management of Inclusive Education.

Keywords: Management of Education. Inclusive Education. People with

Special Needs. !

(28)

XXVIII! !

(29)

!

1 INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO

GESTÃO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: UM ESTUDO DO PROCESSO DE INCLUSÃO DA PESSOA COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NO SISTEMA DE

(30)

INTRODUÇÃO !

(31)

INTRODUÇÃO !

3

INTRODUÇÃO

Esta Pesquisa Acadêmica trata do processo de gestão da educação inclusiva no sistema de ensino público brasileiro, em Belém do Pará, que faz parte da região Amazônica, com a identificação de sua vertente, as suas configurações, e contradições, que nestas últimas décadas, têm orientado a prática da gestão da educação escolar inclusiva no Estado brasileiro, em perspectiva de revisão permanente, alcançando o exercício profissional com a educação dos excluídos.

Asseveramos ter sido de fundamental importância, como participante do Programa de Mestrado Acadêmico em Gestão, promovido pela Universidade Trás-Os-Montes e Alto Douro, prosseguirmos estudos no aprofundamento qualitativo das trocas intelectuais, mediante sistematização teórico-científica, em processo contínuo de apropriação e construção do conhecimento. E, ao finalizarmos essa trajetória acadêmica, cumprirmos a exigência institucional de apresentarmos o resultado de um estudo científico, de natureza reflexiva, reunindo, analisando, interpretando informações, ou seja, uma dissertação de conclusão de curso, constituindo-se em real contribuição para o Mestrado em Gestão e, nos habilitarmos ao título de Mestre em Gestão.

Igualmente significativo, é aferir que a elaboração desse estudo atende uma necessidade pedagógica, direcionada ao saber fazer, no campo da Metodologia da Pesquisa Científica, cuja opção metodológica do Curso de Mestrado em Gestão, apresenta evidenciar, de forma relevante o conhecimento de literatura existente sobre o assunto e a capacidade de sistematização do mestrando ao reunir, analisar e interpretar informações, demonstrar uma proposição, no contexto do programa realizado para que realmente, ocorra a ampliação e aprofundamento do conhecimento sobre a área escolhida.

Neste sentido, a materialização do princípio educativo da pesquisa científica, orienta todo professor universitário a lidar com os conhecimentos cotidianos, científicos, tendo a pesquisa a extensão como base do ensino e, constituir-se num intelectual social político militante em realidades multiculturais, portanto de diversidades, lapidando o saber fazer nessa

(32)

INTRODUÇÃO !

4

realidade social cultural, com mais qualidade pedagógica, gerando uma produção científica própria.

Assinalamos também razões de natureza política, que esse estudo proporcionará, com investimentos na construção do conhecimento, em melhoria da capacidade de gestão, ao disponibilizar recursos científicos, técnicos, políticos, à formação de docentes qualificados, para subsidiar, elaborar e executar proposições políticas, diretrizes públicas, além de planejamento, democratização de acesso, permanência, terminalidade com sucesso, superando barreiras, avançando em desafios de oportunidades educacionais empreendedoras.

Convém também ressaltar, a permanente atualização docente no processo ensino-aprendizagem com qualidade, além de subsidiar planos, programas, projetos político-pedagógicos institucionais, em assessorias no desenvolvimento científico e tecnológico, no campo da Gestão Pública Universitária, tanto nos âmbitos nacional, regional, municipal, como em níveis macro e micro sistemas.

Partindo desse conjunto de razões, ora apresentadas, concebidas de forma comprometida com o desenvolvimento social, político, pedagógico, científico, institucional da Educação Pública, ficará a exigir respostas às necessidades e desafios locais, na tentativa de operar uma colmatagem nas lacunas existentes, em acelerado e intenso processo de exclusão social, acentuando, ainda mais as desigualdades sociais, pela via econômica, que ou pela via da ciência, da educação, dentre outros componentes energizantes, ou pela produção de caminhos próprios, alternativos, tendo a Gestão da Educação, como um dos eixos catalisadores, norteadores, para construir uma sociedade inclusiva inserida na sociedade do conhecimento.

Assim justificado, essa dissertação aponta para uma necessidade da produção científica brasileira, em especial da região Amazônica, Estado do Pará, em ampliar e aprofundar a investigação sobre a materialização da política pública no campo da Gestão da Educação Inclusiva, no interior dos espaços escolares, “locus” do saber fazer, se constituam em eixos centrais de interesses da pesquisa para investigar, analisar e subsidiar práticas

(33)

INTRODUÇÃO !

5

pedagógicas, à luz de referenciais teóricos geradores de uma escola pública, verdadeiramente democrática de sucesso para todos os cidadãos brasileiros, em especial, o povo da Amazônia, do Estado do Pará.

O objetivo central desse estudo buscou:

- Analisar o modelo de Gestão da Educação no enfoque da Política Pública de Educação Inclusiva, no Sistema de Ensino Público Brasileiro, à luz de princípios que orientam a inclusão como uma verdadeira inovação educacional;

Assim sendo, tivemos que,

- Identificar o modelo de Gestão da Educação no enfoque da Política Pública de Educação Inclusiva, no Sistema de Ensino Público Brasileiro, em Belém do Pará – Amazônia;

- Identificar a concepção, configurações, contradições que vem orientando a prática da gestão da educação, no âmbito escolar, à luz da política pública de educação inclusiva, alcançando o exercício profissional com a educação dos excluídos;

- Analisar a gestão da educação sob os auspícios da política pública de educação inclusiva, como produto do processo histórico do pensamento pedagógico brasileiro;

- Analisar as mudanças e permanências construídas no modelo de gestão que predomina historicamente, nos limites do contexto delimitado pela pesquisa;

- Formular recomendações como resultado do estudo desenvolvido, sob o formato de princípios norteadores à gestão da educação, na perspectiva da política pública de educação inclusiva.

Este estudo alcançou como área de abrangência o Estado do Pará, situado na Região Amazônica e mais especificamente, a cidade de Belém, Capital do Estado do Pará, no Bairro de São Brás e teve como laboratório de pesquisa a Escola Municipal de Ensino Fundamental Profa. Ernestina Rodrigues.

(34)

INTRODUÇÃO !

6

Esta dissertação está estruturada em quatro capítulos, como forma de consolidar o desenvolvimento do trabalho de pesquisa.

No primeiro capítulo apresentamos a relevância da temática, analisando a situação problemática e a delimitação do objeto de estudo, problematizando a gestão da educação inclusiva no sistema de ensino público brasileiro, em Belém do Pará – Amazônia, para identificar até que ponto a sua atuação, junto ao processo de (des) construção do saber fazer pedagógico escolar, vem se aproximar ou se distanciar do processo de (ex) inclusão escolar dos diferentes – deficientes, (des) construindo vínculos (não) duradouros de uma Escola pública da (homogeneidade) diversidade, de (in) sucesso para todos.

No segundo apresentamos a reconstituição do percurso metodológico de pesquisa no campo da gestão, apresentando os procedimentos metodológicos utilizados no horizonte da pesquisa com a finalidade de responder aos questionamentos básicos formulados no plano metodológico da pesquisa realizada.

No terceiro capítulo tratamos da caracterização da realidade social estudada, resultante da pesquisa documental realizada e na qual investigamos a problemática educacional estudada na Escola Municipal de Ensino Fundamental Profa. Ernestina Rodrigues, em Belém do Pará.

No quarto capítulo, considerado o tópico nucleador deste estudo, apresentamos a “Gestão da Educação Inclusiva no Sistema de Ensino Público Brasileiro”, a partir de um estudo do processo de Inclusão das Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais – PNEE, na E.M.E.F.Profa. Ernestina Rodrigues, em Belém do Pará.

Finalizamos, apresentando as considerações críticas resultantes do estudo realizado. Acreditamos na relevância dessa investigação acadêmica e nas suas contribuições à luz da problemática sobre as questões relacionadas ao pensamento organizacional, a preocupação com a evolução das práticas da gestão da educação, articulada com o processo de democratização do sistema de ensino público brasileiro, no interior da unidade escolar.

(35)

!

7

I.CAMINHOS METODOÓGICOS DA PESQUISA

CAPÍTULO I

CAMINHOS METODOLÓGICOS DA

PESQUISA

GESTÃO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: UM ESTUDO DO PROCESSO DE INCLUSÃO DA PESSOA COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NO SISTEMA DE

(36)

I.CAMINHOS METODOLÓGICOS DA PESQUISA !

(37)

I.CAMINHOS METODOLÓGICOS DA PESQUISA !

9

I.CAMINHOS METODOLÓGICOS DA PESQUISA

Este estudo investigativo problematizou como objeto de estudo a Gestão da Educação. Repensa-se o processo da Gestão da Educação Inclusiva, no Sistema Público Brasileiro, em Belém do Pará – Amazônia, identificando até que ponto a sua atuação junto ao processo de (des) construção do saber fazer pedagógico escolar se aproximou ou se distanciou do processo de (ex) inclusão dos diferentes – deficientes - necessidades educacionais especiais (des) construindo vínculos (não) duradouros de uma escola pública da (homogeneidade) diversidade, diferença, de (in) sucesso para (minorias culturais) ou para todos os indivíduos.

Tendo como base os objetivos propostos, esta pesquisa desenvolveu no decorrer de seu processo elementos problematizadores dos seguintes questionamentos básicos:

a) Quais os elementos teóricos e contextos históricos, que contribuíram para a definição da gestão da educação inclusiva, no sistema de ensino público brasileiro?

b) Quais as relações entre gestão da educação, política pública de educação inclusiva, e a demanda de exclusão dos diferentes-deficientes-necessidades educacionais especiais, e ditos “normais” na comunidade escolar?

c) Quais vertentes, configurações, contribuições, tem orientado a prática da gestão da educação inclusiva, no Estado brasileiro, neste último século?

d) Quais mudanças permanenciais no modelo de gestão da educação inclusiva, operados frente aos modelos de gestão que predominavam historicamente, nos limites do contexto delimitado pela pesquisa?

Elegeu-se como método de abordagem para servir de referencial neste estudo o Materialismo Histórico, que corresponde à linha teórico metodológica que fornece maiores possibilidades epistemológicas para se analisar as relações dialéticas da gestão da educação inclusiva no interior da escola

(38)

I.CAMINHOS METODOLÓGICOS DA PESQUISA !

10

municipal e sua atuação junto ao processo de (des) construção do saber fazer pedagógico escolar e, quais as possibilidades objetivas e concretas de estabelecer um processo de inclusão escolar dos diferentes-deficientes, construindo vínculos duradouros de uma escola pública da diversidade, das diferenças, de sucesso para todos os indivíduos.

Este estudo optou pela adoção de um raciocínio lógico pautado na dialética, por concebermos a realidade social, ou seja, o interior da escola municipal como uma totalidade sócio-histórica, onde se estabelece relações sociais a partir da gestão da educação inclusiva com os sujeitos sociais e suas contradições internas. Com base no conhecimento dessas relações de (des) construção do saber fazer pedagógico escolar apresentarmos contribuições dirigidas ao processo de inclusão escolar dos diferentes-deficientes, além de aprofundarmos o debate à construção de vínculos duradouros na escola pública de natureza democrática. Neste contexto, o método lógico compatível com o paradigma teórico do Materialismo Histórico, referência neste estudo é a dialética da contradição, operador lógico que trabalha com as categorias da totalidade, mediação e especificidade histórica, à medida em que se impõe no seio da sociedade concreta, historicamente contextualizada.

Para atender o objeto de estudo investigado em todas as suas dimensões sócio-pedagógicas, foram utilizados os Métodos Materialista, Histórico, Comparativo, Estatístico e Sociológico, por considerarmos que esses métodos de procedimento nos possibilitariam apreender o objeto em seus aspectos multidimensionais, como na verdade possibilitaram.

Este estudo iniciou por uma Pesquisa Bibliográfica, sistematizando-se as teorias científicas dos autores já consagrados que se preocupam com o objeto de estudo problematizado. A seguir, para caracterizar a realidade escolar estudada, foi realizada uma pesquisa documental, através da qual consultamos os relatórios anuais das atividades educativas da Escola, bem como o projeto político pedagógico, analisando-se a concepção teórica e o modelo de gestão que se faz constar no referido documento.

Este estudo se caracterizou como uma pesquisa qualitativa de caráter não experimental, embora de cunho descritivo explicativo e ex-pos-facto, caracterizando-se como um estudo de corte transversal que toma como limite

(39)

I.CAMINHOS METODOLÓGICOS DA PESQUISA !

11

de suas observações científicas um momento de curto prazo em um tempo bastante definido pela pesquisa, como no caso desta dissertação que deu prevalência aos anos 2009/2010.

Nesta pesquisa utilizou-se como técnica delimitadora de amostragem a técnica de amostragem probabilística aleatória simples no universo do corpo discente da Escola Municipal de Ensino Fundamental Profa. Ernestina Rodrigues – Ano Letivo de 2009, já que necessitaríamos mensurar determinadas dimensões do objeto estudado. Aplicamos ainda um processo de amostragem não-probabilística no universo do corpo docente, técnico e administrativo da unidade escolar, na medida que precisaríamos adjetivar qualitativamente as variáveis sociais complexas para buscarmos explicações de profundidade à problemática investigada.

Quanto as técnicas de coleta, utilizamos a Técnica da Entrevista aplicada ao corpo docente, técnico, administrativo da Unidade Escolar pesquisada e, o Questionário junto aos alunos de 1ª a 4ª série do ensino fundamental, dessa Unidade Escolar.

Segundo Cervo & Bervian (1992), a técnica da Entrevista é um instrumento de coleta de dados, através da qual se estabelece uma relação “face-a-face” junto a determinadas lideranças, objetivando levantar um conjunto de dados pertinentes as várias dimensões do objeto estudado, que lhes possibilitem, depois de sistematizadas e analisadas, responder os questionamentos relacionados aos objetivos propostos no projeto de pesquisa sobre o tema problematizado.

Esta técnica, nos últimos anos, tornou-se um instrumento bastante empregado na área das Ciências Sociais, especialmente para se recolher informações, sobre as quais não se tem condições de encontrá-las em registros e fontes documentais e, que podem ser fornecidas por determinadas pessoas diretamente envolvidas com a problemática pesquisada. É elaborada a partir de um conjunto de perguntas abertas relacionadas às interrogantes de pesquisa de um determinado estudo, sobre as quais se solicita ao entrevistado que reflita sobre as indagações, com a finalidade de respondê-las de forma densa e profunda, de preferência comentando, explicitando e justificando seu posicionamento sobre cada uma das questões.

(40)

I.CAMINHOS METODOLÓGICOS DA PESQUISA !

12

Para Gil (1991), há diversos tipos de Entrevistas, mas no nosso estudo, utilizamos a Entrevista semi-estruturada, elaborada a partir de uma relação de perguntas fixas e uma parte em seu final para que o entrevistado faça as complementações adicionais que julgar necessárias, a fim de fornecer informações relevantes sobre o assunto da entrevista, mas que não foram objeto das indagações formuladas.

A opção pela técnica da entrevista neste estudo, se fundamenta pela necessidade que tivemos de levantar informações mais específicas e profundas sobre a problemática da gestão educacional junto às lideranças docentes e técnicos gestores do processo de ensino-aprendizagem na escola selecionada, cujas informações o emprego de outra técnica, não teria condições metodológicas de levantar de forma mais adequada que a técnica da entrevista.

Para Cervo & Bervian (1992), o Questionário é uma técnica quantitativa de coleta que se utiliza quando se pretende mensurar determinadas dimensões do objeto investigado e, para isso, se necessita colher um conjunto de dados quantificáveis, junto à uma amostra de sujeitos que possui instrução e/ou educação sistemática. É composto por um “rol” de questões fechadas, de multiescolha e abertas relacionadas às interrogantes de pesquisa de um determinado estudo, sobre as quais se pede que esses sujeitos da informação respondam.

Como no nosso estudo necessitávamos submeter a um tratamento estatístico determinadas dimensões do objeto estudado, então fizemos a opção pela técnica do Questionário enquanto um instrumento quantitativo de coleta, especialmente porque nossa amostra de alunos do Ensino Fundamental, possui uma certa escolaridade que lhes dê condições de compreender os comandos técnicos de um Questionário por exemplo, que constitui um instrumento preenchido pelo próprio sujeito da informação, razão pela qual demos preferência à técnica do Questionário.

Com relação às técnicas sistematizadoras, utilizou-se as técnicas do resumo sintético e o fichamento analítico para nos apropriarmos das idéias essenciais constantes das obras clássicas e contemporâneas que se preocupam em teorizar sobre a problemática estudada, bem como para

(41)

I.CAMINHOS METODOLÓGICOS DA PESQUISA !

13

sistematizar as informações relevantes existentes nas fontes documentais consultadas. Além dessas, usamos as técnicas de tabulação e os gráficos estatísticos mais adequados à uma nítida e objetiva visualização dos dados tratados.

No que se refere às técnicas de análise e interpretação dos dados coletados optamos pelas técnicas de análise estatística com destaque às técnicas de correlação, análise multi-fatorial e análise de freqüência, tendo em vista analisar a tipicidade, a variabilidade, a distribuição, bem como a diretividade relacional e as idéias-força das categorias de análise estudadas. No que concerne a análise de discurso, procedemos a interpretação das diferentes “falas” para desvendarmos as ideologias subjacentes aos discursos dos sujeitos pesquisados.

Com a finalidade de aperfeiçoar os instrumentos de coleta de dados, no caso do Questionário e a Entrevista, procedeu-se ao pré-teste dessas técnicas em um percentual de 10% dos universos considerados, mas que não fizeram parte da amostra da pesquisa propriamente dita, procedimento metodológico adequado para se avaliar o nível de eficiência operacional desses instrumentos de coleta. Como constatarmos algumas falhas técnicas nesses instrumentos, realizou-se as reformulações e os ajustes pertinentes, objetivando melhorar o padrão de qualidade dessas técnicas, no que concerne o alcance do nível de entendimento e compreensão por parte dos sujeitos pesquisados.

O universo dos sujeitos da informação desta pesquisa foi composto por todos os alunos matriculados no Ensino Fundamental da Escola Municipal Profa. Ernestina Rodrigues, durante o período letivo de 2009 que, segundo dados oficiais da Secretaria da Escola, totalizaram 305 discentes, distribuídos nos dois turnos, incluindo 4% de alunos que apresentam necessidades educacionais especiais. O universo do corpo docente, técnico e administrativo, totalizou 23 funcionários, sendo 16 professores, 3 administradores e 4 técnicos na função de gestores da unidade escolar estudada.

Quanto a amostra dos alunos, foi considerado metodologicamente no processo de amostragem em universos finitos, ou seja, em conjuntos menores do que 100.000 elementos de alunos matriculados no Ensino Fundamental da Escola Municipal Profa. Ernestina Rodrigues, instituição de ensino selecionada

(42)

I.CAMINHOS METODOLÓGICOS DA PESQUISA !

14

como laboratório deste estudo, a totalidade de 305 discentes. Como suficiente para obter-se uma amostra relativamente representativa, procedeu-se estatisticamente, calculando-se a base de um nível de confiança de 95%, considerado satisfatório para representar o mencionado universo. Nesse caso, utilizamos dois desvios-padrão em relação à medida e curva normal e, um erro máximo de 5% para mais ou para menos, uma vez que é metodologicamente adequado trabalhar-se em pesquisas sociais com uma estimativa de erros de 2 a 5% em processos de amostragem probabilística, como no caso de universos em que se precisa quantificar determinadas dimensões do objeto investigado.

Dessa forma, para se calcular a referida amostra, utilizou-se a seguinte fórmula:

a = d² x p x q x U_____ e² (U-1) = d² x p x q Onde:

a = amostra;

d² = nível de confiança expresso em desvio-padrão. Como trabalhamos neste estudo com um nível de confiança de 95%, logo, trabalhou-se com dois desvios-padrão. Logo, d² = 2²;

p = percentual com que o fenômeno se verificou (se do total do universo, apenas 4% são PNEE. Logo, p = 4%);

q = percentual complementar (q = 100% - p = 96%); U = universo ou população (U = 305 discentes); e² = número de erros admitidos (e² = 5²).

Substituiu-se os dados conhecidos na expressão matemática, obtendo-se o obtendo-seguinte cálculo da amostra:

a = 2² x 4 x 96 x 305_______ 5² (305 – 1) + 2² x 4 x 96

(43)

I.CAMINHOS METODOLÓGICOS DA PESQUISA ! 15 a = 4 x 384 x 305____ 25 x 304 + 4 x 384 a = 1.536 x 305__ 7.600 + 1.536 a = 468 x 480 9 x 136 a = 51,2 a = 51 alunos.

Quadro 1 - Quadro de controle da amostra

Turnos Nº de Alunos Cálculo da

Proporcionalidade Amostra Manhã 167 167 x 51 = 27,9 ! 305 28 Tarde 138 138 x 51 305 23 TOTAL 305 305 x 51 = 51 ! 305 51

Fonte: Cálculos efetuados pela metodóloga da Profa. Lúcia Melo – 1º Sem/2009.

Quanto a Amostra do Pessoal Docente, Técnico, Administrativo considerou-se que o universo do corpo docente, técnico e administrativo da Escola Municipal Profa. Ernestina Rodrigues totalizava 23 funcionários e, que estava-se diante de um universo estatisticamente reduzido, ou seja, universos iguais ou menores que 25 elementos, como no caso deste estudo, então, foi

(44)

I.CAMINHOS METODOLÓGICOS DA PESQUISA !

16

metodologicamente recomendável trabalhar-se com uma amostra igual ao universo integral.

Assim, temos: U = < 25 Se U = 23 Logo, a = 23.

No que se refere as principais variáveis a serem levantadas, considerou-se relevante para atendermos os objetivos previamente definidos e, respondermos as principais interrogantes da pesquisa formuladas neste estudo, procedermos o levantamento das seguintes variáveis:

I – CARACTERIZAÇÃO IDENTITÁRIA:

a) Sexo; b) Idade; c) Origem.

II – CONDIÇÕES SOCIAIS DE VIDA:

a) Estrutura Familiar; b) Renda Familiar;

c) Profissão (Ocupação Principal); d) Classe Social de Pertencimento; e) Nível de Escolaridade;

f) Padrão Habitacional.

III – GESTÃO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA:

a) Concepção de Gestão;

(45)

I.CAMINHOS METODOLÓGICOS DA PESQUISA !

17 c) Estratégias de Gestão; d) Formas de Gestão;

e) Nível de Satisfação dos Alunos.

Com a finalidade de imprimir maior objetividade neste estudo e facilitar a elaboração dos instrumentos de pesquisa, tornou-se indispensável operacionalizar as variáveis por seus indicadores correspondentes, de acordo com o especificado abaixo:

a) CARACTERIZAÇÃO IDENTITÁRIA: Corresponde a

identidade dos sujeitos da informação, através dos indicadores de gênero, sexo, cidade, origem e estado civil;

b) CONDIÇÕES SOCIAIS DE VIDA: Corresponde ao nível

sócio-econômico, ou seja, as condições materiais de existência dos sujeitos informantes da Escola Municipal de Ensino Fundamental Profa. Ernestina Rodrigues, medido por seus indicadores sociais relacionados à renda, emprego, escolaridade e, padrão habitacional;

c) A GESTÃO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: Corresponde aos

modelos, concepções, estratégias, formas de gestão e nível de satisfação dos alunos.

Para o trabalho de campo e coleta dos dados, utilizou-se a técnica do Questionário aplicado a uma amostra de 51 alunos matriculados, na medida em que necessitou-se quantificar determinadas dimensões do objeto, além de ser um instrumento de pesquisa aplicável a informantes com instrução sistemática, como é o caso dos alunos do Ensino Fundamental. Aplicou-se ainda a técnica da Entrevista, instrumento de pesquisa qualitativo que capta as dimensões sociais complexas do objeto, a uma amostra de 23 sujeitos pertencentes ao corpo docente, técnico e administrativo da Escola Municipal de Ensino Fundamental Profa. Ernestina Rodrigues, respectivamente.

Antes do trabalho de campo propriamente dito, realizou-se um “rapport”, que constitui uma espécie de contato inicial com os futuros sujeitos da

(46)

I.CAMINHOS METODOLÓGICOS DA PESQUISA !

18

pesquisa, ocasião em que informamos os objetivos, a importância e, a necessidade de suas informações ao desenvolvimento do conhecimento científico, no processo ensino-aprendizagem, a inclusão de todos no atendimento sócio-educacional pedagógico do universo de sujeitos da unidade escolar.

Ainda neste momento, solicitou-se aqueles (as) que se dispuseram a participar da pesquisa, para assinarem o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, com fins de comprovação e “aceite” a prestarem as informações sobre a pesquisa, sem qualquer tipo de coerção ou assédio ou ameaça advinda de nossa parte, pesquisadores, mas porque consideravam-se suficientemente convencidos, conhecedores, sensibilizados, da importância do papel social que desempenhariam no processo de construção do conhecimento científico e do aprimoramento das formulações de diretrizes e ações sócio-educacionais-pedagógicas desempenhadas pela Sociedade–Estado–Educação e Comunidade Escolar.

Durante a pesquisa utilizamos um Diário de Campo, no qual realizamos as anotações e ocorrências, referentes à problemática investigada. A utilização deste instrumento contribuiu para o enriquecimento do processo de análise, elucidando determinados pontos não clarificados e esclarecendo possíveis dúvidas pertinentes ao objeto investigado.

Após o trabalho de campo, realizamos avaliação sobre a fidedignidade dos dados coletados, visando a verificação do “rapport” registrado nos instrumentos utilizados na coleta de dados, cujo resultado não evidenciou a detecção de registros incompletos ou incoerentes nas respostas.

Esse procedimento de controle e avaliação dos dados coletados visou eliminar e/ou reduzir as possíveis lacunas que porventura, viessem a ocorrer, durante o trabalho de campo.

O metodólogo Gil (1991), define o inquérito por questionário como uma técnica quantitativa de pesquisa composta por um número de questões, de preferência fechadas e/ou de multiescolhas, relacionadas com as hipóteses ou interrogantes de pesquisa sobre o objeto de estudo. E, como este instrumento é uma técnica quantitativa que se presta ao levantamento de variáveis

(47)

I.CAMINHOS METODOLÓGICOS DA PESQUISA !

19

mensuráveis sobre um número relativamente representativo do universo do sujeito da pesquisa, a sua aplicação seria metodologicamente mais recomendável nesta pesquisa.

A construção do inquérito por questionário foi acolhida com adoção de alguns cuidados, considerados importantes para o êxito de sua aplicação e dos resultados gerados, como, considerar a ordenação de perguntas a serem respondidas por escrito e sem a presença da pesquisadora. Neste caso, foram aplicados os questionários à amostra de 51 discentes, por meio de suas respectivas turmas, sendo respondidas as questões, no momento da entrega dos questionários.

Este instrumento está estruturado com questões abertas, fechadas e ,de múltipla escolha, versando sobre a caracterização identitária; as condições sociais de vida; o vínculo com as pessoas com necessidades educacionais especiais; a representação e participação ética, política e acadêmica com as pessoas ditas normais e as consideradas com necessidades educacionais especiais; o nível de satisfação/insatisfação no processo de participação acadêmica; a percepção de barreiras/flexibilização na gestão do processo ensino aprendizagem; na organização escolar; nas relações sócio educativas e acadêmicas; na compreensão da inclusão/exclusão escolar; nas mudanças e nas inovações educacionais ocorridas na escola, na percepção da sala de recursos multifuncionais e no atendimento educacional especializado realizado em caráter complementar / suplementar; na a construção do saber educativo, entre outros.

Os discentes tiveram uma representação significativa na participação da pesquisa. Os depoimentos desses sujeitos serviram de base para a compreensão da gestão do saber fazer educativo dos docentes, dos técnicos gestores e das suas representações no contexto escolar.

No que se refere ao tratamento e sistematização dos dados, houve a adoção do seguinte caminho: os dados bibliográficos dessa pesquisa foram coletados através da Técnica do Fichamento Analítico, por meio do qual nos apropriamos das idéias essenciais dos teóricos que fazem parte do paradigma adotado como referência neste estudo. Após o processo de compreensão e interpretação das informações documentais, aplicamos a Técnica do Resumo,

(48)

I.CAMINHOS METODOLÓGICOS DA PESQUISA !

20

com fins de seleção de dados, informações, idéias, consideradas relevantes e aplicáveis ao estudo desenvolvido. Quanto aos dados levantados, através da pesquisa de campo por meio do Questionário, esses foram sistematizados, mediante processo de tabulação estatística, extraindo-se dos dados absolutos, os percentuais relativos correspondentes. A seguir, foram ilustrados através de gráficos estatísticos apropriados, como os gráficos de segmentos, os gráficos em setores e os gráficos de barras simples e duplas, atendendo as formas mais adequadas à leitura estatística de resultados.

Juntamente com a análise, desenvolveu-se a interpretação dos dados, estabelecendo o nexo entre os resultados alcançados e os provenientes da revisão da literatura – teorias, estudos realizados, documentos, entre outros. Ainda optamos pela pré-codificação dos dados devido à complexidade dos mesmos.

A diferença fundamental entre a Entrevista e o Questionário está em que, a primeira é uma técnica qualitativa, em cujo processo de pesquisa se estabelece uma relação direta e pessoal com o sujeito entrevistado; caso seja dual ou coletiva, é utilizada mais quando os sujeitos da informação detém experiências técnico-profissionais e/ou trajetórias de vida relevantes sobre o assunto pesquisado, que os conferem como interlocutores privilegiados.

No Inquérito por Questionário não se estabelece necessariamente uma relação “face a face”, podendo ser entregue pessoalmente ou enviado pelo correio, para que depois de preenchido pelo próprio pesquisado, seja devolvido ao responsável pela pesquisa.

No que concerne às informações coletadas através da Técnica da Entrevista, essas foram transcritas em sua íntegra, sistematizando-se as informações em Matrizes Analíticas, que estão apensadas neste Relatório de Pesquisa.

Após a sistematização e o tratamento de dados quantitativos e qualitativos, procedemos à análise e interpretação dos dados, com a adoção de uma linha Materialista Histórica, conforme a perspectiva teórico-metodológica adotada como referência neste estudo.

(49)

I.CAMINHOS METODOLÓGICOS DA PESQUISA !

21

Dessa forma, destacamos uma análise quanti-qualitativa dos dados e informações coletadas, priorizando o diálogo crítico na abordagem dos resultados alcançados na pesquisa e a teorização dialética, considerada pelo discurso do Materialismo Histórico. Portanto, os resultados quantitativos só fizeram sentido quando interpretados em suas implicações sócio-históricas, bem como os resultados qualitativos se explicitaram ganhando significados quando em contraponto com a teoria.

Ainda, para os dados quantitativos utilizou-se as técnicas de análise estatísticas adequadas; enquanto para os dados qualitativos utilizou-se o auxílio das técnicas de análise crítica, análise de discurso, apoiadas pelas técnicas hermenêuticas.

(50)

I.CAMINHOS METODOLÓGICOS DA PESQUISA !

(51)

!

23

II.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: A GESTÃO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA, NO DISCURSO CIENTÍFICO

CAPÍTULO II

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: A

GESTÃO DA EDUCAÇÃO

INCLUSIVA, NO DISCURSO

CIENTÍFICO

GESTÃO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: UM ESTUDO DO PROCESSO DE INCLUSÃO DA PESSOA COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NO SISTEMA DE

(52)

II.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: A GESTÃO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA, NO DISCURSO CIENTÍFICO !

(53)

II.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: A GESTÃO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA, NO DISCURSO CIENTÍFICO !

25

II.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: A GESTÃO DA EDUCAÇÃO

INCLUSIVA, NO DISCURSO CIENTÍFICO

2.1.DIALOGANDO COM A TEORIA

Com as transformações econômicas e sociais vivenciadas nas últimas décadas, a reforma do Estado e de sua administração, alcançaram o cenário político de preocupações em diversos países. Neste contexto, a relevância centrou-se em mudanças na forma de organizar o Estado e de gerir a economia nacional, permanecendo na via do desafio, a preocupação com a evolução das práticas administrativas rumo ao interesse público e a democracia. O estabelecimento do diálogo entre os campos do conhecimento da administração e da ciência política mantiveram-se aquecidos pela tendência de se distanciarem.

A administração, ao priorizar as soluções técnicas, enfatiza mais os aspectos instrumentais quando focaliza a eficiência dos processos gerenciais, enquanto a análise dos aspectos sociopolíticos e seus impactos são deixados para a Ciência Política, realçando a ausência de diálogo entre as dimensões fundamentais para a construção de uma gestão pública democrática. Nas relações Estado e Sociedade há uma tendência em relegar ao segundo plano a dimensão sociopolítica. Consequentemente, a gestão pública enfrenta barreiras para lidar com as relações entre o Estado e a Sociedade, e evoluir na direção de uma abordagem democrática.

A administração de empresas assume uma posição hegemônica na produção do conhecimento administrativo, enquanto a administração pública se mantém em subordinação aos seus princípios e recomendações. Entretanto, a gestão de setor privado está voltada com predominância para os resultados, assim, a democratização e o interesse público terminam perdendo terreno para a eficiência técnica, o que dificulta a desenvolvimento de um saber técnico que atenda as suas especificidades mas, que também, contemple os aspectos políticos.

No século XX, no campo acadêmico e governamental, foi percebida a busca de uma diferenciação entre a gestão pública e a empresarial. Nas

(54)

II.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: A GESTÃO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA, NO DISCURSO CIENTÍFICO !

26

décadas de 1970 e 1980, a visão de adaptar e transferir os conhecimentos gerenciais desenvolvidos no setor privado para o setor público alcançou seu máximo, com a emergência da “new public management” ou nova administração pública. O olhar do provimento dos serviços públicos enquanto como um negócio e a inserção da lógica empresarial no setor público, dimensiona a nova administração pública chamada gerencial e absorve o discurso que enfatiza a democracia e a participação, ou seja, a dimensão sociopolítica da gestão. Esse novo discurso com propostas práticas para a administração do Estado se tornou referência para os processos de reforma do Estado.

Partindo dessas considerações, colocamos em questão neste estudo acadêmico, o caráter inovador e democrático da gestão da educação pública sob a abordagem da educação inclusiva, com o objetivo de analisar criticamente, as relações dialéticas existentes no processo de gestão da educação inclusiva, no sistema de ensino público brasileiro, com a identificação de sua vertente, suas configurações, suas contradições, que tem orientado a sua prática, situando a compreensão crítica do contexto que lhe deu origem, bem como, no atual momento histórico, com o interesse centrado nas mudanças e permanências desenvolvidas em perspectiva de revisão permanente da gestão da educação pública, alcançando o exercício profissional com a educação dos excluídos – diferentes – deficientes. Para, finalmente, formular recomendações como resultantes do estudo desenvolvido, sob o formato de princípios norteadores à gestão da educação sob o enfoque da política pública da educação inclusiva.

Assim, consideramos de fundamental importância o estudo da gestão da educação inclusiva como produto do processo histórico do pensamento pedagógico brasileiro; seu conceito e relevância no processo de materialização da política pública de educação inclusiva no país; bem como aos modelos e controle de gestão, situando a compreensão crítica do contexto que lhe deu origem, assim como no atual governo, com o interesse firmado de se analisar criticamente as mudanças e permanências operadas frente aos modelos de gestão que predominam historicamente nos limites do contexto delimitado pela pesquisa.

(55)

II.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: A GESTÃO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA, NO DISCURSO CIENTÍFICO !

27

Acreditamos ser este um momento de oportunidade para se discutir os conceitos de gestão pública sob o enfoque da educação inclusiva, segundo as vertentes deste último século, e no contexto das experiências brasileiras, que nos oportunizará a provocar reflexões de natureza crítica sobre a atual realidade e os rumos da educação pública brasileira, exercitando-nos no processo de administrar conflitos engendrados no saber fazer, técnico e político da gestão pública da educação inclusiva, apontando a possibilidade de revisão de seus direcionamentos, numa perspectiva do vir-a-ser de uma perspectiva futura.

Nesta investigação foi adotada como orientação teórico-metodológica, a Ciência Histórico–Crítica, privilegiando o referencial do Materialismo Histórico por consideramos, dentre outras abordagens científicas, aplicáveis ao objeto de estudo problematizado, aquele que dispõe de melhores condições epistemológicas para o alcance de nível elevado de criticidade, com respeito às contradições sociais internas, que engendram as relações dialéticas entre a Gestão da Educação Pública e o exercício profissional com a educação dos excluídos, a partir das condições materiais de existência dos sujeitos sociais, presentes no contexto da educação escolar, por apresentarem diversidades-diferenças individuais, culturais, pedagógicas, sociais, políticas e, principalmente econômicas.

Assim postulando, instalamos um diálogo crítico com as várias abordagens teóricas que se preocupam com essa temática, clarificando aqueles interessados nesse trabalho científico, as razões epistemológicas motivadoras da escolha pela abordagem paradigmática do Materialismo Histórico, pensamento científico pedagógico, orientador do processo de interpretação, de análise, nesta perspectiva educacional.

Nesta tentativa, analisarmos a concepção Conservadora de Ciência desenvolvida pelo Positivismo, fundada no modelo da ciência natural, que absorveu da tradição clássica, o sentido metódico da postura teórica e a experiência ontológica fundamental de uma estrutura de mundo, independente do sujeito cognoscente. Esse pensamento cientificista, estende-se às Ciências Sociais, provocando a assimilação dos pressupostos da teoria clássica que separa conhecimento e interesse, o que significa conceber a ciência um “olhar”

Imagem

Gráfico 1 - Composição dos Alunos Pesquisados por Sexo
Gráfico 2 - Composição dos Alunos Pesquisados por Faixa Etária
Gráfico 3 - Composição dos Alunos Pesquisados por Grupo Étnico
Gráfico 4 - Nível de Escolaridade dos Pais dos(as) Alunos(as)
+7

Referências

Documentos relacionados

As normas internacionais acerca do tema são a Declaração dos direitos das pessoas deficientes, de 1975, que traz um conjunto de direitos das pessoas

com o Fundo das Nações Unidas para a Infância – UNICEF, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas

Luciana Guimarães Leal Sad faz referência ao Parecer PGE n.º 10.597, de 1999, por meio do qual se concluiu que &#34;as caixas escolares não estão submetidas ao regime legal

Lück (2009) também traz importantes reflexões sobre a cultura e o clima organizacional ao afirmar que escolas possuem personalidades diferentes, embora possam

Num primeiro momento, as informações levantadas para a descrição do caso dizem respeito às práticas de gestão do trabalho pedagógico que têm logrado o sucesso no

Esta dissertação pretende explicar o processo de implementação da Diretoria de Pessoal (DIPE) na Superintendência Regional de Ensino de Ubá (SRE/Ubá) que conforme a

[r]

Então são coisas que a gente vai fazendo, mas vai conversando também, sobre a importância, a gente sempre tem conversas com o grupo, quando a gente sempre faz