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J Pneumol 26(1) – jan-fev de 2000 I

A importância da crítica na ciência

EDITORIAL

O “bug” do ano 2000: foi melhor

prevenir do que remediar

Em recente artigo em um jornal de São Paulo, um cronista discorreu sobre a situação irônica que vivemos com a ameaça do bug do ano 2000. Dizia que o com-putador, uma máquina capaz de resolver os problemas dos homens, não era capaz de resolver seus próprios problemas. Talvez essa seja também a ironia da humanida-de, mentes dotadas de inteligência e saber, incapazes de resolver seus próprios pro-blemas.

Com a ameaça do bug, que traria prejuízos incalculáveis, foram gastos bilhões de dólares para evitá-lo e tudo deu certo, com apenas falhas discretas e pouco significa-tivas. Houve vontade política para evitar o caos, ninguém colocou a responsabilida-de sobre os ombros do outro, cada um cumpriu a sua parte. Houve a convicção geral de que é melhor prevenir do que remediar.

Por que, então, essa não é a atitude frente aos graves problemas que assolam o país? Por que não investir na saúde, na educação, na pesquisa? Por que vale a pena prevenir o bug e remediar as outras situações?

São essas as perguntas que lanço aos leitores no primeiro número do ano 2000 do Jornal de Pneumologia. Espero que cada um também responda para si próprio: estou fazendo a minha parte? Sempre é tempo para mudanças, cada dia deve ser de renovação.

Para que minhas ações como Editora do Jornal de Pneumologia possam ser julgadas por meus pares, apresento, a seguir, os dados editoriais de 1999 e as pers-pectivas para este ano.

Foram submetidos para publicação 58 trabalhos, entre artigos originais, relatos de caso e trabalhos de revisão. Desses, 16 foram rejeitados, 20 foram publicados ou aguardam publicação e 22 estão em processo de avaliação. Conseguimos, com a colaboração excepcional dos seus respectivos autores, apresentar em todos os nú-meros as seções de “Aprimoramento” e de “Pós-Graduação”. Conseguimos, tam-bém, assegurar a assessoria técnica das bibliotecárias da Biblioteca do Campus de Botucatu da Unesp – às quais sou muito grata – e com isso aperfeiçoar a revista.

A revisão dos trabalhos submetidos envolveu um grande número de colegas, inclu-sive vários que não são membros do Conselho Editorial. Todos dedicaram parte importante de seu tempo analisando com seriedade e critério os trabalhos submeti-dos. Suas críticas melhoraram substancialmente os trabalhos aceitos para publicação e, certamente, ensinaram os autores dos trabalhos rejeitados. O Jornal de Pneumo-logia não poderia sair no mês de capa sem a colaboração generosa e competente dos revisores, aos quais agradeço intensamente. Infelizmente, em alguns casos hou-ve, ou está ainda havendo, uma demora grande entre o recebimento do trabalho e a decisão final. Peço desculpas aos autores, pois isso não é correto e muito menos justo. Entretanto, no processo de revisão, que envolve várias pessoas, nem sempre é possível manter os compromissos atualizados. Esta é uma falha, que vou empenhar-me muito para corrigir.

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Editorial

II J Pneumol 26(1) – jan-fev de 2000

THAIS HELENA A. THOMAZ QUELUZ Editora do Jornal de Pneumologia

Neste ano, a linha editorial do Jornal de Pneumologia será mantida e a seção “Cartas ao Editor” continuará a ser o fórum legítimo para os debates, as críticas e as sugestões. Ainda no primeiro semestre, vamos publicar também dois suplementos com os Consensos Brasileiros de Ventilação Mecânica e o de DPOC.

Finalmente, conclamo os colegas a continuarem prestigiando o Jornal de Pneu-mologia. A cooperação de todos é fundamental para aumentar a credibilidade e a respeitabilidade de nossa revista. Se a responsabilidade pela realização dessas metas não recair apenas sobre os ombros da Editora e dos membros do Conselho Editorial e se cada um fizer a sua parte, não teremos bugs. Está provado que prevenir é um ato mais inteligente do que remediar!

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