J Bras Pneumol. 2010;36(1):156
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Gostaria de agradecê-lo pelos comentários interessantes sobre nosso estudo.
Concordamos que a técnica depende da expe-riência dos microscopistas clínicos. Entretanto, não existe nenhum método mais simples. A fim de classificar um isolado como complexo M. tuberculosis, podemos usar testes bioquí-micos (niacina, nitrato ou ácido p- nitrobenzoico) ou métodos moleculares; esses testes são caros, especialmente o teste da niacina, que requer fitas de boa qualidade para resultados adequados; caso contrário, os resultados não são confiáveis. Fitas de boa qualidade para o teste da niacina são bastante caros, e é necessário um cresci-mento considerável do isolado. Existem também métodos moleculares, que exigem muito mais conhecimento laboratorial.
A análise dos custos que incluímos está rela-cionada apenas a provisões. Nunca foi nosso objetivo realizar uma análise custo-efetividade
abrangente neste estudo. Tal análise é muito complexa, e uma equipe multidisciplinar que inclua um economista é necessária a fim de se fazer análises de alto nível.
Cenários nos quais a microscopia e a cultura são realizadas demandam um especialista de laboratório confiável, que seja capaz de iden-tificar o aspecto macroscópico das culturas de M. tuberculosis e deva, portanto, também ser perfeitamente capaz de realizar o teste de triagem. Se um laboratório for empregar um método baseado em biologia molecular, preci-sará de pessoal com muito mais conhecimento do que o necessário para realizar o procedimento delineado em nosso estudo.
Maria Alice da Silva Telles Chefe do Laboratório de Referência Regional. Instituto Adolfo Lutz, São
Paulo, Brazil