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MANUAL DE BOAS PRÁTICAS

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(2)

O TURISMO

(3)

MANUAL

DE

BOAS

BOAS

PRÁTICAS

(4)

Expediente

Carina Casanova Pires;

Equipe técnica:

Aline Nandi; Andreas Dohle;

Elizabeth Susana Bauchwitz;

Estácio Alexandre de Alencar Guimarães; Evandro Lembi;

Osmar Vicentin;

Marcelo Chiarelli Milito.

Cristiane Soares Cardoso Dantas Gomes;

Projeto gráco, diagramação/ilustração:

(5)

índice

"

Os Eixos da Green Destinations Rio Grande do Norte

Sustentabilidade Política de Produto O que é DEL Turismo

Permanência

O Ciclo DEL Turismo

Protagonismo dos Atores Locais Diversicação

  Meio Ambiente nas Escolas

Cicloturismo Tibau do Sul

Próximos Passos Rede DEL Turismo

Green Destinations

Os Princípios do DEL Turismo

Articuladores e Consultores do DEL Turismo

Pórtico das Ruas Transversais

Meio Ambiente na Praça Próximos Passos

Plano Municipal de Turismo A Marca

Informações e mobilidade

Parnamirim

Turismo de Base Comunitária São Miguel do Gostoso

Fortalecimento das associações Segurança e Consultoria

Circuito Cultural nos Distritos Fumtur / Prêmios e Certicação A Marca Turística

Próximos Passos Rio Grande do Sul

(6)

Ponto de Apoio Alimentação

Microcircuitos

Cascata das Andorinhas Bici no Jardim Boa Esperança Produtores locais Canguçu Gaspar Santa Catarina Bons Frutos Schroeder Rua Coberta Marca / Gastronomia

Rota Villa d’Itália Parque da Asa Delta

COMTUR Parques Aquáticos Forquilhinha A Marca Núcleo de Turismo QR Code Concurso de Logomarcas Cicloturismo Cicloturismo e Gastronomia Rio Negrinho Próximos Passos Próximos Passos Próximos Passos Próximos Passos Moda Infantil Intercâmbios e Parcerias Próximos Passos

Perspectiva para o Futuro

Festival Gastronômico Online Prato Típico

(7)

O DEL já foi implementado com sucesso em mais de 30

O

DEL Turismo nasceu do

programa Desenvolvimento Econômico Local (DEL), lançado pela Facisc em 2012, atendendo a demanda das liadas e de diversas

prefeituras catarinenses por promover um programa especíco para o

desen-volvimento econômico. Para tanto, buscou experiências nacionais e internacionais,

como a do Consenso de Essen, na

Alemanha, responsável pela recuperação da cidade depois de uma grande crise

econômica provocada pelo fechamento de minas de carvão.

Este manual descreve práticas de sucesso a partir do DEL Turismo, solução para

participantes do programa que buscam promover seu município como destino turístico de forma sustentável.

O DEL Turismo orienta-se pelos valores estabelecidos pela Green Destinations, associação que avalia e certica, a nível mundial, destinos que se destacam por sua sustentabilidade.

municípios de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio Grande do Norte,

permitindo aos participantes utilizar suas forças endógenas e promover seu

desenvolvimento econômico, independen-temente de políticas nacionais ou estaduais.

O QUE É

(8)

REDE

8

setor do turismo é um dos mais

dinâ-O

micos da economia de serviços e é

um importante indutor do crescimento e da geração de empregos. No entanto, o se-tor enfrenta também novos desaos, que vão da globalização até questões ambientais. De forma geral, o Brasil leva o setor a sério, mas falha na implementação de práticas sustentá-veis. Dentro desse cenário, as parcerias públi-co-privadas e as cooperações são importantes vias para fortalecer o setor.

É dessa forma que surge a Rede DEL Turismo. Trata-se de uma cooperação entre ins-tituições do Brasil com o Instituto Educacional

A primeira parceria foi rmada com a Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc), que levou o projeto pa-ra o Senac do Rio Gpa-rande do Norte, onde a so-lução DEL Turismo foi implementada pela pri-meira vez no Brasil.

da Economia Bávara (bbw), sediados na Alemanha. A ideia é promover projetos volta-dos ao desenvolvimento econômico de municí-pios brasileiros.

(9)
(10)

Estratégia de indução ao desenvolvimento comprometida com as futuras gerações. Implica a integração equilibrada dos sistemas econômico, sociocultural e ambiental, e dos aspectos institu-cionais relacionados com o conceito de boa gover-nança.

SUSTENTABILIDADE

(11)

Um destino turístico precisa diferenciar-se positivamente da concorrência e agregar valor para ser atrativo para a comunidade, inves-tidores e turistas, buscando a singularidade de seu perl para garantir um posicionamento de destaque a longo prazo.

Para esta nalidade deve utilizar instrumentos da administração de empresas, buscando uma abordagem que foque na compreensão clara das demandas do público-alvo e elaboração de uma estratégia adequada.

política

de produto

(12)

Clareza de que o desenvolvimento não vem a curto prazo. Ele é construído por meio de um amplo processo de melhoria contínua.

Consequentemente, um programa para o desenvolvimento do turismo sustentável precisa assegurar a criação de estruturas organi-zacionais permanentes, que permitam políticas de desenvolvimento ininterruptas, independente-mente de mudanças políticas ou estratégicas.

permanência

(13)

Prevê a gestão participativa da comunidade local por meio do diagnóstico das potencialidades e vocação da localidade, além da elaboração do Plano Municipal de Turismo.

protagonismo

dos atores locais

(14)

Busca de sinergia entre o turismo e outras atividades econômicas do Município.

diversificação

(15)

Reunião com líderes governamentais e empresários do trade, além de representantes da comunidade, sobre o DEL Turismo, seu funcionamento e as responsabilidades dos atores envolvidos.

Processo por meio do qual se aplicam conhecimentos, capacidades, instrumentos e técnicas às atividades do projeto de forma a satisfazer as necessidades e

expectativas dos envolvidos. Lei municipal institucionaliza o DEL

por meio do Conselho Municipal de Desenvolvimento, Câmaras Técnicas e Fundo Municipal de Desenvolvimento, seguida das diretrizes do programa.

1.SENSIBILIZAÇãO

6.GESTÃO DE

TURISMO

Alinhamento com planos e secretarias, além da denição de orçamento.

5.políticas

de turismo

Levantamento de dados econômicos da

localidade. Essa etapa permite identicar as principais potencialidades e entraves para o desenvolvimento da economia local, denindo o perl do trade.

3.LEVANTAMENTO

DE DADOS

4.PLANEJAMENTO

INSTITUCIONAL

O Conselho de Desenvolvimento e as Câmaras Técnicas apresentam à comunidade um balanço das ações com os resultados do programa.

7.PIT STOP DO del

15

Assinatura de convênio entre as entidades envolvidas (prefeitura, Associação Empresarial, etc.)

(16)

16

OS

(17)

S

ão seis as metas nas quais os

municí-pios tiveram de focar para obter esta

certi-cação internacional de destino turístico

sustentável em 2020. A Green

Destinati-ons é uma entidade sem ns lucrativos

que estimula o turismo sustentável e lidera

uma parceria global de organizações

especializadas, empresas e instituições

acadêmicas:

Tibau do Sul, porém, foi além. O

Muni-cípio é o único a receber um selo prata de

certicação como destino sustentável.

Uma espécie de ISO 9000 para destinos

sustentáveis. Pra receber essa certicação

os municípios têm de passar por um

pro-cesso bastante criterioso.

odos os nove municípios que

partici-T

pam do DEL Turismo receberam o

Prêmio Top 100 - História de

Susten-tabilidade dos Destinos - conferido pela

Green Destinations. O prêmio reconhece

os esforços dos municípios na busca da

sustentabilidade por meio da

apresenta-ção de cases de boas práticas.

Avalia se o destino evita danos à natureza não só no seu território, mas também, ao seu redor.

Avalia se há preocupação do gestor com as

condições de vida da população local e dos visitantes.

Analisa o envolvimento do setor empresarial com a sustentabilidade, disponi-bilidade de informações, marketing de destino e se os atores envolvidos atuam como bons antriões.

Foca na preservação do patrimônio cultural dentro e ao redor do destino.

(18)

Articuladores e consultores do DEL

Turismo em seis cidades do RN, RS e SC.

rticuladores e consultores do DEL

A

Turismo em nove cidades espalhadas

por três Estados (Santa Catarina, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul). No encontro, registrado na foto, eles

apresentaram as ações desenvolvidas em suas respectivas cidades por meio do programa, trocando experiências e prospectando projetos.

Em comum, todas as cidades começam a aplicar o DEL Turismo por meio do Conselho de Turismo (COMTUR). Do COMTUR nascem câmaras técnicas em variadas áreas como Saúde, Segurança, Educação, Infraestrutura e Cultura. Elas são responsáveis pela execução de projetos. Conheça alguns projetos

desenvolvidos por essas câmaras nas

(19)

Percentual das receitas oriundas de fontes externas [2015]: 73,2 % PIB per capita [2018]: R$ 24.185,08

Área da unidade territorial [2019]: 102,680 km²

TIBAU DO SUL - RN

Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) [2010]: 0,645 Habitantes: 14.440

Habitantes: 10.362

SÃO MIGUEL DO GOSTOSO - RN

PIB per capita [2018]: R$ 44.082,85

Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) [2010]: 0,591 Percentual das receitas oriundas de fontes externas [2015]: 71,2 % Área da unidade territorial [2019]: 431,444 km²

Rio grande do Norte

19

Parnamirim

Tibau

do Sul

São Miguel

do Gostoso

Habitantes: 267.036

PIB per capita [2018]:R $ 20.317,98

Área da unidade territorial [2018]: 124,006 km²

Percentual das receitas oriundas de fontes externas [2015]: 68,2 %

PARNAMIRIM - RN

(20)

e todas as cidades participantes do

D

DEL Turismo que foram premiadas

no Concurso Top 100 da Green Destinations, Tibau do Sul deu um passo além

ao ser o único destino da América Latina a ser certicado com o Selo Prata da fundação holandesa. Assim como nas demais cidades, em Tibau do Sul (RN), conhecida por abrigar a famosa Praia da Pipa, o DEL Turismo foi dividido em cinco câmaras técnicas (CTs) - Saúde, Segurança, Educação e Cultura, Turismo e Destino Harmônico.

Todas buscam incentivar o turismo. Conheça projetos desenvolvidos a partir desses grupos de trabalho:

20

Câmaras técnicas (CTs)

• Saúde •S egurança

•E ducação e Cultura •T urismo

•D estino Harmônico

TIBAU DO SUL

Na foto, Santuário Ecológico, um dos atrativos que concorreu ao Green Destinations Day.

(21)

Durante o planejamento das atividades da CT

Destino Harmônico foi observado um grande

número de pessoas na rua principal da vila de Pipa, abordando os turistas e transeuntes para apresentar cardápios dos restaurantes das ruas transversais.

Pensando em uma solução para o problema, foram instalados pórticos nas ruas transversais que estarão acompanhados de um totem com QR codes com informações, cardápios e atrações daquela rua. A ideia é dar mais comodidade ao turista.

PÓRTICOS DAS

RUAS TRANSVERSAIS

(22)

Uma marca turística vende um conceito, um estilo de vida, um sonho de consumo capaz de valorizar uma cidade e capacitá-la para atrair novos turistas e novos negócios. Por resumir tudo isso, o golnho nas praias de Tibau do Sul foi escolhido para externar todos estes pontos.

A CT Turismo apresentou a ideia à Câmara

As cores que representam o céu, a falésia, a areia, o mar e o golnho abraçando o sol, englobam tudo o que o turista ou morador consegue vivenciar ao visitar a cidade de Tibau do Sul.

de Vereadores, tornando-se, então, a marca turística ocial da cidade.

A MARCA TURÍSTICA

(23)

Trabalhar a autoestima foi o objetivo alcançado com ocinas de pintura, reciclagem, desenho e resgate de brincadeiras antigas com a participação de alunos das escolas munici-pais. O projeto é desenvolvido em todos os distritos da cidade.

Um dos desaos impostos pelo DEL Turismo foi a busca pela integração da comunidade local com turistas e o poder público. Dessa forma, uma série de ocinas e pequenos cursos foi proposta pela CT Educação e Cultura.

CIRCUITO CULTURAL

NOS DISTRITOS

Com apoio dos bombeiros, a CT Saúde organizou o curso Surf Salva. Voltado aos surstas e pescadores, o curso aborda noções de primeiros socorros. Um kit com pés de pato, utuadores e apitos foi doado pela iniciativa privada para cada praia.

A população local também foi envolvida em um seminário de boas práticas intitulado Lixo Zero, desenvolvido pelas CTs Destino

Harmô-nico e Turismo. A ideia foi conscientizar para

reduzir a produção de lixo na praia.

(24)

Quando um golnho toca em você ele não quer te atacar. Pode ser que você esteja em frente a um alvo dele, um peixe, por exemplo. Lições como essa são ensinadas em palestras mensais de sensibilização quanto à preser-vação do meio ambiente articuladas pela CT

Destino Harmônico. A perspectiva a partir

da boa adesão é de que elas aconteçam semanalmente. O público é chamado pelas redes sociais.

MEIO

AMBIENTE

NA PRAÇA

(25)

Tibau do Sul foi agraciada com o Prêmio TOP 100 da Fundação Holandesa Green Tibau do Sul recebeu o selo Safe & Travel outorgado pelo World Travel Tourism Council (WTTC), sendo reconhecida como um Destino Seguro pelos seus protocolos sanitários, que atendem ao padrões internacionais, adotados no combate à covid-19. Os protocolos foram desenvolvidos pela CT Saúde.

O Fundo Municipal de Turismo tem papel importante na manutenção de ações desenvolvidas pelo DEL. Trata-se de uma contribuição espontânea que alcança 90%

de adesão junto aos turistas.

Os valores arrecadados com esta taxa ajudam a concretizar alguns projetos e ações do DEL Turismo.

Destinations.

A cidade inscreveu três cases de sucesso, tendo a chance de apresentar o que versa sobre o Santuário Ecológico da Pipa no Green

Destinations Day.

Tibau do Sul recebeu, também, a certicação selo prata da Green Destinations pela sua atratividade, qualidade e esforços para a sustentabilidade.

PRÊMIOS E CERTIFICAÇÃO

FUMTUR

(26)

Falar em DEL Turismo é falar em

uma governança participativa,

onde comunidade, sociedade civil e

poder público trabalham juntos por

um turismo responsável e

visionário, visão esta totalmente

voltada à verdadeira

sustentabilidade e tudo o que ela,

por si só, acarreta

Beth Bauchwitz

Agente de articulação do DEL em Tibau do Sul

- Desenvolver ações que reforcem a certicação do Selo Prata. - Elaboração e Implementação do Plano Municipal de Turismo.

PRÓXIMOS PASSOS

(27)

or também estar no litoral, São

P

Miguel do Gostoso experimentou

ou-tra realidade ao ingressar no DEL

Turismo. Treinamentos, troca de

experiên-cias e o foco na busca pela certicação da

Green Destinations orientaram a

idealiza-ção de projetos desenvolvidos a partir do

programa.

O sucesso se traduziu não só com o

Prêmio Top 100 da certicadora

holande-sa, mas também com uma das ações

pre-SÃO MIGUEL

DO GOSTOSO

O Conselho de Turismo implantou um

questionário online para que os membros

avaliem periodicamente os eventos que

ocorrem no município, os impactos de

sus-tentabilidade de cada um deles, o

alinha-mento com a visão de futuro do município

e formas de mitigar possíveis obstáculos.

A integração do público e do privado foi

fundamental para desenvolver o programa

na cidade, conforme se vê a seguir.

miadas: o turismo de base comunitária.

(28)

28

PLANO MUNICIPAL

DE TURISMO

Feito por muitas mãos (nas fotos, uma

das reuniões), o Plano detalhou todos os

pontos sensíveis no planejamento do turismo de São Miguel do Gostoso. Os gestores do DEL sabiam que sem plano não há como pleitear qualquer incentivo juntos aos órgãos governamentais e, por isso, uniram forças com vários setores da sociedade para construí-lo.

Todas as Câmaras Técnicas contribu-íram com o texto, que passou pelo Conselho Municipal de Turismo e agora está prestes a virar lei, se aprovado na Câmara de Vereadores.

(29)

29

A MARCA

SEM LIXO NA PRAIA

A ideia é que ao invés de descartar as bitucas no meio ambiente, a pessoa possa recolhê-las no coletor e descartá-las em local apropriado posteriormente.

A bituca de cigarro, ou piúba, como é conhecida no Nordeste, são extremamente agressivas ao meio ambiente. Por isso, a partir do DEL criaram-se coletores de bitucas, os porta-piúbas, para serem distribuídas para fumantes

que frequentam as praias. Financiado pelo Instituto Educacional da

Economia Bávara (bbw), parceiro do DEL Turismo, a marca também foi um trabalho conjunto feito com apoio de vários setores da sociedade. A partir da sua aprovação, a logomarca da gestão do Município, que faz as

vezes de marca, será substituída em diversos materiais de divulgação que citam São Miguel do Gostoso.

(30)

TURISMO DE

BASE COMUNITÁRIA

30

São Miguel do Gostoso é uma cidade com vários distritos (comunidades rurais). Com o turismo concentrado no centro da cidade, uma das preocupações da CT de

Destino Turístico era trabalhar o

sentimento de pertencimento de uma cidade genuinamente turística nos habi-tantes do interior. O projeto “Como você gostaria de ser visto?” estimulou os moradores a fotografar suas localidades.

Um curso inédito de Destino Turístico foi ministrado pelo Senac na comunidade Baixinha dos França. O curso, idealizado

pela CT Destino Turístico, teve como objetivo aproximar a comunidade distan-te à dinâmica do setor turístico na sede. Do curso saíram roteiros rurais, exposição fotográca, gastronômica e manifesta-ções culturais.

(31)

Quem chega na cidade disposto a desbravá-la precisa estar bem informado. Por isso, a CT Destino Turístico criou um Ponto de Informações ao Turista que se transformou, também, na Secretaria de Turismo de São Miguel do Gostoso. O espaço ca em ponto estratégico, onde colaboradores da Secretaria de Turismo atendem e instruem os visitantes sobre como melhor aproveitar a cidade. O

INFORMAÇÕES

E MOBILIDADE

ponto atende diariamente das 10 às 16h. Para melhorar a mobilidade de turistas e moradores, a CT Segurança trabalhou o ordenamento do trânsito, que foi municipa-lizado.

Foram instaladas placas proibindo esta-cionar na rua principal da cidade, reetindo na melhoria do trânsito em outras ruas de São Miguel do Gostoso.

(32)

As CTs Educação e Sustentabilidade fa-zem ações em creches e escolas municipais. O foco é no meio ambiente, com palestras sobre o tema, apresentações teatrais em parceria com ONGs locais, além de visitas técnicas a agroorestas.

Tendo por base os estudantes do ensino bá-sico e médio e usando linguagem teatral, o

MEIO AMBIENTE

NAS ESCOLAS

projeto busca conscientizar os pais das crian-ças com ideias sobre como economizar ener-gia, destinação correta do que é descartável e compostagem.

Antes da pandemia a apresentações eram mensais. Interrompida em 2020, a ação deve ser retomada tão logo as aulas presenciais re-tornem.

(33)

O objetivo principal do Programa Investe Turismo, desenvolvido pelo Ministério do Turismo, Sebrae e Embratur, é acelerar o de-senvolvimento, aumentar a qualidade e a com-petitividade em 30 Rotas Turísticas Estratégicas do Brasil, com foco na geração de empregos.

Uma das linhas trabalhadas no programa foi o fortalecimento da governança, por meio de uma agenda estratégica entre setor público e privado. Com isso, desenvolveu-se uma

pes-INVESTE

TURISMO

quisa, apresentada ao Comtur, no caso de São Miguel do Gostoso, sobre o funcionamen-to do conselho.

A segunda etapa culminou com a visita ao DEL em Tibau do Sul, como forma de inter-câmbio entre dois destinos que utilizam a meto-dologia DEL no Rio Grande do Norte. Esse mo-mento também foi oportuno para avançar na proposta do DEL e Investe Turismo para o pla-nejamento do município.

33

(34)

Janielle Linhares da Silva

Secretária de Turismo de São Miguel do Gostoso

Intensicar os intercâmbios e troca de experiências com outros municí-pios é outro foco, assim como, também, envolver a comunidade local ca-da vez mais nas ações de estímulo ao turismo. Também é uma meta esta-belecida pelos gestores a ampliação do rol de setores ligados ao turis-mo, sempre tendo como convicção que o setor não pode jamais se

isolar. Para seu sucesso, depende do envolvimento de diversos outros setores públicos e privados.

A busca pela integração com o máximo de atores locais é considerada essencial pelos gestores do turismo de São Miguel do Gostoso, principal-mente quando se fala da cada vez mais estreita relação público/privado.

Outro objetivo é estimular o cooperativismo ou outras formas de fo-mento a instituições ligadas ao turismo.

Estimular a elaboração de projetos consistentes na busca por recursos públicos e privados de fomento ao setor é uma busca cada vez mais inten-sa por parte dos gestores. Uma das ambições que já está planejada é a construção de um parque linear na cidade. O projeto arquitetônico foi articulado pela CT Infraestrutura e Planejamento. O parque cará ao redor da Lagoa do Cadeiro. O projeto já está aprovado e segue em desenvolvimento.

PRÓXIMOS PASSOS

(35)

PARNAMIRIM

Município de Parnamirim

O

encontrou no DEL o parceiro ideal

para desenvolver ações para estimular o turismo. A cidade é conhecida nacionalmente por ter servido como parada estratégica aos soldados americanos antes de embarcarem para a Europa a m de combater na Segunda Guerra Mundial. Essa história está muito bem preservada no Centro Cultural Trampolim da Vitória, um dos mais ricos acervos sobre a participação

brasileira na Segunda Guerra Mundial. Com o DEL, no entanto, Parnamirim foi além do turismo histórico.

Câmaras técnicas (CTs)

• Fortalecimento de associações • Turismo e Eventos

• Segurança

(36)

FORTALECIMENTO

DAS ASSOCIAÇÕES

Por meio de análise situacional, o DEL Turismo identicou a necessidade de fortalecer as associações de Parnamirim. Assim se criou a CT Fortalecimento das Associações. O trabalho inicial foi de mapeamento das associ-ações, o que permitiu identicar que somente uma tinha documentos em dia. Dessa forma, a CT está ajudando associações que existiam, mas estavam desorganizadas.

Bastante receptivos, os associados abraça-ram a proposta do DEL e já sentem a diferen-ça.

Associações de bairros, pescadores,

empre-sários, hotéis e pousadas, artesãos e donos de comércio de praia foram fortalecidas com trei-namento, auxílio para organizar documenta-ção a m de formalizá-las e ampliar o conhe-cimento sobre a natureza do associativismo. Até mesmo clubes de mães e esportivos foram estimulados.

(37)

SEGURANÇA

CONSULTORIA

A CT Segurança identicou a necessidade de se instalar câmeras de videomonitoramen-to em ponvideomonitoramen-tos estratégicos da cidade, princi-palmente no litoral, onde a atividade turística é mais forte.

Este trabalho já começou com a instalação das primeiras câmeras e os efeitos na redução da criminalidade já são mensuráveis. A ideia inicial é de se instalar oito câmeras pela cida-de.

Em 2021, uma consultoria do DEL vai orga-nizar ações que busquem estimular o turismo reforçando os princípios da Green Destinations.

Assim, desenvolveu-se um diagnóstico para trabalhar com a nova perspectiva de posicio-namento de mercado, ocasião em que se

de-niu novas estratégias com ênfase nos fatos his-tóricos presentes no destino, como sua impor-tância durante o período da 2ª Guerra Mundial, seus aspectos geográcos e espaci-ais.

O município de Parnamirim já recebeu con-sultoria objetivando desenvolver um Plano de Posicionamento de Mercado para promoção e divulgação do destino com foco na sustentabi-lidade.

Novas ideias a serem implementadas como a criação de uma rota turística, instalação de ambientes instagramáveis, campanhas para fortalecer o pertencimento e criação de marca estão sendo desenvolvidas. Todos esses ele-mentos serão trabalhados no âmbito da CT

Turismo e Eventos.

(38)

PRÓXIMOS PASSOS

Manuel Sales Rei

Agente de articulação do DEL em Parnamirim

A partir da consultoria que será prestada pelo DEL, 2021 deve ser um ano fundamental para Parnamirim ampliar ações na área de turismo sus-tentável.

Um dos grandes objetivos é perseguir insistentemente os princípios da

Green Destinations, cumprindo à risca as práticas de governança na

área.

Vejo o DEL como uma grande

oportunidade para os municípios

desenvolverem o turismo de forma

sustentável e com benefícios para a

sociedade

(39)

Área da unidade territorial [2019]: 3.526,253 km²

CANGUÇU - RS

Habitantes: 56.211

PIB per capita [2018]: R$ 19.932,46

Percentual das receitas oriundas de fontes externas [2015]: 76,5%

Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) [2010]: 0,650

Habitantes: 21.453

Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) [2010]: 0,688

ROLANTE - RS

Área da unidade territorial [2019]: 295,637 km²

PIB per capita [2018]: R$ 29.148,17

Percentual das receitas oriundas de fontes externas [2015]: 82,6%

Rio grande

do sul

39

Rolante

(40)

ma das pioneiras no DEL

U

Turismo no Brasil, a cidade

tra-balha o turismo de maneira

bem diferente das cidades do Rio Grande

do Norte. Aqui, as belas paisagens

bucóli-cas do interior gaúcho são exploradas com

ações que prezam pelo contato do turista

com a exuberante natureza local. Com

uma clara vocação para o turismo, através

do DEL Turismo, Rolante tem investido,

des-de 2015, em diversas iniciativas que visam

o fortalecimento e o desenvolvimento do

setor.

(41)

Criado por volta de 2007, o Caminho das Pipas é um roteiro de enoturismo (visita a vinícolas) localizado no distrito de Boa Esperança, uma pequena e singular comunidade de descendentes de italianos que tem na produção de vinhos, sucos e espumantes a base de sua economia. A partir de 2017, através do DEL, o grupo de empreendedores do Caminho das Pipas passou a se reunir mensalmente para discutir temas relacionados ao turismo na comunidade e formas de promoção, qualicação, infraestrutura e novas atividades a serem oferecidas aos turistas.

Houve, ainda, cursos de culinária italiana; Instalação de sinalização turística; Formatação de roteiro personalizado para agências; Criação de tarifário e oferta de novos produtos, eventos e

serviços; famtours e press trips.

ENOTURISMO

(42)

CICLOTURISMO

Com mais de 123 km de extensão e integrando os municípios de Rolante, Riozinho e São Francisco de Paula, o Circuito Cascatas e Montanhas de cicloturismo também ganhou destaque no DEL, sendo considerado o carro chefe do programa. Com a planejada amplia-ção do circuito o traçado passará a ter mais de 300km, integrando outros três municípios da região: Santo Antônio da Patrulha, Caraá e Maquiné.

Conheça um pouco mais sobre estes projetos nas páginas a seguir.

Há, ainda o projeto Bici no Jardim, Ponto de Apoio ao Cicloturista, Microcircuitos, criação da categoria “Cicloturismo” no Concurso Foto-gráco “Um Olhar Sobre Rolante”, além de eventos relacionados ao ciclismo como o Sul Bike Race e o Desao das Montanhas, entre outras ações.

(43)

Por meio do DEL Turismo, foi promovida uma capacitação para o setor de alimentação e hospe-dagem sobre os temas “Café da manhã” e “Pratos Rápidos”. O curso teve apoio e parceria de

empre-ALIMENTAÇÃO

sas da cidade e foi fruto de um intercâmbio feito com o Senac do Rio Grande do Norte. O foco foi na utilização de produtos locais como ingredientes dos pratos.

(44)

O ponto de apoio ao turista foi criado com foco no ciclista. O posto abre às 6h da manhã e fecha às 21h. Além de ter infraestrutura com banheiros, chuveiros, local para lavagem de bikes, restaurante, loja de conveniência e wi, o ponto conta também com material informativo sobre os atrativos e serviços turísticos de Rolante e região, materiais personalizados do Circuito Cascatas e Montanhas para ciclismo como bermudas, camisetas e bandanas.

PONTO DE APOIO

(45)

Uma cidade mais colorida com o propósito de ornamentar espaços públicos e privados com bicicletas antigas ou em desuso e ampliar o conceito

BICI NO JARDIM

de cidade amiga do ciclista. Este foi o objetivo da iniciativa que chamou a atenção de quem passeou pela cidade.

(46)

A parceria com sítios, hotéis e pousadas locais, rmada por meio do DEL Turismo, foi fundamental Foram criados vários projetos de circuitos de pequenas extensões para quem ainda está se familiarizando com o cicloturismo.

MICROCIRCUITOS

(47)

A ideia é tornar o local uma área de

preservação com foco no ecoturismo. Uma das propostas é trabalhar educação ambiental prática com estudantes e criar estratégias de utilização do entorno da cascata. Um estudo será feito nesse sentido.

A área desapropriada pela prefeitura é uma das mais bonitas da cidade. Como explorar o local turisticamente sem agredir o meio ambiente foi o desao proposto pelo DEL.

CASCATA DAS ANDORINHAS

(48)

A localidade preserva o charme e a beleza de um roteiro em que a arquitetura e o estilo de vida de uma vila tipicamente italiana prevalecem. O caminho e a chegada são ideais para se degustar bons vinhos. Contudo, percebeu-se nos últimos

anos que muita gente decidiu morar em Boa Esperança atraída justamente por essas peculiaridades. Manter essas características é o desao que o DEL impõe a Rolante. O objetivo é desenvolver estratégias nesse sentido.

BOA ESPERANÇA

(49)

Diuly Cristina Mähler

Agente de articulação do DEL em Rolante

Novas rotas de cicloturismo também estão sendo criadas.

Há uma dedicação toda especial, também, ao aperfeiçoamento dos setores hoteleiro e gastronômico.

Os gestores do DEL Turismo querem ampliar as visitas técnicas a empreendimentos do município com foco na sustentabilidade, além de estimular construções sustentáveis e leis de incentivo à sus-tentabilidade.

PRÓXIMOS PASSOS

49

Cresci bastante prossionalmente

ao trabalhar com o DEL.

(50)

idade de belezas tão exube

-C

rantes quanto Rolante, Canguçu

também aposta no turismo ligado

à natureza, mas com um foco em uma de

suas particularidades: turismo rural e

ci-cloturismo. Em torno destas segmentações,

várias ações vêm sendo desenvolvidas.

Todas ganharam impulso com a

imple-mentação do DEL Turismo.

(51)

O Sítio Pedra Luar, mais conhecido como Rampa de Voo Livre de Canguçu, é uma propri-edade familiar com cerca de quatro hectares. De visual deslumbrante, o lugar que sempre recebeu visitantes passou a integrar o DEL Turismo.

PARQUE DA ASA DELTA

Um balanço gigante também foi instalado para estimular os turistas a fotografarem e postarem nas redes sociais, visando chamar a atenção de potenciais visitantes. Uma Asa Delta cenográca está sendo projetada, e estão sendo realizados estudos para instalação de uma tirolesa.

A propriedade integra dois roteiros turísticos que têm se ampliado na cidade: o de turismo rural e o de cicloturismo, que tem sido potencia-lizado com novos atrativos para as proprieda-des a partir do PRODEL, com o DEL Turismo, e da maior integração dos parceiros locais com Emater, Acican, Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Urbanismo e Secretaria de Agricultura, pecuária e Cooperativismo.

A propriedade oferece ainda área de obser-vação, descanso, acampamento, churrasquei-ras, banheiros, espaço infantil e até voos duplos de asa delta. Os voos são com agendamento.

Surgiu um pastel em formato de asa delta, atividade praticada no local, proporcionando a oferta de gastronomia no parque e uma trilha que é nalizada com um banho de sanga e a possibilidade de tirar uma foto junto a uma estátua da Acanguaçu, onça que deu origem ao nome da cidade.

(52)

Para estimular a produção gastronômica foram oferecidos cursos de panicação e biscoitos típicos. A intenção é que os turistas se interessem em levar os biscoitos para casa como uma lembrança local.

Foi desenvolvido, também, um prato típico com canjiquinha (herança quilombola) acompa-nhada de um ensopado de ovelha (produção típica dos pampas). O prato está sendo

comple-mentado com uma sobremesa a base de moran-go, um dos frutos que melhor se desenvolve na

cidade. Um bolinho de batata (vindo da colonização pomerana) é a entrada para

abrir o apetite.

GASTRONOMIA

CICLOTURISMO

O objetivo, agora, é criar outros pratos a m de se estabelecer uma integração gastronômica cultural com os roteiros já existentes e potenciali-zar a criação de um roteiro gastronômico de olho nos turistas locais e regionais.

empreendimentos interessados.

O uso destas receitas e a comercialização desses itens da gastronomia estão sendo estimu-lados através da autorização para uso do Selo de Produto de Canguçu, que credencia os

52

Em fevereiro de 2021 foi lançado um mapa contendo orientações do roteiro a ser seguido, informações sobre as distâncias e condições do caminho, além da indicação de atrativos turísticos e de estruturas de apoio e de recepção aos viajantes e placas. No site da prefeitura será possível baixar o mapa.

O cicloturismo é uma modalidade que conquista cada vez mais adeptos. O roteiro permanente e autoguiado tem como foco turistas que usam a bicicleta para conhecer destinos promovendo assim um turismo mais sustentável.

O Roteiro de Cicloturismo tem aproxima-damente 300 Km, e integrará mais de 20 comunidades rurais fortalecendo ainda a

(53)

NÚCLEO DE TURISMO

53

Já são 10 os empreendimentos nucleados que buscam fomentar o turismo em Canguçu: Dois hotéis, uma vinícola com visitação de público, um parque com atividades de esporte e trilhas, duas fazendas com produ-ção de oliveiras, uma propriedade com produção e industrialização de sucos orgâni-cos aberta para visitação, um camping com pretensão de montar um café colonial, um sítio de ervas medicinais e espaço holístico e uma propriedade rural com manejo de ovinos orgânico e com belas paisagens.

(54)

Com o conhecimento obtido através

das consultorias é possível que a

gestão pública e os empreendedores

tenham uma visão especializada das

potencialidades turísticas do município

Alessandra Soares Domingues

Agente de articulação do DEL em Canguçu

O embelezamento da cidade por meio do ajardinamento em portais, residências, empreendimentos e praças e a formação sobre produção e comercialização de artesanato indígena e quilombola para o turismo também são objetivos a serem desenvolvido a médio prazo.

Os empreendimentos integrantes dos roteiros locais têm potenciali-zado esforços para atender de forma segura os turistas e demais visi-tantes com a adequação dos empreendimentos aos protocolos de

bios-segurança, para potencializar Canguçu como um Destino Seguro. Um cronograma integrado de capacitações está sendo organizado de forma conjunta com empreendedores e parceiros do trade.

Já estão sendo criados eventos voltados para a gastronomia e inte-grados aos produtos turísticos indicados.

O trade deve potencializar ainda o envolvimento das escolas e comu-nidades em ações de estímulo à sustentabilidade, coleta seletiva, valori-zação e promoção da cultura local e sua integração direta com o turis-mo responsável e sustentável.

PRÓXIMOS PASSOS

(55)

sANTA cATARINA

55

Gaspar

Forquilhinha

Habitantes: 21.991

Área da unidade territorial [2019]: 165,237km²

Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) [2010]: 0,769

PIB per capita [2018]: R$ 24.106,03

Percentual das receitas oriundas de fontes externas [2015]: 73,2 %

SCHROEDER - SC

PIB per capita [2018]: R$ 43.487,46

Área da unidade territorial [2019]: 386,616km²

GASPAR - SC

Habitantes: 70.793

Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) [2010]: 0,765

Percentual das receitas oriundas de fontes externas [2015]: 65,9%

Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) [2010]: 0,753

FORQUILHINHA - SC

PIB per capita [2018]: R$ 32.261,34

Percentual das receitas oriundas de fontes externas [2015]: 75,3% Área da unidade territorial [2019]: 183,351km²

Habitantes: 27.211

RIO NEGRINHO - SC

Área da unidade territorial [2019]: 907,420km²

Habitantes: 42.495

PIB per capita [2018]: R$ 27.502,30

Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) [2010]: 0,738

(56)

com foco no desenvolvimento econômico há

fôlego garante à cidade um potencial incrível a ser

m Schroeder o desao foi maior, considerando ser uma

ci-E

dade interiorana, mas nem por isso menos atrativa. A

vas-ta cobertura de mavas-ta nativa, com paisagens de perder o

explorado. Embora caçula entre as cidades atendidas

(57)

Ainda no DEL, os articuladores locais identica-ram os campos de competência a serem trabalha-dos para ajudar no desenvolvimento da cidade. Um destes campos, que levou Schroeder ao DEL Turismo, foi a necessidade de se criar o Conselho Municipal de Turismo (COMTUR).

COMTUR

57

(58)

58

GASTRONOMIA

MARCA

Uma consultoria com um chef gastronômico trouxe inspiração para donos de restaurantes locais desenvolverem pratos que potencializem os

produtos da terra. O chef deu ainda dicas de panicação e confeitaria que foram colocados em prática com ótimos resultados.

(59)

Consultoria feita a partir do DEL Turismo deniu as trilhas como um ponto forte a se explorar em Schroeder. Duas rotas já foram denidas para ser exploradas por cicloturistas, além de trilhas para pedestres. Parceria com uma agência de turismo local já foi rmada para viabilizar e incrementar o uxo de visitantes.

Está sendo dada uma nova cara para o site de turismo de Schroeder com trilhas marcadas, rotas de cicloturismo e roteiros de um e dois dias no

município.

As trilhas destacam pontos gastronômicos, cachoeiras, caminhadas e roteiros para

ciclistas.

Para dar infraestrutura a estas trilhas, houve instalação de sinalizações turísticas e viárias e deve ser implementado um letreiro com o nome da cidade no Morro Pelado.

Uma campanha para inserir todos os comércios voltados ao turismo em mídias sociais, também está em curso.

TRILHAS

(60)

O objetivo de facilitar a informação, sem poluir a cidade, foi cumprido com sucesso.

Apontando a câmera do celular para um QR Code, o turista consegue obter informações sobre o ponto que vai visitar. A ferramenta, muito comum na Europa, facilita a movimentação do turista.

O leitor fornece informações sobre tudo o que o turista pode encontrar não só naquele ponto, mas também nas proximidades. O que visitar, onde se alimentar e onde descansar são exemplos de informações disponíveis no sistema. O impacto nos visitantes tem sido bastante positivo.

A ação foi complementada com a instalação de placas nos roteiros denidos.

QR CODE

(61)

O meu sentimento é de que zemos

o projeto de uma estrada. Iniciamos

a obra através da base. Agora

estamos na etapa de conscientizar

a população e, principalmente os

empresários, anal, a estrada não

existia. Precisamos conscientizar os

munícipes, capacitar os

empresários e desenvolver novos

negócios, agregando mais

oportunidades

Ana Carolina Warmeling

Agente de articulação do DEL em Schroeder

Os gestores almejam estimular os empresários que já empreendem em Schroeder na área do Turismo, com capacitações, cursos e visitas téc-nicas.

Buscam também incentivar o empreendedorismo rural, ecoturismo e passeios, além de oportunizar mais visitas técnicas em outros municípi-os.

61

(62)

io Negrinho é outro Município com

R

ações recém-implementadas, mas

que também é veterano do DEL.

Ainda mais interiorizado em Santa Catarina, a

cidade tem o grande desao de chamar a

atenção dos turistas por suas peculiaridades.

Adiante algumas formas de como os gestores

locais têm trabalhado o turismo.

(63)

Uma consultoria especializada foi contrata-da para elaboração de estratégia de marke-ting para o turismo municipal. A primeira ação foi o mandamento número 1 do DEL Turismo: a criação de uma logomarca que identique a cidade. Para tanto, foram envolvidos os habitantes criando um concurso de logomarca. O comércio local, em parceria com a prefeitura, investiu na premiação.

CONCURSO DE

LOGOMARCAS

(64)

A cidade criou um prato típico – um pastel com linguiça fabricada na cidade com produtos locais – para receber os visitantes que busquem conhecer o Natal Encantado, a estação ferroviária ou passear com a Maria Fumaça. Um roteiro estruturado com essas atrações também está sendo elaborado. Conhecida como cidade dos móveis, com várias lojas às margens da BR-280, o Conselho de Turismo do município colocou como desao atrair quem visita essas lojas para dentro da cidade.

PRATO TÍPICO

(65)

Por intermédio do DEL, o Sebrae prestou consultoria para implementar roteiros turísticos no Município. Uma palestra de sensibilização sobre o Mercado e as Rotas e Roteiros Turísticos abriu o projeto. Na sequência um planejamento foi feito contemplando as rotas, modelo de gestão, sinaliza-ção, comunicação e mobiliário.

O roteiro foi denominado Circuito Paisagens e

(66)

Mário Turek

presidente do Comtur de Rio Negrinho

Usar o “turismo de compra de móveis”, muito comum na cidade, como atrativo para que os turistas explorem outras possibilidades como o turismo de aventura, com foco em rodeios, hospedagens em fazendas e trilhas em meio à natureza.

Desenvolver estratégias de captação de recursos públicos e privados pa-ra o turismo e ações papa-ra integpa-ração maior da iniciativa privada.

Implementar rotas e roteiros, seguindo o planejamento elaborado a par-tir da consultoria executada pelo Sebrae.

PRÓXIMOS PASSOS

Percebe-se que estamos no caminho

certo, fortalecendo a experiência do

consenso e da unidade, começando a

fortalecer discussões e ações visando

o Desenvolvimento Econômico Local

(67)

GASPAR

om uma indústria têxtil bastante forte, o

(68)

Um Núcleo de Parques Aquáticos foi criado a partir da CT Turismo para fortalecer o setor. A ideia é somar forças e compartilhar experiên-cias.

Uma consultoria foi contratada para denir um plano de marketing para a promoção da Rota das Águas. Os resultados foram apresen-tados no começo de 2021. Outra consultoria trabalhou a questão da sustentabilidade do des-tino.

Os gestores destacam que houve uma siner-gia muito positiva e, principalmente, propositiva, entre os empresários, que estão desenvolvendo

ações conjuntas para atrair mais turistas.

PARQUES AQUÁTICOS

(69)

ROTA

VILLA

D’ITALIA

Trabalhada na CT Turismo, a rota que con-templa restaurantes, pousadas rurais, pesque pa-gue e outras atrações sempre com foco nas ca-racterísticas deixadas pela colonização italiana na cidade.

(70)

PRODUTORES LOCAIS

A pandemia de covid-19 representou um novo desao para Gaspar, assim como para o mundo todo. Na cidade, contudo, a

CT de Educação Empreendedora criou

uma plataforma online para comercializa-ção de produtos locais. Participam da plata-forma, basicamente, os produtores rurais da cidade, mas não só eles.

Outra proposta desenvolvida na CT foi batizada de “Comprando na Vizinhança Eu Fico em Casa”. Aqui, posts nas redes socia-is promovem o comércio local.

De três a quatro empresas fazem posta-gens diárias assessoradas por uma equipe de marketing digital contratada pelo Município.

(71)

Gaspar é conhecida como capital catarinense da moda infantil. A partir do DEL, a CT Têxtil está traçando estratégias para elevar esse título a abrangência nacional. Dessa forma busca-se criar a Rota da Moda Infantil e o Centro de Compras, estimulando o turismo de compras em Gaspar. Ainda nesta área há outro projeto denominado “Exporta Gaspar”. A ideia é reunir produtos de pequenos fabricantes e exportá-los em grandes lotes.

MODA

INFANTIL

(72)

Ação sob medida para contornar a falta de clientes presenciais nos restaurantes da cidade por causa da pandemia, o Festival se mostrou exitoso para dar um fôlego aos empresários do setor. Cada restaurante fez um prato e ofereceu em um site criado especialmente para a ação. Quem comprava recebia em casa. A estratégia representou incremento de 50% no faturamento dos participantes. Ainda nessa linha, foram cria-dos os selos “Compre de Gaspar” e “Produto de Gaspar” fortalecendo o comércios e os produtos locais.

A ação foi desenvolvida na CT Educação

Empreendedora.

FESTIVAL

GASTRONÔMICO

ONLINE

(73)

A CT de Desenvolvimento Urbano plane-ja cobrir uma das principais ruas da cidade a m de promover o comércio de artesãos e pe-quenos comerciantes locais. Eventos também de-vem ocupar o espaço. Sem ação aérea, a esté-tica planejada da rua deve servir de modelo pa-ra a reurbanização da cidade.

RUA

COBERTA

(74)

Filipe Costa

Agente de articulação do DEL em Gaspar

Em outubro de 2020 Gaspar entrou para a lista do Top100 do Green

Destinations, como um dos 100 destinos sustentáveis “Destino Verde” no

mundo, um reconhecimento internacional. Manter-se na Green Destinations com o indicativo de destino turístico sustentável e ter a cidade inclusa no

Good Travel Guide é um dos grandes objetivos a seguir.

Implementar ações a partir das consultorias em sustentabilidade e mar-keting elaboradas para a Rota das Águas.

Fomentar outras iniciativas que busquem atrair turistas para Gaspar tra-zendo oportunidades e desenvolvimento também se mostra fundamental.

PRÓXIMOS PASSOS

O DEL uniu o poder público, a

iniciativa privada e as entidades não

governamentais que trabalham

coletivamente para melhorar as

condições de crescimento econômico e

da geração de emprego e renda,

executando projetos de curto, médio e

longo prazos, alcançando os objetivos

propostos

(75)

FORQUILHINHA

município catarinense é um dos que

O

está há menos tempo no programa,

mas já tem muitos resultados a

apresentar. Trata-se da cidade mais alemã do

sul de Santa Catarina, o que estimulou o DEL a

planejar ações que atraiam turistas para a

cidade.

Câmaras técnicas (CTs)

• Educação e inovação • Gestão pública e Ambiente empresarial

• Turismo

• Sustentabilidade

(76)

A MARCA

76

A marca da cidade nasceu do histórico local, acompanhada de uma lei municipal que identica Forquilhinha como “a cidade mais alemã do sul de Santa Catarina”. Nessa busca por consolidar a identidade local e integrar o conceito à promoção do turismo local, a Câmara Técnica de Turismo passou a pensar o projeto de criação de uma

identi-dade visual para a marca em parceria

(77)

CICLOTURISMO

77

Há outro roteiro Gastronômico Cultural

desenvolvido sob medida para famílias. Durante seis horas é possível conhecer vários pontos turísticos que privilegiam aspectos da colonização germânica vivenciando expe-riências integradas à arquitetura, parque, museu e gastronomia. O roteiro inclui, ainda, harmonização gastronômica na Bier House e um tour pela Cervejaria Saint Bier, que ganhou fama nacional pelo sabor único em cervejas artesanais.

(78)

Ramon Borges

Agente de Articulação do Programa DEL Forquilhinha

A integração regional será um dos principais pilares de fortalecimento destas iniciativas.

Incentivar o uso de bicicletas em diferentes atividades, assim como a inte-gração com os rios.

PRÓXIMOS PASSOS

O DEL Turismo é uma oportunidade

para o desenvolvimento do nosso

turismo local e regional. Sinto que

estamos no momento de desenvolver

o nosso turismo. Estamos fortemente

mobilizados em desenvolver

estratégias para que o trade seja

integrado e se torne uma realidade

para a economia local

(79)

Os gestores do DEL Turismo no Rio Grande do Norte, por exemplo, estiveram em Santa Catarina e Rio Grande do Sul compartilhando as ideias implementadas em seus respectivos Municípios.

O DEL Turismo oportunizou intercâmbios, consultorias nacionais e internacionais que levaram à formação da Rede DEL Turismo. Todos os Municípios que aderiram ao programa têm em comum a união de esforços para trocar experiênci-as em busca de um objetivo: desenvolver o turismo local de maneira prossional e sustentável. É por isso que o intercâmbio entre as cidades e com parceiros internacionais tem sido intenso.

Por meio da cooperação com a Alemanha, o especialista alemão Hans Peter esteve em Rio Negrinho e Schroeder. Foi ele quem orientou os gestores locais sobre as primeiras ações a serem desenvolvidas.

Canguçu recebeu consultoria para análise de mercado e posicionamento turístico e de viabilidade de implantação de Roteiro de Cicloturismo, enquan-to Rolante recebeu consulenquan-toria sobre fragilidades e

potencialidades do município.

INTERCÂMBIOS

E PARCERIAS

(80)

Ÿ

Apoiar a implementação do DEL Turismo

em ao menos um município de cada região

do País;

Ÿ

Buscar que as entidades empresariais sejam

capazes de implementar conceitos do DEL

para o desenvolvimento do turismo;

Ÿ

Maior participação nas plataformas de

diálogo municipais para o desenvolvimento

econômico, considerando que os interesses

locais são levados em conta e geram melhor

PERSPECTIVAS

PARA O FUTURO

80

Ÿ

Integração dos temas de sustentabilidade

(energias renováveis e proteção ambiental,

por exemplo) e desenvolvimento econômico

no planejamento municipal;

apropriação, levando ao reconhecimento

pelo trade turístico nos municípios

partici-pantes;

(81)

BONS FRUTOS

e modo geral, o DEL Turismo

propor-D

cionou aos Municípios nos quais foi

implementado:

Ÿ

Inovação na gestão pública;

Ÿ

Fortalecimento do turismo de forma

sustentável;

Ÿ

Modelo para um turismo sustentável

Ÿ

Mobilização social;

estabelecido;

Ÿ

Integração dos temas de sustentabilidade

(energias renováveis, proteção ambiental,

por exemplo) e desenvolvimento

econô-mico no planejamento municipal.

Ÿ

A cooperação e o ambiente de negócios

foram fortalecidos a nível local;

(82)

Pág 40: Lucas Lourenço da Silva Designed by @freepik <www.freepik.com>

Designed by @rawpixel.com <www.freepik.com>

Págs 22, 25, 29, 37, 63, 65, 70, 73, 76: Reprodução

Págs 2, 11, 12, 21, 23, 24, 28, 30, 31, 32, 33, 36, 43, 44, 45, 48, 50, 51, 52, 53, 64, 67, 75, 77, 79, 80 e 81: Divulgação

Pág 13: Couple Holding Globe Hands Together

Pág 14: Business People Shaking Hands Together

Págs 18, 26, 46 e 49: Edinei Wassoaski Pág 20: Trilhas e aventuras

Foto: Divulgação <www.trilhaseaventuras.com.br>

Pág 27: Praia de São Miguel do Gostoso Foto: Divulgação < www.tripadvisor.com.br> Págs 34, 38, 54, 61, 66, 74 e 78: Arquivo pessoal Pág 35: TripAdvisor/Divulgação

Pág 47: Sophia Catalogne

Págs 55, 56, 57, 58, 59 e 60: Prefeitura de Schroeder

Pág 65: Girus Soluções em Turismo Foto: Do alto tudo é mais bonito

Fotos: Divulgação <www.gaspar.sc.gov.br>

Foto: O contraste entre as peculiaridades de nossa terra

Foto: Divulgação <www.schroeder.sc.gov.br> Pág 46: Cesar Augusto Delong

Foto: Divulgação < acirne.org.br> Morro Grande

Foto: Divulgação / Deck Cascata 3 Quedas

Págs 68, 69, 71 e 72: Prefeitura de Gaspar Way to the Falls

Pág 62: Rio Negrinho Boa Esperança

Pág 40: Cesar Augusto Delong

CRÉDITOS DAS IMAGENS

(83)

Referências

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